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LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA DAS AVES

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LARINGOTRAQUEÍTE INFECCIOSA DAS AVES 
Comum em aves domésticas de reprodução. 
 
CARACTERÍSTICAS: 
- Infecção viral, caracterizada por uma doença 
respiratória, causada por um herpesvírus da família 
Herpesviridae. 
- Faz ciclo lisogênico – Período de latência. 
- Diminuição da produção de ovos e alta mortalidade. 
- Possui distribuição mundial, sendo bem controlada 
em áreas de produção intensiva, onde podem ocorrer 
surtos esporádicos. 
- DEVE SER NOTIFICADA AO SERVIÇO OFICIAL DE 
DEFESA SANITÁRIA ANIMAL LOCAL. 
- Faz parte das doenças que devem ser controladas 
em plantéis certificados. 
 
AGENTE ETIOLÓGICO: 
- LTI: Gênero – Iitovirus / Família – Herpesviridae / 
Subfamília – Alphaherpesvirinae. 
- DNA fita dupla. 
- Inativado quando exposto a 55°C por 15min ou 38°C 
por 48hrs. 
- Mantem-se viável na carcaça de 10 a 100 dias entre 
13 – 23°C. 
- Inatividade na carcaça em menos de 44hrs a 37°C. 
 
TRANSMISSÃO: 
- Horizontal: Contato direto ou indireto com 
secreções oro-nasais eliminadas do organismo de aves 
doentes ou portadoras. Ex.: Ar, água, esterco, cama, 
trânsito de veículos e funcionários. 
- As portas de entrada naturais são o trato 
respiratório superior e via ocular, mas também pode 
ocorrer pela ingestão viral. 
- Na fase final da doença (fase de covalescência) 
também há transmissão. 
- Específico para galinha, faisões e perdizes – Não 
existe transmissão entre espécies diferentes. 
- Doença viral aguda: O estresse favorece a 
transmissão e disseminação da doença. 
- Altamente virulenta. 
 
Quando o vírus invade o hospedeiro se transforma em 
DNA fita dupla pela transcriptase reversa. 
 
SINAIS CLÍNICOS: 
- Dependendo do sorotipo as lesões variam de leve a 
grave, podendo ter apenas características subclínicas. 
- Doença aguda do trato respiratório superior com 
formação de muco na traqueia, seguido de 
hemorragia na fase final da doença por conta da 
lesão celular. 
- Forma aguda: Dispnéia severa, tosse e expectoração 
de exsudato muco-sanguinolento. Em casos severos, 
morte em 3 dias. 
- Forma crônica: LTI silenciosa – Observada em áreas 
de intensa produção avícola. É caracterizada por 
CONJUTIVITE. 
 
LESÕES MACROSCÓPICAS: Necropsia – Processo 
inflamatório de mucoso a hemorrágico na laringe e 
traqueia. 
LESÕES MICROSCÓPICAS: Perda da conformação 
celular e infiltração de céls inflamatórias na mucosa 
da traqueia. 
 
DIAGNÓSTTICO: 
- Histopatológico – Corpúsculos de inclusão celular no 
tecido epitelial entre o 1° e 5° dia pós-infecção. 
- SOROLOGIA – elisa e rifi. 
- PCR – caro, pouco utilizado. 
- Isolamento e cultivo – não utilizado. 
 
TRATAMENTO E PREVENÇÃO: 
- Eliminação do plantel -> desinfecção do ambiente -> 
quarentena -> novo plantel. 
- Vacinação não obrigatória, porem vacina-se pela 
questão econômica. 
- Lotes com animais vacinados e não vacinado 
misturados, pode haver surtos pela disseminação do 
vírus vacinal, que pode ganhar virulência ao passar 
de ave para ave.

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