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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO 4º SEMESTRE
LUCIANE VALERON RUIZ
NATÁLIA PADILHA DA SILVA
ROSAURA MARQUES PEIXOTO
SÔNIA NARA MEDEIROS LUDTKE
SUÉLEN RITTER SCHEUNEMANN
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO
SÃO LOURENÇO DO SUL - RS
2015
LUCIANE VALERON RUIZ
NATÁLIA PADILHA DA SILVA
ROSAURA MARQUES PEIXOTO
SÔNIA NARA MEDEIROS LUDTKE
SUÉLEN RITTER SCHEUNEMANN
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO
Trabalho apresentado em cumprimento das exigências da Atividade de Produção Textual em Grupo, do Curso de Bacharelado em Administração da Universidade Norte do Paraná.
Professores: Prof. Marcelo Caldeira Viegas; Profª. Paula Cristina O. Klefens; Profª. Regiane A. Brignoli; Profª. Karen H. Manganotti; Prof. Régis Garcia; Profª. Luciana Barbosa Fukuy.
SÃO LOURENÇO DO SUL - RS
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO......................................................................................4
MATEMÁTICA COMERCIAL E FINANCEIRA.............................................4
CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO...................................7
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO...............................................................13
CONCLUSÃO.................................................................................................14
REFERÊNCIAS..............................................................................................15�
INTRODUÇÃO
No trabalho a seguir serão desenvolvidas questões com relação ao conteúdo visto nas disciplinas de matemática comercial e financeira, contabilidade aplicada à administração e planejamento tributário com o objetivo de enfocar conceitos.
DESENVOLVIMENTO
2.1. MATEMÁTICA COMERCIAL E FINANCEIRA
A partir dos dados da Tabela 01, o balanço patrimonial da empresa PARA RAIOS LTDA. foi observado por meio de uma análise técnica, com o objetivo de solucionar algumas questões levantadas pela diretoria. 
Tabela 01 – Resumo do Balanço Patrimonial
	ATIVO
	
