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DEPRECIAÇÃO - CONCEITO E APLICAÇÃO NA ÁREA RURAL - TEORIA E EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO - AULA 13

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CONTABILIDADE DO 
AGRONEGÓCIO 
TEORIA E EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
PROFº ERISMAR OLIVEIRA 
FABEC BRASIL 
 
2022.1 
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FACULDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA – FABEC BRASIL 
Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS |Disciplina: CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO 
Professor: ERISMAR OLIVEIRA SILVA |E-mail: erismar@cgoconsultoria.com 
 
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MINI CURRÍCULO DO PROFESSOR: 
Profº Erismar Oliveira Silva 
Graduado em: 
1. Bacharel em Ciências Contábeis – Faculdade Unida de Campinas – FacUNICAMPS 
2. Licenciatura Plena em Matemática (em andamento) – Faculdade Batista de Minas Gerais 
 
Pós-graduado em: 
1. Docência do Ensino Superior – Grupo Educacional IBRA Caratinga - MG 
2. Agronegócio, Gestão Empresarial e Inteligência Competitiva – Faculdade Metropolitana Ribeirão Preto - SP 
3. MBA em Controladoria e Finanças Corporativa – Faculdade da Região Serrana - FARESE 
4. Contabilidade Pública e Lei de Responsabilidade Físcal LRF – Faculdades de Minas - FacMinas 
5. MBA em Executivo em Serviços Socias e Políticas Públicas – Faculdades de Minas - FacMinas 
6. Direito Público (em andamento) – Instituto Século XXI 
7. Direito Constitucional (em andamento) – Instituto Século XXI 
 
Cursos de Extensão e Formação em: 
1. Administração Estratégica 
2. Administração Financeira 
3. Auditoria e Controle para Estatais 
4. Ciclo de Gestão do Investimento Público 
5. Controle na Administração Pública 
6. Educação Fiscal - Estado e Tributação 
7. Elaboração de Relatórios de Auditoria 
8. Elaboração do Plano Plurianual 2020-2023 
9. Federalismo e Federalismo Fiscal no Brasil 
10. Fundamentos e Metodologia da Educação Corporativa 
11. Fundamentos e Metodologia da Educação Corporativa 
12. Gestão de Pessoas e Planejamento Empresarial 
13. Gestão Orçamentária e Financeira 
14. Gestão Pessoal - Base da Liderança 
15. Introdução à Avaliação de Políticas Públicas 
16. Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e Novo Regime Fiscal (NRF) 
17. Matemática Financeira 
18. Metodologia da Pesquisa Científica 
19. Normas Internacionais de Auditoria Financeira – NIA 
20. Orçamento Público 
21. Preparação de Gestores Públicos 
22. Técnicas de Auditoria Interna Governamental 
23. Formação para Gestores Públicos Municipais – Foco: Conselheiros de Políticas Públicas Municipais 
24. Formação para Gestores Públicos Municipais – Foco: Gestores Municipais 
25. Formação para Gestores Públicos Municipais – Foco: Técnicos Municipais 
 
Atuação Profissional 
 Gerente de Negócios do Grupo CGO Consultoria e Gestão de Treinamento – 2019 - atual 
 Diretor Acadêmico do Centro de Seleção CGO Consultoria 2020 – atual 
 Professor Universitário de Graduação e Pós-graduação – 2020 – atual 
 Conselheiro de Políticas Públicas Municipais, Estaduais e Federal – 2021 – atual 
 Membro da Comissão Jovens Liderança Contábeis de Goiás (CRCJovem) – 2020 – atual 
 Membro da Comissão Permanente de Estudos e Desenvolvimento da Contabilidade Pública – 2022 - atual 
 Membro da Comissão de Contabilidade de Agronegócio do Estado de Goiás (CRC-GO/ FAEG) – 2022 – atual 
 Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucaristica e da Palavra – 2018 – atual 
 Ex-presidente da Associação Atlética Acadêmica de Ciências Contábeis – 2018 – 2021 
 Ex-conselheiro da Associação Atlética Acadêmica de Ciências Contábeis – 2021 – 2022 
 
