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ENDODONTIA VI

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Endodontia 
 
_____________________________________________________________________________________________________ 
1 
O curso preparatório que mais aprova na área da saúde. Acesse nosso site: www.aprimore.com 
FUNDAMENTAÇÃO FILOSÓFICA DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO III: 
 
Tratamento de dentes despolpados – Necropulpectomia e retratamento: 
 
OBTURAÇÃO: 
Usa material semi-sólido (guta e resilon) associado a um plástico (cimentos endodônticos). 
Portanto canais desinfetados devem ser selados tridimensionalmente para eliminar espaços vazios que 
poderiam ser infectado ou reinfectado, tem que atuar como barreira física; selar terço apical, médio e 
coronário. A obturação pode confinar moo residuais impedindo o egresso para tecidos perirradiculares e 
também previne a recontaminação do canal por moo da saliva, além de impedir infiltração de fluidos 
teciduais não tendo assim substratos para os moo sobreviventes. 
Técnicas de termoplastificação da guta têm sido preconizadas para se obter uma obturação mais 
homogênea e melhor preenchimento das irregularidades do SCR comparadas à técnica de obturação 
de compactação lateral. Todavia, tem sido demonstrado que nenhuma técnica de obturação e nenhum 
material obturador podem promover um selamento absoluto contra a microinfiltração. 
 
MATERIAIS OBTURADORES: 
 
Sólidos: 
Guta percha: padrão ouro. É um polímero de isômero da borracha, porém mais dura quebradiça e 
menos elástica. Quimicamente a guta-percha pode ser encontrada em duas formas cristalinas distintas: 
alfa (natural extraída da arvore) e beta (maioria). 
Fase alfa: quebradiça em temperatura ambiente tornando pegajosa, aderente e com maior escoamento 
quando aquecida. Temperatura de fusão 65°C. Usada em técnicas termoplastificadas. 
Fase beta: é estável e flexível a temperatura ambiente, e quando aquecida não tem adesividade e tem 
menor escoamento. Temperatura de fusão 56°C. 
 
A guta é mais usada na forma de cone, que são classificados em dois tipos: padronizados (calibrados) e 
auxiliares. Também se apresentam na forma de bastão (mais usados na técnica de injeção 
termoplastificada). 
 
Cones padronizados: diâmetros e conicidades determinados, Do é o diâmetro da ponta que 
corresponde aos números padronizados (ISO) e variam entre 15-140. Comprimento mínimo é de 28mm. 
São usados como cones principais na compactação lateral. Existem cones principais com as dimensões 
de instrumentos endodônticos mecanizados. Ex. ProTaper, K3, Mtwo. 
Cones auxiliares: conicidade variadas e pontas mais afiladas. Disponíveis em tamanhos: XF, FF, MF, 
F, FM, M, ML, L e XL. Comprimentos similares aos padronizados. Usados como cones acessórios, mas 
podem ser usados como principais em algumas situações clinicas (principalmente em canais curvos). 
 
Composição básica: guta-percha (19-20%), óxido de zinco (60-75%), radiopacificadores (sulfato e bário- 
1,5-17%), e outras substancias (resinas, cera e corantes 1-4%). 
Oxido de zinco confere rigidez e atividade antibacteriana. O escoamento dos cones de guta é 
inversamente proporcional ao seu conteúdo de oxido de zinco, que altera o ponto de fusão da guta. 
Em altas temperaturas fica viscosa ou como um liquido, já em temperaturas intermediárias como solido 
com características de borracha. Quando submetida em força de compactação por alguns segundos se 
deforma plasticamente, quanto mais a deformação, maior escoamento do material. 
 
Vantagens: adaptam-se facilmente as irregularidades do canal quando utilizadas em varias técnicas de 
obturação; são bem toleradas pelos tecidos perirradiculares; radiopacos; facilmente plastificados por 
meio físico e químico; tem boa estabilidade dimensional; não alteram a cor da coroa do dente; e são 
facilmente removidas do canal radicular. 
 
Desvantagens: pequena resistência mecânica e à flexocompressão (pouca rigidez), o que dificulta o 
seu uso em canais curvos e atresiados; tem pouca adesividade, o que depende da complementação 
com o cimento; e podem ser deslocados por pressão, causando sobreobturação. 
 
Conservação: local seco e protegido da luz, que favorece sua longevidade. Caso contrário, ficam 
quebradiços (fendilhamento- formação de pequenas trincas que antecede a fratura). 
Endodontia 
 
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O curso preparatório que mais aprova na área da saúde. Acesse nosso site: www.aprimore.com 
Desinfecção: imersão em hipoclorito de sódio 2,5% ate 5,25% por um minuto, devendo em seguida 
lavar em solução salina estéril. Também pode usar clorexidina a 2%, mas tempo necessário para 
desinfecção ainda não foi estabelecido. 
 
Cones de prata: não pode ser conformado no canal como a guta, não tendo uma boa obturação. Tem 
pequenas porções de outros metais como cobre e níquel, que contribuem para corrosão, sendo seus 
produtos altamente citotóxicos causando injuria aos tecidos, sendo a maior causa de falhas. 
 
THERMAFIL: Constituído de um núcleo plástico biocompatível e radiopaco, revestido com guta na fase 
alfa. Após aquecimento dos obturadores em um forno especial, a guta fica amolecida e obturador é 
introduzido no canal. O núcleo obturador permanece no canal com a massa obturadora. 
 
RESILON: Polímero sintético termoplástico. Tem carga radiopaca e partículas de vidro bioativo. 
Semelhante à guta na manipulação e trabalho. Não é tóxico e está disponível em cones principais em 
todos os diâmetros ISO, e cones auxiliares em diversos tamanhos. Também tem em bastão para 
técnicas de termoplastificação. 
Retratamento são amolecidos por calor ou solvente (clorofórmio). 
O sistema tem 3 partes: resilon (material obturador), Epiphany (cimento resinoso) e primer. Os cones de 
resilon aderem-se à resina seladora que se liga à superfície condicionada do canal formando um 
monobloco. 
 