	PASSIVO
	
	 CIRCULANTE
	
	 CIRCULANTE
	
	 DISPONÍVEL
	
	 FORNECEDORES
	150.000,00
	 CAIXA e BANCOS
	100.000,00
	
	
	 NÃO CIRCULANTE
	
	PATRIMÔNIO LÍQUIDO
	
	 IMOBILIZAÇÕES
	
	 CAPITAL SOCIAL
	450.000,00
	 MAQ. E EQUIP.
	550.000,00
	 RESULTADO CORRENTE
	50.000,00
	TOTAL
	650.000,00
	TOTAL
	650.000,00
Para ajudar a empresa com os seus problemas na tomada de decisão foi necessário o levantamento de algumas informações. Assim, a primeira informação a ser investigada foi o valor total dos bens e direitos que a empresa possui. Sabe-se que bens é tudo o que possui valor econômico e que pode ser convertido em dinheiro, sendo utilizado na realização do objetivo principal de seu proprietário. Logo, pode-se dizer que bens é tudo o que satisfaz as necessidades do homem. Os mesmos ainda podem ser divididos em tangíveis (tem existência física. Exemplos: dinheiro, móveis, máquinas) e intangíveis (não possuem existência física, porém representam uma aplicação de capital cujo valor reside em direitos de propriedade que são legalmente conferidos aos seus possuidores. Exemplos: direitos autorais, marcas, patentes). 
 Por sua vez, direitos são recursos que a empresa tem a receber de terceiros e que gerarão benefícios presentes ou futuros como, por exemplo, duplicatas a receber, aplicações financeiras. Por fim, podemos confirmar que juntos, bens e direitos, fazem parte do ativo. Assim, com base nesses conceitos, afirmamos que o valor total dos bens e direitos que a empresa possui é R$ 650.000,00.
	A segunda informação a ser levantada foi o valor das obrigações com terceiros que a empresa possui. Obrigações são dívidas ou compromissos de qualquer espécie ou natureza assumidos perante terceiros, ou bens de terceiros que se encontram em nossa posse (uso) como, por exemplo, salários a pagar, aluguéis a pagar. Estas fazem parte do passivo. Logo, podemos dizer que o valor das obrigações que a empresa possui é R$ 150.000,00.
	A próxima informação se refere ao valor do capital próprio que a empresa possui na data do balanço, o que podemos classificar como patrimônio líquido. Por definição, patrimônio líquido é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados a uma pessoa ou a uma entidade. Ele representa aquilo que, de fato, a pessoa tem. Isto é, sua riqueza efetiva, o que lhe sobra depois de pagar todas as suas dívidas. Pode-se dizer ainda que o PL é a diferença entre os valores do ativo (bens e direitos) e do passivo (obrigações) em um determinado momento. Assim, o valor do capital próprio que a PARA RAIOS LTDA. possui é R$ 500.000,00.
	O próximo questionamento é saber se a empresa possui recursos disponíveis para saldar suas obrigações na data do balanço e, caso negativo, qual valor faltaria para a empresa quitá-las. Esta questão pode ser resolvida facilmente considerando que os recursos disponíveis que a empresa possui, em caixa e banco, equivalem a R$ 100.000,00 e suas obrigações (passivo) R$ 150.000,00. Desta maneira, ainda faltariam R$ 50.000,00 para a PARA RAIOS LTDA. quitar suas dívidas ou compromissos.
	Assim sendo, o banco TAMO JUNTO S/A fez uma proposta de empréstimo para a empresa, caso fosse necessário. A proposta pode ser observada na Tabela 02:
Tabela 02 – Proposta financeira do banco TAMO JUNTO S/A
	PROPOSTA FINANCEIRA DO BANCO
	VALOR DO EMPRÉSTIMO
	50.000,00
	TAXA DE CONTRATO
	500,00
	PERCENTUAL DE JUROS AO MÊS
	2,00%
	QUANTIDADE DE PRESTAÇÕES
	24
	A partir dos dados da tabela acima e, sabendo que a taxa de contrato integra o valor a ser financiado, o sistema de juros é composto e as prestações são fixas, sendo que a primeira vence em 30 dias, o valor destas foi calculado de acordo com o sistema Price. Este sistema é muito utilizado em todos os setores financeiros, principalmente nas compras a prazo de bens de consumo, através do crédito direto ao consumidor. No sistema Price, as prestações são iguais e sucessivas, conforme o cálculo demonstrado abaixo:
Onde, R é o valor da prestação; i é o percentual de juros ao mês; n é a quantidade de prestações e VP é o valor do empréstimo.
Logo, 
	
	Outra informação importante a ser levantada diz respeito ao montante final do empréstimo. Este valor pode ser obtido multiplicando o resultado das prestações pelo número de prestações:
M = 2669,99 x 24 = R$ 64.079,76
	 Agora, já conhecendo o valor do montante gerado, conseguimos descobrir quanto à empresa estará pagando de juros e de taxa de contrato para realizar o empréstimo. Para isto, basta deduzir o valor do montante do valor do empréstimo. Portanto,
Juros + Taxa de Contrato = M-P
Juros + Taxa de Contrato = 64.079,76 – 50.000,00 = R$ 14.079,76
	Entretanto, se o regime de juros fosse “juros simples”, o montante final poderia ser calculo de acordo com a equação abaixo:
M = P x [1 + (i + n)]
Onde, M é o valor do montante; P é o valor do empréstimo; i é o valor da taxa de juros e n é o número de períodos. Assim, 
M = 50.500,00 x [1 + (0,02 + 24)] = R$ 74.740,00
	Neste momento, avaliando os cálculos dos montantes com juros compostos e juros simples, podemos dizer que a diferença obtida entre os dois regimes se dá devido às funções exponencial e linear, respectivamente. Na capitalização simples, os juros crescem de forma linear, pois são fixos, isto é, calculados somente sobre o montante inicial. Contudo, na capitalização composta são aplicados juros sobre juros, dessa forma o valor de cada juro mensal é maior que o do mês anterior. 
	
