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MIOFIBRILA→ PROTEÍNAS CONTRÁTEIS : MIOSINA E ACTINA = SARCÔMEROS CARACTERÍSTICAS FIBRA TIPO I TÔNICAS 40% FIBRAS TIPO II FÁSICAS 60% COR VERMELHAS BRANCAS CONTRAÇÃO Lenta Estática / postural Rápida Dinâmica e curta QTI DE FORÇA Pouca força Muita força TIPO DE METABOLISMO Aeróbio / fosforilação oxidativa / mitocôndrias Anaeróbio / glicólise RESISTENCIA Á FADIGA resistente fatigáveis MIOGLOBINA / HEMOGLOBINA rica pobre INERVAÇÃO Peq. Motoneurônio Baixa velocidade de condução Peq. Amplitude pulso Frequência. Baixa Gr. Motoneurônios Elevada velocidade de condução Gr. Amplitude pulso Frequência. Alta →TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES VERMELHAS TÔNICAS RESISTÊNCIA BRANCAS FÁSICAS FORÇA VELOCIDADE ➢ FREQUÊNCIA: É A REPETIÇÃO DOS PULSOS ELETRICOS PRODUZIDOS DURANTE 1SEG. (HZ) F= 1/T ➢LARGURA DE PULSO: É O TEMPO DE DURAÇÃO DE CADA UM DOS PULSOS ELÉTRICOS (µ s) FREQUÊNCIA LARGURA DE PULSO ➢ ELETROESTIMULAÇÃO DE UM MÚSCULO → DESPOLARIZAÇÃO → 1 OU + UN. MOTORAS → LEI DO “TUDO OU NADA” → INTENSIDADE / DURAÇÃO DO ESTÍMULO → ADEQUADAS → TEMPO DE REPOUSO PARA UM NOVO ESTÍMULO. ➢ PARA SE OBTER UMA RESPOSTA ADEQUADA : O ESTÍMULO ELÉTRICO DEVE POSSUIR UMA ADEQUADA AMPLITUDE ( INTENSIDADE mA ) E DURAÇÃO DE TEMPO ( µseg ), CAPAZ DE GERAR UM POTENCIAL DE AÇÃO. ➢ ESSA AMPLITUDE MÍNIMA NECESSÁRIA SE DENOMINA UMBRAL DE EXCITAÇÃO. ➢ ESTIMULAÇÕES SENSORIAIS → 20 µs ➢ ESTIMULAÇÕES MOTORAS (ANALGESIA) → 180 – 250 µs ➢ ESTIMULAÇÃO MOTORA ( CONTRAÇÃO MUSC.) → 150 – 400 µs i LP ➢ RESPEITAR 2 FENÔMENOS: CRONAXIA / REOBASE ➢ CRONAXIA : TEMPO MÍNIMO NECESSÁRIO QUE DEVE DURAR UM ESTÍMULO ELÉTRICO PARA PROMOVER A PRIMEIRA CONTRAÇÃO (µ seg.)→ 150 A 400 µ seg. → LARGURA DE PULSO ➢ REOBASE: INTENSIDADE MÍNIMA NECESSÁRIA PARA QUE OCORRA A PRIMEIRA CONTRAÇÃO. ➢ RELAÇÃO ENTRE ELES → CURVA I/T INTENSIDADE (REOBASE) → DOSE DA CORRENTE I TEMPO (CRONAXIA) → LARGURA DE PULSO SALVA OU RAJADA → CONJUNTO DE PULSOS QUE SE REPETEM NUM DETERMINADO TEMPO. TREM DE PULSO → SEQUÊNCIA REPETITIVA E CONTÍNUA DE UM CONJUNTO DE PULSOS E / OU SALVAS. SALVA / RAJADA TREM DE PULSO MODIFICAÇÃO DE ALGUMA CARACTERÍSTICA DE UMA ONDA OU TREM DE PULSOS (ONDA PORTADORA) DE ACORDO COM OUTRO SINAL (ONDA MODULADORA) QUE É A QUE CONTÉM A INFORMAÇÃO QUE SE DESEJA TRANSMITIR. ➢ MODULAÇÃO DE AMPLITUDE (INTENSIDADE) ➢ MODULAÇÃO DE FREQUÊNCIA ➢ MODULAÇÃO DE FREQUÊNCIA E AMPLITUDE ONDA PORTADORA →PERÍODO MAIS CURTO ONDA MODULADORA → PERÍODO MAIS LONGO ➢ PULSOS QUADRADOS, BIFÁSICOS, SIMÉTRICOS E PULSADA. SÃO OS IMPULSOS COM O OBJETIVO DE CONTRAÇÃO MUSCULAR. SÃO AS QUE MELHOR RECRUTAM AS FIBRAS MUSCULARES COM MENOR INTENSIDADE. PULSOS QUADRADOS→ RECRUTA FIBRA MUSC. COM MENOR INTENSIDADE SIMÉTRICA→ CONFORTO BIFÁSICOS→ S/ EF. GALVÂNICOS ➢ CORRENTES DE BAIXA E MÉDIA FREQUÊNCIA ➢ FES ( BAIXA FREQUÊNCIA) ➢ CORR. RUSSA E CORR. AUSSIE (MÉDIA FREQUÊNCIA) Procedimento terapêutico não invasivo; Aplicação de corrente elétrica → contração muscular; Atualmente: desenvolvimento de novos equipamentos eletroestimuladores → BAIXA FREQUÊNCIA / MÉDIA FREQUÊNCIA. ➢ ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA → despolarização da membrana nervosa → potenciais de ação nos motoneurônios → CONTRAÇÃO MUSCULAR; Ativação de todas as unidades motoras simultaneamente ➢ ELETROESTIMULAÇÃO deverá ter abordagens distintas, como na área esportiva quando comparada aos sujeitos sedentários e as lesões e denervações. ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA + ATIVIDADE VOLUNTÁRIA é mais satisfatória; Ganho médio de força: 25% a 50% (mês); Diferenças individuais importantes à resposta a estimulação elétrica. ❖Complemento da atividade voluntária; ❖Fortalecimento e hipertrofia muscular; Potencializar a força muscular. ❖ Cura de enfermidades; ❖Melhora do condicionamento físico; ❖Melhora estética; ❖Utilização em atletas e em sedentários. ❖ Restabelecimento da sensação de contração muscular (pós-operatória ou pós-trauma); ❖ Prevenir atrofia muscular. ➢ A ESCOLHA DA LARGURA DOS PULSOS ELÉTRICOS COM OBJETIVO DE RECRUTAMENTO MUSCULAR ESTÁ VINCULADA INTIMAMENTE À LOCALIZAÇÃO DO GRUPO MUSCULAR. ➢ DEVEMOS ADEQUAR OS ESTÍMULOS AOS TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES. ➢ ALGUNS EQUIPAMENTOS VEM COM PROGRAMAS PRÉ-DEFINIDOS, OUTROS VEM COM VALORES FIXOS OU LIVRES PARA QUE O FISIOTERAPEUTA POSSA PROGRAMAR. FIBRAS TÔNICAS (TIPO I) FIBRAS FÁSICAS (TIPO II) MARATONISTA (RESISTÊNCIA) CORREDOR 100M (FORÇA) FREQ = 30 A 40HZ FREQ= 80 A 100HZ INERVADAS POR PEQUENOS MOTONEURÔNIOS COM VELOCIDADE BAIXA DE CONDUÇÃO INERVADAS POR GRANDES MOTONEURÔNIOS COM VELOCIDADE ELEVADA DE CONDUÇÃO ➢ Três objetivos: AQUECIMENTO FORTALECIMENTO RELAXAMENTO ➢FREQ 10HZ → VIBRAÇÃO MUSCULAR, ATIVAR A CIRCULAÇÃO , AQUECIMENTO, ELIMINAR CATABÓLITOS E TOXINAS PÓS – EXERCÍCIO (10M) LIBERAM B-ENDORFINAS. MÚSC. GR FORÇA E EXPLOSIVA. ➢PROTOCOLO PARA ELETROESTIMULAÇÃO →QUAL CORRENTE VAI USAR 1- PARÂMETROS DA FREQUÊNCIA 2- TIPO DE LARGURA DE PULSO 3 - RAMPA DE SUBIDA 4- TEMPO DE CONTRAÇÃO (ON) 6- RAMPA DE DESCIDA 5- TEMPO DE REPOUSO (OFF) 3- INTENSIDADE 7- TEMPO TOTAL DE ESTIMULAÇÃO ➢ PROGRAMA É INDIVIDUAL, DEPENDENDO DA ANAMNESE DO PCTE DA GRAVIDADE E LOCAL DA LESÃO E IDADE DO PCTE. ➢PROTOCOLO PARA ELETROESTIMULAÇÃO: ➢ RAMPA DE SUBIDA→ AUMENTO GRADATIVO DA INTENSIDADE PARA QUE OCORRA UMA CONTRAÇÃO RÍTMICA ATÉ CHEGAR AO PLATÔ ➢ TEMPO ON → SUSTENTAÇÃO / CONTRAÇÃO MÁX. ➢ RAMPA DE DESCIDA → DIMINUIÇÃO GRADATIVA DA INTENSIDADE, PARA QUE AS FIBRAS VOLTEM PARA O REPOUSO. ➢ TEMPO OFF → MOMENTO DE REPOUSO, SEM PRESENÇA DE IMPULSO. T ON MENOR T OFF MAIOR T subida = T descida 2seg em média A estimulação elétrica funcional é uma forma de tratamento que utiliza a corrente elétrica de baixa freqüência para provocar a contração de músculos paralisados ou enfraquecidos decorrentes de LESÃO DO NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR, como derrames, traumas raqui- medulares ou crânios encefálicos, paralisia cerebral, dentre outros, no controle da espasticidade e dos músc. plégicos e/ ou paréticos com objetivos funcionais. Patologias que acometem os neurônios motores inferiores e a placa motora não respondem adequadamente ao FES. → Possibilita a programação da LARGURA DE PULSO O primeiro estimulador portátil foi desenvolvido em 1960 por Wladimir Liberson, com o objetivo de tratamento auxiliar dos pés de pacientes hemiplégicos. Ativar os dorsiflexores do tornozelo durante a deambulação nos pacientes hemiplégicos acionado por um único canal de estimulação do nervo fibular dos pacientes para prevenir deformidades em eqüino-varo. Kralye e Vodovnik em 1977 e Stanic e 1978, publicaram os primeiros estudos com a utilização de múltiplos canais( estimulação de dorsiflexores do tornozelo, eversores, plantiflexores, flexores e extensores do joelho, extensores e abdutores do quadril ). Em 1995, um grupo de autores eslovênios relataram que melhores resultados foram obtidos quando a terapia convensional era associada a eletroterapia. Esse estudo deu suporte considerável que o FES pode acelerar a reabilitação de pacientes com déficits motores importantes, além de diminuir o custo da reabilitação. Os trabalhos com a FES, no Brasil, iniciaram-se em 1986, no Centro de Reabilitação da Santa Casa de São Paulo, Uso da Estimulação Elétrica Funcional –. FES em pacientes neurológicos. Leonardo Sapucaia Tosta Santos. INDICAÇÕES: - Hemiplegia - Lesado Medular - Paralisia Cerebral - Paralisia Facial CONTRA-INDICAÇÕES: Doenças que acometem o neurônio motor inferior (eferente), não são elegíveis à técnica FES. As moléstias que acometem a placa motora, interferindo na passagem do impulso nervoso para o músculo, também não podem ser tratadas por esta metodologia. - Miopatias: caracterizam-se pela perda da capacidade de contração muscular. - Obesidade: a gordura pode isolar o nervo a ser atingido. -Presença de neuropatias periférias: nesses casos não há respostas aosestímulos de curta duração. - Distúrbios sensoriais importantes: podem gerar irritabilidade da pele. - Pacientes com uso de marcapasso - Disritmia cardiacas: só aplicar se houver possibilidade de monitorização com ECG. ➢ LARGURA DO PULSO músc. inervados 200 a 500 microssegundos ➢ FREQUÊNCIAS MAIS UTILIZADAS 10 a 90 Hz F< 10Hz= contração ineficiente F > 50Hz= produz fadiga muscular Padrão: 50Hz ➢ PADRÕES DE SAÍDA DA CORRENTE MODO SINCRÔNICO (SINCRONIZADO)→ simultâneo ou interrompido: eleva e interrompe todos os canais simultaneamente; MODO ALTERNADO OU RECÍPROCO→ alternância da estimulação entre grupos de canais impares e pares; → Tempo de contração (ON) e de repouso (OFF ) ❑ Kots e Xvilon (Déc.70): "10/ s "ON", 50 s "OFF", tempo total de 10 minutos /sessão → evitar fadiga; ❑ Snyder-Mackler et al: (quadríceps) 10s ON e 2 minutos OFF; ❑ Borges e Valentin: 6s ON 6s OFF time (M. reto abdominal de puérperas com 15 dias pós-parto); ❑ Evangelista et al: 9s ON 9s OFF time (região abdominal de voluntárias sadias); ❑ Borges: 12s ON e 12s OF em atletas (quadriceps) Não houve sinais de fadiga. ➢ QUADROS PATOLÓGICOS INICIAIS (TON / TOFF ) Trabalho/ repouso 1 : 3 Treino de marcha 1 : 1 Desenvolvida pelo FISIOLOGISTA RUSSO YADOV KOTS (Olimpíadas de Montreal, 1976);utilizada para prevenção de atrofias em articulações imobilizadas, reabilitação de transtornos musculoesqueléticos álgicos; Padrão: 2500Hz Musculatura inervada Correntes de freqüência mais altas reduzem a resistência ao fluxo da corrente, penetrando mais rapidamente sobre os tecidos, podendo o paciente suportar maiores cargas de pulso. À medida que a intensidade aumenta mais nervos motores são estimulados, aumentando a magnitude da contração. A corrente russa possibilita um estímulo sensorial mais agradável e conseqüentemente um estímulo motor mais vigoroso, por se tratar de uma corrente de média frequência. Podem ser trabalhados vários grupos musculares, respeitando os agonistas e antagonistas em contrações alternadas. Amplamente utilizado no esporte e na estética. A corrente russa, também conhecida como estimulação russa, é formada por trens de impulsos de corrente do tipo retangular ou senoidal, bipolar, simétrica, emitidos na frequência de 2.500 hertz (portadora) MODULADA por uma onda que pode variar de 50 até 100 hertz. CICLO→ Caracterização