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Aula 04 MICRONUTRIENTES ALIMENTAÇÃO

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Aula 04 – MICRONUTRIENTES & ALIMENTAÇÃO
	INTRODUÇÃO: Os micronutrientes são substâncias que participam das atividades metabólicas, auxiliando no funcionamento adequado do corpo e prevenindo doenças. São nutrientes essenciais, ou seja, não são produzidos pelo organismo, mas são extremamente importantes, mesmo sendo exigidos em quantidades pequenas em comparação aos macronutrientes.
É ideal que esses nutrientes estejam presentes diariamente na alimentação.
 Os micronutrientes encontrados em alimentos são as vitaminas e minerais.
	A falta das vitaminas e minerais pode gerar doenças e disfunções, que, em casos extremos, podem ser consideradas problemas de saúde pública. A carência desses elementos pode estar relacionada a uma alimentação desbalanceada, a condições socioeconômicas que limitam o acesso a todos alimentos, a sazonalidades dos alimentos, a fatores como parasitoses e doenças, as quais impedem a absorção adequada dos nutrientes. 
	Este tema irá listar e caracterizar as principais vitaminas e minerais, as fontes alimentares em que podem ser absorvidos, bem como, os efeitos da ausência ou falta destes nutrientes e a toxicidade que o consumo em excesso pode produzir.
	
MÓDULO I: Identificar as vitaminas presentes nos alimentos, suas funções para o corpo, fontes alimentares e efeitos de carência e excesso.
	CONTEXTUALIZAÇÃO: As vitaminas são substâncias orgânicas exigidas em baixas quantidades pelo corpo, para manter a vida e a capacidade reprodutiva, assim como, promover o crescimento. Cada vitamina apresenta uma Dose Diária Recomendada (DDR) necessária para prevenir doenças e disfunções metabólicas. Por isso, são consideradas essenciais, necessitando ser obtidas pela alimentação diariamente. 	
	A quantidade de vitamina a ser ingerida varia de acordo com o sexo, idade, clima, atividade que desenvolve e estresse ao qual o indivíduo é submetido. São moléculas individuais, não estando ligadas a outras substâncias, que promovem a liberação de energia para o corpo. 
	CLASSIFICAÇÃO: As vitaminas são classificadas de acordo com sua solubilidade e podem ser: 
	Dentre as hidrossolúveis, estão as vitaminas do complexo B e a vitamina C; enquanto as vitaminas lipossolúveis são as vitaminas A, D, E e K, como mostrado na figura abaixo. 
																																		
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
	VIT. A: Pertencente ao grupo dos retinoides e pode ser chamada de axeroftol ou retinol. A vitamina A apresenta 3 compostos com atividade metabólica: RETINOL, RETINAL, ÁCIDO RETINOICO. 
																																																																																													
	Dentre as pró-vitaminas A, há os carotenoides, que são substâncias metabolicamente inativas, que, devido à ação de enzimas presentes na mucosa intestinal, são convertidas em retinol e apresentarão atividade de vitamina A. 
Quando os ésteres de retinóis e carotenoides insaturados estão na conformação trans, a atividade como vitamina A é maior, quando comparado à conformação cis.
	FONTES: Vitamina A e pró-vitamina A podem ser obtidas com consumo de alimentos de origem animal, como: peixes, mamíferos, leites e ovos. Ainda, pelo consumo de alimentos de origem vegetal, como: espinafre, tomate e laranja, e como carotenoides em alimentos de coloração laranja, como cenoura. 
	
	FONTES: É encontrado em produtos de origem animal, sardinha, óleos de peixe, óleos de fígado, manteiga, gema de ovos. 
	FUNÇÕES: É responsável pela manutenção dos níveis de cálcio, controlando sua absorção no trato gastrointestinal, retenção nos ossos e transferência dele para o sangue. 
	CARÊNCIA & EXCESSO: Sua deficiência promove o raquitismo em crianças e osteomalacia e nos adultos, fraqueza nos dentes. Para que esta vitamina apresente estas funções biológicas, é necessário que o consumo de cálcio e fósforo ocorra em quantidades adequadas. 
	Como é armazenada no fígado, pele, ossos e cérebro, o excesso de Vit.D pode gerar:
	
	
													VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS 	
	
														
																										
															
Onde encontrar: 
																												
																													
	
															
	
	FONTES: É encontrada em alimentos de origem vegetal e animal, como gérmen de trigo, batata, banana, peixe, abacate. 
	FUNÇÕES: Possui importante papel nas reações do metabolismo, envolvida na imunidade celular e metabolismo do sistema nervoso central, além de ser importante para a formação de compostos porfirínicos, que são essenciais nos processos de síntese de hemoglobina. 
	CARÊNCIA & EXCESSO: A deficiência dessa vitamina causa inicialmente dermatite seborreica, língua grossa e vermelha, como quando há falta de niacina e riboflavina. Em casos mais intensos, são percebidos tremores, náuseas, vômitos, perda de peso e anorexia.
	O excesso de vitamina B6 promove distúrbios neurológicos e lesões dermatológicas, com sintomas, como formigamento de pés e mãos, dificuldade ao andar e alteração na coordenação motora.
	ALTERAÇÕES: Estável ao calor, porém, sensível à luz e ao oxigênio, podendo ser inativada diante desses fatores. 
	