CIMENTOS ENDODÔNTICOS: 
São empregados para diminuir a interface entre guta e paredes do canal, tornando a obturação mais 
homogênea. 
Cimento ideal deveria ter as seguintes propriedades: ser de fácil inserção e remoção do canal; bom 
tempo de trabalho; promover selamento tridimensional do SCR; ter estabilidade dimensional; ter bom 
escoamento; ser radiopaco; não manchar estrutura dentaria; apresentar adesividade as paredes do 
canal; apresentar força coesiva; ser insolúvel nos fluidos teciduais e na saliva; ser solúvel ou 
reabsorvível nos tecidos perirradiculares; ser impermeável no canal; Biocompatível; e ter atividade 
antimicrobiana. 
Tipos: a base de óxido de zinco e eugenol, resinosos, à base de ionômero de vidro, guttaflow e à base 
de hidróxido de cálcio. 
 
CIMENTOS À BASE DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL: 
São os mais usados pelos profissionais. A presa se da por reação ácido-base (eugenol-óxido de zinco). 
Eugenol tem atividade antibacteriana, efeito anestésico e anti-inflamatório, mas também é tóxico em 
altas doses. 
Composição: 
 Óxido de zinco; 
 Eugenol (base para reação iônica com oxido de zinco) 
 Sulfato de bário (radiopacidade pode ser substituído por subcarbonato de bismuto, sulfeto de zinco 
ou tungstato de cálcio). 
 Subcarbonato de bismuto (plastificante e radiopacificador), 
 Tetraborato de sódio (retarda tempo de endurecimento do cimento), 
 Breu (colofônia) e derivados do breu (promove maior adesividade e diminui solubilidade) 
 Óleo de amêndoas doces (retarda tempo de endurecimento do cimento). 
 
As propriedades físico-químicas e biológicas dependem do tamanho da partícula do pó, da pureza 
das matérias primas, condições do ambiente clinico (temperatura e umidade) e do tempo e modo de 
espatulação. Aumentando temperatura ou umidade, cimento tem tempo de endurecimento reduzido. 
Importante observar condições do SCR (umidade) e fundamentos da técnica de obturação (calor ou 
não). Canal úmido tem tempo de endurecimento e escoamento diminuído. 
 
Mais usados são: 
Cimento de oxido de zinco-eugenol (OZE): Esse cimento sem aditivos tem baixa adesão e 
escoamento. É pouco usado. 
 
Endodontia 
 
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Cimento de Grossman: pó- óxido de zinco, resina hidrogenada, colofônia, subcarbonato de bismuto, 
sulfato de bário e borato de sódio (anidro). Líquido- eugenol. Exs: endofill, intrafill, pulp fill e fill canal. 
Procosol (EUA). 
Propriedades físico-químicas satisfatórias: boa capacidade seladora, baixa permeabilidade, estabilidade 
dimensional, adesividade adequada – resina hidrogenada, baixa solubilidade e desintegração. Tem 
atividade antibacteriana elevada, pela presença do eugenol. 
Durante a manipulação, ao sentir uma leve resistência na espatulação, quando se aproxima de correta 
consistência, levanta-se o cimento com a espátula e não deve cair antes de 16 segundos, e ao levantar 
deve formar um fio de cerca de 2,5 mm antes de romper. 
 
Cimento de Rickert (Pulp Canal Sealer): pó- oxido de zinco, prata precipitada, subcarbonato de 
bismuto, sulfato de bário. Liquido – óleo de cravo e bálsamo do Canadá. 
Por conter prata é recomendada uma limpeza adequada da câmara pulpar inclusive com solventes 
como álcool, clorofórmio, xilol ou óleo de laranja, para eliminar os riscos de escurecimento da coroa 
dentária após a obturação. 
Tem boa estabilidade dimensional, capacidade seladora boa, adesão satisfatória, excelente 
escoamento, baixa solubilidade, radiopacidade elevada, baixa desintegração e atividade bacteriana 
satisfatória. 
 
Endométhasone: pó- paraformaldeido e corticoide. 
Paraformaldeído tem intuito de melhorar efeitos antibacterianos do cimento, mas aumenta efeito toxico. 
Corticosteroides visando ação anti-inflamatória. Tem efeito tóxico e de imunossupressão que reduz 
após endurecimento. 
 
Tubli-Seal: Tem forma de pasta/pasta, base e catalisador. 
 
CIMENTOS RESINOSOS: 
Apresentam excelentes propriedades físico-químicas: boa estabilidade dimensional, adesividade, 
radiopacidade, baixa solubilidade, boa capacidade seladora e alto escoamento. 
Exemplos: AH 26: a base de resina epóxica; AH Plus: a base de resina do tipo epoxiaminas e forma 
de pasta/pasta; e Epiphany (Real-Seal): Cimento de cura dual que autopolimeriza em 25 min. 
Acompanhado por um primer autocondicionante. O hipoclorito pode afetar a força de adesão do primer, 
devendo irrigar com EDTA e agua destilada ou solução salina. Clorexidina não afeta a força de adesão. 
 
CIMENTOS À BASE DE IONÔMERO DE VIDRO: atividade antibacteriana, efeito cariostático, adesão 
química ao dente, biocompatível. Ex. Ketac-Endo. 
 
CIMENTOS À BASE DE SILICONE: RoekoSeal Automix. 
 
GUTTAFLOW: bom escoamento e capacidade de autopolimerização a frio. Combinação da guta com 
cimento em cápsulas que se acoplam a um sistema que permite a injeção direta do material no canal. 
Injeta no canal triturado com 1 ou mais cones de guta. Se for técnica compactação vertical aquecida 
indica barreira apical com MTA para evitar extrusão apical. 
 
CIMENTOS CONTENDO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO: não é radiopaco, tem pouco escoamento, não tem 
boa viscosidade, é permeável e solubilizado com o tempo. Por isso necessita associa-los a veículos e 
outras substâncias. 
Exemplos: 
Sealapex: forma pasta/pasta. Base/Catalisador. Deve secar bem o canal antes da obturação. 
CRCS: Pó/Liquido. Calor e umidade aceleram a presa. 
Sealer 26: Pode ser considerado um cimento resinoso com adição de Ca(OH)2 composição similar ao 
AH 26, a diferença é que o Sealer 26 tem hidróxido de cálcio e não a prata. 
Apexit: Sistema pasta/pasta. A umidade acelera a presa. 
Acroseal: forma pasta/pasta. Libera formaldeído na presa. Efeitos antisséptico e anti-inflamatório. 
 
