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APS PRATICAS DE ENF IV

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Ácidos Graxos Essenciais Hidrogel Hidrocoloide Papaína Sulfadiazina de Prata 
Composição Óleo vegetal composto por ácidos 
linoleico, cáprico, vitaminas A E e 
lecitina de soja 
Gel transparente composto por 
água (77%), carboximetil celulose 
e propileno glicol 
Camada externa de espuma de 
poliuretano e outra interna 
composta de gelatina, pectina 
e carboximetilcelulose sódica 
Enzima proteolítica Sulfadiazina de prata 1% 
hidrofílica 
Indicação Prevenção de úlcera por pressão 
e hidratante para a pele 
Feridas superficiais moderada ou 
baixa exsudação, remover 
crostas, fibrinas, tecido 
necrosado e desvitalizado 
Feridas abertas não infectadas, 
prevenção e tratamento de 
úlceras por pressão 
Desbridante químico e facilitador 
do processo cicatricial como 
coadjuvante da antibioticoterapia 
sistêmica de feridas infectadas 
Tratamento de feridas com 
grande potencial de infecção e 
risco de evolução para infecção 
generalizada, queimaduras, 
úlceras de perna, escaras de 
decúbito e feridas cirúrgicas 
Mecanismos de ação Promove a quimiotaxia e a 
angiogênese mantém o meio 
úmido e acelera o processo de 
granulação tecidual 
Amolece e remove tecido 
desvitalizado através de 
desbridamento auto lítico 
Estimula a angiogênese e o 
desbridamento auto lítico, 
acelera o processo de granulação 
tecidual 
Seu mecanismo de ação atua 
como desbridante químico, 
facilitando o processo cicatricial 
Agente cicatrizante e 
antimicrobiano tópico na terapia 
de queimaduras, feridas 
cirúrgicas, úlceras e escaras 
infectadas 
Tipos de feridas Feridas agudas e crônicas, com ou 
sem infecção de qualquer 
etiologia 
Lesões vitalizadas ou com 
necrose com pouco/médio 
exsudato 
Feridas abertas Necrose de liquefação, tecido de 
granulação e necrose de 
coagulação. 
Feridas agudas 
Modo de usar Espalhar na ferida Espalhar o curativo ou introduzi-
lo na cavidade assepticamente. 
Ocluir a ferida com cobertura 
secundária estéril. 
Lavar a ferida e cobrir com um 
curativo que ultrapasse a borda 
da ferida 
Na presença de tecido de 
granulação a concentração 
deverá ser de 2% de necrose de 
liquefação a ferida deverá ser 
lavada em jatos com solução de 
papaína de 4 a 6% 
Aplicar o creme sobre toda a 
extensão da lesão, colocar gaze 
de contato úmida, cobrir com 
curativo estéril 
Contraindicação Caso ocorra dor na aplicação 
ou sinais de alergia 
Pele íntegra ou incisões cirúrgicas 
fechadas 
Feridas colonizadas ou infectadas, 
feridas com tecido devitalizado, 
necrose ou queimaduras de 3° 
grau 
Pacientes com sensibilidade à 
substância ou outro componente 
da formulação 
Hipersensibilidade a sulfas 
Periodicidade de troca Sempre que o curativo estiver 
saturado ou a cada 24 horas 
A cada três dias, dependendo de 
quantidade de exsudato 
A cada7 dias dependendo da 
quantidade de exsudação 
A cada 12 horas A cada 12 horas (no máximo) 
Tipos de curativos Cobertura Primaria Cobertura Primaria Cobertura Primaria e Secundaria Cobertura Primaria e Secundaria Cobertura Primaria 
Nome comercial AGE; apederm; ativoderme; 
dersani 
Duoderm Gel; Hydrosorb; 
Hypergel; Nu-Gel 
Tegasorb (3M); Duoderm 
(convatec); Comfeel (coloplast) 
Papaína Dermazine; pratazine 
Outras observações É possível ocorrer coloração 
esverdeada no leito ou nas gazes 
devido ao contato do AGE com o 
exsudato. Na SMS/PMC é 
padronizado apenas para lesões 
abertas 
 Tecido com granulação 2%; 
necrose de liquefação 4% a 6% 
em solução SFO9%; necrose de 
coagulação 8% a 10%, após 
efetuar a escarectomia 
No momento da troca da pomada 
pode apresentar aspecto 
purulento devido a sua oxidação, 
entretanto, sem apresentação de 
infecção real 
 
 
 
 
 Bota de Unna Colagenase Carvão Ativado Filme transparente 
semipermeável 
Hidropolímero 
Composição Óxido de zinco, goma acácia, 
glicerol, óleo de rícino e água 
deionizada 
 
