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Apostila de Endodontia

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Naedja Mary silva de souza
@odonto_today
Sumario
Instrumentos endodônticos.................................................................................
Substancias quimicas auxiliares........................................................................ 
Cirurgia de Acesso................................................................................................
Técnica de Oregon modificada..........................................................................
Sistema Protaper Manual...................................................................................
Limas endodônticas...............................................................................................
Medicação em endodontia..................................................................................
Obturação..............................................................................................................
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Naedja Mary silva de souza
Seringa e agulhas descartáveis
 utilizadas para lavar o canal com hipoclorito de sódio,
soda clorada ou soro fisiológico
 
 
 
 
 
Espelho Plano nº 5 com cabo nº 25
O espelho planos nº 5 com cabo nº 25 é empregado para
a visualização indireta dos elementos dentais, câmaras
pulpares e embocaduras dos canais radiculares.
 
 
 
 
 
Pinça para Algodão nº 317
É empregada para a pega dos cones de guta-percha
principais e acessórios e cones de papel absorvente
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instrumentos Endodônticos
Explorador Clínico nº 5
 utilizado principalmente na sondagem de teto
durante a cirurgia de acesso endodôdontico
Explorador reto nº 47
indicado para a busca e exploração da embocadura
dos canais radiculares
 Seringa Carpule
utilizada na endodontia como meio de irrigação
endodôntica. Neste caso, após a limpeza,
autoclavagem e marcação de tubetes, eles são
preenchidos com solução irrigante que é aplicada
dentro do canal radicular por meio da utilização de
agulhas 27 G (curta ou longa) e, preferencialmente, 30
G (extra-curta ou curta).
Régua Endodôntica
As réguas são utilizadas para se aplicar ao
instrumento o comprimento de trabalho pelo
deslocamento do cursor. As réguas devem ser
perfeitamente calibradas pois o comprimento do
dente e o comprimento de trabalho são dados que
devem constar no prontuário do paciente e que
poderão ser utilizados por outro profissional na fase
protética. As Réguas Endodônticas podem conter
orifícios calibradores de cones de guta-percha ou
dispositivos utilizados para curvarem os
instrumentos endodônticos de pega digital.
Cursores/stop
são cilindros de silicone utilizados nos instrumentos
endodônticos digitais para marcar o comprimento
de trabalho. Devem ser macios, flexíveis e de 1
milímetro de espessura, ou seja, 1 mm de altura do
cilindro
Tamboréu
utilizado como suporte para as limas.
Sugador de canal
para ser acoplado em uma das conexões do
compressor para sugar sangue e solução utilizada
para lavar o canal.
são utilizados na condensação vertical da obturação
endodôntica. Também são usados, aquecidos por
chama de lamparina à álcool, para a remoção de
excessos de obturação endodôntica dos canais
radiculares.
 
são empregados em momentos diferentes da terapia
endodôntica: 1 - remoção de tecido cariado; 2 -
remoção do tecido pulpar nas pulpotomias; e 3 -
remoção de restos de cimento endodôntico e de
material selador provisório (toalete da câmara pulpar).
 
 São utilizados tanto na adaptação da guta-percha em
bastão plastificada sobre a embocadura do canal
radicular quanto na escultura coronária do material
selador provisório durante a realização do curativo de
demora. O Calcador de Woodson 6337 nº 2 é mais
adequado pois sua extremidade de condensação cone
invertida também possibilita a remoção de excessos de
material selador provisório das paredes laterais da
câmara pulpar.
Aplicador de Guta-Percha
 utilizado para a introdução da guta-percha em bastão
plastificada na câmara pulpar durante a realização do
curativo de demora. Para tanto, é aquecido em chama
de lamparina à álcool.
 São utilizados para o corte do cone principal e dos
cones acessórios. Para tanto, são aquecidos ao rubro
em chama de lamparina à álcool.
Calcador de Woodson 6337 nº 2
 e Calcador Duflex 6332 nº 3
Esculpidor Hollenback 3S
Condensadores de Canal de PAIVA
 números 1, 2, 3 e 4
 Escavador (cureta) de dentina nº 17 e 20
 Lençol de borracha sintética
para isolar o dente que será tratado.
Grampos
 para prender o lençol ao dente do qual será tratado
o canal
Arco para lençol
utilizado para manter o lençol esticado dentro da
cavidade bucal do paciente
Perfurador de lençol
utilizado para perfurar o lençol visando ao encaixe
do arco para lençol
Pinça porta-grampo
 apropriada para fazer a colocação do grampo
Substâncias químicas auxiliares
da instrumentação
Utilizamos algumas substâncias químicas associadas
aos intrumentos endodônticos para auxiliar e
promover a sanificação do sistema de canais
radiculares!
 Somente o preparo mecânico não é capaz de realizar a
sanificação completa!
 
