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DST_AIDS Da Prevenção ao Tratamento

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DST/AIDS – Da 
Prevenção ao 
Tratamento 
SEST – Serviço Social do Transporte
SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte
ead.sestsenat.org.br 
CDU 616.97
62 p. :il. – (EaD)
Curso on-line – DST/AIDS – Da Prevenção ao 
Tratamento – Brasília: SEST/SENAT, 2016.
1. Doença sexualmente transmissível (DST) - 
prevenção. 2. Aids - tratamento. I. Serviço Social do 
Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do 
Transporte. III. Título.
3
Sumário
Apresentação 6
Unidade 1 | Conceitos Iniciais 7
1 Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) 8
2 Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) 8
Atividades 9
Referências 10
Unidade 2 | Doenças Sexualmente Transmissíveis 11
1 Como Prevenir DSTs? 12
2 Principais DSTs 14
2.1 Cancro Mole 15
2.1.1 Sinais e Sintomas 15
2.1.2 Tratamento 16
2.2 Clamídia 16
2.2.1 Sinais e Sintomas 16
2.2.2 Tratamento 17
2.3 Gonorreia 17
2.3.1 Sinais e Sintomas 17
2.3.2 Tratamento 18
2.4 Hepatites Virais 18
2.4.1 Sinais e Sintomas 18
2.4.2 Tratamento 19
2.5 Condiloma Acuminado (HPV) 20
2.5.1 Sinais e Sintomas 20
2.5.2 Tratamento 20
4
2.6 Donovanose 21
2.6.1 Sinais e Sintomas 21
2.6.2 Tratamento 21
2.7 Herpes Genital 22
2.7.1 Sinais e Sintomas 22
2.7.2 Tratamento 22
2.8 Linfogranuloma Venéreo 23
2.8.1 Sinais e Sintomas 23
2.8.2 Tratamento 23
2.9 Sífilis 24
2.9.1 Sinais e Sintomas 24
2.9.2 Tratamento 25
2.10 Tricomoníase 25
2.10.1 Sinais e Sintomas 25
2.10.2 Tratamento 26
3 Dúvidas Frequentes em Relação às DST 26
Atividades 28
Referências 29
Unidade 3 | AIDS no Brasil 30
1 História da AIDS 31
2 Fases e Sintomas 32
3 Formas de Transmissão 33
4 Teste e Diagnóstico 33
5 Tratamento 34
Glossário 35
Atividades 36
5
Referências 37
Unidade 4 | Sangue, Drogas e Seringas 38
1 Uso de Drogas e o HIV 39
Atividades 40
Referências 41
Unidade 5 | Preconceitos x Direitos 42
1 Vencendo Preconceitos 43
Atividades 46
Referências 47
Unidade 6 | Mitos 48
1 Mitos 49
Atividades 51
Referências 52
Unidade 7 | Sexualidade com Responsabilidade 53
1 Sexo com Proteção 54
2 O Uso Correto da Camisinha 54
2.1 Camisinha Masculina 54
2.2 Camisinha Feminina 56
3 Lembretes Finais 57
Atividades 59
Referências 60
Gabarito 61
6
Apresentação
Prezado(a) aluno(a),
Seja bem-vindo(a) ao curso DST/AIDS – Da Prevenção ao Tratamento!
Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de 
cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, 
você verá ícones que têm a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e 
ajudar na compreensão do conteúdo.
Este curso possui carga horária total de 12 horas e foi organizado em 7 unidades, 
conforme a tabela a seguir.
Fique atento! Para concluir o curso, você precisa:
a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas 
“Aulas Interativas”
b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60
c) responder à “Avaliação de Reação”
d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado
Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de 
dúvidas, entre em contato através do e-mail suporteead@sestsenat.org.br.
Bons estudos!
Unidades Carga Horária
Unidade 1 | Conceitos iniciais 2h
Unidade 2 | Doenças Sexualmente Transmissíveis 2h
Unidade 3 | AIDS no Brasil 2h
Unidade 4 | Sangue, Drogas e Seringas 2h
Unidade 5 | Preconceitos x Direitos 2h
Unidade 6 | Mitos 1h
Unidade 7 | Sexualidade com Responsabilidade 1h
7
UNIDADE 1 | CONCEITOS 
INICIAIS
8
Unidade 1 | Conceitos Iniciais
Antes de começar o nosso curso, precisamos conceituar as Doenças Sexualmente 
Transmissíveis (DST) e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Vamos às 
definições:
1 Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) podem ser causadas por bactérias, 
vírus ou parasitas, que têm como principal característica o fato de serem transmitidas 
por meio do ato sexual.
Essas doenças, que já foram chamadas no passado de “doenças venéreas”, por sua 
correlação com a deusa do amor, Vênus, atualmente podem ser chamadas, além de 
DSTs, de IST, sigla para Infecções Sexualmente Transmissíveis.
2 Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS)
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, mais conhecida como AIDS (do inglês, 
Acquired Immunodeficiency Syndrome), é o nome dado a um conjunto de doenças 
que podem acometer o organismo como resultado da infecção pelo vírus da 
imunodeficiência humana, o HIV. Este vírus ataca o sistema imunológico do indivíduo, 
deixando-o sem resistências, ou seja, impedindo que ele crie suas defesas naturais 
contra agressões externas, como bactérias, células cancerígenas, outros vírus, etc. 
Por isso, quando um indivíduo tem o HIV, torna-se propenso a contrair grande número 
de doenças, podendo ficar gravemente enfermo ou até morrer. Assim como as DSTs, 
a AIDS também pode ser transmitida pelo ato sexual, embora esta não seja a única 
forma de transmissão.
9
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. As Doenças Sexualmente 
Transmissíveis (DSTs) podem ser causadas por bactérias, 
vírus ou parasitas, que têm como principal característica o 
fato de serem transmitidas por meio do ato sexual. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Quando um indivíduo tem o 
HIV, torna-se propenso a contrair grande número de doenças, 
podendo ficar gravemente enfermo ou até morrer. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
10
Referências
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. 
Acesso em: 14 abr. 2011.
_______. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde: Camisinha 
masculina e feminina. Disponível em: <www.bvsms.saude.gov.br>. Acesso em 14 abr. 
2011.
_______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. Curso 
básico de vigilância epidemiológica em HIV e Aids: evolução de epidemia da Aids no 
mundo e no Brasil. Disponível em www.aids.gov.br acesso em 14/04/2011.
_______. Ministério da Saúde. Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que é o 
HIV? Disponível em: <http://www.aids.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011.
_______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que 
são Hepatites Virais? Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao-
hepatites-virais>. Acesso em: 20 mai. 2011.
ENGENDERHEALTH; UNFPA (org). Saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres 
adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e Aids: subsídios para gestores, 
profissionais de saúde e ativistas. Brasília: Unfpa, 2008.
