Prévia do material em texto
CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO TEORIA E EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO PROFº ERISMAR OLIVEIRA FABEC BRASIL 2022.1 REDES SOCIAIS PROFº ERISMAR OLIVEIRA Prof.erismar (Instagram) Erismar Oliveira (Facebook) http://lattes.cnpq.br/3890273658856060 (Currículo Lattes) https://www.passeidireto.com/perfil/professor-erismar-oliveira (Passei Direto) http://lattes.cnpq.br/3890273658856060 https://www.passeidireto.com/perfil/professor-erismar-oliveira FACULDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA – FABEC BRASIL Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS |Disciplina: CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO Professor: ERISMAR OLIVEIRA SILVA |E-mail: erismar@cgoconsultoria.com Página 1 de 9 MINI CURRÍCULO DO PROFESSOR: Profº Erismar Oliveira Silva Graduado em: 1. Bacharel em Ciências Contábeis – Faculdade Unida de Campinas – FacUNICAMPS 2. Licenciatura Plena em Matemática (em andamento) – Faculdade Batista de Minas Gerais Pós-graduado em: 1. Docência do Ensino Superior – Grupo Educacional IBRA Caratinga - MG 2. Agronegócio, Gestão Empresarial e Inteligência Competitiva – Faculdade Metropolitana Ribeirão Preto - SP 3. MBA em Controladoria e Finanças Corporativa – Faculdade da Região Serrana - FARESE 4. Contabilidade Pública e Lei de Responsabilidade Físcal LRF – Faculdades de Minas - FacMinas 5. MBA em Executivo em Serviços Socias e Políticas Públicas – Faculdades de Minas - FacMinas 6. Direito Público (em andamento) – Instituto Século XXI 7. Direito Constitucional (em andamento) – Instituto Século XXI Cursos de Extensão e Formação em: 1. Administração Estratégica 2. Administração Financeira 3. Auditoria e Controle para Estatais 4. Ciclo de Gestão do Investimento Público 5. Controle na Administração Pública 6. Educação Fiscal - Estado e Tributação 7. Elaboração de Relatórios de Auditoria 8. Elaboração do Plano Plurianual 2020-2023 9. Federalismo e Federalismo Fiscal no Brasil 10. Fundamentos e Metodologia da Educação Corporativa 11. Fundamentos e Metodologia da Educação Corporativa 12. Gestão de Pessoas e Planejamento Empresarial 13. Gestão Orçamentária e Financeira 14. Gestão Pessoal - Base da Liderança 15. Introdução à Avaliação de Políticas Públicas 16. Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e Novo Regime Fiscal (NRF) 17. Matemática Financeira 18. Metodologia da Pesquisa Científica 19. Normas Internacionais de Auditoria Financeira – NIA 20. Orçamento Público 21. Preparação de Gestores Públicos 22. Técnicas de Auditoria Interna Governamental 23. Formação para Gestores Públicos Municipais – Foco: Conselheiros de Políticas Públicas Municipais 24. Formação para Gestores Públicos Municipais – Foco: Gestores Municipais 25. Formação para Gestores Públicos Municipais – Foco: Técnicos Municipais Atuação Profissional Gerente de Negócios do Grupo CGO Consultoria e Gestão de Treinamento – 2019 - atual Diretor Acadêmico do Centro de Seleção CGO Consultoria 2020 – atual Professor Universitário de Graduação e Pós-graduação – 2020 – atual Conselheiro de Políticas Públicas Municipais, Estaduais e Federal – 2021 – atual Membro da Comissão Jovens Liderança Contábeis de Goiás (CRCJovem) – 2020 – atual Membro da Comissão Permanente de Estudos e Desenvolvimento da Contabilidade Pública – 2022 - atual Membro da Comissão de Contabilidade de Agronegócio do Estado de Goiás (CRC-GO/ FAEG) – 2022 – atual Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucaristica e da Palavra – 2018 – atual Ex-presidente da Associação Atlética Acadêmica de Ciências Contábeis – 2018 – 2021 Ex-conselheiro da Associação Atlética Acadêmica de Ciências Contábeis – 2021 – 2022 mailto:erismar@cgoconsultoria.com FACULDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA – FABEC BRASIL Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS |Disciplina: CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO Professor: ERISMAR OLIVEIRA SILVA |E-mail: erismar@cgoconsultoria.com Página 2 de 9 AULA 13 – 28/04/2022 DEPRECIAÇÃO - CONCEITO E APLICAÇÃO NA ÁREA RURAL CONTABILIDADE AGROPECUÁRIA A Contabilidade Agropecuária é uma ferramenta que apresenta informações claras e objetivas, capazes de