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Clínica de Aves e Suínos

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Clínica de Aves e Suínos
Aves
04.02
Fisiologia 
do Trato 
Respiratório
Introdução
● Tipos de aves:
○ Poedeira comercial = até 2,5Kg
○ Ave de corte = até 7Kg
● Trato respiratório:
○ Formado por 9 sacos aéreos → eles que ventilam o ar para dentro e fora do pulmão, já que 
o pulmão das aves é um órgão rígido que fica colabado nas costelas
● As aves possuem apenas a cavidade celomática, pois não possuem diafragma
● Alvéolos X Capilares Aéreos:
○ o ar circula pelos capilares em direção oposta à circulação sanguínea → mecanismo 
contracorrente
● Os ossos são pneumáticos
● Ruptura de saco aéreo → extravasamento de ar
● Anestesia inalatória de aves é complicada por conta dos sacos aéreos
● A contenção deve ser adequada para a ave conseguir respirar
● Estresse térmico → alcalose respiratória → retirada de Ca dos ossos → ovos de 
casca mole ou sem casca
● Castração em galos não é comum
● Famílias = 1 galo para 10 galinhas
Fisiologia
● Troca gasosa (um ciclo) → 2 inspirações e 2 expirações (isso mantém o 
ar circulando sempre nos pulmões).
● A traquéia das aves se divide em brônquios que se ramificam, no 
interior dos pulmões, em parabrônquios (estruturas tubulares muito 
finas) que são irrigados por capilares sanguíneos.
● Nas aves, não existe alvéolos pulmonares (como nos mamíferos), mas, 
sim, capilares aéreos que partem dos parabrônquios e são os 
responsáveis pelas trocas gasosas.
● De alguns brônquios secundários, se ramificam estruturas chamadas 
sacos aéreos presentes na região anterior e posterior do animal 
(penetram em alguns ossos também). Os sacos aéreos têm a função de 
ventilar o ar para os pulmões, o que garante um fluxo constante de ar 
e diminui o peso específico do animal.
Aves 
e 
Suínos
12.02
Medidas Gerais 
de 
Biosseguridade
Aves e Suínos Industriais
Melhoramento Genético
Manejo Ambiental Manejo Nutricional
Manejo Sanitário
Biossegurança X Biosseguridade
● Biossegurança:
○ foco na saúde humana
○ neste caso → produtos finais derivados dos animais
● Biosseguridade:
○ foco na saúde animal
■ impedir a entrada de patógenos na propriedade
■ identificação dos patógenos (para mantê-los sob controle)
■ impedir a saída de patógenos da propriedade
● Histórico da granja
● Histórico da região
Identificação de Doenças
Elite
As aves de elite são as 
mais importantes da 
pirâmide:
- quanto mais próximas 
do topo, mais 
rigorosas são as 
medidas de 
biosseguridade 
tomadas
Aves: pirâmide da cadeia produtiva
● Isolamento/localização:
○ precisa estar o mais isolado possível (de pessoas e outros criatórios)
○ evitar propagação de patógenos
○ cinturão de proteção = com área verde ao redor (barrar ventos que 
disseminam patógenos)
○ acesso apenas para quem precisa chegar na granja (estradas de difícil 
acesso)
○ entrada de acesso exclusivo para a granja
● Transporte de animais:
○ veículos apropriados e de uso exclusivo
○ caminhões lavados e desinfetados após cada desembarque dos animais
● Cuidado na introdução de animais novos
● Origem dos animais:
○ adquirir da mesma origem
Medidas Gerais de Biosseguridade:
● Quarentena (suínos):
○ evitar a entrada de patógenos
○ observação de manifestações clínicas, calendário de vacinação
● Vazio sanitário (aves) → 7 dias
● Controle de vetores:
○ ratos, moscas, gatos, pássaros, mamíferos silvestres
○ cerca de isolamento
○ destino adequado do lixo, dos animais mortos, de restos de parição e de 
dejetos
○ limpeza e organização da fábrica e depósito de rações e insumos e dos 
galpões e arredores
● Funcionários → impedir saída e entrada de patógenos:
○ banhos, vestimenta adequada, moradias próximas
○ carros/caminhões → rodolúvio, arco de aspersão
● Vacinas:
○ nunca vacinar contra doenças exóticas (importação do vírus pela vacina, 
sorologia precisa ter dados zerados para controle adequado)
● Destino dos animais mortos:
○ compostagem (apenas mortes de causas não infecciosas) → é um método 
eficiente, resultado da ação de bactérias termofílicas aeróbias sobre 
componentes orgânicos (carcaças e restos), misturados à componentes ricos 
em carbono (maravalha, serragem ou palha), portanto, a mais recomendada 
○ fossa anaeróbia/vala sanitária → apresenta problemas de operacionalização e 
odor forte
○ incineração → é sanitariamente adequado, mas com alto custo ambiental e 
custo financeiro incompatível com a suinocultura
Aves
18.02
Vacinas e 
Métodos de 
Vacinação
1. Viva Atenuada (+comum):
○ se coleta o patógeno de campo (mt patogênico) e realiza vários cultivos em 
laboratório:
● Cultivo Celular ou Ovo Embrionado de Galinha SPF (“Specific Pathogen 
Free”- livre do patógeno específico)
Patógeno 
+ 
epítopos antigênicos
 
(alta patogenicidade)
Ag vacinal
(baixa patogenicidade)
Redução da Patogenicidade
Exemplo:
H120 → passou por 
120 cultivos
Tipos de Vacinas
2. Inativada:
○ Inativação do Ag de campo, os epítopos ficam intactos
○ Ag morto têm baixa imunogenicidade, por isso deve-se adicionar adjuvantes à 
vacina, o que atrai os leucócitos para o local da vacina, potencializando o 
seu efeito 
INATIVAÇÃO
Ag morto
(apatogênico)
Ag campo
(alta patogenicidade)
● Curvas de Soroconversão:
○ Não se usa vacina inativada para frangos de corte, por conta da demora na 
soroconversão e o curto tempo de vida dos frangos → não dá tempo de fazer 
efeito
[] Ag [] Ag
Tempo Tempo
Viva Atenuada Inativada
Vacina Vacina
3. Vacinas Recombinantes/Vetorizadas:
○ Recombitec → + comum em pequenos
○ Pega-se o genoma responsável pela formação do epítopo do Ag de campo e o 
insere no DNA de um vetor (apatogênico para a espécie inoculada)
○ Transcrição de genes
○ 100% seguras!!!