TUNALA L. G. Fontes cotidianas de estresse entre mulheres portadoras do HIV. Revista 
Saúde Pública, n. 36, p. 24-31, 2002.
VILLELA, W. V et al. Monitoramento das metas da UNgASS – Aids em saúde sexual e 
reprodutiva das mulheres: Fórum UNgASS – Aids. Recife: Gestos, 2008.
11
UNIDADE 2 | DOENÇAS 
SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
12
Unidade 2 | Doenças Sexualmente Transmissíveis
1 Como Prevenir DSTs?
As DSTs representam um problema de saúde pública grave em todo o mundo. No 
Brasil, as DSTs também ocorrem em grande número, atingindo tanto mulheres quanto 
homens, nas diferentes faixas etárias.
Os sintomas das DSTs podem manifestar-se tanto nos órgãos genitais quanto em 
outras partes do corpo, ou mesmo podem não estar visíveis. De fato, muitas DSTs não 
produzem sintomas, dificultando a busca de tratamento e facilitando a disseminação 
do agente infeccioso.
A forma mais simples, prática e eficiente de prevenir uma DST é o uso de preservativos 
(masculino ou feminino) nas relações sexuais. Também conhecidos como camisinhas, 
os preservativos são impermeáveis e evitam que os agentes causadores das DSTs e 
AIDS passem de uma pessoa a outra. E também evitam a gravidez não planejada. Por 
isso, use camisinha sempre.
Da mesma forma, a principal causa do aumento do número de casos de DSTs é o não 
uso de preservativos. O não usodos preservativos pode acontecer por:
• Falta do preservativo no momento da relação sexual. Embora as camisinhas 
possam ser encontradas gratuitamente nos postos de saúde e facilmente em 
farmácias e supermercados, nem sempre as pessoas procuram obtê-las ou nem 
sempre se lembram de que o sexo pode acontecer a qualquer momento e que é 
preciso ter sempre o preservativo na bolsa, no bolso ou na carteira.
• Inabilidade no manuseio do preservativo e inibição de demonstrar esta falta de 
destreza no momento da relação. Problema que pode ser facilmente resolvido 
com algum treino ou conversa franca com a/o parceira/o.
13
• Mitos relativos à redução do prazer com o uso do preservativo. Argumento 
utilizado no passado, quando os preservativos ainda não eram lubrificados, não 
havia disponibilidade de tamanhos variados e a tecnologia utilizada na fabricação 
ainda não havia sido capaz de produzir um látex mais fino e com maior preservação 
da sensibilidade. Todas essas dificuldades já foram superadas atualmente.
• Inibição em tratar do assunto com a/o parceira/o. Mais uma vez, a melhor forma 
de lidar com essa dificuldade é uma boa conversa. Experimente.
• Dificuldade em recusar a relação sexual se não for protegida, em especial se 
houver algum tipo de dependência da pessoa em relação ao parceiro. Essa é uma 
questão complexa, que tem sua origem no machismo desses parceiros e envolve 
desde questões de confiança até o mito da redução do prazer. É preciso conversar 
a respeito do tema. Lembre-se de que, no caso das mulheres, a camisinha também 
evita a gravidez não planejada.
• Fantasias de que a AIDS e as demais DSTs são problemas que afetam apenas 
alguns tipos de pessoas e que o indivíduo que não se identifica como sendo 
uma dessas pessoas não precisaria se proteger, pois não estaria sob risco. Não 
há qualquer fundamento nessa crença. Ao contrário, o risco é o mesmo para 
qualquer pessoa, independente de gênero, raça, idade, orientação sexual ou 
qualquer outro critério.
 h
Os preservativos masculinos e femininos, assim como os géis 
lubrificantes, são distribuídos gratuitamente em toda a rede 
pública de saúde. Caso não saiba onde retirar a camisinha, 
procure o Disque Saúde, discando 136.
14
2 Principais DSTs 
As DSTs mais comuns no Brasil são:
• Cancro Mole
• Clamídia
• Gonorreia
• Hepatites Virais
• Condiloma Acuminado (HPV)
• Donovanose
• Herpes
• Linfogranuloma Venéreo
• Sífilis
• Tricomoníase
• AIDS
Veremos a seguir as características de cada uma dessas doenças, seus sintomas, formas 
de prevenção e de tratamento, que podem ajudar na identificação de algum problema. 
Mas antes, temos alguns pontos importantes a serem observados:
• As informações abaixo servem como referência, mas não substituem o 
diagnóstico médico. Em caso de qualquer sinal ou suspeita de DST, um médico 
deve ser sempre consultado; a automedicação é uma prática perigosa e nunca 
deve ser adotada.
• Não tenha vergonha em observar seus genitais e os genitais de sua/seu 
parceira/o. Além de aumentar a intimidade do casal, isso facilita a descoberta de 
algum sintoma visível de DST.
15
• Caso identifique alguma alteração na pele ou outro sintoma, não tenha medo de 
procurar um serviço de saúde. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhor 
e mais rápido será o tratamento.
 e
Muitas DSTs são assintomáticas, ou seja, não apresentam 
alterações visíveis no corpo e dependem de exames laboratoriais 
para seu diagnóstico. Esta é mais uma razão para a prática da 
prevenção e da busca de um serviço de saúde em caso de dúvida 
ou de relação desprotegida.
2.1 Cancro Mole
O cancro mole, popularmente conhecido 
como “cavalo”, “cancroide” ou “cancro 
venéreo” é uma doença sexualmente 
transmissível causada por uma bactéria 
chamada Haemophilus Ducreyi.
Ela se manifesta com feridas dolorosas 
e avermelhadas na região genital, 
tanto de homens quando de mulheres, 
e que aumentam progressivamente de tamanho e profundidade. As feridas vêm 
acompanhadas de secreção e pus.
2.1.1 Sinais e Sintomas
Os primeiros sintomas da doença são: dores de cabeça, febre e fraqueza. Seu período 
de incubação pode variar entre um e 15 dias, quando se manifestam as feridas.
16
Nos homens, as feridas costumam aparecer na cabeça do pênis e, na mulher, na 
vagina ou no ânus. As feridas nem sempre são visíveis, mas provocam fortes dores no 
momento da relação sexual.
2.1.2 Tratamento
O tratamento para essa doença geralmente é feito por meio de antibióticos. Entretanto, 
para sua correta prescrição, no surgimento de qualquer desses sintomas, procure um 
médico. Essa indicação vale para todas as DSTs listadas.
2.2 Clamídia
Clamídia é uma doença sexualmente 
transmissível muito comum, causada 
pela bactéria Chlamydia Trachomati. 
Essa doença afeta a uretra e outros 
órgãos genitais de homens e mulheres 
sexualmente ativos.
