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Atualizações do Protocolo de IST e HIVAids 2020 - Prof Débora Trigueiro

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Resumo Curricular
Possui graduação, licenciatura, mestrado e doutorado em enfermagem pela
Universidade Federal da Paraíba; Integra o Grupo de Estudo e Qualificação em
Tuberculose da Paraíba (Grupo TB/PB) e o Núcleo de Estudo em HIV/Aids, Saúde e
Sexualidade da Paraíba (NEHAS/PB). Atualmente é professora da Faculdade de
Enfermagem Nova Esperança - FACENE, onde desenvolve atividades de ensino e
pesquisa na área de Clínica II - nível graduação, coordenadora e corpo docente do
Mestrado Profissional em Saúde da Família, ministrando as disciplinas Tecnologia do
cuidar: informação e comunicação em saúde, Gerenciamento e metodologias de
avaliação em saúde, Projeto de Inovação Tecnológica e Assistencial, Seminário de
Acompanhamento I e Seminário de Acompanhamento II. Coordena os projetos de
pesquisa “Avaliação da estrutura e do desempenho dos serviços de saúde na
atenção primária às condições crônicas” e “Saúde, Sexualidade, Gênero: tecnologia
da comunicação”.
Transmissão
Diagnóstico
Acompanhamento
Sexual, vertical, sanguínea, leite materno.
Elisa, imonofluorescência indireta, Western Blot e
imunoblot, testes rápidos, testes moleculares.
Carga viral (RNA viral no plasma) <50 cópias/ml
ou indetectável;
LT CD4+ normal de 800 a 1200 células/mm³.
Considerações Iniciais
1. (SESACRE/IBFC/2019) A AIDS é a doença causada pela infecção do Vírus da
Imunodeficiência Humana (HIV). Esse vírus ataca o sistema imunológico que é
o responsável por defender o organismo de doenças. Quanto às formas de
transmissão do vírus HIV, assinale a alternativa incorreta.
a) relações sexuais desprotegidas.
b) compartilhamento de seringas contaminadas.
c) transmissão da mãe para filho durante a gravidez.
d) compartilhamento de roupas e utensílios.
Aids
Infecções 
oportunistas;
LT CD4+ geralmente
< 200 cel/mm³;
Ex.: tuberculose,
neurotoxoplasmose,
neurocriptococose e
citomegalovirose.
Sintomática 
inicial
redução 
acentuada 
dos L T CD4+;
LT CD4+ entre
200 a 300 
cel/mm³.
Fonte: Brasil, 2017.
Latência Clínica
↑ Interação -
células de defesa 
e ↑ mutações do 
vírus;
o exame físico 
normal, exceto 
pela 
linfadenopatia, 
que pode 
persistir.
Aguda
Primeiras semanas 
da infecção, até a
soroconversão
(janela 
imunológica);
↓ LT CD4 + 
transitório, 
↑ carga viral. 
Fases da Infecção pelo HIV
2. (Pref. de Pedra-PE/ADM&TEC/2019) Leia as afirmativas a seguir:
I. O indivíduo infectado pelo HIV pode transmiti-lo em todas as fases da infecção,
risco esse proporcional à magnitude da viremia. O diagnóstico da fase de infecção
aguda é pouco realizado, devido ao baixo índice de suspeição, caracterizando-se por
viremia elevada, resposta imune intensa e rápida queda na contagem de linfócitos
CD4+ de caráter transitório. As manifestações clínicas variam desde quadro gripal
até uma síndrome que se assemelha à mononucleose (Mononucleose-like).
II. O HIV apresenta um neurotropismo pouco acentuado, levando, frequentemente,
ao aparecimento de síndromes neurológicas inespecíficas, particularmente nas fases
iniciais da infecção. As manifestações neurológicas mais frequentes são: as
neuropatias periféricas, a mielopatia vacuolar e um quadro de atrofia cerebral e
demência progressiva, todas relacionadas com a ação do HIV e do próprio sistema
imune no tecido nervoso central e periférico.
2. (Pref. de Pedra-PE/ADM&TEC/2019)
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.
3. (FMS/NUCEP/2019) A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e sua
manifestação clínica em fase avançada, ou síndrome da imunodeficiência adquirida
(AIDS), ainda, representam um problema de saúde pública de grande relevância na
atualidade, em função do seu caráter pandêmico e de sua transcendência. Sobre
essa patologia e sua manifestação clínica, analise os itens abaixo:
I- Os indivíduos infectados pelo HIV, sem tratamento, evoluem para uma grave
disfunção do sistema imunológico, à medida que vão sendo destruídos os linfócitos
TCD4+, uma das principais células alvo do vírus.
II- O HIV pode ser transmitido por via sexual (esperma e secreção vaginal), pelo
sangue (via parenteral e de mãe para filho) e pelo leite materno.
III- Após a infecção aguda, o tempo de desenvolvimento de sinais e sintomas da AIDS
é, em média, de 10 anos. Entretanto, sinais e sintomas de imunodeficiência
associada à infecção pelo HIV, não AIDS, podem aparecer com tempo de latência
variável, após a infecção aguda.
3. (FMS/NUCEP/2019)
IV- Os objetivos do tratamento são melhorar a qualidade de vida e prolongar a
sobrevida, pela redução da carga viral e reconstituição do sistema imunológico, até a
cura completa.