 
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AULA 13 – 28/04/2022 
DEPRECIAÇÃO - CONCEITO E APLICAÇÃO NA ÁREA RURAL 
 
 CONTABILIDADE AGROPECUÁRIA 
A Contabilidade Agropecuária é uma ferramenta que apresenta informações claras e objetivas, 
capazes de auxiliar o produtor rural nas tomadas de decisões, além de contribuir para melhorar os aspectos 
organizacionais, econômicos e financeiros das propriedades rurais, capacitando-as para acompanhar a 
crescente evolução do setor. 
Assim, atualmente, mais empresários do agronegócio passam a enxergar a contabilidade como 
decisiva para melhor administrar as atividades e os resultados. Essa mudança no cenário é muito boa, pois 
nem todos têm a compreensão de como a contabilidade pode contribuir para o desenvolvimento das atividades 
rurais, seja uma grande propriedade ou um minifúndio. 
 
 O EMPRESÁRIO E A ATIVIDADE RURAL 
O Novo Código Civil (NCC), instituído pela Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002, em seu artigo 
966 define o conceito de empresário nos seguintes termos: “quem exerce profissionalmente atividade 
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”. 
Dessa forma, o empresário rural é a pessoa física ou jurídica que realiza a atividade de exploração 
da capacidade produtiva da terra ou da água. Seus objetivos podem estar ligados à produção vegetal, 
à criação de animais e à industrialização de produtos obtidos de ambos, ou seja, produtos 
agroindustriais. 
 
Podemos perceber, então, que as atividades rurais são divididas em três grupos distintos: 
1. Produção vegetal — atividade agrícola; 
2. Criação animal — atividade zootécnica; 
3. Indústrias rurais — atividade agroindustrial. 
 
De acordo com o artigo 249 da Instrução Normativa (IN RFB) n.º 1700 de 14 de março de 2017, 
são consideradas atividades rurais: 
I. Agricultura; 
II. Pecuária; 
III. Extração e exploração vegetal e animal; 
IV. exploração de atividades zootécnicas, tais como apicultura, avicultura, cunicultura, 
suinocultura, sericicultura, piscicultura e outras culturas animais; 
V. Cultivo de florestas que se destinem ao corte para comercialização, consumo ou 
industrialização; 
VI. Venda de rebanho de renda, reprodutores ou matrizes; 
VII. Transformação de produtos decorrentes da atividade rural, sem que sejam alteradas a 
composição e as características do produto in natura, feita pelo próprio agricultor ou criador. 
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A atividade deve ser feita com equipamentos e utensílios usualmente empregados 
nas atividades rurais, utilizando exclusivamente matéria-prima produzida na área rural 
explorada. 
 
A IN 1700 também determina as atividades que não são consideradas rurais embora sejam 
desenvolvidas no meio rural, como é o caso do arroz beneficiado em máquinas industriais e da fabricação de 
bebidas alcoólicas em geral. 
 
 A PRÁTICA DA CONTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO 
Como já visto, a Contabilidade Agropecuária dispõe de algumas particularidades que devem ser 
observadas na sua prática, por isso, precisa ser aprofundada e compreendida pelos profissionais contábeis. 
Afinal, essa é uma área muito importante para o país e sua economia. 
 
➢ EXERCÍCIO SOCIAL 
Diferentemente da contabilidade geral, na qual o exercício social equivale a um ano de 1º de janeiro 
até 31 de dezembro, na contabilidade rural o exercício social corresponde ao ano agrícola, que é o período 
abrangido pelos processos de plantação, colheita e comercialização da safra. 
Isso porque sua produção é sazonal.Se uma propriedade tiver mais de uma atividade rural, o exercício 
social corresponderá ao ano agrícola da atividade com maior representatividade econômica. 
 
