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DST/AIDS – Da Prevenção ao Tratamento SEST – Serviço Social do Transporte SENAT – Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte ead.sestsenat.org.br CDU 616.97 62 p. :il. – (EaD) Curso on-line – DST/AIDS – Da Prevenção ao Tratamento – Brasília: SEST/SENAT, 2016. 1. Doença sexualmente transmissível (DST) - prevenção. 2. Aids - tratamento. I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. Título. 3 Sumário Apresentação 6 Unidade 1 | Conceitos Iniciais 7 1 Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) 8 2 Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) 8 Atividades 9 Referências 10 Unidade 2 | Doenças Sexualmente Transmissíveis 11 1 Como Prevenir DSTs? 12 2 Principais DSTs 14 2.1 Cancro Mole 15 2.1.1 Sinais e Sintomas 15 2.1.2 Tratamento 16 2.2 Clamídia 16 2.2.1 Sinais e Sintomas 16 2.2.2 Tratamento 17 2.3 Gonorreia 17 2.3.1 Sinais e Sintomas 17 2.3.2 Tratamento 18 2.4 Hepatites Virais 18 2.4.1 Sinais e Sintomas 18 2.4.2 Tratamento 19 2.5 Condiloma Acuminado (HPV) 20 2.5.1 Sinais e Sintomas 20 2.5.2 Tratamento 20 4 2.6 Donovanose 21 2.6.1 Sinais e Sintomas 21 2.6.2 Tratamento 21 2.7 Herpes Genital 22 2.7.1 Sinais e Sintomas 22 2.7.2 Tratamento 22 2.8 Linfogranuloma Venéreo 23 2.8.1 Sinais e Sintomas 23 2.8.2 Tratamento 23 2.9 Sífilis 24 2.9.1 Sinais e Sintomas 24 2.9.2 Tratamento 25 2.10 Tricomoníase 25 2.10.1 Sinais e Sintomas 25 2.10.2 Tratamento 26 3 Dúvidas Frequentes em Relação às DST 26 Atividades 28 Referências 29 Unidade 3 | AIDS no Brasil 30 1 História da AIDS 31 2 Fases e Sintomas 32 3 Formas de Transmissão 33 4 Teste e Diagnóstico 33 5 Tratamento 34 Glossário 35 Atividades 36 5 Referências 37 Unidade 4 | Sangue, Drogas e Seringas 38 1 Uso de Drogas e o HIV 39 Atividades 40 Referências 41 Unidade 5 | Preconceitos x Direitos 42 1 Vencendo Preconceitos 43 Atividades 46 Referências 47 Unidade 6 | Mitos 48 1 Mitos 49 Atividades 51 Referências 52 Unidade 7 | Sexualidade com Responsabilidade 53 1 Sexo com Proteção 54 2 O Uso Correto da Camisinha 54 2.1 Camisinha Masculina 54 2.2 Camisinha Feminina 56 3 Lembretes Finais 57 Atividades 59 Referências 60 Gabarito 61 6 Apresentação Prezado(a) aluno(a), Seja bem-vindo(a) ao curso DST/AIDS – Da Prevenção ao Tratamento! Neste curso, você encontrará conceitos, situações extraídas do cotidiano e, ao final de cada unidade, atividades para a fixação do conteúdo. No decorrer dos seus estudos, você verá ícones que têm a finalidade de orientar seus estudos, estruturar o texto e ajudar na compreensão do conteúdo. Este curso possui carga horária total de 12 horas e foi organizado em 7 unidades, conforme a tabela a seguir. Fique atento! Para concluir o curso, você precisa: a) navegar por todos os conteúdos e realizar todas as atividades previstas nas “Aulas Interativas” b) responder à “Avaliação final” e obter nota mínima igual ou superior a 60 c) responder à “Avaliação de Reação” d) acessar o “Ambiente do Aluno” e emitir o seu certificado Este curso é autoinstrucional, ou seja, sem acompanhamento de tutor. Em caso de dúvidas, entre em contato através do e-mail suporteead@sestsenat.org.br. Bons estudos! Unidades Carga Horária Unidade 1 | Conceitos iniciais 2h Unidade 2 | Doenças Sexualmente Transmissíveis 2h Unidade 3 | AIDS no Brasil 2h Unidade 4 | Sangue, Drogas e Seringas 2h Unidade 5 | Preconceitos x Direitos 2h Unidade 6 | Mitos 1h Unidade 7 | Sexualidade com Responsabilidade 1h 7 UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS 8 Unidade 1 | Conceitos Iniciais Antes de começar o nosso curso, precisamos conceituar as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Vamos às definições: 1 Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) podem ser causadas por bactérias, vírus ou parasitas, que têm como principal característica o fato de serem transmitidas por meio do ato sexual. Essas doenças, que já foram chamadas no passado de “doenças venéreas”, por sua correlação com a deusa do amor, Vênus, atualmente podem ser chamadas, além de DSTs, de IST, sigla para Infecções Sexualmente Transmissíveis. 2 Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, mais conhecida como AIDS (do inglês, Acquired Immunodeficiency Syndrome), é o nome dado a um conjunto de doenças que podem acometer o organismo como resultado da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana, o HIV. Este vírus ataca o sistema imunológico do indivíduo, deixando-o sem resistências, ou seja, impedindo que ele crie suas defesas naturais contra agressões externas, como bactérias, células cancerígenas, outros vírus, etc. Por isso, quando um indivíduo tem o HIV, torna-se propenso a contrair grande número de doenças, podendo ficar gravemente enfermo ou até morrer. Assim como as DSTs, a AIDS também pode ser transmitida pelo ato sexual, embora esta não seja a única forma de transmissão. 9 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) podem ser causadas por bactérias, vírus ou parasitas, que têm como principal característica o fato de serem transmitidas por meio do ato sexual. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. Quando um indivíduo tem o HIV, torna-se propenso a contrair grande número de doenças, podendo ficar gravemente enfermo ou até morrer. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 10 Referências BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde: Camisinha masculina e feminina. Disponível em: <www.bvsms.saude.gov.br>. Acesso em 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. Curso básico de vigilância epidemiológica em HIV e Aids: evolução de epidemia da Aids no mundo e no Brasil. Disponível em www.aids.gov.br acesso em 14/04/2011. _______. Ministério da Saúde. Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que é o HIV? Disponível em: <http://www.aids.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que são Hepatites Virais? Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao- hepatites-virais>. Acesso em: 20 mai. 2011. ENGENDERHEALTH; UNFPA (org). Saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e Aids: subsídios para gestores, profissionais de saúde e ativistas. Brasília: Unfpa, 2008. TUNALA L. G. Fontes cotidianas de estresse entre mulheres portadoras do HIV. Revista Saúde Pública, n. 36, p. 24-31, 2002. VILLELA, W. V et al. Monitoramento das metas da UNgASS – Aids em saúde sexual e reprodutiva das mulheres: Fórum UNgASS – Aids. Recife: Gestos, 2008. 