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A MUSICA COMO RECURSO TERAPEUTICO NA FONOAUDIOLOGIA- Contribuicoes para o desenvolvimento infantil (2)

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A MÚSICA COMO FERRAMENTA TERAPÊUTICA NA FONOAUDIOLOGIA: Contribuições para o desenvolvimento infantil das crianças com TEA
	
CLEIDE FERNADA DOS SANTOS DA SILVA
A MÚSICA COMO FERRAMENTA TERAPÊUTICA NA FONOAUDIOLOGIA: Contribuições para o desenvolvimento infantil das crianças com TEA
					
A MÚSICA COMO FERRAMENTA TERAPÊUTICA NA FONOAUDIOLOGIA: Contribuições para o desenvolvimento infantil das crianças com TEA
					
RESUMO
A descoberta e demonstração como a música pode ajudar positivamente na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças. Este estudo é um estudo bibliométrico a partir de estratégias que abrangem os descritores “fonoterapia”, “musicalização”, “musicoterapia”, “aprendizagem infantil” e a nomenclatura “fonoterapia educativa”, seguida da aplicação de inclusão e exclusão. Concluiu-se que a música pode enriquecer a terapia fonoaudiológica, facilitar o desenvolvimento do processo de aprendizagem por meio do engajamento como ferramenta facilitadora por meio de estratégias e práticas lúdicas. Os resultados deste trabalho mostram uma carência de pesquisas temáticas sobre crianças nativas do português brasileiro no Brasil. No entanto, o grande número de estudos registrados na literatura internacional sugere que intervenções utilizando musicoterapia, assim como a música na fonoaudiologia, podem trazer benefícios significativos nas áreas de linguagem e interação social no TEA.
Palavras-chave: Música, Desenvolvimento, Linguagem.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 	10
1.1 Objetivos 	13
1.1.1 Objetivo Geral 	13
1.1.2 Objetivos Específicos	13
1.2 Justificativa 	14
2 DESENVOLVIMENTO 	14
2.1 Metodologia 	14
2.2 Referencial Teórico 	14
2.2.1 A música e a terapia fonoaudiológica	14
2.2.2 A musicoterapia como intervenção 	14
2.2.3 A musicoterapia como relação entre o profissional e o paciente 	21
2.2.4 A musicalidade como instrumento facilitador da aprendizagem	21
2.2.5 A musicoterapia como cuidar (pacientes, acompanhantes e família) aprendizagem	25
2.2.6 A musicoterapia e seus resultados 	26
2.2.8 A Musicoterapia e a Fonoaudiologia 	27
3 CONCLUSÃO 	30
4 PLANO DE DESENVOLVIMENTO 	33
4.1 Cronograma 	33
REFERÊNCIAS 	34
1. INTRODUÇÃO
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é cada vez mais conhecido do público em geral. A suposição por trás do aumento dramático de casos nos últimos anos é, mas o mais importante, a disseminação de informações sobre a doença para que as pessoas possam identificar as características mais cedo e iniciar uma intervenção oportuna. Na maioria dos casos, as crianças com TEA requerem acompanhamento de uma extensa rede de profissionais de saúde, incluindo psiquiatras infantis e neurologistas pediátricos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos e musicoterapeutas. Portanto, o diálogo e a parceria entre esses profissionais são fundamentais para o sucesso da intervenção. 
"O TEA é caracterizado por déficits persistentes na capacidade de iniciar e manter interação social recíproca e comunicação social, e uma série de padrões de comportamento e interesses restritos, repetitivos e inflexíveis. educacional, ocupacional ou outras áreas funcionais importantes, e geralmente são características comuns do funcionamento individual que são observáveis ​​em todas as condições, embora possam variar de acordo com as circunstâncias sociais, educacionais ou outras” (Classificação Estatística Internacional de Doenças CID 11 – Organização Mundial da Saúde).
O autismo infantil é um transtorno de personalidade grave que se manifesta na primeira infância como desenvolvimento anormal da linguagem e relacionamentos com os outros. No Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM IV) da Associação Psiquiátrica Americana (AAP), é classificado como um subgrupo chamado "transtornos globais do desenvolvimento". Este subgrupo é caracterizado por deficiências graves e generalizadas em vários domínios de desenvolvimento, incluindo perda de interação social recíproca e comunicação com comportamentos, interesses e atividades estereotipadas.
A rede do CDC (Centers for Disease Control and Prevention) dos EUA divulgou um novo relatório em abril de 2018 sobre a prevalência de TEA em crianças de 8 anos, que já é alta considerando a porcentagem de casos diagnosticados como porcentagem do total. A nova figura apresentada neste relatório é uma das 59 crianças. Segundo o CDC, esse aumento na incidência pode ser porque o conceito de autismo, antes limitado a alguns especialistas, tornou-se mais acessível.
Neuhaus, Beauchaine e Bernier (2010) e Sampaio, Loureiro e Gomes (2015) descrevem cinco domínios em que o autismo afeta o funcionamento cognitivo e social, observáveis ​​em crianças menores de 6 anos. O primeiro aspecto é a falta ou dificuldade em voltar espontaneamente a atenção para estímulos sociais.
A segunda área, e talvez uma consequência da primeira, é a coatenção, a capacidade de compartilhar, prestar atenção ou direcionar a atenção com os outros, que geralmente está presente no primeiro ano de vida da criança e apoia o desenvolvimento da linguagem e a subsequente socialização e desenvolvimento.
A terceira área comprometida é o processamento de informações faciais. Desde os primeiros momentos após o nascimento, as crianças em desenvolvimento normalmente concentram seu olhar e atenção no rosto humano. As pessoas com autismo evitam fazer contato visual com os outros, o que, por sua vez, pode levar à perda de importantes pistas não verbais no processo de comunicação.
A quarta área está ligada à imitação motora, pois enquanto as crianças com desenvolvimento típico começam a imitar o movimento nas primeiras semanas de vida, as crianças com TEA se preocupam com a imitação espontânea e imediata dos movimentos básicos das mãos, face e outras partes do corpo, e em processamento.
A última dessas cinco dimensões engloba o nível de resposta aos sinais emocionais dos outros. As pessoas com TEA têm dificuldade em reconhecer emoções com base em sinais sonoros e visuais e mostram desinteresse ou rejeição em resposta às emoções expressas por meio dos diferentes comportamentos dos outros.
Pensa-se que as deficiências de comunicação em pessoas com autismo refletem uma falta de "compreensão da mente". A teoria da mente refere-se à capacidade de compreender os estados mentais dos outros, incluindo suas crenças, intenções e desejos, em vez de seus próprios pensamentos, experiências e comportamentos (PETERSON, 2005). Essa compreensão da mente geralmente começa na infância e termina no primeiro ano de vida, com o surgimento de trocas intencionais, como preocupação compartilhada, pedidos simples e compartilhamento. Em particular, a atenção compartilhada pode refletir a motivação da criança para se comunicar, um pré-requisito importante para a interação social.