➢ CULTURAS TEMPORÁRIAS E PERMANENTES 
Na Contabilidade Agropecuária, a contabilização de cada cultura varia de acordo com o 
tipo: temporária ou permanente. 
 
➢ CULTURAS TEMPORÁRIAS 
TEMPORÁRIAS são culturas sujeitas ao replantio após a colheita, ou seja, são arrancadas da terra 
para que seja feito um novo plantio, como é o caso do milho, do feijão, do arroz etc. 
Na cultura temporária, todos os custos com a formação do plantio — como sementes, mudas, 
fertilizantes, inseticida, mão de obra, demarcações, depreciação de tratores, entre outros — são contabilizados 
no Ativo Circulante na conta “Cultura Temporária” e em uma subconta com nome “Cultura em 
Formação”, classificada como “Estoque”. Quando a colheita terminar, essa conta será baixada para a conta 
“Produtos Agrícolas”. 
 
➢ CULTURAS PERMANENTES 
PERMANENTES são aquelas que estão vinculadas ao solo, duram mais de um ano e dão mais de 
uma colheita, como a citricultura (laranja, limão etc), as árvores frutíferas (cajueiro, jaqueira, mangueira, 
goiabeira etc), cana-de-açúcar, cafeicultura e outros. 
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Na cultura permanente, todos os custos necessários para a formação do plantio, como sementes, 
adubação, formicidas, herbicidas, produtos químicos, seguro de safra, entre outros, serão lançados no Ativo 
Não Circulante — Imobilizado, sub-conta “Cultura Permanente em Formação”. 
Depois da formação da cultura — etapa que pode levar até alguns anos — transfere-se o valor da 
conta “Cultura Permanente em Formação” para a conta “Cultura Permanente Formada”. A partir daí, a 
conta não pode mais receber custos e, após a colheita ou a partir da primeira produção, os custos adicionais 
são lançados no Ativo Circulante — Estoque, na conta “Colheita em Andamento”. 
Essa cultura deverá ser corrigida monetariamente por ser parte do Imobilizado desde o início da 
formação. A partir da primeira produção, deve ser reconhecida a sua depreciação. 
Assim que a colheita for concluída, o total acumulado é transferido da conta “Colheita em 
Andamento” para a conta “Produtos Agrícolas”. Caso ainda haja mais custos como acondicionamento, 
beneficiamento ou qualquer processo semelhante aplicado aos produtos, eles também são lançados nessa 
conta. 
Quando ocorrerem as vendas, transfere-se os valores desses custos da conta “Produtos 
Agrícolas” para a conta “Custo de Produtos Vendidos”. 
 
➢ DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 
Na atividade rural, a depreciação é a apropriação ao resultado, da perda de efeito ou capacidade de 
produção dos bens tangíveis, elementos do Ativo Permanente que servem a vários ciclos de produção e não 
são destinados à venda. 
Ou seja, no agronegócio, a depreciação incide sobre as culturas permanentes — uma vez que os frutos 
são colhidos, mas as árvores mantidas —, gados reprodutores, animais de trabalho, máquinas e equipamentos, 
tratores etc. 
A atual legislação tributária não determina taxas de depreciação para bens rurais, deixando a 
estipulação do prazo a critério do empresário, mas é preciso fundamentar como ocorreu essa estipulação. 
A amortização na atividade rural é aplicada na aquisição de direitos sobre trabalhos em propriedades 
de terceiros com tempo limitado, como são os casos em que um produtor adquire — por três ou mais anos 
— o direito de extrair madeira em propriedade de terceiros. 
Já a exaustão ocorre quando a árvore é cortada ou extraída da terra, como acontece no caso da cana-
de-açúcar ou de pastagens e espécies vegetais enviadas à industrialização ou corte, por exemplo. 
 