Estão CORRETOS os itens:
a) I – II – III – IV.
b) I – II – IV.
c) I – II – III.
d) I – III – IV.
e) II – III – IV.
HIV – Pontos Importantes
Aconselhamento pré e pós-testes para detecção do HIV.
Investigação de tuberculose em pacientes soropositivos.
Aconselhamento para as situações de risco para transmissão do HIV/ISTs.
Vacinação dos pacientes soropositivos, salvo suas exceções.
Início precoce da Terapia Antirretroviral (TARV).
Profilaxia da transmissão vertical do HIV.
Iniciar TARV em todos as gestantes, independente de situação ou contagem de 
LT-CD4+.
HIV
Fase aguda Latência clínica
Nessa 1ª fase, pode apresentar
hipertermia, sudorese, cefaleia,
fadiga, faringite, exantemas,
gânglios linfáticos aumentados e 
um leve prurido.
Pode durar anos, com sintomas 
clínicos mínimos
ou inexistentes, mas com exame 
sorológico reagente
para HIV.
Sintomática inicial
Podem ocorrer processos oportunistas 
de menor gravidade, como a 
candidíase oral ou a presença de mais 
de um dos seguintes sinais e sintomas,
com duração superior a 1 mês, sem 
causa identificada: linfadenopatia
generalizada, diarreia, febre, astenia, 
sudorese noturna e emagrecimento.
HIV/Aids
Doenças secundárias ao 
enfraquecimento do sistema 
imunológico e o aparecimento de 
infecções oportunistas (ex.: 
tuberculose, neurotoxoplasmose,
neurocriptococose) e algumas 
neoplasias (ex.: linfomas não Hodgkin 
e sarcoma de Kaposi).
4. (SEASTER-PA/IADES/2019) Atualmente, qual é o esquema preferencial de
profilaxia pós-exposição (PEP) nos casos de exposição ao vírus da imunodeficiência
humana (HIV)?
a) AZT + 3TC + DTG, com duração de 28 dias.
b) AZT + 3TC, com duração de 28 dias.
c) AZT + 3TC + ATV/r, com duração de 30 dias.
d) TDF + 3TC, com duração de 30 dias.
e) TDF + 3TC + DTG, com duração de 28 dias.
5. (Pref. de Parnamirim-RN/COMPERVE/2019) A transmissão do HIV pode
ocorrer por algumas vias, entre elas, de mãe para filho durante a gravidez e a
amamentação. Para se prevenir a transmissão pela ingestão de leite humano
contaminado com HIV, deve-se orientar as gestantes e as puérperas que a
amamentação é contraindicada para.
a) todas as mulheres sem risco de se infectar por HIV no período da lactação,
mesmo com resultados não reagentes para HIV durante o pré-natal e no
momento do parto, sendo também contraindicada, a amamentação cruzada
em qualquer circunstância.
b) mulheres infectadas por qualquer infecção sexualmente transmissível e
para lactantes não testadas.
5. (Pref. de Parnamirim-RN/COMPERVE/2019)
c) todas as mulheres que foram testadas durante o pré-natal e/ou durante o parto e
que apresentaram resultados não reagentes ou indeterminados, como também para
as lactantes com risco de adquirir a doença durante a amamentação.
d) mulheres infectadas pelo HIV, e a amamentação cruzada é contraindicada em
qualquer circunstância.
Infecções Sexualmente 
Transmissíveis (ISTs)
Mudanças no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) 
das infecções sexualmente transmissíveis (IST’S) 2020
Gonorreia e 
Clamídia
Hepatites B e C Sífilis
Papilomavírus 
Humano (HPV)
Fundamentado no OFÍCIO CIRCULAR Nº9/2020/CGIST/DCCI/SVS/MS
Abordagem Sindrômica das ISTs
Úlceras Genitais
Corrimento 
Vaginal/UretralDoença Inflamatória 
Pélvica (DIP)
Sífilis, cancro mole, donovanose, herpes 
genital e linfogranuloma venéreo. 
Clamídia, gonorreia, vaginose bacteriana, 
candidíase e tricomoníase.
Clamídia, gonorreia, bactérias facultativas 
anaeróbias e outros microorganismos.
Verrugas Anogenitais HPV.
Principais Sinais e Sintomas
Agente 
Etiológico
IST
Na mulher, geralmente assintomática(70 a 80%), 
quando sintomática, pode apresentar cervicite 
mucupurolenta, sangramento intermenstrual, 
dispareunia e disúria; no homem, disúria, prurido, 
corrimento purulento e hiperemia prepucial.
Neisseria
gonorrhoeae
Gonorreia
Geralmente assintomática (70 a 80%); quando 
sintomática, apresenta cervicite mucopurulenta, 
sangramento intermenstrual, dispareunia e disúria.
Chlamydia
trachomatis
Clamídia
Corrimento uretral: principais uretrites
Na fase primária, úlcera, geralmente única, indolor, 
com base endurecida e fundo limpo.
Treponema 
pallidum
Sífilis
Geralmente lesões múltiplas, dolorosas, de 
bordas e fundo irregulares, recobertas por 
exsudato necrótico de odor fétido.
Haemophilus
ducreyi
Cancro Mole
Ulceração com borda plana ou hipertrófica, 
bem delimitada, com fundo granuloso, de 
aspecto vermelho vivo e friável.
Klebsiella
granulomatis
Donovanose
Início por pápula, pústula, ou ulceração 
indolor; provoca linfadenopatia inguinal; 
evolui com supuração e fistulização.
