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Avaliação Radiológica do Ap Digestivo - Rx contrastado

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Radiologia Gastrointestinal 
 
Caio Márcio Silva Cruz Página 1 
 
AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA DO APARELHO DIGESTIVO – 
RAIO-X CONTRASTADO 
 
» Vísceras Ocas 
• Trato digestivo superior: Boca, Faringe, 
Esôfago, Estômago. 
• Trato digestivo médio: Intestino delgado 
• Trato digestivo inferior: Intestino grosso 
» Órgãos sólidos: Fígado, Pâncreas. 
» Sistema biliar: Vesícula biliar, Vias biliares 
 
1. Exames de Imagem 
 
» Radiologia geral 
 - Rx da região cervical 
 - Rx do tórax 
 - Rx do abdômen 
» Radiologia contrastada (sulfato de bário) 
 - SEGD 
 - Trânsito Delgado 
 - Clister Opaco 
» Ultrassonografia do abdômen (Doppler) – não 
é um método compatível com estruturas de 
gases. 
» Tomografia Computadorizada do Abdômen 
(angiotomografia) 
 » Contraste Oral (iodo líquido) 
 » Contraste Venoso (iodo) 
» Ressonância magnética do abdômen 
(colangioressonância) 
 » Contraste Venoso (gadolínio) 
 
O uso de cada qual depende de: 
- Anamnese 
- Análise 
- Hipóteses diagnósticas 
- Qual órgão ou estrutura avaliar 
- Exame de escolha 
- Exame inicial 
- Sequência de exames 
- Correlação entre os exames de 
imagem/laboratório. 
 
Boca/Faringe/Esôfago/Estômago 
 
• Radiologia geral (sem uso de meios de 
contraste) 
» Rx da região cervical: AP/Perfil (com técnica 
para partes moles) 
 - Análise da anatomia morfológica da 
coluna aérea. 
 - Corpo estranho (opaco) 
 
» Rx do tórax: AP/Perfil/Oblíqua 
 - Análise da coluna aérea: atresia e 
dilatação. 
 - Hérnia de hiato 
 
Exames contrastados 
(sulfato de bário) 
 
» Esofagografia – Boca/Faringe/Esôfago 
 
Olha dinamicamente o que está acontecendo, 
vendo o contraste passar: 
 - Ver o ato de deglutição 
 - Trajeto 
 - Como o trânsito ocorre 
 - Elasticidade e calibre (mov. Peris-
tálticos). 
 - Relevo mucoso (agora é feito pela 
endoscopia) 
 
Indicações: 
 
 - Lesões congênitas (divertículos, desvios 
de trajeto). 
 - Refluxo gastroesofágico 
 - Hérnia de hiato (caracterização) 
 - Lesões tumorais (intrínsecas e 
extrínsecas) – o endoscópio não consegue chegar a 
região em virtude do tumor. 
 - Lesões actínicas, traumáticas. 
 - Lesões neurológicas (incoordenação) 
 - Lesões inflamatórias – mais comumente 
feito pelo endoscópio, quando este consegue 
progredir. 
 
 
 
 
Radiologia Gastrointestinal 
 
Caio Márcio Silva Cruz Página 2 
 
 
Esofagograma, na pré-dilatação, que evidencia estenose 
em esôfago cervical. O exame é feito rodando o paciente, 
para se ter certeza se é uma patologia ou movimento 
peristáltico. 
 
Esofagite 
 
 
Esclerodermia 
 
-Redução da peristalse, em virtude da fibrose da 
parede do esôfago que substitui a musculatura, 
como uma cicatrização. 
 
 
A - Dilatação esofágica com retardo de 
esvaziamento. 
B - Atrofia da musculatura lisa substituída por 
fibrose. 
 
Acalasia da cárdia 
 
Estreitamento da junção esôfago-gástrica e 
dilatação do esôfago a montante, aspecto 
denominado em “bico de pássaro”. 
 