Portanto, a Teoria da Mente está relacionada ao desenvolvimento da linguagem e da comunicação social, pois está subjacente à capacidade fundamental de compreender as ações e intenções dos outros e de se comunicar de forma eficaz. Em indivíduos com autismo, déficits explicados na teoria da mente estão associados a disfunção executiva e dificuldades de comunicação (PERRA et al., 2008). Essa incapacidade de entender as intenções e o comportamento dos outros pode ajudar a explicar por que as crianças com esse transtorno apresentam atrasos na linguagem e por que uma grande proporção delas não adquire nenhuma linguagem (TAGER-FLUSBERG, 2000).
As crianças com TEA muitas vezes experimentam importantes mudanças de linguagem, tanto gerais quanto expressivas, especialmente na função e na comunicação (FERNANDES et al., 2004). As linguagens sintéticas preocupam-se com a compreensão da informação e a execução de comandos simples e complexos, enquanto as linguagens expressivas são as linguagens faladas e não verbais (gestos). A linguagem oral é a própria fala, incluindo sintaxe, morfologia, fonética etc., e é importantepara a comunicação social.
Dado o aumento significativo de crianças com TEA, sabe-se que, dependendo de cada caso diagnosticado clinicamente, elas podem necessitar de intervenção oportuna com diferentes profissionais utilizando diferentes abordagens. A intervenção oportuna é importante, incluindo o atendimento às crianças e famílias por equipes multidisciplinares, com o objetivo de minimizar o impacto de fatores de risco, como interação, linguagem e deficiências no desenvolvimento infantil (LAZNIK,1998). 
De acordo com o DSM-V, no caso do autismo, muitas vezes há falta de jogo imaginativo ou deficiência acentuada. Além disso, as crianças muitas vezes não se envolvem em jogos de imitação e rotinas simples da infância, ou o fazem fora de contexto e o fazem de forma mecânica.
A baixa participação precoce em brincadeiras sociais afeta o desenvolvimento subsequente da comunicação social das crianças, destacando a importância dessas interações binárias precoces (CHIANG et al., 2008; CLIFFORD; DISSANAYAKE 2009). Melhorar o envolvimento social de crianças pequenas pode ser bastante desafiador para abordagens terapêuticas porque essa habilidade não é fácil de treinar nem fácil de ensinar (SCHERTZ; ODOM, 2007). A fonoaudiologia e a musicoterapia podem desenvolver essa habilidade.
O componente imaginativo da brincadeira infantil é de natureza e origem social, pois as crianças ressignificam a forma como os humanos se comporta com os objetos e interagem com os outros de acordo com condições de vida específicas, mas criam novas realidades. Além disso, enquanto brinca, a criança se envolve em regras comportamentais e valores sociais que normalmente não consegue operar fora dessa atividade. Nesse sentido, o brincar é um exemplo fundamental do desenvolvimento infantil, conforme relatado por Vygotsky (1984).
Os primeiros relatos de transtornos do espectro do autismo documentaram as características comuns do funcionamento musical proeminente que co-ocorrem com deficiências de linguagem e comunicação social (KANNER, 1943). No entanto, as pesquisas até o momento se concentraram apenas em descrever déficits nas áreas de linguagem e comunicação, com muitas evidências de que as habilidades musicais são preservadas ou aprimoradas a partir de relatórios e estudos comportamentais (HEATON et al., 2001). 
Dessa forma, o objetivo deste estudo foi fornecer aos fonoaudiólogos, musicoterapeutas e demais profissionais de saúde informações sobre a importância da interface entre a música nas interações sociais por meio da revisão da literatura nacional e internacional com base em artigos sobre o tema Terapia e fonoaudiologia. terapia em intervenções para crianças com TEA em termos de linguagem.
A revisão bibliográfica visa remeter a trabalhos publicados sobre o mesmo assunto, ajuda a formar novas teorias, identificar possíveis lacunas e a evolução do assunto (RESSURREIÇÃO; BARBOSA, 2014).
1.1 Objetivos
1.1.1 Objetivo Geral
	Revisar a literatura sobre as contribuições das ações realizadas através 	da música como recurso terapêutico no desenvolvimento de crianças
1.1.2 Objetivos Específicos
· Apresentar uma síntese sobre as publicações incluídas no estudo;
· Descrever as principais aplicações da música como recurso terapêutico fonoaudiológico para crianças com TEA;
· Avaliar os benefícios trazidos pelo uso da música na reabilitação fonoaudiológica infantil em crianças com TEA.
1.2 Justificativa 
Devido aos avanços dos tratamentos fonoaudiológica disponíveis com o uso da música, bem como seus efeitos positivos nos pacientes que possuem TEA, este tema tornou-se bastante pertinente para discussão no âmbito científico trazendo contribuições indispensáveis aos profissionais e acadêmicos desta área.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Metodologia
Este trabalho é uma revisão sistemática da literatura, descritiva, utilizando métodos bibliométricos, utilizando artigos científicos publicados pertinentes ao tema, reunindo uma riqueza de informações para investigação e análise. São priorizados os artigos científicos relacionados à pesquisa publicados nos últimos 11 anos e indexados nas seguintes plataformas: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Scholar, por possuírem um grande acervo de artigos publicados.
Foram realizados levantamentos bibliográficos nos índices e bases de dados MEDLINE, PubMed, LILACS, IBECS, BDENF, Cochrane, Index Psicologia e Google Scholar. Pesquise usando as palavras do título e do resumo. Após a busca no DECS, os descritores utilizados para busca dos artigos foram: autismo, transtorno do espectro autista, fonoaudiologia, musicoterapia, linguagem, música e interação social, combinados entre si, português, espanhol e inglês. 
Os artigos foram pesquisados ​​nos seguintes periódicos: Autism and Speech Therapy and Music Therapy ou Autism Spectrum Disorder e Language and Music and Social Interaction. Os artigos foram selecionados com base nos seguintes critérios de inclusão: adequação ao tema da pesquisa e disponibilidade em português, inglês ou espanhol. Os artigos são excluídos com base nos seguintes critérios de exclusão: artigos que não se enquadram no tópico apesar de aparecerem nos resultados da pesquisa e artigos encontrados em várias bases de dados.
2.2 Referencial Teórico
2.2.1 A música e a terapia fonoaudiológica