Remover os resíduos, de modo a evitar o
entupimento do canal radicular;
Dissolver agentes organicos e inorganicos
Promover a ação antissética e desinfetante;
Lubrificação de modo a facilitar a ação dos
intrumentos
Favorecer a ação de branqueamento.
Objetivos:
 
 
Baixa tensão superficial
Baixa viscosidade
Capacidade de dissolver material orgânico
Apresentar atividade antimicrobiana
Lubrificante
Quelante
Suspensão de detritos
Propriedades:
 
 
Possui uma elevada capacidade de dissolução de tecido
orgânico. Atividade antimicrobiana de largo aspecto e
ação clareadora.
O NaOcl apresenta uma elevada tensão de superficie
relativa (48, 90 mj/m2)
 
Irrigação dos canais
Requisitos para um irritante ideal:
Hipoclorito de sódio
É citotóxico quando há extravasamento do
hipoclorito de sódio, aos tecidos periapicais
 
Clorexidina
Possui atividade antimicrobiana, não apresenta
solvente de matéria orgânica e apresenta
substantividade (tempo de permanência ativa na
cavidade bucal de 12 horas, e mantém seu efeito no
local por um longo período de tempo, à medida que a
quando sua concentração diminui)
É indicado como alternativa de tratamento de
infecções endodonticas
EX: Pacientes alérgicos a hipoclorito de sódio, em
casos de rizôgenese incompleta!
 
Quando comparado ao hipoclorito de sódio,
apresenta baixa toxicidade!
 EDTA
 Ácido etilenodiamino tetra-acético 
Não possui atividade antibacteriana significativa
Possui propriedades de limpeza no biofilme
bacteriano que fica unido as paredes dos canais
radiculares,chamado smear layer
É recomendada a utilização de EDTA combinado com 
soluçoes de hipoclorito de sódio na eliminação do
smear layer, durante o preparo biomecânico de
canais radiculares infectados.
Essa solução no PH e concentração ideais é
biologicamente compatível com os tecidos da
polpa e do Periápice.
 
- Preservar o assoalho
Ato operatório no qual expõe a câmara pulpar;
Possibilita a chegada ao interior da cavidade pulpar;
Compreende: Abertura coronária; Esvaziamento
da câmara pulpar; Localização e o preparo da
entrada dos canais e o preparo do terço cervical.
 
Princípios que regem a abertura coronária
 
 - Acesso direto em linha reta ao canal radicular
- Remoção de todo o teto da câmara pulpar
- Incluir cornos pulpares, saliência e retenções do
teto da câmara pulpar
- Conservar a estrutura dentaria
- Acesso através das superfícies linguais e oclusais. 
- Remoção de restaurações defeituosas
- Tecido cariado deve ser removido por completo
Abertura coronária nos diferentes grupos
dentais
- Acesso a câmara pulpar ou trepanação
- Preparo da câmara pulpar ou forma de contorno
- Configuração final da cavidade intracoronária ou
forma de conveniência
 