Outros materiais empregados na obturação dos canais: 
Pasta L&C: pó- hidróxido de cálcio (65,6%), carbonato de bismuto (32,8%), colofônia (1,6%). Veiculo- 
óleo de oliva purificado. 
Endodontia 
 
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Tem boa radiopacidade, fluidez, adesividade e escoamento, sendo facilmente introduzida no canal. 
Veiculo oleoso lhe garante pouca solubilidade. Bom comportamento biológico. 
Indicada: perfurações, obturação em rizogênese incompleta e tampão apical. Levado no canal com 
lentulo. 
 
Sulfato de cálcio: pó- sulfato de cálcio hemi-hidratado. Líquido regular- solução aquosa de cloreto de 
sódio a 0,9%. Líquido endurecedor- solução aquosa de sulfato de potássio a 4%. Forma de pasta. 
Indicado para funcionar como barreira evitando extravasamento de material obturador em perfurações, 
reabsorções, rizogênese incompleta e tampão apical. Facilmente reabsorvido e tem bom 
comportamento biológico. Usa lentulo para levar ao canal. 
 
Agregado trióxido mineral (MTA): pó cinza ou branco composto de trióxidos combinados com outras 
partículas minerais hidrofílicas e que cristaliza na presença de umidade. Principais componentes: 
silicato de tricálcio, silicato dicálcio, aluminato tricálcio, ferroaluminato tetracálcio, sulfato de cálcio 
diidratado (gesso) e oxido de bismuto. 
Tem pH alcalino (+/- 12,5), depois da presa se expande. Pouco solúvel e não se dilui na presença de 
líquidos teciduais, sua grande vantagem. Tem capacidade seladora hidrofílica (por expandir em 
umidade). 
Indicados: perfurações, reabsorções, cirurgia perirradicular, retroobturação, apicificação e tampão 
apical. Estimula neoformação dentinária e tem atividade antibacteriana satisfatória, selamento 
adequado, biocompatível, não tem potencial carcinogênico. 
 ProRoot-MTA: 75% cimento Portland, 20% oxido de bismuto (radiopacificador) e 5 % gesso. 
 MTA-Angelus: 80% cimento Portland e 20% óxido de bismuto. Reduz tempo de presa (10 minutos). 
Hidratação do pó com água destilada, solução anestésica ou fisiológica forma gel coloidal, se 
solidifica em menos de 3 horas (ProRoot) e cerca de 10 minutos (MTA-Angelus). 
Deve ser preparado imediatamente antes da sua utilização, se o local estiver muito úmido deve 
reduzir com uso de gaze ou cone de papel. Para evitar sua desidratação na placa de vidro, ficando com 
aspecto arenoso, deve colocar uma gaze umedecida em água sobre a pasta de MTA. Colocar uma 
bolinha de algodão úmida sob o material de 3 a 4 horas para solidificar, depois remove o algodão e 
realiza a restauração definitiva. 
 
QUESTÕES: 
1-(MARINHA – 2006) Os cimentos endodônticos são usualmente empregados para reduzir a interface 
existente entre a guta-percha e as paredes do canal. Segundo LOPES, qual das substancias 
apresentadas abaixo dita a plasticidade do cimento de Grossman? 
a) Resina hidrogenada 
b) Borato de sódio anidro 
c) Oxido de zinco 
d) Sulfato de bário 
e) Subcarbonato de bismuto 
 
2- (ESSEX – 2009) Qual é a porcentagem de guta-percha aproximada nos cones de guta percha 
modernos: 
a) Cerca de 10%. 
b) Cerca de 20%. 
c) Cerca de 30%. 
d) Cerca de 40%. 
 
3- (ESSEX – 2009) Os materiais obturadores que contêm paraformaldeído: 
a) Eliminam as bactérias que permanecem no canal. 
b) Mumificam o tecido remanescente no canal. 
c) Reduzem a dor pós-operatória. 
d) Estão abaixo do padrão de atendimento para o tratamento endodôntico. 
 
4- (Prefeitura de Paulista/PE – 2013) Qual dos cimentos abaixo é um cimento resinoso? 
a) AH Plus b) Cimento de Grossman c) Sealapex 
d) Apexit e) Tubli-Seal 
 
Endodontia 
 
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5- (CADAR 2014) Segundo Lopes e Siqueira (2010), como pode ser realizada a descontaminação dos 
cones de guta-percha para a realização da obturação endodôntica? 
a) NaOCl a 2% por 1 minuto. 
b) NaOCl a 5,25% por 1 minuto. 
c) Clorexidina 0,2 por 5 minutos. 
d) Clorexidina 0,12 por 10 minutos. 
 
6- (CADAR 2014) Dos materiais endodônticos obturadores relacionados abaixo, assinale o que e a base 
de polímero sintético termoplástico. 
a) Resilon.b) Guta-percha (fase alfa). 
c) Guta-percha (fase beta). 
d) Obturadores do sistema Thermafil. 
 
7- (CADAR 2014) Associe às colunas, relacionando os termos as respectivas características. A seguir, 
assinale a alternativa que apresenta a sequencia correta. 
Termos: 
(1) Endomethasone 
(2) Cimento de Rickert 
(3) Sealer 26 
(4) AH Plus 
Características: 
( ) sua composição e similar ao cimento a base de resina epóxi, porem, e composto também por 
hidróxido de cálcio. 
( ) contem prata em sua composição, por isso recomenda-se a limpeza adequada da câmara pulpar 
apos a obturação para evitar o escurecimento da coroa. 
( ) possui paraformaldeído em sua composição com o objetivo de melhorar a ação antimicrobiana do 
cimento, porem, a presença do paraformaldeído e indesejável por aumentar o efeito toxico do cimento. 
( ) cimento a base de resina epóxia que apresenta bom comportamento histológico e boa capacidade 
seladora apical. 
a) 3 – 2 – 1 – 4 
b) 2 – 1 – 4 – 3 
c) 1 – 4 – 3 – 2 
d) 4 – 3 – 2 – 1 
 
8- (CADAR 2011) Nenhum dos materiais obturadores endodônticos reúne as condições ideais 
propostas por Grossman. Correlacione as colunas abaixo, associando os materiais obturadores às suas 
principais desvantagens. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
1. Cimento à base de óxido de zinco e eugenol. 
2. Cimento à base de hidróxido de cálcio. 
3. Cimento à base de ionômero de vidro. 
4. Cones de guta-percha. 
( ) Dificuldade de remoção em caso retratamento 
( ) Irritante aos tecidos periapicais. 
( ) Falta de adesividade. 
( ) Solubilidade. 
 