A palavra lúdica vem do latim "ludus", que significa "jogo". Brincar refere-se à prática de desenvolver habilidades e conhecimentos criativos por meio do brincar, da música e da dança. Nasceu e ninguém gostou. As atividades lúdicas não se limitam a brincadeiras, histórias, brincadeiras e brinquedos, mas referem-se a “qualquer atividade livre e prazerosa, que pode ser realizada em grupo ou individualmente”, e que tenha como objetivo trazer prazer gerador de conhecimento (SILVA, 2019). 
A brincadeira faz parte das atividades mais prazerosas de uma criança, a música a acompanha diretamente, traz ritmo e melodia alegres para a brincadeira, provoca a participação consciente da criança através da dança e direção implícita na letra da música, traz alegria e conhecimento para a criança sentido de realização. Assim como diz Vygotsky (1991, p. 27): 
É na interação com as atividades que envolvem simbologia e brinquedos que o educando aprende a agir numa esfera cognitiva. [...] a criança comporta-sede forma mais avançada do que nas atividades da vida real, tanto pela vivência de uma situação imaginária quanto pela capacidade de subordinação às regras. 
Segundo Alexandre (2019), “as atividades lúdicas diferem das atividades tradicionais porque o brincar envolve a realidade das crianças de uma forma que as mantém interessadas e engajadas”. Assim, à medida que a imaginação e a criatividade da criança se desenvolvem, começando pelo brincar em suas atividades, o sistema límbico libera respostas emocionais aos estímulos apresentados à criança e desencadeia estratégias de raciocínio e tomada de decisão (SIQUEIRA, 2018). 
Ao orientar as crianças a se expressarem através da música, podemos observar suas emoções naquele momento, também podemos ver a forma como organizam seus pensamentos e decidem sua próxima ação com base nos requisitos da música (dança, movimentos específicos, simples e complexos, imitações, etc.).
Também notamos sua capacidade de reter informações (memória, foco e concentração) e sua capacidade de criar suas próprias histórias por meio de raciocínios interessantes, compondo suas próprias músicas e poemas (LICURSI, 2017). 
A ludicidade envolvida na poesia e na composição leva à exploração do ambiente de vida da criança, à formação da criança como ser social, à valorização do próprio corpo, ao desenvolvimento de uma consciência crítica, à compreensão e sentido expressivo da vida da criança, e assim por diante, tão Grande benefício para atividades terapêuticas envolvendo comunicação expressiva e receptiva. Como SPOHR (2016) colocou: "Ao sugerir que as crianças componham canções e poemas, elas proporcionam a elas um novo campo para adquirir conhecimento e transmitir seus sentimentos sobre a criação".Segundo Brito (2003, p. 35): 
A criança é um ser “brincante” e, brincando, faz música, pois assim se relaciona com o mundo que descobre a cada dia. Fazendo música, ela, metaforicamente, “transforma-se em sons”, num permanente exercício: receptiva e curiosa, a criança pesquisa materiais sonoros, “descobre instrumentos”, inventa e imita motivos melódicos e rítmicos e ouve com prazera música de todos os povos. 
Atividades musicais com influências lúdicas que conduzem as crianças para um estado de relaxamento e prazer, que desencadeiam a criação de novas ideias criativas, proporcionam a aprendizagem de novos conteúdos, novas interações, novos comportamentos conscientes e inconscientes, ajudam na construção da confiança e na interação com os grupos (SILVA, 2019). 
Carvalho (2018) concorda que quando nos deparamos com um determinado tipo de som, a percepção e interpretação da situação que nos orienta a agir pode priorizar a formação da consciência espacial e temporal e o “espaço em constante transformação”.
Por meio da avaliação da música neste estudo, a entendemos como um som com características organizacionais e intencionais que envolve "os três domínios do homem: fisiologia, emoção e psicologia" (WILLEMS, 1970). Segundo Willemns (1970), esses três domínios da mente humana estão diretamente relacionados aos três principais efeitos da música: 
Ritmo, que é uma sequência organizada com diferentes durações e materiais sonoros (instrumentos), por exemplo: o ritmo de um batimento cardíaco. Produz energia, ordem, emoção e vitalidade. Sua essência é o movimento. Melodia, que é a formação de ideias musicais. Através da combinação de notas, palavras e frases ocorrem de forma ordenada, longa ou curta, com início, meio e fim. Eles se originam das emoções humanas. Produz reconhecimento, reconhecimento, intimidade e emoção, e harmonia, que é a sincronia do som. Diferentes alturas, intensidades e tons formam uma harmonia, inspirada na personalidade de cada nota e de cada contexto em que é utilizada. Trata da organização do som, buscando sentido para quem produz e ouve (ROJAS, 2018). 
Metaforicamente, Carvalho (2018) define que o aspecto emocional está relacionado à melodia, o aspecto psicocognitivo está relacionado à harmonia e o aspecto motor está relacionado ao ritmo. Usando essas propriedades da música, é possível desenvolver aspectos fundamentais e necessários de aprendizagem, interação, autoconhecimento e planejamento mental nas crianças. 
“Uma das várias teorias sobre o surgimento da linguagem humana se baseia na crença de que o canto precede filogeneticamente a fala” (GREENE, 1986). Segundo essa teoria, a linguagem surgiu do canto, através da música, no já adquirido. um estímulo de linguagem integral, os blocos de construção nessa área são acionados (GARCIA, 2006). 
Observando os benefícios da música no desenvolvimento da linguagem receptiva e expressiva em crianças, destacamos que ela combina três aspectos fundamentais da comunicação humana: emoção, articulação motora e órgãos articulatórios (relacionados à arte de cantar). Tendo em mente a área específica de [linguagem] deste estudo, vejamos alguns dos tratamentos que podem utilizar a música com resultados significativos. Técnicas possíveis e suas conexões: Melodia - pescoço, tórax e parte superior do corpo; ritmo - abdômen e parte inferior do corpo; 
Harmonia – Parte superior, face e crânio. Correlações Fonoaudiológicas: Coordenação Fonoaudiológica, Articulação, Velocidade, Volume, Modulação da Voz, Fluência e Expressividade (GARCIA, 2006). Com a história em cada música, a imaginação e a criatividade desta criança são divertidas e responsáveis. A proposta era explorar o máximo possível de material relacionado à história e ritmo no som, e até mesmo inspirar a criação desses sons e materiais expositivos. A história prende a atenção e inspira sensibilidade, empatia e memória. Aprenda novo vocabulário enquanto canta e ouve músicas (GARCIA, 2006). 
