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Exercícios só falência

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Exercícios só falência
1) 
2019.2 Mendes Pimentel é credor de Alpercata Reflorestamento Ltda., por título extrajudicial com vencimento em 20 de março de 2020. Em 11 de setembro de 2018, foi decretada a falência da devedora pelo juízo da comarca de Andradas/MG. Mendes Pimentel é proprietário de uma máquina industrial que se encontrava em poder de um dos administradores da sociedade falida na data da decretação da falência, mas não foi arrolada (avaliada) no auto de arrecadação elaborado pelo administrador judicial. Sobre a hipótese narrada, responda aos itens a seguir.
A) Sabendo-se que o crédito de Mendes Pimentel não se encontra na relação publicada junto com a sentença de falência, ele deverá aguardar o vencimento da dívida para habilitar o crédito?
Não, pois a decretação da falência determina o vencimento antecipado das dividas conforme o art. 77, cabendo o seu crédito já poder ser habilitada na falência. Minha resposta!
Não. A decretação da falência determina o vencimento antecipado das dívidas do devedor; portanto, o crédito de Mendes Pimentel já poderá ser habilitado na falência, com base no Art. 77 da Lei nº 11.101/05.
B) Diante da ausência de arrecadação da máquina industrial, Mendes Pimentel deverá ajuizar ação em face da massa falida para que o crédito, uma vez apurado, seja pago como quirografário? E se já ocorreu a sua venda ? eu amentei a questão. 
 
Não, pois cabe a mendes Pimentel efetuar pedido de restituição da maquina que está em posse do devedor com base no art. 85 e caso a coisa não mais existir ou for vendida poderá ser feito pedido de restituição em dinheiro art. 86 –I. Minha resposta!
Não. Mendes Pimentel poderá requerer a restituição do bem que se encontrava em poder do devedor. Se a coisa não mais existir ao tempo do pedido receberá o valor da avaliação do bem, ou, no caso de ter ocorrido sua venda, o respectivo preço, com base no Art. 85 e no Art. 86, inciso I, ambos da Lei nº 11.101/05
2) 2017.2 O empresário individual J. Câmara EPP é credor na falência da sociedade empresária R. Fernandes & Filhos Ltda., cuja falência foi decretada pelo juízo da Comarca de Queluz/SP. O crédito, que figura na relação de credores apresentada pela falida, é fruto do fornecimento de aves vivas à sociedade empresária antes do requerimento de falência. Após a verificação *dos créditos pelo administrador judicial, no dia 22/5, segunda-feira, foi *publicado no órgão oficial o edital contendo a relação de credores. Nessa relação, o crédito de J. Câmara EPP foi reclassificado como quirografário. *Em 26/5, sexta-feira, o advogado do credor pretende interpor medida judicial, nesse dia, por insatisfação com a relação de credores. Com base nessas informações e não havendo qualquer causa suspensiva de prazo, responda aos questionamentos a seguir.
A) Qual a medida judicial a ser proposta em 26/5 e qual será a motivação para ela? (Impugnação)
A medida judicial a ser aplicada é a impugnação do credito, motivo ao qual foi feito de forma errônea a sua classificação. O crédito do credor se enquadra na classe de créditos com privilégio especial conforme IV, alínea d) do art. 83. Minha resposta!
A medida judicial a ser proposta é a impugnação à relação de credores. Sua motivação é o fato de ter sido classificado o crédito erroneamente, porque, como o credor J. Câmara EPP é enquadrado como “Empresa de Pequeno Porte”, seu crédito goza de privilégio especial, de acordo com o Art. 83, inciso IV, alínea d, da Lei nº 11.101/05.
B) De acordo com a resposta ao item A, esclareça por que a medida indicada é tempestiva. (Prazo de 10 dias art 8º)
A medida é tempestiva por está dentro do prazo legal de impugnação de 10 dias segundo o art. 8º. Minha resposta!
Como a publicação da relação de credores ocorreu em 22/5 e a impugnação será interposta em 26/5, há tempestividade, porque está dentro do prazo legal de 10 dias, previsto no Art. 8º, caput, da Lei nº 11.101/05.