2.2. CONTABILIDADE APLICADA À ADMINISTRAÇÃO
	Nesta próxima etapa, abordaremos questões sobre contabilidade aplicadaà administração. Por sua vez, o balanço patrimonial é a principal demonstração financeira existente. É um relatório contábil obrigatório por Lei. Ele mostra como de fato está o patrimônio da empresa, refletindo sua posição financeira em um determinado momento, podendo ser apresentado no fim do ano ou em qualquer data predeterminada. 
O termo "Balanço" origina-se do equilíbrio: Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido, ou então: Bens + Direitos = Obrigações. Ele parte da idéia de uma balança de dois pratos, onde sempre há a igualdade de um lado com o outro. Se não estiver em igualdade, significa que há erros na contabilidade da entidade. Ou seja, o balanço patrimonial demonstra, de maneira organizada, quais são (aspecto qualitativo) e quanto valem (aspecto quantitativo) os bens, direitos e obrigações.
O balanço patrimonial tem na sua constituição de sua estrutura duas colunas: a coluna do lado esquerdo é a do ativo e a coluna do lado direito é a do passivo, determinado por convenção. O termo ativo pressupõe algo positivo, dinâmico, que produz, que gera. Então, no lado esquerdo são discriminados os bens e direitos, especificando-se qualitativamente cada componente e indicando seu valor monetário - aspecto quantitativo-. No lado direito são discriminadas as obrigações ou dívidas que a empresa possui para com terceiros, por sua natureza e por sua expressão monetária, o que chamamos de passivo. Este, ao contrário do ativo, dá uma idéia de negativo. Também no lado direito são discriminadas as contas do patrimônio líquido, sendo as obrigações para com a empresa. São os recursos que os acionistas, sócios investiram na entidade. 
A classificação das contas no balanço patrimonial é feita da seguinte maneira: todas as contas do ativo encontram-se discriminadas no lado esquerdo do balanço patrimonial e são classificadas em ordem decrescente do grau de liquidez dos elementos patrimoniais que representam. Ou seja, de acordo com a rapidez com que podem ser convertidas em dinheiro (ordem de liquidar as dívidas, de pagar os compromissos). 
Em primeiro lugar, agrupam-se as contas que já são dinheiro como caixa, bancos, etc., com as que se reverterão em dinheiro rapidamente como títulos a receber, estoques, etc. A esse grupo de contas denominamos Ativo Circulante. É um grupo com elevado grau de liquidez.
Em segundo lugar, serão agrupadas as contas que se transformarão em dinheiro mais lentamente. São os ativos de menor grau de liquidez como, por exemplo, valores a receber, mas que levam muito tempo para serem recebidos. Essas contas denominamos de Realizável a Longo Prazo, que faz parte de um grupo chamado Não Circulante. Após o Realizável a Longo Prazo, temos investimentos, imobilizado e intangível. Compreende itens que dificilmente serão transformados em dinheiro, que não se destinam a venda, mas são utilizados como meios de produção ou meios para se obter renda para a empresa. É conhecido também como Ativo Fixo, pois seus valores não mudam constantemente, uma vez que a empresa não compra ou vende esses bens com freqüência. São bens com vida útil longa.
 Por conseguinte todas as contas do passivo encontram-se discriminadas no lado direito do balanço patrimonial e são classificadas segundo a ordem decrescente de exigibilidade. As contas são originadas de recursos de terceiros e são classificadas de acordo com o seu vencimento, isto é, aquelas contas que serão liquidadas mais rapidamente, em curto prazo, aparecem no topo da coluna do passivo, e as que serão pagas em um prazo maior aparecem mais para o final.
Em primeiro lugar, serão agrupadas as contas que serão pagas mais rapidamente (salários a pagar, impostos, etc.), formando o grupo chamado de Passivo Circulante. 
Em segundo lugar, as contas que serão pagas num prazo mais longo como financiamentos, serão chamadas de Exigível a Longo Prazo, fazendo parte do grupo denominado de Não Circulante. 
Em terceiro lugar, são as contas que, praticamente não serão pagas. Estas são originadas de recursos próprios, como investimentos feitos pelos proprietários como dinheiro aplicado, para abertura da empresa, por reserva de lucros, prejuízos ou lucros acumulados, etc. Esse grupo é chamado de Patrimônio Líquido. Quando o saldo do patrimônio líquido aumenta, significa que a empresa ficou mais rica e vice-versa.
A seguir, na Tabela 03 temos um resumo da composição do balanço patrimonial.
Tabela 03 – Resumo da composição do Balanço Patrimonial
	1. ATIVO
	2. PASSIVO
	1.1. CIRCULANTE – São contas representativas de bens e direitos que estão sempre em movimento, mantendo o giro do negócio. Sua conversão em dinheiro se dará até o final do exercício social seguinte.
	2.1. CIRCULANTE – São obrigações exigíveis que serão liquidadas até o final do exercício seguinte (Curto prazo)
	1.2. NÃO CIRCULANTE
	2.2. NÃO CIRCULANTE
	1.2.1. REALIZÁVEL A LONGO PRAZO – São direitos realizáveis que se transformarão em dinheiro após o fim do exercício social seguinte.
	2.2.1. EXIGÍVEL A LONGO PRAZO – São obrigações exigíveis que serão liquidadas após o fim do exercício seguinte (Longo prazo).
	1.2.2. PERMANENTE – São bens e direitos que não se destinam à venda. Tem longa vida útil e valor relevante.
	2.3. PATRIMÔNIO LÍQUIDO – É a parte do patrimônio que pertencem aos proprietários. É a aplicação dos recursos pelos sócios e os seus rendimentos.
	1.2.2.1. INVESTIMENTOS – São investimentos financeiros de caráter permanente que podem ou não gerar rendimentos e não são necessários à manutenção da atividade principal da empresa.
	2.3.1. CAPITAL SOCIAL – É o investimento realizado na empresa pelos proprietários ou acionistas.
	1.2.2.2. IMOBILIZADO – São itens de natureza permanente que serão utilizados como suporte na manutenção da capacidade produtiva da empresa.
	2.3.2. RESERVAS DE CAPITAL – Serão registrados neste grupo contas que registrem a contribuição do subscritor de ações que ultrapassarem o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassarem a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias e o produto de alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição.
	1.2.2.3. INTANGÍVEL - São os direitos que tenham por objetivo bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade inclusive o fundo de comércio adquirido.
	2.3.3. AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL - Serão classificados neste sub-grupo as contrapartidas dos aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo em decorrência de sua avaliação a preço de mercado.
	 
