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POLITICAS DE SAUDE_AULA 3 a 8

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Políticas de Saúde
Profa. Jackeline Rodrigues
Agenda
• Conferências Nacionais
• Declarações Internacionais
• SUS – princípios, diretrizes, organização
• Modelos de Atenção à Saúde
• Componentes dos Sistemas de Saúde
Cartas e Declarações
• Declaração de Alma-Ata - 1978
• Carta de Ottawa – 1986
• Declaração de Adelaide – 1988
• Declaração de Sundsvall -1991
• Declaração de Santafé de Bogotá - 1992
• Declaração de Jacarta - 1997
• Declaração do México - 2000
• Declaração de Bangkok - 2005
• Declaração de Buenos Aires - 2007
• Declaração de Helsinque - 2009
• Declaração de Nairobi - 2013
Conferências Internacionais de Promoção da 
Saúde
Ocorrem periodicamente e contam a participação de
setores representativos de vários países, tais como:
• OMS
• OPAS
• UNICEF
Em defesa da ampliação dos campos de ação em saúde e
abordagens mais efetivas para o real alcance dos objetivos
traçados.
OBJETIVO
Promover o suporte das ideias e medidas necessárias para as
ações em saúde.
O resultado da discussão aberta e organizada é expresso por
meio de um documento final em defesa da promoção da
saúde, salientando o bem-estar de todos os povos como
requisito essencial para o desenvolvimento dos países ,
consequentemente, para a manutenção da paz mundial.
Durante a década de 60, o amplo debate realizado em
várias partes do mundo, realçando a determinação
econômica e social da saúde, abriu caminho para a
busca de uma abordagem positiva nesse campo,
visando superar a orientação predominantemente
centrada no controle da enfermidade.
Conferências Internacionais de Saúde
Conferências Internacionais
DECLARAÇÃO DE ALMA ATA – cuidados primários
• Local:URSS
• Ano:1978
• Definida na 1a. Conferência Internacional de cuidados de saúde
primários.
• Meta “ Saúde para todos em 2000”
• Saúde como um direito fundamental
DECLARAÇÃO DE ALMA ATA
Principais pontos abordados:
• I . A conquista do mais alto grau de saúde exige a
intervenção de muitos outros setores sociais e econômicos,
além do setor saúde;
• III. A promoção e proteção da saúde da população é
indispensável para o desenvolvimento econômico e social
sustentado e contribui para melhorar a qualidade de vida e
alcançar a paz mundial;
Principais pontos abordados
IV. A população tem o direito e o dever de participar individual
e coletivamente na planificação e aplicação das ações de
saúde;
VII-1. A atenção primária de saúde é, ao mesmo tempo, um
reflexo e conseqüência das condições econômicas e
características socioculturais e políticas do país e de suas
comunidades;
❑ Educação para problemas de saúde prevalentes: prevenção e 
controle;
❑ Promoção do suprimento de alimentos e nutrição adequada;
❑ Abastecimento de água e saneamento básico;
❑ Atenção materno-infantil, incluindo o planejamento familiar;
❑ Imunização contra as principais doenças infecciosas;
❑ Prevenção e controle de doenças endêmicas;
❑ Tratamento apropriado de doenças comuns e acidentes;
❑ Distribuição de medicamentos básicos.
DECLARAÇÃO DE ALMA ATA
>>> Oito Elementos essenciais
Em 1984….
• “Além do cuidado da saúde” 
• dois novos conceitos foram introduzidos: o de política pública saudável e o de 
cidade ou comunidade saudável.
A estratégia de atenção primária de saúde
(Alma-Ata) com o enfoque multissetorial, 
o envolvimento comunitário e os 
componentes de tecnologia apropriada 
reforçaram a promoção na direção da 
saúde ambiental.
1ª Conferência Internacional de 
Promoção da Saúde
CARTA DE OTTAWA
Para atingir um estado de completo bem-estar físico, mental e social os indivíduos
e grupos devem saber identificar aspirações, satisfazer necessidades e modificar
favoravelmente o meio ambiente.