De acordo com Piaget, o desenvolvimento de uma criança é influenciado por: maturidade, experiência, interação social, equilíbrio, organização e adaptação. A pesquisa de Ana Scheila (1986) aprofunda esses aspectos e os vincula a influências musicais. Saiba que a experiência é a manipulação e o pensamento de objetos concretos. Nas modalidades de musicoterapia, sua utilização é utilizar o instrumento como recurso para movimentação corporal, facilitando o raciocínio e a manipulação.
A interação social é a convivência e a relação com os outros, resultando em relações emocionais, empáticas e expressivas no uso da música. O equilíbrio é uma combinação de maturidade, experiência e socialização que ajuda a construir e reconstruir estruturas mentais. Organização é a construção de programas simples para ver, tocar e nomear. A observação musical é o processamento de instrumentos, aprendendo seus nomes e desenvolvendo ali uma estrutura rítmica e melódica. A adaptação é a assimilação da experiência. Por meio da música, a criança aos poucos adquire uma experiência de movimento rítmico e desenvolve a estrutura psicológica que já existe (URICOCHEVA, 1986). 
Por isso, Siqueira (2006) recomenda engajar a criança na ação prática desse chamado “material sonoro”, a partir do qual o terapeuta seleciona de uma a três músicas que devem ser completadas ao longo da sessão. As crianças são mostradas a movimentos limitados projetados para envolver estimulação psicomotora. Por meio do canto, a criança recebe o estímulo do relaxamento e do bem-estar, além do estímulo da emoção e da desinibição. 
Com um foco especial nos profissionais que utilizam a música terapeuticamente, é necessário inicialmente convidar os pacientes para o campo da música para construir e recriar essa experiência musical. Com uma atitude orientadora, desperte a atenção do paciente para os estímulos sonoros e a possibilidade de seu uso, e estabeleça nova comunicação. Dessa forma, o paciente aceita o convite musical e o terapeuta adapta a composição musical do paciente, orientando-o a responder, gerar, repetir, refletir e enfatizar essas formas de identificação, validando assim a interação musical (EICHELBERGER, 2016; SAMPAIO, 2015).
A palavra jogo originou-se do latim "ludus", que significa "jogo" brincar se refere à prática de desenvolver criatividade e conhecimento através de jogos, música e dança. Está presente na vida da criança desde o seu nascimento, e não há quem não usufrua dos seus efeitos, até mesmo na vida adulta. As atividades de entretenimento não se limitam a jogos, histórias e brinquedos, mas, relacionado a "todas as atividades gratuitas e divertidas, essas atividades podem ser em grupo ou Individual", que visa trazer o prazer de gerar conhecimento (SILVA, 2019).
De acordo com Alexandre (2019), “As atividades lúdicas são diferentes das atividades tradicionais porque a diversão envolve a realidade das crianças de uma forma que as torna interessadas e envolvidas”. Portanto, à medida que a imaginação e a criatividade da criança se desenvolvem, o sistema límbico vai liberar uma resposta emocional ao estímulo dado à criança, e desencadear estratégias de raciocínio e tomada de decisão (SIQUEIRA, 2018).
Ao orientar as crianças a se expressarem através da música, se pode observar suas emoções naquele momento, é possível também ver a forma como elas organizam seus pensamentos, e decidir as próximas ordens de ação (dança, movimentos específicos, simples e complexos) de acordo com os requisitos em a música, imitações, etc.). Também se nota a capacidade de reter informações (memória, atenção e atenção), e sua capacidade de criar suas próprias histórias ao compor suas próprias músicas e poemas, através do raciocínio lúdico direcionado (LICURSI, 2017). 
A ludicidade envolvida na poesia e na criação de canções levou à exploração do ambiente de vida das crianças, à formação das crianças como uma existência social, à valorização de seus próprios corpos, ao desenvolvimento de um senso de crítica, à compreensão e expressão de sentimentos e mais as atividades terapêuticas decomunicação expressiva e receptiva trazem grandes benefícios. Como disse SPOHR (2016): “Ao sugerir às crianças que componham suas canções e poemas, elas ganham um novo campo para adquirir conhecimento e transmitir seus sentimentos por meio de sua criação.”
As atividades musicais com influência lúdica deixam as crianças em estado de relaxamento e prazer, inspirando novas ideias, proporcionando novos conteúdos, novas interações, aprendendo novos comportamentos conscientes e inconscientes e contribuindo para a autoconfiança e interação com os outros grupos (SILVA, 2019).
Tudo o que gera vibração é som. O som existe em nossas vidas diárias desde o início, até o silêncio é uma espécie de som. Uma vez que podemos sentir a vibração, ela não é caracterizada por uma ausência total de som. Sons da natureza (ondas, vento, trovão, sons de animais, etc.) ou sons humanos (sons materiais, espirros, sons, sons corporais) fornecem informações objetivas (abordagem animal, tempestade, veículos próximos), também irão estimular sentimentos, emoções e reações subjetivas (ROJAS, 2018).
2.2.2 A musicoterapia como intervenção
Segundo os autores Gouk (2000) e Wigram et al. (2002) A música tem sido usada como terapia desde a antiguidade. Ainda hoje, muitas culturas usam som e música para tratar pacientes. Tem sido documentado desde os tempos antigos e tornou-se uma musicoterapia contemporânea baseada na ciência. No entanto, desde a época de Hipócrates, a literatura de saúde tem sido cética sobre o papel terapêutico da música, porque o espaço conceitual da música como terapia parece ter emergido da filosofia e da religião. 
Em outra visão, a música não é apenas um produto biológico adaptativo dos humanos ao mundo durante a seleção natural, mas uma tecnologia transformadora: um produto cultural com base biológica que muda a forma como interagimos com o mundo 8. Inúmeros estudos neurocientíficos nas últimas décadas mostraram que tanto a música instrumental quanto a canção são elementos importantes para o estudo das emoções, pois provocam respostas positivas e negativas, mesmo em indivíduos de culturas diferentes na mesma (DEHAENE-LAMBERTZ, 2017). 
A ativação foi registrada na amígdala, hipocampo, hipocampo, ínsula, lobo temporal e estriado ventral, entre outras regiões do cérebro. A neurociência mostra que, como músicos profissionais, os cérebros dos músicos de longa data funcionam de maneira diferente dos cérebros dos não músicos. 
O primeiro tem maior capacidade de aprendizado, foco, foco, controle emocional, e costuma ser uma pessoa gentil. Durante o desenvolvimento de sua atividade, como tocar uma música, eles usaram os dois lados do cérebro simultaneamente, demonstrando habilidades musicais desenvolvidas localizadas em ambos os hemisférios, indicadas por mudanças positivas mensuráveis.
