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Conceitos de Controladoria

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Unidade 1 Página inicial 
ABORDAGENS 
TEÓRICAS E PRÁTICAS 
SOBRE 
CONTROLADORIA 
ofessor : Pr 
Me. Nilson Facci 
Objetivos de aprendizagem 
• Descrever os fundamentos teóricos da controladoria e demonstrar as contribuições da controladoria para a gestão das 
empresas. 
• Classificar a controladoria como ramo do conhecimento ou com órgão administrativo e apresentar o perfil necessário para a 
função de controller . 
• Identificar as características e funções do controller . 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Definições e Objetivos da Controladoria 
• Estrutura da Controladoria 
• Perfil e funções do Controller 
Introdução 
Caro(a) aluno(a), um mercado competitivo como o atual faz com que os gestores necessitem cada vez mais de ferramentas que 
auxiliem na difícil tarefa de administrar as empresas, para que estas possam continuar lucrativas e, desta forma, cresçam e se 
perpetuem. Uma das ferramentas imprescindíveis, dentro deste contexto, é a informação estratégica. Isto é, uma informação que, 
a partir dela, o gestor tenha o conhecimento necessário para tomar decisões, sobre temas como escolha de fontes e aplicação de 
recursos e principalmente do posicionamento estratégico da empresa perante o mercado. 
Dessa forma, as empresas começaram a exigir profissionais com condições de delinear projetos por meio de visões prospectivas e 
sistemáticas a partir de informações do mercado, assim como sobre os processos internos das empresas. Profissionais estes que 
sejam capazes de auxiliar os gestores na tomada de decisão, por meio de informações oriundas das diversas áreas da empresa, 
compilando-as para, assim, poder planejar e controlar a empresa como um todo, na busca de atingir a eficácia empresarial. 
Dentro desse contexto, surge a figura do controller , capaz de suprir tais necessidades no âmbito organizacional. É denominado 
controller o profissional responsável pela controladoria. Atualmente, a literatura apresenta diversos conceitos sobre o que é 
controladoria, nos quais se discute o tema sobre duas diferentes perspectivas: alguns autores a veem como ramo do conhecimento 
que se apropria de conceitos de outras ciências sociais com o intuito de atingir a eficácia dentro da organização. 
Outros pesquisadores a tratam como uma unidade administrativa, definindo a controladoria como uma área da organização com 
capacidade e autoridade para tomar decisões dando suporte ao processo de gestão. 
É sobre estes enfoques, a Controladoria como ramo do conhecimento e área administrativa que vamos discorrer neste estudo, na 
qual se pretende conceituar e valorizar a importância da Controladoria no processo de Gestão Empresarial. 
Avançar 
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DOWNLOAD PDF 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
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https://drive.google.com/file/d/1b4hRjgKzwUnJh49SEvcqakvuaqzrPpSu/view?usp=sharing
Unidade 1 Página inicial 
DEFINIÇÕES E OBJETIVOS DA 
CONTROLADORIA 
Figueiredo e Caggiano (2008, p. 10) defendem que a Controladoria consiste em doutrinas e conhecimentos da gestão econômica e 
pode ser visualizada sob dois enfoques: 
a. Como área do conhecimento humano, com fundamentos, conceitos, princípios e métodos com origem em outras ciências. 
b. Como órgão administrativo, com missão, função e princípios norteadores estabelecidos no modelo de gestão do sistema 
empresa. 
ABORDAGEM DA CONTROLADORIA EM TRABALHOS PUBLICADOS NO EnANPAD E NO CONGRESSO 
USP DE CONTROLADORIA E CONTABILIDADE DE 2001 A 2006 
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Tabela - Trabalhos de Controladoria aprovados no EnANPAD 
Tabela - Trabalhos de Controladoria aprovados no Congresso USP 
FONTE: Beuren, Schlindwein e Pasqual (2007) 
Os dados apresentados na pesquisa evidenciam um percentual de pesquisas relacionadas à Controladoria (0,44%) que pode ser 
considerado não muito significativo nos Encontros promovidos pela Associação Nacional de Pós-graduação e pesquisa em 
Administração (EnANPAD). Já, nos Congressos da USP, temos um percentual de 8,23%, que revela uma maior preocupação com 
pesquisas na área de Controladoria. Os dados também demonstram que não houve uma ampliação no número de pesquisas na 
área, fato que causa preocupação devido à necessidade de estudos acadêmicos para fundamentar as ações dos profissionais da 
contabilidade no auxilio da gestão das empresas. 
Alguns estudiosos têm se dedicado às pesquisas sobre a área, como Catelli (2003), que entende a Controladoria como ramo do 
conhecimento, apoiado-se na teoria da contabilidade como fonte para as bases teóricas e conceituais na elaboração de modelagem 
e manutenção de sistemas de informações que supram as necessidades dos gestores nos processos administrativos. 
Catelli (2003) coloca algumas premissas básicas para sustentação da Controladoria: 
1. A empresa é constituída com objetivo da continuidade. 
2. A empresa é um sistema em constante interação com seu ambiente. 
3. O resultado econômico é a base para tomada de decisões. 
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4. O modelo de gestão será o destaque a um conjunto de definições relativas ao processo de gestão empresarial. 
5. As atividades da empresa são conduzidas de forma estruturada, por um processo de gestão que correspondem ao planejamento, 
execução e controle. 
6. As informações necessárias aos gestores são suportadas por um sistema de informações. 
Figueiredo e Caggiano (2004) expressam a Controladoria como um conjunto de princípios, procedimentos e métodos oriundos de 
outras ciências como: Administração, Economia, Psicologia, Estatística e, principalmente, a Contabilidade. Todas ela se ocupam da 
gestão econômica das empresas, a fim de orientá-las para a eficácia econômica e social. 
Segundo Borinelli (2006), existe uma carência de um referencial teórico conclusivo sobre a Controladoria como um ramo do 
conhecimento. Pode-se, também, dizer que o tema ainda é frágil e requer estudos mais aprofundados com o objetivo de criar uma 
base teórica sobre o tema. 
Borinelli (2006, p.105) define a Controladoria como “um conjunto de conhecimentos que se constituem em 
bases teóricas e conceituais de ordens operacional, econômica, financeira e patrimonial, relativas ao 
controle do processo de gestão organizacional”. 
Os estudos de Nascimento e Reginato (2012) procuram preencher esta lacuna, discorrendo sobre as abordagens teóricas que 
apoiam a controladoria como um ramo do conhecimento. Para estes autores, é fundamental uma teoria de base para que se possa 
entender ” [...] as causas e as consequências da forma como as empresas são administradas, de suas estruturas física, financeira, 
operacional e humana”. Essa fundamentação teórica propicia condições para que a controladoria atue como uma área 
administrativa de uma empresa. Nascimento e Reginato (2012) vincularam as seguintes abordagens teóricas à controladoria: 
Teoria Institucional, Teoria da Contingência; Ciclo de Vida e Dependência de Recursos. 
O quadro 01 mostra, de forma sintética, a relação destas abordagens teóricas com a controladoria. 
Quadro 1: Teóricas que apoiam a controladoria 
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Fonte: baseado em Nascimento e Reginato (2012) 
Pode-se compreender, com base nestes autores, que a Controladoria, como um ramo do conhecimento humano, utiliza de várias 
ciênciaspara colaborar no processo de gestão das entidades econômicas, visando à otimização dos resultados por meio da 
melhoria da produtividade e de eficiência operacional. 
Para saber mais sobre as abordagens teóricas que apoiam a controladoria, leia o livro ”Controladoria: 
Instrumento de apoio ao processo decisório” de Auster Moreira Nascimento e Luciane Reginato, da Editora 
Atlas, de 2010. 
Como contraponto a estas afirmativas, Olivio Koliver (2005) afirma que, apesar de muitos autores considerarem a controladoria 
como um novo ramo de conhecimento, na opinião dele ”[...] a maioria dos conhecimentos afirmados como (controladoria) 
pertencentes a ela integram, por definição, o campo da Contabilidade, especialmente as aplicações abarcadas pela chamada 
contabilidade gerencial”. Esta é uma posição interessante, pois contraria os demais pesquisadores. Esta visão pode ser reforçada 
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quando analisamos um quadro comparativo, apresentado a seguir, elaborado por Padoveze (2009), em que o autor compara a 
contabilidade financeira e a contabilidade gerencial. 
Quadro 2: Comparação entre a Contabilidade Gerencial e a Contabilidade Financeira 
Fonte: Padoveze (2009, p. 11) 
Como visto, temos várias similaridades entre a visão mais abrangente da Controladoria em relação à Contabilidade e muitos 
aspectos dos fundamentos da Contabilidade Gerencial. 