3) 2016.2 João Claudino Metais Ltda. é sócia de uma sociedade limitada e acionista de uma companhia fechada. As duas sociedades empresárias nas quais João Claudino Metais Ltda. tem participação tiveram suas falências decretadas num intervalo de seis meses, sendo a limitada em março de 2014 e a companhia em setembro de 2014. Antevendo a crise iminente que se anunciava, o sócio exerceu seu direito de retirada da sociedade limitada, em janeiro de 2014, dentro do prazo legal, por discordar de alteração contratual. A sociedade, na data da decretação da falência, ainda não havia lhe pago seus haveres, embora tivesse realizado a apuração. Com base na hipótese formulada, responda aos itens a seguir.
A) João Claudino Metais Ltda. poderá exigir da massa falida da sociedade o recebimento do valor de suas quotas?
Não terá direito de recebimento das quotas sociais, com base no art. 116, II pois a sua retirada não lhe confere direitos de receber. Minha resposta.
Não. Com a decretação de falência da sociedade limitada, mesmo que o sócio tenha exercido seu direito de retirada anteriormente, fica suspenso o pagamento dos haveres por parte da sociedade falida, com fundamento no Art. 116, inciso II, da Lei nº 11.101/2005.
B) Caso seja realizada deliberação assembleia na companhia falida e seja aprovada matéria que enseje o direito de retirada, ficando vencido, João Claudino Metais Ltda. poderá pleitear o reembolso de suas ações?
Não, pois a sua retirada não lhe confere direito de reembolso conforme o art,116, II . Minha resposta!
Não. Embora seja direito essencial do acionista retirar-se da sociedade nos casos previstos na Lei nº 6.404/76, a decretação de falência da companhia suspende o exercício do direito de retirada. Portanto, caso venha a ser aprovada matéria que autorize o pedido de reembolso, o acionista dissidente estará impedido de exercê-lo, com fundamento no Art. 116, inciso II, da Lei nº 11.101/2005.
6) **2016.1 A sociedade Alfa celebrou contrato de financiamento com o Banco Beta com incidência de juros remuneratórios *capitalizados semestralmente até o vencimento(art. 124. PU) . *Um imóvel de propriedade da sociedade foi hipotecado em favor do credor, sendo a hipoteca instituída na cédula de crédito industrial hipotecária. Um ano antes do vencimento, foi decretada, pelo juízo da Comarca de Teodoro Sampaio/SP, a falência do devedor. Ao ler a relação de credores publicada com a sentença de falência, você verifica a omissão do crédito do seu cliente, o Banco Beta, propondo-se a realizar sua habilitação (art. 83, II) tempestiva.
A) Qual a classificação do crédito na falência que você indicará na habilitação?
O banco beta terá a classificação de seu crédito com garantia real, segundo o art. 83, II.
Na falência, o Banco Beta possui um crédito com garantia real, porque a hipoteca do imóvel foi instituída como garantia ao cumprimento do contrato. Fundamento legal: Art. 83, II, da Lei nº 11.101/05.
B) Sabendo-se que o ativo apurado não é suficiente para o pagamento dos credores subordinados, poderão ser incluídos no valor do crédito habilitado os juros vencidos, previstos no contrato, após a decretação da falência? + adendo: Cobrança de juros após a decretação da falência é permitido!
Sim, com base no fundamento do art. 124 P.U, que permite a incidência de juros após a decretação da falência. Mesmo que o bem dado em garantia não seja suficiente para saldar a divida, mas o valor do bem dado em garantia que responde pela dívida. Minha resposta!
Sim. Mesmo que o ativo apurado não seja suficiente para o pagamento dos créditos subordinados, é permitido ao credor com garantia real cobrar juros da massa falida vencidos após a decretação da falência, mas por eles responde, exclusivamente, o produto a ser apurado na venda judicial do imóvel. Fundamento legal: Art. 124, parágrafo único, da Lei nº 11.101/05.