Nas crianças, a música também tem grande influência no desenvolvimento e função cerebral, sendo entendida pelo cérebro como uma forma de linguagem, pois envolve diferentes entonações, ritmos, ritmos e contornos melódicos utilizados para comunicação e expressão. (CRUZ, 2018).
Com olhar conceitual, a musicoterapia pode ser entendida como inerente à própria música, de forma objetiva, universal e independente do contexto, mas a definição de música como algo objetivo e universal também é rejeitada, afirmando que a música possui cura potencial e não pode ser explicado pela causalidade ou por meros princípios universais ou metafísicos.
A saúde é um fenômeno multifatorial, e a música é um desses fatores. Dessa forma, a música deve ser entendida como algo ambíguo e ambíguo, ou seja: o significado da música é construído em um contexto específico, seja ele específico, local, regional ou nacional. Aspectos sociais, culturais, terapêuticos e pessoais sempre poderão influenciar a produção e recepção da música, entendendo a música como comunicação e interação social (DEHAENE-LAMBERTZ, 2017).
2.2.3 A musicoterapia como relação entre o profissional e o paciente
Se o conceito da música está relacionado a um contexto específico, a musicoterapia oferece novas possibilidades de ação. A musicoterapia é um processo interventivo sistemático no qual os terapeutas usam experiências musicais e seu relacionamento como motivador para ajudar os clientes a promover o bem-estar. Uma parte importante da musicoterapia é a relação desenvolvida entre o paciente e o terapeuta.
Nessa relação, a capacidade do terapeuta de ter empatia com a situação do cliente é muito importante. Constitui um espaço diversificado e interativo onde a música é fundamentalmente uma questão de experiência musical que transcende a história, a cultura e os fenômenos universais. Algumas definições de musicoterapia incluem aspectos que não têm objetivo terapêutico direto. 
De fato, surpreendentemente poucas definições mencionam o termo saúde, concentrando-se em resultados como bem-estar, autorrealização e recuperação, enquanto muitos descrevem resultados como doença em vez de saúde, e musicoterapia como terapia ou recuperação para certas doenças, problemas ou precisa (DEHAENE-LAMBERTZ, 2017).
2.2.4 A musicalidade como instrumento facilitador da aprendizagem
Para entender melhor a importância da música no processo de ensino, é necessário discutir os termos música e musicalidade, pois música é uma combinação harmoniosa e expressiva de sons, cada um com seu código e padrão de execução específicos; a musicalidade existe há séculos e muitas vezes é confundido erroneamente.
Assim, a música se apresenta como uma ferramenta de comunicação para expressar emoção, e a musicalidade é uma expressão do caráter humano universal que expõe emoção, emoção, sentimento e expressão à música. A musicalidade vai muito além da habilidade e interpretação de uma música, ela expressa todos os sentimentos que surgem da música que você está tocando, cantando ou apenas ouvindo. Por exemplo, um músico é capaz de transmitir seus sentimentos, emoções e sentimentos enquanto toca um instrumento ou canta através da musicalidade. 
Dessa forma, a musicalidade é entendida não como sinônimo de uma determinada execução de uma determinada canção, nem como um “presente” musical dado ou apresentado de uma forma particular por alguns, mas como uma forma de expressão humana de características universais, apresentada em geral, e apedrejamento; ocorre através da história humana e das relações sociais, e da apropriação das palavras (VIGOTSKI, 2008). 
É fundamental salientar que a linguagem musical é um excelente meio para desenvolver a expressão, o equilíbrio, a autoestima e o autoconhecimento, além de um poderoso meio de integração social (BRASIL, 1998). Por meio da música, é possível focar no aprendizado, no desenvolvimento, nas emoções e nos sentimentos, e também permite que as crianças expressem sua diversão e prazer por meio de músicas, rimas, dança e muito mais.
A educação e o cuidado que norteiam a relação cotidiana entre crianças e professores em instituições de educação infantil são facilitados por meio da música, pois a música aproxima gerações, fortalece relacionamentos, abre um leque de oportunidades para o desenvolvimento cognitivo e auxilia na aquisição e aprimoramento de conhecimentos.
Dohme (2009) explicou que a aprendizagem musical deve ser um ato prazeroso de desapego que compartilha a experiência de uma criança, ao invés de impor ou a todo custo buscar a criança o domínio de um instrumento que comprometa sua sensibilidade e criatividade. 
Em suma, é compreensível que a música na educação infantil se desenvolva em sintonia com o desenvolvimento da criança, não apenas como uma prática descontextualizada, mas como um complemento, um meio de melhor compreensão e compreensão. Trabalho infantil. Muitas atividades na educação infantil ajudam a desenvolver outras potencialidades da criança além de desenvolver a sensibilidade musical. 
Souza (2010) também concorda que quando a música desempenha um papel na sala de aula, ela é comunicada às crianças de tal forma que elas ficam motivadas e felizes para ir à aula. Vale ressaltar que ascaracterísticas etárias de cada indivíduo devem ser respeitadas e a estimulação fornecida é adaptada ao estágio de desenvolvimento em que se encontra. 
A criança, dessa maneira, é o sujeito do processo educativo e o mais interessado em ter uma escola dinâmica e crítica. É preciso começar a questionar o tipo de aluno que a escola quer desenvolver para que eles possam decidir coletivamente quais habilidades precisam ser aprendidas. Segundo Brito (2003), a forma como as crianças percebem, aprendem e se relacionam com o som no espaço e no tempo revela a forma como percebem, aprendem e se relacionam com o mundo que exploram e descobrem todos os dias.
Ao integrar a música na escola, é imprescindível considerar os conhecimentos prévios de música das crianças, e os professores devem usar isso como ponto de partida para incentivá-los a demonstrar o que já sabem ou sabem sobre o assunto, ou seja, devem ter o mesmo conhecimento culturalmente relevante. gestos receptivos. 
Para que a música na educação infantil conecte prática e ensino, ela deve ser utilizada como ferramenta educacional, e para isso é necessário explorar diferentes possibilidades em diferentes momentos da sala de aula. As composições musicais focam no desenvolvimento global dos alunos na educação infantil, respeitando sua individualidade, respeitando sua origem social e cultural, entendendo-os como um ser único, com características próprias, interagindo com os demais nesse ambiente e explorando todos os aspectos de diferentes características.
Ao destacar determinadas atividades, estimulando a criatividade, eles ganham um alto grau de conceito, podem observar o movimento do próprio corpo, prestar atenção ao ambiente em que vivem, prestar atenção nele e explorar a criatividade, pois ela se baseia em qualquer ambiente que o professor e seu aluno é. Snyders (1997, p.27) afirma que: 
