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aula 7 - Mercado Esportivo

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DIREITO 
DESPORTIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha Catalográfica 
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Desportivo 
 
 
São Paulo 
2021 
 
 
 
FICHA TÉCNICA 
Titulação e Nome Completo do Professor@ 
Presidência da Mantenedora 
 
Titulação e Nome Completo do Professor@ 
Vice-presidência Executiva 
 
Titulação e Nome Completo do Professor@ 
Reitoria 
 
Titulação e Nome Completo do Professor@ 
CEO 
 
Titulação e Nome Completo do Professor@ 
Diretoria de EaD 
 
Titulação e Nome Completo do Professor@ 
Coordenador@ Pedagógico 
 
Titulação e Nome Completo do Professor@ 
Coordenador@ de Área 
 
Titulação e Nome Completo do Professor@ 
Revisor de Conteúdo 
 
Rogério Batista Furtado 
Supervisor de Conteúdo 
 
Giovanna Messias Aléo 
Web Designer 
 
Profa. Ma. Natália Bertolo Bonfim 
Autoria 
 
 
Todo material didático disponibilizado, por meio físico ou digital, 
ao longo e para consecução de seu Curso, não poderá ser 
reproduzido, parcial ou integralmente, sob pena de ser 
responsabilizado civil e criminalmente, nos termos da Lei 9.610/98, 
por violação de propriedade intelectual, pois que todo e qualquer 
material é de propriedade da UNIVERSIDADE BRASIL e deverá ser 
utilizado exclusivamente em âmbito privado pel@ ALUN@. 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
Car@ Alun@, 
 
Como você já sabe, o esporte é um negócio milionário, que 
atrai investimentos em nível nacional e internacional. Nesta 
unidade, estudaremos como o esporte começou a ser tratado 
como uma atividade econômica, dando origem ao Direito 
Desportivo Empresarial, ramo do Direito voltado a estudar as 
normas jurídicas que regem as entidades de prática desportiva, 
os empresários e os negócios relacionados ao desporto. Você 
também aprenderá como os clubes esportivos se estruturam e 
conhecerá a figura dos agentes desportivos, tão conhecida no 
mundo dos esportes. 
Bons estudos! 
NATÁLIA BERTOLO BONFIM 
 
 
 
 
 
DIREITO DESPORTIVO 
 
DIREITO DESPORTIVO EMPRESARIAL 
 
 
 
1. MERCADO ESPORTIVO 7 
2. PRINCÍPIOS DO DESPORTO COMO ATIVIDADE ECONÔMICA 8 
 TRANSPARÊNCIA FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA 9 
 MORALIDADE NA GESTÃO DESPORTIVA 9 
 RESPONSABILIDADE SOCIAL DE SEUS DIRIGENTES 9 
 TRATAMENTO DIFERENCIADO EM RELAÇÃO AO DESPORTO NÃO 
PROFISSIONAL 9 
 PARTICIPAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO DESPORTIVA DO PAÍS 10 
3. CLUBES ESPORTIVOS 10 
 O CLUBE-EMPRESA 11 
 SOCIEDADES EMPRESÁRIAS 14 
 RESPONSABILIZAÇÃO DOS DIRIGENTES DESPORTIVOS 15 
 PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DE GESTÃO E DE 
RESPONSABILIDADE FISCAL DO FUTEBOL BRASILEIRO (PROFUT) 20 
4. AGENTES DESPORTIVOS 21 
EFERÊNCIAS 24 
7 
 
 
6 
 
 
 
AULA 7 
 
 
DIREITO DESPORTIVO 
EMPRESARIAL 
 
 
Objetivo 1. Aprender os princípios do desporto como atividade 
econômica. 
Objetivo 2. Compreender a estrutura dos clubes esportivos. 
Objetivo 3. Conhecer a figura dos agentes desportivos. 
 
