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RELATÓRIO TÉCNICO SIMPLIFICADO Levantamento de dados para a entrada no licenciamento ambiental Localização do EAD Center: O EAD Centro de Comércio LTDA – EAD Center, está localizado na rua Dr. Tobias Lima, número 1370, no centro da cidade de Bebedouro, no estado de São Paulo, cujo CEP é 14701-000. O empreendimento está localizado no centro da cidade, onde existe predominância de estabelecimentos comerciais, bancários e institucionais voltados ao ensino. No contexto social, existem instituições de ensino que vão desde o ensino fundamental até o superior. Ambientalmente, o bairro possui áreas de preservação, tais como a praça Barão de Rio Branco e o Lago de Bebedouro se encontra às margens do bairro mencionado. O EAD, que possui como localização geográfica 20º57’05.03’’S 48º29’01.55’’W, está circundado por casas de alvenaria a sua direita, fundos, frente e por um estabelecimento comercial a sua esquerda. 1. Licenciamento conforme estabelecimento: ESTABELECIMENTO LEGISLAÇÃO FEDERAL LEGISLAÇÃO ESTADUAL LEGISLAÇÃO MUNICIPAL ESTUDOS SOLICITADOS PROFISSIONAIS NECESSÁRIOS EAD Center Resolução 001/86 do Conama, Capitulo VI do meio ambiente.Art.225 - Regulamenta os critérios básicos e as diretrizes gerais para aplicação da Avaliação de Impacto Ambiental Lei 12.300/2006 Esta Lei Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes. Lei 9.477/1996 Instituiu o sistema de prevenção e controle da poluição do meio ambiente no Estado de São Paulo Lei 3802/2008 – Dispõe sobre o plano municipal de saneamento ambiental EIA-RIMA-AIA Biólogo, técnico em meio ambiente e engenheiro ambiental Supermercado Lei 6.938/1981 Dispõe sobre a Politica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. Lei 12.300/2006 Esta Lei Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes. Lei 3802/2008 Dispõe sobre o plano municipal de saneamento ambiental Estudo de impacto ambiental - EIA Biólogo, técnico em meio ambiente e engenheiro ambiental Farmácia Lei 9.605/1998 – Dispõe sobre sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Lei 12.300/2006 Esta Lei Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes. Lei 3802/2008 Dispõe sobre o plano municipal de saneamento ambiental Relatório de impacto ambiental - RIMA Biólogo, técnico em meio ambiente e engenheiro ambiental Loja de eletrônicos Lei 13.576∕2009 Resolução do Conama 401/2008 – Ementa, institui normas e procedimentos para a reciclagem gerenciamento e destinação final do lixo tecnológico Lei 12.300/2006 Esta Lei Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes. Lei 3802/2008 Dispõe sobre o plano municipal de saneamento ambiental Avaliação de impacto ambiental - AIA Biólogo, técnico em meio ambiente e engenheiro ambiental Salão de beleza Lei 12.305/2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 Lei 12.300/2006 Esta Lei Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes. Lei 3802/2008 Dispõe sobre o plano municipal de saneamento ambiental EIA , RIMA E AIA Biólogo, técnico em meio ambiente e engenheiro ambiental Laboratório de imagem e análises clínicas Resolução do CONAMA 358, de 29 abril de 2005 Decreto 99274/90 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde Lei 12.300/2006 Esta Lei Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes. Lei 3802/2008 Dispõe sobre o plano municipal de saneamento ambiental EIA , RIMA E AIA Biólogo, técnico em meio ambiente e engenheiro ambiental Lavanderia Resolução do Conama 430, de 13 maio de 2011 - Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de março de 2005 Lei 9.433/97 - Instituiu o sistema de prevenção e controle da poluição do meio ambiente no Estado de São Paulo Lei 12.300/2006 Esta Lei Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes. Lei 3802/2008 Dispõe sobre o plano municipal de saneamento ambiental EIA , RIMA E AIA Biólogo, técnico em meio ambiente e engenheiro ambiental Restaurante Lei 12.305/2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 Lei 12.300/2006 Esta Lei Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes. Lei 3802/2008 Dispõe sobre o plano municipal de saneamento ambiental EIA , RIMA E AIA Biólogo, técnico em meio ambiente e engenheiro ambiental Loja de roupas unissex Lei 12.305/2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 Lei 12.300/2006 Esta Lei Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes. Lei 3802/2008 Dispõe sobre o plano municipal de saneamento ambiental EIA- RIMA- AIA Biólogo, técnico em meio ambiente e engenheiro ambiental 2. Análise crítica Para o desenvolvimento do processo de licenciamento ambiental do EAD Center, é necessário a elaboração de vários documentos técnicos, que correspondem às diferentes modalidades de licença e as suas várias etapas, tais como ficha de caracterização do empreendimento e termos de referência. Para que o licenciamento ambiental seja efetivamente realizado dentro da legalidade , moralidade do poder público , no âmbito nacional , é necessário que se respeite as diretrizes dadas pelo IBAMA , uma vez que conforme o artigo 4.