 O PAPEL DA CONTABILIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO 
Com o avanço da tecnologia e a concorrência acirrada, surge a necessidade de uma contabilidade 
diferenciada para o agronegócio, capaz de desenvolver informações concretas, com as quais proprietários e 
administradores consigam discernir o verdadeiro desempenho de seu negócio. 
A atualização dos mecanismos de gestão nas propriedades rurais é, hoje, uma necessidade 
fundamental para alavancar a produção, aumentar a produtividade e, consequentemente, alcançar os resultados 
esperados. 
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Assim, a Contabilidade Agropecuária, quando feita por profissionais qualificados e dedicados a essa 
área, podem contribuir para que as empresas rurais obtenham rendimentos adicionais, diluam custos, 
economizem insumos, aumentem os lucros, gerem maior renda e mais empregos. 
 
➢ PERSPECTIVAS NACIONAIS 
O agronegócio tem grandes perspectivas de crescimento no Brasil. Por isso, sua profissionalização é 
extremamente importante para o aumento da competitividade dos produtos nacionais, sobretudo para o 
desenvolvimento da economia do país. 
Logo, os profissionais da Contabilidade Agropecuária que desejam aperfeiçoar seus conhecimentos 
devem buscar cursos de especialização, além de terem atenção a todas as mudanças na legislação para, assim, 
poderem orientar e direcionar os proprietários rurais. 
O tema deste artigo está relacionado com o tema do curso “Ativo Biológico e Contabilidade Rural 
(CPC 29 e IAS 41)”, elaborado pela BLB Brasil Escola de Negócios, nas modalidades A Distância (EAD) e 
In Company. 
 
 DEPRECIAÇÃO DA PROPRIEDADE RURAL 
Inclua a depreciação da propriedade rural na contabilidade dos negócios e como organizar uma 
propriedade rural. Nesta dica, vamos te ensinar como fazer e a importância. 
Um exemplo: quando o produtor adquiri um trator ao custo de R$ 100 mil, em 20 anos, esse veículo 
irá perder o valor em 80%. 
Ou seja, se dividir esses R$ 80 mil (que correspondem aos 80%) por 20 anos, a depreciação será de 
R$ 300 reais por mês. Se o produtor não inserir esse dado na contabilidade, estará em prejuízo e irá diminuir 
os lucros da produtividade pecuária. 
 
O QUE PODE SER INCLUÍDO NA DEPRECIAÇÃO? 
• Considere reformar os currais, trocar a ordenhadeira, maquinário, fazer benfeitorias a cada 10 
anos; 
• Em caso de instalações elétricas e hidráulicas, inclua na depreciação a cada cinco anos; 
 
Muitas vezes, o produtor rural tem o foco direcionado na produção, acompanhando diariamente todo 
o manejo. Os pequenos e médios que não têm funcionários ou vaqueiros acumulam funções, desde 
administrativas até o trato dos animais. 
Porém, é preciso ficar atento em todas as necessidades e tópicos que podem evitar algum tipo de 
prejuízo e até mesmo atrapalhar suas metas de lucro. A falta de informação da depreciação pode ser um desses 
motivos. 
A tarefa no campo é árdua e estar concentrado em diversas atividades é um desafio constante. Uma 
dica é fazer um planejamento de tudo o que será feito na semana ou no dia em um papel. 
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Ao fim do dia, risque todas as tarefas feitas e as pendentes passe para o dia seguinte. É uma forma dese organizar e não deixar nada de fora. 
 
 CONTABILIDADE – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 
Na Contabilidade, a depreciação, amortização ou exaustão é a perda de valor do ativo durante o 
tempo que ele vai ser utilizado pela empresa, antes de precisar ser descartado e substituído por um novo. 
 