7 
 
1. MERCADO ESPORTIVO 
Com a globalização, o esporte passou a ser visto como uma 
atividade extremamente lucrativa, sendo objeto de grande 
interesse do capital nacional e internacional. Assim, os clubes 
esportivos perceberam que deveriam se modernizar, e sua 
primeira estratégia foi valorizar e efetivar o “marketing 
esportivo”, o que ressalta a tendência da “empresarialização” do 
esporte (ROSIGNOLI; RODRIGUES, 2017, p. 110). 
A modernização do desporto no Brasil teve início, 
primeiramente, com o futebol, e depois com as demais 
modalidades esportivas, com a edição da Lei Zico, em 1993 (Lei 
nº 8.672, de 6 de julho de 1993). 
Esta lei teve como objetivo democratizar as relações entre 
dirigentes e atletas, criando condições para a profissionalização 
das diversas modalidades esportivas e atribuindo aos clubes a 
oportunidade de se tornarem empresas (KRIEGER apud 
ROSIGNOLI; RODRIGUES, 2017, p. 110). 
Em 1998, a Lei Zico foi revogada pela Lei Pelé, que disciplinou 
amplamente o desporto, trazendo maior liberdade econômica 
aos negócios esportivos. 
Hoje, sabe-se que o mercado esportivo movimenta bilhões 
por ano ao redor do mundo. Em 2018, por exemplo, o mercado 
do futebol na Europa atingiu a marca de 25 bilhões de euros e, 
segundo o Banco Mundial, o PIB de muitos países, como 
Camarões e Paraguai, estaria abaixo deste valor (JORNAL DO 
COMÉRCIO). 
A liga profissional de basquete americano, a NBA, lucra R$ 8 
bilhões por ano, o que equivale ao faturamento anual no Brasil 
 
8 
 
de uma gigante de telecomunicações como a Claro (ESTADO DE 
MINAS). 
Deste modo, é incontestável que o esporte é um negócio 
muito lucrativo e que atrai investimentos em nível nacional e 
internacional. 
2. PRINCÍPIOS DO DESPORTO COMO ATIVIDADE 
ECONÔMICA 
Como já estudamos, o art. 2º da Lei Pelé trouxe os princípios 
fundamentais do direito desportivo. 
O parágrafo único deste artigo dispõe que “a exploração e a 
gestão do desporto profissional constituem exercício de 
atividade econômica sujeitando-se, especificamente, à 
observância dos princípios: 
I — da transparência financeira e administrativa; 
II — da moralidade na gestão desportiva; 
III — da responsabilidade social de seus dirigentes; 
IV — do tratamento diferenciado em relação ao desporto não 
profissional; e 
V — da participação na organização desportiva do País”. 
Tendo em vista que o desporto começou a ser tratado como 
uma atividade econômica, surgiu o Direito Desportivo 
Empresarial, ramo do Direito voltado a estudar as normas 
jurídicas que regem as entidades de prática desportiva, os 
empresários e os negócios relacionados ao desporto. 
 
9 
 
A seguir, iremos analisar os princípios próprios do desporto 
enquanto atividade econômica, previstos no artigo supracitado. 
 TRANSPARÊNCIA FINANCEIRA E ADMINISTRATIVA 
Este princípio visa assegurar a transparência financeira e 
administrativa das entidades de prática desportiva e das 
entidades de administração do desporto, tornando sua atividade 
e dados públicos e acessíveis à sociedade. 
 MORALIDADE NA GESTÃO DESPORTIVA 
A moralidade implica que os gestores das entidades de 
prática desportiva e das entidades de administração do 
desporto devem atuar de acordo com princípios éticos. 
 RESPONSABILIDADE SOCIAL DE SEUS DIRIGENTES 
A responsabilidade social significa que os dirigentes das 
entidades de prática desportiva e das entidades de 
administração do desporto devem contribuir voluntariamente 
para a sociedade à qual pertence. 
 TRATAMENTO DIFERENCIADO EM RELAÇÃO AO 
DESPORTO NÃO PROFISSIONAL 
Em se tratando da exploração e gestão do desporto como 
atividade econômica, também deverá ser observado o 
tratamento diferenciado em relação ao desporto não 
profissional, principalmente quando se tem em vista que a Lei 
Pelé dedica grande parte de suas regras ao desporto 
profissional, que gera maiores rendimentos financeiros. 
 
