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Química Geral Teórica Aula 18- Cinética Química camila.ribeiro@unb.br Cinética Química 2 A velocidade das reações pode ser registrada em escalas de tempo muito diferentes. Cinética Química 3 Concentração e velocidade de reação A velocidade de reação é definida como a variação da concentração de um dos reagentes ou produtos em determinado ponto da reação dividida pelo tempo que a mudança leva para ocorrer. Como a velocidade pode mudar com o tempo, a velocidade média da reação é Cinética Química 4 Concentração e velocidade de reação Se a concentração de um produto P é monitorada, a velocidade média é expressa como Uma quantidade positiva, porque o produto se acumula com o tempo. Cinética Química 5 Calcule a velocidade média na qual A desaparece ao longo do intervalo de 20 s a 40 s. Cinética Química 6 Concentração e velocidade de reação Suponha que você precise de HI de alta pureza. Você poderia preparar a solução fazendo o hidrogênio e o iodo reagirem diretamente segundo a reação H2(g) + I2(g) → 2 HI(g), se ela for suficientemente rápida. Nesse caso, é importante fazer um experimento para investigar a velocidade de reação e determinar se a preparação de HI segundo esse processo é rápida o bastante. No intervalo de 100 s, a concentração de HI aumentou de 3,50 mmol·L-1 para 4,00 mmol·L-1. Qual foi a velocidade média desta reação? Cinética Química 7 Concentração e velocidade de reação Cinética Química 8 Concentração e velocidade de reação As espécies são produzidas ou consumidas em velocidades relacionadas à estequiometria da reação. H2(g) + I2(g) → 2 HI(g) Cinética Química 9 Concentração e velocidade de reação A velocidade de reação pode ser medida por diferentes técnicas experimentais, dependendo da rapidez da reação. No estudo das reações rápidas a técnica de fluxo interrompido pode ser utilizada. Cinética Química 10 Concentração e velocidade de reação Componentes de um espectrômetro Cinética Química 11 Concentração e velocidade de reação Lei de Beer A = ebc A é absorbância. e é absortividade molar. b é o comprimento do caminho que a luz percorre. c é a concentração da substância. 2 HI(g) → H2(g) + I2(g) Cinética Química 12 A velocidade instantânea de reação é a velocidade em um determinado instante da reação. Cinética Química 13 Leis de velocidade e ordem de reação As tendências das velocidades de reações são comumente identificadas pelo exame da velocidade inicial da reação. Cinética Química 14 Leis de velocidade e ordem de reação kr é chamada de constante de velocidade da reação. Em qualquer estágio da reação: kr = 5,2 x 10 -3 s-1 em 65 °C Cinética Química 15 Cinética Química 16 Leis de velocidade e ordem de reação Essas equações são exemplos de lei de velocidade, a expressão da velocidade instantânea de reação em termos da concentração de um reagente em qualquer momento. a define a ordem da reação Leis de velocidade e ordem de reação A lei de velocidade de uma reação é determinada experimentalmente e não pode, em geral, ser obtida a partir da equação química da reação. Cinética Química 17 Leis de velocidade e ordem de reação Muitas reações têm leis de velocidade que dependem das concentrações de mais de um reagente. Ordem total da reação é a + b + ... Cinética Química 18 Leis de velocidade e ordem de reação Unidades da constante de velocidade, kr Cinética Química 19 Leis de velocidade e ordem de reação As ordens podem ser números negativos ou fracionárias Um exemplo é a decomposição do ozônio, O3, na estratosfera: Cinética Química 20 Leis de velocidade e ordem de reação As ordens fracionárias A oxidação do dióxido de enxofre a trióxido de enxofre na presença de platina: Cinética Química 21 Leis de velocidade e ordem de reação – Exemplo A velocidade inicial de uma reação A + B → C foi medida para várias concentrações iniciais diferentes de A e B, e os resultados são os seguintes: Cinética Química 22 Leis de velocidade e ordem de reação – Exemplo (a)Com base nos dados apresentados determine a lei de velocidade para a reação. Velocidade = k[A]2[B]0 = k[A]2 Cinética Química 23 (b) Determine a constante de velocidade Velocidade = k[A]2[B]0 = k[A]2 (c) A velocidade da reação quando [A] = 0,050 M e [B] = 0,100 M Cinética Química 24 As leis de velocidade integradas Uma lei de velocidade integrada dá a concentração de reagentes ou produtos em qualquer instante após o início da reação. Reação de ordem zero Cinética Química 25 As leis de velocidade integradas Reação de primeira ordem Cinética Química 26 As leis de velocidade integradas Reação de primeira ordem Decaimento exponencial, a concentração de A é uma função exponencial do tempo. Quanto maior for a constante de velocidade, mais rápido é o decaimento. Cinética Química 27 As leis de velocidade integradas - Exemplo Nas nuvens estratosféricas polares, o nitrogênio pode ser encontrado na forma de N2O5, que participa do ciclo do ozônio que protege a vida na Terra. Contudo, o N2O5 se decompõe com o tempo. Se você estivesse estudando o papel da atmosfera na mudança climática, talvez fosse preciso saber quanto N2O5 sobrevive após determinado período. Que concentração de N2O5 permanece 10,0 min (600 s) após o início da decomposição em 65°C na reação sabendo que a concentração inicial era 0,040 mol·L-1? Cinética Química 28 As leis de velocidade integradas - Exemplo Cinética Química 29 kr = 5,2 x 10 -3 s-1 em 65 °C A meia‐vida de reações de primeira ordem A meia-vida, t1/2, de um reagente é o tempo necessário para que sua concentração caia à metade do valor inicial. Cinética Química 30 A meia‐vida de reações de primeira ordem – Exemplo Em 1989, um adolescente em Ohio foi envenenado com vapor de mercúrio derramado. O nível de mercúrio determinado em sua urina, que é proporcional à concentração no organismo, foi de 1,54 mg·L-1. Suponha que você trabalhe em um laboratório de toxicologia. Você precisa saber, com base em um exame de urina, a quantidade de mercúrio que uma pessoa ingeriu e usa este caso como padrão. O mercúrio(II) é eliminado do organismo por um processo de primeira ordem e tem meia-vida de 6 dias (6 d). Qual seria a concentração de mercúrio(II) na urina do paciente, em miligramas por litro, após 30 dias (30 d), se medidas terapêuticas não fossem tomadas? Cinética Química 31 A meia‐vida de reações de primeira ordem – Exemplo Cinética Química 32 A meia‐vida de reações de primeira ordem Em uma reação de primeira ordem, a meia-vida independe da concentração inicial do reagente. Em geral, em qualquer estágio da reação, a concentração que permanece após n meias-vidas é (½)n[A]. Cinética Química 33 As leis de velocidade integradas de segunda ordem Cinética Química 34 As leis de velocidade integradas de segunda ordem Cinética Química 35 As leis de velocidade integradas de segunda ordem Cinética Química 36 Cinética Química 37
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