11 UNIDADE 2 | DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS 12 Unidade 2 | Doenças Sexualmente Transmissíveis 1 Como Prevenir DSTs? As DSTs representam um problema de saúde pública grave em todo o mundo. No Brasil, as DSTs também ocorrem em grande número, atingindo tanto mulheres quanto homens, nas diferentes faixas etárias. Os sintomas das DSTs podem manifestar-se tanto nos órgãos genitais quanto em outras partes do corpo, ou mesmo podem não estar visíveis. De fato, muitas DSTs não produzem sintomas, dificultando a busca de tratamento e facilitando a disseminação do agente infeccioso. A forma mais simples, prática e eficiente de prevenir uma DST é o uso de preservativos (masculino ou feminino) nas relações sexuais. Também conhecidos como camisinhas, os preservativos são impermeáveis e evitam que os agentes causadores das DSTs e AIDS passem de uma pessoa a outra. E também evitam a gravidez não planejada. Por isso, use camisinha sempre. Da mesma forma, a principal causa do aumento do número de casos de DSTs é o não uso de preservativos. O não usodos preservativos pode acontecer por: • Falta do preservativo no momento da relação sexual. Embora as camisinhas possam ser encontradas gratuitamente nos postos de saúde e facilmente em farmácias e supermercados, nem sempre as pessoas procuram obtê-las ou nem sempre se lembram de que o sexo pode acontecer a qualquer momento e que é preciso ter sempre o preservativo na bolsa, no bolso ou na carteira. • Inabilidade no manuseio do preservativo e inibição de demonstrar esta falta de destreza no momento da relação. Problema que pode ser facilmente resolvido com algum treino ou conversa franca com a/o parceira/o. 13 • Mitos relativos à redução do prazer com o uso do preservativo. Argumento utilizado no passado, quando os preservativos ainda não eram lubrificados, não havia disponibilidade de tamanhos variados e a tecnologia utilizada na fabricação ainda não havia sido capaz de produzir um látex mais fino e com maior preservação da sensibilidade. Todas essas dificuldades já foram superadas atualmente. • Inibição em tratar do assunto com a/o parceira/o. Mais uma vez, a melhor forma de lidar com essa dificuldade é uma boa conversa. Experimente. • Dificuldade em recusar a relação sexual se não for protegida, em especial se houver algum tipo de dependência da pessoa em relação ao parceiro. Essa é uma questão complexa, que tem sua origem no machismo desses parceiros e envolve desde questões de confiança até o mito da redução do prazer. É preciso conversar a respeito do tema. Lembre-se de que, no caso das mulheres, a camisinha também evita a gravidez não planejada. • Fantasias de que a AIDS e as demais DSTs são problemas que afetam apenas alguns tipos de pessoas e que o indivíduo que não se identifica como sendo uma dessas pessoas não precisaria se proteger, pois não estaria sob risco. Não há qualquer fundamento nessa crença. Ao contrário, o risco é o mesmo para qualquer pessoa, independente de gênero, raça, idade, orientação sexual ou qualquer outro critério. h Os preservativos masculinos e femininos, assim como os géis lubrificantes, são distribuídos gratuitamente em toda a rede pública de saúde. Caso não saiba onde retirar a camisinha, procure o Disque Saúde, discando 136. 14 2 Principais DSTs As DSTs mais comuns no Brasil são: • Cancro Mole • Clamídia • Gonorreia • Hepatites Virais • Condiloma Acuminado (HPV) • Donovanose • Herpes • Linfogranuloma Venéreo • Sífilis • Tricomoníase • AIDS Veremos a seguir as características de cada uma dessas doenças, seus sintomas, formas de prevenção e de tratamento, que podem ajudar na identificação de algum problema. Mas antes, temos alguns pontos importantes a serem observados: • As informações abaixo servem como referência, mas não substituem o diagnóstico médico. Em caso de qualquer sinal ou suspeita de DST, um médico deve ser sempre consultado; a automedicação é uma prática perigosa e nunca deve ser adotada. • Não tenha vergonha em observar seus genitais e os genitais de sua/seu parceira/o. Além de aumentar a intimidade do casal, isso facilita a descoberta de algum sintoma visível de DST. 15 • Caso identifique alguma alteração na pele ou outro sintoma, não tenha medo de procurar um serviço de saúde. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhor e mais rápido será o tratamento. e Muitas DSTs são assintomáticas, ou seja, não apresentam alterações visíveis no corpo e dependem de exames laboratoriais para seu diagnóstico. Esta é mais uma razão para a prática da prevenção e da busca de um serviço de saúde em caso de dúvida ou de relação desprotegida. 2.1 Cancro Mole O cancro mole, popularmente conhecido como “cavalo”, “cancroide” ou “cancro venéreo” é uma doença sexualmente transmissível causada por uma bactéria chamada Haemophilus Ducreyi. Ela se manifesta com feridas dolorosas e avermelhadas na região genital, tanto de homens quando de mulheres, e que aumentam progressivamente de tamanho e profundidade. As feridas vêm acompanhadas de secreção e pus. 2.1.1 Sinais e Sintomas Os primeiros sintomas da doença são: dores de cabeça, febre e fraqueza. Seu período de incubação pode variar entre um e 15 dias, quando se manifestam as feridas. 16 Nos homens, as feridas costumam aparecer na cabeça do pênis e, na mulher, na vagina ou no ânus. As feridas nem sempre são visíveis, mas provocam fortes dores no momento da relação sexual. 2.1.2 Tratamento O tratamento para essa doença geralmente é feito por meio de antibióticos. Entretanto, para sua correta prescrição, no surgimento de qualquer desses sintomas, procure um médico. Essa indicação vale para todas as DSTs listadas. 2.2 Clamídia Clamídia é uma doença sexualmente transmissível muito comum, causada pela bactéria Chlamydia Trachomati. Essa doença afeta a uretra e outros órgãos genitais de homens e mulheres sexualmente ativos. 2.2.1 Sinais e Sintomas Entre os sintomas estão ardência para urinar, aumento do número de micções e, em alguns casos, corrimento, que pode ser acompanhado de pus. O período de incubação é de 15 dias entre a relação sexual e os primeiros sintomas. 