CARTA DE OTTAWA
Pré-requisitos para saúde:
CARTA DE OTTAWA
Conceito de saúde holística
pressupõe o tratamento do ser
humano em todas as suas
dimensões: física, emocional e
espiritual. De nada adianta
cuidar dos sintomas físicos, se
não dermos a devida atenção
às causas que os originaram
Intersetorialidade
• Governo
• setor saúde
• setores sociais
• Setoreseconômico
• organizações voluntárias e não-governamentais
• autoridades locais
• Indústria
• mídia
CARTA DE OTTAWA
5 Campos centrais de ação à promoção da saúde:
Nesses três esquemas
estão presentes a
abordagem intersetorial,
a participação e a
responsabilidade da
sociedade na formulação
de políticas favoráveis à
saúde e a uma melhor
qualidade de vida, com
ênfase em ambientes
saudáveis e eqüidade,
campos em que se
avançou muito pouco
durante os últimos 25
anos
c
Equidade
Igualdade Equidade
As ações de 
promoção da saúde 
objetivam reduzir as 
diferenças no estado 
de saúde da 
população e 
assegurar 
oportunidades e 
recursos igualitários 
para capacitar todas 
as pessoas a realizar 
completamente seu 
potencial de saúde
PROMOÇÃO DA SAÚDE
Combinação de estratégias que envolvem:
✓ Ações do estado (políticas públicas saudáveis);
✓ Ações da comunidade ( reforço da ação comunitária);
✓ Ações de indivíduos (desenvolvimento de habilidades 
pessoais);
✓Ações do sistema de saúde (reorientação do sistema);
✓ Ações de intersetorialidade (parcerias intersetoriais)
RESPONSABILIZAÇÃO MÚLTIPLA
Visão Integral à Saúde
Uma visão integral de saúde supõe que todos os
sistemas estruturas que regem as condições sociais e
econômicas, assim como as condições do ambiente
físico, devem ser considerados quanto ao seu impacto
nas condições de saúde e na qualidade de vida dos
indivíduos e da coletividade.
✓ Condições de vida e de trabalho: renda, instrução, educação, trabalho,
ambiente físico, políticas públicas;
✓ Fatores psicossociais: grupos e comunidades de auto-cuidado; redes
familiares e sociais de apoio, ambiente de apoio para diferentes e
específicos grupos etários e sociais – infância, adolescentes,
gestantes, idosos e outros grupos vulneráveis
✓ Comportamentos individuais: estilo de vida, atividade física, dieta
balanceada, uso indevido de álcool, tabaco e drogas;
✓ Fatores hereditários.
Fatores que afetam e muitas vezes determinam a
Saúde dos indivíduos e das comunidades:
CONFERÊNCIAS NACIONAIS DE SAÚDE
Conferências nacionais
As Conferências de Saúde são instâncias colegiadas, de caráter
consultivo, que possibilitam o exercício do controle social no âmbito
do poder executivo, tendo como objetivo avaliar a situação de saúde e
propor as diretrizes da política de saúde em cada nível de governo,
constituindo-se no mais importante fórum de participação ampla da
população. Sua periodicidade deverá ser estabelecida pelos Conselhos
de Saúde correspondentes, não devendo ultrapassar quatro anos.
Conferências Nacionais de Saúde
8ª Conferência Nacional de Saúde (1986)
• O temário da conferência era composto pelos seguintes itens: 
1) Saúde como direito; 
2) Reformulação do Sistema Nacional de Saúde (SUDS)
3) Financiamento do setor.
8ª Conferência Nacional 
de Saúde (1986)
• Destaques 
• Mobilização social –
representação de diversos 
segmentos (Brasília – 4000 
pessoas)
• Ampla mobilização popular
Constituição Federal
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença
e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e
serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
(Artigo 196 da Constituição Federal de 1988):
Saúde passa a ser encarada como direito do cidadão e dever do 
Estado.
Sistema Único 
de Saúde 
(SUS)
SUS
Conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e 
instituições públicas federais, estaduais e municipais e pelo setor 
privado e organizações não governamentais por meio de contratos e 
convênios. Está organizado em redes regionalizadas e hierarquizadas 
com direção única em cada esfera do governo.
Sistema Único de Saúde
Diretrizes 
▪ Conjunto de recomendações técnicas e organizacionais voltadas para
problemas específicos.
• Produzidas pelo Ministério daSaúde, com o concurso de especialistas
de reconhecido saber na área de atuação, de abrangência nacional, e
que funcionam como:
- orientadores da configuração geral do sistema em todo o território
nacional, respeitadas as especificidades de cada unidade federativa e
de cada município.