2.2.1 Sinais e Sintomas
Entre os sintomas estão ardência para urinar, aumento do número de micções e, em 
alguns casos, corrimento, que pode ser acompanhado de pus. O período de incubação 
é de 15 dias entre a relação sexual e os primeiros sintomas.
17
2.2.2 Tratamento
A clamídia é tratada com antibióticos, que devem ser ministrados tanto à pessoa 
infectada quanto ao seu parceiro. Neste período de tratamento recomenda-se 
abstinência sexual.
2.3 Gonorreia
Também conhecida como blenorragia 
ou uretrite gonocócica, a gonorreia é 
uma doença sexualmente transmissível 
causada pela bactéria Neisseria 
Gonorrhoeae. Caracteriza-se pela 
presença de secreção ou corrimento 
na uretra do homem e da mulher. 
Entretanto, em alguns casos, a doença 
pode não apresentar sintomas aparentes 
nas mulheres. 
2.3.1 Sinais e Sintomas
A gonorreia se manifesta, comumente, 10 dias após o contágio e pode provocar 
coceiras, ardência para urinar, dores na região inferior do abdômen e hemorragia. Pode 
haver também contágio por meio das práticas anal e oral desprotegidas, ocasionando 
infecções no ânus e na faringe (garganta).
18
2.3.2 Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos, geralmente de dosagem única.
2.4 Hepatites Virais
Hepatite é a inflamação do fígado, 
que pode ser causada por vírus, uso de 
remédios, álcool e outras drogas, além 
de doenças autoimunes, metabólicas e 
genéticas. No Brasil, as hepatites virais 
mais comuns são as causadas pelos 
vírus A, B, C e D. Existe, ainda, o vírus E, 
mais frequente na África e na Ásia. As 
hepatites do tipo A e E são transmitidas 
por via oral, principalmente pela água ou alimento contaminados, mas também pelo 
contato entre pessoas. Já os vírus responsáveis pelas hepatites do tipo B, C e D podem 
estar presentes no sangue (tipos B, C e D), no esperma (tipos B e D) e no leite materno 
(tipos B e D), sendo por esta razão consideradas doenças sexualmente transmissíveis. 
2.4.1 Sinais e Sintomas
As hepatites nem sempre apresentam sintomas, mas quando esses sintomas, aparecem, 
podem causar cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e 
olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
19
2.4.2 Tratamento
Depende de cada tipo de hepatite e pode variar do simples repouso durante a fase 
aguda, no caso da Hepatite A, ao uso de antirretrovirais no caso das Hepatites B, C e 
D. Além do eventual uso de medicamentos, indica-se o corte no consumo de bebidas 
alcoólicas pelo período mínimo de seis meses e, se necessário, o uso de remédios para 
aliviar vômitos e febres. A escolha do tratamento adequado deve ser feita por um 
médico. A rede pública de saúde disponibiliza vacinas contra os tipos A e B.
A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam 
apenas formas agudas de hepatite; isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o 
indivíduo pode recuperar-se completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por 
outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas 
agudasquanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais 
de seis meses. 
 e
Milhões de pessoas no Brasil são portadoras do vírus B ou C e 
não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem 
(tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado 
como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico 
regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a 
hepatite.
20
2.5 Condiloma Acuminado (HPV)
O condiloma acuminado, também 
conhecido como crista de galo ou verruga 
genital, é uma doença sexualmente 
transmissível causada por um vírus 
chamado Papiloma Vírus Humano (HPV). 
Segundo o Ministério da Saúde, existem 
atualmente mais de 100 tipos de HPV. 
A preocupação que gira em torno desta doença é que algumas de suas variações podem 
dar origem a cânceres, se não tratadas.
2.5.1 Sinais e Sintomas
Seus principais sintomas são surgimento de verrugas avermelhadas de aspecto similar 
a uma couve-flor na região genital. Os locais mais comuns para o surgimento dessas 
verrugas são a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem, e a vulva, o períneo, a 
vagina e o colo do útero na mulher.
2.5.2 Tratamento
A remoção das verrugas é comumente realizada por intervenções cirúrgicas ou 
aplicações tópicas de medicamentos. Atualmente já existem vacinas disponíveis para 
a prevenção de alguns tipos específicos de HPV. Entretanto, essas vacinas só são 
indicadas para pessoas que não estejam contaminadas, como uma forma de prevenção.
21
2.6 Donovanose
Donovanose é uma doença sexualmente 
transmissível, também conhecida por 
granuloma venéreo, úlcera serpiginosa 
ou úlcera venérea crônica, e é causada 
pela bactéria Klebsiella Granulomatis. 
 
2.6.1 Sinais e Sintomas
A donovanose tem um período de incubação longo, que pode variar entre 30 dias e 
seis meses. O principal sintoma dessa doença é o surgimento, nas regiões da genitália, 
virilha e ânus, de úlceras indolores, de fácil sangramento e que destroem a pele em 
sua volta.
2.6.2 Tratamento
O tratamento é feito com antibióticos, recomendando-se não ter relações sexuais 
neste período.
Como as úlceras não causam dores há uma preocupação com o diagnóstico e tratamento 
tardios.
22
2.7 Herpes Genital
O herpes genital é uma infecção causada 
pelo vírus Herpes Simples Genital ou 
HSV-2. Esse vírus não tem cura, apenas 
tratamento. Sua principal característica 
é a recorrência, ou seja, a doença surge, 
melhora, desaparece e volta a surgir.
2.7.1 Sinais e Sintomas
O herpes genital é identificado por pequenas bolhas que aparecem agrupadas na 
região genital e que se transformam em feridas entre o terceiro e quarto dia. Pode 
haver, ainda, dor ou mesmo ardência no local. Antes do surgimento das bolhas, há 
possibilidade de surgirem sintomas como formigamento, ardor e coceira, além de 
febre e mal-estar. Seu período de incubação pode variar entre três e 14 dias e, em 
alguns casos, a pessoa infectada pode não apresentar sintomas.
2.7.2 Tratamento
Como não há cura para o herpes genital, o tratamento é feito no sentido de ajudar no 
desaparecimento de sintomas e cicatrizar as feridas. O vírus continuará no corpo e a 
transmissão poderá ocorrer.
 e
Além do herpes genital, há também o herpes labial. Os dois 
tipos são muito contagiosos. É comum haver casos de infecção 
genital pelo herpes labial, bem como de infecção oral pelo 
herpes genital. É a chamada infecção cruzada.
23
2.8 Linfogranuloma Venéreo
O linfogranuloma venéreo, também 
conhecido como doença de nicolas-favre, 
linfogranuloma inguinal, mula ou bubão, 
é uma doença sexualmente transmissível 
causada pela bactéria Chlamydia 
Trachomatis. Caracteriza-se por uma 
infecção crônica que atinge os genitais e 
os gânglios da virilha.
