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Atividade (11) Dirofilariose Canina

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DIROFILARIOSE CANINA – Dirofilaria immitis 
 
A dirofilariose canina é uma enfermidade causada pelo verme nematoda Dirofilaria immitis. Esses vermes são longos e 
delgados podendo medir aproximadamente 15 a 30 centímetros de comprimento e parasitam os vasos sangüíneos e o coração. 
As fêmeas são vivíparas - realizam a postura de larvas que não estão completamente diferenciadas chamadas 
microfilárias. 
HOSPEDEIROS: 
Hospedeiros definitivos: cão e outros canídeos selvagens. Apresentam os vermes adultos no ventrículo direito do coração 
e artérias pulmonares. 
Vetores biológicos (Hospedeiros intermediários): diversas espécies de mosquitos do Gênero: Aedes, Culex e Anopheles 
(70 espécies). Ocorre o desenvolvimento das larvas: L1 – L2 – L3. 
CICLO BIOLÓGICO 
Os vermes adultos (macho e fêmea) realizam a cópula no ventrículo direito e artéria pulmonar dos cães. As fêmeas 
realizam a postura das microfilárias que são disseminadas na circulação sanguínea por todo organismo. 
O mosquito ao sugar o sangue de um cão infectado pode ingerir as microfilárias presentes na circulação. No mosquito 
ocorre o desenvolvimento das larvas (L1 – L2 – L3) em aproximadamente duas semanas. A L3 infectante migra para o aparelho 
bucal do mosquito. 
O mosquito ao procurar um novo cão para se alimentar inocula as larvas infectantes (L3). Essas larvas infectantes migram 
pelos tecidos (evolui para L4) e circulação e dirigem-se para o coração direito e artérias pulmonares. 
Os vermes atingem a maturidade sexual e iniciam a sua reprodução, liberando microfilárias na circulação seis a sete 
meses após a infecção. 
PATOGENIA 
A presença dos vermes adultos pode ocasionar lesões nas paredes dos vasos e uma reação inflamatória (Endoarterite) 
com a proliferação da camada intima que promove o estreitamento e oclusão das artérias dificultando o fluxo sanguíneo. Além de 
ocasionar uma dilatação (aumento do volume) do ventrículo direito. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Tosse seca 
Dificuldade respiratória 
Intolerância a exercícios físicos – ofegante. 
Edema 
DIAGNÓSTICO 
O diagnóstico deverá ser confirmado com auxílio de exames complementares, que incluem a pesquisa de microfilárias e 
de antígenos (proteínas) do verme circulantes no sangue. 
1) Pesquisa de microfilárias no sangue: 
a) Exame direto de gota espessa – pesquisa de microfilárias vivas: visa avaliar uma gota de sangue ao microscópico. 
b) Técnica de Knott modificada – pesquisa de microfilárias mortas e coradas: promove a destruição das hemácias e a 
morte das microfilárias. 
c) Técnica de histoquímica – atividade (coloração) da fosfatase ácida: corar em vermelho o ânus e o poro excretor da 
microfilária. 
 
2) Pesquisa de antígenos circulantes: 
 a) ELISA – Kits comerciais específicos: visa detectar antígenos liberados pelo verme adulto (fêmea) na circulação. 
 
 
 
ATIVIDADE: DIROFILARIOSE CANINA 
 
 
1. Identifique o local de parasitismo do agente agressor: Dirofilaria immitis no organismo do hospedeiro definitivo: 
a) fígado. 
b) abomaso. 
c) ventrículo direito do coração e artérias pulmonares dos cães. 
d) baço. 
e) musculatura e glândula mamária. 
 
2. Identifique o estágio produzido pelas fêmeas que é encontrada na circulação sanguínea por todo organismo dos cães infectados: 
a) ovos b) oocistos c) cistos d) microfilárias e) larvas infectantes. 
 
3. Os vetores biológicos (hospedeiros intermediários) necessários para o desenvolvimento do ciclo biológico da Dirofilaria em 
uma determinada região são representados por: 
a) pulgas que desenvolvem a larva cisticercóide. 
b) moscas que desenvolvem a larvas (L1 – L2 – L3). 
c) carrapatos que desenvolvem as microfilárias. 
d) mosquitos que desenvolvem a larvas (L1 – L2 – L3) 
e) ácaros oribatídeos que desenvolvem a larva cisticercóide. 
 
4. Os vetores biológicos (hospedeiros intermediários) podem adquirir a Dirofilaria da seguinte maneira: 
a) ingestão da larva cisticercóide durante a hematofagia. 
b) ingestão do ovo larvado durante a hematofagia. 
c) ingestão da microfilária durante a hematofagia. 
d) ingestão do cisto durante a hematofagia. 
e) ingestão do oocisto durante a hematofagia. 
 
5. Os cães (hospedeiros definitivos) podem adquirir a Dirofilariose canina com o desenvolvimento dos vermes adultos através da 
seguinte maneira: 
a) infecção placentária através das microfilárias que podem atingir o feto pela circulação. 
b) transfusão sanguínea de um cão doador acometido pela doença. 
c) picada das moscas com a larva L3 infectante. 
d) carrapatos que podem inocular as microfilárias durante a hematofagia. 
e) picada dos mosquitos que podem inocular a L3 durante a hematofagia. 
 
6. O agente agressor: Dirofilaria pode ocasionar uma série de mecanismos de agressão (patogenia) nos cães. Identifique a ordem 
sucessiva das agressões ocasionadas nos cães acometidos pela Dirofilariose canina: 
( ) Insuficiência cardíaca ( ) proliferação da camada íntima ( ) reação inflamatória (Endoarterite) 
( ) dilatação (aumento do volume) do ventrículo direito ( ) estreitamento e oclusão das artérias 
( ) lesões nas paredes dos vasos ( ) dificulta o fluxo sanguíneo 
 
7. O médico veterinário poderia suspeitar da ocorrência da Dirofilariose canina através das seguintes manifestações clínicas: 
a) vômitos com a presença de sangue e desidratação severa. 
b) severa anemia e hemoglobinúria com icterícia. 
c) hemorragias e dificuldade de cicatrização. 
d) alterações neurológicas associadas com paralisia e agressividade. 
e) Tosse seca com dificuldade respiratória e intolerância a exercícios físicos. 
 
8. O diagnóstico laboratorial para confirmar a suspeita de Dirofilariose nos cães através da pesquisa de microfilárias pode ser 
realizado através das seguintes maneiras: 
a) exame direto de gota espessa. 
b) técnica de Knott modificada. 
c) técnica de histoquímica: atividade da fosfatase ácida. 
d) as alternativas anteriores estão corretas. 
 
9. Os resultados obtidos no diagnóstico laboratorial da Dirofilariose através da utilização dos kits comerciais (ELISA) são 
estabelecidos a partir da detecção: 
a) vermes adultos b) L3 infectantes c) microfilárias d) antígenos circulantes e) anticorpos 
 
10. Qual a idade mínima recomendada para solicitar o diagnóstico laboratorial para confirmar a Dirofilariose nos cães: 
a) um mês b) três meses c) antes do desmame d) cinco meses e) sete meses

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