7) *2013.2 Pedro Afonso é funcionário público na cidade de Peixe, Estado do Tocantins, e também atua, em nome individual, como empresário na cidade de Araguacema, situada no mesmo Estado, onde está localizado seu único estabelecimento. Pedro Afonso*não tem registro de empresário na Junta Comercial do Estado de Tocantins. Bernardo é credor de Pedro Afonso pela quantia de *R$ 66.000,00 (sessenta e seis mil reais) consubstanciada em documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas. Diante do não pagamento da obrigação, no vencimento, sem relevante razão de direito, o credor requereu a falência de Pedro Afonso, tendo instruído a petição com o título e o instrumento de protesto para fim falimentar. Em contestação e sem efetuar o depósito elisivo, Pedro Afonso requer a extinção do processo sem resolução de mérito por falta de legitimidade passiva no processo falimentar (Art. 267, VI, do CPC). Com base na hipótese apresentada, responda aos seguintes itens.
A) Procede a alegação de ilegitimidade passiva apresentada por Pedro Afonso?
Não, pois Pedro Afonso exerce sua atividade de forma irregular por não ter registro, e conforme o art.1pode ele ter sua falência requerida e decretada mesmo que não tenha registro na junta comercial. 
A questão tem por objetivo aferir o conhecimento do candidato sobre as condições legais para o requerimento de falência fundado na impontualidade injustificada (Art. 94, I, e § 3º, da Lei n. 11.101/2005).
A) Não procede a alegação de ilegitimidade passiva formulada por Pedro Afonso porque o empresário, ainda que irregular, pode ter sua falência requerida e decretada independentemente do registro na Junta Comercial, com fundamento no Art. 1º, da Lei n. 11.101/2005. O registro de empresário é declaratório e não constitutivo da qualidade de empresário e a pessoa impedida de ser empresário (funcionário público) responderá pelas obrigações contraídas, com fundamento no Art. 973, do Código Civil.
B)O credor reúne as condições legais para o requerimento de falência? Justifique e dê amparo legal.
Sim, pois o seu crédito ultrapassa os 40 salários mínimos que exige o art. 94, I e por está devidamente protestado para fim falimentar. Minha resposta!
O documento particular do credor é hábil ao requerimento de falência porque é título executivo extrajudicial, com base no Art. 585, II, do CPC, o valor da obrigação excede a 40 salários mínimos e está protestado para fim falimentar, atendendo as exigências do Art. 94, I e seu § 3º, da Lei n. 11.101/2005.
8) *2010.3 Em 15/04/2010, a sociedade empresária denominada Fábrica de Móveis Dominó S.A. teve a sua falência decretada. Logo após a decretação da falência, um dos credores da aludida sociedade tomou conhecimento de que a devedora doou um imóvel de sua propriedade para a SUIPA – Sociedade União Internacional Protetora dos Animais no dia 18/06/2009.
Esse mesmo credor, inconformado com a situação, procura-o(a), como advogado(a), e lhe apresenta algumas indagações.
Responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
a) Que medida e com base em que fundamento você recomendaria para recuperar em favor da massa falida o imóvel doado? É necessário ação revocatória ? aumentei a questão. 
 A medida seria a ineficácia da doação do imóvel, segundo o art. 129, IV. Não sendo necessária ação revocatória. Minha resposta! 
*Ineficácia da doação com base no art.129 inciso, IV.
o caso é de ineficácia da doação, nos termos do art. 129, IV, da Lei 11.101/2005, e não simples revogabilidade, sendo desnecessária a ação revocatória. O interessado pode alegar a ineficácia em defesa ou incidentalmente na própria ação de falência – art. 129, parágrafo único, da mesma lei. A ineficácia pode, inclusive, ser declarada de ofício pelo juiz da falência.
b) Qual seria o Juízo competente para apreciar e julgar a pretensão de seu cliente?
O juízo falimentar, conforme o art. 134. Minha resposta!
o juízo competente é o da falência, inclusive na hipótese de ação revocatória – art. 134 da Lei 11.101/2005.
9) **2011. 2 Paulo Cabral deixou, em consignação, o carro de sua propriedade na Concessionária de Veículos Veloz Ltda.
para que essa sociedade pudesse intermediar a venda do automóvel a terceiro. Sete dias depois, ao retornar à concessionária para buscar o automóvel, Paulo Cabral foi surpreendido pelo fato de ter encontrado o estabelecimento* lacrado, em decorrência da decretação da falência da mencionada concessionária.
Inconformado, Paulo Cabral procura-o(a), como advogado(a), e lhe apresenta algumas indagações.