Chlamydia
trachomatis
(L1, L2 e L3)
Linfogranuloma 
Venéreo
Principais Sinais e Sintomas
Agente 
Etiológico
IST
Prurido, dispareunia, placas brancas,
edema vulvar e disúria.
Candida albicansCandidíase 
Corrimento amarelo ou amarelo 
esverdeado, bolhoso, dor pélvica e 
prurido. 
Trichomonas vaginalisTricomoníase 
Corrimento vaginal fétido e corrimento 
branco acinzentado de aspecto fluído 
ou cremoso.
Gardnerela vaginalis;
Haemophilus; 
Bacteroides sp; 
Mobiluncus sp.
Vaginose
Bacteriana 
Principais Sinais e SintomasAgente EtiológicoIST
Lesões eritemato-papulosas que evoluem para 
vesículas dolorosas e, na maioria das vezes, 
apresenta quadro de febre, mal estar, 
mialgia e disúria.
Vírus da Herpes 
Simples (HSV)
Herpes genital
Lesões acetobrancas, lesões exofíticas, com 
superfícies granulosas, únicas ou múltiplas; 
quando maiores, assemelham-se ao ‘couver-
flor’ e, quando menores, têm aparência de 
pápulas ou placas; podem ser dolorosas, 
friáveis e/ou pruriginosos.
Papilomavírus
Humano (HPV)
Condiloma 
acuminado
Principais Sinais e Sintomas
Agente 
Etiológico
IST
1. (TJ-SP/VUNESP/2019) Face a uma realidade global de índices elevados de
infecções transmissíveis por via sexual (IST), torna-se fundamental que os
profissionais de saúde aproveitem todas as oportunidades para orientar sobre
a importância de se pensar em opção contraceptiva que proporcione uma
dupla proteção exemplificada pelo uso combinado
a) da camisinha feminina e do anticoncepcional oral.
b) do diafragma e do dispositivo intrauterino.
c) do anticoncepcional injetável e do diafragma.
d) do gel espermicida e do anticoncepcional oral.
e) da camisinha masculina e da camisinha feminina.
Sífilis
Treponema 
pallidum.
A sífilis 
congênita pode 
causar aborto, 
má formação do 
feto e/ou morte 
ao nascer.
Prática sexual 
desprotegida, por 
transfusão de sangue 
contaminado ou da 
mãe infectada para o 
bebê durante a 
gestação ou o parto.
Depende do estágio da 
doença: primária, 
secundária e terciária. 
Inicialmente com 
úlcera indolor (ou 
pouco dolorosa) e 
autolimitada.
AGENTE 
ETIOLÓGICO
TRANSMISSÃO
ATENÇÃO
PRÉ-NATAL
MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS
Fonte: BRASIL, 2019. 
Manifestações Clínicas
A sífilis é dividida em 
estágios que orientam o 
monitoramento clínico 
e tratamento
Sífilis Recente
Primária
Secundária
Sífilis Tardia
Latente tardia
Terciária
Latente recente
Novidade Sífilis Adquirida
• Sífilis recente (primária,
secundária e latente recente):
até 1 ano de evolução.
Classificação clínica
Fonte: Brasil, 2020.
AtualAntigo
• Sífilis recente (primária,
secundária e latente recente):
até 2 anos de evolução.
• Sífilis tardia (latente tardia e
terciária): mais de 2 anos de
evolução.
• Sífilis tardia (latente tardia e
terciária): mais de 1 ano de
evolução.
Novidade Sífilis Adquirida
Recomendação de 
anamnese criteriosa!
Teste de sensibilidade à benzilpenicilina benzatina
Fonte: Brasil, 2020.
AtualAntigo
Elevado número de casos suspeitos de 
alergia à penicilina encaminhados para 
dessensibilização, constatando-se que 
a quase totalidade deles foram 
descartados somente pela anamnese.
Fonte: BRASIL, 2019. 
Manifestações Clínicas
Primária
Úlcera rica em treponemas, geralmente única e indolor 
(incubação de 10 a 90 dias - média de 3 semanas).
Borda bem definida e regular, base endurecida 
e fundo limpo.
Fonte: BRASIL, 2019. 
Secundária
Terciária
Lesões cutâneo‐mucosas que duram em média de 4 a 
12 semanas, aparecem 6 semanas a 6 meses após a 
cicatrização do cancro primário.
Inicialmente, uma erupção macular eritematosa pouco 
visível, placas mucosas, lesões acinzentadas.
15 a 25% das infecções não tratadas, aparecem entre 
2 a 40 anos depois do início da infecção.
Acometimento dos sistemas nervoso e cardiovascular.
Fonte: BRASIL, 2019. 
Latente
Sem sinais e sintomas, 
diagnóstico apenas por exames 
(testes sorológicos). 
recente < 2 anos de infecção, 
tardia > 2 anos de infecção.
Sem sinais e sintomas, 
diagnóstico apenas por exames 
(testes sorológicos). 
recente < 1 ano, tardia > 1 ano.
Fonte: BRASIL, 2017. 
