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Direito Desportivo

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Princípios Constitucionais de Direito Desportivo
 Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, observados: PRINCÍPIO DO DESPORTO COMO UM DIREITO INDIVIDUAL direito de cada cidadão de praticar esportes e exigir do Estado o fomento ao esporte.
I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento; PRINCÍPIO DA AUTONOMIA o desporto pertence à sociedade o Estado não interfere na organização das entidades desportivas ou na organização das competições, tampouco nas regras do jogo autonomia estatutária, regulamentar e disciplinar desporto como fenômeno supranacional este artigo consta do Art. 2º da Lei Pelé.
II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de alto rendimento; problema da destinação de recursos à Copa do Mundo de 2014 em detrimento do desporto educacional. PRINCÍPIO DA EDUCAÇÃO OU PRIORIDADE DO DESPORTO EDUCACIONAL desporto como instrumento de educação e de desenvolvimento do cidadão.
III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não- profissional; o desporto profissional envolve interesses maiores de terceiros (dinheiro, investimento, etc.). Logo, a sanção disciplinar para o desporto não- profissional não pode ser a mesma do profissional. PRINCÍPIO DO TRATAMENTO DIFERENCIADO PARA O DESPORTO PPROFISSIONAL E O NÃO PROFISSIONAL proteção do desporto chamado de “amador”, pois este é considerado fundamental para se difundir a prática de atividade física “profissional ou não- profissional não é o desporto, mas o atleta” MELO FILHO, 2011, p. 49) condição de amador do atleta como atenuante na aplicação das penas. 
IV - a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional. PRINCÍPIO DA IDENTIDADE NACIONAL em contraposição, alguns esportes brasileiros como o futsal, peteca e capoeira não são incentivados, na medida em que não são regulamentados e protegidos 
§ 1º O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei. Ler em conjunto com o Art. 5º. o direito fundamental do Art. 5º é relativizado aqui no Art. 217, §1º. assim, antes de recorrer ao Poder Judiciário é necessário esgotar as instâncias da justiça desportiva. Há, portanto, uma restrição ao Poder Judiciário. Esse parágrafo §1º entra em conflito também com as Normas da Fifa, que dirão que, em questões desportivas, de futebol, não se pode recorrer ao Poder Judiciário. Prevalece, neste caso, a Norma da Fifa, em razão do princípio da autonomia. PRINCÍPIO DO ESGOTAMENTO DA JUSTIÇA DESPORTIVA limites acerca do reexame de mérito pela justiça comum
§ 2º A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, contados da instauração do processo, para proferir decisão final.
§ 3º O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção social.
Princípios Pós-Constitucionais de Direito Desportivo
 Lei 8.672/1993 – Lei Geral do Desporto – Lei Zico (revogada pela Lei Pelé)
- Geral;
- Orientação liberal (reduzia a intervenção estatal);
- Precursora da Lei Pelé.
 Caso Bosman – 1995 – acabou com o passe na Europa
 Lei 9.615/98 – Lei Pelé
- Nova lei geral do desporto;
 - Acabou com o passe;
- Cláusula penal – hoje indenizatória e compensatória desportivas (substituiu o passe – a cláusula penal só vale quando houver contrato de trabalho, enquanto o passe valia até quando acabava o contrato) indenizatória: o rompimento do contrato se dá por iniciativa do atleta compensatória: quando o clube quer rescindir o contrato.
- Princípios fundamentais;
- Natureza e finalidade do desporto;
- Sistema brasileiro do desporto;
- Prática desportiva profissional;
- Ordem desportiva;
- Justiça desportiva (composição dos tribunais, etc.)
- Recurso para o desporto.
 Lei 10.671/2003 – Estatuto de Defesa do Torcedor
- Torcedor como consumidor - CDC;
- Transparência na organização;
- Regulamento das competições;
- Segurança, transporte, alimentação e higiene;
- Arbitragem (independente, imparcial, previamente remunerada e isenta de pressões);
- Crimes.
 Código Brasileiro de Justiça Desportiva (Res. CNE nº 01/2003 – Res. CNE nº 29/2009)
- Organização da justiça desportiva;
- É o código usado atualmente;
- Processo desportivo;
- Medidas disciplinares.
 Lei 11.438/2006 – Lei de Incentivo Fiscal ao Esporte
- Incentivos fiscais para investimento em projetos desportivos e paradesportivos.
 Outras Fontes:
- Regulamentos e normas de federações e confederações;
- Lei 10.801/04 – Bolsa Atleta;
- Lei 11.345/06 – Timemania;
- Lei 13.155/15 – PROFUT.
 Fontes Internacionais
- Regulamentos FIFA.
Importância da Justiça Desportiva
 Celeridade;
 Especificidade.
 Art. 52. da Lei Pelé: Os órgãos integrantes da Justiça Desportiva são autônomos e independentes das entidades de administração do desporto de cada sistema, compondo-se do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, funcionando junto às entidades nacionais de administração do desporto; dos Tribunais de Justiça Desportiva, funcionando junto às entidades regionais da administração do desporto, e das Comissões Disciplinares, com competência para processar e julgar as questões previstas nos Códigos de Justiça Desportiva, sempre assegurados a ampla defesa e o contraditório.   
§ 1o Sem prejuízo do disposto neste artigo, as decisões finais dos Tribunais de Justiça Desportiva são impugnáveis nos termos gerais do direito, respeitados os pressupostos processuais estabelecidos nos §§ 1º e 2º do art. 217 da Constituição Federal.
§ 2o O recurso ao Poder Judiciário não prejudicará os efeitos desportivos validamente produzidos em conseqüência da decisão proferida pelos Tribunais de Justiça Desportiva.
Contrato Especial de Trabalho Direito Desportivo
Antes é preciso entender a lógica do Direito do Trabalho em sentido amplo.
 Relação de Trabalho X Relação de Emprego
“Relação de trabalho” é quando alguém oferece sua força vital em benefício de um terceiro qualquer. Não há uma relação empregatícia. Ex: um cortador de grama contratado para vir e cortar a grama.
“Relação de Emprego” é quando há um vínculo empregatício, o qual pressupõe quatro elementos: 
- Pessoalidade;
- Não-eventualidade;
- Onerosidade;
- Subordinação.
 Contrato Comum X Contrato Especial (é o caso do desporto)
Contrato Comum – Arts. 442 e 443 da CLT – pode ser verbal ou tácito: o Direito do Trabalho é regido pelo princípio da primazia da realidade, o que implica dizer que, em que pese as 04 características supra não estejam formalizadas em contrato formal, prevalece o que a realidade demonstra. Logo, se um trabalhador demonstrar em juízo que as 04 características imperavam na relação de trabalho dele, considerar-se-á que esta relação é, na verdade, uma relação de emprego. Outrossim, o que está “escrito” não tem muita relevância, pois as situações fáticas são suficientes para provar o contrário do que diz o empregador. O contrato é por tempo indeterminado.
Contrato Especial – contraria o princípio da continuidade: é o caso do Direito Desportivo. Aqui o contrato formal é imprescindível, além da exigência de ser levado a registro. O contrato é por tempo determinado.

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