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Tópicos Avançados em Administração Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Dr. João Luiz Souza Lima Revisão Textual: Alessandra Fabiana Cavalcanti Teorias Consagradas da Administração • Introdução • Evolução dos Valores da Administração • Teorias da Administração • Considerações Finais · Conceitos relativos às Teorias Consagradas da Administração, envolvendo as características, componentes, ambientes e níveis de cada Teoria. Abordaremos também, a Evolução dos Valores da Administração. OBJETIVO DE APRENDIZADO Para que os objetivos da unidade sejam alcançados, é fundamental que você leia cuidadosamente todo o material e realize com atenção todas as atividades propostas. Nesta unidade, é importante que, durante as leituras e a realização das atividades, você conheça os conceitos elementares referentes ao assunto Teorias Consagradas da Administração. Sugiro que você acesse e leia cuidadosamente o material teórico. Depois, acompanhe a Videoaula e a Apresentação Narrada, pois elas lhe ajudarão a compreender melhor os principais assuntos da unidade. Outro recurso fundamental é a atividade de sistematização, já que com ela você poderá perceber o quanto aprendeu sobre o tema. Realize a atividade de aprofundamento, que associa os assuntos que estudamos à sua atividade profissional, por meio de reflexão e de produção de sua própria autoria. Além disso tudo, você contará com textos e/ou vídeos indicados no material complementar. ORIENTAÇÕES Teorias Consagradas da Administração UNIDADE Teorias Consagradas da Administração Contextualização Nesta unidade, interpretaremos as Teorias Consagradas da Administração, suas características, seus componentes, seus ambientes e os níveis de cada Teoria. Como desenvolvimento integrante do estudo da disciplina de Tópicos Avançados em Administração, estudaremos com bom nível de detalhamento os seguintes tópicos complementares: · Evolução dos Valores da Administração. · Teorias da Administração. A compreensão da Evolução dos Valores da Administração e as Teorias da Administração envolvem a tônica da discussão atual, no mundo empresarial contemporâneo, sobre a eficiência, a eficácia e a integração das suas informações administrativas e operacionais. 6 7 Introdução Devido à expansão das organizações, o cenário socioeconômico não admite mais instituições ineficazes, que não trazem resultados satisfatórios para os acionistas ou os proprietários e que não atendem às expectativas dos clientes. Portanto, a Administração possui um vasto campo de abrangência, fato este que permite aos acionistas e aos proprietários maior possibilidade de êxito nos negócios junto aos respectivos mercados de atuação. A formação e a vivência que estes profissionais adquirem no desempenho da administração de suas atividades vão contribuir para personalizar a figura do “administrador contemporâneo”, na sociedade do século XXI. O administrador que acompanha a evolução da sociedade e das organizações tem grande possibilidade de manter as empresas vivas, bem como de promover a integração dos recursos (humanos, financeiros, tecnológicos, materiais etc.) e ambientes de trabalho. Na disciplina de Tópicos Avançados em Administração, estudaremos a Administração; conheceremos seu conceito e seu significado, seu campo de ação e sua utilização como uma poderosa e importante ferramenta. O objetivo maior desta disciplina é mostrar sobre o que se espera de um administrador e quais os passos a serem seguidos para que isso se realize. Com certeza, os conceitos e as definições de Administração e de Organização vão ajudar você no seu desempenho pessoal e profissional. A administração vai complementar em muito o seu conhecimento e forma de lidar com a sua própria vida. Esta Unidade contempla os conceitos das Teorias da Administração consagradas. Portanto, a necessidade de estudar a ação das teorias no exercício da gestão eficaz é uma realidade. 7 UNIDADE Teorias Consagradas da Administração Evolução dos Valores da Administração A Administração passa a ter uma real importância a partir do advento da Revolução Industrial, que se dá por volta de 1750, e introduz a mecanização na esfera das empresas daquela época. A Revolução Industrial passa por vários estágios, ou seja, do uso do carvão e do vapor, da prospecção e da queima do petróleo e da introdução da eletricidade, até a chegada dos computadores e da robótica e, por fim, da possibilidade do incremento da biotecnologia na produção e na concepção dos produtos. Em 1776, no auge da Revolução Industrial, com a publicação da obra do britânico Adam Smith: “Uma Análise Sobre a Natureza e a Causa da Riqueza das Nações”, o capitalismo e, por sua vez, as empresas capitalistas, recebem sua teoria suprema. Smith defendeu as liberdades econômicas, com base na premissa de que promovendo