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MTAC CASO CLÍNICO Agente Etiológico: Causada pelo espiroqueta Treponema pallidum subespécie pallidum, Bactéria não cultivável in vitro. https://www.youtube.com/watch?v=G7Xdx0xCrrE&t=186s Diagnóstico da sífilis Pesquisa direta do agente etiológico Sensibilidade- irá variar de acordo com a coleta das espécimes, condição da lesão, tempo de evolução- carga bacteriana- se tratamento específico anterior. I N F E C Ç Ã O SÍFILIS PRIMÁRIA SÍFILIS SECUNDÁRIA SÍFILIS LATENTE SÍFILIS TERCIÁRIA 3 SEMANAS CANCRO REGREÇÃO T palidum DISSEMINAÇÃO 2 a 10 SEMANAS PELE MUCOSAS GENITAIS LINFONODOS S N C RECENTE < 2 ANOS TARDIA > 2 ANOS 2 A 40 ANOS GOMA OSSO PELE MUCOSAS CARDIO VASC. S N C FASES DA SÍFILIS SÍFILIS PRIMÁRIA SÍFILIS SECUNDÁRIA SÍFILIS TERCIÁRIA https://www.youtube.com/watch?v=Df6z5UXOwmc DIAGNÓSTICO SIFILIS Diagnóstico da sífilis Pesquisa direta do agente etiológico Microscopia óptica em campo escuro: exame do exsudato da lesão, observando a fresco o espiroqueta. Sensibilidade -74 a 86 % Especificidade-até 97% Desvantagem: requer treinamento adequado do técnico para analisar a motilidade e a morfologia do T. pallidum. Diagnóstico da sífilis Pesquisa direta do agente etiológico Imunofluorescência direta: Ac anti-T.pallidum produzidos em coelhos e conjugados à FITC, adicionado ao esfregaço do exsudato da lesão, fixado em lâmina. Sensibilidade-73-100% Especificidade- 89-100% Diagnóstico da sífilis Pesquisa direta do agente etiológico Estudo histológico PCR_ testes para amplificação de ácidos nucleicos com reação em cadeia de polimerase Sensibilidade-91% Diagnóstico da Sífilis Detecção de anticorpos circulantes anti- T. pallidum Testes sorológicos Testes não treponêmicos (aparece em torno de 20 dias) Não são antígenos específicos. Importantes para monitoramento do tratamento e evolução da doença. Ex: VDRL Testes treponêmicos (aprece em torno de 5 a 10 dias para FTA e 10 a 20 dias para ELISA - Importantes para o diagnóstico da doença - Aparecem mais precocemente e persistem por vários anos- após tratamento. Ex: FTA ABS - ELISA Testes não Treponêmicos VDRL (Veneral Disease Research Laboratory) Detectam anticorpos da classe IgG e IgM Limitações reações falso-positivas- reações cruzadas: tuberculose, hepatite, endocardite bacteriana, sarampo, varicela, flilariose, Hansen,malária, lupus. reações falso-negativas →efeito de prozona- quantidade em excesso de anticorpo anticardiolipina- inibi a floculação. Necessidade de efetuar diluição. Testes não Treponêmicos Reação de floculação – Utiliza como Ag cardiolipina, colesterol e lecitina Ag → Ac: forma grumos; Toda amostra reagente no teste qualitativo deve ser testada quantitativamente para determinar o título de Acs. Testes Treponêmicos Testes classicamente utilizados: FTA-Abs (teste de imunofluorescência indireta); TPHA (teste de hemaglutinação para T. pallidum); ELISA (ensaioimuoenzimático) Quimioluminescência Maior especificidade e sensibilidade quando comparados aos testes não treponêmicos. Testes Treponêmicos FTA-Abs Baseia-se na técnica de imunofluorescência indireta (IFI) humana Os anticorpos anti treponema presentes no soro ligam- se ao antigeno fixado na lâmina e são revelados por uma antigamaglobulina humana marcada com isotiocianato de fluoresceina Teste Treponêmico ELISA – Emprega diferentes tipos de antígenos e conjugados Quimioluninescência ( Anti-Trep ) é um ELISA Possibilita a detecção de anticorpos específicos das classes IgG e IgM Testes Treponêmicos TPHA. Baseia-se na aglutinação dos Acs treponêmicos do soro com hemácias de aves, previamente sensibilizadas com Ag de T.pallidum. Fases Testes Primária Secundária Latente Terciária VDRL 78% (74-87%) 100% 95% (71-100%) 71% (37-94%) FTA 84% (93-100%) 100% 100% 96% TPHA 84% (84-100%) 100% 100% 96% Percentual de positividade nos testes em relação as fases da doença Fonte: Curso Básico de Vigilância Epidemiológica. MS, PNDST/AIDS, 2006. Interpretação da Sorologia ELISA/ TPHA/ FTA-Abs VDRL/RPR Interpretação - - Ausência de infecção ou período de incubação + + Sífilis recente ou prévia + - Sífilis primária ou latente. Previamente tratada ou não tratada Em caso de suspeita clínica e/ou epidemiológica de infecção pelo TP, solicitar nova coleta de amostra em até21 dias - + Falso positivo. Cicatriz sorológica e baixos títulos Cicatriz sorológica: situações nas quais o usuário, comprovadamente tratado, ainda apresenta reatividade nos testes. Os testes treponêmicos são geralmente reagentes e os testes não treponêmicos quantitativos apresentam baixos títulos. Títulos baixos: cicatriz sorológica, na sífilis primária, na sífilis latente não tratada. É um erro considerar títulos baixos apenas como cicatriz sorológica ou como reação falsamente positiva. REFERÊNCIAS Sampaio Freitas F.L. et al. Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: sífilis adquirida Epidemiol. Serv. Saude, Brasília, 30(Esp.1):e2020616, 2021. https://doi.org/10.1590/S1679- 4974202100004.esp1 Feitosa JAS, Rocha CHR, Costa FS. Sífilis congênita. Rev Med Saude Brasilia 2016; 5(2): 286-97 Goldeman L, Schafer AI. Goldman’s Cecil Medicine. 25th ed. Philadelphia: Elsevier Saunders, 2016. Kumar V, Abbas A, Fausto N. Robbins e Cotran – Patologia – Bases Patológicas das Doenças. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Fauci AS, Braunwald E, Kasper DL, Hauser SL, Longo DL, et al. Harrison – Medicina Interna. 17ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2008. https://doi.org/10.1590/S1679-4974202100004.esp1
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