2.8.1 Sinais e Sintomas
A doença se manifesta entre sete e 30 dias após o contato com a bactéria, por meio 
de uma ferida ou caroço nos locais expostos à bactéria. A ferida dura em média de 
três a cinco dias e nem sempre pode ser identificada facilmente. Por isso, qualquer 
manifestação estranha no corpo requer atenção.
Entre duas a seis semanas após a ferida, surge um inchaço doloroso nos gânglios da 
virilha (bubão).
2.8.2 Tratamento
Seu tratamento consiste na utilização de antibióticos e na aspiração do bubão inguinal, 
entre outros procedimentos eventualmente necessários.
24
2.9 Sífilis
A sífilis é uma doença sexualmente 
transmissível causada pela bactéria 
Treponema Pallidum, popularmente 
conhecida como cancro duro, que pode 
ter sérias complicações, inclusive em 
outras partes do corpo, se não for 
tratada. A doença se apresenta em três 
estágios, sendo os dois primeiros os de 
maior risco de transmissão e o terceiro, 
sem sintomas aparentes, o mais perigoso, 
pois causa da falsa sensação de cura. 
2.9.1 Sinais e Sintomas
Na primeira fase, a doença se manifesta com uma lesão, chamada cancro, na região 
genital, que pode levar de sete a vinte dias para surgir após o sexo desprotegido.
Na segunda fase, que ocorre em média quatro a oito semanas a contar do surgimento 
do cancro, os sintomas podem ser de mal-estar, febre, dor de cabeça, perda de apetite 
e peso, e ínguas pelo corpo.
Por fim, na terceira fase, ocorre a inflamação crônica, atingindo outras partes e órgãos 
do organismo. Nesta fase, a doença está no seu estágio mais avançado, podendo levar 
o indivíduo à incapacidade ou à morte.
Em mulher grávida, a sífilis pode provocar abortamento ou má-formação no bebê. Por 
isso é realizado o teste de sífilis durante o pré-natal, pois nos casos positivos a grávida 
deve ser tratada para evitar a transmissão.
25
2.9.2 Tratamento
O tratamento da sífilis, assim como de outras doenças sexualmente transmissíveis, é 
feito com antibióticos. A grande preocupação dos médicos continua sendo o diagnóstico 
equivocado ou tardio, pois seus sintomas podem ser facilmente confundidos com os 
de outras DST.
2.10 Tricomoníase
A tricomoníase é uma infecção causada por um 
protozoário chamado Trichomonas Vaginalis. 
Nas mulheres, ataca o colo do útero, a vagina e a 
uretra; nos homens, o pênis. 
 
2.10.1 Sinais e Sintomas
Os sintomas são diferentes para homens e mulheres. Nos homens, a doença causa 
inflamação na uretra (uretrite) e secreções esbranquiçadas e amareladas. Nas mulheres, 
causa corrimento vaginal com forte odor. O período médio de incubação da doença é 
de 10 a 30 dias.
2.10.2 Tratamento
O tratamento desta doença é realizado geralmente com medicação de dose única, não 
só para o/a infectado/a, mas também para seu/sua parceiro/a.
26
 e Todas as DST podem ser prevenidas com o uso da camisinha.
3 Dúvidas Frequentes em Relação às DST
Qual é a gravidade das DST? O que acontece se não forem tratadas corretamente?
Como toda doença, as DST podem causar sérias complicações se não forem tratadas 
adequadamente. Dependendo do caso, podem levar a disfunções sexuais, esterilidade, 
provocar aborto, evoluir para algum tipo de câncer ou mesmo causar a morte. É 
fundamental consultar um médico para obter o correto diagnóstico e tratamento para 
uma eventual DST, prevenindo assim problemas futuros e principalmente evitando 
que a/o parceira/o contraia a doença. O médico poderá inclusive prescrever que a/o 
parceira/o faça também o tratamento, para evitar reinfecção (se uma pessoa foi tratada 
e a outra não, a pessoa que não foi tratada pode infectar novamente a primeira, caso 
voltem a fazer sexo desprotegido).
Posso contrair uma DST através do sexo oral?
Toda relação sexual sem proteção traz algum risco. No entanto, este risco pode ser 
diferente em função da doença que está sendo considerada. No caso da sífilis e da 
gonorreia, por exemplo, o sexo oral desprotegido é bastante arriscado. No caso da 
infecção pelo HIV, a transmissão depende do contato com secreções que são liberadas 
no momento do ato sexual, como o esperma, e também da integridade das mucosas da 
cavidade oral, que podem apresentar feridasabertas ou sangramento na gengiva. Por 
isso, é sempre recomendado que o sexo oral seja praticado com protetor (preservativo 
ou plástico fino) para evitar contato com secreções. Existem atualmente preservativos 
aromatizados, com vários sabores, que servem para a prática de sexo oral.
27
Toda ferida ou corrimento genital é uma DST?
Não necessariamente. Existem outras doenças que podem igualmente ocasionar 
corrimento genital. Neste caso, procure um médico para receber o diagnóstico correto.
É possível contrair DST compartilhando o uso de vibradores ou outros acessórios 
eróticos?
Sim. Nunca se deve compartilhar vibradores ou outros acessórios eróticos. A utilização 
de acessórios, em especial os vibradores, deve ser feita sempre com camisinha.
28
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. É possível contrair DST 
compartilhando o uso de vibradores ou outros acessórios 
eróticos, mas no sexo oral nenhuma DST pode ser 
transmitida. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. A clamídia é uma infecção 
causada por um protozoário chamado Trichomonas Vaginalis. 
Nas mulheres, ataca o colo do útero, a vagina e a uretra; nos 
homens, o pênis. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
29
Referências
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. 
Acesso em: 14 abr. 2011.
_______. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde: Camisinha 
masculina e feminina. Disponível em: <www.bvsms.saude.gov.br>. Acesso em 14 abr. 
2011.
_______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. Curso 
básico de vigilância epidemiológica em HIV e Aids: evolução de epidemia da Aids no 
mundo e no Brasil. Disponível em www.aids.gov.br acesso em 14/04/2011.
_______. Ministério da Saúde. Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que é o 
HIV? Disponível em: <http://www.aids.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011.
_______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que 
são Hepatites Virais? Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao-
hepatites-virais>. Acesso em: 20 mai. 2011.
ENGENDERHEALTH; UNFPA (org). Saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres 
adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e Aids: subsídios para gestores, 
profissionais de saúde e ativistas. Brasília: Unfpa, 2008.
TUNALA L. G. Fontes cotidianas de estresse entre mulheres portadoras do HIV. Revista 
Saúde Pública, n. 36, p. 24-31, 2002.
VILLELA, W. V et al. Monitoramento das metas da UNgASS – Aids em saúde sexual e 
reprodutiva das mulheres: Fórum UNgASS – Aids. Recife: Gestos, 2008.