Sistema Único de Saúde
Conforme a Constituição Federal de 1988 as ações e serviços públicos
de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada, e
constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes
DIRETRIZES:
• Descentralização, com direção única em cada esfera de governo;
• Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas,
sem prejuízo dos serviços assistenciais;
• Participação da comunidade.
Sistema Único de Saúde
• Lei n.º 8.080, de 19 de Setembro de 1990
Dos Princípios:
•I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
•II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das 
ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em 
todos os níveis de complexidade do sistema;
•III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
•IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer 
espécie;
•V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
•VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua 
utilização pelo usuário;
•VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação
de recursos e a orientação programática;
•VIII - participação da comunidade;
•IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de
governo:
• a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
• b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
•X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento
básico;
•XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à
saúde da população;
•XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
•XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins
idênticos
Lei n.º 8.080, de 19 de Setembro de 1990
Dos Princípios:
Sistema único de saúde - Organização
• Os gestores do SUS são os representantes de cada esfera de governo 
designados para o desenvolvimento das funções do Executivo na 
saúde, a saber: 
• no âmbito nacional, o Ministro da Saúde; 
• no âmbito estadual, o Secretário de Estado da Saúde; 
• no municipal, o Secretário Municipal de Saúde
Funções Gestoras
• “um conjunto articulado de saberes e práticas de gestão necessários 
para a implementação de políticas na área da saúde” (Souza, 2002).
• Pode-se identificar “quatro grandes grupos de funções (macro-
funções) gestoras na saúde: 
• (a) formulação de políticas/planejamento; 
• (b) financiamento; 
• (c) coordenação, regulação, controle e avaliação (do sistema/ redes e dos 
prestadores públicos ou privados); 
• (d) prestação direta de serviços de saúde”
Sistema Único de Saúde
Organização
• Ministério da Saúde (MS)
• Secretaria Estadual de Saúde (SES)
• Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
• Conselhos de Saúde (municipal e estadual)
• Conselho Nacional de Saúde (CNS)
• Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)
• Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)
• Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems)
• Comissão Intergestores Tripartite (CIT)
• Comissão Intergestores Bipartite (CIB)
• Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS (MNNP-SUS)
Lei Orgânica da Saúde
A Lei Orgânica da Saúde estabelece em seu artigo 15 as atribuições 
comuns das três esferas de governo, de forma bastante genérica e 
abrangendo vários campos de atuação.
Para Entender a Gestão do SUS (saude.gov.br)
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/para_entender_gestao.pdf
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/para_entender_gestao.pdf
Sistema Único de Saúde
Organização
• Cabe ao Estado, representado pela Secretaria de Estado da Saúde:
• promover a descentralização para os Municípios dos serviços e das ações de 
saúde; 
• acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas do SUS; 
• prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios 
• executar supletivamente ações e serviços de saúde; 
• coordenar, em caráter complementar, executar ações e serviços: 
• a) de vigilância epidemiológica, 
• b) de vigilância sanitária, 
• c) de alimentação e nutrição, 
• d) de saúde do trabalhador
Sistema Único de Saúde
Organização
• Cabe ao Estado, representado pela Secretaria de Estado da Saúde:
• participar, junto com os órgãos afins, do controle dos agravos do meio 
ambiente que tenham repercussão na saúde humana; 
• participar da formulação da política e da execução de ações de saneamento 
básico; 
• participar das ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de 
trabalho; 
• em caráter suplementar, formular, executar, acompanhar e avaliar a política 
de insumos e equipamentos para a saúde; 
• identificar estabelecimentos hospitalares de referência 
• gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência estadual e 
regional
Sistema Único de Saúde
Organização
• Cabe ao Estado, representado pela Secretaria de Estado da Saúde:
• coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde pública e hemocentros, e 
gerir as unidades que permaneçam em sua organização administrativa;
• estabelecer normas, em caráter suplementar, para o controle e avaliação das 
ações e serviços de saúde; 
• formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, de 
procedimentos de controle de qualidade para produtos e substâncias de 
consumo humano; 
• colaborar com a União na execução da vigilância sanitária de portos, 
aeroportos e fronteiras; 
• o acompanhamento, a avaliação e a divulgação dos indicadores de morbidade 
e mortalidade no âmbito da unidade federada
Quem executa o papel abaixo?
• Gestor Nacional do SUS, formula,
normatiza, fiscaliza, monitora e avalia
políticas e ações, em articulação com o
CNS.