auxiliar o produtor rural nas tomadas de decisões, além de contribuir para melhorar os aspectos organizacionais, econômicos e financeiros das propriedades rurais, capacitando-as para acompanhar a crescente evolução do setor. Assim, atualmente, mais empresários do agronegócio passam a enxergar a contabilidade como decisiva para melhor administrar as atividades e os resultados. Essa mudança no cenário é muito boa, pois nem todos têm a compreensão de como a contabilidade pode contribuir para o desenvolvimento das atividades rurais, seja uma grande propriedade ou um minifúndio. O EMPRESÁRIO E A ATIVIDADE RURAL O Novo Código Civil (NCC), instituído pela Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002, em seu artigo 966 define o conceito de empresário nos seguintes termos: “quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”. Dessa forma, o empresário rural é a pessoa física ou jurídica que realiza a atividade de exploração da capacidade produtiva da terra ou da água. Seus objetivos podem estar ligados à produção vegetal, à criação de animais e à industrialização de produtos obtidos de ambos, ou seja, produtos agroindustriais. Podemos perceber, então, que as atividades rurais são divididas em três grupos distintos: 1. Produção vegetal — atividade agrícola; 2. Criação animal — atividade zootécnica; 3. Indústrias rurais — atividade agroindustrial. De acordo com o artigo 249 da Instrução Normativa (IN RFB) n.º 1700 de 14 de março de 2017, são consideradas atividades rurais: I. Agricultura; II. Pecuária; III. Extração e exploração vegetal e animal; IV. exploração de atividades zootécnicas, tais como apicultura, avicultura, cunicultura, suinocultura, sericicultura, piscicultura e outras culturas animais; V. Cultivo de florestas que se destinem ao corte para comercialização, consumo ou industrialização; VI. Venda de rebanho de renda, reprodutores ou matrizes; VII. Transformação de produtos decorrentes da atividade rural, sem que sejam alteradas a composição e as características do produto in natura, feita pelo próprio agricultor ou criador. mailto:erismar@cgoconsultoria.com FACULDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA – FABEC BRASIL Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS |Disciplina: CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO Professor: ERISMAR OLIVEIRA SILVA |E-mail: erismar@cgoconsultoria.com Página 3 de 9 A atividade deve ser feita com equipamentos e utensílios usualmente empregados nas atividades rurais, utilizando exclusivamente matéria-prima produzida na área rural explorada. A IN 1700 também determina as atividades que não são consideradas rurais embora sejam desenvolvidas no meio rural, como é o caso do arroz beneficiado em máquinas industriais e da fabricação de bebidas alcoólicas em geral. A PRÁTICA DA CONTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO Como já visto, a Contabilidade Agropecuária dispõe de algumas particularidades que devem ser observadas na sua prática, por isso, precisa ser aprofundada e compreendida pelos profissionais contábeis. Afinal, essa é uma área muito importante para o país e sua economia. ➢ EXERCÍCIO SOCIAL Diferentemente da contabilidade geral, na qual o exercício social equivale a um ano de 1º de janeiro até 31 de dezembro, na contabilidade rural o exercício social corresponde ao ano agrícola, que é o período abrangido pelos processos de plantação, colheita e comercialização da safra. Isso porque sua produção é sazonal.Se uma propriedade tiver mais de uma atividade rural, o exercício social corresponderá ao ano agrícola da atividade com maior representatividade econômica. ➢ CULTURAS TEMPORÁRIAS E PERMANENTES Na Contabilidade Agropecuária, a contabilização de cada cultura varia de acordo com o tipo: temporária ou permanente. ➢ CULTURAS TEMPORÁRIAS TEMPORÁRIAS são culturas sujeitas ao replantio após a colheita, ou seja, são arrancadas da terra para que seja feito um novo plantio, como é o caso do milho, do feijão, do arroz etc. Na cultura temporária, todos os custos com a formação do plantio — como sementes, mudas, fertilizantes, inseticida, mão de obra, demarcações, depreciação de tratores, entre outros — são contabilizados no Ativo Circulante na conta “Cultura