a) 1/ 4/ 3/ 2 
b) 2/ 1/ 4/ 3 
c) 3/ 1/ 4/ 2 
d) 4/ 1/ 3/ 2 
 
OBTURAÇÃO: 
Objetivo: selar toda cavidade endodôntica, ou seja, ocupar todo espaço antes ocupado pelo tecido 
pulpar, promovendo um selamento adequado nos sentidos apical, lateral e coronário. 
O preenchimento adequado e definitivo do canal com material obturador elimina espaço deixado pela 
polpa existente previamente, perpetuando o estado de desinfecção obtido após o PQM e pela 
medicação intracanal, quando usada, além de reduzir os riscos de reinfecção. Deve selar vestígios de 
irritantes, que podem permanecer após PQM, impedindo seu egresso para os tecidos perirradiculares. 
Endodontia 
 
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O mau selamento pode resultar em fracasso. 
 
Momento da obturação: 
 PQM completo: obturação poderá ser feita quando canal estiver limpo (máxima remoção de 
irritantes), adequadamente ampliado (modelado), desinfecção e modelagem adequadas. 
 Ausência de exsudação persistente: deve secar o canal antes da obturação. Caso ocorra drenagem 
de exsudato pelo canal, não se deve obturar. Ainda há moo que devem ser eliminados, além disso, a 
umidade interfere nas propriedades físicas do material obturador. Deve recapitular o PQM e fazer 
medicação intracanal com HPG. Se ainda persistir, repetir os mesmos passos e prescrever 
antibiótico (amoxicilina/clindamicina para alérgicos). Se mesmo assim persistir por 7 dias, pode haver 
indicação para cirurgia perirradicular. 
 Ausência de sintomatologia: se tiver dor à percussão, espontânea e sensação de dente extruído, 
devem-se realizar mesmos procedimentos para presença de exsudato persistente, antes da 
obturação. Principais causas: permanência de moo em grande número no canal, 
sobreinstrumentação e uso abusivo de substancias químicas. 
 Ausência de odor: não pode ter odor fétido, pois indica permanência da infecção endodôntica, com 
proliferação de moo (anaeróbios). 
Em bio sempre que possível fazer obturação imediata do canal. Pois canal está livre de moo, desde 
que a cadeia asséptica tenha sido mantida. 
Em necro com lesão é indicado realizar mais de uma sessão, utilizando medicação intracanal entre 3 a 
7 dias (hidróxido de cálcio, PMCC, glicerina- HPG) para iniciar reparação tecidual. 
 
Limite apical de obturação: 
 Bio: moo estão ausentes, o limite apical de obturação não apresenta maiores problemas para o 
sucesso, mesmo se fica aquém, além, ou no nível do ápice. 
 Necro: o limite da obturação pode influenciar o sucesso. Deve instrumentar o canal o mais próximo 
do forame, levando à máxima desinfecção do canal (0-2mm – sucesso). 
 Sobreobturação: tem efeito citotóxico do material, sendo a guta bem tolerada. Os cimentos tem 
níveis variados de citotoxicidade antes da presa (normalmente perde após endurecimento). Por ser 
transitória então não é capaz de perpetuar uma lesão perirradicular. 
 
Técnicas de Obturação: 
 Compactação lateral (Callahan): 
Indicada na maioria das situações clinicas, sendo contraindicada nos casos de curvatura extrema, 
aberrações anatômicas ou reabsorção interna, devendo usar técnica de termoplastificação. 
Técnica consiste em: 
 Seleção do espaçador: função de abrir espaços para colocação de cones acessórios lateralmente 
ao principal. Digitais são preferidos aos manuais. Deve usar o espaçador que penetre de 1-2mm 
aquém do CT sem fazer força excessiva as paredes do CR, porque quanto mais profundo penetrar 
melhor será o selamento apical, devendo usar cursor. Tem de aço inoxidável e NiTi. Os de NiTi 
levam a menor tensão nas paredes. 
 Seleção do cone principal: escolhido de acordo com instrumento empregado no preparo apical do 
CR. Padronizados ou acessórios. Os acessórios preenchem melhor o espaço (preparo médio e 
cervical), pois devido a sua maior conicidade, tem maior resistência a flexocompressão. 
Deve seguir 3 critérios para selecionar o cone: inspeção visual, critério tátil e radiográfico. 
 
Para melhor adaptação da ponta pode moldar o preparo apical por meio de plastificação do cone em 
solventes orgânicos ou pelo calor (3mm por um segundo em clorofórmio ou 5 segundos em eucaliptol), 
pouco utilizada e difícil em canais curvos, sendo feito mais usualmente cortes da extremidade do cone 
com lâmina de bisturi ou de barbear. Outros indicam cortar com tesoura, mas terá um corte com duas 
pontas inclinadas sendo ruim para adaptação apical. Outra maneira é a utilização de régua com 
perfuração padronizada, assim se obtém a calibração do cone. 
 
 Secagem do canal: usa pontas aspiradoras e em seguida cones de papel absorvente 
 Preparo do cimento: placa de vidro e espátula metálica flexível estéril. 
 Colocação do cone principal: Deve evitar colocar cone em sentido único, pois pode gerar formação 
de bolhas de ar e provocar dor pós-operatória e também provocar extravasamento. 
Endodontia 
 
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 Compactação lateral propriamente dita: visa impermeabilidade a fluidos, impedindo infiltração 
microbiana e eliminar espaço vazio. Introduz espaçador lateralmente ao cone principal que promove 
a compactação do material às paredes do canal. Remove e, imediatamente, no espaço criado por ele 
introduz um cone acessório com cimento. Deve repetir até que o espaçador não penetre mais do que 
a junção do terço médio e cervical. Faz radiografia para avaliar. 
 Compactação vertical fina: os cones que projetam na câmara pulpar são cortados com instrumento 
aquecido (compactadores ou espátula 1) em sentido lateral no nível da embocadura. Após corte faz 
compactação no sentido apical a frio por 3 minutos, o que reduz a contração volumétrica da guta e 
aumenta contato do cimento com as paredes durante a presa, melhorando o selamento cervical. 
 Radiografia final: ortorradial 
 
Manobra do tampão apical: 
Indicada em dentes com necrose pulpar com reabsorção apical ou com rizogênese incompleta, onde é 
difícil criar o batente apical. 
Objetivo mecânico (atuar com barreira ao extravasamento de guta e cimento) e biológico (favorecer a 
reparação por tecido mineralizado na área criticaapical). 
Materiais: hidróxido de cálcio (cimentos e pastas) e MTA. Depois realiza a obturação convencional do 
resto do canal. 
Vantagem: não retardar a restauração definitiva, reduzindo a contaminação, fratura e restabelece 
função mastigatória e estética. 
 