Porém, para Nascimento e Reginato (2012, p. 126) ”[...] a contabilidade gerencial e os mecanismos de gestão são um instrumental 
para a controladoria, como órgão administrativo, desempenhar com zelo e desenvoltura as suas funções.” Portanto, os 
fundamentos da contabilidade gerencial fazem parte da plataforma teórica que embasa a controladoria enquanto área do 
conhecimento humano, e, por conseguinte, fundamenta sua participação e importância na gestão das empresas. 
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ESTRUTURA DA CONTROLADORIA 
Catelli (2003) coloca a Controladoria como órgão administrativo responsável pela utilização da tecnologia de gestão para gerar 
informações adequadas ao processo decisório, conduzindo os gestores na otimização dos resultados da empresa. 
Figueiredo e Caggiano (2008, p. 11) indicam que as principais características da Controladoria como órgão administrativo são: 
1) Planejamento: estabelecer e manter um plano integrado. 
2) Controle: sempre desenvolver e avaliar os padrões de avaliação de desempenho. 
3) Informação: preparar, analisar e interpretar os resultados econômicos e financeiros. 
4) Contabilidade: manter o registro de todas as transações da empresa de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos. 
5) Outras funções: administrar e gerir cada atividade que impacta o desempenho da empresa. 
A estrutura da controladoria pode diferir de acordo com as características de cada empresa. Na figura abaixo, é apresentada uma 
estrutura sugerida por Oliveira et al. (2009), onde o departamento de controladoria é estruturado em dois grandes segmentos. 
Figura 1: Estrutura da Controladoria 
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Fonte: Oliveira et al (2009) 
No segmento de Escrituração Contábil e Fiscal são exercidas as funções da contabilidade tradicional (elaboração das 
demonstrações contábeis, apuração dos impostos e dos custos e controle dos bens da empresa), visando o atendimento dos 
usuários externos da contabilidade. No segmento de Planejamento e Controle é caracterizado, segundo os autores, pelo aspecto 
moderno das funções e atividades da Controladoria, relacionada ao processo de gestão da empresa. 
Nascimento e Reginato (2012, p. 129), sobre a importância da controladoria para a tomada de decisões dos 
gestores, discorrem que ”a área de controladoria tem a função de promover a eficácia dessas decisões, 
monitorando a execução dos objetivos estabelecidos...” 
Diante das opiniões dos autores acima citados, podemos verificar que a Controladoria é uma área supervisora das informações 
que não substitui a responsabilidade dos gestores por seus resultados obtidos, porém, levá-los à maximização destes resultados. 
Padoveze (2005) acrescenta também, dentro da estrutura do departamento de controladoria, a Auditoria Interna, que está 
relacionada ao papel de avaliação dos controles internos das empresas que é feito por meio do perfeito conhecimento da efetiva 
estruturação e funcionamento desses controles, bem como dos sistemas e procedimentos adotados pelos vários setores, pode-se 
avaliar a aderência destes às normas, instruções e procedimentos da instituição. Dessa forma, possibilita-se a credibilidade dos 
dados utilizados pela Controladoria, que serão, após processados, fonte dos relatórios informacionais para os demais setores. 
Segundo Catelli (2003), as gestões das atividades empresariais são desenvolvidas de forma sistêmica, já que a maximização isolada 
dos resultados das partes não conduz necessariamente à otimização do todo. Cabe, então, à Controladoria, sendo a única área que 
possui instrumentos adequados para otimização do todo, a responsabilidade de uma missão muito especial, a de assegurar a 
otimização do resultado econômico da empresa. 
Segundo Catelli (2003, p.373), para que a missão da Controladoria possa ser cumprida devem-se seguir alguns objetivos: 
“Promoção da eficácia organizacional, viabilização da gestão econômica e promoção da integração das áreas de responsabilidade”. 
Figueiredo e Caggiano (2008) também defendem a missão da Controladoria como a de zelar pela continuidade da empresa, 
assegurando a maximização do resultado global. As opiniões dos autores citados nos levam a entender a Controladoria como 
promotora da integração entre as diversas áreas das empresas. Esta visão é compartilhada por Padoveze (2005), como visto na 
figura 2. 
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Figura 2: Controladoria como órgão integrador 
Fonte: Padoveze (2005) 
Além da missão citada anteriormente, a Controladoria responde pela gestão operacional, financeira, econômica e patrimonial das 
organizações. Oliveira, Perez Jr. e Silva (2009, p. 17) estabelecem que as principais funções da Controladoria compreendem: 
a. Criar e gerir um plano ligado ao controle das operações da empresa. 
b. Medir e divulgar os objetivos do negócio. 
c. Garantir proteção para os ativos da empresa. 
d. Analisar a eficiência dos sistemas utilizados para atingir os objetivos da empresa. 
e. Acompanhar o cumprimento dos planos estabelecidos pela organização. 
f. Verificar as causas de desvios dos planos pré-traçados e sugerir correções. 
g. Acompanhar a adequação na utilização dos recursos materiais e humanos da organização. 
A complexidade e a dinâmica de evolução do mercado atual exigem que as empresas utilizem um processo 
de gestão estratégico que a torne proativa e não reativa às mudanças. Assim, a empresa deve ser 
organizada com base em um planejamento estratégico (PE) que demonstre a sua visão de futuro e promova 
o controle das ações organizacionais. 
Neste contexto, esta pesquisa buscou identificar como o planejamento estratégico e a controladoria podem 
ser utilizados para controlar uma organização e maximizar o seu resultado econômico. O enfoque 
metodológico adotado foi estudo de caso único, desenvolvido em uma empresa do ramo agrícola brasileiro, 
onde buscou-se interligar a teoria com a prática de um instrumento de planejamento em atividade. A coleta 
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de dados deu-se pela análise documental e por entrevista semi-estruturada com o executivo responsável 
pelo planejamento. Comprovou-se que, o planejamento estratégico, pode ser considerado uma ferramenta 
de controle das ações e dos resultados empresariais, principalmente em empresas do ramo agrícolaque 
buscam na liderança em custos a maneira de maximizar o seu resultado. 
Concluiu-se que, quando da construção do planejamento estratégico, são fixados parâmetros para 
comparação futura que determinam a direção e o controle das ações futuras dos colaboradores. 
Fonte: MAUSS, Cézar Volnei; SANTOS, Anderson Fraga dos. A Utilização da Controladoria e do 
Planejamento Estratégico para a Maximização do Resultado Econômico em Empresas Agrícolas. Enfoque: 
Reflexão Contábil, vol. 26, n. 1, jan.-abr., 2007, pp. 54-64. 
Portanto, a Controladoria, enquanto unidade administrativa, pode ser definida como uma área responsável pela gestão econômica 
da empresa que, por meio de um sistema de gerenciamento de dados, fornece informações à cúpula administrativa, com o objetivo 
de levar a empresa a uma maior eficácia, assim como desenvolver, implementar e monitorar o sistema integrado de informações. 
A Controladoria busca a integração das diversas áreas da empresa a fim de otimizar o resultado econômico 
da empresa. 
PERFIL E FUNÇÕES DO CONTROLLER 
Com a globalização, a concorrência tem se tornado cada vez maior, o que leva as empresas a buscarem métodos que garantam uma 
tomada de decisão mais segura. Este contexto, aliado ao desenvolvimento econômico ocorrido no Brasil e à grande complexidade 
das leis tributárias, faz com que as empresas brasileiras busquem profissionais com competências e habilidades que melhor 
atendam suas necessidades, conforme salienta Silva (1981 apud PELEIAS, 2002). 
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”O perfil do contador nesse novo contexto faz exigências ao profissional da Contabilidade para que tenha 
condições de delinear projetos de trabalho, por meio de visões prospectivas e sistemáticas, nas diferentes 
filosofias organizacionais (LAFFIN, 2005 p.39).” 
Existe a necessidade de mudanças na formação do Contador, para com um perfil mais estratégico e voltado para o mundo dos 
negócios. 
Para Martin (2002), em função das recentes transformações no mundo dos negócios que o profissional possa estar preparado para 
assumir as funções de Controller . Martin (2002) afirma que é necessário haver uma mudança na visão que o contador geralmente 
tem sobre os fatores que influenciam, de forma dinâmica, os processos das empresas e, assim, na sua eficácia operacional e de suas 
estratégias. A mudança deve ocorrer sob os seguintes enfoques: 
a. Busca de um novo entendimento sobre o que determina o valor das organizações empresariais. 
b. Desenvolvimento de estratégias que medir os resultados atuais e planejar os resultados futuros de cada empresa de acordo com 
as forças dos ambientes internos e externos. 
c. Eficácia dos processos, procurando constituir uma representação mais realística da forma pela qual são articulados os recursos 
na formação do valor e gerados os custos. 
Tais características também estão presentes nos pronunciamentos dispostos no International Education Standard 3 (IFAC, 2010) e 
Core Competency Framework emanado do American Institute of Certified Public Accountants (AICPA, 2010), os quais descrevem as 
habilidades e competências que devem ser adquiridas e desenvolvidas pelo profissional contábil (OTT et al., 2011). 