• Atua no âmbito da CIT para pactuar o
Plano Nacional de Saúde.
• Integram também sua estrutura: Fiocruz,
Funasa, Anvisa, ANS, Hemobras, Inca, Into
e oito hospitais federais.
1. Ministério da Saúde (MS)
2. Secretaria Estadual de Saúde (SES)
3. Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
4. Conselhos de Saúde (municipal e estadual)
5. Conselho Nacional de Saúde (CNS)
6. Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)
7. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde 
(Conasems)
8. Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems)
9. Comissão Intergestores Tripartite (CIT)
10. Comissão Intergestores Bipartite (CIB)
11. Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS (MNNP-
SUS)
Quem executa o papel abaixo?
• Gestor Nacional do SUS, formula,
normatiza, fiscaliza, monitora e avalia
políticas e ações, em articulação com o
CNS.
• Atua no âmbito da CIT para pactuar o
Plano Nacional de Saúde.
• Integram também sua estrutura: Fiocruz,
Funasa, Anvisa, ANS, Hemobras, Inca, Into
e oito hospitais federais.
1. Ministério da Saúde (MS)
Quem executa o papel abaixo?
• Participa das formulações de
políticas e ações de saúde,
presta apoio aos municípios
em articulação com o conselho
estadual e participa da CIB
para aprovar e implantar o
plano estadual de saúde.
1. Ministério da Saúde (MS)
2. Secretaria Estadual de Saúde (SES)
3. Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
4. Conselhos de Saúde (municipal e estadual)
5. Conselho Nacional de Saúde (CNS)
6. Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)
7. Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde 
(Conasems)
8. Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems)
9. Comissão Intergestores Tripartite (CIT)
10. Comissão Intergestores Bipartite (CIB)
11. Mesa Nacionalde Negociação Permanente do SUS (MNNP-
SUS)
Quem executa o papel abaixo?
• Participa das formulações de
políticas e ações de saúde,
presta apoio aos municípios
em articulação com o conselho
estadual e participa da CIB
para aprovar e implantar o
plano estadual de saúde.
2. Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
Conselho Nacional de Saúde (CNS)
O CNS propõe, delibera, monitora e avalia as políticas e o plano de saúde adotados 
nas três esferas de governo. É composto por 48 instituições, metade representando 
entidades de usuários e movimentos sociais.
CONTROLE SOCIAL
Os Conselhos de Saúde buscam participar da discussão das políticas de
saúde tendo uma atuação independente do governo, embora façam
parte de sua estrutura e onde se manifestam os interesses dos
diferentes segmentos sociais, possibilitando a negociação de propostas
e o direcionamento de recursos para diferentes prioridades.
Conselhos de Saúde (municipal e estadual)
São 26 conselhos estaduais, um no DF e 5.562 conselhos
municipais que atuam como instância da participação
social e controle das políticas e planos de saúde.
Diversidade territorial da atenção à saúde no 
SUS
Existem dificuldades para que o Estado 
execute suas atribuições?
Excessivo número de normas lançadas pelo
Ministério da Saúde, faz com que Estado e
Municípios mal tenham tempo de se
adaptar às normas antes que surjam novas
mudanças, gerando um processo de
permanentes adaptações e readaptações
nas ações de saúde
Excessiva centralização dos 
recursos na esfera federal e à 
interdependência entre o 
cumprimento de tantas 
normas e o recebimento dos 
recursos.
despreparo da maioria
dos Municípios para
arcar com as
responsabilidades que
atualmente lhes cabem
Normas Recursos Capacitação 
Desafios 
Territorialização: meramente administrativa, negligencia o potencial
para a identificação de problemas de saúde e de propostas de
intervenção baseadas nas reais necessidades da comunidade.
território, caracteriza-se como um espaço 
onde a população estabelece relações 
sociais, vivencia seus problemas de saúde 
e interage com os profissionais das 
unidades prestadoras de serviços de 
saúde.
possível identificar o perfil demográfico, epidemiológico, 
administrativo, político, social e cultura
Exemplo de análise de território
• planejamento territorial urbano
• pode tanto evitar a produção de doenças, controlando a ocupação de áreas
inadequadas e criando uma estrutura ambientalmente saudável, quanto
tornar mais eficaz a ação da saúde pública, instalando equipamentos e
serviços que sejam condizentes com as realidades territoriais a que se
destinam.
A eficácia dos programas de saúde
pública depende, visivelmente, de uma
boa gestão territorial.