Temporária” e em uma subconta com nome “Cultura em Formação”, classificada como “Estoque”. Quando a colheita terminar, essa conta será baixada para a conta “Produtos Agrícolas”. ➢ CULTURAS PERMANENTES PERMANENTES são aquelas que estão vinculadas ao solo, duram mais de um ano e dão mais de uma colheita, como a citricultura (laranja, limão etc), as árvores frutíferas (cajueiro, jaqueira, mangueira, goiabeira etc), cana-de-açúcar, cafeicultura e outros. mailto:erismar@cgoconsultoria.com FACULDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA – FABEC BRASIL Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS |Disciplina: CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO Professor: ERISMAR OLIVEIRA SILVA |E-mail: erismar@cgoconsultoria.com Página 4 de 9 Na cultura permanente, todos os custos necessários para a formação do plantio, como sementes, adubação, formicidas, herbicidas, produtos químicos, seguro de safra, entre outros, serão lançados no Ativo Não Circulante — Imobilizado, sub-conta “Cultura Permanente em Formação”. Depois da formação da cultura — etapa que pode levar até alguns anos — transfere-se o valor da conta “Cultura Permanente em Formação” para a conta “Cultura Permanente Formada”. A partir daí, a conta não pode mais receber custos e, após a colheita ou a partir da primeira produção, os custos adicionais são lançados no Ativo Circulante — Estoque, na conta “Colheita em Andamento”. Essa cultura deverá ser corrigida monetariamente por ser parte do Imobilizado desde o início da formação. A partir da primeira produção, deve ser reconhecida a sua depreciação. Assim que a colheita for concluída, o total acumulado é transferido da conta “Colheita em Andamento” para a conta “Produtos Agrícolas”. Caso ainda haja mais custos como acondicionamento, beneficiamento ou qualquer processo semelhante aplicado aos produtos, eles também são lançados nessa conta. Quando ocorrerem as vendas, transfere-se os valores desses custos da conta “Produtos Agrícolas” para a conta “Custo de Produtos Vendidos”. ➢ DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO Na atividade rural, a depreciação é a apropriação ao resultado, da perda de efeito ou capacidade de produção dos bens tangíveis, elementos do Ativo Permanente que servem a vários ciclos de produção e não são destinados à venda. Ou seja, no agronegócio, a depreciação incide sobre as culturas permanentes — uma vez que os frutos são colhidos, mas as árvores mantidas —, gados reprodutores, animais de trabalho, máquinas e equipamentos, tratores etc. A atual legislação tributária não determina taxas de depreciação para bens rurais, deixando a estipulação do prazo a critério do empresário, mas é preciso fundamentar como ocorreu essa estipulação. A amortização na atividade rural é aplicada na aquisição de direitos sobre trabalhos em propriedades de terceiros com tempo limitado, como são os casos em que um produtor adquire — por três ou mais anos — o direito de extrair madeira em propriedade de terceiros. Já a exaustão ocorre quando a árvore é cortada ou extraída da terra, como acontece no caso da cana- de-açúcar ou de pastagens e espécies vegetais enviadas à industrialização ou corte, por exemplo. O PAPEL DA CONTABILIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO AGRONEGÓCIO Com o avanço da tecnologia e a concorrência acirrada, surge a necessidade de uma contabilidade diferenciada para o agronegócio, capaz de desenvolver informações concretas, com as quais proprietários e administradores consigam discernir o verdadeiro desempenho de seu negócio. A atualização dos mecanismos de gestão nas propriedades rurais é, hoje, uma necessidade fundamental para alavancar a produção, aumentar a produtividade e, consequentemente, alcançar os resultados esperados. mailto:erismar@cgoconsultoria.com FACULDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA – FABEC BRASIL Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS |Disciplina: CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO Professor: ERISMAR OLIVEIRA SILVA |E-mail: erismar@cgoconsultoria.com Página 5 de 9 Assim, a Contabilidade Agropecuária, quando feita por profissionais qualificados e dedicados a essa área, podem contribuir para que as empresas