30
UNIDADE 3 | AIDS NO BRASIL
31
Unidade 3 | AIDS no Brasil
1 História da AIDS
A AIDS surgiu na década de 1980, com os primeiros casos identificados nos Estados 
Unidos, Haiti e África Central. Entretanto, se disseminou rapidamente para os diversos 
países do mundo, transformando-se numa pandemia, ou seja, numa epidemia 
generalizada. 
No Brasil, os primeiros casos de AIDS foram 
identificados no estado de São Paulo, o que motivou, 
em 1983, a criação do Programa de AIDS do Estado 
de São Paulo. Dois anos mais tarde, foi fundado 
também em São Paulo o primeiro Grupo de Apoio 
à Prevenção da AIDS (GAPA), uma Organização Não 
Governamental voltada para dar apoio às pessoas 
vivendo com HIV e para sensibilizar a opinião 
pública e o governo para as questões relacionadas 
à epidemia.
Nos quase trinta anos de existência da AIDS no Brasil surgiram várias outras ONGs 
voltadas especificamente para a prevenção, o apoio aos doentes e portadores do HIV 
e ao diálogo com os governos na busca de alternativas de enfrentamento ao HIV/AIDS. 
Ao mesmo tempo, governos, setor privado e agências de cooperação internacional 
também se mobilizaram para a construção de uma resposta conjunta à AIDS no Brasil.
Graças a esse conjunto de esforços, a epidemia de HIV/AIDS está atualmente estabilizada 
no Brasil, o que significa que continuam a ocorrer novos casos de infecção e óbitos por 
esta causa, mas sem o crescimento explosivo que ocorreu na década de 1990.
32
2 Fases e Sintomas 
Para compreender melhor a doença, conheça as fases e sintomas da AIDS:
• Primeira Fase – Infecção Aguda: Ocorre quando o indivíduo é infectado pelo 
vírus e seu sistema imunológico começa a ser atacado, levando de 8 a 12 semanas 
para produzir os primeiros anticorpos contra o HIV. Nesta fase, os sintomas são 
muito parecidos com uma gripe, por isso são de difícil percepção.
• Segunda Fase – Assintomática: Esta é a fase em que há uma intensa interação 
entre o HIV e os anticorpos, que trabalham para combater o vírus que sofre 
constantes e rápidas mutações. Não há sintomas aparentes nesta fase e ela pode 
durar muitos anos.
• Terceira Fase – Sintomática Inicial: Esta é a fase em que os anticorpos funcionam 
com menos eficiência, até serem destruídos pelo vírus. A consequência é um 
organismo debilitado e vulnerável. Os principais sintomas desta fase são diarreia, 
febres, emagrecimento e suores noturnos.
• Quarta Fase – AIDS: Somente neste estágio é que a doença propriamente dita 
se concretiza. Com o organismo fragilizado e quase sem defesas, as chamadas 
doenças oportunistas aparecem.
 e
Ter HIV não é a mesma coisa que ter AIDS. Nem todos os 
pacientes que possuem o vírus HIV (soropositivos) desenvolvem 
a doença, AIDS. Entretanto, mesmo não tendo desenvolvido a 
AIDS, podem transmitir o HIV (vírus) a outras pessoas.
33
3 Formas de Transmissão 
Estas são as maneiras pelas quais a AIDS pode ser transmitida:
• Por meio de relações sexuais sem o uso de preservativo masculino ou feminino.
• Pelo compartilhamento de agulhas, seringas e outros objetos perfuro-cortantes.
• Na gravidez, no parto ou na amamentação, se a mãe for portadora do vírus 
(transmissão vertical, da mãe para a criança).
4 Teste e Diagnóstico 
Caso tenha feito sexo sem proteção ou vivenciado 
qualquer outra situação de risco, não hesite em 
fazer o teste para saber se foi contaminado com o 
vírus. 
O teste é realizado a partir de uma simples coleta 
de sangue. É anônimo e feito gratuitamente pelas 
unidades públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) e 
nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs).
Nestes locais, há também serviço de aconselhamento 
que atenderá o indivíduo antes e depois do teste. 
Se o resultado for positivo, o profissional de saúde 
passará todas as informações necessárias acerca da 
infecção e os cuidados que o/a portador/a do vírus 
deve ter para manter-se saudável.
 h
Descubra onde fazer o teste ligando para o Disque Saúde, 
discando 136.
34
5 Tratamento
Até o momento não há uma vacina ou medicamento capaz de curar a AIDS. Entretanto, 
os tratamentos disponíveis hoje permitem que a pessoa possa continuar levando a sua 
vida de forma adequada e com qualidade, sem prejuízo das suas atividades sociais, de 
trabalho, afetivas e sexuais. 
O tratamento para a AIDS é composto por:
• Acompanhamento frequente de um profissional de saúde;
• Exames periódicos; 
• E, em casos indicados, a administração dos medicamentos chamados 
antirretrovirais ou, como popularmente são conhecidos, os “coqueteis”.
A medicação contida nos coqueteis ajuda a diminuir a multiplicação do vírus HIV no 
organismo e recupera as defesas, evitando que ocorram doenças oportunistas.
A adesão ao tratamento e sua correta realização são fundamentais para possibilitar 
que o/a portador/a do HIV tenha uma vida social e afetiva normal.
No caso das gestantes portadoras do HIV, 
já existem medidas eficazes para evitar 
o risco de transmissão vertical, sendo 
possível que as crianças nasçam sem 
infecção. Neste caso, quanto mais cedo 
for detectada a infecção da gestante 
por HIV, maiores serão as possibilidades 
de sucesso do tratamento, que deve ter 
início no pré-natal. Entre os cuidados 
específicos, estão:
• Uso de medicamentos antirretrovirais;
• Parto diferenciado, que será definido mediante análise da saúde da gestante;• E a suspensão do aleitamento materno, com a substituição por leite com fórmula 
infantil artificial.
35
 e
Todo o tratamento contra a AIDS é gratuito e está disponível 
pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Glossário
Antirretrovirais: Os antirretrovirais (ARV) são fármacos usados para o tratamento de 
infecções por retrovírus, principalmente o HIV.
36
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Até o momento não há uma 
vacina ou medicamento capaz de curar a AIDS. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. A medicação contida nos 
coqueteis ajuda a diminuir a multiplicação do vírus HIV no 
organismo e recupera as defesas, evitando que ocorram 
doenças oportunistas. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
37
Referências
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. 
Acesso em: 14 abr. 2011.
_______. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde: Camisinha 
masculina e feminina. Disponível em: <www.bvsms.saude.gov.br>. Acesso em 14 abr. 
2011.
_______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. Curso 
básico de vigilância epidemiológica em HIV e Aids: evolução de epidemia da Aids no 
mundo e no Brasil. Disponível em www.aids.gov.br acesso em 14/04/2011.