seus interesses pessoais cada indivíduo beneficiaria a sociedade total. A metáfora da “mão invisível” do mercado e da concorrência restringiria os interesses pessoais, garantindo assim a maximização dos proveitos sociais. A Teoria de Smith residia em permitir a cada pessoa levar em consideração apenas seus próprios interesses e ampliar ao máximo seu proveito e sua riqueza e, ainda assim promover automaticamente a melhor distribuição possível das riquezas, em benefício dos interesses sociais mais amplos. O mecanismo de controle era fornecido pela concorrência de mercado, que era automática e não precisava nem do controle do Estado, nem de qualquer outro controle externo para garantir seu funcionamento eficiente. Smith salientava que qualquer interferência Estatal nas atividades comerciais tenderia a desfazer o equilíbrio natural, ou seja, ele apregoava o princípio do laissez-faire, deixar as peças funcionarem sozinhas na distribuição dos recursos dentro dos limites impostos pelo mercado (SMITH, 1986). Acima de tudo, Adam Smith, por intermédio da Riqueza das Nações, introduz o conceito da divisão do trabalho. No exemplo contido no livro, Smith afirma que, ao se dividir o trabalho de mestres alfineteiros dentro de uma fábrica de alfinetes, é possível se alcançar a eficiência e a eficácia do trabalho, garantindo assim a produtividade e a maximização dos recursos (SMITH, 1986). A divisão do trabalho será aplicada anos depois pelos grandes pensadores da administração, ou seja: Frederick Winslow Taylor e Henry Ford, nos Estados Unidos da América e Henri Fayol, na França. Eles endossam as ideias de Adam Smith na busca pela produtividade empresarial. 8 9 Teorias da Administração Na transição para o século XX, a atividade industrial expandiu-se aceleradamente no mundo inteiro, porém com mais intensidade nos Estados Unidos da América (EUA). Desenvolveu-se a tecnologia e os novos produtos, tais como: automóveis, aparelhos de som, rádio, cinema, lâmpadas elétricas etc. Cresceram as empresas criadas para fabricá-los e, com elas, o desenvolvimento das cidades e dos países. A abordagem clássica da Administração (Taylorismo, Fordismo e Fayolismo) se originou das consequências geradas pela Revolução Industrial, e poderemos resumi-la em dois fatores: 1. O crescimento acelerado e desorganizado das empresas, ou seja, complexidade em sua administração; 2. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações. Com a expansão das empresas industriais, o desenvolvimento de novos conceitos e métodos de administração fez-se necessário, pois existia uma variedade de empresas, com tamanhos diferenciados, problemas, insatisfação com operários, alto volume de perdas, etc. Com isso, nos Estados Unidos (Taylor e Ford) nasceu o movimento da Administração Científica e a linha de montagem móvel. A Administração Científica se preocupava em aumentar a eficiência da indústria através da racionalização do trabalho operário. Na França, Fayol, sistematizou ideias sobre o processo de administrar organizações. A Teoria Clássica preocupava em aumentar a eficiência da empresa,por meio de sua organização e da aplicação de princípios gerais da Administração. Administração Científi ca (Taylorismo) A Escola da Administração Científica foi desenvolvida nos Estados Unidos da América, a partir das contribuições de Frederick Winslow Taylor e de seus seguidores. O nome Administração Científica foi devido ao caráter de aplicação dos métodos científicos aos trabalhos operacionais, a fim de aumentar a eficiência e a eficácia empresarial. A preocupação de Taylor era a eliminação dos desperdícios e das perdas auferidas pelas empresas, estudar a fadiga humana e elevar a produtividade pela aplicação de métodos e de técnicas da engenharia de produção. O primeiro período de Taylor está ligado à publicação do livro Shop Management (Administração de Oficinas) em 1903, que abordou técnicas de racionalização do trabalho do operário, por meio do Estudo de Tempos e de Movimentos. Figura 1 – Frederick Winlow Taylor Fonte: wikimedia/commons 9 UNIDADE Teorias Consagradas da Administração O segundo período de Taylor foi marcado pela publicação do livro Princípios de Administração Científica (publicado em 1911), no qual aborda estudos pontuais sobre a racionalização do trabalho operário que para ele deveria ser acompanhada de uma estruturação geral para tornar coerente a aplicação dos seus princípios na empresa como um todo. O livro afirma sobre a necessidade da interpretação da Administração como ciência. A Administração Científica focou a área técnica (produção) da empresa, preocupando-se essencialmente das tarefas realizadas pelos empregados. Neste aspecto as pessoas eram consideradas como sendo instrumentos de produção para se atingir a eficiência empresarial. Princípios da administração científica de Taylor: · Planejar - substituir a improvisação pela ciência por meio do planejamento do método; · Preparar - selecionar cientificamente os trabalhadores, de acordo com suas aptidões, prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. Preparam-se também as máquinas e os equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a disposição racional das ferramentas e de materiais. · Controlar - dominar o trabalho para se certificar de que ele está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. · Executar - distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada (TAYLOR, 1976). Um ponto interessante da Teoria da Administração Cientifica consiste no fato de esta encarar o homem como sendo um “ser econômico”, ou seja, o homem motivado a trabalhar por dinheiro. Produção em Massa (Fordismo) Henry Ford foi mecânico e engenheiro chefe de uma fábrica. Em 1903 fundou a Ford Motor Company, onde desenvolveu um modelo de carro a preços populares dentro de um plano comercial, em que está prevista a atividade de vendas e de assistência técnica de grande alcance. Entre 1905 e 1910, Ford criou a grande inovação do século XX: a Linha de Montagem e a Produção em Massa. O principal objetivo de Ford era a produção de maior número de produtos acabados com a maior garantia de qualidade, pelo menor custo possível. Figura 2 – Henry Ford Fonte: wikimedia/commons 10 11 As características da Produção em Massa, segundo Maximiano (2000) eram: · Produto padronizado, bem como o equipamento, o material, a mão de obra e o design do produto, o que proporciona um custo mínimo; · Simplicidade da operação; · Sistema de concentração vertical, produzindo desde a matéria-prima inicial ao produto final acabado; · Concentração horizontal, por meio de uma cadeia de distribuição comercial por meio de agências próprias. Princípios de Ford, segundo Maximiano (2000): · Produtividade - máxima de produção dentro de um período determinado, distribuição dos ganhos, redução de custos e redução de preços; · Intensificação – aumento do capital de giro que seria obtido dos próprios consumidores; · Economicidade – redução, ao mínimo, do volume de matéria-prima (estoque). Políticas de Ford, segundo Maximiano (2000): · Produção em série e contínua; · Altos salários; · Preços mínimos; · Preocupação com os empregados; · Técnicos altamente competentes. O quadro 1, a seguir, apresenta as principais diferenças entre as ideias de Taylor e de Ford. Quadro 1: Diferenças entre Taylor e Ford DIFERENÇAS ENTRE TAYLOR E FORD Taylor Ford Operário executa movimentos regulados em tempo padrão. Operário adapta seus movimentos à velocidade da esteira. Preocupou-se com a “economia do trabalho humano”. Trabalho individual. Preocupou-se com a “economia de material e do tempo”. Trabalho em equipe. Fonte: Maximiano (2000) 11 UNIDADE Teorias Consagradas da Administração Abordagem Clássica (Fayolismo) Figura 3 – Henri Fayol Fonte: wikimedia/commons Jules Henri Fayol (1841 – 1925) foi o precursor da Teoria Clássica da Administração, também conhecida como Gerência Administrativa. Em seus estudos, Fayol estuda de forma abrangente a atividade empresarial. Em 1916 publicou o livro Administration Industrielle et Générale (Administração Industrial e Geral), em que definiu as funções básicas da empresa, conforme segue: · Técnicas - produção de bens (produtos e serviços); · Comerciais - transações de compra, de venda e de permuta; · Financeiras - captação e bom uso do capital; · Segurança - preservação e proteção das pessoas e dos bens; · Contábeis - controles, estatísticas, custos e registros contábeis; · Administrativas - coordenação de todas as operações da organização. Fayol divide o ato de administrar nas seguintes partes: · Planejamento - consiste na avaliação do futuro, ou seja, tudo aquilo que poderá acontecer com a empresa; · Organização - consiste na preparação e na ordenação das atividades e da estrutura da empresa; · Comando - consiste na função principal do gestor; · Coordenação - consiste na harmonização de todas as atividades da empresa. · Controle - consiste na mensuração e no direcionamento dos atos praticados e, se necessário for, corrigi-los. 12 13 Os quatorzes princípios gerais da Teoria Clássica, segundo Fayol são: · Divisão do Trabalho - especialização em prol da eficiência; · Autoridade e Responsabilidade - equilíbrio do ambiente empresa; · Disciplina - respeito às normas e às diretrizes estabelecidas; · Unidade de Comando - autoridade única; · Unidade de Direção - atividades frente a um mesmo objetivo; · Subordinação dos Interesses Individuais aos Interesses Gerais - interesses gerais acima dos interesses pessoais; · Remuneração do Pessoal - justa e perfeita ao corpo de empregados; · Centralização - concentração da autoridade no principal executivo; · Cadeia Escalar - comando do escalão mais alto ao mais baixo; · Ordem - disposição