No Quadro 3 apresentam-se as características indicadas para as competências e habilidades propostas pelo IFAC (2010) e AICPA 
(2010): 
Quadro 3: Principais características das competências e habilidades dos Contadores 
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Fonte: Adaptado por Leal et al (2012) de IFAC e AICPA in Otti et al. (2011) 
Como evidenciado no quadro 3, as competências e habilidades requeridas para os contadores estão relacionadas com as funções 
da controladoria. O profissional desta área precisa fazer a leitura do ambiente interno e externo da empresa, que requer com 
competências técnicas e habilidades interpessoais. 
No Brasil, a Resolução de n. 10/2004, do Conselho Nacional de Educação, nos seus artigos 3 e 4 coaduna com este pensamento, ao 
discorrer que o contador deve possuir uma visão sistêmica e interdisciplinar da atividade contábil, pra poder contribuir para um 
desempenho eficiente e eficaz de seus usuários, independentemente dos modelos organizacionais. O contador também deve ser 
capaz de desenvolver, analisar e implantar sistemas de informação contábil e de controle gerencial, revelando capacidade crítica 
analítica para avaliar as implicações organizacionais com a tecnologia da informação. Veremos a seguir que estas características 
estão amplamente relacionadas com o exercício da função de controller . 
A partir das acepções de Martin (2002), a Controladoria deve abranger a contabilidade financeira, voltada para o público externo, 
e a contabilidade gerencial, que tem como objetivo atender as necessidades dos usuários internos. Dessa forma, o Controller 
precisa ser um generalista, para entender os aspectos relacionados à empresa como um todo, bem como o mercado em que está 
inserido. Precisa, também, possuir as habilidades de um especialista para entender vários aspectos relacionados à legislação 
tributária, societária, entre outras especialidades funcionais. 
Heckert e Willson (1963 apud PADOVEZE, 2005) discorrem que a função do controller , essencialmente, é ter uma visão proativa, 
permanentemente voltada para o futuro. 
O PERFIL DO CONTROLLER SOB A ÓTICA DO MERCADO DE TRABALHO NACIONAL 
Esta pesquisa apresentou quais atribuições do controller vem sendo solicitadas pelas empresas que 
recrutam estes profissionais nos mercado de trabalho, bem como as competências necessárias para tal 
cargo. Para tanto, foi realizada uma pesquisa documental nos anúncios de empresas de recrutamento e 
seleção, divulgados no informe publicitário denominado Painel Executivo da Revista Exame, cujos 
resultados parciais estão evidenciados na tabela. 
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Tabela: Competências solicitadas 
Fonte: Dados da pesquisa. 
Quanto às competências, as que mais se destacam são: visão global de mercado, dinamismo, liderança e 
proatividade. A solicitação por profissionais com formação acadêmica em contabilidade vem diminuindo 
nos últimos anos. O domínio de uma segunda língua é outra exigência fundamental. O perfil requisitado do 
controller é de um profissional capaz de gerir as informações das organizações, e, além disso, que se 
destaque tanto pelos conhecimentos técnicos, quanto interpessoais. 
FONTE: LUNKES, Rogério João; BORGERT, Altair; CUNHA, Leila Chaves; FERRARI, Mara Juliana. O perfil 
do controller sob a ótica do mercado de trabalho nacional. In: Congresso ANPCONT, 3., 2010, Natal. Anais... 
São Paulo: ANPCONT, 2010. CD-ROM. 
Oliveira, Perez Jr. e Silva (2009) dizem que o título controller pode ser usado por diversos cargos nas áreas administrativas, 
contábeis e financeiras, porém, deve-se observar que sua atividade principal é a de gestor de sistema de informações gerenciais. 
Padoveze (2005, p. 34), citando Horngren e outros, discorre que as funções do controller incluem: 
• Planejamento e controle. 
• Relatórios internos. 
• Avaliação e consultoria. 
• Relatórios externos. 
• Proteção dos ativos. 
• Avaliação econômica. 
Figueiredo e Caggiano (2008, p. 28) discorrem sobre a função do controller da seguinte forma: 
”[...] por meio do gerenciamento de um eficiente sistema de informação, zelar pela continuidade da empresa, 
viabilizando as sinergias existentes, fazendo com que as atividades desenvolvidas conjuntamente alcancem 
resultados superiores aos que alcançariam se trabalhassem independentemente.” 
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Figueiredo e Caggiano (2008, p. 29) apresentam os requisitos necessários para o desempenho da função de Controller : 
a) Um bom conhecimento do ramo de atividade do qual a empresa faz parte, assimcomo dos problemas e 
das vantagens que afetam o setor. 
b) Um conhecimento da história da empresa e uma identificação com seus objetivos, suas metas e suas 
políticas, assim como com seus problemas básicos e suas possibilidades estratégicas. 
c) Habilidade para analisar dados contábeis e estatísticos que são a base direcionadora de sua ação e 
conhecimento de informática suficiente para propor modelos de aglutinação e simulação das diversas 
combinações de dados. 
d) Habilidade de bem expressar-se oralmente e por escrito e profundo conhecimento dos princípios 
contábeis e das implicações fiscais que afetam o resultado empresarial. 
Segundo Padoveze (2005), o controller exerce suas funções monitorando o sistema de informações gerenciais, com o objetivo de 
apoiar os demais gestores. Este apoio não é coercitivo e sim baseado na influência e persuasão, baseado nos fundamentos teóricos 
da Controladoria. 
A controladoria, como administradora do sistema de informações econômico financeiras da empresa, tem 
de saber interpretar o impacto econômico dos possíveis eventos na riqueza empresarial. Os referidos 
eventos são extraídos da projeção de cenários nos quais a empresa está inserida, considerados seus pontos 
fortes e fracos (Mosimann e Fisch (2009, p. 119). 
Assim, cabe à Controladoria estratégica participar ativamente desse processo, coordenando atividades relacionadas à busca de 
informações no ambiente externo da organização, com o objetivo de integrá-las ao sistema de informações. Desse modo, 
conseguirá subsidiar os gestores da organização, passando informações que poderão resultar em maior segurança e confiabilidade 
no momento de elaborar cenários que viabilizem a sobrevivência da empresa. 
Atualmente, um controller , dentro de uma empresa, tem uma função de destaque. Quem sabe você se 
descubra com as habilidades e competências exigidas para ser este profissional. 
Podemos verificar que para o controller exercer suas atividades é necessário um sistema de informações gerenciais, que possa 
disponibilizar as informações sobre os processos internos da empresa, bem como sobre as mudanças sociais e econômicas do 
ambiente externo. Somente com o uso desta ferramenta de suporte o controller pode contribuir com os gestores no processo de 
tomada de decisão. 
Avançar 
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ATIVIDADES 
1. Catelli (2003) entende a Controladoria como ramo do conhecimento humano apoiado na teoria da contabilidade. O mesmo 
autor apresenta algumas premissas básicas que formam a sustentação teórica da Controladoria. Nesse contexto, analise as 
afirmativas abaixo. 
I) A empresa é constituída com objetivo da continuidade. 
II) A empresa é um sistema que depende somente da eficácia das suas atividades operacionais. 
III) O resultado financeiro é a base para tomada de decisões. 
IV) As atividades da empresa são conduzidas de forma estruturada, por um processo de gestão que correspondem ao 
planejamento, execução e controle. 
V) As informações necessárias aos gestores são suportadas por um sistema de informações. 
Quais das afirmativas acima correspondem as premissas básicas apresentadas por Catelli (2003)? 
a) Somente as alternativas I, II e V. 
b) Somente as alternativas III e IV. 
c) Somente as alternativas I, IV e V. 
d) Somente as alternativas II e I. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
2. Oliveira, Perez Jr. e Silva (2009, p. 17) estabelecem as principais funções da Controladoria. Analise as afirmativas abaixo e 
assinale aquelas que correspondem às funções preconizadas pelos autores. 
I) Garantir proteção para os ativos da empresa. 
II) Analisar a eficiência dos sistemas utilizados para atingir os objetivos da empresa. 
III) Acompanhar o cumprimento dos planos estabelecidos pela organização. 
IV) Verificar as causas de desvios dos planos pré-traçados e sugerir correções. 
V) Acompanhar a adequação na utilização dos recursos materiais e humanos da organização. 
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a) Somente as afirmativas II e III. 
b) Somente as afirmativas III e IV. 
c) Somente as afirmativas I e II. 
d) Somente as afirmativas V e III. 
e) Todas as afirmativas. 
3. O International Education Standard 3 (IFAC, 2010) e Core Competency Framework emanado do American Institute of Certified 
Public Accountants (AICPA, 2010), descrevem as habilidades e competências que devem ser adquiridas e desenvolvidas pelo 
profissional contábil (OTT et al., 2011). 