Responda aos itens a seguir,  empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
a) Qual medida poderá ser por ele manejada para reaver o veículo de sua propriedade que se encontra em poder da devedora falida?
A medida a ser tomada é fazer pedido de restituição art. 85, pois ao tempo da decretação de falência o veiculo da propriedade de Paulo se encontrava na posse do devedor. Minha resposta!
a medida mais adequada a ser manejada por Paulo Cabral (enquanto proprietário de bem arrecadado no processo de falência ou que se encontra em poder do devedor na data da decretação da mesma) para reaver o seu veículo é a formulação de “pedido de restituição” (caput do artigo 85 da Lei 11.101/2005)
b) Caso o automóvel não venha a ser localizado, por ter sido vendido, como deverá proceder?
Deverá Paulo requerer a restituição do bem no valor atualizado, segundo o art.86, I. caso seja vendido ou não mais existir. Minha resposta!
se o veículo não mais existir ao tempo do pedido de restituição, Paulo Cabral deverá requerer a restituição em dinheiro, hipótese em que o requerente receberá o valor da avaliação do bem, ou, no caso de ter ocorrido sua venda, o respectivo preço, em ambos as situações no valor atualizado (artigo 86, inciso I, da Lei 11.101/2005)
10) ** 2011.2 Belmiro Pascoal foi, ao longo de doze anos, empregado da sociedade denominada Divinos Móveis Ltda. A despeito de a falência da referida sociedade ter sido decretada, Belmiro Pascoal seguiu trabalhando durante o período de continuação provisória das atividades da devedora. Ao longo desse interregno de continuação provisória das atividades, Belmiro Pascoal sofreu um acidente (art. 84, I) quando executava suas atividades laborativas. Diante disso, Belmiro Pascoal o(a) procura, como advogado(a), e lhe apresenta algumas questões.
Responda aos itens a seguir,  empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
a) Como será classificado o seu crédito decorrente do acidente de trabalho sofrido?
Seu crédito será classificado como extraconcursal segundo o inciso I, do art. 84, por que foi contraído após decretação da falência. Minha resposta!
os créditos decorrentes de acidente do trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência são considerados créditos extraconcursais (artigo 84, inciso I, da Lei 11.101/2005);
b) Em que ordem de precedência o seu crédito será pago?
O seu crédito será pago de forma extraconcursal, ou seja, precederá ao concurso de credores situados no art. 83, pois o seu crédito surge depois da decretação da falência do devedor. E sua ordem no art. 84 é pago conforme o inciso – I do art. 84. Minha resposta!
o crédito será pago com precedência sobre os créditos concorrentes classificados nos moldes do artigo 83 da Lei 11.101/2005 e, no concurso interno entre os credores extraconcursais, será pago com prioridade (artigo 84, inciso I, da Lei 11.101/2005).
Em reforço à resposta, o candidato poderá fazer menção conjunta ao artigo 149, sendo certo que este artigo isoladamente não alberga a resposta à questão.
11) 2012.2 No âmbito do processo de falência de uma sociedade empresária, foi convocada assembleia geral de credores para deliberar sobre modalidade alternativa de realização do ativo.
Northern Instruments LLC, sociedade constituída no estado de Delaware, nos Estados Unidos da América, que é titular de créditos quirografários da ordem de US$15.000.000,00 (quinze milhões de dólares norte-americanos) pleiteia, perante o juízo falimentar, que seu crédito seja convertido em moeda nacional pelo câmbio da véspera da assembleia geral de credores, para finsde votação na referida assembleia.
A esse respeito, pergunta-se:
A) O pleito da Northern Instruments LLC é legítimo?
Sim, por que todos os créditos terão vencimento antecipado com a decretação da falência, e serão convertidos para a moeda nacional os créditos de moeda estrangeira por meio do câmbio do dia da decisão judicial segundo art. 77. Minha resposta!
A. Diferentemente do que ocorre na recuperação judicial (art. 38, parágrafo único da Lei n. 11.101/2005), no âmbito da falência todos os créditos em moeda estrangeira deverão ser convertidos para moeda nacional pelo câmbio do dia da decisão judicial que decreta a falência, para todos os efeitos da Lei (art. 77 da Lei n. 11.101/05).