Espaço para retentores intraradiculares: devem ser mantidos de 3 a 5 mm de obturação apical. Deve 
ser feito imediatamente após obturação ou caso realize em outra sessão deve ter intervalo para esperar 
a presa completa do material. Não deve usar solventes. Pode ser feita: compactadores aquecidos em 
lamparina ou por dispositivos que geram calor por meio de energia elétrica (Touch’n Heat, System B). 
Método mecânico (GG, Largo, GPX e instrumentos especiais de kits de pinos pré-fabricados). 
Cria-se o espaço, dai coloca medicação intracanal e sela com OZE. 
 
Proservação: avaliar periodicamente, ideal 6-6 meses. Em bio até 1 ano e em necro até 2 anos, 
podendo levar até 4 anos para reparo total da lesão. Utiliza critérios clínicos e radiográficos. 
Radiográfico: ausência de lesão perirradicular. 
Clinico: ausência de dor e tumefação, ausência de sensibilidade à palpação e percussão, ausência de 
fistula, mobilidade dentaria e função dentaria normal. 
 
TÉCNICAS DE TERMOPLASTIFICAÇÃO DA GUTA-PERCHA: 
Schilder: plastificar o cone de guta mediante a introdução de material aquecido (calor) seguida de 
compactação vertical. 
Guta plastificada tem maior escoamento e melhor embricamento mecânico às paredes do canal. 
Compactação com compactadores (pluggers) promove movimento apical e lateral da massa obturadora, 
preenchendo detalhes anatômicos (istmos, canais laterais e acessórios), irregularidades por reabsorção 
interna e acidentes durante instrumentação (degraus, desvios e perfurações). 
Riscos da técnica: extravasamento de guta-percha, falhas na compactação formando bolhas, remoção 
do material obturador. 
 
TECNICA DE SCHILDER: 
Difícil execução clínica. Compreende manobras primeiramente no sentido coroa-ápice (downpack) e 
complementada pela progressiva inserção/compactação da guta previamente plastificada no sentido 
ápice-coroa (backfill). Tem resultados satisfatórios. 
Aspectos que devem ser considerados: 
 Modelagem adequada com 3 princípios de Schilder (constrição apical, regularidade das paredes 
laterais e conicidade tridimensional); 
 Aquecimento da guta (excessivo é prejudicial- danos ao LP, e aceleração da decomposição da guta 
e consequente fracasso a longo prazo do tratamento); 
 Seleção dos compactadores verticais (média 3 de diâmetros progressivos, usado no segmento 
cervical, médio e apical), sua correta seleção influencia a qualidade do preenchimento do canal, e 
evitar efeito cunha que pode levar a fratura, deve usar cursor; 
 Controle longitudinal do material obturador (evitar extravasamento porque interfere no selamento 
biológico). 
Endodontia 
 
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Risco: extrusão foraminal de guta e cimento pela compressão hidráulica apical durante compactação 
vertical. Para evitar o cone principal a 1-2mm aquém do CT para atuar como anteparo para guta e 
reduzir extrusão. 
 
Sequencia técnica: selecionar 3 compactadores verticais compatíveis com segmento cervical, médio e 
apical, e coloca cursor. Selecionar cone principal que ideal com conicidade acentuada (M ou FM), e 
ficará 1-2mm aquém do CT, radiografa. Seca o canal e insere a guta com cimento, em canais 
irregulares (oval/elipsoide) pode usar cone complementar FM ou MF. Os diâmetros deverão ser 
ligeiramente menores do que o do preparo do canal em cada terço. 
 Fase coroa-ápice (Downpack): depois de inserida o cone principal, instrumento condutor de calor 
(heat carrier) é aquecido em lamparina e inserido na entrada do canal, removendo toda guta cervical 
e procedendo a compactação vertical a frio com o compactador. A seguir remove do terço médio com 
compactação vertical a frio da massa amolecida. Por último remove pequena massa de guta apical, 
deixando remanescente de 4-5mm seguida de compactação, e radiografia. 
Durante a compactação a frio recomenda-se cobrir a ponta do compactador com pó do cimento para 
evitar aderência da guta. 
 Fase ápice-coroa (backfill): preenchimento do terço médio e cervical com pequenos pedaços de guta 
plastificados. Estes são inseridos no canal e compactados verticalmente, depois de preenchido faz a 
radiografia final. Pode-se utilizar o sistema Obtura II. 
 
TÉCNICA DE ONDAS CONTÍNUAS (Buchanan): 
Variação da técnica da compactação vertical aquecida de Schilder usando menos instrumentos, em 
tempo curto. Fonte de calor gerada por aparelho, System B ou Touch’N Heat com pontas do System B 
(aquecimento controlado). Faz plastificação/compactação da guta e em seguida compactação a frio com 
complementação dos terços médio e cervical com guta plastificada. Fonte de calor ajustada em 200º 
que é seguro, se ultrapassar 250º causa dano ao LP. 
 
Sequencia técnica: 
 Seleção do cone principal (acessório calibrado em Do) e radiografia para avaliar cone/CT 
 Seleção do condutor-compactador (ponta do System B) que deverá encontrar resistência de 5-7mm 
aquém do CT. 
 Seca, pincelamento de cimento e posiciona cone principal. Aciona o Holder e introduz o condutor 
aquecido fazendo compressão até 3-4mm aquém da posição do travamento apical. Libera-se 
dispositivo acionador (Holder) mantendo compressão apical por 10 segundos com objetivo de reduzir 
efeito da contração volumétrica, aumentar embricamento do cimento as paredes do canal e 
maximizar a qualidade do selamento apical. 
Após, aciona-se o Holder para facilitar desgarramento da guta, radiografa, se precisar de espaço 
para retentor para aqui. 
 Fase backfill (preenchimento médio e cervical): Obtura II 
 Compactação a frio com calcadores 
 Desvantagem: canal curvo, pois a penetração dos calcadores é mais difícil, e dentes muito 
compridos, dificulta a adaptação do condutor em níveis desejados. 
 