Relacione, nas colunas do quadro abaixo, algumas destas habilidades e competências com suas respectivas características: 
I) Competências e Habilidades: Intelectuais 
Características: Contribuem para solucionar problemas, tomar decisões e julgar situações complexas. 
II) Competências e Habilidades: Relacionadas aos negócios 
Características: Levam em consideração a compreensão do ambiente interno e ambiente externo dos negócios. 
III) Competências e Habilidades: Técnicas e funcionais 
Características: Compreender as habilidades gerais e específicas de contabilidade. 
IV) Competências e Habilidades: Pessoais 
Características: Compreender as atitudes e comportamentos do profissional contábil que proporcionam melhoria na sua 
aprendizagem pessoal e profissional. 
a) Somente as I, III, IV estão corretas. 
b) Somente as II, III e IV estão corretas. 
c) Somente a alternativa I está correta. 
d) Todas as alternativas corretas. 
e) Todas alternativas erradas. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Verificamos que, sob a ótica da ciência, a Controladoria está baseada não só nas teorias contábeis, como também em outras áreas 
do conhecimento humano, tais como: administração, economia, direito, estatística, entre outras. 
Já sob a ótica da Controladoria como um departamento dentro do sistema empresa, identificamos suas principais características 
relacionadas ao planejamento, controle, informação. 
Outra questão importante é a função da controladoria como órgão integrador das informações organizacionais, fazendo a ligação 
entre a alta administração, que elabora o planejamento estratégico das empresas e as áreas operacionais, ligadas aos níveis táticos 
e operacionais do planejamento. 
Diante do que foi exposto neste estudo, percebe-se a importância da Controladoria como ferramenta gerencial. Percebe-se, 
também, a necessidade do profissional desta área estar sempre “antenado” com as mudanças tecnológicas e administrativas, para 
poder contribuir de forma efetiva na gestão das empresas. 
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Material Complementar 
Leitura 
Controladoria Estratégica: Textos e Casos Práticos com Solução 
Autor: Luís Martins De Oliveira, José Hernandez Perez Junior e Carlos 
Alberto dos Santos Silva 
Editora: Atlas 
Ano: 9ª edição – 2013 
Sinopse : Este livro apresenta os temas mais atuais da Controladoria 
Estratégica e das funções do controller no moderno ambiente corporativo 
das empresas de classe mundial. A preocupação básica dos autores é 
transmitir uma novavisão do papel dos contadores e destacar as 
oportunidadesde contribuir para a gestão das empresas na obtenção de 
êxito nas metas estratégicas. 
Comentário: Este livro apresenta, além de um referencial teórico para 
embasar o trabalho do controller , algumas ferramentas, tais como 
controles internos, planejamento tributário, medidas de desempenho 
financeiras e não financeiras, utilizadas pela controladoria para colher, 
analisar e divulgar informações que possam auxiliar a gestão das 
entidades. 
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REFERÊNCIAS 
BEUREN, I. M.; SCHLINDWEIN, A. C.; PASQUAL. D. L. Abordagem de controladoria em trabalhos publicados no EnANPAD e no 
Congresso USP de Controladoria e Contabilidade de 2001 a 2006. In: Revista de Contabilidade e Finanças . São Paulo, v. 18, n. 45, 
p. 22-37, set/dez. 2007. 
BORINELLI, Márcio Luiz. Estrutura conceitual básica de controladoria: sistematização à luz da teoria e da práxis. São Paulo, 2006. 
Tese (Doutorado em Controladoria e Contabilidade: Contabilidade) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – 
Universidade de São Paulo. Disponível em: < http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-19032007-151637/ >. 
Acesso em: 05 mai. 2012. 
CATELLI, A. (coord.). Controladoria: uma abordagem da gestão econômica. GECON. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
FIGUEIREDO, Sandra; CAGGIANO, Paulo Cesar. Controladoria Teoria e Prática . 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
KOLIVER, Olivio. A Formação Integral do Contador e a sua Habilitação ao Exercício Profissional . CONFERÊNCIA 
INTERAMERICANA DE CONTABILIDADE, 26., 23 a 26 de out. 2005, Salvador. Salvador: CFC, 2005. p.242 - 243. CD - ROM. 
LAFFIN, Marcos. De contador a Professor: A Trajetória da docência no ensino superior de contabilidade. Florianópolis: Imprensa 
Universitária, 2005. 
MARTIN, Nilton Cano. Da contabilidade à controladoria: a evolução necessária. Revista Contabilidade & Finanças - USP, São 
Paulo, n.28, pp.7-28, jan./abr. 2002. 
NASCIMENTO, Auster Moreira; REGINATO, Luciane. Controladoria: Instrumento de apoio ao processo decisório. São Paulo: 
Editora Atlas, 2010. 
OLIVEIRA, Luis Martins; PERES JR., José Hernandes; SILVA, Carlos Alberto dos Santos. Controladoria Estratégica . 5. ed. São 
Paulo: Atlas, 2009. 
PADOVEZE, Clóvis Luís. In: Controladoria Estratégica e Operacional: conceitos, estrutura, aplicação. São Paulo: Pioneira 
Thomson Learning, 2009. 
OTT, Ernani; CUNHA, Jacqueline V.A.; CORNACCHIONE JR, Edgard B.; DE LUCA, Márcia M. M. Relevância dos conhecimentos, 
habilidades e métodos instrucionais na perspectiva de estudantes e profissionais da área contábil: um estudo comparativo 
internacional. In: ANPCONT, 5, 2011, Vitória, Anais... Vitória: ANPCONT, 2011. CD-ROM . 
PELEIAS, Ivam Ricardo. Controladoria : Gestão Eficaz utilizando padrões. São Paulo: Saraiva, 2002 . 
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APROFUNDANDO 
Atuação da Controladoria em uma Empresa de Médio Porte: um 
Estudo de Caso 
O artigo teve por objetivo estudar se numa empresa que adota a Controladoria ocorre a prática das principias funções da área, 
prevista nas obras consagradas sobre o tema, verificando a aderência dessas funções à atividade técnico-operacional da entidade 
pesquisada. Foi estabelecida para a pesquisa a premissa de que as funções de um setor de Controladoria são aquelas pesquisadas e 
divulgadas por Almeida, Parisi e Pereira (2001), independente do modelo de Controladoria adotado. 
Avaliação final dos resultados da pesquisa 
Baseando-se nas informações coletadas na entrevista com o profissional de Controladoria da Empresa, que vem a ser 
efetivamente uma realidade vivida em empresas onde a Controladoria existe, verifica-se a presença de aspectos divergentes em 
relação aos ensinamentos ofertados pelos principais autores sobre o assunto. A pesquisa indicou que boa parte das funções 
previstas por Almeida, Parisi e Pereira (2001) não são exercidas plenamente na entidade avaliada. 
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Fonte: Elaborada pelos autores. 
O quadro revela o resultado da pesquisa sobre as funções exercidas pela Controladoria da empresa pesquisada em comparação 
com as funções apresentadas pelos autores. 
A análise partiu das informações prestadas pelo profissional de Controladoria e dos tópicos apresentados na parte teórica do 
artigo, que tratavam das funções da Controladoria. 
Está relacionado às cinco funções da Controladoria avaliadas um universo de 15 atividades exercidas pela Controladoria, segundo 
os autores Almeida, Parisi e Pereira(2001). Desse total de 15 atividades, somente cinco foram observadas na empresa pesquisada. 
Porém, as atividades exercidas pelo profissional não guardam total aderência com os ensinamentos dos autores. É oportuno 
destacar que os preceitos de Controladoria dos autores foram interpretados à luz da gestão empresarial, sem levarem 
consideração a gestão econômica, que é o alicerce do livro de apoio adotado na pesquisa. 
Percebeu-se a inconsistência entre as funções exercidas na empresa pela área de Controladoria com aquelas assumidas no 
referencial teórico do estudo. Nota-se que a Controladoria da entidade pesquisada foi estabelecida sem critérios de gestão e é 
voltada ao aperfeiçoamento de controles internos e ao aconselhamento à gestão sobre assuntos variados. Isso, é claro, não pode 
ser interpretado como falha, mas é preciso assumir a missão da Controladoria e, a partir desse ponto, traçar as linhas de condução 
dos negócios, visto que principalmente as funções relacionadas à avaliação do desempenho e à avaliação de resultados estão 
sendo pouco utilizadas pela respectiva área. 
Novas pesquisas, sobretudo, envolvendo mais empresas de diferentes setores são perfeitamente recomendadas. Pesquisando-se 
regiões e atividades específicas poderia alcançar o perfil das funções de Controladoria e, a partir daí, estabelecer outros estudos 
buscando explicar em detalhes a visão de Controladoria tanto dos gestores quanto dos profissionais que atuam na área. 
REFERÊNCIAS 
Parte extraída do texto do seguinte artigo: Atuação da Controladoria em uma Empresa de Médio Porte: um Estudo de Caso. 