lógica dos materiais e das pessoas; · Equidade - igualdade e justiça para todos; · Estabilidade e Duração do Pessoal - fixação do empregado na empresa; · Iniciativa - incentivo constante; · Espírito de Equipe - harmonia e união entre todos os atores da empresa. Para Fayol, a administração é um todo do qual a organização é uma das partes. Assim, a organização abrange somente o estabelecimento da estrutura e da forma, sendo, portanto, estática e limitada. O quadro 2, a seguir, apresenta a proporcionalidade das funções da empresa de Henri Fayol. Quadro 2: Proporcionalidade das Funções de Henry Fayol PROPORCIONALIDADE DAS FUNÇÕES Funções Administrativas: · Prever; · Organizar; · Comandar; · Coordenar; · Controlar. Equivalem-se aos níveis mais altos da estrutura. Funções: • Técnicas; • Comerciais; • Financeiras; • Contábeis; • De segurança. Equivalem-se aos níveis mais baixos da estrutura. Fonte: MAXIMIANO, 2000. 13 UNIDADE Teorias Consagradas da Administração O quadro 3, a seguir, apresenta uma comparação entre os pressupostos consagrados das Teorias de Frederick Winslow Taylor (Administração Científica)e de Henri Fayol (Abordagem Clássica). Quadro 3: Diferenças das Teorias de Taylor e Fayol COMPARAÇÃO DAS TEORIAS DE TAYLOR E DE FAYOL Taylor (Administração Científica) Fayol (Abordagem Clássica) Ênfase na definição das tarefas dos empregados com o objetivo de aumentar a eficiência da organização por meio da especialização dos operários. Ênfase na estrutura da organização com o objetivo de aumentar a eficiência da organização, por meio da definição dos vários níveis de responsabilidade. Fonte: MAXIMIANO, 2000. Abordagem Burocrática (Teoria da Burocracia) A Teoria da Burocracia surge da necessidade de ordem e de precisão na organização. Assim, abordaremos suas principais colaborações para a Administração, passando pelo Modelo Burocrático de Organização, as vantagens e as desvantagens deste tipo de modelo e os tipos de autoridade. Max Weber (1864 – 1920) salientava que o sistema moderno de produção, racional e capitalista, não se originou das mudanças tecnológicas nem das relações de propriedade, mas de um novo conjunto de normas sociais às quais denominou “ética protestante” (CHIAVENATO, 1994). O livro “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” de Weber é considerado por muitos pensadores da sociologia como sendo um dos mais importantes do século XX. O Modelo Burocrático de Organização surgiu como uma reação contra a crueldade, o nepotismo e os julgamentos tendenciosos e parcialistas, típicas das práticas da Revolução Industrial (CHIAVENATO, 2004). A ênfase da Teoria Burocrática está na estrutura, na eficiência, nas pessoas e no ambiente. A seguir, os desdobramentos da abordagem: · A Burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade e no controle das operações/atividades. · O homem moderno, ou seja, o homem organizacional vive na organização. Figura 4 – Max Weber Fonte: wikimedia/commons 14 15 Para Weber, a autoridade é legítima quando é aceita. A seguir, os tipos de autoridade identificados por Maximiano (2000): 1. Autoridade Tradicional - Os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque essa sempre foi a maneira pela qual as coisas foram feitas. Exemplo: Pai de Família; 2. Autoridade Carismática - Os subordinados aceitam as ordens do superior como justificadas, por causa da influência da personalidade e da liderança do superior. Carisma significa qualidade extraordinária, ou seja, o que não pode ser recebido em herança; 3. Autoridade Legal ou Burocrática - Os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque concordam com certos preceitos ou normas que consideram legítimas. Autoridade técnica, meritocrática e administrada (leis e ordens legais). O quadro 4, a seguir, apresenta os exemplos de autoridade frente aos tipos de sociedades constituídas. Quadro 4: Exemplos de Autoridades Frente aos Tipos de Sociedade TIPOS DE SOCIEDADE E AUTORIDADE SOCIEDADE EXEMPLO AUTORIDADE LEGITIMAÇÃO ADMINISTRATIVO Tradicional Patriarcal e patrimonialista. Conservantismo. Clã, tribo, família. Sociedade medieval. Não é racional. Poder herdado delegado. Baseado no “senhor”. Tradição, hábitos, usos e costumes. Forma patrimonial e forma feudal. Carismática Personalista, mística e arbitrária. Revolucionaria. Grupos revolucionários, partidos políticos, nações em revolução. Não racional, nem herdada, nem delegável. Baseada no “carisma”. Características pessoais (heroísmo, magia e poder mental) carismáticas do líder. Inconstante e instável. Escolhido pela lealdade e pela devoção ao líder e não por qualificações técnicas. Legal, Racional e Burocrática. Racionalidade dos meios e dos objetivos. Estados modernos, grandes empresas e exércitos. Legal, racional, impessoal, formal e meritocrática. Justiça da Lei. Promulgação e regulamentação de normas