Os métodos modernos da pedagogia musical estão absolutamente corretos ao propor atividades de escuta ativa, não somente para evitar que os alunos, se não tiverem nada de preciso a fazer, conversem ou se evadam da aula através de devaneios, mas por que faz parte da natureza da obra musical despertar uma admiração ativa: o objetivo da escuta ativa não é chegar a uma espécie de êxtase teológico, mas despertar emoções controladas, que integrem a alegria ao conjunto da pessoa, tanto na sua sensibilidade quanto na sua compreensão. 
Conforme os autores, potencializa a aprendizagem tanto emocional quanto cognitivamente. Especialmente no campo do raciocínio lógico, o autor mais uma vez enfatiza que a memória foi bastante desenvolvida. A música é uma importante ferramenta didática de auxílio ao desenvolvimento, se planejada e contextualizada, pois os professores são mediadores e desempenham um papel importante no crescimento e desenvolvimento dos alunos, e esses educadores devem buscar a cada dia novos meios e métodos para promover o estudo dos alunos. 
A música que transmite sentimentos, emoções enquanto escutamos, cantamos ou dançamos nos aproxima da vibração ou da escuta da música, como a música que fala ao corpo, evoca linguagem, cria fantasia, e permite que todos se descubram e ao mesmo tempo mostrem si mesmo aos outros e integre-se na vida social (LISARDO, 2009, p.32). 
Em outras palavras, a música oferece a descoberta da linguagem sensível e de seu próprio potencial criativo, tornando-a ainda mais capaz de criar, inventar e remodelar o mundo ao seu redor. Na educação infantil, o desenvolvimento da criatividade é crucial no processo de aprendizagem da criança. Uma criança criativa pensa melhor e inventa soluções para suas próprias dificuldades. Portanto, uma das responsabilidades do professor em sala de aula é organizar, planejar e criar projetos para estimular, inspirar e desenvolver as potencialidades dos alunos, explorando todas as perspectivas de aprendizagem da criança.
Compreender o papel da música na educação infantil e expor os alunos a essa prática é o primeiro passo para a construção da produção musical em um ambiente escolar onde cantar deixa de ser uma ação mecânica e sem intenção clara. Dessa forma, as escolas devem proporcionar um ambiente no qual as crianças possam ampliar seu potencial criativo, favorecer o desenvolvimento de seus gostos estéticos e aumentar sua percepção de mundo. Quando uma criança ouve uma música, aprende uma música, gira em círculos, participa de um jogo rítmico ou de um jogo de mãos, ela é estimulada e desperta para um aprendizado prazeroso. 
Segundo Brasil (1998): "Os trabalhos de apreciação musical devem apresentar trabalhos que estimulem o desejo de ouvir e interagir, pois ouvir também é tocante para essas crianças, pois as crianças percebem e se expressam em escala global"
Quando uma criança começa a frequentar a escola, o novo ambiente precisa tornar-se, o mais breve possível familiar e aconchegante. Além das novidades do ambiente físico, o mundo sonoro é completamente desconhecido. A música pode se tornar um espaço a partir do qual os primeiros vínculos são criados e mantidos. Além disso, as aprendizagens de forma de expressão que comunicam estados de ânimo são imediatamente empregadas para expressar alegria e satisfação (CRAIDY; KAERCHER, 2001 p.130). 
Além de falar e escrever, a música fornece uma importante fonte de estimulação e sensação, despertando sensações que ajudam de maneira especial a dar impulsos de vida, despertando a vontade, a imaginação criativa, a sensibilidade e o amor, ajudando emocionalmente. 
Este mecanismo expressa uma ideia enquanto canta a letra ou ouve a melodia. Na educação infantil, a música tem uma grande contribuição para estimular o desenvolvimento psicológico e psicológico das crianças, o que as beneficiará no processo de alfabetização e aprendizagem, mas também promoverá o desenvolvimento da socialização, criatividade e coordenação motora em sala de aula, linguagem corporal, linguagem falada, e fazer com que suas culturas se misturem. 
Dessa maneira, a música contribui para a formação de todo o tema. Através dele, as crianças serão expostas a um mundo de cultura e brincadeiras. Sua importância é reconhecida como uma ferramenta valiosa que deve funcionar e inspirar a possibilidade de os alunos criarem, aprenderem e demonstrarem seu potencial. Vale ressaltar também a importância do professor construir, com os alunos, fazer instrumentos musicais com sucatas, criar música com seus próprios lápis, borrachas e até com o próprio corpo, porque todo mundo é musical.
2.2.5 A musicoterapia como cuidar (pacientes, acompanhantes e família)
A música pode ser usada em sessões de psicoterapia ou sessões de relaxamento, e pode ter um impacto positivo mesmo em casa. No entanto, embora não haja profissional habilitado para atuar como facilitador da relação do paciente com a música, essa atividade não pode ser considerada musicoterapia. É preciso que o musicoterapeuta veja o paciente como um todo, leve-o ao encontro de si mesmo, salve a parte saudável dele através da música, entendida no processo como criativa, especial e bela. 
Uma visão mundial e holística do paciente permite uma abordagem mais focada no paciente, suas habilidades e potencialidades, ao invés de focar apenas em déficits causados ​​por patologias específicas e priorizar apenas intervenções que tratem fragilidades (DEHAENE-LAMBERTZ, 2017).
Os artigos selecionados apresentam a música em ambiente de hospital onde a relação do cliente com o musicoterapeuta é relativamente breve, relacionada ao uso de procedimentos médicos e medicamentos é secundária, e o tratamento está relacionado à atuação da enfermagem.
Pensa-se que isso se deva ao profissional enfermeiro que acompanha a realização de procedimentos invasivos e/ou cirúrgicos, o que pode ser amparado pela aplicabilidade musical. Conheça as publicações de profissionais de outras áreas que caracterizam a prática de enfermagem, corroborando um dos estudos. 
A experiência de ouvir música pode se concentrar em aspectos físicos, emocionais, intelectuais, estéticos ou espirituais, e as variaçõesnas técnicas de ouvir música incluem anestesia musical e relaxamento musical. A primeira refere-se ao uso da música para aumentar os efeitos de drogas narcóticas e analgésicas e para reduzir ou controlar a dor e/ou ansiedade associada à dor; a segunda refere-se a ouvir música para diminuir o estresse, a tensão e a ansiedade e para relaxar o corpo (CRUZ, 2018).
2.2.6 A musicoterapia e seus resultados 
