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Hipertensão Arterial: Causas, Sintomas e Diagnóstico

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i. O que é?
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma é uma doença crônica caracterizada pelo aumento constante da pressão arterial acima dos níveis normais, igual ou superior a 140 mmHg sistólico e 90 mmHg diastólico. 
É uma doença que constantemente associa-se á distúrbios metabólicos, alterações funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo. 
ii. Sintomas
Um dos grandes problemas da hipertensão arterial é o fato desta ser assintomática até fases muito avançadas da doença ou quando a pressão arterial aumenta de forma abrupta e exagerada. 
Achar que é possível adivinhar se a pressão arterial está alta ou normal baseado na presença ou na ausência de sintomas, como dor de cabeça, cansaço, dor no pescoço, dor nos olhos, sensação de peso nas pernas ou palpitações, etc., é um erro muito comum. 
Por outro lado, se o paciente é sabidamente hipertenso, mas também não mede a pressão arterial periodicamente, pode ter a falsa impressão de a ter controlada
O fato de algumas pessoas terem dor de cabeça ou mal estar quando apresentam pressões arteriais muito elevadas não significa que estes sintomas sirvam de parâmetro. Estas mesmas pessoas podem ter picos de hipertensão assintomáticos e não se darem conta disso. 
iii. Causas:
A hipertensão arterial pode ser classificada de duas formas, de acordo com suas causas: hipertensão essencial (hipertensão primária) e hipertensão secundaria. 
A hipertensão primária é aquela que surge sem causa conhecida Entre 85% e 95% das pessoas com hipertensão arterial têm hipertensão primária. 
A hipertensão secundária é aquela que surge com causa conhecida. Entre 5% e 15% das pessoas com hipertensão arterial têm hipertensão secundária.
Em muitas dessas pessoas, a hipertensão arterial deriva de distúrbios renais;
Em algumas pessoas, a hipertensão secundária é causada por outro distúrbio, como
· Distúrbios hormonais;
· Uso de certos medicamentos;
Outros distúrbios que podem causar hipertensão arterial incluem coartação da aorta, pré-eclâmpsia, porfiria intermitente aguda e envenenamento por chumbo de natureza aguda.
Nesses casos, a hipertensão arterial deriva de:
· Distúrbios renais;
· Distúrbios hormonais;
· Uso de certos medicamentos;
Outros distúrbios que podem causar hipertensão arterial incluem coartação da aorta, pré-eclâmpsia, porfiria intermitente aguda e envenenamento por chumbo de natureza aguda.
iv. Fatores de risco:
A hipertensão arterial primária não tem uma causa claramente identificada, mas os seus principais fatores de risco são bem conhecidos:
· Obesidade
· Diabetes;
· Estresse;
· Elevado consumo de sal;
· Consumo frequente de álcool;
· Sedentarismo;
· Colesterol alto;
· Tabagismo.
Diagnóstico
A hipertensão é uma doença silenciosa que não costuma provocar sintomas. Por isso, o diagnóstico é feito por meio de aferições frequentes da pressão arterial.
· Medição da pressão arterial
Para as leituras mais precisas, aquelas que são usadas para diagnosticar uma pessoa com pressão arterial alta em oposição a uma verificação casual, a pressão arterial deve ser medida seguindo-se um procedimento específico. 
A pressão arterial é medida após uma pessoa ficar sentada durante cinco minutos. A pessoa não deve ter praticado exercícios, tomado cafeína ou fumado durante pelo menos trinta minutos antes da medição. Uma leitura de 130/80 mm Hg ou superior é considerada alta, mas o diagnóstico não pode ser baseado em uma única leitura. 
Às vezes, mesmo várias leituras altas não são suficientes para fazer o diagnóstico, pois as leituras podem variar muito. Se uma pessoa tiver uma leitura inicial alta, a pressão arterial é medida novamente durante a mesma consulta e, em seguida, é medida duas vezes em pelo menos outros dois dias para comprovar que a hipertensão arterial ainda está presente.