legais, previamente definidas. Burocracia. Fonte: Maximiano, 2000. Teoria das Relações Humanas A Teoria das Relações Humanas está baseada nas interações e nas afinidades das pessoas que trabalham ou participam das organizações. A preocupação com os equipamentos, com os métodos de trabalho e com a organização formal cede espaço para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais. 15 UNIDADE Teorias Consagradas da Administração Georges Elton Mayo (1880-1949) nasceu na Austrália. Era psicólogo, sociólogo e pesquisador organizacional. Foi professor da Harvard Business School e um dos precursores da Teoria das Relações Humanas. A Teoria das Relações Humanas teve seu início em 1927, e avançou pela década de 1930. Essa época marcou um período difícil, envolvido por recessão econômica (quebra da Bolsa de New York), inflação alta, altas taxas de desemprego e forte atuação dos sindicatos. A Teoria surgiu nos Estados Unidos, como consequência das afirmações e conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e sua equipe. Algumas afirmações da Experiência de Hawthorne: · O trabalho com liberdade era prazeroso; · Um ambiente amistoso e sem pressões aumentava a satisfação no trabalho; · O supervisor funcionava como um orientador; · Houve o desenvolvimento social e o estabelecimento de uma equipe; · O grupo desenvolveu objetivos comuns. Algumas das conclusões definitivas da Experiência de Hawthorne: a) Nível de Produção - O nível de produção é resultante da integração social (normas sociais e expectativas grupais); b) Comportamento Social dos Empregados – O indivíduo se apoia no grupo; c) Recompensas e Sanções Sociais - O comportamento do empregado está condicionado às normas e aos padrões sociais; d) Grupos Informais - O comportamento social, as crenças, a atitude, a expectativa e a motivação dos indivíduos são influenciados por estes; e) Relações Humanas – A interação e afinidade social entre as pessoas e os grupos sociais; f) Importância do Conteúdo do Cargo – A causa da satisfação e da eficiência; g) Concepção do “Homem Social” - A motivação humana e a liderança do indivíduo sobre seus pares. Figura 5 – Elton Mayo Fontes: wikimedia/commons 16 17 Teoria do Comportamento Humano (ou Teoria Behaviorista) A ênfase dada por esta Teoria é o comportamento humano dentro das organizações complexas e a figura do “homem administrativo” que se constitui num ser racional que toma de decisões no âmbito da sua competência pessoal (CHIAVENATO, 2004, p. 280). A cooperação é o elemento essencial da organização e varia de pessoa para pessoa. Por sua vez, a contribuição de cada pessoa para o alcance do objetivo comum é variável e depende do resultado das satisfações e das insatisfações obtidas realmente ou percebidas imaginariamente pelas pessoas como resultado de sua cooperação. Daí decorre a racionalidade. As pessoas cooperam desde que o seu esforço proporcione satisfações e vantagens pessoais que justifiquem tal esforço. Cooperação é fruto da decisão de cada pessoa e função dessas satisfações e vantagens pessoais. Daí a necessidade de buscar incentivos à cooperação (CHIAVENATO, 2004, p. 277). Necessidades de Maslow: Abraham H. Maslow (1908 – 1970), psicólogo e consultor americano foi o maior expoente da Teoria do Comportamento Humano, demonstrando as necessidades humanas e que estão dispostas em níveis, ou seja, numa hierarquia de importância e de influência. Nessa hierarquia das necessidades (Pirâmide de Maslow), encontram-se cinco níveis de necessidades: · Necessidades Fisiológicas - Necessidades de alimentação, de sono e repouso, de abrigo, etc. · Necessidades de Segurança - Necessidades de segurança, de estabilidade, de busca de proteção contra a ameaça ou a privação, e a fuga ao perigo; · Necessidades Sociais - Necessidades de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e de amor; · Necessidades de Estima - Relacionadas à maneira pela qual a pessoa se vê e se avalia. · Necessidades de Auto-realização - Necessidades humanas mais elevadas eque estão no topo da hierarquia. Figura 6 – Abraham Maslow Fonte: wikimedia/commons 17 UNIDADE Teorias Consagradas da Administração 2 3 4 5 6 7 8 9 Fisiológica Segurança Social Es�ma Auto-realização Figura 7 – Pirâmide de Maslow Fonte: Baseado em CHIAVENATO, 2004. Segundo Chiavenato, estas necessidades podem ser dividas em: · Necessidades Primárias - Necessidades Fisiológicas e Necessidades de Segurança; · Necessidades Secundárias - Necessidades Sociais, Necessidade de Estima e Necessidades de Auto-realização. Fatores de Herzberg: O quadro 5, a seguir, apresenta a correlação entre os fatores higiênicos e motivacionais de Herzberg. Quadro 5: Fatores de Herzberg FATORES HIGIÊNICOS (insatisfacientes?) FATORES MOTIVACIONAIS (satisfacientes?) CONTEXTO DO CARGO (Como a pessoa se sente em relação à empresa). CONTEÚDO DO CARGO (Como a pessoa