● Vias de vacinação:
○ Massais (menos tempo e menos controle):
■ oral
■ nebulização (coccidiose)
■ in ovo
○ Individuais (maior controle e mais caro):
■ via ocular/nasal
■ membrana da asa
■ injetável (SC/IM)
● Marek (obrigatória), pode ser associada à Gumboro e Bouba 
Aviária
○ Marek: in ovo (18-19 d de incubação) ou pintinhos de 1 dia (SC, corante, 
método usado em poedeiras pois não se vacina os machos)
Métodos de Vacinação
Programa de Vacinação
https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9439028-dt
-content-rid-85035565_1/courses/201910.00843.01/vacina%C
3%A7%C3%A3o.pdf
MAPA:
https://www.google.com/url?q=https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9439028-dt-content-rid-85035565_1/courses/201910.00843.01/vacina%25C3%25A7%25C3%25A3o.pdf&sa=D&source=editors&ust=1623936955408000&usg=AOvVaw37doguu2sDlTavNmktz4_-
https://www.google.com/url?q=https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9439028-dt-content-rid-85035565_1/courses/201910.00843.01/vacina%25C3%25A7%25C3%25A3o.pdf&sa=D&source=editors&ust=1623936955409000&usg=AOvVaw2oDcaY-QFPk2vqYm2OVnQX
https://www.google.com/url?q=https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9439028-dt-content-rid-85035565_1/courses/201910.00843.01/vacina%25C3%25A7%25C3%25A3o.pdf&sa=D&source=editors&ust=1623936955409000&usg=AOvVaw2oDcaY-QFPk2vqYm2OVnQX
Aves
11.03
e
18.03
Doenças 
Bacterianas 
das Aves
● Técnica de necrópsia:
○ http://www.ufrgs.br/cdpa/images/documentos/manual_de_necropsia.pdf 
● PNSA (Programa Nacional de Sanidade Avícola)- MAPA:
○ órgão que faz o controle de sanidade de todas as aves do país
○ trabalha com as doenças de maior relevância para a produção de aves (as 
que causam mais danos às e aves e produtividade)
○ doenças de rápida disseminação e alta letalidade
■ micoplasmose aviária (bacteriana) → única sem potencial zoonótico
■ salmonelose aviária (bacteriana)
■ doença de newcastle (viral)
■ influenza aviária (viral) → exótica
Introdução:
https://www.google.com/url?q=http://www.ufrgs.br/cdpa/images/documentos/manual_de_necropsia.pdf&sa=D&source=editors&ust=1623936955426000&usg=AOvVaw0ZK0wvth_oObzU9NmZD0Ss
RT med. veterinário da granja
MAPA - med. vet. oficial do MAPA
Granja com suspeita da doença
Interdição preventiva (mesmo sem laudo): coleta de amostras (necropsia 
e swab de caixa) → laboratório credenciado MAPA 
SUSPEITAPOSITIVO (sacrifício sanitário) → chefia med. vet. MAPA → OIE
notificar
até 24h após a notificação
PNSA- protocolo de conduta em caso de suspeita de qualquer doença
Micoplasmoses Aviárias
Agente: 
Doença Crônica Respiratória (DCR) das 
galinhas, Sinusite Infecciosa dos Perus
Doença Crônica Respiratória Complicada 
(DCR complicada em galinhas e perus)
Aerossaculite Infecciosa dos perus
Sinovite Infecciosa das Galinhas e Perus
Galinhas e Perus (não considerar, baixa 
patogenicidade)
 
Doença:
1. Mycoplasma gallisepticum (MG)
+
Bactérias (principalmente E. coli)
2. Mycoplasma meleagridis (MM) 
3. Mycoplasma synoviae (MS)
4. Mycoplasma iowae (MI)
Importância Econômica
● Condenação de carcaças em abatedouros
● Redução da postura → ovos bicados (“pipped embryos”)
● Redução do ganho de peso
● Redução da eclodibilidade e aumento da mortalidade embrionária
● Refugagem (síndrome da má absorção)
● Piora na conversão alimentar
● Alto custo da medicação
Epidemiologia
● HS: galináceos e perus (perus são mais sensíveis), patos, 
gansos, faisões, papagaios, pombos
● VE: secreções nasais, venéreas
● PE: cavidade oral, nasal ou cloacal
● VT: horizontal e vertical
* Colher material na necrópsia para avaliação laboratorial SEMPRE 
→ confirmação das suspeitas
Doença Crônica Respiratória (DCR)
● MG (Mycoplasma gallisepticum) 
● Comum em poedeiras
● Sinais clínicos respiratórios:
○ bico aberto e pescoço esticado (dificuldade respiratória)
○ secreção nasal (a ração gruda na secreção → formam-se placas de ração em 
região de bico e periocular)
● Sinais clínicos gerais:
○ Conjuntivite (olhos semicerrados)
○ Exsudato catarral → narinas, seios nasais, traquéia, brônquios, sacos 
aéreos 
○ lacrimejamento
○ edema de face (periocular)/edema de cabeça (cabeça inteira)
○ Aves apáticas, prostradas, inapetentes, penas eriçadas (febre - 42,5°C), 
sonolência, crista murcha
● À campo → espirros frequentes e intervalo curto (som de 
spray), tosse (língua para fora e estica o pescoço, sem som)
Doença Crônica Respiratória Complicada (DCR complicada)
● MG (Mycoplasma gallisepticum) + E. coli. 
● Mesmos sinais respiratórios que na DCR, porém muito mais 
acentuados
● Necrópsia:
○ tampões caseosos em lúmen traqueal
○ acúmulo de fibrina
○ perihepatite → nódulos e capa espessa de fibrina recobrindo o fígado
○ pericardite → nódulos e capa espessa de fibrina no pericárdio
○ aerossaculite com conteúdo caseoso e depósito de fibrina → espessamento e 
opacidade dos sacos aéreos, presença de fibrina e conteúdo purulento 
(bactérias)
○ alças intestinais → espuma, líquido amarelo
○ pulmão → hiperemia e pontos hemorrágicos
● À campo → espirros frequentes e intervalo curto (som de 
spray), tosse (língua para fora e estica o pescoço, sem som)
Aerossaculite Infecciosa dos Perus
● Mycoplasma meleagridis (MM).
● Sinais clínicos respiratórios
● Queda do desempenho zootécnico (devido às manifestações 
clínicas)
● Alta condenação de carcaças nos abatedouros
● Sinais clínicos gerais:
○ lesões em articulações (necrópsia) → não conseguem se movimentar muito
■ calo no peito por ficarem muito tempo deitados
 → edema de face (olhos semicerrados), 
p placas re ração aderida às narinas
Sinovite Infecciosa das Galinhas e Perus
● Mycoplasma synoviae (MS).
● Sinais clínicos respiratórios ausentes ou brandos
● Problemas articulares → calo no peito
● Perda de peso
● Queda de rendimento
Diagnóstico:
● Histórico do lote
● Epidemiologia
● Clínico → manifestações nas aves
● Anatomopatológico:
○ avaliação/análise das secreções
○ swab de traquéia
○ análise de articulações
○ análise de estruturas do sistema cardiorespiratório e hepático
■ acúmulo de fibrina (pericardite, perihepatite, aerossaculite...)
● Sorologia:
○ soroaglutinação rápida em placa (SAR)
○ ELISA teste
○ teste de incubação da hemaglutinação (HI)
● Isolamento e identificação do agente (PCR)
● Cultivo em ovos embrionados de galinha SPF:
○ utiliza-se um ovo com o agente inoculado e outro saudável (embrião 
controle) → comparação dos embriões ao final do cultivo
○ o embrião morre em 3-5 dias após a inoculação do micoplasma
○ Aspectos embrionários:
* Se der positivo para micoplasmose → isolar o agente e fazer a 
sorologia para identificar qual gênero é
EsplenomegaliaEdema 
generalizado
Necrose 
hepática
Nanismo
Incubatório
Ovo fértil de 21 dias
Pintinho de 
1 dia
Ovos não eclodidos Ovos bicados 
“pipped embryo”
Micoplasma - não 
abrir os ovos 
(disseminação)
Ovo não fértil
Quebrar os ovos para 
ID os mortos
Micoplasma 
(morte entre 19-20 dias de incubação)
Conduta:
1. Em aves ou ovos férteis de linhas puras, bisavós e avós 
importadas ou nascidas no Brasil:
1.1. Positivo para M.gallisepticum, M.synoviae, sacrifício/abate do núcleo.
1.2. Positivo para M.gallisepticum, M.synoviae, M.meleagridis, exclusivo para 
perus, sacrifício/abate do núcleo
2. Matrizes:
2.1. Constatando-se positividade para M.gallisepticum em galinhas ou 
M.galisepticum, M.synoviae ou M.meleagridis em perus, sacrifício e abate 
do núcleo e destruição de todos os ovos incubados ou não, dele 
provenientes.
2.1.1. Constatando-se positividade para M.synoviae em galinhas, esses núcleos 
poderão ser tratados com antibiótico e retestados após o período de 
eliminação de resíduos de antibióticos.
