Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Aluno: Michel Richard Matrícula:201707174164 Prof.º Carlos Henrique Campus: são João de Meriti Estágio obrigatório fase 4 REQUISITOS PARA SER ADVOGADO CONFORME O art. 8º, § 2º da Lei 8.906/94 (Estatuto da Advocacia) prevê que o estrangeiro não graduado no Brasil que pretende aqui, atuar, deverá preencher os seguintes requisitos: 1. Revalidar o título de bacharel em direito obtido em instituição estrangeira; 2. Possuir Capacidade Civil; 3. Aprovação em Exame de Ordem; 4. Não exercer atividade incompatível com a advocacia; 5. Idoneidade moral; 6. Prestar compromisso perante o Conselho. Quanto à validação do título de bacharel Sérgio Ferraz em parecer sobre Exercício da Advocacia no Brasil por profissional estrangeiro, esclarece: “Nossa Lei básica não foi omissa no particular: o estrangeiro, e mesmo o brasileiro, graduados em Direito fora do Brasil, podem inscrever-se na OAB (e, pois, podem ter livre acesso ao exercício da profissão em nosso país), após revalidarem seu diploma (Estatuto, art. 8º, § 2º).A revalidação é um procedimento administrativo, que não é realizado pela OAB: as universidades, a tanto autorizadas pelo Ministério da Educação, examinam o conteúdo do curso jurídico concluído no exterior, confrontam-no com as exigências mínimas legalmente postas aos cursos jurídicos no Brasil, detectam equivalências e, se cabível e/ou necessário, determinam ao requerente a complementação reputada imprescindível (ou, pelo contrário, reconhecem o diploma, sem mais exigências), com a subsequente prestação de provas. Conquanto esse processo de revalidação seja razoavelmente objetivo, em seu desenrolar as peculiaridades das grades curriculares universitárias e a delonga normal das tramitações, inseridas no conceito autonomia universitária, frequentemente lhe imprimem uma duração excessiva, até de anos, mesmo. De toda sorte, não há fechamento, na lei brasileira, a que advogado, diplomado no exterior, aqui venha a exercer a profissão." Ademais, caso seja constatada divergência entre a grade curricular da instituição estrangeira e a universidade brasileira, poderá ser solicitado ao estrangeiro que curse as disciplinas que se mostrem necessárias, possibilitando a equivalência do bacharelado, ou ainda, caso restem dúvidas quanto à similaridade do curso poderão aplicar exames e provas, em língua portuguesa com o objetivo de caracterizar a equivalência. Conforme art. 3º da Resolução nº 1/02 do MEC: “São competentes para processar e conceder as revalidações de diplomas de graduação as universidades públicas que ministrem curso de graduação reconhecido na mesma área de conhecimento ou em área afim.” Advogados de nacionalidade portuguesa que desejem atuar no Brasil poderão requerer o seu cadastro na Ordem dos Advogados do Brasil, desde que possua situação regular na Ordem dos Advogados Portugueses. Não é necessário a realização de prova de Exame de Ordem por advogado de nacionalidade portuguesa, bem como é dispensada a revalidação do seu diploma de bacharel em direito, conforme prevê o art. 1º do provimento OAB 129/2008. Apesar das dispensas supramencionadas deve o advogado estrangeiro português observar os seguintes requisitos: 1. Possuir Capacidade Civil; 2. Não exercer atividade incompatível com a advocacia; 3. Idoneidade moral; 4. Prestar compromisso perante o Conselho. 5. Prova de reciprocidade no tratamento dos advogados brasileiros no país ou estado de origem do candidato, ou seja, no país do estrangeiro que pretende inscrever-se/cadastrar-se como consultor em direito estrangeiro está condicionado a comprovação que seu país ou estado presta igual tratamento ao advogado brasileiro (art. 2º, VI do Provimento da OAB nº 91/00
Compartilhar