Revista Contemporânea de Contabilidade. UFSC, Florianópolis, ano 05, v.1, n°10, p. 53-67, Jul./Dez., 2008, cujos autores são Lúcio 
de Souza Machado, Michele Rílany Rodrigues Machado e Eduardo José dos Santos. 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
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Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
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C397 CENTRO UNIVERSITÁRIODE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; FACCI , Nilson. 
Conceitos de Controladoria. 
Nilson Facci. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
33 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Controladoria 2.Administração 3. EaD. I. Título. 
ISBN: 978-85-459-0013-9 
CDD - 22 ed. 650 
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SISTEMA DE 
INFORMAÇÕES 
GERENCIAIS - SIG 
Professor (a) : 
Me. Nilson Facci 
Objetivos de aprendizagem 
• Conhecer a origem da teoria geral dos sistemas e distinguir as características de um sistema aberto de um sistema fechado. 
• Evidenciar a relação entre a empresa com o ambiente externo e interno. 
• Identificar o papel do sistema de informação na gestão das empresas e conhecer as características do sistema de informações 
gerenciais – SIG. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Teoria Geral dos Sistemas 
• Vantagens da Obtenção e Difusão da Informação 
• Definições e Objetivos dos Sistemas de Informações - SIG 
Introdução 
Em um ambiente de alta competitividade como o brasileiro, os gestores necessitam cada vez mais de informações fidedignas e 
empestivas para tomar as decisões. Para que os mesmos tenham as informações com estas características, faz-se primordial que 
exista um acompanhamento preciso e constante dos processos internos das empresas. Esse acompanhamento pode ser realizado 
a partir da implantação de um Sistema de Informações Gerenciais. 
Este estudo, portanto, tem como objetivo demonstrar a grande utilidade dos Sistemas de Informações Gerenciais como 
ferramentas na tomada de decisão das empresas, utilizando os estudos de vários autores consagrados nesta temática. O tema é de 
grande importância, uma vez que os sistemas de informações estão sendo cada vez mais utilizados pelas empresas, auxiliando 
todos os setores a trabalharem de forma integrada, com fornecimento simultâneo de informações, facilitando a gestão dos 
departamentos e da empresa como um todo. 
Será também discutida a necessidade de informações sobre o ambiente externo em que a empresa está inserida. Esta visão 
ressalta as influencias que são exercidas por este ambiente externo na eficácia e eficiência das empresas. 
Vamos trabalhar os conceitos gerais sobre sistemas e sistemas de informações, assim como a sua relação com a gestão das 
empresas. Será também discutido sobre a necessidade de um sistema de informações para a eficácia e eficiência empresarial, ao 
transformar informação em conhecimento, assim como a necessidade de adequação dos sistemas gerenciais ao modelo de gestão 
dos administradores. 
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TEORIA GERAL DOS SISTEMAS 
Antes de discorrermos sobre um determinado tema, é imprescindível que sejam estabelecidos conceitos dos termos utilizados 
para que a comunicação alcance seus objetivos, isto é, para que haja um entendimento sobre a nomenclatura utilizada neste 
estudo. 
Por isso, vamos iniciar o texto conceituando o que é sistema. Para Bio (2008, p.20), “Considera-se sistema um conjunto de 
elementos interdependentes, ou um todo organizado, ou partes que interagem formando um todo unitário e complexo”. Padoveze 
(2005, p.28) afirma, ainda, que como resultante do enfoque sistêmico, o todo deve ser mais que a soma das partes. 
Fundamentalmente, o funcionamento de um sistema configura-se com um processamento de recursos (entradas do sistema), 
obtendo-se com esse processamento, as saídas ou produtos do sistema. A partir da afirmação exposta pelo autor, podemos 
concluir que um conjunto formado por elementos que cooperam entre si para atingir um único objetivo pode ser chamado de 
sistema. A Figura 1 evidencia o funcionamento básico de um sistema. 
Figura 1: Componentes do sistema 
Fonte: Oliveira (2012) 
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Padoveze (2005, p.28) conceitua os componentes de um sistema da seguinte forma: 
• Entradas: Envolve captação e reunião de elementos que entram no sistema para serem processados. Os elementos de entrada 
devem, depois de processados, atender aos objetivos a que se propõe o sistema. 
• Processo de Transformação: Envolve processos para converter os insumos (entrada) em produto. O processo possibilita a 
transformação dos itens de entrada em um produto, serviço ou resultado, a partir da interação entre os elementos de entrada. 
• Saídas: Envolve a transferência de elementos produzidos por um processo de transformação até o seu destino final. A meta de 
um sistema de informação é disponibilizar informações que contenham os atributos desejados pelos seus usuários. 
Oliveira (2012) ressalta, ainda, que os elementos do sistema interagem formando um todo unitário para atingir um determinado 
objetivo. Para isto, acrescenta os seguintes conceitos: 
• Objetivos: Referem-se aos objetivos dos usuários do sistema e aos do próprio sistema. Ressalta-se que sem um objetivo claro e 
definido, perde-se a razão da existência de um sistema. 
• Controle e Avaliação: Diz respeito à necessidade de verificar se os objetivos pretendidos na implantação do sistema foram 
atendidos. Faz-se premente um modelo de controle e avaliação dos processos elaborados dentro do sistema, assim como 
mensurar os resultados alcançados. 
• Retroalimentação: Consiste em um processo de comunicação que reage aos resultados obtidos pelo sistema, incorporando-os 
aos elementos de entrada do próprio sistema, objetivando uma maior eficácia. 
Segundo Bio (2008), a concepção de sistema pressupõe que o todo excede a “soma” de atividades isoladas. O sistema “[...] deve ser 
considerado como algo mais do que meros componentes reunidos, de forma estática [...]. É necessário conceituá-lo como um 
sistema de partes estreitamente relacionadas, com fluidez dinâmica” (BIO, 2008, p.20). Ainda, segundo este autor, ao serem 
desenvolvidas as bases teóricas sobre sistemas, estas tiveram um significativo impacto nos demais campos do conhecimento 
humano, tais como biologia, física, química, sociologia, entre outros. 
Acreditamos, portanto, ser importante que, para que o sistema funcione com eficácia e eficiência, as partes que o formam têm que 
ter o mesmo objetivo final. É imprescindível também que a comunicação entre os elementos que formam o sistema seja livre de 
ruídos, para que, assim, as informações atinjam de forma plena seus usuários. 
Os sistemas podem ser classificados, quando da verificação da sua relação com o ambiente externo, de duas formas: Sistemas 
Fechados e Sistemas Abertos. 
• Sistemas Fechados: Esse tipo de sistema não interage com o ambiente externo, é hermético, portanto, nada que aconteça pode 
influenciar na sua sistemática. O relógio, por exemplo, independente do clima, ambiente ou proprietário, trabalhará da mesma 
forma (PADOVEZE, 2005). 
• SistemasAbertos: Para Bio (2008), a principal característica de um sistema aberto é uma constante troca entre o ambiente 
externo e interno, configurando uma interdependência, ou seja, o sistema influencia e é influenciado pelo ambiente externo. Os 
sistemas vivos podem ser considerados como sistemas abertos, pois interagem com o exterior. Avaliando esses aspectos, podemos 
ponderar que uma empresa é um sistema aberto, pois sofre influências de fatores externos, como mudanças na legislação, 
alterações no comportamento dos consumidores, fornecedores e concorrentes (PADOVEZE, 2005). 
Esta situação está retratada na Figura 2, a seguir. 
Figura 2: Empresa Como um Sistema Aberto 
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Fonte: Padoveze (2005, p.13) 
A partir do intercâmbio entre o ambiente interno e externo, a empresa se adapta para que possa desenvolver suas atividades para 
evoluir e permanecer no mercado. 
Você consegue observar quais são os fatores existentes no ambiente externo da empresa onde você 
trabalha ou conhece? 
Sistema Empresa 
Para Rezende e Abreu (2008), sistema e empresas estão intimamente ligados, pois a empresa é um sistema aberto e possui vários 
subsistemas, interdependentes e que possuem o mesmo objetivo final. 
A empresa é considerada um sistema aberto, pois interage com o meio ambiente, tendo que modificar-se constantemente para 
conseguir atender às necessidades do mercado em que está inserida. 
Para Bio (2008, p.20): “A empresa é mais do que a soma de atividades isoladas, tais como: vender, comprar, controlar pessoal, 
produzir, pagar e receber. Há que se buscar uma síntese entre as diversas funções, divisões, produtos, mercados e também entre 
ambiente interno e externo da empresa”. 
Portanto, por ser um sistema aberto e dinâmico, a empresa é influenciada pelo ambiente do sistema empresarial (mercado) ao 
mesmo tempo em que o influencia. 