DEPRECIAÇÃO 
Fenômeno contábil que expressa a perda de valor que os valores imobilizados de utilização sofrem 
no tempo, por força de seu emprego na gestão. Conceitua-se a depreciação como sendo a diminuição do valor 
dos bens corpóreos que integram o ativo permanente, em decorrência de desgaste ou perda de utilidade pelo 
uso, ação da natureza ou obsolescência. O encargo da depreciação poderá ser computado como custo ou 
despesa operacional, conforme o caso. A depreciação dos bens utilizados na produção será custo, enquanto a 
depreciação dos demais bens há de ser registrada como despesa operacional. 
O valor da depreciação acumulada não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem a que se refere 
corrigido monetariamente. O mesmo se aplica à amortização e à exaustão. 
Os encargos de depreciação dos bens do ativo imobilizado que tenham ocorrido durante a fase pré-
operacional serão escriturados no ativo diferido para posterior amortização, no prazo mínimo de cinco anos e 
no máximo de dez anos. 
Não é admitido o registro de quota de depreciação em relação aos seguintes bens: 
• Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos e construções; 
• Prédios e construções não alugados nem utilizados por seu proprietário na produção de seus 
rendimentos ou imóveis destinados à venda; 
• Bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou antiguidades; 
• Bens em relação aos quais seja registrada quota de exaustão. 
 
Segue abaixo a tabela de taxas aplicáveis aos bens de ocorrência mais usual: 
 
 
 TAXA ANUAL 
ANOS DE 
VIDA ÚTIL 
Edifícios 4% 25 
Máquinas e Equipamentos 10% 10 
Instalações 10% 10 
Móveis e Utensílios 10% 10 
Veículos 20% 5 
Computadores e periféricos 20% 5 
 
 
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AMORTIZAÇÃO 
Eliminação gradual e periódica do ativo de uma empresa, como encargos do exercício, das 
imobilizações financeiras ou imateriais. 
A depreciação concerne à perda de valor de coisas materiais, como máquinas, móveis etc., e a 
amortização destina-se apenas a apontar perda de valor de coisas imateriais ou de imobilizações financeiras. 
São objeto de amortização: despesas gerais de instalação, aviamentos, dívidas a longo prazo etc. 
A amortização dos componentes do ativo diferido está sujeita a dois prazos: 
1. a) um mínimo, de cinco anos, para fins fiscais; 
2. b) um máximo, de dez anos, que é aplicável a todas as pessoas jurídicas que possuam 
escrituração contábil regular. 
 
EXAUSTÃO 
Fenômeno patrimonial que caracteriza a perda de valor que sofrem as imobilizações suscetíveis de 
exploração e que se esgotam no correr do tempo, como, por exemplo, as reservas minerais e vegetais (bosques, 
florestas, jazidas etc.). 
Corresponde à perda de valor decorrente da exploração de recursos minerais ou florestais ou de bens 
aplicados nessa exploração. 
 
DEPRECIAÇÃO X EXAUSTÃO 
A depreciação é a perda de valor pelo uso; a exaustão é a perda de valor por exploração; a depreciação 
é custo indireto de fabricação; a exaustão é custo direto de fabricação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALOE, A.; VALLE; F. Contabilidade agrícola. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1978. 
AMORIN, E. da S. Particularidades da Contabilidade Rural. Faculdades Integradas ICE. 2015. 
ANCELES, P. E. dos S. Manual de tributos da atividade rural. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
BERTI, Anélio. Contabilidade geral. São Paulo: Ícone, 2001. 
CALDERELLI, A. Enciclopédia contábil e comercial brasileira. 28ª ed. São Paulo: CETEC, 2003. 
CHERMAN, Bernardo C. Contabilidade geral. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2005. 
COSTA, V. P. da. Seria a contabilidade rural importante como meio de administração eficiente para o 
desenvolvimento das empresas rurais? 2003. Monografia (Graduação em Contabilidade) – Centro de Ciências 
Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife. 
CREPALDI, S. A. Contabilidade Gerencial. Teoria e Prática. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
CREPALDI, S. A. Contabilidade rural: uma abordagem decisorial. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. 
MARION, J. C. Contabilidade Rural: contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária, imposto de renda 
pessoa jurídica. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
MARION, J. C. Contabilidade Rural: contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária, imposto de renda 
pessoa jurídica. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. 
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