	
	FONTES: Geleia real, fígado, leite, ovos. 
	
	FUNÇÕES: Participa da síntese de ácidos graxos, formação de ácidos nucleicos e aminoácidos. 
	CARÊNCIA & EXCESSO: A carência dessa vitamina provoca doenças na pele, perda de apetite, náuseas, insônia, anemia e depressão. Porém, essa deficiência é considerada rara, visto que essa vitamina pode ser sintetizada pelos microrganismos presentes no trato intestinal. O excesso desta vitamina não apresenta efeito tóxico. 
	ALTERAÇÕES: É muito estável ao calor, luz, oxigênio e pH de 5 a 8. A perda de 40 a 45% desta vitamina pode ser observada por lixiviação. Além disso, na presença de ácido nitroso, pode haver formação nitrosoureia e, consequentemente, perda da atividade biológica. 
																																																																										
	FONTES: Alimentos de origem animal, fígado, rins, coração animal e ainda, gema de ovo. 
	FUNÇÕES: Age sobre as células do sistema nervoso, medula óssea e trato gastrointestinal, apresentando importância para a síntese de ácidos nucleicos, formação de hemácias, manutenção do tecido nervoso, metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas. 
	CARÊNCIA & EXCESSO: A carência pode promover transtornos hematológicos, neurológicos e cardiovasculares, além da promoção de anemia perniciosa. O excesso pode gerar reações alérgicas, acnes e aumento do risco de infecções no baço. 
	ALTERAÇÕES: É estável em pH ácido e a altas temperaturas. São observadas pequenas perdas da atividade quando o alimento é esterilizado em autoclave. 
MÓDULO II – IDENTIFICAR OS MINERAIS PRESENTES NOS ALIMENTOS, SUAS FUNÇÕES PARA O CORPO , FONTES ALIMENTARES & EFEITOS DE CARÊNCIA & EXCESSO.
	Os minerais são substâncias inorgânicas que compõem pequena porcentagem da composição dos alimentos e que não apresentam em sua constituição os elementos: 
	
	Quando os alimentos são incinerados, todos os componentes formados por moléculas orgânicas são degradados termicamente, restando apenas os minerais, e este é um método clássico de quantificação desses nutrientes em alimentos. 
	Diversos fatores definem a quantidade de minerais nos alimentos, como a composição do solo, nos casos dos alimentos de origem vegetal, e a dieta dos animais, quando nos referimos a produtos de origem animal (ORDÓÑEZ, 2005). Segundo Fennema (2007), devido às baixas quantidades de minerais em alimentos,
eles podem ser chamados de principais ou de “traços”. 
	
CLASSIFICAÇÃO: Assim como os nutrientes, os minerais também são classificados de acordo com sua quantidade requerida pelo corpo para suas funções biológicas. Podem ser chamados de: 
	
	Essas substâncias normalmente se apresentam bastante estáveis a condições de processamento, sofrendo pouquíssimas perdas quando comparadas às vitaminas. Porém, esses elementos podem se associar a demais nutrientes, tornando-se indisponíveis quando consumidos (ORDÓÑEZ, 2005). 
MACROMINERAIS:MICROMINERAIS
															
												
ANÁLISES DOS MINERAIS
	A determinação do conteúdo de minerais em alimentos é importante para auxiliar nas definições dos planos alimentares e para rotulagem de alimentos, além de ser um indicador de fraudes pela adição de materiais inadequados em alimentos processados. Existem métodos de quantificação e de identificação dos minerais. A quantificação de cinzas são métodos utilizados para determinação do conteúdo total de minerais de alimentos. Na determinação do conteúdo mineral, define-se a quantidade de cada elemento presente. 
	
	
	
	Normalmente, é utilizado para quantificação de elementos “traços”,
que podem ser eliminados durante a técnica por via seca.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Devido às funções de cada micronutriente exemplificado neste tema, é possível entender em maior intensidade a importância de uma alimentação equilibrada e o conhecimento da composição dos alimentos para a definição de planos alimentares adequados a cada indivíduo, em busca de melhoria de sua qualidade de vida e prevenção de doenças.

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