TÉCNICA DE INJEÇÃO DE GUTA-PERCHA TERMOPLASTIFICADA: 
Termoplastificação por meio de aparelhos seguido de compactação a frio com instrumentos manuais. 
Sistemas: Obtura II e Ultrafil 3D. 
Obtura II: alta temperatura (160º), contem câmara onde a guta em bastão (fase beta) é adicionada e 
plastificada por 2 minutos. Até adquirir a fluidez para ser empregada no canal por uma pistola. 
Ultrafill 3D: plastifica guta (fase alfa) em torno de 70º, numa câmara portátil. 
 
Sequencia Obtura II: 
 Ajusta temperatura do aparelho (150-200º), coloca guta na câmara e aguarda 2 minutos. Pré-curva a 
agulha, teste de fluidez. 
 Aplicar uma camada de cimento nas paredes do canal 
 Inserir a agulha no máximo 3-5mm aquém do CT. A obturação pode ser feita gradualmente ou em 
incrementos, compactando com calcadores manuais frios. Calcadores devem ser embebidos em 
álcool ou com pó do cimento para não grudar na guta. 
Endodontia 
 
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O preparo apical deve ser o menor possível, como em toda técnica termoplastificadora. Dentes longos é 
inviável. 
 
TÉCNICA HÍBRIDA DE TAGGER: 
Compactação lateral a frio no terço apical seguida da termoplastificação da guta nos 2/3 coronários 
do canal. 
A termoplastificação se dá por meios mecânicos, através do acionamento (a 8000rpm no sentido 
horário) do compactador de McSpadden, que se assemelha a uma lima Hedströem invertida. São 
compactadores de aço inoxidável, diâmetros 25 a 80. NiTi tem menor risco de fratura e extravasamento, 
podem ser usados em canais curvos. 
Vantagens: baixo custo (não necessita de equipamentos especiais), possibilita correção da obturação e 
é de rápida execução com reduzido consumo de material. 
 
Sequencia: 
 Provado cone no CT 
 Aplica cimento e o cone no CR, faz compactação lateral apical com mais 2 ou 3 cones, radiografa. 
 Introduz compactadores acoplados em contra-ângulo, ate sentir resistência, retrocede em cerca de 
1mm e aciona no sentido horário. Deve ter calibre igual ou um pouco maior do que o cone principal, 
nunca menor. 
 Compactação da massa obturadora com calcadores de Schilder, removendo remanescentes na 
câmara pulpar, radiografia final. 
Compactadores deve se ater a porção reta do canal, não deve girar no sentido anti-horário, pois causa 
travamento, perfuração, transpasse foraminal ou fratura do instrumento. Deve ser acionado somente 
após posicionado no canal e removido em funcionamento, ficando de 4-5mm do CT. Profissional deve 
controlar o retrocesso e não impedir, pois senão pode fraturar. 
 
TÉCNICA DO THERMAFIL: 
Tem núcleo central com dimensões padronizadas revestidas por guta na fase alfa. Esse núcleo são 
condutores plásticos revestidos por guta (de fase alfa) termoplastificada em fornos específicos. 
Corresponde aos instrumentos endodônticos (20 a 140). 
Técnica simples com bons resultados. 
Verificadores: instrumentos que correspondem ao carregador sem a guta e deve atingir o CT. 
 
Sequencia: 
 Verificador (correspondente ao diâmetro do ultimo instrumento do preparo apical ou um 
imediatamente inferior a ele) até o CT 
 Descontaminar em hipoclorito de sódio a 5,25% por 1 minuto, enxagua com álcool etílico a 70%. 
 Seca, aplica fina camada de cimento nos terços cervical e médio, ideal o que não tenha a presa 
acelerada pelo calor (ThermaSeal, AH26, Sealer 26, AH Plus, Kerr Pulp Canal Sealer). 
 Plastificação do carregador é ligado ao forno Therma Plus 20 minutos antes do uso. 
 Introduz carregador no canal com firme pressão apical ate o CT, radiografa. 
 Corta o carregador de 1 a 2 mm acima da embocadura, cabo é descartado, os de plástico se corta 
com brocas especiais de alta rotação e de pequeno calibre com espátula aquecida. 
 Se necessita de preparo para pino usa brocas Prepi, ou previamente faz um sulco transversal no 
segmento apical do carreador, e após resfriar a guta por 2 a 4 minutos, faz torção e remove o 
carregador. 
 Compacta-se verticalmente a guta em volta do carregador. 
 Inserção do carregador deve ser feita sem rotação para que a guta não seja removida. 
 
OUTROS SISTEMAS DE TERMOPLASTIFICAÇÃO DA GUTA-PERCHA: 
 
 Successfil: guta acondicionada em seringa, após plastificada é aplicada no condutor, que será 
inserido no canal previamente coberto com cimento. Quando atingir o CT, compacta a guta, depois 
corta aquém da entrada do canal. 
 Sistema EQPlus: combinação de funções. Possui ponta condutora de calor pelo principio de onda 
continua de compactação associada à bomba de injeção de guta termoplastificada. 
 
 
Endodontia 
 
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QUESTÕES: 
 
9-(MARINHA 2013) Segundo Lopes e Siqueira Jr. (2010), a técnica de obturação do sistema de canais 
radiculares que combina a compactação lateral a frio com posterior termoplastificação da guta-percha é 
conhecida como: 
a) Híbrida de Tagger 
b) Thermafil 
c) Schilder 
d) Onda continua de compactação 
e) Injeção de guta-percha termoplastificada 
 
10- (MARINHA – 2007) Segundo Lopes, H.P., et al, na fase de obturação dos sistemas de canais 
radiculares, como é chamada a técnica de injeção de guta-percha termoplastificada que utiliza a guta-
percha na fase beta e em forma de bastão, aquecida à alta temperatura e especialmente desenhada 
para o sistema? 
a) Obtura II b) Thermafil c) Ultrafil 
d) System B e) Microseal 
 
11- (MARINHA 2011) Segundo Soares, Silveira, Nunes e César, em Lopes e Siqueira (2010), a técnica 
de obturação dos canais radiculares proposta por Buchanan, onde a fonte de calor é gerada por um 
aparelho, o qual promove um aquecimento controlado dos condutores que também atuam como 
calcadores, é denominada técnica: 
a) Termomecânica de compactação 
b) De onda continua de compactação 
c) Do Thermafil 
d) De compactação lateral aquecida 
e) Da compactação vertical da guta-percha aquecida 
 
12- (ESSEX – 2009) Dentre os Sistemas obturadores do canal radicular abaixo, qual utiliza a guta-
percha nas suas duas fases de apresentação comercial: 
a) Obtura II. b) Alphaseal. c) Macspaden II. d) Successfill. 
 