 
10 
 
 PARTICIPAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO DESPORTIVA DO 
PAÍS 
Este princípio impõe que as entidades de prática desportiva, 
as entidades de administração do desporto, seus dirigentes e 
atletas, dentre outros, participem ativamente da organização 
desportiva do país. 
De acordo com o art. 4º, §2º da Lei Pelé, “a organização 
desportiva do País, fundada na liberdade de associação, integra 
o patrimônio cultural brasileiro e é considerada de elevado 
interesse social, inclusive para os fins do disposto nos incisos I 
e III do art. 5º da Lei Complementar no 75, de 20 de maio de 
1993”. 
3. CLUBES ESPORTIVOS 
No Brasil, desde sua existência, os clubes esportivos 
adotaram o modelo associativo. 
Segundo o art. 53 e parágrafo único do Código Civil, 
constituem-se as associações pela união de pessoas que se 
organizem para fins não econômicos, não havendo, entre os 
associados, direitos e obrigações recíprocos. 
Lembre-se que o art. 981 do Código Civil estabelece que 
“celebram contrato de sociedade as pessoas que 
reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ouserviços, 
para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos 
resultados”. 
Assim, por congregar pessoas que buscavam apenas 
divulgar a prática desportiva, sem objetivos econômicos, os 
 
11 
 
clubes optaram pelo modelo associativo, em detrimento do 
modelo empresarial. 
 O CLUBE-EMPRESA 
Com a evolução do desporto, adquirindo caráter econômico, 
houve a necessidade de alteração da legislação para 
acompanhar o desenvolvimento do esporte profissional. 
Em razão da importância econômica atribuída ao esporte e 
em atenção ao princípio da autonomia das entidades 
desportivas, dirigentes e associações, quanto à sua organização 
e funcionamento (art. 217, inc. I, CF), a Lei Zico previu a 
possibilidade dos clubes se organizarem como sociedades 
empresárias, com finalidade lucrativa, nos termos de seu art. 11: 
Art. 11. É facultado às entidades de prática e às entidades 
federais de administração de modalidade profissional, manter a 
gestão de suas atividades sob a responsabilidade de sociedade 
com fins lucrativos, desde que adotada uma das seguintes 
formas: 
I — transformar-se em sociedade comercial com finalidade 
desportiva; 
II — constituir sociedade comercial com finalidade 
desportiva, controlando a maioria de seu capital com direito a 
voto; 
III — contratar sociedade comercial para gerir suas 
atividades desportivas. 
Parágrafo único. As entidades a que se refere este artigo não 
poderão utilizar seus bens patrimoniais, desportivos ou sociais 
para integralizar sua parcela de capital ou oferecê-los como 
garantia, salvo com a concordância da maioria absoluta na 
 
12 
 
assembleia geral dos associados e na conformidade dos 
respectivos estatutos. 
A partir deste momento, surgia no Brasil o clube-empresa. 
Em 1998, a Lei Zico foi revogada pela Lei Pelé, que obrigou 
que as entidades desportivas tivessem fins econômicos, nos 
termos do art. 27 (redação original): 
Art. 27. As atividades relacionadas a competições de atletas 
profissionais são privativas de: 
I — sociedades civis de fins econômicos; 
II — sociedades comerciais admitidas na legislação em vigor; 
III — entidades de prática desportiva que constituírem 
sociedade comercial para administração das atividades de que 
trata este artigo. 
Parágrafo único. As entidades de que tratam os incisos I, II e 
III que infringirem qualquer dispositivo desta Lei terão suas 
atividades suspensas, enquanto perdurar a violação. 
Entretanto, este dispositivo previsto na Lei Pelé sofreu duras 
críticas, pois ao obrigar às entidades de prática desportiva que 
adotassem a forma empresarial, o Estado estaria intervindo em 
sua organização e funcionamento, o que seria inconstitucional. 
Em 2000, a Lei Pelé foi alterada pela Lei nº 9.981/2000, 
suprimindo a obrigação prevista no art. 27, para facultar às 
entidades de prática desportiva profissionais: 
I — transformar-se em sociedade civil de fins econômicos; 
II — transformar-se em sociedade comercial; 
III — constituir ou contratar sociedade comercial para 
administrar suas atividades profissionais. 
 