● Resumindo:
○ Galináceos
■ puras, bisavós, avós → sacrifício dos animais e enterrar em valas 
sanitárias (período mínimo de 24h)
■ matrizes (exceção) → em casos de MS fazer tratamento com ATB
■ descarte de ovos férteis
○ Perus:
■ todos os casos → sacrifício dos animais e enterrar em valas 
sanitárias (período mínimo de 24h)
■ descarte de ovos férteis
Pergunta:
1. Segundo o informe técnico da Biovet disponível nos materiais 
de aula, quais categorias de aves são vacinadas? Justifique 
a sua resposta.
a. Poedeiras comerciais
b. Frangos de corte
c. Perus de corte
Salmoneloses Aviárias
https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9439030-dt-content-rid-85035567_
1/courses/201910.00843.01/Salmonelose%20Vacina%20Jaboticabal%20Avicultura%20in
dustrial.pdf
https://www.google.com/url?q=https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9439030-dt-content-rid-85035567_1/courses/201910.00843.01/Salmonelose%2520Vacina%2520Jaboticabal%2520Avicultura%2520industrial.pdf&sa=D&source=editors&ust=1623936956609000&usg=AOvVaw3KWLlpcvAubrC8zcRlZfuT
https://www.google.com/url?q=https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9439030-dt-content-rid-85035567_1/courses/201910.00843.01/Salmonelose%2520Vacina%2520Jaboticabal%2520Avicultura%2520industrial.pdf&sa=D&source=editors&ust=1623936956609000&usg=AOvVaw3KWLlpcvAubrC8zcRlZfuT
https://www.google.com/url?q=https://anhembi.blackboard.com/bbcswebdav/pid-9439030-dt-content-rid-85035567_1/courses/201910.00843.01/Salmonelose%2520Vacina%2520Jaboticabal%2520Avicultura%2520industrial.pdf&sa=D&source=editors&ust=1623936956609000&usg=AOvVaw3KWLlpcvAubrC8zcRlZfuT
Agente: 
Pulorose aviária
Doença:
1. Salmonella pullorum (SP)
2. Salmonella gallinarum (SG)
3. Salmonella typhimurium/enteritidis 
(ST/SE)
Tifo aviário
Paratifo aviário
Sinais Clínicos:
● Pulorose:
○ S. pullorum
○ acomete aves jovens
■ pico de mortalidade entre 2-3 semanas de vida
○ diarréia branco-amarelada (material branco ao redor da cloaca)
○ morrem ao mesmo tempo (quase o plantel inteiro)
○ transmissão:
■ horizontal (sem relação parental)
■ fezes
● Tifo:
○ S. gallinarum
○ diarréia esverdeada (material verde ao redor da cloaca)
○ problemas reprodutivos (queda de rendimento)
○ mortalidade significativa gradualmente
○ transmissão:
■ vertical e horizontal
■ fezes
● Paratifo:
○ S. typhimurium/enteritidis
○ menos importante que pulorose e tifo (baixo índice de mortalidade)
○ as aves apresentam apenas uma queda de rendimento na produtividade:
■ inapetência
■ poedeiras produzem menos ovos
○ via de transmissão:
■vertical e horizontal
● Fígado:
○ nódulos esbranquiçados ou branco-amarelados
○ alterações na coloração → enegrecimento (vários graus de intensidade)
○ hepatomegalia
○ perihepatite (fibrina)
○ pode não haver alterações hepáticas
● Coração:
○ nódulos esbranquiçados ou branco-amarelados
○ pericardite (fibrina)
● Ovário (- comum):
○ deformidades
○ presença de conteúdo caseoso
○ postura intra abdominal (presença de gemas na cavidade celomática)
○ gemas hemorrágicas
○ alterações de tamanho e coloração das gemas
Necropsia: os achados são os mesmos para todas as salmoneloses
Diagnóstico Geral das Salmonelas:
● ELISA
○ não distingue pulorose e tifo
● Soroaglutinação rápida em placa
○ sangue total
● Bacteriologia
○ baço,fígado, coração, ovário, conteúdo cecal e saco da gema
● Swab de caixa
○ mecônio → onde os pintinhos são transportados
Prevenção e Controle:
● PROGRAMA DE CONTROLE DE SALMONELLA EM AVES (BRASIL)- Instr. 
normativa - MAPA - novembro/2003
● Exclusão competitiva:
○ probióticos → para que a salmonella cause uma infecção sistêmica, ela 
precisa se ligar a receptores presentes nas células do epitélio intestinal. 
Se forem adm probióticos, eles irão se ligar aos receptores, assim 
impedindo a ligação da bactéria
● Vacinação
* probióticos ≠ antibiótico ≠ 
prebiótico ≠ simbiótico
Conduta: caso de positividade
● Avós, bisavós e linhas puras: 
○ + para S. Gallinarum, Pullorum, Enteritidis ou Typhimurium = 
sacrifício/abate do núcleo e eliminação todos os ovos 
● Matrizes: 
○ + para S. Gallinarum ou Pullorum - idem avós 
○ + para S. Enteritidis ou Typhimurium = cancelamento certificação de livre e 
considerado controlado somente quando da obtenção de resultados negativos e 
reforço de medidas de biosseguridade
● Resumindo:
○ em todos os casos de positividade → sacrifício e enterrar em valas 
sanitárias, descarte de todos os ovos
○ exceção: + para SE e ST → tratamento com ATB 
Aves
18.03
Enfermidades 
Metabólicas
Introdução:
● Essas síndromes são causadas por uma sobrecarga do organismo, 
devido às seleções genéticas para aumentar a produtividade das 
aves → ganho exagerado de massa muscular em um curto período 
de tempo sem o desenvolvimento dos outros sistemas
● Não têm a participação de um agente infeccioso
● Comum em frangos de corte:
○ muito músculo com desenvolvimento rápido → sobrecarga do sistema 
cardiorrespiratório por conta da alta demanda de oxigenação da musculatura
● Afecções:
○ Síndrome ascítica
○ Síndrome da morte súbita
Controle:
● Manejo!!
● Diminuir a ingestão da ração entre o 7° e 21° dias da produção 
(para dar tempo da maturação total do sistema 
cardiorrespiratório)
○ Como?
■ deixar os animais dormirem → iluminação natural na granja (as aves 
ganham peso mais lentamente)
Fatores Predisponentes:
● Linhagem (linha de crescimento):
2,3 Kg 2,6 Kg
42 D 42 D
A B
→ curva acentuada 
nos primeiros 
dias de vida
A linhagem A é mais predisponente!
● Sexo:
○ machos
● Ração:
○ peletizada (mais energética)
● Altitude:
○ altas altitudes (ar muito rarefeito)
● Estação:
○ inverno (as aves comem mais)
● Doenças respiratórias
Síndrome Ascítica:
● Caráter crônico
● Dificuldade respiratória (prostração, 
inapetência)
● Cianose de crista e barbela
● Avaliação individual (difícil fazer) → 
palpação
● Morrem em decúbito esternal
● Necrópsia:
○ líquido ascítico em cavidade celomática
○ sem conteúdo alimentar em papo, proventrículo 
e moela
○ vesícula biliar com muito conteúdo
Síndrome da Morte Súbita
● Caráter agudo
● Ocorre por ruptura da artéria aorta (susto)
● Morte demorada, agonizante e caem em decúbito dorsal
● Não apresentam manifestações clínicas
● Necropsia:
○ coágulo de sangue próximo ao coração (região de aorta)
○ presença de conteúdo alimentar em papo, proventrículo e moela
○ vesícula biliar com pouco conteúdo
Aves
01.04
Doença 
Virais das 
Aves
Marek, Newcastle, Gumboro, 
Bronquite Infecciosa das 
Galinhas, Bouba Aviária
Doença de Marek
Introdução:
● Vacinação: viva atenuada
○ in ovo (18 dias de incubação):
■ vacinação massal (+ rápido e - mão de obra → mais eficiente)
■ mais utilizado pela indústria
○ pintinhos de 1 dia:
■ vacinados assim que eclodem
■ preferência em poedeiras → separação de machos e fêmeas (economia da 
vacina)
● Doença relevante → queda no rendimento zootécnico
● Uma das únicas doenças que têm apresentação clínica 
patognomônica (diagnóstico à campo)
● Não há mais surtos dessa doença devido à vacinação em massa
● Agente causador da doença:
○ herpesvírus → presente no Brasil
● Características da doença:
○ necrópsia:
■ presença de lesões tumorais em fígado e baço (pode aparecer em 
intestino) → doença tumoral
■ lesão patognomônica → espessamento unilateral do nervo ciático, que 
apresentará coloração amarelada e aspecto áspero ao toque
○ imunossupressão (potente fator imunossupressor):
■ as aves adoecem com alta frequência
■ a vacinação não funciona → falhas vacinais (os animais não 
soroconvertem)
● Manifestações Clínicas:
○ claudicação unilateral (pode estar associado à paralisia unilateral de asa) 
→ nunca é bilateral
○ após um tempo → sobrecarga dos membros, elas ficam deitadas em decúbito 
esternal com os membros totalmente abertos
■ as aves caídas no chão devem ser retiradas do galpão e ir para a 
necrópsia (sacrifício)
■ essas alterações são irreversíveis
○ cegueira → íris acinzentada, opacidade de íris, irregularidade de pupíla
○ foliculite
● Herpesvírus:
○ se reproduzem dentro dos folículos das penas → foliculite
● Via de transmissão horizontal
● Não têm potencial zoonótico
● Descarte de carcaças:
○ foliculite
● Necrópsia:
○ esplenomegalia (baço) + formações tumorais
○ hepatomegalia + formação tumoral + alteração da coloração
○ formação tumoral em alças intestinais
○ aumento de volume em proventrículo → espessamento da parede (glândulas 
alteradas, formação tumoral)
○ lesão patognomônica → espessamento unilateral do nervo ciático, que 
apresentará coloração amarelada e aspecto áspero ao toque
● Prevenção e controle:
○ controle do ambiente → higiene
○ vacinação
Arquivo do BB:
● Introdução:
○ A doença de Marek é uma patologia tumoral e imunossupressora, causada por 
um vírus da família Herpesviridae. Foi descrita pela primeira vez na 
Hungria em 1907, e posteriormente, em vários outros países. Durante muitos 
anos, a doença foi responsável por causar grandes impactos econômicos na 
avicultura industrial, que foram reduzidos após a criação da vacina em 
1967. Hoje em dia, os quadros de Marek em granjas industriais (com 
biossegurança adequada) são raros devido à vacina, entretanto, frangos 
caipiras ainda apresentam alta taxa de incidência. 