2. (Prefeitura de Porto Mauá - RS/FUNDATEC/2019) A sífilis é uma Infecção
Sexualmente Transmissível (IST), curável e exclusiva do ser humano. Pode
apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária,
secundária, latente e terciária). Nesse sentido, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum.
b) A sífilis primária apresenta ferida, geralmente única, no local de entrada da
bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca ou outros locais da pele),
que aparece entre 10 e 90 dias após o contágio.
c) Na sífilis secundária, os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis
meses do aparecimento e da cicatrização da ferida inicial.
d) A sífilis latente é a fase assintomática.
e) A sífilis terciária é dividida em: sífilis terciária recente (menos de dois anos de
infecção) e sífilis terciária tardia (mais de dois anos de infecção).
Fonte: BRASIL, 2019. 
Diagnóstico da sífilis
Testes Imunológicos 
(fazer pelo menos um 
de cada)
Treponêmicos, ex.: teste rápido ou Fluorescent Treponemal
Antibody-Absorption (FTA-Abs), T. Pallidum Haemagglutination
Test (TPHA) ou ensaio imunológico com revelação 
eletroquimioluminescente (eql) ou Elisa (qualitativos);
Não treponêmicos, ex.: Venereal Disease Research Laboratory
(VDRL) ou Rapid Test Reagin (RPR) ou Toluidine Red Unheated
Serum Test (TRUST) (quantitativos e qualitativos).
Fonte: BRASIL, 2019. 
Testes treponêmico
REAGENTE:
Testes rápido
FTA-Abs
TPHA
EQL
Testes não 
treponêmico
REAGENTE:
VDRL
RPR
Diagnóstivo
de sífilis 
confirmado*
+
=
Fonte: DCCI/SVS/MS.
Estadiamento Esquema terapêutico Alternativa
Sífilis recente: sífilis 
primária, secundária 
e latente recente
Penincilina G Benzatina, 2,4 milhões 
UI, intramuscular, dose única 
(1,2 milhão UI em cada glúteo).
Doxiciclina 100 mg, 
12/12h, via oral, por 15 
dias (exceto em gestantes) 
Sífilis tardia: sífilis 
latente tardia ou
latente com duração
ignorada e sífilis
terciária
Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões 
UI, IM, 1x/semana (1,2 milhão UI em 
cada glúteo) por 3 semanas*. 
Dose total: 7,2 milhões UI, IM.
Doxiciclina 100 mg,
12/12h, via oral, por 30 
dias (exceto em gestantes) 
Neurossífilis
Penincilina G cristalina, 18 a 24 
milhões UI/dia, via endovenosa, doses 
de 3 a 4 milhões UI a cada 4 horas ou 
por infusão contínua durante 14 dias.
Ceftriaxona, 2 g, 
intravenoso, por 
10 a 14 dias.
*A regra é que o intervalo entre as dosesseja de 7 dias para completar o tratamento. No
entanto, caso esse intervalo ultrapasse 14 dias, o esquema deve ser reiniciado (WHO,2016). Fonte: BRASIL, 2019.
Tratamento
3. (UEPA/FADESP/2020) O gestor da Unidade de Saúde de Lagoas acessou o painel
de indicadores de sífilis da região Norte, do ano de 2019, e observou que os casos de
sífilis adquirida até 30/06/2019 eram 4.860 (MS/SVS/DCCI) e que, apesar da redução
de casos comparada ao ano de 2018, ainda havia a necessidade de se adotar
estratégias de prevenção para que fosse alcançada a meta de redução de casos
proposta pelo Ministério da Saúde. Constituem medidas de prevenção e controle
dessa doença:
a) realizar abordagem centrada na transmissão, tratamento e cura.
b) disponibilizar a vacinação para hepatite A e hepatite B, apenas para as pessoas
portadoras desses vírus.
c) oferecer testagem (especialmente teste rápido) para HIV, sífilis e hepatites B e C.
d) orientar para que a pessoa prossiga com o tratamento até o desaparecimento
total dos sinais e sintomas.
Administrada exclusivamente por via intramuscular (IM).
Região ventro-glútea é a via preferencial – livre de 
vasos e nervos importantes.
Locais alternativos para aplicação: vasto lateral 
da coxa e o dorso glúteo.
Pode ser feita com segurança na Atenção Básica.
A possibilidade de reação anafilática é de 0,002%.
Maior risco de anafilaxia a medicamentos usuais (AINE) 
ou alimentos (frutos do mar).
A adrenalina é a droga de escolha para tratamento 
da reação de anafilaxia.
Administração da benzilpenicilina benzatina
Pode ocorrer durante as primeiras 24h após a 1º dose de penincilina.
Exacerbações das lesões cutâneas – eritema, dor e prurido.
Pode ser acompanhado de mal estar geral, febre, cefaleia e artralgia.
Regride espontaneamente após 12 a 24h.
Pode ser controlada com o uso de analgésico simples.
Não é preciso interromper o tratamento.
Reação de Jarish-Herxheimer
4. (Prefeitura de Vitória - ES/AOCP/2019) A epidemia de sífilis no Brasil, associada à
maior prevalência desse agravo na população vivendo com HIV, forma um cenário
em que a atuação dos profissionais de saúde, por meio de medidas de promoção e
prevenção, é fundamental para o combate à sífilis no país. Sobre a Sífilis, assinale a
alternativa correta.
a) Na Sífilis latente tardia (>2 anos de evolução ou desconhecida) e na sífilis terciária,
o esquema terapêutico de primeira escolha é Ceftriaxona 1g IM, 1x/dia por 07 dias.
b) Nas pessoas com sífilis, os testes treponêmicos devem ser utilizados para o
monitoramento da resposta ao tratamento.
c) É indicação de sucesso de tratamento para sífilis a ocorrência de diminuição da
titulação em uma diluição dos testes não treponêmicos em seis meses (ex.: pré-
tratamento 1:64 e em seis meses 1:32).
d) Reação de Jarisch-Herxheimer é uma reação febril aguda, não alérgica, que
geralmente ocorre nas primeiras 24 a 48 horas após o tratamento para sífilis.