A gestão do território 
supõe ações integradas 
que contemplem a 
educação, saúde, moradia, 
saneamento básico, 
transporte
Organização do modelo assistencialista- SUS 
Hierarquizada
Os serviços de saúde são classificados nos níveis primário, secundário e 
terciário de atenção, conforme o grau de complexidade tecnológica 
requerida aos procedimentos realizados. 
porta de entrada para o sistema ->
Encaminhamento - >
fortemente especializados ->
Unidade Básica de Saúde
Sistemas de Saúde
• Componentes do sistema de Saúde:
1. Cobertura Populacional
2. Financiamento
3. Força de trabalho
4. Rede de serviços
5. Insumos
6. Tecnologia e Conhecimento
7. Organizações
COMPONENTES DOS SISTEMAS DE SAÚDE 
• COBERTURA:
• DE NÚMERO PESSOAS/CIDADÃOS
OU
• DE SERVIÇOS: amplitude dos serviços oferecidos, ou 
conjunto de ações e serviços aos quais a população tem 
acesso. 
• COBERTURA:
• Depende do tipo de modelo de proteção social adotado 
pela país:
COMPONENTES DOS SISTEMAS DE SAÚDE 
Seguridade 
Social
Universal : toda 
a população do 
país tem acesso 
garantido 
independente 
do status social
Seguro social
categorias profissionais 
América Latina: sistemas 
segmentados que cobrem parcelas 
da população 
Ex: Argentina – sistema de 
seguro social, sistema estatal e 
sistema privado
Ex: Brasil – sistema único de 
saúde (universal), planos de 
saúde
• FINANCIAMENTO:
• Diz respeito aos recursos que sustentam o Sistema de 
Saúde.
• Público: tributos pagos pela sociedade, impostos diretos, impostos 
indiretos e as contribuições de seguridade social (proporcional ao 
salário ou sobre os lucros e faturamento das empresas como no 
Brasil)
• Privado: são aqueles pagos diretamente pelas famílias, empresas e 
indivíduos 
COMPONENTES DOS SISTEMAS DE SAÚDE 
INFLUENCIAM O DESENPENHO DOS SISTEMAS DE SAÚDE!
• FORÇA DE TRABALHO:
• Profissionais e técnicos: médicos, enfermeiros, sanitaristas, agentes de saúde, 
farmacêuticos etc.
• Profissionais responsáveis pelos mais diversos exames altamente refinados.
• Administradores, técnicos especialistas, gestores
• Se organizam em sindicatos, organizações e acabam influenciando 
importantes decisões na área da saúde. Ex: sociedade médicos, centram a 
atenção à saúde pautada no médico. 
COMPONENTES DOS SISTEMAS DE SAÚDE 
• REDE DE SERVIÇOS:
• Serviços Coletivos: todos aqueles de prevenção, promoção e 
controle voltados para o conjunto da população. Exemplos: 
vigilância sanitária, vigilância epidemiológica e controle 
ambiental.
• Serviços de Assistência Médica: serviços ambulatoriais 
(atenção básica primária, clínicas especializadas, exames e 
procedimentos sem internação), hospitalares e de atenção 
de longa duração (casas de idosos, casas de apoio a 
deficientes)
COMPONENTES DOS SISTEMAS DE SAÚDE 
• INSUMOS:
• São todos os tipos de recursos utilizados no tratamento ou 
prevenção em saúde. 
• São produzidos pelas indústrias multinacionais privadas;
• Países pobres não conseguem manter a produção de insumos constante-
---afeta a saúde da população!!
• Regiões mais ricas possuem geralmente maior facilidade de ter insumos 
do que as regiões mais pobres
COMPONENTES DOS SISTEMAS DE SAÚDE 
• TECNOLOGIA E CONHECIMENTO:
• Discute as alternativas e soluções de novas técnicas, práticas, 
procedimentos e insumos que permitam prevenir e 
combater os males da saúde.
• Distribuídos de forma desigual entre os países.
• Controlados pelas indústrias dos países desenvolvidos.
• Complexo industrial da saúde – indústrias farmacêuticas , de 
equipamentos médicos----sistema capitalista
COMPONENTES DOS SISTEMAS DE SAÚDE 
• ORGANIZAÇÕES:
• São estruturas responsáveis pela condução, regulação, 
gestão e administração dos sistemas de serviços de saúde.