13 
 
Em 2003, novamente, a Lei Pelé foi alterada pela Lei nº 
10.672/2003, passando o art. 27 a ter nova redação e contar 
com vários parágrafos, alguns ainda em vigor. 
O §9º do art. 27 estabelece que “é facultado às entidades 
desportivas profissionais constituírem-se regularmente em 
sociedade empresária, segundo um dos tipos regulados nos 
arts. 1.039 a 1.092 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 — 
Código Civil”. 
Todavia, esta faculdade era mitigada pelo §11, que dispunha 
que “apenas as entidades desportivas profissionais que se 
constituírem regularmente em sociedade empresária na forma 
do § 9º não ficam sujeitas ao regime da sociedade em comum 
e, em especial, ao disposto no art. 990 da Lei no 10.406, de 10 
de janeiro de 2002 — Código Civil”. 
Logo, esta era uma faculdade “disfarçada”, pois, quem não 
adotasse a forma empresarial, estaria sujeito às normas da 
sociedade em comum, ficando seus sócios responsáveis 
solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, nos termos 
do art. 990 do CC. 
Em 2011, enfim, chegou-se ao consenso de que obrigar os 
clubes a adotarem a forma empresarial não era o melhor 
caminho, e a Lei nº12.395/2011 alterou a redação do §11 do art. 
27, dispondo que: “os administradores de entidades desportivas 
profissionais respondem solidária e ilimitadamente pelos atos 
ilícitos praticados, de gestão temerária ou contrários ao previsto 
no contrato social ou estatuto, nos termos da Lei nº 10.406, de 
10 de janeiro de 2002 — Código Civil”. 
O §13 do art. 27 também foi alterado, passando a dispor que 
“para os fins de fiscalização e controle do disposto nesta Lei, as 
atividades profissionais das entidades de que trata o caput deste 
 
14 
 
artigo, independentemente da forma jurídica sob a qual estejam 
constituídas, equiparam-se às das sociedades empresárias”. 
 SOCIEDADES EMPRESÁRIAS 
Após várias alterações legislativas, e como há pouco 
mencionamos, o §9 do art. 27 estabeleceu que “é facultado às 
entidades desportivas profissionais constituírem-se 
regularmente em sociedade empresária, segundo um dos tipos 
regulados nos arts. 1.039 a 1.092 da Lei nº 10.406, de 10 de 
janeiro de 2002 — Código Civil”. 
Deste modo, a partir de 2003, as entidades desportivas 
profissionais (ou seja, as entidades de prática desportiva 
envolvidas em competições de atletas profissionais, as ligas em 
que se organizarem e as entidades de administração de 
desporto profissional, nos termos do §10 do art. 27) passaram 
a poder se organizar na forma de sociedade empresária, 
reunindo esforços para a geração de lucros. 
O Decreto nº 7.984/2013, que regulamentou a Lei Pelé, 
também estabelece, em seu art. 42, a mesma faculdade às 
entidades desportivas profissionais: “Art. 42. É facultado às 
entidades desportivas profissionais, inclusive às de prática de 
futebol profissional, constituírem-se como sociedade 
empresária, segundo um dos tipos regulados pelos arts. 1.039 a 
1.092 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 — Código Civil”. 
Em suma, hoje, as entidades desportivas profissionais podem 
adotar um dos tipos empresariais previstos no Código Civil: 
sociedade em nome coletivo (arts. 1.039 a 1.044), sociedade em 
comandita simples (arts. 1.045 a 1.051), sociedade limitada 
(arts. 1.052 a 1.087), sociedade anônima (arts. 1.088 a 1.089) e 
a sociedade em comandita por ações (arts. 1.090 a 1.092). 
 
15 
 
 RESPONSABILIZAÇÃO DOS DIRIGENTES 
DESPORTIVOS 
Quando alterou a Lei Pelé, a Lei nº 10.672/2003 deu nova 
redação ao caput do art. 27, tratando sobre a responsabilidade 
dos dirigentes dos clubes e das entidades de administração do 
desporto: 
Art. 27. As entidades de prática desportiva participantes de 
competições profissionais e as entidades de administração de 
desporto ou ligas em que se organizarem, independentemente 
da forma jurídica adotada, sujeitam os bens particulares de seus 
dirigentes ao disposto no art. 50 da Lei nº 10.406, de 10 de 
janeiro de 2002, além das sanções e responsabilidades 
previstas no caput do art. 1.017 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro 
de 2002, na hipótese de aplicarem créditos ou bens sociais da 
entidade desportiva em proveito próprio ou de terceiros. 
Os arts. 50 e 1.017 do Código Civil assim dispõem: 
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, 
caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão 
patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do 
Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, 
desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas 
relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares 
de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados 
direta ou indiretamente pelo abuso. 
Art. 1.017. O administrador que, sem consentimento escrito 
dos sócios, aplicar créditos ou bens sociais emproveito próprio 
ou de terceiros, terá de restituí-los à sociedade, ou pagar o 
equivalente, com todos os lucros resultantes, e, se houver 
prejuízo, por ele também responderá. 
 