O sistema empresa é composto por vários subsistemas interdependentes que formam o sistema maior. Podemos citar subsistemas 
dentro de uma empresa, como o departamento financeiro e o departamento fiscal, eles se relacionam com o mesmo objetivo de 
formar o sistema empresa (BIO, 2008). Na Figura 3, temos um exemplo de uma empresa e seus subsistemas. 
Figura 3: Sistema Empresa e seus subsistemas 
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Fonte: Elaborada pelo autor 
Os subsistemas são interdependentes, mas se relacionam entre si. Por exemplo, na compra de mercadoria para revenda, o 
lançamento da nota fiscal de entrada já registra a quantidade adquirida no estoque da empresa. 
Esse mesmo lançamento da NF, automaticamente, gera um título a pagar em nome do fornecedor. Assim, a obrigação também já 
aparece para o sistema financeiro e ainda o mesmo lançamento da NF de entrada de mercadoria faz os lançamentos contábeis 
para o departamento de contabilidade. Podemos ver que com apenas o lançamento de nota de entrada de mercadoria foram 
envolvidos três subsistemas da empresa, o de controle de estoque, financeiro e contabilidade. 
Assim, a compreensão do sistema não pode ser obtida mediante a análise de suas partes separadamente. 
Com efeito, não é da mera soma das partes que se constitui o sistema, mas sim, das conexões e interações entre os seus elementos, 
das quais resulta para o conjunto algo de novo e único que não está contido em cada uma de suas partes isoladamente. 
A abordagem sistêmica tem, portanto, como ponto de partida, esse resultado novo que surge da interação dos elementos do 
sistema. É a partir do todo, resultante da integração das partes, que essas mesmas partes podem ser conceituadas e identificadas 
nas suas diversas funções e interações (SANTOS; PONTE, 1998, p.708). 
Para Rezende e Abreu (2008, p. 8), os sistemas nas empresas estão relacionados ao “[...] negócio empresarial e no objetivo de 
auxiliar os respectivos processos de decisão”. 
Para estes autores, os sistemas procuram atuar como: 
• Ferramentas para exercer o funcionamento das empresas e de sua intrincada abrangência e complexidade. 
• Instrumentos que possibilitam uma avaliação analítica e, quando necessária, sintética das empresas. 
• Facilitadores dos processos internos e externos com suas respectivas intensidades e relações. 
• Meios para suportar a qualidade, produtividade e inovação tecnológica organizacional. 
• Geradores de modelos de informações para auxiliar os processos decisórios empresariais. 
• Produtores de informações oportunas e geradores de conhecimento. 
• Valores agregados e complementares à modernidade, perenidade, lucratividade, competitividade e inteligência empresarial ou 
organizacional. 
A controladoria deve sempre levar em consideração todos os elementos do ambiente empresarial para pautar as avaliações de 
eficiência e eficácia; bem como acompanhar essas medidas e verificar, fundamentalmente, se a missão da empresa está sendo 
atingida com a qualidade operacional e estratégica atual. 
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VANTAGENS DA OBTENÇÃO E 
DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO 
Segundo Vaitsman (2001), em toda atividade humana sempre existe a necessidade da coleta de dados e uma posterior análise dos 
mesmos, transformando-os em informações, que servem de subsídio para a tomada de decisões. 
“Antes de conhecer qualquer tarefa, temos de aprender a fazer a pergunta: De que tipo de informação 
necessito, sob que forma e quando?”. 
Peter Drucker 
O que os executivos precisam aprender (p.43) 
Em virtude da vasta disponibilidade de tecnologia da computação, atualmente, o custo para adquirir, processar, armazenar, 
transmitir e utilizar as informações se tornou mais acessível. 
Porém, se faz importante decidir quais são as informações que realmente podem auxiliar as decisões empresariais, pois nem todas 
as informações realmente têm a capacidade de agregar valor. 
A quantidade e disponibilidade das informações crescem numa progressão exponencial, confundindo as 
pessoas e dificultando, sobremodo, a gestão do conhecimento. Sabe-se que tanto a escassez quanto o 
excesso podem ser prejudiciais: perder-se em uma quantidade incontrolável de informações é tão nocivo 
como não possuí-las. Temos de aprender a jogar fora, em vez de adorar e acumular informações. Temos de 
adotar a máxima “quanto menos melhor”. 
Fonte: (Ponchirolli; Fialho,2005) 
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Uma forma de obter as informações necessárias para a tomada de decisões é a elaboração de um sistema de informações. Para que 
possamos discutir sobre sistema de informações, é necessário discutir sobre outros elementos, como dado, informação e sistema: 
a. Dado: pode ser texto, imagem, áudio ou vídeo e é um registro ou anotação a respeito de um determinado evento ou ocorrência, 
ou seja, é a representação dos fatos adequadamente abstraídos e modelados de forma a aproveitar ao máximo ou recursos de 
infraestrutura necessários ao seu armazenamento e recuperação. Por exemplo: o nome de um colaborador, o número de horas 
trabalhadas por alguém em uma semana, números de peças em estoque, pedidos de venda etc. Os dados não estão 
necessariamente ordenados e estruturados para serem analisados, a fim de se chegar a alguma conclusão, mas devem ser passíveis 
disto. Um dado é, portanto, um simples registro de fatos objetivos. 
b. Informação: consiste nos dados que, após um processamento, estão organizados ou arranjados de uma maneira significativa e 
modelados de uma forma inteligível e útil para as pessoas interessadas, adquirindo um valor adicional além do valor do fato em si. 
Informação é um conjunto de dados, ordenados e estruturados que possuem relevância e finalidade. Por exemplo, um gerente 
pode achar que o conhecimento do total de vendas mensais é mais adequado ao seu propósito do que as vendas de cada 
representantede vendas individualmente. 
c. Sistema: é um conjunto de elementos ou componentes que interagem para se atingir objetivos. Os próprios elementos e as 
relações entre eles determinam como o sistema trabalha. O sistema tem entradas, mecanismos de processamento, saídas e 
feedback. 
Gordon e Gordon (2006) discorrem que as informações do sistema possibilitam o entendimento sobre os elementos que foram 
processados e como, por meio deles, obtém-se o conhecimento necessário para a tomada de decisões. 
Quadro 1: Sistema de Informações 
Fonte: Adaptada de Gordon e Gordon (2006) 
Crawford (1994) afirma que conhecimento é a capacidade de aplicar a informação a um trabalho ou a um resultado específico. 
Gordon e Gordon (2006) complementam dizendo que “O conhecimento proporciona uma estrutura para interpretar as 
informações” (GORDON; GORDON, 2006, p.5). 
O uso da informação e do conhecimento pelas empresas está vinculado ao modelo de gestão destas. A evolução dos modelos de 
gestão das empresas está relacionada às transformações do macro ambiente econômico e social do qual fazem parte. 
Esta relação pode ser visualizada na Figura 4, em que é demonstrada a evolução dos modelos de gestão. 
Figura 4: Modelos de Gestão 
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Fonte: Santos et al. (2013) 
Segundo Santos et al. (2013), a informação, neste contexto, configura-se como um componente essencial a todos os processos 
organizacionais. “Ela deve ser tanto quanto possível constante, atualizada, precisa, capaz de ser difundida e utilizada por aqueles 
que tomam decisões na organização. A qualidade da informação influenciará a qualidade da ação que dela é fruto”. 
Como pode ser percebido, as mudanças tecnológicas influenciaram os processos de produção e, por consequência, os modelos de 
gestão das empresas, que tiveram que adotar um sistema mais democrático de administração, pois as decisões dependem de 
informações que somente conseguem proporcionar decisões eficazes se conseguirem espelhar de forma fidedigna a cada vez mais 
complexa necessidade do mercado (principalmente dos clientes). 
A criação de um ambiente organizacional, com base na gestão do conhecimento, traz a necessidade de uma 
profunda sinergia entre três dimensões organizacionais: infraestrutura, pessoas e tecnologia 
(PONCHIROLLI; FIALHO, 2005, p. 131). 
Portanto, esse novo contexto empresarial redefine o papel do conhecimento na gestão das empresas. Bio (2008, p.50) 
complementa dizendo que “a abordagem sistêmica mostra que os atos do administrador agem não sobre fatos isolados, mas [...], 
sobre um conjunto de partes interdependentes”. 
A partir dessa reflexão, pode-se afirmar que com o constante crescimento das empresas, tende-se a afastar os administradores das 
atividades realizadas no “chão de fábrica”, dificultando uma supervisão mais direta das operações. Esse fator, aliado ao aumento da 
complexidade do mercado e das constantes mudanças tecnológicas, torna o sistema de informações uma ferramenta essencial 
para a eficácia empresarial. 
Sistema de Informação Integrado I 
Em 2006, um estudo do IDC concluiu que o mundo produziu até então 161 exabytes de dados, 3 milhões de 
vezes a quantidade de livros alguma vez escritos, estimando que em 2010 tínhamos 988 exabytes de 
informação para 601 exabytes de armazenamento. O fato é que são muitos dados, alguns sem 
representarem informação (dados e modelos) mas como e onde. Vamos analisar? 