_______. Ministério da Saúde. Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que é o 
HIV? Disponível em: <http://www.aids.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011.
_______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que 
são Hepatites Virais? Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao-
hepatites-virais>. Acesso em: 20 mai. 2011.
ENGENDERHEALTH; UNFPA (org). Saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres 
adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e Aids: subsídios para gestores, 
profissionais de saúde e ativistas. Brasília: Unfpa, 2008.
TUNALA L. G. Fontes cotidianas de estresse entre mulheres portadoras do HIV. Revista 
Saúde Pública, n. 36, p. 24-31, 2002.
VILLELA, W. V et al. Monitoramento das metas da UNgASS – Aids em saúde sexual e 
reprodutiva das mulheres: Fórum UNgASS – Aids. Recife: Gestos, 2008.
38
UNIDADE 4 | SANGUE, DROGAS E 
SERINGAS
39
Unidade 4 | Sangue, Drogas e Seringas
1 Uso de Drogas e o HIV
O uso de drogas está diretamente 
associado à transmissão e disseminação 
do HIV. Além da troca de materiais, 
que permite o contato com resíduos de 
sangue contendo HIV, os usuários de 
drogas estão mais expostos aos riscos 
de infecção por relações sexuais sem 
proteção.
Por isso, essas três palavras – Drogas, 
Sangue e Seringas – andam lado a lado 
com o HIV.
O compartilhamento de seringas ou outros materiais também facilita a transmissão 
de doenças como as Hepatites B e C, o que pode debilitar ainda mais o organismo, no 
caso dos portadores do HIV. Mesmo um pequeno resíduo de sangue infectado pode 
ser suficiente para a transmissão do vírus a outros indivíduos.
 e
Estudos comprovam que o vírus HIV pode sobreviver durante 
quatro semanas em uma seringa usada.
40
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. O uso de drogas está 
diretamente associado à transmissão e disseminação do 
HIV. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Estudos comprovam que o 
vírus HIV pode sobreviver apenas duas semanas em uma 
seringa usada. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
41
Referências
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. 
Acesso em: 14 abr. 2011.
_______. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde: Camisinha 
masculina e feminina. Disponível em: <www.bvsms.saude.gov.br>. Acesso em 14 abr. 
2011.
_______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. Curso 
básico de vigilância epidemiológica em HIV e Aids: evolução de epidemia da Aids no 
mundo e no Brasil. Disponível em www.aids.gov.br acesso em 14/04/2011.
_______. Ministério da Saúde. Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que é o 
HIV? Disponível em: <http://www.aids.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011.
_______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que 
são Hepatites Virais? Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao-
hepatites-virais>. Acesso em: 20 mai. 2011.
ENGENDERHEALTH; UNFPA (org). Saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres 
adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e Aids: subsídios para gestores, 
profissionais de saúde e ativistas. Brasília: Unfpa, 2008.
TUNALA L. G. Fontes cotidianas de estresse entre mulheres portadoras do HIV. Revista 
Saúde Pública, n. 36, p. 24-31, 2002.
VILLELA, W. V et al. Monitoramento das metas da UNgASS – Aids em saúde sexual e 
reprodutiva das mulheres: Fórum UNgASS – Aids. Recife: Gestos, 2008.
42
UNIDADE 5 | PRECONCEITOS X 
DIREITOS
43
Unidade 5 | Preconceitos x Direitos
1 Vencendo Preconceitos
Para vencer os preconceitos e estigmas que envolvem as pessoas portadoras de 
HIV/AIDS, em 1989 foi elaborada a Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa 
Portadora do Vírus da AIDS, assegurando que:
• Todas as pessoas têm direito à informação clara, exata, sobre a AIDS.
• Os portadores do vírus têm direito a informações específicas sobre sua condição.
• Todo portador do vírus da AIDS tem direito à assistência e ao tratamento, dados 
sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida.
• Nenhum portador do vírus será submetido a isolamento, quarentena ou qualquer 
tipo de discriminação.
• Ninguém tem o direito de restringir a liberdade ou os direitos das pessoas pelo 
único motivo de serem portadoras do HIV/AIDS, qualquer que seja sua raça, 
nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexual.
• Todo portador do vírus da AIDS tem direito à participação em todos os aspectos 
da vida social. Toda ação que recusar aos portadores do HIV/AIDS um emprego, 
um alojamento, uma assistência ou a privá-los disso, ou que tentar restringi-los à 
participação em atividades coletivas, escolares e militares, deve ser considerada 
discriminatória e ser punida por lei.
• Todas as pessoas têm direito de receber sangue e hemoderivados, órgãos ou 
tecidos que tenham sido rigorosamente testados para o HIV.
• Ninguém poderá fazer referência à doença de alguém, passada ou futura, ou 
ao resultado de seus testes para o HIV/AIDS, sem o consentimento da pessoa 
envolvida. A privacidade do portador do vírus deverá ser assegurada por todos 
os serviços médicos e assistenciais.
44
• Ninguém será submetido aos testes de HIV/AIDS compulsoriamente, em 
caso algum. Os testes de AIDS deverão ser usados exclusivamente para fins 
diagnósticos, controle de transfusões e transplantes, estudos epidemiológicos 
e nunca qualquer tipo de controle de pessoas ou populações. Em todos os casos 
de testes, os interessados deverão ser informados. Os resultados deverão ser 
transmitidos por um profissional competente.
• Todo portador do vírus tem direito a comunicar apenas às pessoas que deseja 
seu estado de saúde e o resultado dos seus testes.
• Toda pessoa com HIV/AIDS tem direito à continuação de sua vida civil, profissional, 
sexual e afetiva. Nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos à 
cidadania.
Além dessas garantias, as pessoas portadoras de HIV/AIDS ainda podem valer-se de 
outros direitos legais.
No campo das finanças, é assegurado às pessoas soropositivas ou a quem tenha algum 
dependente nessa condição, o saque integral de seu Fundo de Garantia por Tempo 
de Serviço (FGTS). Basta requerer o benefício junto à Caixa Econômica Federal. Além 
disso, as pessoas soropositivas podem receber os valores relativos à aposentadoria, 
reforma ou pensão, isentos de imposto de renda.
No campo dos transportes, já existem alguns estados que isentam a/o soropositiva/o 
do pagamento do transporte coletivo (intermunicipal). E alguns municípios concedem 
às pessoas soropositivas a gratuidade da tarifa do transporte coletivo urbano. Consulte 
a secretaria de transportes de seu estadoe município.
No campo da justiça, existem organizações privadas que recebem verba do 
Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde para atuarem na 
proteção dos direitos das pessoas soropositivas, recebendo denúncias e assessorando 
vítimas de discriminação e preconceito. Além desse trabalho, estas instituições ainda 
oferecem assessoria jurídica gratuita à/ao soropositiva/o sempre que necessário.