Novidade Teste de sensibilidade a benzilpenicilina benzatina
Elevado número de casos 
suspeitos de alergia à 
penicilina encaminhados 
para dessensibilização.
Quase totalidade deles 
foram descartados 
somente pela 
anamnese.
Reposta ao 
tratamento
Resposta 
imunológica 
adequada.
Critérios de 
retratamento: 
reativação e/ou 
reinfecção.
Monitoramento pós-tratamento de sífilis
• Testes não treponêmicos (Ex. VDRL/RPR).
• Sempre que possível com o mesmo método diagnóstico.
• Realizar mensalmente nas gestantes.
• No restante da população (incluindo PVHIV) – a cada 3 meses até o 12º mês
do acompanhamento do paciente (3, 6, 9 e 12 meses).
• Resposta imunológica adequada:
 Sororreversão – teste não treponêmico não reagente. OU
– Uma queda na titulação em duas diluições até 6 meses – sífilis recente.
– Uma queda na titulação em duas diluições até 12 meses – sífilis tardia.
ATENÇÃO!
O monitoramento tem o intuito principal de avaliar o aumento da titulação 
em duas diluições, o que configuraria reinfecção/reativação e necessidade 
de retratamento da pessoa e das parcerias sexuais.
Cicatriz sorológica
É persistência de resultados reagentes em testes não treponêmicos após o
tratamento adequado e com queda prévia da titulação em pelo menos duas
diluições, quando descartada nova exposição de risco durante o período
analisado, não caracteriza falha terapêutica.
Novidade
Reação local
Rash
maculopapular
Náusea PruridoDor
Mal estar Cefaleia
História de algum evento 
suspeito há mais de dez anos
História familiar
Anamnese criteriosa
Manifestações clínicas 
que justificam 
encaminhar
Reação anafilática prévia.
Lesões cutâneas graves, como 
síndrome de Stevens-Johnson.
NÃO configuram isoladamente alergia à penicilina
Novidade
1. Você se lembra dos detalhes da reação?
2. Há quantos anos a reação ocorreu?
3. Como foi o tratamento?
4. Qual foi o resultado?
5. Por que você recebeu penicilina?
6. Você já fez algum tratamento com antibióticos depois desse evento?
7. Quais foram esses medicamentos (lembrar que medicamentos como a
ampicilina, a amoxicilina e as cefalosporinas são exemplos de drogas derivadas
da penicilina)?
8. Você já fez uso de penicilina ou de seus derivados após esse evento que você
acha que foi alergia à penicilina?
Perguntas para anamnese criteriosa
Transmissão
Via transplacentária
Pode 
resultar
Sífilis congênita
É a transmissão do Treponema pallidum da mãe para o concepto.
Ocasionalmente, contato direto 
com a lesão no momento do parto 
Aborto
Natimorto
Prematuridade
Amplo espectro de 
manifestações clínicas
Testagem em 
crianças expostas
Teste não treponêmico
no sangue periférico
Declinam aos 3 meses de idade.
Não reagentes aos 6 meses -
criança não infectada ou 
adequadamente tratada.
ATENÇÃO!
O sangue de cordão umbilical: contém uma mistura do sangue da 
criança com o materno e pode resultar em testes falso-reagentes.
*O tempo de tratamento dependerá do medicamento e das condições clínicas.
Manifestações Clínicas
• Depende do momento da infecção intrauterina e do tratamento durante a
gestação.
• São sinais mais frequentes: hepatomegalia; icterícia; corrimento nasal
(rinite sifilítica); rash cutâneo; linfadenopatia generalizada; anormalidades
esqueléticas.
Precoce Tardia
Pode surgir até o 2º ano
de vida
Surgem após os 2 anos 
de idade da criança
Novidade Sífilis Congênita
Teste laboratorial não treponêmico em crianças expostas à sífilis
Indicação do teste para 
realizar com 1, 3 e 6 
meses de idade.
*Mantem-se indicação de interromper
o seguimento laboratorial após dois
testes não reagentes consecutivos.
Indicação* do teste para 
realizar com 1, 3, 6, 12 e 
18 meses de idade.
AtualAntigo
Novidade Sífilis Congênita
Punção lombar + Análise 
do líquor + Radiografia 
de ossos longos
Investigação completa de todas as crianças com sífilis congênita
Atual
Punção lombar 
+ Análise do líquor
Antigo
Novidade Sífilis Congênita
Inserido
Acompanhamento 
neurológico
Seguimento clínico da criança com sífilis congênita
Atual
Excluído
Acompanhamento 
odontológico
Antigo
5. (IAPEN-AC/IDABE/2020 - Adaptada) A transmissão vertical das infecções
pode aumentar a morbimortalidade do binômio mãe-filho. Quando não
diagnosticadas e tratadas adequadamente, ocasionam um sério problema de
saúde pública. Quanto ao diagnóstico da sífilis congênita, qual das alternativas
abaixo está incorreta?
a) O teste positivo para detecção de treponema palidum em campo escuro ou
de anticorpos de fluidos orgânicos é considerado um critério presumível para
o diagnóstico da Sífilis Congênita.
b) O teste laboratorial não treponêmico em crianças expostas à sífilis deve ser
realizado aos 1, 3, 6, 12 e 18 meses de idade. E essa investigação poderá ser
interrompida após dois testes não reagentes consecutivos.