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Fonte: < http://guerreirojrpm.wordpress.com/2007/11/09/sistema-deinformacao-integrado-i/ > November 
9, 2007. 
De acordo com Stair e Reynolds (2006), a informação, para ser valiosa para os gestores e tomadores de decisão, deve ter as 
seguintes características: 
a. Precisa – não tem erros. Em alguns casos, a informação imprecisa é gerada porque dados imprecisos são alimentados no 
processo de transformação. 
b. Completa – contém todos os fatos importantes. Por exemplo, um relatório de investimento que não inclua todos os riscos e 
possíveis retornos não está completo. 
c. Econômica – deve ser de produção relativamente econômica. Os tomadores de decisão sempre precisam equilibrar o valor da 
informação com o custo de produzi-la. É o chamado custo x benefício. 
d. Flexível – pode ser utilizada para diversas finalidades. Por exemplo, a informação sobre o estoque disponível para uma peça em 
particular pode ser útil para o vendedor num fechamento de venda, para o gerente de produção, que determina a necessidade ou 
não de mais estoque, e para o executivo financeiro, que especifica o valor total que a empresa investiu em estoque. 
e. Confiável – deve vir de uma fonte fidedigna. A informação confiável pode ser dependente de algum outro fator. Em muitos 
casos, a confiabilidade da informação depende do método de coleta de dados. Em outros, a confiabilidade depende da fonte de 
informação. Por exemplo, um rumor, sem fonte conhecida, não pode ser confiável. 
f. Relevante – é importante para o tomador de decisão. A queda de preço da madeira não é relevante para um fabricante de chip de 
computador. 
g. Simples – não pode ser exagerada e nem complexa. Informação sofisticada e detalhada pode não ser necessária, pode até gerar 
sobrecarga de informações. Quando um tomador de decisão dispõe de muita informação, há dificuldade em determinar qual delas 
é realmente importante. 
h. Oportuna – é enviada quando necessária. Informação pontual é aquela obtida no momento em que é necessária. 
i. Verificável – pode-se checá-la. Isso significa que você tem como assegurar que a informação está correta, pois dispõe de 
documentos ou processos que sustentam tal informação. 
A informação, portanto, é indispensável para toda e qualquer atividade humana, sendo, cada vez mais, vista como uma força 
importante e poderosa a ponto de dar origem a expressões como: sociedade da informação, explosão da informação, era da 
informação, indústria da informação, revolução da informação, sociedade pós-era da informação. 
Assim sendo, o propósito básico da informação é o de habilitar a empresa a alcançar seus objetivos pelo uso eficiente dos recursos 
disponíveis e a eficiência na utilização do recurso da informação é medida pela relação do custo para obtê-la e o valor do benefício 
do seu uso. 
A Controladoria apresenta papel fundamental na prestação de informações sobre o desempenho obtido pelas empresas, sua 
comparação com os resultados projetados anteriormente, análise sobre as principais causas nas variações e relato sobre as ações 
desenvolvidas para corrigir tais desvios. Este departamento da empresa deve possuir uma base de dados bastante detalhada e 
confiável sobre os aspectos operacionais, financeiros e não financeiros. 
De posse das informações, os gestores estabelecem cenários possíveis , alguns considerando apenas a continuidade da situação 
atual e outros cuja suposição revela um exercício de criatividade dadas as mudanças cogitadas. A Controladoria, responsável pela 
qualidade das informações, supre os sistemas com os dados e demonstra os resultados alcançados com as ações pretendidas para 
cada cenário. Esse exercício alimenta a busca por soluções, com o objetivo de auxiliar os gestores a se antecipar e a preparar 
melhores estratégias. 
A projeção de cenários permite a visão consistente sobre o que pode ocorrer no futuro. A construção de 
diversos cenários possibilita diminuir as incertezas com relação a desempenhos futuros. Desta forma, 
permitindo o desenvolvimento de estratégicas específicas para cada possível cenário. 
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estrutura, aplicação, do Professor Clóvis Luís Padoveze, São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005 
Consequentemente podemos afirmar que a informação estratégica, para ser útil, depende da sua difusão para todos aqueles que 
atuam direta ou indiretamente na administração da empresa. Oliveira et al. exemplificam as informações que são utilizadas pelos 
diversos setores das empresas (OLIVEIRA et al., 2009, p.59). 
•O departamento de vendas recolhe informações sobre contatos de clientes, transações e serviços. 
• O departamento de marketing avalia as tendências de mercado e a satisfação dos clientes. 
• O grupo de pesquisas e desenvolvimento analisa os avanços tecnológicos e as ideias de novos produtos. 
• O departamento de produção concentra-se na inovação de processos e na engenharia de produtos; o departamento de 
tecnologia de informação (TI) controla as tendências e os avanços da indústria. 
• O departamento de recursos humanos supervisiona as mudanças e o recrutamento da mão-de-obra. 
No entanto, afirmam Oliveira et al. (2009), geralmente existem dificuldades na difusão das informações em virtude do 
confinamento destas nos departamentos em que elas se originam, e de falta de uma visão geral dos seus gerentes sobre os 
objetivos gerais da empresa. 
“Comportamentos positivos como compartilhar informação e obter conhecimento duradouro a partir dela 
são fundamentais e não podem ficar apenas a cargo da iniciativa de cada um. Ao contrário, esses 
comportamentos devem se transformar em um objetivo administrativo básico, sem se conservar o 
território exclusivo de gerentes ou de um chefão da TI” (DAVENPORT 1998, p. 52). 
A partir desta reflexão, os autores salientam que é necessário ter uma perspectiva multifuncional do processo de informação 
estratégica, que seria: 
• Percepção: envolve a identificação dos indicadores externos das mudanças mais relevantes. 
• Coleta: concentra-se nas formas de reunir informação relevante e potencialmente importante. 
• Organização: ajuda a estruturar a informação obtida em meios e formatos corretos. 
• Processamento: envolve a análise da informação por meio de métodos e instrumentos apropriados. 
• Comunicação: concentra-se em acumular e simplificar o acesso à informação para os usuários. 
• Utilização: concentra-se na aplicação de informação de ações e decisões. 
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DEFINIÇÕES E OBJETIVOS DO SIG 
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES - SIG 
Em decorrência do desenvolvimento da informática e principalmente das redes sociais, como visto anteriormente, a captação e 
geração de informações deixou de ser um problema significativo. 
Porém, segundo Oliveira (2012), os executivos das empresas têm os seguintes problemas: 
a. Há muita informação de mercado inadequada e poucas adequadas. 
b. As informações ficam tão dispersas dentro da empresa que exigem grande esforço para localizá-las e integrá-las. 
c. As informações importantes, às vezes, são retidas com exclusividade por outros executivos. 
d. As informações importantes, geralmente, chegam tarde. 
e. As informações, muitas vezes, não são confiáveis. 
Em razão destes fatores, as organizações precisam desenvolver um sistema que forneça informações integradas e sumarizadas, 
provenientes do ambiente externo e interno da empresa. Esse sistema de informações deve ter capacidade de prover material 
para análise, planejamento e suporte à decisão e que possibilite que gerentes de médio escalão visualizem o desempenho de seu 
departamento e mesmo da organização como um todo. Esses sistemas que suprem com informações a média gerência são 
geralmente chamados de Sistemas de Informação Gerenciais (SIG). 
A história também está repleta de exemplos de tomadores de decisão que ignoraram informações 
essenciais. Nas Forças Armadas norte-americanas, algumas pessoas sabiam que um grupo de aeronaves 
voava em direção a Pearl Harbor; outros tinham conhecimento que seis aviões de carreira japoneses não se 
encontravam onde deveriam, e ninguém fez nada em relação a essas informações. Os engenheiros da NASA 
sabiam que a vedação do ônibus espacial Challenger não funcionava com tempo frio, mas mesmo assim o 
lançamento foi feito num dia frio (DAVENPORT, T. H. 1998). 
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Oliveira (2012, p.26) conceitua Sistema de Informações Gerenciais como sendo “o processo de transformação de dados em 
informações que são utilizadas na estrutura decisória da empresa, proporcionando, ainda, a sustentação administrativa para 
otimizar os resultados esperados”. 
A Figura 5 representa o SIG na visão deste autor. 
Figura 5: Empresa e os sistemas de informações 
Fonte: Baseada em Oliveira (2012) 
Para Padoveze (2009, p. 43), o sistema de informação pode ser definido como “[...] um conjunto de recursos humanos, materiais, 
tecnológicos e financeiros agregados segundo uma sequência lógica para o processamento dos dados e tradução em informações, 
para com o seu produto, permitir às organizações o cumprimento de seus objetivos principais”. Para este autor, o sistemas de 
informação pode servir de apoio às operações e à gestão das empresas. 