EXPLICAÇÃO IMAGEM ESFIGMOMANÔMETRO:
Medição da pressão arterial
Vários instrumentos podem medir a pressão arterial de forma rápida e com pouco desconforto. Geralmente, é usado esfigmomanômetro. Esse instrumento é composto por um manguito de borracha macia ligado a um bulbo de borracha que é utilizado para insuflar o manguito e um registro que mede a pressão do manguito. O registro pode ter um mostrador redondo e um ponteiro ou uma coluna de vidro preenchida com mercúrio. A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mm Hg) porque o primeiro instrumento usado para medir pressão foi uma coluna de mercúrio.
Quando um esfigmomanômetro é usado, a pessoa se senta com as pernas descruzadas e as costas apoiadas. Um dos braços é descoberto (se uma manga for dobrada, é necessário cuidado para assegurar que ela não esteja apertada em torno do braço), flexionado e apoiado sobre uma mesa, de modo que o braço fique aproximadamente no mesmo nível que o coração. O manguito é enrolado em torno do braço. Usar um manguito proporcional ao tamanho do braço é importante. Se o manguito for demasiado pequeno, a leitura da pressão arterial é muito alta. Se o manguito for demasiado grande, a leitura é muito baixa.
Ao mesmo tempo em que ouve com um estetoscópio colocado sobre a artéria abaixo do manguito, um profissional de saúde infla o manguito apertando a bomba até o manguito comprimir a artéria com força suficiente para parar temporariamente o fluxo de sangue, geralmente até uma pressão aproximadamente 30 mm Hg maior do que a pressão sistólica (a pressão exercida quando o coração bate) normal da pessoa. Em seguida, o manguito é esvaziado gradualmente. A pressão na qual o profissional ouve a pulsação pela primeira vez na artéria é a pressão sistólica. O manguito continua sendo esvaziado e, em algum momento, o som do sangue fluindo para. A pressão nesse momento é a pressão diastólica (a pressão exercida quando o coração relaxa, entre batimentos).
Alguns instrumentos podem medir a pressão arterial automaticamente, sem o uso de um estetoscópio ou bulbo de borracha. Esses dispositivos podem ser posicionados na parte superior do braço, dedo ou no pulso. Para as pessoas com idade superior a 50 anos, a pressão arterial medida na parte superior do braço é a mais precisa. Às vezes, uma medição precisa da pressão arterial é necessária — por exemplo, para uma pessoa em uma unidade de terapia intensiva. Em tais casos, um cateter pode ser inserido no interior de uma artéria para medir diretamente a pressão arterial.
Tratamento 
· Dieta e exercícios
· Medicamentos para reduzir a pressão arterial
Orientações quanto ao uso racional do medicamento
Tratamento medicamentoso
O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso, aumentadas em decorrência dos altos níveis tensionais, sendo utilizadas tanto medidas não-medicamentosas isoladas como associadas a medicamentos anti-hipertensivos.
Escolha do Medicamento Anti-Hipertensivo
Os medicamentos anti-hipertensivos de uso corrente em nosso meio podem ser divididos em 6 grupos:
• Diuréticos
• Inibidores adrenérgicos
• Vasodilatadores diretos
• Inibidores da enzima conversora da angiotensina
• Antagonistas dos canais de cálcio
• Antagonistas do receptor da angiotensina II
Com a grande variedade de anti-hipertensivos disponíveis, a hipertensão arterial pode ser controlada em quase qualquer pessoa, mas, o tratamento tem de ser adaptado ao indivíduo.