5. (IAPEN-AC/IDABE/2020 - Adaptada)
c) Todas as crianças com sífilis congênita devem ser submetidas a uma
investigação completa, incluindo punção lombar para análise do líquor e
radiografia de ossos longos.
d) Atualmente, no seguimento da criança com sífiliscongênita, deverá ser
excluído o acompanhamento odontológico e inserido o neurológico.
Transmissão
Complicações
Relação sexual sem preservativo.
Dor pélvica crônica; DIP; gravidez 
ectópica e infertilidade.
Diagnóstico 
das uretrites
Assintomáticas: biologia molecular.
Sintomáticas: biologia molecular; bacterioscopia; 
Cultura de amostras de corrimento uretral; teste 
positivo de esterase leucocitária na urina de primeiro 
jato, ou exame microscópico de sedimento urinário 
de primeiro jato. 
Gonorreia e Clamídia
Durante o parto.
Tratamento das uretrites
Fonte: Brasil, 2020.
Novidade Clamídia e Gonococo
Atual
Rastreamento para 
gestantes ≤ 30 anos, na 
primeira consulta de 
pré-natal
Antigo
Recomendado para 
todas as gestantes
6. (Prefeitura de Santo Augusto - RS/FUNDATEC/2020 - Adaptada) Sobre ISTs,
analise as assertivas abaixo:
I. A Clamídia tem sintomas como a presença de muco purulento no canal da
urina e dor ao urinar.
II. O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) compromete o funcionamento do
sistema imunológico humano, impedindo-o de executar adequadamente sua
função de proteger o organismo contra as agressões externas.
III. A Sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum.
IV. Em caso de gestantes, realizar rastreamento de clamídia e gonococo para
gestantes com menos de 30 anos, na primeira consulta de pré-natal.
6. (Prefeitura de Santo Augusto - RS/FUNDATEC/2020 - Adaptada)
Quais estão corretas?
a) Apenas I e IV.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II, III e IV.
Hepatites B e C
Agentes etiológicos
Transmissão
Vírus da Hepatite B e C (HBV e HCV)
Sexual, parenteral, percutânea e vertical
Hepatites Virais
HAV – HBV – HCV – HDV - HEV
Hepatite Aguda
Sinais e sintomas
Período prodrômico ou pré-ictérico – anorexia, náuseas, vômitos, 
diarreia ou, raramente, constipação, febre baixa, cefaleia, mal-estar, 
fadiga, aversão ao paladar e/ou olfato, mialgia, fotofobia, desconforto no 
hipocôndrio direito, urticária, artralgia ou artrite 
e exantema papular ou maculopapular.
Diminuição dos sintomas prodrômicos, aparecimento 
da icterícia, hepatomegalia dolorosa, com ocasional esplenomegalia.
Desaparecimento da icterícia, recuperação completa 
em algumas semanas, mas a fraqueza e o cansaço podem 
persistir por vários meses.
2.
3.
1.
*O tempo de tratamento dependerá do medicamento e das condições clínicas.
Hepatite Crônica
Sinais e 
sintomas
Agravamento da 
doença hepática 
a longo prazo
Cirrose hepática
Carcinoma hepatocelular
Insuficiência hepática
Diagnóstico
Clínico + 
Epidemiológico + 
Laboratorial 
Marcadores sorológicos 
e virológicos
Tratamento
Hepatite aguda Tratamento sintomático
Hepatite crônica Inibidores de replicação viral 
e imunomoduladores*
Prática anal receptiva (passiva) 
sem uso de preservativo
Novidade Hepatite B e C
Fonte: Brasil, 2020.
Atual
Rastreamento de 
hepatite B e C, semestral
Antigo
Não era recomendado 
rastreio
Novidade
Violência sexual
Rastreamento Hepatite B e C
Fonte: Brasil, 2020.
AtualAntigo
Rastreamento de hepatite 
B e C, no atendimento 
inicial e após 6 meses da 
exposição
Rastreamento de hepatite 
B e C, no atendimento 
inicial e aos 3 e 6 meses 
após exposição
7. (Prefeitura de Caranaíba - MG/ FCM/2019- Adaptada) Informe se é
verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre as hepatites virais.
( ) Os vírus que causam a doença são dos tipos A, B, C, D e E.
( ) A detecção precoce das hepatites A e B pode evitar a cirrose ou o câncer de
fígado.
( ) Em caso de pessoas com prática sexual anal receptiva (passiva) sem uso de
preservativos, realizar rastreamento de hepatites B e C de maneira semestral.
( ) As hepatites B, C e D só podem ser diagnosticadas por meio de exames de
sangue específicos para essas hepatites virais.
( ) Em caso de violência sexual, realizar rastreamento de hepatites B e C para
atendimento inicial e aos 3 e 6 meses após a exposição.
7. (Prefeitura de Caranaíba - MG/ FCM/2019- Adaptada)
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
a) V, V, F, F, F
b) V, F, V, V, V.
c) V, V, F, V, V.
d) F, F, V, F, V.
Tricomoníase
Fonte: Brasil, 2017. 