17 2.2.2 Tratamento A clamídia é tratada com antibióticos, que devem ser ministrados tanto à pessoa infectada quanto ao seu parceiro. Neste período de tratamento recomenda-se abstinência sexual. 2.3 Gonorreia Também conhecida como blenorragia ou uretrite gonocócica, a gonorreia é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria Gonorrhoeae. Caracteriza-se pela presença de secreção ou corrimento na uretra do homem e da mulher. Entretanto, em alguns casos, a doença pode não apresentar sintomas aparentes nas mulheres. 2.3.1 Sinais e Sintomas A gonorreia se manifesta, comumente, 10 dias após o contágio e pode provocar coceiras, ardência para urinar, dores na região inferior do abdômen e hemorragia. Pode haver também contágio por meio das práticas anal e oral desprotegidas, ocasionando infecções no ânus e na faringe (garganta). 18 2.3.2 Tratamento O tratamento é feito com antibióticos, geralmente de dosagem única. 2.4 Hepatites Virais Hepatite é a inflamação do fígado, que pode ser causada por vírus, uso de remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B, C e D. Existe, ainda, o vírus E, mais frequente na África e na Ásia. As hepatites do tipo A e E são transmitidas por via oral, principalmente pela água ou alimento contaminados, mas também pelo contato entre pessoas. Já os vírus responsáveis pelas hepatites do tipo B, C e D podem estar presentes no sangue (tipos B, C e D), no esperma (tipos B e D) e no leite materno (tipos B e D), sendo por esta razão consideradas doenças sexualmente transmissíveis. 2.4.1 Sinais e Sintomas As hepatites nem sempre apresentam sintomas, mas quando esses sintomas, aparecem, podem causar cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. 19 2.4.2 Tratamento Depende de cada tipo de hepatite e pode variar do simples repouso durante a fase aguda, no caso da Hepatite A, ao uso de antirretrovirais no caso das Hepatites B, C e D. Além do eventual uso de medicamentos, indica-se o corte no consumo de bebidas alcoólicas pelo período mínimo de seis meses e, se necessário, o uso de remédios para aliviar vômitos e febres. A escolha do tratamento adequado deve ser feita por um médico. A rede pública de saúde disponibiliza vacinas contra os tipos A e B. A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite; isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode recuperar-se completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudasquanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses. e Milhões de pessoas no Brasil são portadoras do vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite. 20 2.5 Condiloma Acuminado (HPV) O condiloma acuminado, também conhecido como crista de galo ou verruga genital, é uma doença sexualmente transmissível causada por um vírus chamado Papiloma Vírus Humano (HPV). Segundo o Ministério da Saúde, existem atualmente mais de 100 tipos de HPV. A preocupação que gira em torno desta doença é que algumas de suas variações podem dar origem a cânceres, se não tratadas. 2.5.1 Sinais e Sintomas Seus principais sintomas são surgimento de verrugas avermelhadas de aspecto similar a uma couve-flor na região genital. Os locais mais comuns para o surgimento dessas verrugas são a glande, o prepúcio e o meato uretral no homem, e a vulva, o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher. 2.5.2 Tratamento A remoção das verrugas é comumente realizada por intervenções cirúrgicas ou aplicações tópicas de medicamentos. Atualmente já existem vacinas disponíveis para a prevenção de alguns tipos específicos de HPV. Entretanto, essas vacinas só são indicadas para pessoas que não estejam contaminadas, como uma forma de prevenção. 21 2.6 Donovanose Donovanose é uma doença sexualmente transmissível, também conhecida por granuloma venéreo, úlcera serpiginosa ou úlcera venérea crônica, e é causada pela bactéria Klebsiella Granulomatis. 2.6.1 Sinais e Sintomas A donovanose tem um período de incubação longo, que pode variar entre 30 dias e seis meses. O principal sintoma dessa doença é o surgimento, nas regiões da genitália, virilha e ânus, de úlceras indolores, de fácil sangramento e que destroem a pele em sua volta. 2.6.2 Tratamento O tratamento é feito com antibióticos, recomendando-se não ter relações sexuais neste período. Como as úlceras não causam dores há uma preocupação com o diagnóstico e tratamento tardios. 22 2.7 Herpes Genital O herpes genital é uma infecção causada pelo vírus Herpes Simples Genital ou HSV-2. Esse vírus não tem cura, apenas tratamento. Sua principal característica é a recorrência, ou seja, a doença surge, melhora, desaparece e volta a surgir. 2.7.1 Sinais e Sintomas O herpes genital é identificado por pequenas bolhas que aparecem agrupadas na região genital e que se transformam em feridas entre o terceiro e quarto dia. Pode haver, ainda, dor ou mesmo ardência no local. Antes do surgimento das bolhas, há possibilidade de surgirem sintomas como formigamento, ardor e coceira, além de febre e mal-estar. Seu período de incubação pode variar entre três e 14 dias e, em alguns casos, a pessoa infectada pode não apresentar sintomas. 2.7.2 Tratamento Como não há cura para o herpes genital, o tratamento é feito no sentido de ajudar no desaparecimento de sintomas e cicatrizar as feridas. O vírus continuará no corpo e a transmissão poderá ocorrer. e Além do herpes genital, há também o herpes labial. Os dois tipos são muito contagiosos. É comum haver casos de infecção genital pelo herpes labial, bem como de infecção oral pelo herpes genital. É a chamada infecção cruzada. 23 2.8 Linfogranuloma Venéreo O linfogranuloma venéreo, também conhecido como doença de nicolas-favre, linfogranuloma inguinal, mula ou bubão, é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Chlamydia Trachomatis. Caracteriza-se por uma infecção crônica que atinge os genitais e os gânglios da virilha. 2.8.1 Sinais e Sintomas A doença se manifesta entre sete e 30 dias após o contato com a bactéria, por meio de uma ferida ou caroço nos locais expostos à bactéria. A ferida dura em média de três a cinco dias e nem sempre pode ser identificada facilmente. Por isso, qualquer manifestação estranha no corpo requer atenção. Entre duas a seis semanas após a ferida, surge um inchaço doloroso nos gânglios da virilha (bubão). 2.8.2 Tratamento Seu tratamento consiste na utilização de antibióticos e na aspiração do bubão inguinal, entre outros procedimentos eventualmente necessários. 