rurais obtenham rendimentos adicionais, diluam custos, economizem insumos, aumentem os lucros, gerem maior renda e mais empregos. ➢ PERSPECTIVAS NACIONAIS O agronegócio tem grandes perspectivas de crescimento no Brasil. Por isso, sua profissionalização é extremamente importante para o aumento da competitividade dos produtos nacionais, sobretudo para o desenvolvimento da economia do país. Logo, os profissionais da Contabilidade Agropecuária que desejam aperfeiçoar seus conhecimentos devem buscar cursos de especialização, além de terem atenção a todas as mudanças na legislação para, assim, poderem orientar e direcionar os proprietários rurais. O tema deste artigo está relacionado com o tema do curso “Ativo Biológico e Contabilidade Rural (CPC 29 e IAS 41)”, elaborado pela BLB Brasil Escola de Negócios, nas modalidades A Distância (EAD) e In Company. DEPRECIAÇÃO DA PROPRIEDADE RURAL Inclua a depreciação da propriedade rural na contabilidade dos negócios e como organizar uma propriedade rural. Nesta dica, vamos te ensinar como fazer e a importância. Um exemplo: quando o produtor adquiri um trator ao custo de R$ 100 mil, em 20 anos, esse veículo irá perder o valor em 80%. Ou seja, se dividir esses R$ 80 mil (que correspondem aos 80%) por 20 anos, a depreciação será de R$ 300 reais por mês. Se o produtor não inserir esse dado na contabilidade, estará em prejuízo e irá diminuir os lucros da produtividade pecuária. O QUE PODE SER INCLUÍDO NA DEPRECIAÇÃO? • Considere reformar os currais, trocar a ordenhadeira, maquinário, fazer benfeitorias a cada 10 anos; • Em caso de instalações elétricas e hidráulicas, inclua na depreciação a cada cinco anos; Muitas vezes, o produtor rural tem o foco direcionado na produção, acompanhando diariamente todo o manejo. Os pequenos e médios que não têm funcionários ou vaqueiros acumulam funções, desde administrativas até o trato dos animais. Porém, é preciso ficar atento em todas as necessidades e tópicos que podem evitar algum tipo de prejuízo e até mesmo atrapalhar suas metas de lucro. A falta de informação da depreciação pode ser um desses motivos. A tarefa no campo é árdua e estar concentrado em diversas atividades é um desafio constante. Uma dica é fazer um planejamento de tudo o que será feito na semana ou no dia em um papel. mailto:erismar@cgoconsultoria.com FACULDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA – FABEC BRASIL Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS |Disciplina: CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO Professor: ERISMAR OLIVEIRA SILVA |E-mail: erismar@cgoconsultoria.com Página 6 de 9 Ao fim do dia, risque todas as tarefas feitas e as pendentes passe para o dia seguinte. É uma forma dese organizar e não deixar nada de fora. CONTABILIDADE – DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO Na Contabilidade, a depreciação, amortização ou exaustão é a perda de valor do ativo durante o tempo que ele vai ser utilizado pela empresa, antes de precisar ser descartado e substituído por um novo. DEPRECIAÇÃO Fenômeno contábil que expressa a perda de valor que os valores imobilizados de utilização sofrem no tempo, por força de seu emprego na gestão. Conceitua-se a depreciação como sendo a diminuição do valor dos bens corpóreos que integram o ativo permanente, em decorrência de desgaste ou perda de utilidade pelo uso, ação da natureza ou obsolescência. O encargo da depreciação poderá ser computado como custo ou despesa operacional, conforme o caso. A depreciação dos bens utilizados na produção será custo, enquanto a depreciação dos demais bens há de ser registrada como despesa operacional. O valor da depreciação acumulada não poderá ultrapassar o custo de aquisição do bem a que se refere corrigido monetariamente. O mesmo se aplica à amortização e à exaustão. Os encargos de depreciação dos bens do ativo imobilizado que tenham ocorrido durante a fase pré- operacional serão escriturados no ativo diferido para posterior amortização, no prazo mínimo de cinco anos e no máximo de dez anos. Não é admitido o registro de quota de depreciação em relação aos seguintes bens: • Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos e construções; • Prédios e construções não alugados nem utilizados