Por fim, no campo do trabalho, os direitos das pessoas soropositivas incluem o sigilo 
da sua condição de portador/a do HIV/AIDS. Portanto, as empresas não podem exigir 
testes de HIV em exames admissionais, periódicos ou mesmo demissionais.
45
Outra garantia nesta área é a concessão de Auxílio-Doença em casos de incapacidade 
para o trabalho, desde que superior a 15 dias e inferior a 12 meses. Caso a incapacidade 
seja superior a 12 meses, a/o soropositiva/o terá direito à Aposentadoria por Invalidez.
Mesmo com seus direitos definidos e assegurados, não se pode negar que ainda há 
muita discriminação e preconceito contra portadores do vírus HIV, especialmente 
no que tange ao mundo do trabalho. Infelizmente “muitas pessoas que vivem com 
HIV não conseguem manter-se no mercado de trabalho. Outras preferem sentir-se 
discriminadas ou isoladas nos seus locais de trabalho, o que pode levá-las a abandonar 
ou pedir demissão.” (TUNALA, 2002). Por isso, é importante que as empresas estejam 
atentas a isso e que propiciem ao trabalhador com HIV um ambiente acolhedor.
Além disso, é responsabilidade de cada um de nós assegurarmos aos portadores de 
HIV uma vida digna e livre de preconceitos.
Faça a sua parte!
46
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. Todo portador do vírus da AIDS 
tem direito à assistência e ao tratamento, dados sem qualquer 
restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. No campo do trabalho, os 
direitos das pessoas soropositivas incluem o sigilo da sua 
condição de portador/a do HIV/AIDS. Portanto, as empresas 
não podem exigir testes de HIV em exames admissionais, 
periódicos ou mesmo demissionais. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
47
Referências
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. 
Acesso em: 14 abr. 2011.
_______. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde: Camisinha 
masculina e feminina. Disponível em: <www.bvsms.saude.gov.br>. Acesso em 14 abr. 
2011.
_______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. Curso 
básico de vigilância epidemiológica em HIV e Aids: evolução de epidemia da Aids no 
mundo e no Brasil. Disponível em www.aids.gov.br acesso em 14/04/2011.
_______. Ministério da Saúde. Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que é o 
HIV? Disponível em: <http://www.aids.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011.
_______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que 
são Hepatites Virais? Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao-
hepatites-virais>. Acesso em: 20 mai. 2011.
ENGENDERHEALTH; UNFPA (org). Saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres 
adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e Aids: subsídios para gestores, 
profissionais de saúde e ativistas. Brasília: Unfpa, 2008.
TUNALA L. G. Fontes cotidianas de estresse entre mulheres portadoras do HIV. Revista 
Saúde Pública, n. 36, p. 24-31, 2002.
VILLELA, W. V et al. Monitoramento das metas da UNgASS – Aids em saúde sexual e 
reprodutiva das mulheres: Fórum UNgASS – Aids. Recife: Gestos, 2008.
 
48
UNIDADE 6 | MITOS
49
Unidade 6 | Mitos
1 Mitos
A maioria das doenças sexualmente transmissíveis existe desde o início da humanidade 
e, junto com elas, alguns mitos e inverdades. Do mesmo modo, em relação à AIDS 
também existem muitos mitos ou informações distorcidas.
Por isso, atenção:
• HIV não é transmitido pelo beijo, abraço 
ou aperto de mão.
• O uso de utensílios domésticos como 
talheres, copos, pratos, ou mesmo 
artigos de banho como pastas de dentes, 
desodorantes ou sabonetes, não expõe 
o indivíduo ao contágio do HIV.
• O vírus HIV não é transmitido por meio de 
suor ou lágrima, em piscinas, banheiros 
ou assentos de ônibus.
• Não existe a possibilidade da camisinha 
feminina “se perder” dentro do corpo da 
mulher, e seu uso garante à mulher independência e proteção.
• Qualquer pessoa está sujeita aos riscos de contrair uma DST ou AIDS. Não são 
doenças exclusivas de determinadas categorias.
• Os anticoncepcionais não previnem o contágio das DST ou da infecção do HIV. O 
único meio de prevenir é a utilização da camisinha.
• Ninguém morre de AIDS, mas sim, das doenças oportunistas que surgem em 
razão do organismo debilitado do portador da doença.
O HIV não étransmitido por
beijos e abraços.
50
• A transmissão de DSTs/AIDS não está associada à ejaculação, mas, sim, ao contato 
entre os órgãos genitais e a troca de secreções.
• Usar mais de uma camisinha 
na mesma relação sexual não 
garante maior proteção, como 
alguns pensam. Além de ser 
desconfortável, pode facilitar o seu 
rompimento.
• Insetos não transmitem o vírus do 
HIV, mesmo que tenham picado 
uma pessoa infectada. O vírus não 
sobrevive em insetos.
Não deixe que os mitos gerem preconceitos! Esclarecer é a melhor saída.
Insetos nãotransmitem ovírus da AIDS.
51
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. O HIV é transmitido pelo beijo, 
abraço ou aperto de mão. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. Os anticoncepcionais não 
previnem o contágio das DST ou da infecção do HIV. O único 
meio de prevenir é a utilização da camisinha. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
52
Referências
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. 
Acesso em: 14 abr. 2011.
_______. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde: Camisinha 
masculina e feminina. Disponível em: <www.bvsms.saude.gov.br>. Acesso em 14 abr. 
2011.
_______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. Curso 
básico de vigilância epidemiológica em HIV e Aids: evolução de epidemia da Aids no 
mundo e no Brasil. Disponível em www.aids.gov.br acesso em 14/04/2011.
_______. Ministério da Saúde. Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que é o 
HIV? Disponível em: <http://www.aids.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011.
_______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que 
são Hepatites Virais? Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao-
hepatites-virais>. Acesso em: 20 mai. 2011.
ENGENDERHEALTH; UNFPA (org). Saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres 
adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e Aids: subsídios para gestores, 
profissionais de saúde e ativistas. Brasília: Unfpa, 2008.
TUNALA L. G. Fontes cotidianas de estresse entre mulheres portadoras do HIV. Revista 
Saúde Pública, n. 36, p. 24-31, 2002.
VILLELA, W. V et al. Monitoramento das metas da UNgASS – Aids em saúde sexual e 
reprodutiva das mulheres: Fórum UNgASS – Aids. Recife: Gestos, 2008.
 
53
UNIDADE 7 | SEXUALIDADE COM 
RESPONSABILIDADE
54
Unidade 7 | Sexualidade com Responsabilidade
1 Sexo com Proteção
A sexualidade é algo inerente ao ser humano e se manifesta de forma muito particular, 
conforme as vivências e experiências de cada um. Ela está associada, entre outras 
coisas, à busca de prazer, à atração por outras pessoas e à descoberta do próprio corpo. 