24 2.9 Sífilis A sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema Pallidum, popularmente conhecida como cancro duro, que pode ter sérias complicações, inclusive em outras partes do corpo, se não for tratada. A doença se apresenta em três estágios, sendo os dois primeiros os de maior risco de transmissão e o terceiro, sem sintomas aparentes, o mais perigoso, pois causa da falsa sensação de cura. 2.9.1 Sinais e Sintomas Na primeira fase, a doença se manifesta com uma lesão, chamada cancro, na região genital, que pode levar de sete a vinte dias para surgir após o sexo desprotegido. Na segunda fase, que ocorre em média quatro a oito semanas a contar do surgimento do cancro, os sintomas podem ser de mal-estar, febre, dor de cabeça, perda de apetite e peso, e ínguas pelo corpo. Por fim, na terceira fase, ocorre a inflamação crônica, atingindo outras partes e órgãos do organismo. Nesta fase, a doença está no seu estágio mais avançado, podendo levar o indivíduo à incapacidade ou à morte. Em mulher grávida, a sífilis pode provocar abortamento ou má-formação no bebê. Por isso é realizado o teste de sífilis durante o pré-natal, pois nos casos positivos a grávida deve ser tratada para evitar a transmissão. 25 2.9.2 Tratamento O tratamento da sífilis, assim como de outras doenças sexualmente transmissíveis, é feito com antibióticos. A grande preocupação dos médicos continua sendo o diagnóstico equivocado ou tardio, pois seus sintomas podem ser facilmente confundidos com os de outras DST. 2.10 Tricomoníase A tricomoníase é uma infecção causada por um protozoário chamado Trichomonas Vaginalis. Nas mulheres, ataca o colo do útero, a vagina e a uretra; nos homens, o pênis. 2.10.1 Sinais e Sintomas Os sintomas são diferentes para homens e mulheres. Nos homens, a doença causa inflamação na uretra (uretrite) e secreções esbranquiçadas e amareladas. Nas mulheres, causa corrimento vaginal com forte odor. O período médio de incubação da doença é de 10 a 30 dias. 2.10.2 Tratamento O tratamento desta doença é realizado geralmente com medicação de dose única, não só para o/a infectado/a, mas também para seu/sua parceiro/a. 26 e Todas as DST podem ser prevenidas com o uso da camisinha. 3 Dúvidas Frequentes em Relação às DST Qual é a gravidade das DST? O que acontece se não forem tratadas corretamente? Como toda doença, as DST podem causar sérias complicações se não forem tratadas adequadamente. Dependendo do caso, podem levar a disfunções sexuais, esterilidade, provocar aborto, evoluir para algum tipo de câncer ou mesmo causar a morte. É fundamental consultar um médico para obter o correto diagnóstico e tratamento para uma eventual DST, prevenindo assim problemas futuros e principalmente evitando que a/o parceira/o contraia a doença. O médico poderá inclusive prescrever que a/o parceira/o faça também o tratamento, para evitar reinfecção (se uma pessoa foi tratada e a outra não, a pessoa que não foi tratada pode infectar novamente a primeira, caso voltem a fazer sexo desprotegido). Posso contrair uma DST através do sexo oral? Toda relação sexual sem proteção traz algum risco. No entanto, este risco pode ser diferente em função da doença que está sendo considerada. No caso da sífilis e da gonorreia, por exemplo, o sexo oral desprotegido é bastante arriscado. No caso da infecção pelo HIV, a transmissão depende do contato com secreções que são liberadas no momento do ato sexual, como o esperma, e também da integridade das mucosas da cavidade oral, que podem apresentar feridasabertas ou sangramento na gengiva. Por isso, é sempre recomendado que o sexo oral seja praticado com protetor (preservativo ou plástico fino) para evitar contato com secreções. Existem atualmente preservativos aromatizados, com vários sabores, que servem para a prática de sexo oral. 27 Toda ferida ou corrimento genital é uma DST? Não necessariamente. Existem outras doenças que podem igualmente ocasionar corrimento genital. Neste caso, procure um médico para receber o diagnóstico correto. É possível contrair DST compartilhando o uso de vibradores ou outros acessórios eróticos? Sim. Nunca se deve compartilhar vibradores ou outros acessórios eróticos. A utilização de acessórios, em especial os vibradores, deve ser feita sempre com camisinha. 28 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. É possível contrair DST compartilhando o uso de vibradores ou outros acessórios eróticos, mas no sexo oral nenhuma DST pode ser transmitida. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. A clamídia é uma infecção causada por um protozoário chamado Trichomonas Vaginalis. Nas mulheres, ataca o colo do útero, a vagina e a uretra; nos homens, o pênis. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 29 Referências BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde: Camisinha masculina e feminina. Disponível em: <www.bvsms.saude.gov.br>. Acesso em 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. Curso básico de vigilância epidemiológica em HIV e Aids: evolução de epidemia da Aids no mundo e no Brasil. Disponível em www.aids.gov.br acesso em 14/04/2011. _______. Ministério da Saúde. Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que é o HIV? Disponível em: <http://www.aids.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que são Hepatites Virais? Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao- hepatites-virais>. Acesso em: 20 mai. 2011. ENGENDERHEALTH; UNFPA (org). Saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e Aids: subsídios para gestores, profissionais de saúde e ativistas. Brasília: Unfpa, 2008. TUNALA L. G. Fontes cotidianas de estresse entre mulheres portadoras do HIV. Revista Saúde Pública, n. 36, p. 24-31, 2002. VILLELA, W. V et al. Monitoramento das metas da UNgASS – Aids em saúde sexual e reprodutiva das mulheres: Fórum UNgASS – Aids. Recife: Gestos, 2008. 