Ponto de Eleição
- Local onde a abertura é iniciada
- Desgaste da superfície de esmalte
- Elege um ponto localizado na coroa que permita o
acesso retilíneo
- Cada dente tem seu ponto de eleição específico
 - Na face lingual ou palatinade dentes anteriores e na
face oclusal dos dentes posteriores
Forma de contorno
 
- Acesso a entrada e interior dos canais radiculares
- Projetar externamente a anatomia interna do dente
 - Movimento de dentro para fora com a Endo Z(broca
sem corte na ponta).
 - Quando “cai no vazio” atingiu a câmara pulpar 
- Tem uma forma geométrica quando finalizado
 Cirurgia de Acesso Incisivo
 
Ponto de Eleição
 - 2 a 3mm próximo ao cíngulo m direção incisal.
Direção de Trepanação
- Com a broca esférica diamantada perpendicular a
face lingual realiza desgaste em esmalte
- Em seguida, a broca carbide paralela ao longo eixo
do dente.
Forma de contorno
- Remoção do teto da câmara: Broca esférica-tração
de dentro para fora.
- Ligeiramente inclinada para vestibular em relação
ao longo eixo do dente e colocada na câmara,
através de suaves movimentos de tração para
ampliar a abertura e dar a forma adequada.
Verificar se ainda tem presença de remanescente a
sonda exploradora angulada
 Forma de Conveniência
 - Configuração final será triangular, com paredes
laterais(mesial e distal) expulsivas e remoção d
ombro palatino por desgastes compensatório.
- Uso da Endo Z
Direção de Trepanação
 
- Permitir atingir o interior da câmara pulpar
- Broca em direção a área de maior volume da câmara 
 pulpar
- Túnel de Penetração
Forma de conveniência
 
- Forma da cavidade e acesso a câmara
- Oferece melhor visão do interior da cavidade pulpar
- Paredes expulsivas
- Faz desgaste compensatório
Cirurgia de Acesso Canino
 
 Ponto de eleição
- Ponta diamantada esférica, nas proximidades do
cíngulo.
- No canino superior, 2 a 3mm abaixo do cíngulo e no
inferior, 2 a 3mm acima do cíngulo.
 Direção de Trepanação
- Broca diamantada desgasta o esmalte,
perpendicular a face lingual.
×- Em seguida, a Carbide, no sentido do longo eixo do
dente até “cair no vazio”.
 Forma de Contorno
- Remoção do teto da câmara pulpar.
- Confirmar com a sonda exploradora
Forma de Conveniência
- Uso da Endo Z
- Forma final losangular de lança para canino
superior e oval para o inferior.
Forma de Contorno
 - Com a Endo Z remove o teto da câmara pulpar.
- Nos pré-molares superiores faz movimentos
pendulares, no sentido vestíbulo lingual, para
remover o teto.
- Confirma a remoção do teto com o auxílio de uma
sonda exploradora nº 5
Forma de conveniência 
 - A forma final do pré-molar superior é oval, com
achatamento no sentido mésio distal; e do inferior,
oval ou circular.
Cirurgia de Acesso Pré-molar
 
Ponto de eleição
- Na área central da face oclusal;
- No inferior, com uma discreta tendência para
mesial do dente.
 - Broca diamantada desgasta, no esmalte, no sulco
central.
Direção de Trepanação
- A broca carbide, no superior, faz uma pequena
inclinação para a lingual até atingir a câmara pulpar.
- No inferior, a broca fica em direção vertical
paralela ao longo eixo do dente, com pequena
inclinação da haste da broca para lingual para atingir
a parte mais volumosa da câmara pulpar.
Cirurgia de Acesso dos molares 
 Na area central da face oclusal
Molar superior
 