O desenvolvimento da sexualidade é 
algo natural, que necessita, porém, 
ocorrer de maneira responsável e 
saudável. A responsabilidade está em 
cuidar do seu próprio corpo, aceitar suas 
transformações e limitações, respeitá-
lo, mas, principalmente, em protegê-lo 
contra doenças.
Em termos de proteção, o uso de camisinha, tanto masculina quanto feminina, 
continua sendo a indicação mais segura para a prevenção de doenças e, também, de 
uma gravidez não planejada.
2 O Uso Correto daCamisinha
2.1 Camisinha Masculina
A camisinha masculina é uma capa de látex que, colocada sobre o pênis, que protege 
contra a transmissão de DSTs e também contra a gravidez indesejada.
55
 h
Evite o uso de lubrificantes à base de óleo, como a vaselina. Use 
apenas lubrificantes à base de água.
Siga estas dicas quando utilizar a camisinha masculina: 
1. Abra a embalagem com cuidado. Nunca abra com os dentes: eles podem furar a 
camisinha sem que você perceba.
2. A camisinha deve ser colocada apenas quando o pênis estiver ereto.
3. Aperte a ponta para retirar o ar e desenrole-a até a base do pênis.
4. Retire a camisinha logo após a ejaculação, com o pênis ainda ereto. Cuide para 
que não vaze esperma da camisinha.
5. Dê um nó e jogue-a no lixo.
Aqui estão mais alguns cuidados que devem ser tomados na hora de utilizar o 
preservativo masculino: 
• A camisinha deve ser colocada sempre antes do início da relação sexual.
• Ao colocá-la, cuide para que não entre ar dentro, pois ela poderá rasgar.
• Desenrole a camisinha até que o pênis fique todo coberto.
• Não deixe a camisinha ficar apertada na ponta do pênis - deixe um espaço vazio
• Na ponta da camisinha que servirá de depósito para o esperma.
• Ao apertar o bico da camisinha, cuide para não apertar com muita força para não 
estragá-la.
56
2.2 Camisinha Feminina
A camisinha feminina é uma “bolsa” de 15 cm de comprimento por 08 cm de diâmetro, 
feita de plástico fino. Ela protege a mulher do contato com o líquido liberado pelo 
homem no momento da relação sexual.
Para utilizá-la, siga as seguintes recomendações:
1. Fique numa posição confortável, que pode ser: em pé com um pé em cima de 
uma cadeira; sentada com os joelhos afastados; agachada ou deitada. Abra a 
camisinha com cuidado, nunca use os dentes para isso, pois ela pode se danificar.
2. Segure a camisinha com o anel externo pendurado para baixo, como mostra a 
imagem.
3. Aperte o anel interno e introduza na vagina. Com o dedo indicador, empurre a 
camisinha o mais fundo possível. É importante que ela cubra o colo do útero.
4. O anel externo deve ficar uns 03 cm para fora da vagina - essa parte que fica para 
fora serve para aumentar a proteção.
5. Ao final da relação, retire o anel externo com cuidado para que o esperma não 
saia.
Até que você e o seu parceiro tenham segurança, guie o pênis dele com a sua mão para 
dentro da sua vagina.
57
• Use a camisinha desde o começo da relação.
• Não reutilize a camisinha. A cada nova relação, use uma camisinha nova. Usar a 
camisinha feminina mais de uma vez não previne contra DST e gravidez.
 h
O uso da camisinha feminina possibilita à mulher maior 
independência sexual.
3 Lembretes Finais
• Sem prevenção, qualquer pessoa está vulnerável às DST/AIDS.
• Use sempre camisinha!
• DST podem ser transmitidas pela prática de sexo oral.
• Ter HIV não é a mesma coisa que ter AIDS.
• Fazer o teste é um importante passo para a prevenção e o tratamento da AIDS.
• O teste é anônimo e gratuito.
• A qualidade de vida do portador do vírus HIV aumenta se realizar o tratamento.
• O diálogo aberto e franco entre o casal ajuda a evitar a transmissão do HIV.
• Mães com HIV, que estejam em tratamento, podem ter filhos saudáveis, sem o 
vírus.
58
Concluindo 
 
Segundo a Constituição Federal, todo cidadão tem direito ao acesso à 
saúde pública. Isto significa que todos os tratamentos, além do teste de 
HIV, mencionados neste curso, estão disponíveis para você nas unidades do 
Sistema Único de Saúde gratuitamente. 
 
Diante do surgimento de qualquer dos sintomas e sinais descritos neste 
curso, procure um médico. Lembre-se: é um direito seu buscar ajuda e um 
dever do Estado concedê-la. 
 
Tenha uma vida sexual saudável, sem medos, preocupações ou inseguranças. 
Cuide de seu corpo! Use camisinha. Ela é a forma mais segura de se prevenir 
contra as doenças sexualmente transmissíveis como a AIDS.
 g
Conheça também e participe das ações da Campanha Sest Senat 
na Luta contra a AIDS. Localize uma das Unidades do Sest/Senat 
mais próxima de você, pelo site: www.sestsenat.org.br
59
 a
1) Julgue verdadeiro ou falso. O uso da camisinha feminina 
possibilita à mulher maior independência sexual. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( ) 
 
2) Julgue verdadeiro ou falso. O diálogo aberto e franco 
entre o casal ajuda a contrair o vírus do HIV. 
 
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Atividades
60
Referências
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. 
Acesso em: 14 abr. 2011.
_______. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde: Camisinha 
masculina e feminina. Disponível em: <www.bvsms.saude.gov.br>. Acesso em 14 abr. 
2011.
_______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. Curso 
básico de vigilância epidemiológica em HIV e Aids: evolução de epidemia da Aids no 
mundo e no Brasil. Disponível em www.aids.gov.br acesso em 14/04/2011.
_______. Ministério da Saúde. Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que é o 
HIV? Disponível em: <http://www.aids.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011.
_______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que 
são Hepatites Virais? Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao-
hepatites-virais>. Acesso em: 20 mai. 2011.
ENGENDERHEALTH; UNFPA (org). Saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres 
adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e Aids: subsídios para gestores, 
profissionais de saúde e ativistas. Brasília: Unfpa, 2008.
TUNALA L. G. Fontes cotidianas de estresse entre mulheres portadoras do HIV. Revista 
Saúde Pública, n. 36, p. 24-31, 2002.
VILLELA, W. V et al. Monitoramento das metas da UNgASS – Aids em saúde sexual e 
reprodutiva das mulheres: Fórum UNgASS – Aids. Recife: Gestos, 2008.
61
Gabarito
Questao 1 Questão 2
Unidade 1 V V
Unidade 2 F F
Unidade 3 V V
Unidade 4 V F
Unidade 5 V V
Unidade 6 F V
Unidade 7 V F

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