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Data: 23/04/2021 No:RP-XXXXX Revisão: Folha:1/3 Conjunto: Roteiros de Aulas Práticas Curso: Biomedicina Disciplina / Código: Imunologia Clínica / BME 031 Título: VDRL Prática Nº: 03 Laboratório de preferência: Controle de Revisões Elaborado por: Luana Gois Consensuado por: Aprovado por: Liberado por: Rev. Data Folha(s)/Descrição 1. INTRODUÇÃO A sífilis é uma doença infecciosa sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Clinicamente, após um período de incubação que varia de 10 a 90 dias, ocorre, em 85% dos pacientes, o surgimento de um cancro na região genital, caracterizando a sífilis primária. Aproximadamente 4 a 10 semanas após o aparecimento do cancro, surgem freqüentemente sintomas como perda de peso, cefaléia, anorexia, mialgia, artralgia, mal-estar, febre baixa, linfadenopatia generalizada e exantema (presente em 75 a 100% dos casos), o que caracteriza a sífilis secundária. Podem ocorrer também neste estágio manifestações de comprometimento do sistema nervoso central. Após as manifestações primárias ou secundárias, ocorre o período conhecido como sífilis latente, caracterizado por testes sorológicos positivos e ausência de achados clínicos. Pode ter duração de 1 a 2 anos. Sem tratamento, cerca de um terço dos pacientes apresenta sífilis terciária, que pode manifestar-se como sífilis cardiovascular (10%) ou neurossífilis (8 a 10%). Os testes sorológicos para sífilis são classificados como não-treponêmicos, usados mais comumente para a triagem, como o VDLR Cópia não Controlada (Veneral Disease Research Laboratory) e o RPR (Rapid Plasma Reagin), e treponêmicos, usados como testes confirmatórios para soros reativos nos testes de triagem, como o TPHA (Treponema pallidum Hemagglutination), o FTA-Abs (Flourescent Treponemal Antibody Absorbation) e ELISA. O VDLR é um teste de floculação, não-treponêmico, para diagnóstico de sífilis através da pesquisa de anticorpos no soro, plasma ou líquido céfalo-raquidiano (LCR). Quando a suspensão antigênica do kit de VDLR é misturado com a amostra que contenha anticorpos específicos, as partículas do antígeno floculam e o resultado pode ser observado ao microscópio. 2 OBJETIVO ● Conhecer a técnica de floculação; ● Identificar a aplicabilidade desta técnica. 3 AVALIAÇÃO Pesquise e responda: 1. Explique com suas palavras quais as etapas da reação de floculação. No teste tem a presença dos antígenos cardiolipina, micropartículas colesterol e lecitina que vão se misturar e formar estruturas arredondadas denominadas de micelas, os quais serão misturados com a amostra do paciente podendo ou não conter anticorpos, logo em seguida se a amostra tiver anticorpo ele se ligará as cardiolipinas das micelas, essas ligações resulta na floculação, que serão observados no microscópio. 2. Descreva como os resultados de floculação devem ser interpretados. Teste não-treponêmico e treponêmico reagentes: eles podem significar sífilis tratada, ativa ou latente. Teste não-treponêmico reagente e treponêmico não reagente: é uma possível reação cruzada, sendo assim, apresenta um resultado falso-positivo. Teste não-treponêmico não reagente e treponêmico reagente: pode indicar uma sífilis primária ou tardia. RP-XXXXX Rev. 00 2/3 Cópia não Controlada Teste não-treponêmico e treponêmico não reagentes: os anticorpos ainda não são detectáveis pelos testes utilizados, sendo assim o indivíduo provavelmente não tem sífilis ou a infecção é muito recente. 3. Cite aplicações mais frequentes desta técnica. É empregada para pesquisa de anticorpos anticardiolipina, os testes são os VRDL (Veneral Diseases Research Laboratory), USR (Unheated Serum Reagin), TRUST (Toluidine Red Unheated Serum Test) e o RPR (Rapid Test Reagin). REFERÊNCIAS ABBAS ABBAS, A. Imunologia celular e molecular. Porto Alegre: Artmed, 2008. VAZ, A. J.; TAKEI, K.; BUENO, E. C. Imunoensaios: fundamentos e aplicações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. RP-XXXXX Rev. 00 3/3 Cópia não Controlada
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