Como apoio às operações, o sistema visa proporcionar condições para os departamentos executarem as atividades fundamentais 
da empresa, de forma eficaz. Como exemplo, pode-se citar: o sistema de controle de estoque, sistema financeiro, controle 
patrimonial etc. 
O sistema de informação auxilia a gestão da empresa ao evidenciar os resultados da administração, mensurando o desempenho 
financeiro e econômico da empresa. Os dados utilizados para auxiliar a gestão estão vinculados ao controle das atividades 
operacionais, por isso, é forte o inter-relacionamento entre a função de apoio às operações e gestão empresarial. As informações 
geradas pelo sistema têm como objetivo final auxiliar o gestor na tomada de decisões. 
Esta visão foi sintetizada por Padoveze (2009, p. 44), conforme figura 6. 
Figura 6 – Estrutura e integração dos sistemas de informações 
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Fonte: Padoveze (2009, p. 44) 
O surgimento desses sistemas acontece nos estágios de controle e integração, onde o usuário é a força propulsora e exige 
informações em maior quantidade, menor tempo e com melhor nível de integração. Um bom exemplo de SIG é um sistema que 
analisa as receitas e as despesas de uma organização e possibilita que gerentes as relacionem e comparem com o que foi planejado 
no orçamento. 
As principais funções e características desses sistemas são: 
• Integrar dados de diversas aplicações e transformá-los em informação. 
• Fornecer informações para o planejamento operacional, tático e até mesmo estratégico da organização. 
• Suprir gerentes com informações para que estes possam comparar o desempenho atual da organização com o que foi planejado. 
• Produzir relatórios que auxiliem os gerentes no processo de tomada de decisão. 
A figura 7 representa um exemplo de fluxograma das informações do ambiente interno das empresas, onde as mesmas são 
organizadas e sistematizadas pelo SIG visando à emissão de relatórios para que os administradores da empresa, de qualquer nível, 
possam tomar as decisões. 
Figura 7: Sistema de informações gerenciais 
Fonte: elaborada pelo autor 
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Diante da Figura 7, é importante salientar que o SIG não é um departamento, mas um sistema que permeia todas as atividades da 
empresa, coletando dados, processandos e disponibilizando informações. 
Para saber mais sobre a utilização de um Sistema de Informação como ferramenta para auxiliar nas gestão 
das empresas, leia o livro SISTEMAS DE INFORMAÇÃO: Um Enfoque Gerencial de SergioRodrigues Bio, 
Auster Moreira e REGINATO, Luciane, da Editora Atlas, de 2008. 
A grande maioria das informações produzidas por um SIG, quer seja para a análise de tendências, quer seja para planejamento e 
revisão, auxilia os gerentes no processo de tomada de decisão. Isso significa que um SIG pode ter funções específicas que façam 
parte de ambientes de apoio à decisão. 
Para Oliveira (2012, p.31), os benefícios dos sistemas de informações gerenciais para as empresas seriam: 
• Redução dos custos das operações. 
• Melhoria no acesso às informações, propiciando relatórios mais precisos e rápidos, com menor esforço. 
• Melhoria na produtividade, tanto setorial quanto global. 
• Melhoria nos serviços realizados e oferecidos, quer sejam eles internos à empresa e, principalmente, externos à empresa. 
• Melhoria na tomada de decisões, através do fornecimento de informações mais rápidas e precisas. 
• Estímulo de maior interação entre os tomadores de decisão. 
• Fornecimento de melhores projeções e simulações dos efeitos das decisões. 
• Melhoria na estrutura organizacional, por facilitar o fluxo de informações. 
• Melhoria na estrutura de poder, propiciando maior poder para aqueles que entendem e controlam cada parte do sistema 
considerado. 
• Redução do grau de centralização das decisões na empresa. 
• Melhoria na adaptação da empresa para enfrentar os acontecimentos não previstos, a partir das constantes mutações nos 
fatores ambientais internos ou externos. 
• Melhor interação com os fornecedores, possibilitando, em alguns casos, a consolidação de parcerias. 
• Melhoria nas atitudes e nas atividades dos profissionais da empresa. 
• Aumento do nível de motivação e de comprometimento das pessoas envolvidas. 
• Redução de funcionários em atividades burocráticas. 
• Redução dos níveis hierárquicos. 
Podemos afirmar, portanto, que a necessidade das organizações de informações que auxiliassem as empresas no tocante a 
resolver seus problemas de gestão foi o impulso necessário para que se buscasse o desenvolvimento de um sistema de 
informações estruturado, organizado e eficiente, estimulando e impulsionando a Controladoria. 
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ATIVIDADES 
1. A partir dos seguintes conceitos: 
I) Qualquer elemento identificado em sua forma bruta, potencialmente útil, mas que não tem valor imediato, por si só não conduz a 
uma compreensão de determinado fato ou situação. 
II) Informação valiosa da mente humana inclui reflexão, síntese, contexto. 
III) Conjunto de subsistemas informacionais que atuam coordenadamente no suporte do processo de gestão. 
IV) Dado dotado de relevância e propósito. 
Qual a opção que melhor representa os conceitos acima, respectivamente: 
a) Informação, conhecimento, sistema, dado. 
b) Dado, informação, conhecimento, sistema. 
c) Sistema, dado, sistema de informação, conhecimento. 
d) Dado, conhecimento, sistema de informação, informação. 
e) Informação, sistema de informação, conhecimento, dado. 
2. Gordon e Gordon (2006) discorrem que as informações do sistema possibilitam o entendimento sobre os elementos que foram 
processados e como, por meio deles, obtém-se o conhecimento necessário para a tomada de decisões. Assinale a alternativa que 
discorre corretamente o conceito de Conhecimento segundo Crawford (1994): 
a) Conhecimento é o resultado da interpretação de dados que foram anteriormente organizados. 
b) Conhecimento é um conjunto de elementos ou componentes que interagem para se atingir objetivos. 
c) Conhecimento é um conjunto de dados, ordenados e estruturados que possuem relevância e finalidade. 
d) Conhecimento é a capacidade de aplicar a informação a um trabalho ou a um resultado específico. 
e) Nenhuma das anteriores. 
3. São chamados de Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) os sistemas que suprem com informações a alta e média gerência 
das entidades. Assinale quais alternativas abaixo que NÃO corresponde às características inerentes ao SIG. 
a) Um bom exemplo de SIG é um sistema que analisa as receitas e as despesas de uma organização e possibilita que gerentes as 
relacionem e comparem com o que foi planejado no orçamento. 
b) O SIG é um conjunto de recursos humanos, materiais, tecnológicos e financeiros agregados, que utiliza somente os fatos 
econômicos e financeiros das entidades. 
c) Pode-se afirmar que o usuário é a força propulsora do SIG, pois exige informações em maior quantidade, menor tempo e com 
melhor nível de integração. 
d) Um SIG permeia todas as atividades da empresa, coletando dados, processandos e disponibilizando informações. 
e) Nenhuma das anteriores. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Para concluir esse estudo, vamos relembrar os principais aspectos discutidos nas aulas. 
Pode-se dizer que informação é o dado trabalhado que permite ao gestor tomar decisões. 
A informação seria o resultado da análise da capacidade de produção, custo de venda de produtos, produtividade dos funcionários 
etc. Ao serem utilizadas (informações) pelos gestores, podem afetar ou modificar o comportamento existente na empresa, bem 
como o relacionamento entre as suas várias unidades organizacionais. Dessa forma, as informações coletadas pelo sistema de 
informação se transformam em conhecimento utilizado pelos gestores da empresas. 
Por isso, um sistema de informações deve ser mais do que o levantamento de dados de uma empresa. Ele deve ser um elemento 
que transforme os fatos financeiros e não financeiros de cada atividade dentro de uma empresa em fonte de informações para os 
seus mais diversos usuários, tais como, gerentes, funcionários e proprietários das empresas. 
Foi ressaltado também que a empresa é considerada um sistema aberto, pois está sujeita às alterações do ambiente externo, novos 
concorrentes, alterações nas características dos clientes (quantidade, mudanças nas preferências de consumo), legislação 
governamental etc. É importante, também, lembrarmos que a empresa é formada por vários subsistemas que, se interligados por 
um sistema de informações adequado às suas características e necessidades, tende a alcançar a eficiência e a eficácia operacional. 
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Material Complementar 
Leitura 
Tecnologia da Informação – Aplicada a Sistemas de Informação 
Empresarias 
Autor: Denis Alcides Rezende. Aline França Abreu 
Editora: Atlas 
Sinopse : Relata conceitos, metodologias e modelos aplicados a sistemas 
de informação (nos níveis operacional, gerencial e estratégico) que 
contribuem com as organizações (privadas e públicas) nas atividades de 
concepção, desenvolvimento e implantação de projetos de sistemas, 
gestão de informações e gestão de informática. 
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REFERÊNCIAS 
BIO, Sergio Rodrigues. Sistema de Informação:

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