30 UNIDADE 3 | AIDS NO BRASIL 31 Unidade 3 | AIDS no Brasil 1 História da AIDS A AIDS surgiu na década de 1980, com os primeiros casos identificados nos Estados Unidos, Haiti e África Central. Entretanto, se disseminou rapidamente para os diversos países do mundo, transformando-se numa pandemia, ou seja, numa epidemia generalizada. No Brasil, os primeiros casos de AIDS foram identificados no estado de São Paulo, o que motivou, em 1983, a criação do Programa de AIDS do Estado de São Paulo. Dois anos mais tarde, foi fundado também em São Paulo o primeiro Grupo de Apoio à Prevenção da AIDS (GAPA), uma Organização Não Governamental voltada para dar apoio às pessoas vivendo com HIV e para sensibilizar a opinião pública e o governo para as questões relacionadas à epidemia. Nos quase trinta anos de existência da AIDS no Brasil surgiram várias outras ONGs voltadas especificamente para a prevenção, o apoio aos doentes e portadores do HIV e ao diálogo com os governos na busca de alternativas de enfrentamento ao HIV/AIDS. Ao mesmo tempo, governos, setor privado e agências de cooperação internacional também se mobilizaram para a construção de uma resposta conjunta à AIDS no Brasil. Graças a esse conjunto de esforços, a epidemia de HIV/AIDS está atualmente estabilizada no Brasil, o que significa que continuam a ocorrer novos casos de infecção e óbitos por esta causa, mas sem o crescimento explosivo que ocorreu na década de 1990. 32 2 Fases e Sintomas Para compreender melhor a doença, conheça as fases e sintomas da AIDS: • Primeira Fase – Infecção Aguda: Ocorre quando o indivíduo é infectado pelo vírus e seu sistema imunológico começa a ser atacado, levando de 8 a 12 semanas para produzir os primeiros anticorpos contra o HIV. Nesta fase, os sintomas são muito parecidos com uma gripe, por isso são de difícil percepção. • Segunda Fase – Assintomática: Esta é a fase em que há uma intensa interação entre o HIV e os anticorpos, que trabalham para combater o vírus que sofre constantes e rápidas mutações. Não há sintomas aparentes nesta fase e ela pode durar muitos anos. • Terceira Fase – Sintomática Inicial: Esta é a fase em que os anticorpos funcionam com menos eficiência, até serem destruídos pelo vírus. A consequência é um organismo debilitado e vulnerável. Os principais sintomas desta fase são diarreia, febres, emagrecimento e suores noturnos. • Quarta Fase – AIDS: Somente neste estágio é que a doença propriamente dita se concretiza. Com o organismo fragilizado e quase sem defesas, as chamadas doenças oportunistas aparecem. e Ter HIV não é a mesma coisa que ter AIDS. Nem todos os pacientes que possuem o vírus HIV (soropositivos) desenvolvem a doença, AIDS. Entretanto, mesmo não tendo desenvolvido a AIDS, podem transmitir o HIV (vírus) a outras pessoas. 33 3 Formas de Transmissão Estas são as maneiras pelas quais a AIDS pode ser transmitida: • Por meio de relações sexuais sem o uso de preservativo masculino ou feminino. • Pelo compartilhamento de agulhas, seringas e outros objetos perfuro-cortantes. • Na gravidez, no parto ou na amamentação, se a mãe for portadora do vírus (transmissão vertical, da mãe para a criança). 4 Teste e Diagnóstico Caso tenha feito sexo sem proteção ou vivenciado qualquer outra situação de risco, não hesite em fazer o teste para saber se foi contaminado com o vírus. O teste é realizado a partir de uma simples coleta de sangue. É anônimo e feito gratuitamente pelas unidades públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs). Nestes locais, há também serviço de aconselhamento que atenderá o indivíduo antes e depois do teste. Se o resultado for positivo, o profissional de saúde passará todas as informações necessárias acerca da infecção e os cuidados que o/a portador/a do vírus deve ter para manter-se saudável. h Descubra onde fazer o teste ligando para o Disque Saúde, discando 136. 34 5 Tratamento Até o momento não há uma vacina ou medicamento capaz de curar a AIDS. Entretanto, os tratamentos disponíveis hoje permitem que a pessoa possa continuar levando a sua vida de forma adequada e com qualidade, sem prejuízo das suas atividades sociais, de trabalho, afetivas e sexuais. O tratamento para a AIDS é composto por: • Acompanhamento frequente de um profissional de saúde; • Exames periódicos; • E, em casos indicados, a administração dos medicamentos chamados antirretrovirais ou, como popularmente são conhecidos, os “coqueteis”. A medicação contida nos coqueteis ajuda a diminuir a multiplicação do vírus HIV no organismo e recupera as defesas, evitando que ocorram doenças oportunistas. A adesão ao tratamento e sua correta realização são fundamentais para possibilitar que o/a portador/a do HIV tenha uma vida social e afetiva normal. No caso das gestantes portadoras do HIV, já existem medidas eficazes para evitar o risco de transmissão vertical, sendo possível que as crianças nasçam sem infecção. Neste caso, quanto mais cedo for detectada a infecção da gestante por HIV, maiores serão as possibilidades de sucesso do tratamento, que deve ter início no pré-natal. Entre os cuidados específicos, estão: • Uso de medicamentos antirretrovirais; • Parto diferenciado, que será definido mediante análise da saúde da gestante;• E a suspensão do aleitamento materno, com a substituição por leite com fórmula infantil artificial. 35 e Todo o tratamento contra a AIDS é gratuito e está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Glossário Antirretrovirais: Os antirretrovirais (ARV) são fármacos usados para o tratamento de infecções por retrovírus, principalmente o HIV. 36 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. Até o momento não há uma vacina ou medicamento capaz de curar a AIDS. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. A medicação contida nos coqueteis ajuda a diminuir a multiplicação do vírus HIV no organismo e recupera as defesas, evitando que ocorram doenças oportunistas. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 37 Referências BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde: Camisinha masculina e feminina. Disponível em: <www.bvsms.saude.gov.br>. Acesso em 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. Curso básico de vigilância epidemiológica em HIV e Aids: evolução de epidemia da Aids no mundo e no Brasil. Disponível em www.aids.gov.br acesso em 14/04/2011. _______. Ministério da Saúde. Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que é o HIV? Disponível em: <http://www.aids.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que são Hepatites Virais? Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao- hepatites-virais>. Acesso em: 20 mai. 2011. ENGENDERHEALTH; UNFPA (org). Saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e Aids: subsídios para gestores, profissionais de saúde e ativistas. Brasília: Unfpa, 2008. TUNALA L. G. Fontes cotidianas de estresse entre mulheres portadoras do HIV. Revista Saúde Pública, n. 36, p. 24-31, 2002. VILLELA, W. V et al. Monitoramento das metas da UNgASS – Aids em saúde sexual e reprodutiva das mulheres: Fórum UNgASS – Aids. Recife: Gestos, 2008. 38 UNIDADE 4 | SANGUE, DROGAS E SERINGAS 39 Unidade 4 | Sangue, Drogas e Seringas 1 Uso de Drogas e o HIV O uso de drogas está diretamente associado à transmissão e disseminação do HIV. Além da troca de materiais, que permite o contato com resíduos de sangue contendo HIV, os usuários de drogas estão mais expostos aos riscos de infecção por relações sexuais sem proteção. Por isso, essas três palavras – Drogas, Sangue e Seringas – andam lado a lado com o HIV. O compartilhamento de seringas ou outros materiais também facilita a transmissão de doenças como as Hepatites B e C, o que pode debilitar ainda mais o organismo, no caso dos portadores do HIV. Mesmo um pequeno resíduo de sangue infectado pode ser suficiente para a transmissão do vírus a outros indivíduos. e Estudos comprovam que o vírus HIV pode sobreviver durante quatro semanas em uma seringa usada. 40 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. O uso de drogas está diretamente associado à transmissão e disseminação do HIV. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. Estudos comprovam que o vírus HIV pode sobreviver apenas duas semanas em uma seringa usada. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 41 Referências BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde: Camisinha masculina e feminina. Disponível em: <www.bvsms.saude.gov.br>. Acesso em 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. Curso básico de vigilância epidemiológica em HIV e Aids: evolução de epidemia da Aids no mundo e no Brasil. Disponível em www.aids.gov.br acesso em 14/04/2011. _______. Ministério da Saúde. Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que é o HIV? Disponível em: <http://www.aids.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que são Hepatites Virais? Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao- hepatites-virais>. Acesso em: 20 mai. 2011. ENGENDERHEALTH; UNFPA (org). Saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e Aids: subsídios para gestores, profissionais de saúde e ativistas. Brasília: Unfpa, 2008. TUNALA L. G. Fontes cotidianas de estresse entre mulheres portadoras do HIV. Revista Saúde Pública, n. 36, p. 24-31, 2002. VILLELA, W. V et al. Monitoramento das metas da UNgASS – Aids em saúde sexual e reprodutiva das mulheres: Fórum UNgASS – Aids. Recife: Gestos, 2008. 42 UNIDADE 5 | PRECONCEITOS X DIREITOS 43 Unidade 5 | Preconceitos x Direitos 1 Vencendo Preconceitos Para vencer os preconceitos e estigmas que envolvem as pessoas portadoras de HIV/AIDS, em 1989 foi elaborada a Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da AIDS, assegurando que: • Todas as pessoas têm direito à informação clara, exata, sobre a AIDS. • Os portadores do vírus têm direito a informações específicas sobre sua condição. • Todo portador do vírus da AIDS tem direito à assistência e ao tratamento, dados sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida. • Nenhum portador do vírus será submetido a isolamento, quarentena ou qualquer tipo de discriminação. • Ninguém tem o direito de restringir a liberdade ou os direitos das pessoas pelo único motivo de serem portadoras do HIV/AIDS, qualquer que seja sua raça, nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexual. • Todo portador do vírus da AIDS tem direito à participação em todos os aspectos da vida social. Toda ação que recusar aos portadores do HIV/AIDS um emprego, um alojamento, uma assistência ou a privá-los disso, ou que tentar restringi-los à participação em atividades coletivas, escolares e militares, deve ser considerada discriminatória e ser punida por lei. • Todas as pessoas têm direito de receber sangue e hemoderivados, órgãos ou tecidos que tenham sido rigorosamente testados para o HIV. • Ninguém poderá fazer referência à doença de alguém, passada ou futura, ou ao resultado de seus testes para o HIV/AIDS, sem o consentimento da pessoa envolvida. A privacidade do portador do vírus deverá ser assegurada por todos os serviços médicos e assistenciais. 44 • Ninguém será submetido aos testes de HIV/AIDS compulsoriamente, em caso algum. Os testes de AIDS deverão ser usados exclusivamente para fins diagnósticos, controle de transfusões e transplantes, estudos epidemiológicos e nunca qualquer tipo de controle de pessoas ou populações. Em todos os casos de testes, os interessados deverão ser informados. Os resultados deverão ser transmitidos por um profissional competente. • Todo portador do vírus tem direito a comunicar apenas às pessoas que deseja seu estado de saúde e o resultado dos seus testes. • Toda pessoa com HIV/AIDS tem direito à continuação de sua vida civil, profissional, sexual e afetiva. Nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos à cidadania. Além dessas garantias, as pessoas portadoras de HIV/AIDS ainda podem valer-se de outros direitos legais. No campo das finanças, é assegurado às pessoas soropositivas ou a quem tenha algum dependente nessa condição, o saque integral de seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Basta requerer o benefício junto à Caixa Econômica Federal. Além disso, as pessoas soropositivas podem receber os valores relativos à aposentadoria, reforma ou pensão, isentos de imposto de renda. No campo dos transportes, já existem alguns estados que isentam a/o soropositiva/o do pagamento do transporte coletivo (intermunicipal). E alguns municípios concedem às pessoas soropositivas a gratuidade da tarifa do transporte coletivo urbano. Consulte a secretaria de transportes de seu estadoe município. No campo da justiça, existem organizações privadas que recebem verba do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde para atuarem na proteção dos direitos das pessoas soropositivas, recebendo denúncias e assessorando vítimas de discriminação e preconceito. Além desse trabalho, estas instituições ainda oferecem assessoria jurídica gratuita à/ao soropositiva/o sempre que necessário. Por fim, no campo do trabalho, os direitos das pessoas soropositivas incluem o sigilo da sua condição de portador/a do HIV/AIDS. Portanto, as empresas não podem exigir testes de HIV em exames admissionais, periódicos ou mesmo demissionais. 