● Transmissão:
○ A transmissão ocorre por via horizontal, através de contado direto e/ou 
indireto entre aves. A descamação da pele é um importante aspecto da 
transmissão, pois nos folículos das penas ocorre a replicação primária do 
vírus, que pode ser veiculado através da poeira do galpão. Já a transmissão 
vertical não é descrita pela literatura, entretanto, em aves contaminadas, 
o vírus pode estar presente na casca do ovo devido à contaminação 
ambiental, de forma que o pintinho pode infectar-se no momento da eclosão. 
● Sinais clínicos:
○ A doença de Marek possui três formas de apresentação, a clássica, a aguda e 
a paralisia temporária. Nas manifestações da forma clássica, comumente 
ocorrem paralisias unilaterais (ou assimétricas) das patas e/ou asas, 
geradas pela infiltração dos linfócitos T nos nervos. Pode-se observar 
também incoordenação, queda das asas e dificuldade de se locomover. Quando 
ocorre o envolvimento do nervo vago, é comum ocorrer paralisia e dilatação 
do papo. Geralmente acomete aves com idade em torno de 18 semanas e a taxa 
de mortalidade pode atingir índices de 3 a 10%. A forma aguda apresenta 
maior gravidade devido à elevada morbidade e mortalidade, resultantes de 
infiltração tumoral em diversos órgãos vitais, como fígado, rins e baço. 
Ovários, testículos, olhos e musculaturaesquelética também podem ser 
acometidos. Por sua vez, na paralisia temporária, observa-se a paralisia do 
pescoço e perna durante poucos dias, mas o quadro pode evoluir para morte 
das aves acometidas. 
● Controle:
○ A adoção de medidas de biossegurança em galpões tem se mostrado fundamental 
no controle da doença de Marek, que tem se apresentado de forma mais 
frequente em aves de subsistência. Entre um lote e outro, a limpeza e 
desinfecção (juntamente com um vazio sanitário adequado), devem fazer parte 
da rotina de produtores de aves industriais. Além disso, é essencial 
vacinar as aves logo após o nascimento ou in ovo, pois a imunidade passiva 
(anticorpos vindos da mãe) não é transferida de forma eficaz para o 
pintinho, que terá um período de susceptibilidade à infecção de campo até 
que seu organismo desenvolva a imunidade ativa induzida pela vacinação. 
● Diagnóstico:
○ O diagnóstico da doença de Marek deve ser realizado pela interpretação dos 
sinais clínicos, histórico do lote/região e análises laboratoriais, através 
de métodos moleculares (PCR-RT) e histopatológicos (nervos afetados, 
tumores e sistema nervoso central, armazenados em formol à 10%). 
● Conclusão:
○ Após a criação da vacina, a doença de Marek obteve significativa redução de 
casos em galpões industriais, entretanto, ainda é uma preocupação presente 
em alguns plantéis e em aves de subsistência. Como em outras doenças 
aviárias, a biosseguridade, manejo, nutrição e vacinação adequada são 
fundamentais para a prevenção e controle do vírus. O TECSA Laboratórios 
possui infraestrutura e equipe especializada na realização de exames e 
esclarecimento de dúvidas. Caso necessite, entre em contato conosco, 
estamos à disposição para atendê-lo. 
Doença de Newcastle (DNC)
Introdução:
● Agente etiológico:
○ Família Paramyxoviridae, Gênero Avulavirus
○ Paramyxovirus → PMV-1
○ Patotipos:
■ Velogênico Viscerotrópico IPIC > 0,7 (OIE) → Apresenta-se altamente 
patogênica, culminando em altos índices de mortalidade. Freqüentemente 
são observados lesões intestinais e respiratórias hemorrágicas; 
■ Velogênico Neurotrópico IPIC > 0,7 (OIE) → Forma que apresenta alta 
mortalidade e usualmente são observados sinais nervosos e 
respiratórios; 
■ Mesogênico → Apresenta sinais respiratórios mais brandos, 
ocasionalmente sintomatologia nervosa, mas com baixa mortalidade; 
■ Lentogênica ou vacinal → Apresenta infecções respiratórias brandas ou 
subclínicas; 
■ Entérica Assintomática → Consiste usualmente de infecção entérica 
subclínica 
● IPIC → Índice de patogenicidade
● Via de transmissão:
○ horizontal
● É uma zoonose:
○ avisar OIE (impacto econômico negativo)
○ dá conjuntivite em humanos, não mata
● Manifestações clínicas:
○ sinais respiratórios → secreção nasal, dificuldade respiratória, 
conjuntivite, edema de cabeça
○ manifestações neurológicas → opistótono (olhar para as estrelas), 
torcicolo, decúbito lateral realizando pedalagem, aves em estação com o 
pescoço flácido e caído
○ sintomas digestivos → diarréia esverdeada
○ dificuldade em permanecer em pé
○ paralisia
● Achados de necropsia:
○ edema da cabeça, região do pescoço, peritraqueal e entrada do tórax
○ acúmulo de muco no lúmen traqueal
○ hiperemia na mucosa traqueal
○ hemorragia na intersecção proventrículo/moela
○ hemorragia em tonsilas cecais
○ turvação dos sacos aéreos
○ hemorragias no coração e aumento do volume do saco pericárdio
○ no trato digestivo, hemorragias petequiais na mucosa do proventrículo e no 
intestino
○ às vezes observa-se hemorragia na luz intestinal
○ inflamação acentuada na mucosa da cloaca
○ peritonite sero-fibrinosa e petéquias no peritônio
● Diagnóstico:
○ isolamento viral → amostras
● Prevenção e controle:
○ vacinação
■ vivas atenuadas (nunca deve iniciar o protocolo de vacinação com a La 
Sota):
● Amostra B1 (vírus mais atenuados)
● Amostra VG-GA (vírus mais atenuados)
● Amostra Ulster 2C (vírus mais atenuados)
● Amostra La Sota (maior grau de patogenicidade) → reação pós vacinal 
(tosse e espirros após 3 dias), bom para usar na segunda/terceira 
dose
■ inativadas:
● somente para aves que são criadas por longo prazo (longa curva de 
soroconversão) → poedeiras e reprodutoras
○ cuidados no manejo → restrição do acesso de pessoas, aves e seus produtos à 
granja e medidas sanitárias adequadas
Influenza Aviária (IA)
● Agente:
○ Influenza vírus tipo A
● Doença exótica
● Epidemiologia:
○ 3 patogenicidades
■ baixa (VIABP)
■ média (VIAMP)
■ alta(VIAAP)
○ via de transmissão horizontal
● Sinais Clínicos:
○ VIABP → Sinais respiratórios discretos, aerosaculites, diarréia, 
mortalidade baixa, ovos com má formação, involução ovariana e presença de 
hemorragia, queda de postura
○ VIAMP → Sinais respiratórios discretos, aerosaculites, diarréia, mortalidade baixa, ovos com má formação, 
peritonite por ruptura de ovário, inflamação renal com presença de uratos, queda de postura
○ VIAAP → Depressão severa, inapetência, penas arrepiadas, edema facial com crista e barbela inchada e 
cianótica, canelas com lesões hemorrágicas, dificuldade respiratória com descarga nasal, severa queda de 
postura, prostração, diarréia, paralisia e morte, morte súbita sem presença dos sinais clínicos mortalidade de 
até 100% do aviário
● Necropsia:
○ Desidratação, descarga nasal e oral, congestão severa da musculatura, edema subcutâneo e/ou cianose da 
cabeça e pescoço, severa congestão das conjuntivas e até petéquias, exsudato mucoso no lúmen da traquéia, 
traqueíte hemorrágica, exsudato de fibrina nos sacos aéreos, saco pericárdio ou no peritônio, petéquias no 
lado interno da cartilagem do externo, na serosa dos órgãos, na gordura abdominal e superfície peritonial, 
focos hemorrágicos no tecido linfóide da mucosa intestinal, hemorragias na superfície mucosa do 
pró-ventrículo, particularmente na junção com a moela, hemorragias e erosão na moela, hemorragia e 
degeneração ovariana, congestão renal com depósito de uratos, hemorragia, congestão, transudatos e 
necrose em vários órgãos. 