B) No âmbito da assembleia geral de credores, qual é o quorum de deliberação necessário para aprovar modalidade alternativa de realização do ativo?
Quorúm de dois terços conforme determina o art. 46. Minha resposta!
O quorum de deliberação necessário para aprovar modalidade alternativa de realização do ativo é de credores titulares de créditos que representem 2/3 do valor total dos créditos presentes à assembleia, nos termos do art. 46 da Lei n. 11.101/05.
12) *2013.2 José, empresário individual que teve sua falência decretada em 20.10.2011(Falência), vendeu um sítio de sua propriedade para Antônio, em agosto de 2011.
*Antônio prenotou a escritura de compra e venda do sítio em 18.10.2011(prenotação), mas o registro da transferência imobiliária só foi efetuado em 05.11.2011, 15 (quinze) dias após a decretação da falência. * prenotou a 2 dias antes da decretação da falência. 
Isto posto, responda aos itens a seguir.
A) É válida e eficaz a compra e venda acima referida?
Sim. É valida a compra e venda, pois o José prenotou a escritura antes da decretação da falência. conforme o art. 129, VII.
Aqui nessa caso não tem nada haver o registro de transferência.
O examinando deverá responder que, sob o ponto de vista formal, a dita compra e venda é válida e eficaz, uma vez que se insere na exceção ao ato ineficaz previsto no art. 129, VII, da Lei n. 11.101/05, em razão de sua prenotação ter 
ocorrido anteriormente à data da decretação da falência.
B) A referida compra e venda poderia eventualmente vir a ser revogada?
Sim com base no art. 130, pois cabe ação revocatória e a alegação da fraude contra credores. Minha resposta!
O examinando deve indicar que tal compra e venda poderia ser revogada, por meio de ação revocatória com base no art. 130 da Lei n. 11.101/05, na hipótese de se tratar de ato com o intuito de prejudicar credores, mediante prova de eventual conluio fraudulento entre José e Antônio e do prejuízo sofrido pela massa.
13) 2016. 3 Em novembro de 2015, Comodoro Madeiras Nobres Ltda. contraiu empréstimo no valor de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais) com fiança bancária. Antes do vencimento da dívida, em abril de 2016, diante da exoneração do fiador, a fiança foi substituída pelo penhor de máquinas de Comodoro Madeiras Nobres Ltda.
O mutuário teve sua falência decretada em novembro de 2016, sendo fixado o termo legal da data da decretação da falência até 90 (noventa) dias anteriores a 30 de setembro de 2014, data do primeiro protesto por falta de pagamento.
Peixoto de Azevedo, credor com privilégio especial, procura o administrador judicial para que este decrete a ineficácia objetiva, em relação à massa falida, do penhor constituído pelo devedor antes da falência.
Você, advogado(a) e no exercício da administração judicial da massa falida, deve analisar o caso e responder aos questionamentos a seguir.
A) Há ineficácia objetiva da garantia de penhor sobre as máquinas do devedor?
Não, pois a divida real foi contraída dentro do prazo legal, não cabe Peixoto pedir a ineficácia por que não se enquadra no art. 129, III. Minha resposta!
Não. A dívida e a garantia real foram contraídas dentro do termo legal e este está compreendido da data da decretação da falência (novembro de 2016) a até 90 dias anteriores a 30/09/2014. Assim, o credor Peixoto de Azevedo não tem razão em pleitear a ineficácia objetiva, porque a situação descrita no enunciado não se enquadra no Art. 129, inciso III, da Lei nº 11.101/05.
B) Você, como administrador(a) judicial e representante da massa falida, pode, de ofício ou mediante requerimento de credor, decretar a ineficácia do ato?
Não, pois somente quem pode agir de oficio para decretar a ineficácia do ato é o juiz, conforme aduz o art, 129 parágrafo único. Minha resposta!
Não. Ainda que se tratasse de ato objetivamente ineficaz, não seria possível ao administrador judicial decretar sua ineficácia de ofício ou a requerimento de credor. A ineficácia será sempre decretada pelo juiz, seja de ofício, em ação própria ou incidentalmente no curso do processo de falência, nos termos do Art. 129, parágrafo único, da Lei nº 11.101/05.