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Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas- Campus Liberdade Graduação em Direito- 003205A01 THAIS VAZ DE OLIVEIRA- RA 3834524 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA- CRIMES EM ESPECIES. São Paulo 2021 THAIS VAZ DE OLIVEIRA- RA 3834524 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA- CRIMES EM ESPECIE. Trabalho Apresentado no Curso de Graduação em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas. Professor Antonio Desgualdo. São Paulo 2021 Leitura: Livro Dos Delitos e Das Penas Introdução Autor do livro, Cesar Bonesana, o Marquês de Beccaria, considerado por ser o pai do iluminismo penal, filósofo, jurista que abordou temas muito importantes, como ser contra injustiça durante o processo penal, relatando problemas relacionado as penas, prisão, seu pensamento e ideias eram voltadas para o humanitarismo, sendo um grande pensador iluminista da época, inclusive, até hoje seu livro é referência na área criminal sendo enorme clássico. Origem das Penas Em sua obra, e neste capítulo específico Bonesana mostra e explica a ligação das penas com a necessidade natural dos homens, baseando-se na teoria do contrato social, no sentido do direito de punir para a sociedade e ter um pacto social sendo assim restringindo um pouco da sua liberdade e direitos para não ter abuso de todas as partes, acreditava que era necessário para que houvesse harmonia entre os homens pois não cabem a eles a criação das leis inseridas, que no caso é Soberano e se respeita ao Estado o detentor das elaborações das leis, não queria que eles criassem suas maneiras de conduzir uma situação, usando a força como método de solução, que por si só sempre foi ‘’normal’’ usar a força como forma de punir o próximo demostrando um castigo para que não ocorresse certo ato. Com isso criaram as leis penais, de modo para punir aqueles que não se respeita ou segue o pacto social estabelecido por todos os homens. O autor explica que a soma de todas as liberdades ‘’porções’’ que cada homem cedeu por necessidade, se sacrificado para o bem de cada um para ter mais segurança, sendo o fundamento do direito de punir, como diz em seu trecho ‘’ as penas que ultrapassam a necessidade de conservar o depósito da salvação pública são injustas por sua natureza, e tanto mais justas serão quanto mais sagradas e invioláveis for a segurança e maior a liberdade que o soberano conservar aos súditos’’ As consequências desses princípios mencionados acima, apenas as leis criadas poderiam ser fixadas as penas de cada delito, de modo que o juiz não pode aumentar a lei estabelecida contra um crime de um cidadão e também pontuou que o direito de fazer leis penais ao poder ser feito por um legislador, que estará na linha de frente, ou seja, representando toda a sociedade interligadas por um contrato social (pacto). O papel do Soberano seria apenas em fazer as leis gerais e não julgar se alguém violou as leis, pois é papel do juiz. E por fim, as penas cruéis do modo a ser tratadas que mesmo que não atentem contra o bem público, que é combater o crime, deveriam ser consideradas odiosas, pois é tudo ao contrário que eles imponem no contrato social. Da interpretação das Leis Para Beccaria, o juiz teria apenas o papel de dizer a lei sobre algum caso e estabelecer as consequências daquela lei, e não interpretar as leis pois já não era mais de sua competência. As leis deveriam vim da sociedade, sendo uma atualidade e vontade de todos dessa maneira. Se o juiz ceder desses limites impostos, ele se tornaria confusos em suas ideias e já não se encaixava mais nos propósitos impostas pelo autor, que tinha como importância de levar a lei a sério, não deixando ela ser equivocada em nenhum momento para garantir o que ele sempre prezou, a segurança, para que todos na sociedade pensasse e evitasse crimes ou atos que os prejudicasse. Da Obscuridade das Leis Na visão do autor, todas as leis precisavam ser interpretadas pelo legislador, como era para a sociedade ter o conhecimento de todas a leis para estarem ciente de tudo que poderia ou não fazer para que não houvesse crimes, então todo texto de lei se tornava um livro popular para que todos tivessem acesso aquele manual. Além disso, a lei tinha que ser clara com uma linguagem acessiva para que todos da sociedade pudesse entendem da melhor maneira possível, não havendo dúvidas do que ali estava escrito. Da Prisão O ato do juiz de prender as pessoas sem fundamentos legais era comum de acontecer que chateava e preocupava Beccaria, pois levavam pessoas as prisões terríveis e deixando a uma ‘’ficha’’ suja para seus antecedentes, então dessa forma apenas a lei deveria estabelecer os indícios de um delito cometido pelo cidadão para assim permitir que ele seja preso. Mas apenas a lei e não juiz, dessa maneira não cometendo injustiça sem critérios nenhum ao aplicar uma prisão. Das Testemunhas O autor tinha como pensamento que, se o homem tiver raciocínio sobre aquele ato automaticamente poderia dar seu testemunho, e ainda acreditava que nos depoimentos para ter a confiança no homem se está falando a verdade ou não, tem que ser baseada no grau de interesse que ele possui naquele caso, deu exemplo que quando uma testemunha pode ser dizer que esteja falando a verdade quando ela não tem o menor em mentir ou seja um caso com ódio ou qualquer vínculo que ela tem com o acusado. Da Pena de Morte A pena de morte poderia ser considerada em momentos específicos, como quando houver confusão com as leis que virarem desordem, e se um cidadão atentar contra a segurança pública. Afastando essas situações, Beccari acreditava que para não cometer o crime era mais válido privar o homem da sua liberdade, trabalhos em prisão como forma de se reparar com a sociedade, não acreditava que a pena de morte resolvia e nem era a favor desse tipo de punição pois de certa forma era inútil só poderia ser julgada em casos específicos como foi mencionado. Que As Penas Devem Ser Proporcionadas Aos Delitos A pena que o cidadão cometeu deve ser proporcional com á infração cometida, os que são aos contrários ao bem público é mais severo pois causa um certo prejuízo. Não pode haver desigualdade entre as distribuições das penas, o autor entende que o cidadão é motivado através das suas ações e sua maneira de se comportar diante uma situação, então se tiver desigualdade, por exemplo pode indicar que ele pratique crimes menores de penas. A importância de estabelecer a lei para cada crime com a intensidade adequada para cada um, assim as penas sendo proporcionadas de modo correto ao delito cometido. Divisão Dos Delitos Beccari diz que só será considerado crimes, se cometerem atos que forem contrários que está previsto em lei mas sempre visandi o bem público, ou se atingir os bem ou honra do cidadão em sua vida e distruir a sociedade e os que a representa que no caso seria o lesgislador. Não sendo dessas hípoteses, não serão consideraos crimes sendo assim todo cidadão pode fazer tudo que não fere ou atingi as leis. Considerações Finais Mencionei os temas mais importantes e discutidos até hoje na área criminal, sua obra sendo de uma grande impontância, deixando uma reflexão e mensagem que a violência não precisa ser um ato para compensar uma pena e sim agir com as leis, respeitando tudo que nela estabelece, aceitando a proporcionalidade de cada ato relacionado com a pena, que ela tem que se coincidir com o interesse público para fazer funcionar, assim diminuindo a violência e resolvendo os conflitos com o fundamento previsto em lei. Fontes: http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/delitosB.pdfhttp://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/delitosB.pdf
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