º da Resolução Conama n.º 237/97 prevê , é de competência do IBAMA o licenciamento de empreendimentos e de atividades com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional. No que tange ao âmbito estadual, conforme prevê o artigo 5.º da Resolução CONAMA n.º 237/97, cabe ao órgão estadual de meio ambiente ou do Distrito Federal o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental de âmbito estadual. A Legislação Ambiental Brasileira é uma das mais avançadas do mundo. No plano da Constituição Federal, existe um capítulo inteiro dedicado ao meio ambiente, com regramento moderno e inovador do direito a propriedade, condicionado por vários princípios, entre os quais se inclui a proteção ao meio ambiente. A partir da Lei 6.938 de 1981 que criou a Política Nacional de Meio Ambiente, se passou a ter uma preocupação maior com o meio ambiente. Com a Lei 9.605 de 1998, de Crimes Ambientais criou-se sanções penais e administrativas, determinando uma nova postura em relação ao meio ambiente. Existe uma preocupação crescente em conciliar um desenvolvimento adequado das empresas com questões relacionadas ao meio ambiente, de tal forma a promover condições ambientais básicas que não agridam a comunidade e o local onde tais empreendimento serão instalados. Assim, os esforços feitos para promover a melhoria dos níveis de poluição, seja em termos do ar, água, solo, ruído, etc. tornam-se fundamentais. Os empreendedores, cada vez mais, devem ter consciência das necessidades locais e responder às suas prioridades e preocupações. Assim o Licenciamento Ambiental constitui-se uma ferramenta de fundamental importância, pois permite ao empreendedor identificar os efeitos ambientais do seu negócio, e de que forma esses efeitos podem ser gerenciados. Com este instrumento busca-se garantir que as medidas preventivas e de controle adotadas nos empreendimentos sejam compatíveis com o desenvolvimento sustentável, nas questões ambientais verificadas no EAD. Além da redução de possibilidade de multas aplicadas devido à poluição ambiental, o licenciamento apresenta diversas vantagens aos empreendedores. Entre elas podemos destacar. · Facilita a obtenção de créditos e financiamentos junto a bancos estatais, como BNDES, CEF, BB, FINEP e outro, conforme Politica Nacional do Meio Ambiente · Agiliza pedidos de ligações elétricasda COPEL · Minimização de acidentes que impliquem responsabilidade civil; · Potencial redução nos custos com seguros · Aprimora os procedimentos operacionais junto aos empregados e as condições de saúde e segurança no trabalho; · Melhora o ambiente de negócios, empresas de grande porte tendem a pedir de seus fornecedores a licença como forma de qualificação Existem fatores desfavoráveis, deputados e senadores tentam aprovar uma série de Projetos de Lei que alteram as regras do licenciamento ambiental no Brasil. As mudanças são controversas, e as negociações para votar as mudanças no Congresso envolvem governo, empresas e ONGs. O resultado é a existência de vários textos, que prometem melhorar a eficiência e reduzir a burocracia para as empresas – e podem melhorar ou piorar a proteção ao meio ambiente no Brasil. A principal crítica feita pelo lado ambientalista está no Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima). Pelas regras atuais, não há um padrão de qualidade para os EIA-Rimas apresentados pelas empresas. Isso faz com que muitas obras atrasem e fiquem paradas nos órgãos ambientais porque seus projetos são ruins ou apresentam dados insuficientes. Pressão política para conceder licenças também é uma reclamação comum. Só para ter uma ideia, as três grandes hidrelétricas construídas na Amazônia recentemente (Santo Antônio, Jirau e Belo Monte) sofreram denúncias de pressão para emitir licenças, e as investigações da Operação Lava Jato mostram indícios de corrupção na obtenção de licença ambiental para pelo menos uma delas, a Hidrelétrica de Santo Antônio, construída pela