Colagenase clostridiopeptidase A 
e enzimas proteolíticas 
Material de carbono com uma 
porosidade bastante 
desenvolvida 
Filme de poliuretano, aderente 
transparente, elástico e 
semipermeável 
Camada Interna de espuma de 
poliuretano, absorvente, 
revestido de filme de poliuretano 
Indicação Tratamento de úlceras venosas e 
edema linfático dos 
membros inferiores 
Feridas com tecido desvitalizado Feridas exsudativas, limpas ou 
infectadas, crônicas ou agudas, 
superficiais ou profundas e com 
odor fétido 
Curativo primário para áreas 
doadoras de enxerto, feridas 
cirúrgicas fechadas e limpas, 
proteção da pele integra em 
pacientes com propensão para 
escaras dermoabrasões, 
Feridas sem infecção com 
exsudato moderado a intenso. 
Feridas abertas com tecido 
vitalizado ou desvitalizado 
Mecanismos de ação Auxilia o retorno venoso, diminui 
o edema e permite flexibilidade e 
conforto 
Degrada o colágeno nativo na 
ferida 
O carvão ativado absorve o 
exsudato e filtra o odor. A prata 
exerce ação bactericida 
Curativo adesivo, estéril indicado 
como curativo primário. Curativo 
secundário e para 
fixação de cateter 
Manutenção do ambiente úmido 
favorável e cicatrização 
Tipos de feridas Úlceras venosas de perna e 
edema linfático 
Lesão superficial Feridas exsudativas, limpas ou 
infectadas 
Feridas cirúrgicas fechadas e 
limpas, proteção da pele integra 
em pacientes com 
propensão para escaras 
Feridas crônicas ou agudas, 
úlceras venosas, úlceras por 
pressão estágio III ou IV 
Modo de usar Aplicar a bandagem ao longo da 
perna até a altura do joelho 
Aplicar a pomada sobre a área a 
ser tratada. Colocar gaze de 
contato úmida. Cobrir com 
gaze de cobertura seca e fixar 
Remover o exsudato e o tecido 
desvitalizado. Colocar o curativo 
de carvão ativado sobre a ferida e 
cobrir com cobertura secundaria 
estéril 
Escolher o filme transparente do 
tamanho adequado, com 
diâmetro que ultrapasse a 
borda, aplicar o filme 
transparente sobre a ferida 
periodicidade de T 
Limpar a lesão com soro, recortar 
a espuma do tamanho da ferida. 
Ocluir a ferida com abertura 
secundária estéril 
Contraindicação Úlceras arteriais e úlceras mistas Feridas com cicatrização por 
primeira intenção 
Feridas limpas e lesões de 
queimaduras 
Feridas infectadas, profundas ou 
altamente exsudativas 
Necrose seca (tecido 
desvitalizado), hiper granulação e 
feridas com pouca exsudação 
Periodicidade de troca Deve ser mantida intacta até 7 
dias 
A cada 24 horas 1-4 dias dependendo da 
quantidade de exsudação 
Em cateteres, trocar a cada 72 
horas, nas áreas de pressão, a 
cada 7 dias 
Trocar o curativo sempre que 
houver fluidos nas bordas da 
almofada de espuma ou no 
máximo a cada 7 dias 
Tipos de curativos Cobertura Primaria Cobertura Primaria Cobertura Primaria e Secundaria Cobertura Primaria Cobertura Primaria 
Nome comercial Varicex Hollagenast Actisorb Plus 25 Curatec Tielle; Elasto-gel; Hydrafoam; 
Oprasorb 
Outras observações Iniciar a aplicação da bandagem 
pela base do pé, mantendo o pé e 
o calcanhar em ângulo reto. A 
bota deverá envolver a perna 
sem apertar e sem deixar 
abertura 
Não há restrições para o uso em 
gestantes, na lactação, pediátrico, 
idoso ou diabéticos. Deve ser 
utilizada com cautela em 
pacientes debilitados 
O curativo não pode ser cortado. 
Na presença de pouco exsudato e 
tecido de granulação avaliar a 
troca para outro tipo de 
cobertura para manutenção. 
Ao contato direto com a lesão, 
dispensa curativo secundário; ode 
ser utilizado com 05 outros 
produtos que estimulem o tecido 
de granulação 
 
 
Este artigo tem o intuito de apresentar um estudo que investigou quais os tópicos considerados na avaliação de feridas feita pelo 
enfermeiro em pacientes. O enfermeiro desempenha um papel importante na avaliação das feridas, pois é a pessoa que mais tem 
contato com os pacientes, monitora as feridas, faz curativos e domina esses procedimentos. O enfermeiro existe em todos os níveis 
das instituições de saúde, portanto, ele é responsável por: observar de perto os fatores locais, sistêmicos e externos que afetam o 
aspecto daferida ou interferem no processo de cicatrização. Para realizar adequadamente todos esses cuidados, é necessário o 
controle de algumas patologias, como: hipertensão, diabetes, doenças infecciosas, nutrição etc. Por esses motivos, é necessário o 
desenvolvimento de um percurso clínico no qual o profissional de enfermagem acompanhe a evolução do tratamento da ferida, o 
planejamento e o tratamento adequado por meio de métodos de tratamento que possam ser aplicados em uma equipe 
multiprofissional. 
 
 
 
 
Bibliografia: 
https://www.scielo.br/j/tce/a/vpfJ5vXCGSqxQ5yv6pr8NDt/?lang=pt# 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS PRÁTICAS DE ENFERMAGEM IV 
Isabelle Ramos Coelho 
21399951 
4° semestre – Matutino 
 
 
https://www.scielo.br/j/tce/a/vpfJ5vXCGSqxQ5yv6pr8NDt/?lang=pt

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