• Trichomonas vaginalis;
• sexualmente transmitida, inclusive, por um
portador assintomático que abriga o microrganismo
no trato urogenital;
• secreção vaginal fluida (algumas vezes, bolhosa), de
coloração amarelada a amarelo-esverdeada, de odor
fétido, muito irritativa, disúria, polaciúria e dor
pélvica.
AGENTE ETIOLÓGICO
TRANSMISSÃO
SINAIS E SINTOMAS
8. (IMESF/FUNDATEC/2019) Mulher, 32 anos, solteira, vem à UBS para realização do
exame de citopatológico. Ao exame, a paciente apresenta secreção amarelo-
esverdeada, bolhosa e fétida e colo com petéquias e em “framboesa”. Diante desses
sintomas, qual a provável doença dessa paciente?
a) Candidíase.
b) Clamídia.
c) Vaginose bacteriana (Gardnerella vaginalis).
d) Tricomoníase.
e) Gonorreia.
Vaginose Bacteriana
• odor fétido, após o coito e 
menstruação;
• secreção branco-
acinzentada, fluida ou 
cremosa, às vezes bolhosa;
• dispareunia e irritação 
branda.
Gardnerela vaginalis; 
Haemophilus; 
Bacteroides sp; 
Mobiluncus sp.
Desequilíbrio da 
microbiota vaginal - ↑ 
bactérias anaeróbias com 
ausência ou ↓ dos 
lactobacilos acidófilos.
Definição Ag. Etiológico Sinais e Sintomas
Donovanose
Bactéria Klebsiella
granulomatis.
• IST crônica e 
progressiva.
• Acomete
preferencialmente a
pele e mucosas das
regiões da genitália, da
virilha e do ânus.
• Causa úlceras.
Definição Ag. Etiológico Sinais e Sintomas
• Após o contágio, aparece
uma lesão que se
transforma em ferida ou
caroço vermelho.
• Não dói e não tem íngua.
• A ferida vermelha sangra
fácil, pode atingir grandes
áreas e comprometer a
pele ao redor, facilitando
a infecção por outras
bactérias.
9. (Pref. de Paulistana-PI/CRESCER Consultorias/2019) O atendimento imediato de
uma Infecção Sexualmente Transmissível não é apenas uma ação curativa, é também
uma ação preventiva da transmissão e do surgimento de outras complicações.
Sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis, é correto afirmar que:
a) A maioria das infecções pelo HPV (papilomavírus humano) são sintomáticas e com
lesões aparentes.
b) As causas mais comuns e importantes de Doença Inflamatória Pélvica (DIP) são a
Tricomoníase e o Linfogranuloma venéreo.
c) A sífilis latente é uma das variantes clínicas da sífilis em se observam sinais e
sintomas clínicos exacerbados. O diagnóstico é realizado exclusivamente por meio
de testes imunológicos.
d) Em pacientes com queixa de úlcera genital, lesões com mais de quatro semanas
podem significar quadro crônico compatível com donovanose, neoplasias ou outras
patologias.
Linfogranulona venéreo e HPV
• causada pelo Papilomavírus humano (HPV).
Normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis na
região anogenital. Se não tratado, pode levar
principalmente ao câncer do colo do útero e de vulva
em mulheres, e de pênis nos homens.
• infecção crônica causada pela bactéria Chlamydia
trachomatis, atinge os genitais e os gânglios da virilha;
• caracterizada pelo envolvimento do sistema linfático,
tendo como processos básicos a trombolinfangite e
perilinfangite.
LINFOGRANULOMA 
VENÉREO
HPV
(CONDILOMA 
ACUMINADO)
Lesões acetobrancas, lesões exofíticas, com 
superfícies granulosas, únicas ou múltiplas. 
Papilomavírus
Humano (HPV)
Condiloma 
acuminado
Transmissão
Qualquer tipo de atividade sexual 
Papilomavírus humano (HPV)
Quando maiores, assemelham-se ao ‘couver-flor’ 
e, quando menores, têm aparência de pápulas 
ou placas
Podem ser dolorosas, friáveis e/ou pruriginosas.
Excepcionalmente, durante o parto
Por fômites é rara
Apresentam verrugas anogenitais - aproximadamente 
1 a 2% da população.
Prevalência - 2 a 5% em mulheres abaixo dos 30 anos.
A maioria das infecções em mulheres (adolescentes) tem 
resolução espontânea – até 24 meses.
O tempo médio entre a infecção de alto risco e o 
desenvolvimento do câncer cervical - aproximadamente 20 anos.Risco para exposição – 15 a 25% a cada nova parceria sexual.
Predominantemente clínico!
Em situações especiais - biópsia para estudo histopatológico
Diagnóstico do papilomavírus humano (HPV)
Tratamento do papilomavírus humano (HPV)
Finalidade:
destruição das 
lesões identificáveis
Tratamento 
domiciliar
Imiquimode 50mg/g
Podofilotoxina
Tratamento 
ambulatorial
Ácido tricloroacético (ATA) 
80% a 90% em solução
Podofilina 10%-25% (solução)
Eletrocauterização
Exérese cirúrgica
Crioterapia
6, 11, 40, 42, 43, 44, 
54, 61, 70, 72 e 81.
16, 18, 31, 33, 35, 39, 
45, 51, 52, 56, 58, 59, 
68, 73 e 82.