○ Em caso de morte súbita, sem lesões à necropsia 
● Diagnóstico:
○ Material para diagnóstico - Aves mortas: pulmão, traquéia, intestino, cérebro, fígado, sangue; Aves vivas: soro 
sanguíneo, swabs de traquéia e cloaca 
○ Nos casos de surtos de influenza aviária de alta patogenicidade, o diagnóstico presuntivo inicia com um 
histórico de sinais clínicos e lesões de doença respiratória e devem ser considerados um alerta para tomada 
imediata de medidas para o diagnóstico. Nos surtos de doença com vírus de baixa patogenicidade, muitos 
destes sinais estão ausentes ou presentes de forma mais branda. A mortalidade das aves pode ser muito 
baixa e nestes casos a influenza por cepas virais de baixa patogenicidade pode se confundir com muitas 
outras doenças de aves. Para a confirmação do diagnóstico de influenza é necessário realizar o isolamento 
do vírus assim como a caracterização do subtipo do vírus e a determinação do seu grau de patogenicidade
Aves
08.04
Bouba Aviária
BIG
Gumboro
● Agente:
○ poxvírus aviarium
● Tem que avisar o PNSA: 
○ não
● Zoonose: 
○ não
● Vias de transmissão: 
○ através do vetor → picada de inseto
● Manifestações clínicas: 
○ Febre (penas eriçadas),nódulos em crista, barbela, cabeça, pernas e pés 
(locais sem penas),lesões ao redor da narina que podem levar à produção de 
muco, lesões sobre as pálpebras, placas e bolhas na boca. Lesões em forma 
de verruga.
● Maior incidência em épocas quentes e úmidas
Bouba Aviária:
● Achados de necrópsia: 
○ Hiperplasia e hipertrofia de traqueia, alongamento de células epiteliais
● Forma diftérica: placas amareladas firmemente aderidas à 
mucosa do trato digestório das aves
● Diagnóstico: 
○ Através das lesões cutâneas, exame histopatológico
○ Diagnóstico diferencial: gumboro, marek, candidíase e aspergilos
● Não há tratamento
● Prevenção e controle:
○ Vacinação: 
■ vacina viva atenuada via membrana da asa
○ Desinfecção da granja
○ Combate de mosquitos● Agente: 
○ coronavírus aviário (altamente mutável)
● PNSA: 
○ não
● Zoonose: 
○ não
● Via de transmissão: 
○ Somente horizontal, principalmente por secreção respiratória
● Manifestações clínicas:
○ Jovens → problemas respiratórios: aerossaculite (exsudato amarelado), 
tosse, espirro, ração aderida nos bicos e narinas
○ Poedeiras→ Problemas respiratórios brandos e deformação dos ovos (ovos de 
casca mole, enrugada ou sem casca). Estes ovos são dados como perda, pois 
também são afetados internamente: clara fica líquida.
Isso acontece pois o coronavírus encurta o oviduto da ave
○ Frangos → Problemas respiratórios e alterações renais(hiperplasia e 
nefrite)
Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG):
● As aves liberam mais líquido nos dejetos, portanto as camas 
ficam sujas mais rapidamente
● Diagnóstico:
○ Colheita de amostra (secreção, swab de traqueia)
○ Inocular em ovo SPF, o ovo infectado terá aspecto de nanismo e postura de 
enrolamento em relação ao ovo controle
● Prevenção e controle:
○ Medidas de biosseguridade
○ Vacinação:
■ viva atenuada
● H-52 (menos atenuada, mais patogênica)
● H-120 (mais atenuada)
*Nunca iniciar protocolo de vacinação com a H-52
■ Inativada
Doença de Gumboro:
● Agente:
○ Birnavirus → é um vírus não envelopado, ou seja, difícil de matá-lo através 
de desinfetantes e etc.
○ Existem 2 cepas: 
■ Vírus clássico
■ vvIBDV(muito virulento)
● Via de transmissão:
○ horizontal → via fezes
● Manifestações clínicas: 
○ Acomete bursa de fabricius ( destrói linfócitos B em maturação)
● Causa imunossupressão → pode ocorrer falha na vacinação
● Em ambos os vírus: 
○ diarréia esbranquiçada que fica aderida ao redor da cloaca, sonolência, 
decúbito esternal, penas eriçadas (febre)
● Características vírus clássico:
○ Faixa etária entre 3 a 6 semanas de idade
○ Mortalidade: 30% do plantel
○ Penas eriçadas
○ Decúbito esternal e sonolência
● Características vvIBDV:
○ Faixa etária entre 1 dia a 18 semana de vida
○ Mortalidade: até 90% do plantel
○ Causa hemorragia em bursa de fabricius
○ Penas eriçadas
○ Decúbito esternal e sonolência
○ Diarreia esbranquiçada
● Achados de necrópsia:
○ Fase inicial: Bursa aumentada - edema
○ Fase final: Bursa diminuida de tamanho
○ Exsudato amarelado e gelatinoso na superfície da bursa
○ Bursa hemorrágica (vvIBDV)
○ Alteração renal: presença de uratos
○ Hemorragia na musculatura
○ Lesões microscópicas:
■ Fixar bursa em formalina 10%
■ Depleção linfocitária - destruição em massa de linfócitos B
● Prevenção e controle:
○ Vacinação:
■ V. clássico existe a vacina intermediária e a intermediária plus
■ vvIBDV: cepa forte
○ Limpeza do ambiente
○ Sempre ter certeza de qual vírus acomete a granja
Suínos
22.04
Introdução
Doenças Respiratórias: 
etiologia bacteriana e sem 
potencial zoonótico
Criações de suínos no 
Brasil: sul, sudeste e 
centroeste (mais forte)
PNSS (Programa Nacional de Sanidade Suídea) - MAPA:
● Alto poder de disseminação → cuidado
● Mortalidade extremamente elevadas
● Quando identificadas devem ser sinalizadas ao PNSS (MAPA)
● Doenças do PNSS:
○ Peste suína clássica (PSC)
■ atuais surtos
■ mais relevante
○ Doença de Au Jeszky (DA)
○ Brucelose dos suínos
* Só nessas doenças têm o sacrifício sanitário, nas outras não
RT med. veterinário da granja
MAPA - med. vet. oficial do MAPA
Granja com suspeita da doença
Interdição preventiva (mesmo sem laudo): coleta de amostras → 
laboratório credenciado MAPA 
PNSS- protocolo de conduta em caso de suspeita de qualquer doença
SUSPEITA
POSITIVO (sacrifício sanitário) → chefia med. vet. MAPA → OIE
notificar
até 24h após a notificação
Principais Doenças Respiratórias na Suinocultura:
● Pleuropneumonia suína (diag. lab.)→ mortalidade considerável 
● Pneumonia enzoótica (diag. lab.) → mortalidade considerável
● Rinite atrófica (diag. necropsia) → baixa mortalidade
* Todas elas (panorama geral das tês doenças): 
- são bacterianas
- não têm importância para saúde pública por não apresentarem potencial zoonótico
- nenhuma consta no PNSS
- queda nos índices zootécnicos (produção)
- rinite atrófica apresenta baixa mortalidade
- manifestações respiratórias
- condenação de carcaças no abatedouro
- acometem mais os animais na fase de crescimento e terminação
- exclusivamente via de transmissão horizontal (secreções respiratórias)
Pleuropneumonia Suína
● Actinobacillus pleuropneumoniae (App)
○ Graves lesões em pulmão e pleura → + de 12 sorotipos diferentes
■ nenhum deles guarda imunidade cruzada (se o animal é vacinado para um 
sorotipo, ele não está imune à todos os sorotipos) → portanto deve-se 
saber qual sorotipo que está atacando naquela granja para acertar a 