45 Outra garantia nesta área é a concessão de Auxílio-Doença em casos de incapacidade para o trabalho, desde que superior a 15 dias e inferior a 12 meses. Caso a incapacidade seja superior a 12 meses, a/o soropositiva/o terá direito à Aposentadoria por Invalidez. Mesmo com seus direitos definidos e assegurados, não se pode negar que ainda há muita discriminação e preconceito contra portadores do vírus HIV, especialmente no que tange ao mundo do trabalho. Infelizmente “muitas pessoas que vivem com HIV não conseguem manter-se no mercado de trabalho. Outras preferem sentir-se discriminadas ou isoladas nos seus locais de trabalho, o que pode levá-las a abandonar ou pedir demissão.” (TUNALA, 2002). Por isso, é importante que as empresas estejam atentas a isso e que propiciem ao trabalhador com HIV um ambiente acolhedor. Além disso, é responsabilidade de cada um de nós assegurarmos aos portadores de HIV uma vida digna e livre de preconceitos. Faça a sua parte! 46 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. Todo portador do vírus da AIDS tem direito à assistência e ao tratamento, dados sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. No campo do trabalho, os direitos das pessoas soropositivas incluem o sigilo da sua condição de portador/a do HIV/AIDS. Portanto, as empresas não podem exigir testes de HIV em exames admissionais, periódicos ou mesmo demissionais. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 47 Referências BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde: Camisinha masculina e feminina. Disponível em: <www.bvsms.saude.gov.br>. Acesso em 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. Curso básico de vigilância epidemiológica em HIV e Aids: evolução de epidemia da Aids no mundo e no Brasil. Disponível em www.aids.gov.br acesso em 14/04/2011. _______. Ministério da Saúde. Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que é o HIV? Disponível em: <http://www.aids.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que são Hepatites Virais? Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao- hepatites-virais>. Acesso em: 20 mai. 2011. ENGENDERHEALTH; UNFPA (org). Saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e Aids: subsídios para gestores, profissionais de saúde e ativistas. Brasília: Unfpa, 2008. TUNALA L. G. Fontes cotidianas de estresse entre mulheres portadoras do HIV. Revista Saúde Pública, n. 36, p. 24-31, 2002. VILLELA, W. V et al. Monitoramento das metas da UNgASS – Aids em saúde sexual e reprodutiva das mulheres: Fórum UNgASS – Aids. Recife: Gestos, 2008. 48 UNIDADE 6 | MITOS 49 Unidade 6 | Mitos 1 Mitos A maioria das doenças sexualmente transmissíveis existe desde o início da humanidade e, junto com elas, alguns mitos e inverdades. Do mesmo modo, em relação à AIDS também existem muitos mitos ou informações distorcidas. Por isso, atenção: • HIV não é transmitido pelo beijo, abraço ou aperto de mão. • O uso de utensílios domésticos como talheres, copos, pratos, ou mesmo artigos de banho como pastas de dentes, desodorantes ou sabonetes, não expõe o indivíduo ao contágio do HIV. • O vírus HIV não é transmitido por meio de suor ou lágrima, em piscinas, banheiros ou assentos de ônibus. • Não existe a possibilidade da camisinha feminina “se perder” dentro do corpo da mulher, e seu uso garante à mulher independência e proteção. • Qualquer pessoa está sujeita aos riscos de contrair uma DST ou AIDS. Não são doenças exclusivas de determinadas categorias. • Os anticoncepcionais não previnem o contágio das DST ou da infecção do HIV. O único meio de prevenir é a utilização da camisinha. • Ninguém morre de AIDS, mas sim, das doenças oportunistas que surgem em razão do organismo debilitado do portador da doença. O HIV não étransmitido por beijos e abraços. 50 • A transmissão de DSTs/AIDS não está associada à ejaculação, mas, sim, ao contato entre os órgãos genitais e a troca de secreções. • Usar mais de uma camisinha na mesma relação sexual não garante maior proteção, como alguns pensam. Além de ser desconfortável, pode facilitar o seu rompimento. • Insetos não transmitem o vírus do HIV, mesmo que tenham picado uma pessoa infectada. O vírus não sobrevive em insetos. Não deixe que os mitos gerem preconceitos! Esclarecer é a melhor saída. Insetos nãotransmitem ovírus da AIDS. 51 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. O HIV é transmitido pelo beijo, abraço ou aperto de mão. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. Os anticoncepcionais não previnem o contágio das DST ou da infecção do HIV. O único meio de prevenir é a utilização da camisinha. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 52 Referências BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde: Camisinha masculina e feminina. Disponível em: <www.bvsms.saude.gov.br>. Acesso em 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. Curso básico de vigilância epidemiológica em HIV e Aids: evolução de epidemia da Aids no mundo e no Brasil. Disponível em www.aids.gov.br acesso em 14/04/2011. _______. Ministério da Saúde. Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que é o HIV? Disponível em: <http://www.aids.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que são Hepatites Virais? Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao- hepatites-virais>. Acesso em: 20 mai. 2011. ENGENDERHEALTH; UNFPA (org). Saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e Aids: subsídios para gestores, profissionais de saúde e ativistas. Brasília: Unfpa, 2008. TUNALA L. G. Fontes cotidianas de estresse entre mulheres portadoras do HIV. Revista Saúde Pública, n. 36, p. 24-31, 2002. VILLELA, W. V et al. Monitoramento das metas da UNgASS – Aids em saúde sexual e reprodutiva das mulheres: Fórum UNgASS – Aids. Recife: Gestos, 2008. 