Eleição 
- No centro do sulco principal, na fosseta central,
para a mesial da ponte de esmalte, no molar superior
Direção de Trepanação
- Broca diamantada realiza desgaste no esmalte, no
centro do sulco oclusal.
-Com a carbide, no molar superior, com leve
inclinação para raiz lingual.
 Forma de Contorno
-Com suaves movimentos de dentro para fora a
broca vai dando abertura da forma
desejada.Regulariza as paredes da camara com a
Endo Z e faz confirmação se tem remanescente com
uma sonda exploradora nº5
Molar Inferior
Eleição 
- Na área central da face oclusal
- No inferior, com uma discreta tendência pra mesial
do dente
Direção de Trepanação
 - Broca diamantada realiza desgaste no esmalte,
no centro do sulco oclusal.
- Com a carbide, no molar inferior, com leve
inclinação para raiz distal.
 Forma de Contorno
- Com suaves movimentos dentro para fora a broca
vai dando a abertura da forma desejada. Regulariza
as paredes da camara com a Endo Z e faz confirmação
se tem remanescente com uma sonda exploradora
nº5
 Forma de Conveniência 
 - Remove a projeção de dentina da parede mesial e
promove forma triangular ou trapeizodal com base
maior voltada para mesial nos molares inferiores
Forma de conveniência 
- Remove a projeção de dentina da parede mesial e
promove forma triangular ou trpeizoidal com base
maior voltada para vstibular nos molares
superiores.
- DENTES AMPLOS E RETOS
- MODELAGEM E DESINFECÇÃO
- PREPARO DE CERVICAL PARA APICAL
REDUZINDO A EXTRUSÃO DE RESTOS
NECRÓTICOS E PRODUTOS MICROBIANOS EM
DIREÇÃO AOS TECIDOS PERIRRADICULARES
Modelagem- Alargar e alisar as paredes
dentinária do canal radicular, atribuindo-lhe
conformação CÔNICA. Feitas com instrumentos
MANUAIS e ROTATÓRIOS. 
Desinfecção: A desinfecção serve para neutralizar
no sentindo coroa/ápice sem pressão o conteúdo
tóxico do canal radicular. Essa desinfecção é
realizada com substâncias químicas.
Passo-a-passo para a realização do PQM. 
 
1. Radiografia inicial: Diagnóstico. 
 
2. Acesso: Broca esférica diamantada (1011, 1012,
1013, 1014, 1015 ou 1016) usada para ponto de
eleição (esmalte), a broca esférica multilaminada
(1,2,3 ou 4) para direção de trepanação (dentina)
e a ENDO-Z para forma de conveniência.
 
3. Devemos usar para EXPLORAÇÃO a lima tipo
K#10 ou K#15 em CAD-3. Em movimentos
oscilatórios com pequenos retrocessos.
 
4. Preparo dos terços cervical e médio: Realizado
com brocas Gates-Glidden em ordem
DECRESCENTE de diâmetro, #5 #4 #3 #2 #1, em
CAD-4.
 
5. Observe que ao utilizar a lima para exploração
será em CAD-3, e ao utilizar as brocas Gates
para preparo do terço cervical e médio será
ajustado o cursor em CAD-4. 
 
6. Odontometria: Técnica de Ingle modificada,
obtendo o comprimento de trabalho. 
Passo-a-passo do preparo do terço apical:
 
Limas tipo K em ordem decrescente de
diâmetro, com movimentos de alargamento e
limagem. Todas as limas devem ser ajustadas
no CRT (Comprimento real de trabalho). 
1. Lima #80: 10 a 14 movimentos com ¼ de volta
e tração com pressão lateral (provavelmente
não chegará ao CRT). IRRIGAÇÃO + IAF
(INSTRUMENTO APICAL FORAMINAL) NO
CRD (COMPRIMENTO REAL DO DENTE). 
 
2. Lima #70: 10 a 14 movimentos com ¼ de volta
e tração com pressão lateral. IRRIGAÇÃO + IAF
(INSTRUMENTO APICAL FORAMINAL) NO
CRD (COMPRIMENTO REAL DO DENTE). 
 