vacina (sorotipagem)
○ Produzem toxinas que causam as lesões nos animais → 4 tipos de toxinas
■ Apx (produzidas pela bactéria) 1, 2, 3 e 4
○ Mortalidade: de 10-15% do plantel
● Prevenção:
○ Vacinas (não existem vacinas polivalentes - uma vacina para cada sorotipo)
■ univalentes (específica para cada sorotipo) → melhor método
■ com toxinas inativadas = toxóides → mais usada
● pode ser usada para todos os sorotipos
● método mais barato (não precisa de sorotipagem e nem várias 
vacinas)
● não controlam as bactérias, elas ainda estão nos animais
● Formas de apresentação:
○ superaguda → incomum
■ morrem abruptamente com sangramento nasal sem sinais clínicos prévios
○ aguda e crônica → mais comuns
■ apresentam sinais respiratórios (tosse, dispnéia, cançaso, agonia 
respiratória)
● Achados de necropsia:
○ aderância de pleura (pleurite → fibrina e conteúdo caseoso) em gradil 
costal
■ condenação da carcaça no abatedouro (costelas)
○ lesões pulmonares encapsuladas → dificuldade respiratória
■ lesões branco amareladas disseminadas em forma encapsulada
● Diagnóstico laboratorial:
○ colher o material e enviar para avaliação laboratorial → diagnóstico
○ Isolamento
○ Cultivo de a partir do pulmão ou leitão afetado
○ Exames:
■ Imunoflorescência, histopatológico, ELISA, PCR (pesquisas apenas → 
caro)
● Tratamento:
○ Não precisa sacrificar
○ Antibióticoterapia (alto custo)
■ tratamento de todos os animais
■ duração de 7 dias
■ aguardar o período de carência para enviar para o abate (estrapola a 
idade ao abate → 150 dias, 95-100Kg)
● Prevenção e controle:
○ Medidas gerais de biosseguridade
○ Vacinas → bacterinas sorotipo específicas OU com toxinas
○ Antibioticoterapia
○ Desmame precoce segregado → qualquer desmame antes dos 21 dias de idade 
(depende do patógeno)
■ ao invés de separar com 21 dias (respeita o período puerperal das 
fêmeas), separa-se com 10-12 dias (ainda posssuem os Ac passivos) já 
que a transmissão é horizontal (mãe → filhote)
■ ainda deve-se respeitar os 21 dias puerperal da fêmea
aderância de pleura 
(pleurite → fibrina e 
conteúdo caseoso) em 
gradil costal
Pneumonia Enzoótica /pneumonia micoplasmática suína (PMS)
● Mycoplasma hyopneumoniae
● Mortalidade:
○ 30% do plantel
● Manifestações clínicas: bem idiretos
○ tosse seca e crônica quando há esforço físico
○ corrimento nasal mucoso
○ pelos arrepiados e sem brilho (desidratação)
○ refugagem (animais menores que os demais) → desoniformidade do lote
● Diagnóstico laboratorial:
○ Colher o material e enviar para avaliação laboratorial → diagnóstico
○ Isolamento
○ Cultivo de a partir do pulmão ou leitão afetado
○ Exames:
■ Imunoflorescência, histopatológico, ELISA, PCR (pesquisas apenas → 
caro)
● Prevenção e controle:
○ Medidas gerais de biosseguridade
○ Erradicação praticamente impossível
○ All in all out
■ vazio sanitário como um todo
○ Vacinação:
■ inativadas contra o Mycoplasma hyopneumoniae
○ Desmame precoce segregado
● Tratamento:
○ Não precisa sacrificar
○ Antibióticoterapia (alto custo)
■ tratamento de todos os animais
■ duração de 7 dias
■ aguardar o período de carência para enviar para o abate (estrapola a 
idade ao abate → 150 dias, 95-100Kg)
Áreas de hepatização em pulmão
Consolidação pulmonar (mais 
escuras) em lobos anteriores 
Rinite Atrófica Suína (RA)
● Rinite Atrófica X RiniteAtrófica Progressiva
○ RA → Bordetella bronchiseptica
○ RAP → Bordetella bronchiseptica + Pasteurella multocida tipo D (mais 
severa)
○ As duas são produtoras de toxina dermonecrótica (lesões em face)
○ Alterações em cornetos e séptos nasais
○ Escore das lesões
■ gravidade da doença
○ Preogressão da doença é lenta → adquire da mãe quando leitão
● Manifestações clínicas:
○ vistas em fase de crescimento e terminação
○ sangramento nasal
○ alterações em face → desvio lateral de fussinho por lesão óssea 
(irreversível), fussinho em pregas/encurtado por lesão óssea
○ obstrução do ducto lacrimal (bilateral)
Entrada de ar impuro → grande 
impacto respiratório
Excressão de secreções mucosas com 
óssiculos por conta da destruição 
das estruturas nasais → DOR
● Mortalidade:
○ Nula
● Produtividade:
○ DOR → queda nos índices zootécnicos
● Escores:
RA RAP RAP
Grau 0 Grau 1 Grau 2 Grau 3
sem 
bactéria
● Estadiamento do Escore:
○ É o abatedouro que faz e reporta à granja
○ Mais de 5% dos animais com grau 3 de lesão → perda do controle da doença na 
granja (provavelmente todos os animais têm RA, em graus diferentes)
● Diagnóstico:
○ Pela avaliação do abatedouro
○ Deformidades de face e apresentações clínicas
○ Laboratorial (não muito usado):
■ isolamento → suabes nasais ou amídalas
■ PCR
● Prevenção e controle:
○ medidas gerais de biosseguridade
○ All in all out
○ Vacinação:
■ vacinas contendo P. multocida e B. bronchiseptica
■ toxóides também
● Condenação da carcaça (cabeça) no abatedouro
● Importância apenas de índices zootécnicos
Suínos
29.04
Doenças do 
Sistema 
Reprodutor
Brucelose, Parvovirose, 
Leptospirose
● GRSC (Granta de Reprodutores Suínos Certificados) → monitoria 
periódica nas granjas para a emissão da certificação
○ Doenças: livres ou controladas
■ Peste suína clássica
■ Doença de Aujeszky
■ Brucelose livre
■ Sarna
■ Tuberculose
■ Leptospirose → livre ou controlada
○ Os animais com esse certificado são vendidos 30% mais caros
○ Mesmo com a certificação os suínos novos adquiridos devem passar pela 
quarentena
○ Doenças do sistema reprodutor → brucelose e leptospirose (parvovirose não 
está descrito pois quase todas as granjas possuem esse vírus - por ser um 
vírus não envelopado e ser difícil erradicar da granja)
Certificação:
● Período de gestação dos suínos: 3 meses, 3 semanas e 3 dias
○ Brucelose (aborto e reabsorção dos embriões)→ compromete mais o terço 
inicial da gestação
○ Parvovirose → compromete mais o terço médio da gestação
○ Leptospirose → compromete mais o terço final da gestação (mais prejudicial)
● Linha do tempo da vida reprodutiva de uma matriz:
 1ºcio 
 (5,5 e 6,5m) 2ºcio Parto Desmame 3ºcio
 IDc: 3-9d
Pré-púbere 21 dias Gestação Lactação (21d) de intervalo
 Desmame-cio
 MN ou IA MN ou IA
se a fêmea não voltar ao cio em 21d e sim 5-6 semanas dps da MN ou IA = B. suis
● Brucella suis:
○ Zoonose → muito importante identificar a presença da bactéria nas granjas
○ Estamos tentando a erradicação → sem tratamento (por não zerar a carga de 
bactéria nos animais e no ambiente) → sacrifício sanitário e depositar as 
carcaças nas valas sanitárias
○ Grande contaminação do ambiente → limpeza, lavagem, desinfecção e 3 meses 
de vazio sanitário