Baixo risco 
oncogênico
Alto risco 
oncogênico
Papilomavírus humano (HPV)
São identificados mais de 200 tipos de HPV.
Os tipos de HPV que infectam o trato genital são divididos em dois grupos:
*O tempo de tratamento dependerá do medicamento e das condições clínicas.
Fonte: BRASIL, 2020.
Prevenção contra o HPV - Vacina
HPV
0,5 ml, IM, 2 doses 
(0 e 6 meses).
Quadrivalente
(6, 11, 16 e 18).
Meninas de 9 a 14 anos, 
11 meses e 29 dias.
Meninos de 11 a 14 anos, 
11 meses e 29 dias.
Pessoas com HIV/Aids e 
imunodeprimidos, entre 
9 e 26 anos (3 doses -
0, 2 e 6 meses).
Vacina HPV
Observação 1:
Observação 2:
Fonte: BRASIL, 2020.
A vacina HPV também é recomendada para homens e mulheres de 9 a 26 anos, que 
vivem com HIV/Aids, com 3 doses, mediante a apresentação de prescrição médica.
A vacina HPV é indicada às pessoas com baixa imunidade: transplantados de órgãos 
sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos. Indicada para homens e 
mulheres de 9 a 26 anos, com 3 doses, mediante a 
apresentação de prescrição médica.
Novidade HPV
Acréscimo
Realização deste estudo citológico em 
populações especiais:
• Homens que fazem Sexo com Homens (HSH).
• Pessoas com prática sexual anal receptiva.
Citologia em canal anal
AtualAntigo
NÃO realização de estudo 
citológico de material colhido 
do canal anal
Difícil realização e 
interpretação ainda debatida. Aumento da incidência de câncer anorretal.
Não são recomendados testes na rotina clínica com a 
finalidade de diagnosticar a infecção pelo HPV
Testes – HPV – Rastreio – Câncer Genital 
(Uterino e de Pênis)
Papilomavírus humano (HPV)
IMPORTANTE!
10. (Pref. de Valinhos-SP/VUNESP/2019) Para as atividades preventivas do câncer
de colo de útero, o enfermeiro recorre aos conhecimentos da história natural desse
agravo, que contribui para a identificação de determinantes, manifestações da
doença e orientação de condutas. Nesse contexto, assinale a alternativa correta.
a) O fumo é um determinante direto desse tipo de câncer, agindo com maior
intensidade quanto maior for o consumo diário.
b) A infecção pelo HPV é um fator necessário, mas não suficiente para o
desenvolvimento do câncer do colo do útero.
c) A infecção pelo HPV, um fator indireto, é prevenível por meio da vacinação. Em
mulheres já infectadas, não é tratável, mas pode curar espontaneamente.
d) As lesões precursoras do câncer do colo do útero são sempre sintomáticas, tendo
como principais sintomas sangramento vaginal, leucorreia e dor pélvica.
e) A vacinação de mulheres com pelo menos duas doses de vacinas anti-HPV elimina
a necessidade da prevenção secundária por meio dos exames de citologia oncótica.
11. (UEPA/FADESP/2020) A cada ano, mais de 56 mil mulheres são diagnosticadas
com câncer de colo do útero na América Latina e no Caribe e mais de 28 mil perdem
a vida por conta dessa doença (OMS, 2018). De acordo com o Ministério da Saúde, a
vacinação contra o papilomavírus humano (HPV) é a medida de prevenção mais
eficaz para evitar essa doença, sendo indicada para meninas de
a) 8 a 12 anos e meninos de 9 a 14 anos.
b) 10 a 12 anos e meninos de 12 a 15 anos.
c) 11 a 15 anos e meninos de 10 a 12 anos.
d) 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.
12. (IF-ES/IF-ES/2019 - Adaptada) No que se refere à infecção pelo HPV, julgue
as alternativas abaixo e marque a CORRETA.
a) A forma de apresentação subclínica, da infecção pelo HPV, ocorre quando
as pessoas infectadas pelo HPV não desenvolvem qualquer lesão. Essa
condição pode permanecer durante toda a vida. Apenas algumas pessoas
podem, anos mais tarde, vir a expressar a doença com condilomas ou
alterações celulares do colo uterino.
b) A forma de apresentação latente, da infecção pelo HPV, ocorre quando as
microlesões pelo HPV são diagnosticadas por meio de exame de Papanicolau,
com ou sem biópsia.
12. (IF-ES/IF-ES/2019 - Adaptada)
c) O estudo citológico de material colhido do canal anal ainda tem sua
realização debatida, mas pode ter importância em populações especiais (HSH
e pessoas com prática sexual anal receptiva), em razão de aumento da
incidência de câncer anorretal.
d) A maioria das infecções por HPV são sintomáticas ou aparentes.
e) Os tipos de HPV que infectam o trato genital são divididos de acordo com o
risco oncogênico e o tipo de lesão. Os tipos 16 e 18 são de baixo risco
oncogênico, enquanto que os tipos 6 e 11 de alto risco oncogênico.
Referências 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento
da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde. 2 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento
da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde. 3 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições
Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para
Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Brasília: Ministério da
Saúde, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições
Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para
Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Brasília: Ministério da
Saúde, 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições
Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis Coordenação-Geral de Vigilância das Infecções
Sexualmente Transmissíveis. OFÍCIO CIRCULAR Nº 9/2020/CGIST/.DCCI/SVS/MS. Brasília: Ministério da
Saúde, 2020.

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