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Trabalho revascularização do miocárdio

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Nome: Luana do Nascimento D’able e Silva
Profª – Verônica
Matéria – Saúde do Adulto
1 – Definição
A cirurgia de revascularização, também conhecida como ponte de safena recomendada para pessoas que apresentam obstruções graves nas artérias que nutrem o coração (coronárias). Esse procedimento tem como objetivo melhorar o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco.
A cirurgia foi criada em 1967 e ao longo de todos esses anos ela continua sendo o tratamento padrão para paciente que necessitam de intervenção na evolução de sua doença, principalmente aqueles com grande carga de placas.
2 – Como acontece o procedimento de revascularização?
Para o procedimento o paciente é submetido a anestesia geral. O cirurgião cardíaco faz um corte no tórax e serra o esterno que une as costelas. O coração é resfriado e ao mesmo tempo uma solução chamada cardioplégica (preservativa) é injetada nas artérias que tem por objetivo minimizar a possibilidade de lesões induzidas por um período de fluxo sanguíneo reduzido durante a cirurgia. Antes de iniciar-se o "bypass" instala-se a circulação extracorpórea, um sistema de tubos de plástico, oxigenador artificial e bombas que permite ao sangue circular e ser oxigenado sem passar pelo coração e pulmões.
Com isso, é possível parar o coração e realizar as suturas das pontes de mamária ou safena, sem o "vaivém" do coração pulsante, porém alguns cirurgiões tem conseguido fazer a cirurgia sem circulação extracorpórea, o que implica em operar o coração , reduzindo, assim, o tempo gasto na cirurgia.
A ponte de safena envolve a retirada de um ou mais segmentos de veia safena da perna, seguida de costura (anastomose) de uma das pontas à parede da aorta e costura da outra ponta ao segmento de artéria coronária subsequente ao local da obstrução, realizando, assim, um "desvio"(vide esquema). No caso da artéria mámaria, realiza-se apenas uma anastomose, pois o sangue flui naturalmente da aorta, para um de seus ramos e daí, para a artéria mamária interna, cuja extremidade será seccionada e anastomosada à artéria coronária, na maioria das vezes o ramo descendente anterior ou uma de suas grandes ramificações. 
A duração de um procedimento rotineiro de revascularização é de aproximadamente quatro horas, das quais cerca de 60-90 minutos em circulação extracorpórea, o que permite a implantação de múltiplas pontes. Ao final da cirurgia o esterno é suturado com fios de aço inoxidável que não mais serão retirados. O paciente é encaminhado à UTI com tubos de plástico (drenos) inseridos provisoriamente no tórax de modo a remover resíduos de sangue no espaço em volta do coração (mediastino). Em cerca de 5% dos casos, um sangramento persistente pode requerer retorno à sala de cirurgia para exploração da cavidade e interrupção do sangramento. Geralmente, os drenos são removidos no dia seguinte ao da cirurgia. Em no máximo dois dias, o paciente pode deixar a UTI. A média de permanência hospitalar total é de 5 a 6 dias.
3 – Resposta cirúrgica para o paciente?
Essa cirurgia é segura e a resposta para o paciente relacionada a complicações são baixas, porém isso vai depender muito da saúde geral do paciente antes da cirurgia e se o procedimento será programado eletivamente ou realizado em caráter de urgência. Pessoas com diabete, insuficiência renal, enfisema, obstruções das artérias do cérebro e pernas aumentam risco de complicações cirúrgicas. 
Possíveis complicações da cirurgia incluem: sangramento, arritmias cardíacas, AVC, infecções e disfunção dos rins.
4- Como fica a fisiologia do paciente após a revascularização do miocárdio?
O paciente após a revascularização do miocárdio (RVM) pode ter hipovolemia, hipervolemia (aumento anormal do volume de sangue de um indivíduo e caso ele persista tem que retornar a sala de cirurgia), hipotensão, hipertensão (HAS), complicações trombóticas. Hipotermia, Espasmos de artéria coronária (EAC), angina, dor e desconforto no tórax. Infarto agudo do Miocárdio (IAM), Acidente vascular encefálico (AVE), taquiarritmias, fibrilação atrial, hemorragias, tamponamento cardíaco, baixo débito cardíaco, complicações respiratórias congestão pulmonar, Pneumonia (PNM), Insuficiência respiratória aguda (IRpA), Diabetes, Injúria renal aguda, inchaço nas pernas.
5 – Cuidados de enfermagem no paciente revascularizado?
A atuação da enfermagem no pós-operatório de RVM exige além de uma preparação técnica um cuidado humanizado, tomando por base práticas sistematizadas que privilegiem a comunicação. A avaliação está muito referente ao débito cardíaco, balanço hídrico e oxigenação, além de inclui a observação de todos os equipamentos e drenos para determinar o funcionamento adequado: tubo endotraqueal, ventilador mecânico, monitores do CO2, SpO2, SvO2 e cardíaco, cateter de artéria pulmonar, linhas arteriais e intravenosas, dispositivos e equipos de infusão, marcapasso e débito urinário. E finalizando, é essencial registrar todas as informações no prontuário para assim acompanhar a evolução do paciente, enquanto instrumento capaz de atestar a qualidade do atendimento frente a questionamentos.
Ressaltando um cuidado muito importante que é ofertar a oxigênio, pois o paciente depende de ventilação mecânica no período pós-operatório imediato, ou seja, em torno das 24 horas após a cirurgia, apresentando-se como o período mais crítico exigindo maior observação.

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