Evidências de redução dos sintomas de desconforto, sentimentos positivos, promoção da comunicação pessoal e interpessoal, aumento da competência social dos indivíduos, redução da dor física e mental, mudanças benéficas nos padrões fisiológicos e estimulação do corpo com a musicoterapia.
A maioria dos artigos examinados mostrou melhorias na cognição (com ênfase na atenção e concentração), efeitos fisiológicos e redução da ansiedade em pacientes ou familiares. Eles relataram melhorias no estado relaxado dos sujeitos, estado geral de pacientes mentalmente doentes, pacientes de terapia intensiva e inconsciência. Crianças e idosos se beneficiam muito (DEHAENE-LAMBERTZ, 2017).
Proporcionalmente, 14,5% dos estudos sugerem que a música ajuda a reduzir a ansiedade; 31,7% recomendam a música como intervenção de enfermagem; 18,4% acreditam que a música atua nas respostas fisiológicas; 12,4% acreditam que a música é uma alternativa viável para sedação e ansiolítico; 17,9% acreditam que a música pode ajudar a reduzir a dor; no entanto, 3,2% disseram que não houve benefício significativo para os clientes no uso da música. Em vários estudos, mais de uma variável foi observada atuando simultaneamente (AZEVEDO, 2015).
Já a respeito da participação dos sujeitos do estudo, apenas três trabalhos destacaram clientes ativos durante a intervenção musical. De modo geral, sabe-se que os sujeitos de pesquisa tendem a ter uma atitude passiva, pois quase todas as pesquisas são realizadas por profissionais não capacitados para lidar com a música interdisciplinar. Profissionais que trabalham com música em saúde controlam a tarefa de escrever, compor e improvisar com os assuntos, levando-os a adotar uma atitude positiva e dinâmica em relação à estimulação. 
Possui o conhecimento e o domínio da música como elemento de trabalho, no campo de atuação que marca uma exigência de saúde interdisciplinar que não se trata apenas de prescrever e entregar a música mais adequada para todos os aspectos da existência holística, desenvolvendo a experiência musical. A explicação de que a música tem potencial curativo está inserida em um fenômeno multifatorial, e no conjunto de pesquisas encontrado (pelo menos 15) mais áreas de formação que tendem a ser integradas à música são satisfatórias, o que está no centro das articulações interdisciplinares (CRUZ, 2018).
A aplicabilidade da música em sua complexidade requer conexões, que também tendem a se complementar por meio dessa ferramenta, independentemente do caso de saúde de interesse. Vale exemplificar que ao realizar a cirurgia em um paciente sedado, além de instrumentos, recursos e técnica adequada, ele deve presenciar música, que deve ser promovida de forma protocolizada pelos profissionais - corpo clínico, mas com conhecimento de música.
2.2.8 A Musicoterapia e a Fonoaudiologia
A fonoaudiologia trata de áreas como promoção da saúde, prevenção, avaliação e diagnóstico, orientação, tratamento (adaptação e reabilitação), aprimoramento da escuta e aspectos relacionados à linguagem falada e escrita. Assim, por envolver tanto o desenvolvimento auditivo quanto o desenvolvimento da linguagem, incluindo aspectos metalinguísticos, a música pode ser uma aliada no tratamento de alguns distúrbios de linguagem, como a (re)reabilitação de pacientes com insuficiência cardíaca.
O estudo constatou que o treinamento auditivo para um estímulo sonoro pode ser generalizado para situações de escuta não utilizadas em outros estímulos ou situações de treinamento. A prática musical é conhecida por estimular o desenvolvimento da percepção auditiva melódica e harmônica por meio do treinamento perceptivo de intervalos, ritmos e outros parâmetros acústicos. Diante da ocorrência de generalização, essas habilidades perceptivo-auditivas podem facilitar a aquisição e o desenvolvimento da fala, bem como melhorar as habilidades de processamento auditivo (PÉROLA, 2018).
Segundo Oliveira (2016), a musicoterapia é uma forma de terapia que utiliza a música para facilitar e facilitar a comunicação, aprendizagem, mobilização, inter-relação, expressão, organização e abranger outros objetivos terapêuticos relacionados para atender a demanda física, mental e física, os aspectos cognitivos e sociais do indivíduo.
Oliveira (2016) citam o uso da música como recurso terapêutico em diversas áreas da saúde, principalmente crianças, pacientes com câncer e estimulação autonômica cardíaca e mecanismos auditivos. Para o desenvolvimento deste trabalho, as ciências da fonoaudiologia, enfermagem, medicina, odontologia, fisioterapia são essenciais, trabalhando em conjunto de forma interdisciplinar para tornar o tratamento mais eficaz. 
Nesse sentido, o uso da música como terapia adjuvante é valioso, pois afeta os aspectos neurocognitivos, emocionais, psicológicos e sociais do paciente, desempenha um papel importante na manutenção e melhoria da qualidade de vida, além de proporcionar grande interação social e ambiente social, familiar (PÉROLA, 2018). 
Em estudo realizado por Ferreira (2019) para documentar a reabilitação de pacientes com deficiência auditiva, implante coclear e outras perdas de prótese auditiva, foi comprovada a relação entre musicoterapia e fonoaudiologia como tratamentos auditivos orais para pacientes. Estudo traz novos conhecimentos para intervenção em populações usuárias de IC e outras próteses auditivas. 
Azevedo (2015) enfatizou que a musicoterapia proporciona um espaço para a recuperação e descoberta da criatividade em crianças com IC, acrescentando que a improvisação é uma ferramenta fundamental para estimular o trabalho desses pacientes. Em seu estudo, o mesmo autorexaminaram as habilidades e limitações de usuários de IC em componentes musicais como percepção musical, ritmo, timbre e percepção de frequência. 
Eles observaram que o IC promoveu baixa resolução de frequência e timbre de baixa qualidade, sugerindo que o IC ainda apresenta certas limitações técnicas antes da estimulação musical. Em uma abordagem neurocientífica da percepção sonora, Carneiro (2001) argumenta que os sons relacionados à linguagem são percebidos principalmente no hemisfério esquerdo, enquanto a música e os sons produzidos por animais são percebidos no hemisfério direito. 
Apesar de se afirmar que a percepção da música está localizada principalmente no hemisfério direito do cérebro, sabe-se agora que a aprendizagem musical depende de ambos os hemisférios devido à sua interdependência com outras funções cerebrais, como memória, linguagem, resolução de problemas e análise (DEHAENE-LAMBERTZ, 2017).
A estimulação auditiva por meio da musicoterapia tem efeitos na atividade cerebral e na lateralidade. Com relação a essa atividade cerebral, o hemisfério esquerdo é responsável pela percepção do ritmo, pela execução das letras ao cantar, pelo comportamento musical repetitivo e pela análise de sequências. O hemisfério direito realiza processamento de frequência, percepção de melodia, reconhecimento de padrões auditivos e discriminação de mudanças na intensidade do som.