	2.3.4. RESERVA DE LUCROS - São classificáveis nesta conta os valores obtidos a partir da destinação dos lucros da empresa.
	 
	2.3.5. AÇÕES EM TESOURARIA - São classificadas as aplicações de recursos em subscrições de ações da própria companhia.
	 
	2.3.6. PREJUÍZOS ACUMULADOS - São classificados os prejuízos sofridos pela companhia.
A base da elaboração de um balanço patrimonial são as informações processadas mensalmente pelo escritório de contabilidade, que faz a “leitura” da movimentação financeira da empresa e conta a história dela através dos números. Essa história fica registrada em um documento chamado balancete mensal. No balancete são associadas todas as contas usadas para fazer a escrituração, contas patrimoniais e de resultado, indicando assim os seus créditos, débitos e os seus devidos saldos.
Para elaborar o Balanço Patrimonial, o seu contador procede-se ao levantamento do balancete mensal e compila os dados para o anual, faz a verificação das contas, conferem-se os saldos, confirma a sua exatidão e realiza as análises. Depois dos ajustes pertinentes e lançamentos do fim das contas de resultado, as contas remanescentes são as contas patrimoniais, que precisam ser separadas e depois classificadas em grupos para a devida elaboração do Balanço Patrimonial. É importante destacar que o saldo do passivo é sempre igual do ativo.Além de tudo, as demonstrações de cada exercício deverão ser publicadas com a indicação dos valores correspondentes do exercício anterior. Sendo assim o balanço patrimonial, bem como todas as demonstrações financeiras, deverão ser apresentados em duas colunas: exercício atual e exercício anterior. Com essa apresentação os usuários das demonstrações contábeis poderão observar os valores de um ano para o outro propiciando uma comparação entre os dois exercícios ajudando muito no processo de tomada de decisão.
Este trabalho precisa ser muito bem elaborado e preciso – e para isso, se faz necessário um profissional especializado que entenda bem do assunto. Assim, os gestores da empresa terão uma demonstração de balanço confiável para poder tomar decisões estratégicas e vitais para a empresa.
2.3. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
	Sabendo que os tributos de uma empresa representam uma grande fonte de saída de recursos derivados do faturamento. O resumo dos tributos pode ser visto na Tabela 03 abaixo:
Tabela 03 – Resumo dos tributos incidentes sobre o faturamento
	DEMONSTRAÇÃO DOS TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE O FATURAMENTO
	FATURAMENTO BRUTO
	500.000,00
	ICMS 18%
	90.000,00
	PIS 1,65%
	8.250,00
	COFINS 7,6%
	38.000,00
	RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
	363.750,00
A partir dos dados apresentados, os tributos foram recalculados com base em um faturamento de R$ 750.000,00. 
Tabela 04 – Resumo de tributos recalculados
	DEMONSTRAÇÃO DOS TRIBUTOS INCIDENTES SOBRE O FATURAMENTO
	FATURAMENTO BRUTO
	750.000,00
	ICMS 18%
	135.000,00
	PIS 1,65%
	12.375,00
	COFINS 7,6%
	57.000,00
	RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA
	545.625,00
	A relação físico-contribuinte é, por sua natureza, marcada desde sempre por um confronto de vontades e ideias. De um lado, o contribuinte tende a ver o tributo como uma interferência estatal em seu patrimônio; de outro, o tributo representa um pilar fundamental para o funcionamento e funções do Estado. O tributo está, assim, no meio termo entre a liberdade do contribuinte em organizar seus negócios e a necessidade do Estado em arrecadar. É neste confronto, portanto, que surge o planejamento tributário, também conhecido como elisão fiscal. Para entendermos planejamento tributário, é necessário entender o que é tributo e por que devemos pagá-lo, ou seja, quais as suas funções.