 
 
» Seriografia esofagogastroduodenal – 
Esôfago/Estômago/Duodeno 
 
• É uma continuidade da Esofagografia. Olha 
dinamicamente o que está acontecendo: 
- Trânsito (progressão do meio de contraaste) 
- Morfologia (anatomia topográfica, forma) 
- Elasticidade 
- Relevo mucoso. 
• É muito usado como protocolo pré-operatório 
da gastrostomia. 
 
Indicações: 
 
• Lesões congênitas (posicionamento) 
• Vólvulo (dá um nó nele mesmo e obstrui a 
passagem) 
• Lesões obstrutivas (compreensões extrínsecas, 
lesões actínicas) 
• Lesões tumorais (caracterização) – realizado 
hoje em dia mais pela endoscopia. 
• Hérnia de hiato 
• Refluxo gastroesofágico 
• Lesões inflamatórias 
 
 
 
 
 
 
 
 
Radiologia Gastrointestinal 
 
Caio Márcio Silva Cruz Página 3 
 
Hérnia de hiato 
 
Parte do estômago passou pelo hiato esofagiano e 
está na cavidade torácica. 
 
 
O paciente está em pé, pelo nível do contraste. 
 
Volumosa hérnia de Hiato 
 
Estômago está em boa parte na caixa torácica, 
subiu praticamente todo. 
Trânsito delgado 
 
Execução: ingestão oral de sulfato de bário (200 
a 400 ml): introdução do contraste através de 
sondas. 
Radiografia panorâmica do abdome: 
1º copo (200 ml) – radiografia 10’ a 15’ após a 
ingestão. 
2º copo – radiografias com intervalos de 30’ em 
30’. 
Final do exame – visualização da válvula 
ileocecal. 
 
• Análise: função e morfologia 
 - Tempo de progressão do meio de 
contraste. 
 - Anatomia topográfica, motilidade, 
elasticidade, relevo mucoso. 
 
Indicações: 
 
• Lesões inflamatórias, actínicas (caracterização) 
• Lesões tumorais (caracterização) 
• Lesões congênitas 
• Compressões extrínsecas 
• Lesões obstrutivas (causas) 
 
 
 
 
 
Radiologia Gastrointestinal 
 
Caio Márcio Silva Cruz Página 4 
 
 
Alças retas (setas) – doentes, estão sempre na 
mesma posição. 
 
 
Essa alça reta (em arco) não é comum. 
 
Clister Opaco 
 
Avalia o intestino grosso. A execução é com a 
introdução por via retal de sulfato de bário e ar 
(duplo contraste) 
Também é utilizado para as cirurgias de 
reconstrução do trânsito intestinal. 
Como é realizado: 
• Preparação igual o da colonoscopia: jejum e 
remédios para a evacuação. 
• Radiografia panorâmica do abdome. (ver se o 
preparo está bem realizado) 
• Introdução do sulfato de bário até o ceco -> 
retirada do excesso -> introdução do ar. 
• radiografias panorâmicas e dos segmentos 
(variação de decúbito/oblíquas/perfil) 
 
Análise: 
• Trânsito (progressão do meio de contraste): 
- Anatomia topográfica 
- Calibre 
- Elasticidade 
- Relevo mucoso 
 
Indicações: 
 
• Lesões inflamatórias (colites) 
• Doença diverticular 
• Lesões tumorais (caracterização) 
• Alterações congênitas (anomalias anorretais) 
• Lesões obstrutivas (tumorais, inflamatórias, 
actínicas), invaginação, vólvulo. 
 
 
 
 
Radiologia Gastrointestinal 
 
Caio Márcio Silva Cruz Página 5 
 
 
Mostra uma válvula cecal incompetente, o contraste já alcançou o íleo. (as fezes retornam para o intestino 
delgado e causa inflamação). 
 
 
A – cheia de divertículos na parede do intestino. 
B – Válvula incompetente; área de redução de calibre da alça (seta) que perdeu a distensão, capaz de ser uma 
lesão tumoral infiltrante. 
 
 
 
A – A parede “está a um fio”. 
B – Intestino totalmente comprometido, totalmente com as paredes “lisas”.

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