Toda via, a música não tem um centro cerebral. Ativa várias regiões do cérebro, mesmo aquelas associadas a outros tipos de cognição. Pelo exposto, o trabalho interdisciplinar e o envolvimento do paciente e da família são fundamentais para alcançar bons resultados que vão além de um procedimento de IC bem realizado e uma boa percepção da fala. 
3 CONCLUSÃO 
Através da música, além de permitir que as crianças expressem sua própria diversão e prazer por meio de canções, cantigas de roda, dança etc., ela também pode desempenhar um papel em todos os aspectos da educação infantil.Desta forma, pode-se concluir que a aprendizagem precisa ser integrada à sala de aula como prazerosa e que todas as áreas têm um envolvimento significativo no desenvolvimento cognitivo das crianças.
Dessa forma, para que o ensino de música seja uma ferramenta pedagógica e contribua para o desenvolvimento global dos alunos, é importante focar em permitir que as crianças construam relações entre sentimentos, conhecimentos prévios e construídos e desenvolvam seu aspecto de desenvolvimento cognitivo e emocional. Portanto, este estudo busca analisar a prática de envolver os alunos no processo de ensino por meio da música para compreender sua importância como recurso didático.
Por meio da pesquisa, pode-se confirmar que a prática de ensino por meio da música tem alcançado resultados satisfatórios nas escolas estudadas. A música faz parte do cotidiano da criança e é desenvolvida por meio do planejamento, além de auxiliar no desenvolvimento social, cognitivo e emocional, promovendo o desenvolvimento de diversas habilidades, incluindo fala, escrita e movimentação corporal.
Pelo que foi revelado até aqui, pode-se dizer que a musicalização é uma poderosa aliada e uma importante ferramenta facilitadora do comportamento educativo dos educadores, proporcionando uma formação integral aos alunos e auxiliando na alfabetização, matemática e conhecimentos culturais.
Com base nos estudos citados, constatamos que poucos estudos abordaram a interface da musicoterapia e fonoaudiologia nas intervenções para crianças com TEA em termos de linguagem e interação social. Isso mostra a importância de aprofundar as pesquisas na área e pensar as intervenções interdisciplinares. Portanto, é importante a realização de pesquisas na área de fonoaudiologia e musicoterapia em relação ao autismo, principalmente na literatura nacional, pois são encontrados mais estudos internacionais sobre o tema de pesquisa. 
Embora poucos estudos tenham sido encontrados, a maioria deles teve resultados positivos, sugerindo que a música é benéfica para a expressão oral. Portanto, fonoaudiólogos podem trabalhar com musicoterapeutas para melhorar os resultados para pessoas com autismo e ajustar aspectos de comunicação e interação social. 
Combinar a emoção e o nível de envolvimento de uma criança pode promover uma relação terapêutica positiva e contribuir para o sucesso da intervenção. A música pode ser associada de forma flexível e dinâmica às expressões e ao comportamento de uma criança. Facilita a criação de interações significativas em um nível não verbal e fortalece as habilidades de comunicação da criança. 
O uso da música em ambientes fonoaudiológicos é visto como uma ferramenta mediadora, complementar, estimulante e motivadora em relação à prática tradicional, auxilia no desenvolvimento de habilidades de comunicação, estimula áreas diretamente relacionadas à linguagem e função cognitiva, executiva, motora e sensorial, levando a um maior aprendizado.
A fonoaudiologia e a musicoterapia apresentam muitas semelhanças no tratamento do TEA, pois os fonoaudiólogos são profissionais que tratam as dificuldades de comunicação e também são musicoterapeutas. A música já constitui a terapia fonoaudiológica, principalmente no contexto da fonoaudiologia infantil. No entanto, muito poucos fonoaudiólogos se especializam em musicoterapia, e esses profissionais costumam usar a música apenas como meio e como uma maneira divertida de inspirar e obter respostas durante a terapia. 
Cada área tem suas peculiaridades, promovendo o desenvolvimento do indivíduo que recebe a intervenção, garantindo não apenas o alcance dos objetivos específicos de cada experiência, mas também outros objetivos que vão além do conhecimento clínico. Vale destacar a equivalência entre os dois campos e mostrar que um não oferece o outro em uma clínica de linguagem. Por outro lado, o trabalho combinado poderia proporcionar ao indivíduo transformador da linguagem oportunidades mais enriquecedoras para proferir seu discurso, seja falando com o apoio da "música do discurso" ou cantando letras que evocam o contexto de sua vida. 
A relevância de integrar a musicoterapia e a fonoaudiologia nas intervenções para crianças com TEA tem sido associada a melhorias em diversas áreas de mudança, sendo as mais afetadas as interações verbais e não verbais e sociais. A linguagem está diretamente relacionada à comunicação, interação, pensamento e subjetividade, como demonstrado tanto na fonoaudiologia quanto na musicoterapia. 
Quando as crianças com TEA foram submetidas a intervenções fonoaudiológicas e musicoterapêuticas semanais, elas experimentaram melhorias significativas na comunicação e interação social. Portanto, podemos concluir que o cuidado multiprofissional ou interdisciplinar entre essas áreas, assim como outras intervenções, traz enormes benefícios para as crianças com TEA e suas famílias.
4 PLANO DE DESENVOLVIMENTO 
4.1 Cronograma
	Atividades
	Meses ano 2021
	
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Delimitação do tema 
	X
	
	
	
	
	
	Construção do Projeto
	
	X
	
	
	
	
	Apresentação do Projeto
	
	
	X
	X
	
	
	Correções do Projeto
	
	
	
	
	X
	
	Entrega da versão final do Projeto
	
	
	
	
	
	X
4.2 Orçamento
	Material Permanente
	Preço Unitário
	Preço final
	Notebook Acer
	2.500,00
	2.500,00
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total 
	2.500,00
	Material de Consumo
	Preço Unitário
	Preço final
	Caneta bic 
	2,00
	2,00
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Total
	2,00
Total geral: 2.502,00
 
Observação: Todos os custos são de responsabilidade do pesquisador.
REFERÊNCIAS
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	INCLUIR O ARTIGO DE ACORDO COM AS NORMAS DA REVISTA ESCOLHIDA POR VOCÊ E SEU ORIENTADOR
Atenção: a quantidade de páginas vai depender da revista escolhida fique atento a isso durante a construção do seu texto!
Apêndices 
(elemento opcional)
(ver mais detalhes no manual de normatização de TCC da UNISÃOMIGUEL página 49)

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