Para cumprir certas funções, o Estado tem a seu dispor o poder de instituir tributos. Por se tratar de um Estado Democrático de Direito, este poder tributário encontra fundamento, e limites, na lei — no caso do Brasil — prioritariamente na Constituição Federal. A Constituição Federal do Brasil, no entanto, não define nem institui tributos. O que a Constituição faz é escolher certos fatos ou atos e negócios jurídicos que expressam riqueza e distribui a competência para instituir tributos sobre estes fatos aos entes federativos (União, Estado, Município e Distrito Federal) ou a entidades paraestatais. Assim, cada ente, no âmbito da competência outorgada pela Constituição, deverá instituir os tributos respectivos.
O tributo, por sua vez, é definido como uma prestação compulsória a ser paga ao Estado. Assim, uma vez realizado o fato descrito na sua norma de incidência (fato gerador), estará o contribuinte ou responsável obrigado a recolher aos cofres públicos o respectivo montante. O planejamento tributário se insere, portanto, neste contexto. Se, por um lado, há a obrigação de pagar tributo com a ocorrência do fato gerado; por outro, o contribuinte pode entender que tem o direito de orientar seus negócios de maneira tal que não haja a configuração do fato descrito na norma de imposição tributária ou que o fato ocorra em valores menores.
Em síntese, o planejamento tributário é a metodologia para se obter um menor ônus fiscal sobre operações ou produtos, utilizando-se meios legais. 
Atualmente o mercado de trabalho, além de ser extremamente competitivo e dinâmico, tem um custo muito elevado, principalmente para as empresas brasileiras. Reduzir custos e despesas é indispensável para a vida de uma entidade. Assim, pode-se dizer que uma das principais vantagens do planejamento tributário é assegurar a competitividade, pois através das lacunas da lei busca-se alternativas para dedução de impostos e tomada de decisões, fato que refletem positivamente nos resultados de empresas. 
CONCLUSÃO
Ao término desta produção textual, após solucionar as questões levantadas, podemos concluir que não se pode gerir qualquer negócio sem o conhecimento da matemática financeira e da contabilidade. O sistema contábil capta, registra, resume e interpreta informações resultantes de todos os fatos ocorridos na empresa, e o planejamento tributário, por sua vez, auxilia na obtenção de um menor ônus fiscal sobre operações ou produtos. 
Além disso, é vital para a sobrevivência de uma empresa, inserida num ambiente competitivo e diante de um cenário de incertezas, que seus gestores e colaboradores estejam assessorados e recebem informações contábeis que prevejam problemas e auxiliem decisões racionais. 
	Ademais, esta atividade foi de extrema importância para revisão de conceitos aprendidos no decorrer do semestre letivo. 
REFERÊNCIAS
LUKIC, M. S.R. Planejamento tributário. Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro: 2012.
MARION, J.C. Contabilidade básica. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MUNIZ, H. Planejamento tributário como ferramenta para redução de impostos. Disponível em: <http://www.contabeis.com.br/artigos/708/planejamento-tribuitario-como-ferramenta-para-reducao-de-impostos/>. Acesso em 19 de maio de 2015.
OLIVEIRA, L. O que é e para que serve o balanço patrimonial? Disponível em: <http://capitalsocial.cnt.br/o-que-e-e-para-que-serve-o-balanco-patrimonial/>. Acesso em 19 de maio de 2015.
_________. Patrimônio. Disponível em: <http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/patrimonio.php>. Acesso em 19 de maio de 2015.
_________. Balanço patrimonial. Disponível em: <http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/BP.php>. Acesso em 19 de maio de 2015.
ZANLUCA, J. C. O contabilista e o planejamento tributário. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/planejamentofiscal.htm>. Acesso em 19 de maio de 2015.

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