13- (ESSEX – 2009) Considerando as técnicas termoplastificadas para a obturação do sistema de 
canais radiculares, qual não pode ser assim classificada: 
a) Obtura II. b) Thermafil. c) Ultrafill. d) Tagger. 
 
14- (MARINHA 2010) Analise a figura a seguir, segundo De Deus (1992): 
 
A técnica de obturação apresentada na figura acima é denominada técnica: 
a) Da compressão hidráulica vertical b) De Nguyen c) De Schilder 
d) Do cone de guta percha apical moldado e) De McSpadden, sugerida por Tagger 
Endodontia 
 
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15- (ESSEX -2009) O obtura II atualmente é o sistema de aplicação, por injeção, mais utilizado para a 
guta-percha. De acordo com Cohen, a temperatura do material liberado pode variar entre: 
a) 42° C e 89° C. 
b) 60° C e 138° C. 
c) 75° C e 128° C. 
d) 150° C e 170° C. 
 
16- (CADAR 2014) Na técnica obturadora da compactação lateral e necessária a seleção do cone 
principal, que deve ser compatível com o diâmetro final do preparo apical do canal radicular. Segundo 
Lopes e Siqueira (2010), para esta seleção devem ser considerados três critérios. Assinale-os. 
a) Critério tátil, critério manual e critério radiográfico. 
b) Inspeção visual, critério tátil e critério radiográfico. 
c) Critério radiográfico, inspeção de medida e inspeção de travamento. 
d) Inspeção radiográfica, inspeção manual e inspeção de comprimento. 
 
17- (CADAR 2011) As técnicas de obturação do sistema de canais radiculares variam segundo a 
direção com que se deve compactar a guta-percha e a temperatura que se deve aplicar. Correlacione 
as colunas abaixo, associando as técnicas de obturação aos materiais/ instrumentais utilizados em 
seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
1. Condensação vertical de onda contínua. 
2. Injeção de guta-percha termoplástica. 
3. Técnica de McSpadden. 
4. Carreador com guta-percha termoplástica. 
( ) Termocompactador Gutta Condensor (Dentsply Maillefer, Suíça). 
( ) Thermafil (Dentsply Maillefer, Suíça). 
( ) Sistema Obtura (Obtura Spartan, EUA). 
( ) System B (SybronEndo, EUA). 
 
a) 1/ 3/ 4/ 2 
b) 2/ 4/ 1/ 3 
c) 3/ 4/ 2/ 1 
d) 4/ 3/ 2/ 1 
 
 
QUESTÕES COMPLEMENTARES: 
 
1- (CADAR 2011) Um novo material, ResilonTM (Pentron Clinical Technologies, EUA), foi desenvolvido 
para substituir a guta-percha e os cimentos tradicionais na obturação de canais radiculares. São 
propriedades desse material, EXCETO: 
a) biocompatibilidade. 
b) não apresentarem mutagenicidade. 
c) solubilidade em clorofórmio. 
d) fácil remoção das paredes dentinárias. 
 
2- (CADAR 2014) Leia o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta e 
respectivamente as lacunas. Quimicamente, a guta-percha pode ser encontrada na forma cristalina alfa 
e beta. A maioria, disponível no comercio, encontra-se na forma beta. Na forma ________________ sua 
temperatura de fusão e de 65°C, e na forma ________________ a temperatura de fusão e de 56°C e, 
quando aquecida, não apresenta _______________. 
a) beta cristalina / alfa cristalina / escoamento 
b) alfa cristalina / beta cristalina / escoamento 
c) alfa cristalina / beta cristalina / adesividade 
d) beta cristalina / alfa cristalina / adesividade 
 
 
 
Endodontia 
 
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3- (CADAR 2015) Cimentos endodônticos contendo paraformaldeído são contra indicados no 
tratamento endodôntico em função do seu efeito tóxico nos tecidos perirradiculares. São cimentos 
endodônticos que possuem paraformaldeído: 
a) Endorez e real seal. 
b) Roek seal e endoREZ. 
c) Endomethasone e real seal. 
d) Pasta de Reibler e endomethasone. 
 
4- (Prefeitura São João da Barra/RJ – 2015) Sobre as características dos cones de guta-percha é 
INCORRETO afirmar: 
a) São radiopacos; 
b) Têm estabilidade dimensional; 
c) Não alteram a cor da coroa do dente quando usados no limite adequado; 
d) Têm grande resistência mecânica; 
e) São bem tolerados pelos tecidos perirradiculares. 
 
5- (Prefeitura de Paulistana/PI – 2015) “A Obturação radicular consiste no preenchimento da porção 
modelada do canal com materiais inertes ou antissépticos que promovam um selamento tridimensional 
e estimulem ou não interfiram no processo de reparo”. (Soares e Goldberg, 2002). Em relação às 
propriedades e ao materiais obturadores assinale a alternativa correta: 
a) O cimento ideal deve ter a propriedade de sofrer contração ao tomar presa; 
b) O cimento de Ionômero de Vidro tem sido indicado para obturação, devido à sua propriedade de 
adesividade dentinária. Mas possui baixa atividade antimicrobiana; 
c) AH Plus é um cimento resinoso em que há a liberação de formaldeído; 
d) Cimentos contendo paraformaldeído são fortemente indicados no tratamento endodôntico. Os 
estudos mais recentes não o associam a toxicidade; 
 
6- (Prefeitura de Paulista/PE – 2013) São vantagens da gutta-percha, EXCETO: 
a) Ser facilmente plastificada por ondas de calor; 
b) Não altera a cor da coroa do dente se terminado corretamente na junção amelo-dentinária; 
c) Apresentar pequena resistência mecânica; 
d) Possuir estabilidade dimensional; 
e) Pode ser facilmente removida do interior do canal radicular. 
 