16 
 
Parágrafo único. Fica sujeito às sanções o administrador 
que, tendo em qualquer operação interesse contrário ao da 
sociedade, tome parte na correspondente deliberação. 
Neste contexto, aplica-se o instituto da desconsideração da 
personalidade jurídica aos dirigentes quando se verificar o 
desvio de finalidade ou a confusão patrimonial ou quando 
aplicarem créditos ou bens sociais das mesmas em proveito 
próprio ou de terceiros. 
Em 2011, a Lei nº 12.395 modernizou alguns dos 
dispositivos da Lei Pelé, notadamente, o §11 do art. 27, que 
passou a prever que “os administradores de entidades 
desportivas profissionais respondem solidária e ilimitadamente 
pelos atos ilícitos praticados, de gestão temerária ou contrários 
ao previsto no contrato social ou estatuto, nos termos da Lei nº 
10.406, de 10 de janeiro de 2002 — Código Civil”. 
Este dispositivo legal passou a utilizar o termo “gestão 
temerária”, previsto no parágrafo único do art. 4º da Lei nº 
7.492/86, que trata dos crimes contra o sistema financeiro 
nacional. 
O art. 25 da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte — 
LRFE (Lei n 13.155/2015) — estabelece quais são os atos de 
gestão temerária: 
Art. 25. Consideram-se atos de gestão irregular ou temerária 
praticados pelo dirigente aqueles que revelem desvio de 
finalidade na direção da entidade ou que gerem risco excessivo 
e irresponsável para seu patrimônio, tais como: 
I — aplicar créditos ou bens sociais em proveito próprio ou 
de terceiros; 
 
17 
 
II — obter, para si ou para outrem, vantagem a que não faz 
jus e de que resulte ou possa resultar prejuízo para a entidade 
desportiva profissional; 
III — celebrar contrato com empresa da qual o dirigente, seu 
cônjuge ou companheiro, ou parentes, em linha reta, colateral ou 
por afinidade, até o terceiro grau, sejam sócios ou 
administradores, exceto no caso de contratos de patrocínio ou 
doação em benefício da entidade desportiva; 
IV — receber qualquer pagamento, doação ou outra forma de 
repasse de recursos oriundos de terceiros que, no prazo de até 
um ano, antes ou depois do repasse, tenham celebrado contrato 
com a entidade desportiva profissional; 
V — antecipar ou comprometer receitas referentes a 
períodos posteriores ao término da gestão ou do mandato, 
salvo: 
a) o percentual de até 30% (trinta por cento) das receitas 
referentes ao primeiro ano do mandato subsequente; ou 
b) em substituição a passivos onerosos, desde que implique 
redução do nível de endividamento; 
VI — formar défice ou prejuízo anual acima de 20% (vinte por 
cento) da receita bruta apurada no ano anterior; 
VII — atuar com inércia administrativa na tomada de 
providências que assegurem a diminuição dos défices fiscal e 
trabalhista determinados no art. 4º desta Lei; e 
VIII — não divulgar de forma transparente informações de 
gestão aos associados e torcedores. 
De acordo com o §2º, para os fins do disposto no inciso IV 
do caput deste artigo, também será considerado ato de gestão 
 