se sente em relação ao cargo). · Condições de trabalho; · Salários e prêmios de produção; · Benefícios e serviços sociais; · Políticas da organização; · Relações com a chefia e colegas. · O trabalho em si mesmo; · Realização pessoal; · Reconhecimento do trabalho; · Progresso profissional; · Responsabilidade. Fonte: CHIAVENATO, 2004. Fatores Higiênicos ou Extrínsecos: · Ambiente ou condições de trabalho controladas pela empresa e não pelo indivíduo; · Quando ótimos, evitam a insatisfação, mas não são suficientes para causar satisfação por muito tempo. Exemplos: salários, estilos de chefia, condições físicas de trabalho, política e diretrizes da empresa, clima organizacional etc. Fatores Motivacionais ou Intrínsecos: · Conteúdo do cargo e da natureza das tarefas; · Relacionado ao que o indivíduo faz ou desempenha, portanto, sob seu controle; · Quando ótimo, provocam satisfação; 18 19 · Quando precário, inibem a satisfação; · Envolvem sentimentos de crescimento individual, reconhecimento profissional e auto-realização. A principal implicação dessa teoria é que uma concentração nos fatores de higiene apenas pode impedir a insatisfação no trabalho. Para que os empregados fiquem plenamente satisfeitos e obtenham um desempenho melhor que os padrões mínimos, é preciso incorporar itens motivadores ao próprio trabalho. Teorias X e Y de Douglas McGregor Teoria X: Reflete um estilo de administração duro, rígido e autocrático, que muito se aproxima do estilo da Administração Científica. A Teoria X força as pessoas a fazerem o que a empresa espera delas, independente de suas opiniões ou objetivos pessoais. Quando o administrador impõe de cima para baixo um esquema de trabalho e controla o comportamento dos subordinados, ele está agindo de acordo com a Teoria X. O fato de ele impor autocrática ou suavemente não faz diferença: ambas são maneiras de se fazer a Teoria X (CHIAVENATO, 2004, p.271). Teoria Y: A Teoria Y é aplicada por meio de um estilo de direção baseado em medidas inovadoras e humanistas, a saber: · Descentralização das decisões e delegação de responsabilidade; · Ampliação do cargo para maior significado do trabalho; · Participação das decisões e da administração consultiva; · Autoavaliação do desempenho. Teoria Estruturalista Os pressupostos contidos na Teoria Estruturalista também influenciaram os conceitos da melhoria dos processos empresariais e na administração como um todo. Seus idealizadores afirmam que, sem o estruturalismo, aumentam-se as dificuldades para o entendimento do complexo modelo organizacional. A Teoria Estruturalista foi aplicada não só exclusivamente na administração, mas também na economia, na antropologia, na filosofia, na linguística, na psicanálise, entre outras ciências. Os próprios conceitos de estruturalismo e de estrutura foram bastante significativos, modificando a concepção dos administradores acerca do aperfeiçoamento dos diversos subsistemas organizacionais. 19 UNIDADE Teorias Consagradas da Administração Estrutura é o conjunto formal de dois ou mais elementos que subsiste inalterado seja na mudança, seja na diversidade de conteúdos, ou seja, a estrutura se mantém mesmo com a alteração de um dos seus elementos ou das relações entre os mesmos (CHIAVENATO, 2004). A melhoria dos processos compreende esse conceito na medida em que promove mudanças nos processos organizacionais modificando-os, às vezes até radicalmente, e estabelecendo uma nova ordem na estrutura das empresas. Outro aspecto relevante a ser considerado na Teoria Estruturalista como influenciador da melhoria dos processos é o fato dessa Teoria relacionar-se fortemente com a Teoria Sistêmica dando-lhe embasamento. Abordagem ou Teoria Geral dos Sistemas (TGS) A Teoria Geral dos Sistemas (TGS) surgiu na Biologia com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig Von Bertalanffy (1901 – 1972), no final da década de 1930. A ênfase da Teoria era produzir novas conjecturas e formulações conceituais para serem aplicadas na realidade das Ciências da Saúde. A TGS fala em holismo, ou seja, interpreta a visão da organização como um todo e não apenas como o somatório de cada uma de suas partes. Ela fala que as organizações não têm no se interior meros elementos isolados. Apresenta o conceito de efeito sinérgico, ou seja, nas organizações há forte interação entre as pessoas, visando a consecução de objetivos previamente definidos. Aliás, uma das razões para a existência das organizações é o seu efeito sinérgico, pois é através da sinergia que as organizações produzem valor agregado e podem até atingir o que se chama de vantagem competitiva. Sistema é a ideia de um conjunto de elementos, de entidades ou de componentes interligados para formar um todo complexo ou organizado. Um conjunto de partes que interagem e funcionam como todo é um sistema. A visão de uma entidade nova e distinta, criada por essa relação, que se consegue enxergar focalizando o todo e não suas partes. O todo apresenta características próprias que não são encontradas em nenhum dos elementos isolados (CHIAVENATO, 2004). Figura 8 – Ludwig Von Bertalanffy Fonte: wikimedia/commons 20 21 Maximiano afirma que a TGS funciona com três premissas básicas: 1. Os sistemas existem dentro de sistemas - cada sistema é constituído de subsistemas e faz parte de um sistema maior (supersistema). 