Buscar

Poemas de Amor e Reflexão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Walk with me 
Walk by my side, the way only you can do 
Trap me in the elliptic movement of planets around stars, 
That you mastered too
Fill me with a thousand wars, 
Of heart and brain and lungs and all else, 
Everything that battles when you touch my scars. 
Help me lift up my heart, that already fell 
Fell too deep, too soon 
Tripping on the footprints you leave behind, on which I always dwell 
Hold ME, like yourself is a spoon, 
And me, molten like liquid love 
And let me live the dream of you till noon 
Let me look at you, up above 
On the clouds I placed you 
Like the divine dove.
Ande comigo 
Ande ao meu lado, como você sabe fazer tão bem 
Prenda-me no movimento elíptico de planetas ao redor de estrelas, 
Como você aprendeu também. 
Preencha-me com mil guerras, 
De coração e cérebro e pulmões e tudo o mais, 
Tudo que se agita quando você toca minhas marcas.
Ajude-me a erguer meu coração, que já afundou 
Fundo demais, cedo demais 
Tropeçando nas pegadas que você deixa pra trás, nas quais meu ser mergulhou
Segure-me, como se você fosse colher 
E eu, derretido como amor líquido 
E deixe-me viver o sonho de você até o dia nascer 
Deixe-me olhar-te, lá em cima 
Onde te coloquei, 
Como a pomba divina.
— Tiago Aureliano 
Vestes negras 
Aquilo que se apresenta como diferente do esperado é uma violência perpetrada contra a ordem projetada, mas há sempre agressões que fazem cantar os corações. 
Numa tarde pálida de outubro em que a carruagem de Apolo parece não ter deixado o palácio do celeste, 
Uma tarde em que os ventos parecem ter se inspirado nas nove musas do Olimpo, e cantam ao percorrer o concreto, o espaço entre as árvores e os contornos dos corpos humanos, 
Uma paisagem é composta, como que trabalhada por pincéis desalmados, uma cena cinzenta e incolor. 
Uma figura teimosa, rebelde, trajada como Nyx primordial, atravessa uma rua quase vazia com a mão segurando o capuz contra a ventania. 
As vestes negras rasgam a palidez vespertina como faca em seda, marcando de forma distinta o trajeto da mulher, como estrela cadente que corta o céu imortal. 
Seus passos decididos e pintados de preto dilaceram a paisagem sem cor, e a violência atinge, com caráter de milagre, o coração desavisado de um observador apaixonado.
O coração confessa 
Vejo você andando, e a rua em que pisa se torna tão bella
Ouço você falando, e a brisa que leva sua voz me revella, 
O sussurro de anjos, rindo em alegria eterna 
Num paraíso de flores, sonhos, músicas e amores.
Me alegro com sua imagem, que em meus olhos se congella 
Me deleito com sua voz, que em meus ouvidos vira novella 
Como um conto, composto por deuses, musas, e os melhores escritores
Sobre a graça da chuva e a glória da terra.
Chuva que cai como tinta e preenche minha tella, 
Tela de alma, alma que é minha e que está repleta 
Repleta de cor, de formas e traços de flor 
Flor como tu, cujo nome neste texto é tabu 
Tabu que eu trai, nome que omiti e entreguei em cada deslize
Revelando tanto quanto a coragem permite.
Que a traição seja completa,
Prenda a respiração, o que segue me atrela 
Por palavras me prendo, mas apenas a palavra me liberta
A palavra que o medo nega, e o coração agora confessa 
A palavra que eu procuro não pode ser outra, 
Senão Isabella.
Eu vou digitar pra vc, sem intenção de enviar, porque quero tanto falar com você que essa encenação fantasística é não apenas desejada, mas irresistível. 
Quando eu me descuido das palavras com as quais penso, me pego formulando mentalmente a frase: eu te amo, e logo em seguida percebo quão ridícula é a ideia de amar sem ainda conhecer, e me corrijo dizendo "quero vir a te amar." Isso faz mais sentido, pq amar, como comportamento-fenômeno supostamente conhecido é algo que podemos desejar fazer mesmo sem conhecer o objeto amado. 
Isso porque fantasiamos, além do comportamento do Outro, o nosso comportamento. Imaginamos o que faríamos, ou diríamos, e como faríamos ou diríamos. 
E nessa atividade fantasística, mal posso esperar te conhecer e sentir o choque de ter você destruindo a imagem idealizada que venho formulando, para que eu possa ver você como você é, algo esperado, porém totalmente novo. 
Quero te amar no que te Suponho ser, e quero te amar ainda mais no que gradualmente te descobrir ser de verdade
++++++++
O tempo lapida a rocha do ser, esculpindo os entes como o vento raspando os penhascos
O tempo consome a vida, aqui dita como energia que impulsiona o viver. 
O tempo só entrega o costume, 
O costume de ver indo tudo o que se imaginou ter conseguido segurar, 
O costume de ver escorrer pelo ralo os sonhos aparentemente tão duradouros, que não passavam de espuma.
O costume de contemplar a tudo que se ama através das lentes quebradas da cisão, clivagem, separação insuperável entre Eu e Não-eu. 
Costume de encarar, a partir da distância entre o que sou, sem verbos, e o que desejo, sem moderação. 
O costume de ver morrer a tudo, e aguardar de forma impaciente a própria vez.
++++++++

Continue navegando