18 
 
irregular ou temerária o recebimento de qualquer pagamento, 
doação ou outra forma de repasse de recursos por: 
I — cônjuge ou companheiro do dirigente; 
II — parentes do dirigente, em linha reta, colateral ou por 
afinidade, até o terceiro grau; e 
III — empresa ou sociedade civil da qual o dirigente, seu 
cônjuge ou companheiro ou parentes, em linha reta, colateral ou 
por afinidade, até o terceiro grau, sejam sócios ou 
administradores. 
E o §3º ressalva quais são os atos que não são considerados 
como de gestão temerária: 
§ 3º Para os fins do disposto no inciso VI do caput deste 
artigo, não serão considerados atos de gestão irregular ou 
temerária o aumento de endividamento decorrente de despesas 
relativas ao planejamento e à execução de obras de 
infraestrutura, tais como estádios e centros de treinamento, bem 
como a aquisição de terceiros dos direitos que envolvam a 
propriedade plena de estádios e centros de treinamento: 
I — desde que haja previsão e comprovação de elevação de 
receitas capazes de arcar com o custo do investimento; e 
II — desde que estruturados na forma de financiamento-
projeto, por meio de sociedade de propósito específico, 
constituindo um investimento de capital economicamente 
separável das contas da entidade. 
A teor do §1º deste dispositivo legal, o dirigente não será 
responsabilizado se (i) não tiver agido com culpa grave ou dolo; 
e (ii) comprovar que agiu de boa-fé e que as medidas realizadas 
visavam a evitar prejuízo maior à entidade. 
 
19 
 
O subsequente art. 26 estabelece que “os dirigentes que 
praticarem atos de gestão irregular ou temerária poderão ser 
responsabilizados por meio de mecanismos de controle social 
internos da entidade, sem prejuízo da adoção das providências 
necessárias à apuração das eventuais responsabilidades civil e 
penal”. 
Para tanto, na ausência de disposição específica, caberá à 
assembleia geral da entidade deliberar sobre a instauração de 
procedimentos de apuração de responsabilidade (art. 26, §1º). 
De acordo com o §2º do art. 26, a assembleia geral poderá 
ser convocada por 15% (quinze por cento) dos associados com 
direito a voto para deliberar sobre a instauração de 
procedimento de apuração de responsabilidade dos dirigentes, 
caso, após três meses da ciência do ato tido como de gestão 
irregular ou temerária: 
I — não tenha sido instaurado o referido procedimento; ou 
II — não tenha sido convocada assembleia geral para 
deliberar sobre os procedimentos internos de apuração da 
responsabilidade. 
Se constatada a responsabilidade, o dirigente será 
considerado inelegível por dez anos para cargos eletivos em 
qualquer entidade desportiva profissional (§3º). 
Por fim, o art. 27 dispõe que compete à entidade desportiva 
profissional, mediante prévia deliberação da assembleia geral, 
adotar medida judicial cabível contra os dirigentes para 
ressarcimento dos prejuízos causados ao seu patrimônio. 
Os dirigentes contra os quais deva ser proposta medida 
judicial ficarão impedidos e deverão ser substituídos na mesma 
assembleia (§1º). O impedimento será suspenso caso a medida 
 
20 
 
judicial não tenha sido proposta após três meses da deliberação 
da assembleia geral (§2º). 
 PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DE GESTÃO E DE 
RESPONSABILIDADE FISCAL DO FUTEBOL BRASILEIRO 
(PROFUT) 
O PROFUT foi criado pela Lei nº 13.155/2015, com o objetivo 
de promover a gestão transparente e democrática e o equilíbrio 
financeiro das entidades desportivas profissionais de futebol 
(§2º). 
Na prática, o PROFUT visa melhorar a gestão financeira dos 
clubes brasileiros, auxiliando-os a quitar suas dívidas com a 
União. 
A adesão ao PROFUT se dá com o requerimento das 
entidades desportivas profissionais de futebol do parcelamento 
especial de débitos com a União (art. 3º). 
Segundo o parágrafo único do art. 3º, para aderir ao PROFUT, 
as entidades desportivas profissionais de futebol deverão 
apresentar os seguintes documentos: 
I — estatuto social ou contrato social e atos de designação e 
responsabilidade de seus gestores; 
II — demonstrações financeiras e contábeis, nos termos da 
legislação aplicável; e 
III — relação das operações de antecipação de receitas 
realizadas, assinada pelos dirigentes e pelo conselho fiscal. 
Aderindo ao programa, as entidades desportivas 
profissionais de futebol poderão parcelar os débitos na 
Secretaria da Receita Federal do Brasil do Ministério da Fazenda, 
na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e no Banco Central 
 