7- (CADAR 2011) Leia a afirmação abaixo e assinale a alternativa que preenche as lacunas correta e 
respectivamente. Ao ser aquecida, a guta-percha sofre _________, passando da fase _______ para a 
fase ________. Porém, ao resfriar-se, sofre uma ligeira ___________. 
a) Contração/ alfa/ beta/ expansão. 
b) Contração/ beta/ alfa/ expansão. 
c) Expansão/ beta/ alfa/ contração. 
d) Expansão/ alfa/ beta/ contração. 
 
8- (Prefeitura de Paulista/PE – 2013) Em relação às técnicas de obturação assinale a 
alternativa INCORRETA: 
A) Na condensação lateral, o cone principal de guta-percha padronizado é selecionado de acordo com a 
última lima utilizada no preparo apical final do canal radicular. O espaço criado pelo espaçador manual 
ou digital é preenchido com cones adicionais menores. 
b) Na técnica de Schilder, o cone de guta-percha principal é padronizado, com ponta cortada no 
diâmetro da última lima utilizada no preparo apical final do canal radicular. 
c) Na confecção do cone rolado, dois ou mais cones são escolhidos de acordo com a forma do canal. 
Os cones são plastificados por calor, são rolados e unidos entre duas placas de vidro até obter a forma 
e conicidade desejada. 
d) Na condensação lateral, o espaçador digital ou manual é selecionado de acordo com o diâmetro do 
canal (deve atingir o comprimento de trabalho sem se prender nas paredes do canal radicular). 
e) Na técnica de plastificação química os 2mm a 3mm apicais de um cone, de diâmetro ligeiramente 
maior que o do cone principal, são colocados em um solvente como clorofórmio, por 3 a 5 segundos, 
sendo removidos e colocados no canal até que o comprimento de trabalho seja atingido. 
 
Endodontia 
 
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9- (PM Góias – 2013) A causa mais comum de extravasamento excessivo de material obturador além 
do ápice é: 
a) A falta de um batente ou parada. 
b) Pressão apical excessiva no espaçador. 
c) Cone muito fino. 
d) Quantidade excessiva de cimento. 
 
10- (Prefeitura São João da Barra/RJ – 2015) O objetivo principal da obturação do sistema de canais 
radiculares é promover um selamento adequado e o consequente sucesso do tratamento endodôntico. 
Observe as afirmativas abaixo: 
I- A eliminação de bactérias é obtida totalmente através do preparo químico-mecânico; 
II- O selamento coronário adequado não é relevante para o sucesso do tratamento endodôntico; 
III- Devido à solubilidade dos materiais seladores temporários, após o término do tratamento 
endodôntico, a restauração definitiva deve ser feita o mais rápido possível. 
Assinale a alternativa correta: 
a) Apenas a afirmativa I está correta; 
b) Apenas a afirmativa II está correta; 
c) Apenas a afirmativa III está correta; 
d) Apenas as afirmativas I e III estão corretas; 
e) Todas as afirmativas estão corretas. 
 
11- (Prefeitura São João da Barra/RJ – 2015) Sobre o momento adequado para a obturação do canal 
radicular podemos afirmar, EXCETO: 
a) O canal deve estar o mais limpo possível, com máxima remoção de irritantes; 
b) O canal deve estar adequadamente ampliado, de acordo com sua anatomia; 
c) O canal não deve ter a presença de exudato; 
d) O paciente não deve apresentar dor espontânea; 
e) O paciente pode apresentar sensibilidade à percussão. 
 
12- (CADAR 2013) A obturação dos canais radiculares pode ser considerada como a etapa operatória 
que constitui o fecho de segurança de um tratamento endodôntico bem realizado e bem conduzido. 
Sobre a obturação dos canais radiculares, analise as afirmativas abaixo. 
I. Consiste em substituir o conteúdo da cavidade pulpar por substâncias que permitem um selamento o 
mais hermético possível. 
II. Consiste em substituir o conteúdo da cavidade pulpar por substâncias que sejam inertes ou 
antissépticas. 
III. É uma comprovação da execução correta de todos os atos operatórios anteriores. 
IV. Consiste em substituir o conteúdo da cavidade pulpar por substâncias que estimulem a reparação 
apical, induzindo uma resposta inflamatória persistente. 
 
Estão corretas somente as afirmativas 
a) I, II e III. 
b) I, II e IV. 
c) I, III e IV. 
d) II, III e IV. 
 
13- (CADAR 2011) A vantagem da técnica de obturação proposta por Tagger em relação à proposta por 
McSpadden é: 
a) O selamento do sistema de canais radiculares. 
b) Um maior aquecimento. 
c) O controle no limite apical de obturação. 
d) Uma melhor adaptação da guta-percha às paredes do canal. 
 
14- (CADAR 2015) Qual é o sistema obturador endodôntico composto de um núcleo plástico condutor 
coberto com guta percha fase alfa e um dispositivo que controla a temperatura de aquecimento da guta 
percha? 
a) Thermafil. b) Obtura III. c) Ultrafil 3D. d) Successfil. 
 
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15- (CADAR 2011) Analise as afirmações abaixo, marque V para verdadeiro e F para falso e, em 
seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
( ) Na técnica de condensação vertical de onda contínua, realiza-se o aquecimento do cone de guta-
percha e sua posterior compactação em sucessivas aplicações. 
( ) Na condensação vertical se obtêm melhores resultados quando o calcador alcança a parte apical do 
preparo. 
( ) A técnica de injeção de guta-percha termoplástica está indicada em casos onde os forames apicais 
são amplos, como em dentes com rizogênese incompleta. 
( ) A técnica de condensação lateral ativa pode induzir fraturas verticais. 
a) V/ V/ F/ F 
b) V/ F/ F/ V 
c) F/ V/ F/ V 
d) F/ F/ V/ F 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO DAS QUESTÕES DE AULA: 
1-C 2-B 3-D 4-A 5-B 6-A 7-A 8-C 9-A 10-A 
11-B 12-C 13-D 14-C 15-B 16-B 17-C 
 
GABARITO DAS QUESTÕES COMPLEMENTARES: 
1-D 2-C3-D 4-D 5-B 6-C 7-C 8-B 9-A 10-C 
11-E 12-A 13-C 14-A 15-C

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