53 UNIDADE 7 | SEXUALIDADE COM RESPONSABILIDADE 54 Unidade 7 | Sexualidade com Responsabilidade 1 Sexo com Proteção A sexualidade é algo inerente ao ser humano e se manifesta de forma muito particular, conforme as vivências e experiências de cada um. Ela está associada, entre outras coisas, à busca de prazer, à atração por outras pessoas e à descoberta do próprio corpo. O desenvolvimento da sexualidade é algo natural, que necessita, porém, ocorrer de maneira responsável e saudável. A responsabilidade está em cuidar do seu próprio corpo, aceitar suas transformações e limitações, respeitá- lo, mas, principalmente, em protegê-lo contra doenças. Em termos de proteção, o uso de camisinha, tanto masculina quanto feminina, continua sendo a indicação mais segura para a prevenção de doenças e, também, de uma gravidez não planejada. 2 O Uso Correto daCamisinha 2.1 Camisinha Masculina A camisinha masculina é uma capa de látex que, colocada sobre o pênis, que protege contra a transmissão de DSTs e também contra a gravidez indesejada. 55 h Evite o uso de lubrificantes à base de óleo, como a vaselina. Use apenas lubrificantes à base de água. Siga estas dicas quando utilizar a camisinha masculina: 1. Abra a embalagem com cuidado. Nunca abra com os dentes: eles podem furar a camisinha sem que você perceba. 2. A camisinha deve ser colocada apenas quando o pênis estiver ereto. 3. Aperte a ponta para retirar o ar e desenrole-a até a base do pênis. 4. Retire a camisinha logo após a ejaculação, com o pênis ainda ereto. Cuide para que não vaze esperma da camisinha. 5. Dê um nó e jogue-a no lixo. Aqui estão mais alguns cuidados que devem ser tomados na hora de utilizar o preservativo masculino: • A camisinha deve ser colocada sempre antes do início da relação sexual. • Ao colocá-la, cuide para que não entre ar dentro, pois ela poderá rasgar. • Desenrole a camisinha até que o pênis fique todo coberto. • Não deixe a camisinha ficar apertada na ponta do pênis - deixe um espaço vazio • Na ponta da camisinha que servirá de depósito para o esperma. • Ao apertar o bico da camisinha, cuide para não apertar com muita força para não estragá-la. 56 2.2 Camisinha Feminina A camisinha feminina é uma “bolsa” de 15 cm de comprimento por 08 cm de diâmetro, feita de plástico fino. Ela protege a mulher do contato com o líquido liberado pelo homem no momento da relação sexual. Para utilizá-la, siga as seguintes recomendações: 1. Fique numa posição confortável, que pode ser: em pé com um pé em cima de uma cadeira; sentada com os joelhos afastados; agachada ou deitada. Abra a camisinha com cuidado, nunca use os dentes para isso, pois ela pode se danificar. 2. Segure a camisinha com o anel externo pendurado para baixo, como mostra a imagem. 3. Aperte o anel interno e introduza na vagina. Com o dedo indicador, empurre a camisinha o mais fundo possível. É importante que ela cubra o colo do útero. 4. O anel externo deve ficar uns 03 cm para fora da vagina - essa parte que fica para fora serve para aumentar a proteção. 5. Ao final da relação, retire o anel externo com cuidado para que o esperma não saia. Até que você e o seu parceiro tenham segurança, guie o pênis dele com a sua mão para dentro da sua vagina. 57 • Use a camisinha desde o começo da relação. • Não reutilize a camisinha. A cada nova relação, use uma camisinha nova. Usar a camisinha feminina mais de uma vez não previne contra DST e gravidez. h O uso da camisinha feminina possibilita à mulher maior independência sexual. 3 Lembretes Finais • Sem prevenção, qualquer pessoa está vulnerável às DST/AIDS. • Use sempre camisinha! • DST podem ser transmitidas pela prática de sexo oral. • Ter HIV não é a mesma coisa que ter AIDS. • Fazer o teste é um importante passo para a prevenção e o tratamento da AIDS. • O teste é anônimo e gratuito. • A qualidade de vida do portador do vírus HIV aumenta se realizar o tratamento. • O diálogo aberto e franco entre o casal ajuda a evitar a transmissão do HIV. • Mães com HIV, que estejam em tratamento, podem ter filhos saudáveis, sem o vírus. 58 Concluindo Segundo a Constituição Federal, todo cidadão tem direito ao acesso à saúde pública. Isto significa que todos os tratamentos, além do teste de HIV, mencionados neste curso, estão disponíveis para você nas unidades do Sistema Único de Saúde gratuitamente. Diante do surgimento de qualquer dos sintomas e sinais descritos neste curso, procure um médico. Lembre-se: é um direito seu buscar ajuda e um dever do Estado concedê-la. Tenha uma vida sexual saudável, sem medos, preocupações ou inseguranças. Cuide de seu corpo! Use camisinha. Ela é a forma mais segura de se prevenir contra as doenças sexualmente transmissíveis como a AIDS. g Conheça também e participe das ações da Campanha Sest Senat na Luta contra a AIDS. Localize uma das Unidades do Sest/Senat mais próxima de você, pelo site: www.sestsenat.org.br 59 a 1) Julgue verdadeiro ou falso. O uso da camisinha feminina possibilita à mulher maior independência sexual. Verdadeiro ( ) Falso ( ) 2) Julgue verdadeiro ou falso. O diálogo aberto e franco entre o casal ajuda a contrair o vírus do HIV. Verdadeiro ( ) Falso ( ) Atividades 60 Referências BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Dicas em Saúde: Camisinha masculina e feminina. Disponível em: <www.bvsms.saude.gov.br>. Acesso em 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. Curso básico de vigilância epidemiológica em HIV e Aids: evolução de epidemia da Aids no mundo e no Brasil. Disponível em www.aids.gov.br acesso em 14/04/2011. _______. Ministério da Saúde. Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que é o HIV? Disponível em: <http://www.aids.gov.br>. Acesso em: 14 abr. 2011. _______. Ministério da Saúde, Departamento de HIV, Aids e Hepatites Virais. O que são Hepatites Virais? Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pagina/o-que-sao- hepatites-virais>. Acesso em: 20 mai. 2011. ENGENDERHEALTH; UNFPA (org). Saúde sexual e saúde reprodutiva das mulheres adultas, adolescentes e jovens vivendo com HIV e Aids: subsídios para gestores, profissionais de saúde e ativistas. Brasília: Unfpa, 2008. TUNALA L. G. Fontes cotidianas de estresse entre mulheres portadoras do HIV. Revista Saúde Pública, n. 36, p. 24-31, 2002. VILLELA, W. V et al. Monitoramento das metas da UNgASS – Aids em saúde sexual e reprodutiva das mulheres: Fórum UNgASS – Aids. Recife: Gestos, 2008. 61 Gabarito Questao 1 Questão 2 Unidade 1 V V Unidade 2 F F Unidade 3 V V Unidade 4 V F Unidade 5 V V Unidade 6 F V Unidade 7 V F
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