21 
 
do Brasil, e os débitos previstos na Subseção II, no Ministério do 
Trabalho e Emprego (art. 6º). 
A dívida objeto do parcelamento deverá ser paga em até 240 
parcelas, com redução de 70% das multas,40% dos juros e 100% 
dos encargos legais (art. 7º). 
As dívidas relativas ao FGTS e às contribuições instituídas 
pela Lei Complementar nº 110, de 29 de junho de 2001, poderão 
ser parceladas em até 180 prestações mensais, não se 
aplicando as reduções previstas no artigo anterior (art. 12). 
O descumprimento dos requisitos legais, a falta de 
pagamento de 3 parcelas ou a falta de pagamento de até duas 
prestações, se extintas todas as demais ou vencida a última 
prestação do parcelamento, causarão a rescisão do 
parcelamento. 
4. AGENTES DESPORTIVOS 
Os agentes esportivos, chamados de “empresários” de 
atletas, são profissionais independentes que atuam 
intermediando as negociações entre clubes e atletas 
(ROSIGNOLI; RODRIGUES, 2017, p.129). 
O art. 27-C da Lei Pelé prevê a figura do “agente desportivo”, 
estabelecendo que são nulos de pleno direito os contratos 
firmados pelo atleta ou por seu representante legal com agente 
desportivo, pessoa física ou jurídica, bem como as cláusulas 
contratuais ou de instrumentos procuratórios que: 
I — resultem vínculo desportivo; 
II — impliquem vinculação ou exigência de receita total ou 
parcial exclusiva da entidade de prática desportiva, decorrente 
 
22 
 
de transferência nacional ou internacional de atleta, em vista da 
exclusividade de que trata o inciso I do art. 28; 
III — restrinjam a liberdade de trabalho desportivo; 
IV — estabeleçam obrigações consideradas abusivas ou 
desproporcionais; 
V — infrinjam os princípios da boa-fé objetiva ou do fim social 
do contrato; ou 
VI — versem sobre o gerenciamento de carreira de atleta em 
formação com idade inferior a 18 (dezoito) anos. 
No âmbito do futebol, os empresários eram chamados de 
“agentes FIFA”, mas esta figura deixou de existir em 2015, vindo 
aquela entidade a conferir às entidades nacionais o seu 
licenciamento. 
 
23 
 
 
SAIBA MAIS 
Leia a matéria Footurismo #11 — A indústria do esporte. 
Disponível em: 
https://footure.com.br/footurismo-11-a-industria-do-esporte/ 
Leia a reportagem Comum na Europa, modelo de clube-empresa 
pode ser espelho para o Brasil. Disponível em: 
https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/futebol-
nacional/2021/01/14/noticia_futebol_nacional,3885726/comum-na-
europa-modelo-de-clube-empresa-pode-ser-espelho-para-o-
brasil.shtml 
Leia a matéria de Rodrigo Lois, Principais agentes de futebol 
ameaçam ir à Justiça contra a Fifa por limite em comissões. 
Disponível em: https://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-
internacional/noticia/principais-agentes-de-futebol-ameacam-ir-a-
justica-contra-a-fifa-por-limite-em-comissoes.ghtml 
 
 
 
https://footure.com.br/footurismo-11-a-industria-do-esporte/
https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/futebol-nacional/2021/01/14/noticia_futebol_nacional,3885726/comum-na-europa-modelo-de-clube-empresa-pode-ser-espelho-para-o-brasil.shtml
https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/futebol-nacional/2021/01/14/noticia_futebol_nacional,3885726/comum-na-europa-modelo-de-clube-empresa-pode-ser-espelho-para-o-brasil.shtml
https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/futebol-nacional/2021/01/14/noticia_futebol_nacional,3885726/comum-na-europa-modelo-de-clube-empresa-pode-ser-espelho-para-o-brasil.shtml
https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/futebol-nacional/2021/01/14/noticia_futebol_nacional,3885726/comum-na-europa-modelo-de-clube-empresa-pode-ser-espelho-para-o-brasil.shtml
https://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/principais-agentes-de-futebol-ameacam-ir-a-justica-contra-a-fifa-por-limite-em-comissoes.ghtml
https://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/principais-agentes-de-futebol-ameacam-ir-a-justica-contra-a-fifa-por-limite-em-comissoes.ghtml
https://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/principais-agentes-de-futebol-ameacam-ir-a-justica-contra-a-fifa-por-limite-em-comissoes.ghtml
 
 
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EFERÊNCIAS 
BELMONTE, Alexandre Agra et al. Direito do trabalho desportivo: os aspectos 
jurídicos da Lei Pelé frente às alterações da Lei nº 12.395/2011. São Paulo: LTr, 2013. 
 