 Na escolha de um anti-hipertensivo, os médicos consideram fatores como:
· A idade, o sexo e o grupo étnico da pessoa
· A gravidade da hipertensão arterial
· A presença de outros quadros clínicos, como diabetes ou níveis elevados de colesterol no sangue
· Os possíveis efeitos colaterais, que variam de medicamento para medicamento
· Os custos dos medicamentos e dos testes necessários para verificar a existência de certos efeitos colaterais
Pacientes hipertensos geralmente aderem ao tratamento medicamentoso de forma incorreta, podendo ocasionar uma diminuição da eficácia dos medicamentos, quer seja por uma dose inadequada ou armazenamento em locais inapropriados, levando a perda da atividade do fármaco, ou até mesmo uma interação com medicamentosou alimentos.
Uso racional de medicamentos: “existe uso racional quando os pacientes recebem os medicamentos apropriados à sua condição clínica, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período de tempo adequado e ao menor custo possível para eles e sua comunidade.” (OMS, Conferência Mundial Sobre Uso Racional de Medicamentos, Nairobi, 1985).
O uso racional de medicamentos consiste, assim, em maximizar os benefícios obtidos pelo uso dos fármacos, em minimizar os riscos decorrentes de sua utilização (acontecimentos não desejados) e em reduzir os custos totais da terapia para o indivíduo e a sociedade.
Devido à hipertensão arterial não controlada ou mal controlada e ao uso inadequado de medicamentos para a pressão arterial ou o não uso deste medicamento, acabam gerando sintomas tais como cefaleia, vertigem, mialgias, insônia, artralgias. 
Papel do farmacêutico
O farmacêutico, responsável por diversas funções, inclusive o monitoramento de pacientes com doenças agudas e crônicas, prescrições, revisão dos protocolos de medicamentos prescritos pelo médico, também é de responsabilidade do profissional promover a saúde ou prevenir doenças, além de garantir a segurança e efetividade do tratamento medicamentoso.
O cuidado do profissional farmacêutico proporciona a interação com o paciente, assim o atendimento esclarece dúvidas relacionadas ao uso do medicamento, o profissional também foca no acompanhamento farmacológico dos pacientes, buscando resultados positivos do tratamento por meio de resolução de problemas apresentados. 
Esse acompanhamento envolve dois objetivos importantes, o primeiro responsabiliza-se o paciente utilizar o medicamento prescrito pelo médico na posologia correta para que seja seguro e eficaz resultando em efeito terapêutico desejado, já o segundo objetivo é certificar-se que reações adversas ao uso do medicamento sejam mínimas e que caso apareçam sejam solucionadas imediatamente pelo profissional farmacêutico.
Cuidado Farmacêutico:
O cuidado farmacêutico constitui a ação integrada do farmacêutico com a equipe de saúde, centrada no usuário, para promoção, proteção e recuperação da saúde e prevenção de agravos. Visa à educação em saúde e à promoção do uso racional de medicamentos prescritos e não prescritos, de terapias alternativas e complementares, por meio dos serviços da clínica farmacêutica e das atividades técnico-pedagógicas voltadas ao indivíduo, à família, à comunidade e à equipe de saúde.
Farmácia Popular
1. O usuário deverá apresentar receita médica válida: 
1.1. Para hipertensão e diabetes, validade de 6 meses. 
1.2. Para anticoncepcionais, validade de 1 ano. 
2. Deverá ser apresentado CPF do titular da receita Observação 1: Na falta de CPF, o cidadão deverá ser orientado a providenciá-lo junto ao Banco do Brasil, CEF ou qualquer agência dos Correios. Observação 2: No caso de menores, pode-se aceitar o CPF dos pais, até ser providenciado um próprio. Nessa situação, deverá ser avisado ao cidadão que existe limite por CPF para aquisição de medicamentos neste programa. 
3. Para cada princípio ativo existe um período entre as dispensações: 
3.1. Para o conjunto de medicamentos de hipertensão e diabetes, o prazo é de 30 dias
1. O que é e Sintomas 
2. Causas 
3. Fatores de risco 
4. Diagnóstico (Descrever a aferição)
5. Tratamento
6. Uso Racional 
7. Programa Farmácia Popular
8. O papel do farmacêutico

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