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DESAFIO MODULO 2 SOCIOLOGIA

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Desafio
Para responder a este desafio você deverá focar na distância entre a capacidade natural do homem de adquirir conhecimento e o conteúdo deste conhecimento apreendido.
Desde quando somos bebês até a vida adulta, passamos por diversas fases de aprendizado em diferentes níveis, que podem ser aprofundados com os estudos de pedagogia e de psicologia infantil. Mesmo com a extraordinária capacidade humana, já se descobriu, na história da humanidade, diversos casos de humanos vivendo entre animais, como macacos e lobos, que não tinham as mesmas capacidades de um indivíduo crescido e formado em uma sociedade humana. Diferentemente de um ser humano, o desenvolvimento cognitivo de um cachorro ou de um elefante tem limites distintos, apesar de que podemos conferir algum tipo de inteligência nestes animais. Ou seja, mesmo vivendo entre humanos, como animais domésticos, eles não podem aprender a falar ou pensar como seres humanos. Neste caso, não se trata somente do desenvolvimento cerebral, mas do fato de que cada animal tem diferentes formas de perceber o mundo: alguns escutam muito melhor, como os cachorros, outros não enxergam cores, alguns têm antenas como receptores de frequência, o que os seres humanos não possuem. Dado isso, responda:
- A mente humana e as nossas percepções não poderiam ter algum tipo de limitação também? O conhecimento e consciência são naturais ou sociais? Portanto, o conhecimento é subjetivo ou objetivo?
Orientação de resposta
- Discutir o limite da percepção humana como algo que não pode ser constatado.
- Argumentar como seria o ser humano sem a sociedade.
- Passar pela objetividade do conhecimento como percepção dos fenômenos, independente da objetividade pura.
RESPOSTA
Considerando sociologicamente o processo de formação do homem, as limitações do mesmo estão relacionadas ao meio externo, e individuo – um único espécime a ser considerado pela sociologia – que é formado pela sociedade. 
Quanto ao conhecimento ele é algo natural, inerente ao indivíduo, porem o mesmo se desenvolve de maneira social, ou seja, para que o conhecimento evolua é necessário relações em sociedade. Seja através das relações interpessoais absorção de conhecimento e troca de experiências. 
	É importante então salientar que sem a sociedade o homem não existiria, afinal, é partindo da construção do ser social – as interações entre os indivíduos – que a sociedade e o mundo moderno atual vem se tornando mais dinâmico e amplo, e a observação de fenômenos sociais que tem sua utilidade pautada no fim de um ambiente comum a todos. 
SOCIOLOGIA DA CONSCIENCIA: 
A consciência como se dá em sua forma fundamental pode ter outras ramificações sendo elas: o psicológico, o epistemológico e o metafísico. Dentro dessas ramificações o viés psicológico, trata a consciência como a percepção do indivíduo por ele mesmo, sendo o mais disseminado. Pela visão epistemológica, a consciência é o primeiros passo para o conhecimento, e para os fatores metafísicos, chamamos muitas vezes à consciência o Eu, ou seja o próprio indivíduo.
A consciência é intrinsicamente ligada a mente do ser, sendo que alguns estudiosos das ciências sociais e dividem consciência em dois aspectos gerais, sendo eles:
1. Consciência fenomenal, que é a experiência propriamente dita, é o estado de estar ciente, assim como dizemos "estou ciente" e consciente de algo, tal como quando dizemos "estou ciente destas palavras", e
2. consciência de acesso, que é o processamento das coisas que vivenciamos durante a experiência.
Tendo como base o princípio de consciência individual, podemos compreender o conceito de consciência coletiva foi desenvolvido por Émile Durkheim sendo o conjunto de ações e conhecimentos comuns da sociedade, consequentemente influenciando mesmo que minimamente nas ações e pensamentos dos indivíduos. Portando são às normas e às práticas, aos códigos culturais, como a etiqueta, a moral e as representações coletivas.
“A consciência coletiva está localizada no nível da estrutura, é sociológica e psicológica, e constitui a cultura e o senso comum dos indivíduos membros de uma sociedade” (LACAPRA, 2001, p.84). 
SOCIEDADE E HOMEM 
Um dos estudiosos que sempre defendeu o princípio de sociedade e indivíduo foi Émile Durkheim para ele, não há homem sem sociedade, pois o homem é essencialmente um ser social. Para ele o indivíduo a partir do seu nascimento se torna um ser social, que está totalmente inserido na sociedade em que nasce, ou seja, o indivíduo não tem escolha ao seu idioma ou normas de comportamento pois estas são ditadas pela sociedade em que ele nasce. 
Sendo assim mesmo que o indivíduo perceba suas particularidades e direto de escolha, os seus comportamentos ainda são ditados e padronizados pela sociedade me que estes estão inseridos. 
SOCIOLOGIA DO CONHECIMENTO
Para a sociologia do conhecimento o pensamento tem um processo fundado em um processo histórico-social, portanto o conhecimento não pode ser desvinculado das suas origens sociais, sendo que a Sociologia do Conhecimento tem como fundamento e objetivo de estudo compreender o pensamento (conhecimento) em uma dada situação histórico-social, e posteriormente a isso surge de forma processual e gradativa o pensamento individual. 
Sendo assim o indivíduo participa acrescentando ao que outros já pensaram, basicamente corroborando com uma teoria da área linguística que não há ideias originais mais sim algo que é acrescentado a uma ideia primordial pensada a muito tempo . 
DURKHEIM, Emilé. Durkheim: sociologia. São Paulo: Ática, p. 52, 2003.
ARAUJO, Marcele Juliane Frossard de. Consciência coletiva. Infoescola. Acesso em 29 de setembro de 2021. Disponível em https://www.infoescola.com/sociologia/consciencia-coletiva/ 
CORAIOLA, Diego Maganhotto. A REPERCUSSÃO DA SOCIOLOGIA DO CONHECIMENTO DE KARL MANNHEIM NO BRASIL.
DURKHEIM, Emilé. Durkheim: sociologia. São Paulo: Ática, p. 52, 2003.
BORTOLI, Luiza Venzke; GALLON, Shalimar. A repercussão da sociologia do conhecimento de Karl Mannheim no Brasil: uma análise da presença do autor no país e nos estudos de administração. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, v. 14, n. 3, p. 166-181, 2015.

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