CAÚS, Cristiana; GÓES, Marcelo. Direito aplicado a gestão do esporte. São Paulo: 
Trevisan Editora, 2013. 
 
CILO, Nelson. Saiba como a NBA se tornou uma máquina de fazer dinheiro. Jornal 
Estado de Minas, 24/10/2019. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/
economia/2019/10/24/internas_economia,1095366/saiba-como-a-nba-se-tornou-
uma-maquina-de-fazer-dinheiro.shtml Acesso em: 04/2021. 
 
GONÇALO JUNIOR. Por alojamento precário, jogadores do União Suzano conseguem 
rescisão na Justiça. O Estado de São Paulo, 02/08/2019. Disponível em: 
https://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,por-alojamento-precario-
jogadores-do-uniao-suzano-conseguem-rescisao-na-justica,70002952647 Acesso 
em: 03/2021. 
 
JORNAL DO COMÉRCIO. Receita do Futebol supera R$ 100 bilhões e esporte já é 
maior que PIB de 90 países. Disponível em: 
https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/esportes/2018/06/631581-receita-
do-futebol-supera-r-100-bilhoes-e-esporte-ja-e-maior-que-pib-de-90-paises.html 
Acesso em: 04/2021. 
 
MACHADO. Rubens Approbato et al. Curso de Direito Desportivo Sistêmico. v. 2. São 
Paulo: Quartier Latin, 2010. 
 
MARTINS, Sérgio Pinto. Direitos Trabalhistas do Atleta Profissional de Futebol. São 
Paulo: Atlas, 2011. 
 
MELO FILHO, Álvaro et al. Direito do Trabalho Desportivo. Atualizado com a Nova Lei 
Pelé. São Paulo, Quartier Latin, 2012. 
 
MELO FILHO, Álvaro. Nova Lei Pelé – Avanços e Impactos. Rio de Janeiro: Ed. 
Maquinária, 2011. 
 
OLIVEIRA, Leonardo Andreotti P. de et al. Direito do Trabalho e Desporto. São Paulo: 
Quartier Latin, 2014. 
 
ROSIGNOLI, Mariana; RODRIGUES, Sérgio Santos. Manual de direito desportivo. São 
Paulo: LTr, 2017. 
 
SOUZA, Gustavo Lopes Pires de et al. Direito Desportivo. Belo Horizonte: Arraes 
Editores, 2014. 
VEIGA, Maurício de Figueiredo Correa. A Evolução do Futebol e as Normas que o 
Regulamentam – Aspectos Trabalhistas-Desportivos. São Paulo: LTr, 2013. 
 
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2019/10/24/internas_economia,1095366/saiba-como-a-nba-se-tornou-uma-maquina-de-fazer-dinheiro.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2019/10/24/internas_economia,1095366/saiba-como-a-nba-se-tornou-uma-maquina-de-fazer-dinheiro.shtml
https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2019/10/24/internas_economia,1095366/saiba-como-a-nba-se-tornou-uma-maquina-de-fazer-dinheiro.shtml
https://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,por-alojamento-precario-jogadores-do-uniao-suzano-conseguem-rescisao-na-justica,70002952647
https://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,por-alojamento-precario-jogadores-do-uniao-suzano-conseguem-rescisao-na-justica,70002952647
https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/esportes/2018/06/631581-receita-do-futebol-supera-r-100-bilhoes-e-esporte-ja-e-maior-que-pib-de-90-paises.html
https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/esportes/2018/06/631581-receita-do-futebol-supera-r-100-bilhoes-e-esporte-ja-e-maior-que-pib-de-90-paises.html
 
 
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