por seu proprietário na produção de seus rendimentos ou imóveis destinados à venda; • Bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte ou antiguidades; • Bens em relação aos quais seja registrada quota de exaustão. Segue abaixo a tabela de taxas aplicáveis aos bens de ocorrência mais usual: TAXA ANUAL ANOS DE VIDA ÚTIL Edifícios 4% 25 Máquinas e Equipamentos 10% 10 Instalações 10% 10 Móveis e Utensílios 10% 10 Veículos 20% 5 Computadores e periféricos 20% 5 mailto:erismar@cgoconsultoria.com FACULDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA – FABEC BRASIL Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS |Disciplina: CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO Professor: ERISMAR OLIVEIRA SILVA |E-mail: erismar@cgoconsultoria.com Página 7 de 9 AMORTIZAÇÃO Eliminação gradual e periódica do ativo de uma empresa, como encargos do exercício, das imobilizações financeiras ou imateriais. A depreciação concerne à perda de valor de coisas materiais, como máquinas, móveis etc., e a amortização destina-se apenas a apontar perda de valor de coisas imateriais ou de imobilizações financeiras. São objeto de amortização: despesas gerais de instalação, aviamentos, dívidas a longo prazo etc. A amortização dos componentes do ativo diferido está sujeita a dois prazos: 1. a) um mínimo, de cinco anos, para fins fiscais; 2. b) um máximo, de dez anos, que é aplicável a todas as pessoas jurídicas que possuam escrituração contábil regular. EXAUSTÃO Fenômeno patrimonial que caracteriza a perda de valor que sofrem as imobilizações suscetíveis de exploração e que se esgotam no correr do tempo, como, por exemplo, as reservas minerais e vegetais (bosques, florestas, jazidas etc.). Corresponde à perda de valor decorrente da exploração de recursos minerais ou florestais ou de bens aplicados nessa exploração. DEPRECIAÇÃO X EXAUSTÃO A depreciação é a perda de valor pelo uso; a exaustão é a perda de valor por exploração; a depreciação é custo indireto de fabricação; a exaustão é custo direto de fabricação. mailto:erismar@cgoconsultoria.com FACULDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA – FABEC BRASIL Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS |Disciplina: CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO Professor: ERISMAR OLIVEIRA SILVA |E-mail: erismar@cgoconsultoria.com Página 8 de 9 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO mailto:erismar@cgoconsultoria.com FACULDADE BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA – FABEC BRASIL Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS |Disciplina: CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO Professor: ERISMAR OLIVEIRA SILVA |E-mail: erismar@cgoconsultoria.com Página 9 de 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALOE, A.; VALLE; F. Contabilidade agrícola. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1978. AMORIN, E. da S. Particularidades da Contabilidade Rural. Faculdades Integradas ICE. 2015. ANCELES, P. E. dos S. Manual de tributos da atividade rural. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. BERTI, Anélio. Contabilidade geral. São Paulo: Ícone, 2001. CALDERELLI, A. Enciclopédia contábil e comercial brasileira. 28ª ed. São Paulo: CETEC, 2003. CHERMAN, Bernardo C. Contabilidade geral. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2005. COSTA, V. P. da. Seria a contabilidade rural importante como meio de administração eficiente para o desenvolvimento das empresas rurais? 2003. Monografia (Graduação em Contabilidade) – Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Pernambuco, Recife. CREPALDI, S. A. Contabilidade Gerencial. Teoria e Prática. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. CREPALDI, S. A. Contabilidade rural: uma abordagem decisorial. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1998. MARION, J. C. Contabilidade Rural: contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária, imposto de renda pessoa jurídica. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. MARION, J. C. Contabilidade Rural: contabilidade agrícola, contabilidade da pecuária, imposto de renda pessoa jurídica. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. mailto:erismar@cgoconsultoria.com