2. Os sistemas são abertos – cada sistema aberto tem a característica de executar um processo infinito de intercâmbio com o ambiente para troca de energia e de informação. 3. As funções de um sistema dependem de sua estrutura - cada sistema tem um objetivo ou finalidade que se constitui sem papel no intercâmbio com os demais sistemas (MAXIMIANO, 2000). Segundo, ainda Maximiano, todo e qualquer sistema tem componentes, parâmetros ou estrutura, conforme segue: · Objetivos; · Entradas; · Processamento; · Saídas; · Controle e Avaliação; · Retroalimentação (Feedback). Os componentes de um sistema estão definidos na figura 9, apresentada a seguir: Entradas Processos Saídas Classificar, Organizar, Calcular Informação para tomadores de decisões Internas / Externas Dados / Informações de Fontes Internas / Externas Figura 9 – Componentes de um Sistema Fonte: MAXIMIANO, 2000. Áreas Funcionais: São agrupamentos de processos que juntos sustentam o ciclo de vida de um recurso e possibilitam que os objetivos e a missão da empresa sejam alcançados. As áreas funcionais são divididas em: a) Áreas Funcionais Fim Englobam as funções e as atividades envolvidas diretamente no ciclo de transformação de recursos em produtos e de sua colocação no mercado, tais como: produção, marketing, vendas etc. b) Áreas Funcionais Meio Congregam as funções e as atividades que proporcionam os meios (suporte) para que haja a transformação de recursos em produtos e serviços e a sua colocação no mercado, tais como: finanças, contabilidade, recursos humanos etc. 21 UNIDADE Teorias Consagradas da Administração Desenvolvimento Organizacional (DO) A Teoria do DesenvolvimentoOrganizacional (DO), criada na década de 1960, influenciou a melhoria dos processos no tocante à melhoria contínua e sistemática da organização como um todo e na progressão da qualidade do atendimento aos clientes, ou seja, o “continuous improvement”. O quadro 6, a seguir, apresenta os pontos básicos das técnicas consagradas do DO. Quadro 6: Pontos Básicos do Desenvolvimento Organizacional (DO) PONTOS BÁSICOS DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Objetivos Assegurar a eficiência e a eficácia organizacional. Premissa Equipes, reuniões de confrontação, pesquisa de alternativas e treinamento. Técnicas Usadas Formação de grupos, examinando as suas interações. Essência Treinar e sensibilizar para poder mudar. Administração Contemporânea Planejamento lógico e racional. Criadores da Técnica Consultores experimentados. Interfaces na Estrutura Matricial. Definição da Técnica Muito lenta e trabalhosa. Importância Vital para o relacionamento humano e o crescimento da organização. Fonte: Elaborado pelo Autor A Teoria do Desenvolvimento Organizacional (DO) tem como objetivo primordial aplicar o conhecimento obtido com a Teoria das Relações Humanas na moldagem dos processos de formação de grupos e das relações intergrupais, a fim de assegurar a eficiência e a eficácia organizacional. Abordagem ou Teoria Neoclássica A Teoria Neoclássica da Administração representa o ressurgimento das Teorias Clássica e Científica da Administração, retomando diversos assuntos abordados por essas teorias, aplicando novos pontos de vista, novas abordagens, ampliando o campo de atuação do administrador, consolidando assim, essa ciência. Principais características: · Ênfase na prática da administração; · Reafirmação dos postulados clássicos (planejar, organizar, dirigir e controlar); · Ênfase nos princípios gerais da administração; · Ênfase nos objetivos e nos resultados; · Ecletismo nos conceitos. 22 23 Principais Teóricos: · Peter Drucker; · Ernest Dale; · Harold Koontz; · Louis Allen. É uma Teoria que apresenta pontos de vista divergentes, entre os teóricos, que não se preocupam em alinhar dentro de uma organização. A administração consiste em orientar, dirigir e controlar um grupo de indivíduos para um objetivo comum. Um bom administrador é aquele que possibilita ao grupo alcançar seus objetivos com o mínimo de dispêndio de recursos e de esforço e com menos atritos com outras atividades úteis. Administração por Objetivos (APO) Surgiu em 1954, nos EUA, com a publicação do livro, Administração por Objetivos de Peter Ferdinand Drucker (1909 – 2005). A APO ou a Administração de Resultados estabelece que o planejamento e as metas empresariais devem ser realizados em conjunto e como