Odebrecht. O que muda para a sociedade e o meio ambiente, não respeitando as diretrizes e as etapas do licenciamento Um dos fundamentos do Estado brasileiro é a livre iniciativa, isto é, o direito a todos de perseguir uma atividade econômica, de empreender, a fim de assegurar a todos a possibilidade de uma existência digna. Este mesmo Estado também reconhece que a dignidade humana é servida pela existência a um meio ambiente equilibrado. Estes dois princípios, no entanto, não raro entram em conflito: perseguir uma atividade econômica certamente causará impactos ao meio ambiente, impactos estes que, se desregrados, podem ser irreversíveis. E também não se pode ter o meio ambiente como obstáculo intransponível à existência humana. O licenciamento ambiental vem, então, como um importante instrumento de gestão da Administração Pública: por meio dele é exercido o necessário controle sobre as atividades humanas que interferem nas condições ambientais. Através dele há a conciliação do desenvolvimento econômico com o uso dos recursos naturais, de modo a assegurar a sustentabilidade do meio ambiente nos seus aspectos físico socio e ecônomo. O licenciamento ambiental é uma exigência legal a que estão sujeitos todos os empreendimentos ou atividades que empregam recursos naturais ou que possam causar algum tipo de poluição ou degradação ao meio ambiente. É um procedimento administrativo pelo qual é autorizada a localização, instalação, ampliação e operação destes empreendimentos e/ou atividades. As bases legais do licenciamento ambiental estão traçadas, principalmente, na Lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e traz um conjunto de normas para a preservação ambiental; nas Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) 001/86 e 237/97, que estabelecem procedimentos para o licenciamento ambiental; e na Lei Complementar 140/11, que fixa normas de cooperação entre as três esferas da administração (federal, estadual e municipal) na defesa do meio ambiente. Os empreendimentos acontecem no espaço geográfico, envolvem comunidades e contextos sócio-históricos locais e, eventualmente, regionais, e alteram, interferem, produzem efeitos e impactos nos territórios onde se darão, podendo até mudar os atributos físico-geográficos e/ou as configurações socioespaciais desses territórios, comprometendo seu patrimônio ambiental e cultural. Inúmeros eram (e ainda são) os exemplos de hospitais, escolas e até redes de infraestrutura de saneamento básico que foram construídos e que não foram realizados em locais apropriados e/ou não foram implantados tendo em consideração as capacidades econômico-financeiras e institucionais de governos locais que teriam de lidar com essas novas instalações, de modo que o cumprimento das condicionantes, especialmente daquelas socioambientais, gerasse os efeitos mitigadores dos impactos previstos, promovendo o desenvolvimento local ou, ao menos, a melhoria da qualidade de vida nos territórios nos quais se encontram inseridas. De outro lado, a proteção do patrimônio ambiental e cultural não pode ser vista como um mero empecilho ao crescimento econômico a todo custo. Há recursos naturais, ambientais e socioculturais dos quais dependem comunidades, regiões e países. Tais recursos são a ancoragem entre o passado que construiu o que se é hoje e o futuro que virá. Desenvolvimento econômico sem a observância das condições de preservação desses recursos não é desenvolvimento econômico e social sustentável; é, tão somente, a realização de atividades com um limitado olhar de curto prazo. Sendo assim, o que se pretendeu, com a realização do seminário, foi evitar uma polarização entre essas visões, a partir da inserção de um olhar centrado no território e nas suas condições de gestão. O território abriga, simultaneamente, as dimensões do tempo e do espaço. O espaço possui rugosidades, acúmulos de diferentes tipos e formas, construídos e moldados ao longo do tempo, que marcam de forma profunda. São espaços transformados e em transformação, ocupados por comunidades e modos de vida que atravessam o tempo, deixando marcas e constituindo territórios que convidam para enfrentar e vencer dilemas e construir um futuro melhor. 2. Referências www.mma.gov.br www.senado.leg.br www.planalto.gov.br www.cetesb.sp.gov.br www.camara.leg.br www.sema.df.gov.br www.obyambiental.com www.bebedouro.sp.gov.br portalresiduossolidos.com www.causp.gov.br www.eosconsutores.com.br pnla.mma.gov.br 1 1
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