● Via de transmissão horizontal e vertical:
○ horizontal → via de eliminação: secreções do sistema reprodutor (normal 
afetar quase todos os animais da granja); porta de entrada: via genital
● Diagnóstico:
○ Apenas laboratorial
■ tentativa de isolamento da B. suis + AAT (prova do antígeno acidificado 
tamponado) + 2-beta-mercaptoetanol + card-test
Brucelose (bacteriana):
● Prevenção:
○ não há vacina → sacrifício sanitário + vala sanitária
● Carcaças:
○ sem alterações macroscópicas (a identificação deve ser feito na granja), 
difícil de identificar no abatedouro, alta taxa de transmissão
● Manifestações clínicas são vistas em machos e fêmeas
○ fêmeas → retorno ao cio de 5-8 semanas após a IA ou MN
○ machos → orquite
○ problemas reprodutivos nos machos e fêmeas (não emprenham)
● Parvovírus
● Via de transmissão horizontal e vertical
○ horizontal → via de eliminação: secreções do sistema reprodutor; porta de 
entrada: via genital 
● Manifestação clínica:
○ machos assintomáticos
○ acomete mais as fêmeas primíparas (depois não dão mais problemas pois elas 
se imunizam)
■ mumificação fetal → atraso no parto (demora de 30-40 min para ser 
expelido após o nascimento do leitão vivo anterior que demora 10-15 min 
para nascer), morrem em diferentes datas/diferentes estágios de 
desenvolvimento
■ diminuição do número de leitões por parto (normal 10-12 leitões) → 
nascem 2-3 leitões (aborto e reabsorção da maioria dos embriões)
■ leitões persistentemente infectados → sacrifício sanitário
Parvovirose (vírus não envelopado):
● Prevenção:
○ Vacinação de machos e fêmeas 30 dias antes de entrarem em reprodução
● Diagnóstico:
○ Apenas laboratorial 
■ isolamento (identificação) + HA (reação da hemaglutinação) + HI (reação 
da inibição da hemaglutinação)
Leptospirose (bacteriana):
● Leptospira pomona: mais comum
○ acomete o final da gestação
○ zoonose
● Via de transmissão horizontal e vertical: 
○ horizontal → via de eliminação: secreções do sistema reprodutor e urina 
(liberação intermitente pela urina); porta de entrada: via genital e 
entrada por escoriações na pele (urina)
○ Controle de roedores (armazenamento da ração e armadilhas para roedores)
● Manifestações clínicas:
○ nascimento de leitões fracos → morte após o nascimento
○ natimortos → morreram instantes antes do parto (animais desenvolvidos)
○ machos → prostração, febre, apatia… 
● Tratamento:
○ ATB (cultura e antibiograma)
○ L. pomona (mais comum) → não causa icterícia nos animais
○ Se for outra variação de leptospira → icterícia vista na necropsia em 
calota craniana (foto)
● Diagnóstico:
○ apenas laboratorial → teste de aglutinação
● Prevenção:
○ vacinação → vacinas inativadas
Suínos
06.05
Doenças 
Entéricas 
dos Suínos 
Introdução:
● Principais doenças entéricas:
○ Colibacilose neonatal
○ Colite espiroquetal
○ Disenteria suína
○ Complexo enteropatia proliferativa
● Perdas econômicas(grande prejuízo):
○ Diarréia
■ queda de todos os índices zootécnicos (70% dos custos produtivos desses 
animais é devido à alimentação)
○ Mortalidade
○ Custos com tratamento utilizando antibioticoterapia (todas as doenças 
entéricas têm etiologia bacteriana) → identificação do agente etiológico 
por cultura e antibiograma, tratamento de todos os animais por 7 dias ($$$)
● Doenças comuns e não constam no PNSS (não há necessidade de 
sacrifício)
● Epidemiologia:
○ via de transmissão (VT) → horizontal
○ via de eliminação (VE) → fezes
○ porta de entrada (PE) → trato digestório
○ rota de infecção (RI) → oral-fecal
● A transmissão dependerá das condições de higiene local!!! 
● As quatro doenças já foram detectadas no Brasil
● CONTROLE da disseminação
* Desidratação de suínos: pele áspera, opaca, olhos sem brilhos, 
globo ocular mais profundo
Colibacilose Neonatal - maternidade
● Agente etiológico:
○ E.coli (neonatos)
● Mecanismo patogênico:
○ Secretório
● Mortalidade:
○ Alta → 100%
● Localização das lesões:
○ Intestino delgado → jejuno
● Fezes:
○ Consistência → aquosa
○ Coloração → amarelada
● Tratamento:
○ Antibioticoterapia
● Prevenção:
○ Higiene no ambiente, melhora das medidas gerais de biosseguridade, vacina 
(inativada)
● Agente etiológico:
○ Brachyspira pilosicoli
● Mecanismo patogênico:
○ Malabsorção (achatamento das vilosidades intestinais = menor absorção), 
efusão
● Mortalidade:
○ 0%
● Localização das lesões:
○ Ceco/cólon (hiperemia)
● Fezes:
○ Consistência → pastosa/aquosa/mucóide
○ Coloração → esverdeada/acinzentada(cimento fresco)/marrom
● Tratamento:
○ Antibioticoterapia
● Prevenção:
○ Higiene do ambiente, medidas gerais de biosseguridade, não há vacina
Colite Espiroquetal - crescimento e terminação
● Agente etiológico:
○ Brachyspira hyodysenteriae
● Mecanismo patogênico:
○ Malabsorção e efusão
● Mortalidade:
○ até 30%
● Localização das lesões:
○ Ceco/cólon (hemorragia)
● Fezes:
○ Consistência → aquosa/mucóide
○ Coloração → vermelha (sangue não digerido)
● Tratamento:
○ Antibioticoterapia
● Prevenção:
○ Higiene do ambiente, medidas gerais de biosseguridade, não há vacina
Colite Muco-Hemorrágica - crescimento e terminação
Complexo Enteropatia Proliferativa/Ileíte - crescimento e terminação
● Agente etiológico:
○ Lawsonia intracellularis
● Mecanismo patogênico:
○ Malabsorção e efusão
● Mortalidade:
○ Baixa → 1 a 5%
● Localização das lesões:
○ Jejuno/íleo (hemorragia)
● Fezes:
○ Consistência → cremosa/aquosa
○ Coloração → marrom/vermelho escuro (sangue parcialmente digerido)
● Tratamento:
○ Antibioticoterapia
● Prevenção:
○ Tiamulina, higiene do ambiente, vacina (inativada)
Características em Comum:
● Principal manifestação clínica → diarréia → baixos índices 
zootécnicos (ganho de peso, conversão alimentar, etc)
● 70% dos gastos na criação de suínos é relacionado com a alimentação
● Etiologia bacteriana → possível fazer antibioticoterapia → necessário 
tratar todos os contactantes → necessário fazer cultura e 
antibiograma → tratamento durante 7 dias (respeitar período de 
carência de cada droga)
● Não há necessidade de sacrifício 
● Epidemiologia: via de transmissão horizontal
● Via de eliminação: fezes 
● Porta de entrada: trato digestório 
● Rota de infecção: oral-fecal
● Quadros mais importantes em relação a higiene local do plantel 
● Todas doenças já ocorreram no Brasil
Suínos
27.05
Doenças 
Sistêmicas 
dos Suínos
Doença de Aujeszky, Peste 
Suína Clássica, Erisipela, 
Circovirose Suína
 
Doença de Aujeszky (consta no PNSS):
● Importância da doença:
○ infectocontagiosa que se dissemina facilmente
○ mortalidade de quase 100% do plantel
○ disseminada por todo o Brasil, casos pontuais de surtos
● Agente etiológico:
○ herpesvírus suíno tipo 1 → Varicellavirus (envelopado: não têm muita 
resistência no ambiente)
● Via de transmissão:
○ horizontal → secreções das vias respiratórias, leite
○ vertical → transplacentária
● Via de eliminação:
○ sêmen, ar, secreções respiratórias, leite… 
● Hospedeiros: disseminação mecânica do vírus
○ suínos, bovinos, cães, gatos, roedores, animais silvestres
○ comum observar morte de cães, gatos e roedores (que são os mais comuns 
dentro das granjas de suínos)
● Manifestações clínicas: nervosas, respiratórias, reprodutivas
○ neonatos (maternidade)
■ mioclonia, convulsões, morte em 3-5 dias
○ animais lactentes (maternidade)
■ sinais neurológicos → decúbito lateral, membros esticados e olhar 
vidrado
■ letal → causa direta pelas manifestações nervosas ou hipoglicemia 
neonatal
○ leitões desmamados (creche e começo da terminação)
■ problemas respiratórios → tosse, secreção nasal, boca aberta, cansaço 
excessivo
■ refugagem 
■ às vezes problemas neurológicos (menos comum)
○ engorda (final da terminação)
■ sintomatologia respiratória
■ neurológico → ataxia e tremores em pouquíssimos animais
○ reprodutores
■ aborto, natimorto, mumificação fetal (embriões do mesmo tamanho - 
morrem no mesmo dia), repetição de cio
● Achados de necrópsia: depende das manifestações
○ morte por problemas neurológicos → congestão de meninges
○ problemas respiratórios → acúmulo de secreção na traqueia com tampão 
caseoso nas vias aéreas
● Diagnóstico:
○ PNSS → notificar o MAPA
■ manifestações clínicas + análise virológica de cérebro, cerebelo e 
amídalas em laboratório credenciado (imunofluorescência direta, 
sorologia e PCR)
● Prevenção e controle:
○ sacrifício sanitário enterro nas valas sanitárias (cercadas)
○ limpeza, lavagem e desinfecção da granja (vazio sanitário, vassoura de fogo 
e cal) em 24h após o diagnóstico 
○ suíno sentinela (para ver se a granja foi desinfectada completamente) → 
leitão sem vacinação
○ vacinação determinada pelo MAPA apenas nas granjas que precisam → vacinação 
para regiões endêmicas (que têm a presença do vírus)
Circovirose Suína:
● Importância da doença:
○ presente no mundo todo
○ queda dos índices zootécnicos → caquexia
○ mortalidade até 30% do plantel → alto custo da medicação ($$$) para 
controle das doenças secundárias (antibióticos)
○ não é uma zoonose
● Agente etiológico:
○ circovírus suíno → PCV 2
○ vírus não envelopado → super resistente → impossível a erradicação
● Via de transmissão:
○ horizontal
● Via de eliminação:
○ secreções do sistêma respiratório e reprodutor
● Manifestações clínicas:
○ imunossupressão (diminui a presença de linfócitos) → doenças frequentes e 
não respondem à vacinação (não soroconvertem)
○ doenças bacterianas secundárias por conta da imunossupressão
○ caquexia importante
○ piodermite
○ alterações renais
● Diagnóstico:
○ coleta de materiais → laboratório(normal)
● Prevenção e controle:
○ todas as granjas têm a presença desse vírus → as granjas devem deixar a 
carga viral baixa
○ vacina inativada para prevenção → nem sempre funciona
● Agente Etiológico → Asfavirus
● Brasil? → não 
● Notificação OIE → sim
● Zoonose → não
● Manifestações clínicas → caráter 
hemorrágico (petéquias e sufusões 
em pele e órgãos)
● Letalidade → 100%
● Vacina → não
* atualmente disseminação importante 
na China (maior produtor mundial de 
suínos)
Peste Suína Clássica: Peste Suína Africana:
● Agente Etiológico → Pestivirus
● Brasil? → sim, mapeamento exato 
dos estados que têm (norte e 
nordeste)
● Notificação OIE → sim
● Zoonose → não
● Manifestações clínicas → caráter 
hemorrágico (petéquias e sufusões 
em pele e órgãos)
● Letalidade → 100%
● Vacina → sim
Peste Suína Clássica (consta no PNSS):
● Importância da doença:
○ Zona infectada → norte e nordeste
○ Zona livre → sol, sudeste e centroeste (controle de fronteira no transporte 
das regiões infectadas para livres)
○ Suínos de todas as idades
○ Mortalidade de 100%
○ Notificação obrigatória à OIE
○ Austrália (1963), Canadá (1964), USA (1977) → livres
● Agente etiológico:
○ vírus → Pestivirus
● Via de transmissão:
○ vertical e horizontal
● Via de eliminação:
○
● Hospedeiros:
○ Javalis]
○ mini pigs
○ suínos industriais
● Manifestações clínicas:
○ lesões de caráter hemorrágica → doença sistêmica (hemorragia generalizada, 
em todos os órgãos)
○ petéquias e sufusões em pele
○ febre alta (42°C) → frio → amontoamento dos animais (aumenta taxa de 
esmagamento dos leitões - ficam muito perto da mãe)
○ conjuntivite com derrame de sangue
○ cianose de extremidades → em orelhas, focinho, membros e cauda
○ transtornos reprodutivos → aborto
● Achados de necrópsia:
○ petéquias hemorrágicas em todos os órgãos
● Diagnóstico:
○ isolamento viral no laboratório (sangue em EDTA de animais vivos) → 
refrigerar amídalas, linfonodos (faríngeos e mesentéricos), baço, rins, 
íleo distal
■ prova de imunofluorescência direta
■ coleta de sangue pela veia cava cranial (contenção amarrando uma corda 
no focinho por trás das presas)
○ provas sorológicas
■ ELISA
■ neutralização viral
● Prevenção e controle:
○ vacina (vacinação é definida pelo MAPA apenas em locais de risco)
○ não há tratamento possível
○ sacrifício sanitário e enterrar em valas sanitárias
Erisipela:
● Importância da doença:
○ Zoonose
● Agente etiológico:
○ bactéria → Erysipelothrix rhusiopathiae
● Via de transmissão:
○ horizontal
● Via de eliminação:
○ secreções
■ via pele → brigas
■ via sêmen
● Hospedeiros:
○ suínos
○ humanos
● Manifestações clínicas:
○ lesões cutâneas hemorrágicas em formas de eritema, lembrando contornos em 
losango, salientes de coloração púrpuro-escuras → patognomônico
○ lesões articulares → artrite (claudicação)
○ lesões cardíacas
○ prostração
○ aborto em casos mais raros
○ septicemia
○ febre alta (42°C)
● Achados de necrópsia:○ depósito de conteúdo inflamatório nas articulações
○ esplenomegalia
○ petéquias hemorrágicas no epicárdio e córtex renal
○ linfonodos aumentados e hemorrágicos
● Diagnóstico:
○ demonstração de lesão patognomônica → não precisa levar amostras ao 
laboratório
● Prevenção e controle:
○ cultura e antibiograma → tratamento com antibioticoterapia na fase inicial 
(quando os animais têm problemas cardíacos e articulares o tratamento não 
funciona mais)
○ vacinação
₢ - PROVA N2
6 questões teste + 4 dissertativas
cai todas as doenças dos suínos (1 questão de peste suína 
clássica)
aves → doença de NC, micoplasmose, salmonelose, influenza aviária 
(exótica e manifestações clínicas = de NC)
2 questões de aves → 1 teste e 1 dissertativa

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