• Ministérios, departamentos e secretarias de saúde;
• Institutos de previdência social;
• Outros ministérios;
• Organizações voluntárias: Cruz Vermelha, Alcoólicos Anônimos...;
• Conselhos e Sindicatos;
• Agência Reguladoras: Anvisa, ANS (Agência Nacional de Saúde 
Suplementar);
• Empresas privadas.
COMPONENTES DOS SISTEMAS DE SAÚDE 
Dinâmicas dos Sistemas de Saúde
1. Alocação de recursos
2. Prestação de serviços
3. Gestão
4. Regulação
• ALOCAÇÃO DE RECURSOS:
• Forma como os recursos financeiros são distribuídos no 
interior dos sistemas de saúde.
• Distribuição dos recursos geograficamente, entre os 
governos ou estados, entre setores de atenção, entre 
serviços coletivos e individuais, entre investimentos e 
custeios. 
• Formas de remuneração dos serviços de saúde:
• salários, 
• orçamentos, 
• pagamentos prospectivos, 
• per capita, 
DINÂMICA DOS SISTEMAS DE SAÚDE 
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:
• SERVIÇOS PRIMÁRIOS = de atenção básica
• SERVIÇOS SECUNDÁRIOS = ambulatorial especializada
• SERVIÇOS TERCIÁRIOS = hospitalar
DINÂMICA DOS SISTEMAS DE SAÚDE 
• GESTÃO:
• Função de conduzir e dirigir os sistemas de saúde;
• Formular políticas; 
• Financiar e contratar serviços;
• Organizar e estruturar a rede de serviços em seus distintos 
níveis;
• Dimensionar a oferta;
• Controlar e avaliar as ações
• GESTORES: grande função de articular com os prestadores 
de serviços, com os diversos atores sociais envolvidos com 
a saúde, grande função de conhecer a realidadeepidemiológica, social do país, região onde trabalha.
DINÂMICA DOS SISTEMAS DE SAÚDE 
• REGULAÇÃO:
• Intervenção do Estado para alcançar a otimização na 
alocação e distribuição de recursos. 
• Leis e Normas que regem a relação entre os diversos 
componentes de saúde e envolvem a proteção da saúde.
• Regulação sobre prestadores de serviços;
• Regulação sanitária;
• Regulação dos mercados em saúde (planos de saúde, seguros de 
saúde)
DINÂMICA DOS SISTEMAS DE SAÚDE 
Modelos de Sistemas de Atenção à Saúde
Moldado e definido por:
• Político – modelo de gestão.
• Econômico – modelo de financiamento. 
• Médico – modelo assistencial
• nenhum país tem um modelo puro
• há grande hegemonia de determinada forma de organização 
e financiamento de saúde, o que confere características 
próprias ao correspondente modelo
•Modelo Universalista
• Esse modelo é caracterizado por financiamento público com
recursos dos impostos e acesso universal aos serviços que são
prestados por fornecedores públicos.
• Podem existir outras fontes de financiamento além dos
impostos, tais como pagamentos diretos de usuários e outros
insumos.
• Porém, a maior parte do financiamento e da gestão é por conta
do Estado
Modelos de Sistemas de Atenção à Saúde
Modelos de Sistemas de Atenção à Saúde
Modelo do seguro social
• O conceito de seguro social implica o seguro no qual a participação é 
obrigatória. 
• O financiamento é por aporte e contribuições dos empresários e 
trabalhadores. 
• Por definição, só cobrem os contribuintes e seu grupo familiar
Modelos de Sistemas de Atenção à Saúde
Modelo de seguros privados
• Esse modelo tem uma organização tipicamente fragmentada, 
descentralizada e com escassa regulação pública.
• Em comparação com os outros modelos, este limita a ação do Estado.
Modelos de Sistemas de Atenção à Saúde
Modelo assistencialista
• De forma inversa ao modelo universalista, a saúde não é um direito
do povo, mas sim uma obrigação dos cidadãos.
• O Estado só oferece assistência às pessoas incapazes de assumir a
responsabilidade individual de cuidar da saúde.
• As ações são direcionadas às pessoas mais vulneráveis e carentes e,
de maneira qualitativa e quantitativamente limitada, pois do contrário
poderia contribuir para incentivar as pessoas a não se
responsabilizarem pela própria saúde.
Estados Unidos
• Não há um sistema público de cobertura universal na área de saúde.