associada dos padrões de estimulação interrompidos CICLO DE TRABALHO (DUTY CICLE OU TAXA DE REPETIÇÃO) Expressa em % 50%: mais “agressiva” (sensação referida);Pacientes crônicos, atletas ou na maioria dos casos da fisioterapia dermatofuncional; 20%: fase aguda de sua recuperação; hipersensíveis à estimulação elétrica. A intensidade da corrente é um parâmetro que deve ser constantemente alterado, tanto intra quanto inter-sessões, possibilitando assim um recrutamento cada vez maior das unidades motoras, bem como minimizando o fenômeno da acomodação. ❖ FORTALECIMENTO MUSCULAR Eficiente; Recrutamento maior do que com o FES ;Menor incômodo: maior intensidade → efeito; ❖ Traumato-ortopedia, desportiva, dermato-funcional, ginecologia e obstetrícia; ❖ Prevenção de atrofias em articulações imobilizadas, reabilitação de transtornos musculoesqueléticos álgicos; ❖ Tonificar e iniciar fortalecimento de um músculo com atrofia importante. ❖ Indicada em pré e pós-operatórios, períodos de imobilização, atrofia muscular, instabilidades articulares. O uso da estimulação russa no combate a flacidez e diástase dos retos abdominais no puerpério Chaminé de Amorim Telesp E-mail: shayenne.fisioterapeuta@hotmail.com Dayana Priscila Maia Mejia² Pós Graduação em Fisioterapia Dermatofuncional-Faculdade Cambury Finalidade proporcionar a redução do período de regeneração dos músculos retos abdominais, reduzindo assim a flacidez e a diástase da musculatura abdominal no puerpério, permitindo assim a conservação da característica e capacidade da musculatura abdominal no puerpério, e possivelmente proporcionar a manutenção da qualidade e quantidade do tecido muscular na condição puerperal, introduzindo para isso o uso da eletroestimulação russa, possibilitando assim a recuperação do aspecto estético, psicológico e emocional e o, restabelecimento da qualidade de vida interpessoal e atividades de vida diária. Conclui-se, portanto que o estudo pode levar a respostas positivas com o uso da eletroestimulação russa no tratamento da flacidez e diástase dos retos abdominais no puerpério. Pôde-se observar também que o tratamento fisioterapêutico com o uso da eletroestimulação russa pode proporcionar a melhora da qualidade de vida do individuo a ser tratado INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES COM LESÃO DO PLEXO BRAQUIAL An da Jor de Fisiot da UFC. Fortaleza, 2013; 3(1):16 Relatar a intervenção fisioterapêutica na reabilitação de lesão do plexo braquial Através da eletroestimulação cinesioterapia descrever a atuação no tratamento das sequelas da lesão do plexo braquial em paciente traumatizado, além de verificar a eficácia da eletroestimulação na redução da subluxação de ombro em um paciente com diagnóstico de lesão traumática do plexo braquial. (15) sessões de Fisioterapia, que incluíram recursos como cinesioterapia (alongamentos e mobilização do membro superior) e eletroterapia (corrente Russa aplicada nos músculos que compõe o manquito rotador). Ao término das 15 sessões o paciente apresentou aumento de 10° de abdução e flexão de ombro; o grau de força muscular dos músculos flexores e abdutores de ombro evoluiu do grau 1 para grau (3-). Ao Rx houve mensurou-se redução de 2,5 cm da subluxação glenoumeral. CONCLUSÃO: Diante do exposto, pode-se afirmar que o tratamento fisioterapêutico foi de grande importância para este paciente.
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