acordo entre os superiores da organização e os seus subordinados. O Ciclo da APO consiste na sequência de atividades exigidas pela APO e envolve a fixação dos objetivos empresariais e o estabelecimento dos planejamentos: · Estratégico - Planejamento institucional projetado em longo prazo e que envolve toda a organização. Consiste no estabelecimento da missão, das metas, das oportunidades, das ameaças, dos pontos fortes e dos pontos fracos da organização (Análise SWOT); · Tático - Planejamento que abrange cada área / departamento / gerência da empresa projetada em médio prazo; · Operacional - Planejamento específico que abrange cada operação ou cada atividade projetada em curto prazo. Figura 10 – Peter Ferdinand Drucker Fonte: wikimedia/commons 23 UNIDADE Teorias Consagradas da Administração Características da Administração por Objetivos (APO): 1. Estabelecimento conjunto de objetivos entre superior e subordinado); 2. Estabelecimento de objetivos para cada área da empresa; 3. Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos estratégicos, táticos e operacionais; 4. Interligação entre os vários objetivos departamentais; 5. Ênfase na mensuração e no controle dos resultados; 6. Participação atuante das gerências; e 7. Apoio intensivo do staff. A APO exige muito de cada um, portanto, as pessoas devem ser preparadas para receber o método e poder aplicá-lo. Abordagem ou Teoria Contingencial A Teoria Contingencial surgiu na década de 1970 consiste na abordagem de que a Administração depende de um determinado conjunto de circunstâncias, ou seja, de uma situação. Essa situação está ligada à necessidade de mutação da empresa, em função de aspectos situacionais que a afetam no momento, tais como: tecnologia, estrutura, autoridade, relacionamento, mercado, economia, sociedade e cultura. A palavra “contingência” significa algo incerto ou eventual, que pode suceder ou não, dependendo das circunstâncias. “Refere-se a uma proposição cuja verdade ou falsidade somente pode ser conhecida pela experiência e pela evidência, e não pela razão”. Principais Teóricos: · Tom Burns; · Alfred Chandler; · Paul Lawrence e Losch; · Joan Woodward. Verifica-se que não existe uma única forma de organizar. A visão contingencial procura analisar as relações da organização dentro e entre os subsistemas existentes, bem como entre a organização e seu ambiente, e definir padrões de relações ou configurações de variáveis. A visão contingencial está dirigida para desenhos organizacionais e sistemas gerenciais adequados para cada situação específica, ou seja, cada organização deve ser analisada de forma exclusiva. 24 25 Considerações Finais Nesta Unidade, apresentamos alguns conhecimentos acerca da evolução da Administração após a Revolução Industrial e a publicação do livro “A Riqueza das Nações” de Adam Smith. Além disso, discorremos das consagradas Teorias Administrativas. Estas são universalmente aceitas em um mundo sob constante mudança e transformação. O processo administrativo, atualmente, se mostra flexível, maleável e adaptável às situações variadas e às circunstâncias diferentes. Contudo, na verdade, administrar é muito mais que uma mera função de gerenciamento de pessoas, de recursos e de atividades. Quando tudo muda e as regras são engolfadas pelas mudanças, há a necessidade de inovar e de renovar a organização. E é esse o papel do administrador contemporâneo, o de ser o facilitador e o promotor dessas mudanças. 25 UNIDADE Teorias Consagradas da Administração Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Introdução à Teoria Geral da Administração CHIAVENATO, I. Rio de Janeiro: Campus, 2004. Riqueza das Nações SMITH, A. Rio de Janeiro: Ediouro, 1986. Leitura Evolução das Teorias Administrativas - Esquemas e quadros Site institucional do Conselho Federal da Administração (CFA) http://goo.gl/ihEptA 26 27 Referências CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Campus, 2004. DRUCKER, P. F. A Sociedade Pós-Capitalista. São Paulo: Pioneira, 1996. FAYOL, J. H. Administração Industrial e Geral. São Paulo: Atlas, 1980. LIMA, J. S. L. Proposta Metodológica para a Implementação da Reengenharia de Processos em Empresas dos Segmentos Químico e Petroquímico Brasileiro. Dissertação de Mestrado defendida na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 26 de agosto de 1996. ______________. Tecnologia, Novas Formas de Gerenciamento e Desemprego Industrial. Tese de Doutorado defendida na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 14 de maio de 2003. MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 2000. SMITH, A. Riqueza das Nações. Rio de Janeiro: Ediouro, 1986. TAYLOR, F. W. Princípios de Administração Científica. São Paulo: Atlas, 1976. WEBER, M. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1981. 27 28
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