Segundo uma estimativa feita pelo governo, 46,3 milhões de pessoas
nos Estados Unidos não tinham cobertura em 2008 (esse número,
porém, inclui imigrantes ilegais e americanos que ganham mais de
US$ 50 mil por ano).
• Há alguns programas financiados pelo governo, como o Medicare,
destinados a pessoas com mais de 65 anos, ou o Medicaid, para
pessoas de baixa renda.
Estados Unidos
• Veteranos das Forças Armadas também estão cobertos por um
programa do governo, assim como crianças de famílias pobres que
não se enquadram nas exigências do Medicaid.
• A maioria dos americanos, porém, precisa adquirir seu próprio plano
de saúde, seja por meio de seus empregadores, seja por conta
própria. No caso dos planos de saúde privados, há variações nas
regras e no valor a ser pago. Em alguns casos, por exemplo, o
segurado tem de pagar parte do tratamento médico para depois ser
ressarcido pela seguradora. Aqueles que não têm cobertura de saúde
só são atendidos gratuitamente em emergências.
Canadá
• Conhecido como Medicare, o sistema de saúde do Canadá garante
acesso a uma cobertura universal abrangente de serviços médico-
hospitalares e clínicos.
• Sua construção levou mais de cinco décadas. Até o fim dos anos 1940,
a assistência à saúde no Canadá era dominada pelo setor privado.
Japão
• Trata-se de um complexo sistema, denominado Cobertura de Saúde
Universal, em funcionamento desde 1961.
• É um sistema universal, gratuito e equitativo.
• Apresenta resultados expressivos, graças às ações preventivas
primárias e secundárias, com uso de tecnologias avançadas, em
relação, por exemplo, à mortalidade de adultos para doenças não
transmissíveis.
• Os cuidados médicos eficazes são alcançados sem fila de espera, com
despesas relativamente baixas (8,5% do PIB).
Espanha
• O Sistema de Saúde é organizado com base nas disposições 
constitucionais. Promulgado em 1978, estabelece o direito à proteção 
da saúde e à atenção sanitária de todos os cidadãos.
• As características do sistema são: 
• Financiamento público.
• Universalidade. 
• Gratuidade no acesso.
Chile
• É um sistema misto em termos de atendimento à população, seguro de saúde e
administração financeira. Até 1980, era fundamentalmente público, tendo sido, a
partir da reforma de saúde em 1981, combinados um seguro público social e
solidário, que corresponde ao Fondo Nacional de Salud (Fonasa), com o seguro
privado, individual e competitivo, representado pelas Instituciones de Salud
Previsional (Isapre). Ambos estão sujeitos à inspeção do Ministério da Saúde.
• Por lei, os trabalhadores formais são obrigados a contribuir com 7% de sua
receita mensal ao sistema que adotarem, o Fonasa ou a Isapre. O Fonasa recebe
investimentos governamentais para cobrir o atendimento a indigentes e levar
adiante alguns programas públicos de saúde.
• As Isapres administram as contribuições obrigatórias dos assalariados e seus
membros podem contribuir com um valor adicional para melhorar a cobertura do
seu plano.
Referências 
• GIOVANELLA, L ; ESCOREL, S. Políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de 
Janeiro: FIOCRUZ, 2011/12. 
• COHN, A.; ELIAS, P.E.; MANGEON, E. Saúde no Brasil: políticas e organização de 
serviços. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001. 
Para entender a gestão do SUS:
• http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/para_entender_gestao.pdf
Ministério da Saúde. As cartas de promoção da saúde. 
Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartas_promocao.pdf
http://www.who.int/social_determinants/publications/isa/portuguese_adelaide_st
atement_for_web.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/declaracao_sundsvall.pdf
http://www.bvsde.paho.org/bvsdeps/fulltext/cartabangkokpor.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/para_entender_gestao.pdf
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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cartas_promocao.pdf
http://www.who.int/social_determinants/publications/isa/portuguese_adelaide_statement_for_web.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/declaracao_sundsvall.pdf
http://www.bvsde.paho.org/bvsdeps/fulltext/cartabangkokpor.pdf
Referências Bibliográficas
• http://www.ccs.saude.gov.br/cns/timeline.php
• http://www.conass.org.br/conassdocumenta/cd_18.pdf
http://www.ccs.saude.gov.br/cns/timeline.php
http://www.conass.org.br/conassdocumenta/cd_18.pdf

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