3. Lima #60: 10 a 14 movimentos com ¼ de volta
e tração com pressão lateral. IRRIGAÇÃO + IAF
(INSTRUMENTO APICAL FORAMINAL) NO
CRD (COMPRIMENTO REAL DO DENTE). Vai
diminuindo de diâmetro das limas em direção
apical até o cursor chega ao seu ponto de
referencia, chegando ao seu CRT. Vamos a um
exemplo:
 
 4. A primeira lima a chegar no CRT será
chamada de IAI (Instrumento apical inicial), no
exemplo acima a lima que alcançou o CRT foi a
lima #50, sendo então a lima #50 meu IAI. Ao
obter o IAI será confeccionado o BATENTE
APICAL. Confecção do batente apical: TÉCNICA
SERIADA CONVENCIONAL: No CRT
(comprimento de trabalho), deve-se
instrumentar 3 limas acima do IAI (ordem
crescente de diâmetro), até atingir no mínimo
#30. No exemplo acima, o IAI foi #50, então
vamos usar as 3 limas acima: #55 #60 #70 para
formar o batente apical. A última lima usada no
CRT, no caso a lima #70, será o IM (instrumento
memória). 
 
É composto por limas Ni-ti(Níquel Titânio, que lhe
confere maior resistência, flexibilidade e durabilidade.
 
 
Indicada para o preparo de canais radiculares 
 curvos e/ou atrésicos;
 
- maior nível de dificuldade;
- limitação dos instrumentos (Gates);
- instrumentos de NiTi (superelasticidade e menor
risco de fraturas).
 
- modeladoras; 
- utilizadas no preparo cervical e médio; 
- trabalhadas na medida do CRI
 
-finalizadores; 
- utilizadas na finalização apical;
- trabalhadas na medida do CRT.
 
1. localização da embocadura dos canaisradiculares; 
2. exploração do c anal (especiais, 10 e 15); 
3. preparo do corpo do canal – SX; 
- movimento de rotação contínua (horário/anti-
horário); 
- leve pressão apical; 
- no CRI em rotação com pleta contínua 
 (alargamento contínuo);
4. preparo do corpo do canal – S1; 
- preparar o conduto nas áreas ainda não
instrumentadas, no CRI, irrigando e as pirando; 
- quando a lima ficar folgada, passa para o
próximo passo ; 
5. preparo do corpo do canal – S2;
- utilizada até o CRI ;
- quando a lima ficar folgada, próximo passo ;
6. odontometria; 
CAD – 3mm 
RX (DAI + CRI = CRD) 
CRT (CRD -1mm)
7. preparo do c orpo do canal – S1, S2; 
- no CRT;
irrigação – S1- irrigação – patência – irrigação –
S2 – irrigação – patê ncia – irrigação .
8. preparo ap ical – F1, F2, F3, F4, F5;
- confecção do b atente apical;
- no CRT;
Limas Shaping fíles 
Limas Fínishing fíles 
Características dos canais curvos:
todas = 16mm de parte ativa;
 comprimento : SX (19mm); demais (21, 25 e 31 mm);
S X , S 1 , S 2 , F 1 , F 2 – ponta triangular 
convexo (maior resistência);
F 3 , F 4 , F 5 – ponta triangular côncavo
 (maior flexibilidad e).
Modeladores 
- preparar os terços cervical e médio; 
- facilitar o preparo qu ímico-mecânico
FINALIDADE: 
- 19mm e 16mm de par te ativa; 
- instrumento modelador auxiliar; 
- terço cervical e médio ; 
SX 
S1
- usada n o terço cervical, no CRI;
S2
-usada n o terço médio, no CRI
- dilatar o diâmetro do preparo apical, no CRT; 
- Obter uma conicidade adequada e progres-siva 
dos terços médio e apical.
Finalizadores ou de acabamento
Técnica de Instrumentação 
F1 – irrigação – patência – irrigaçã o – F2 –
irrigação – patência – irrigação – F3 – irrigação – 
 patência – irrigação – F4 – irrigação – patência –
irrigaçã o – F5 – irrigação – patência – irrigação.
- com movimento de alarga mento continuo .
Limas Endodônticas
Ligas Metálicas
São materiais obtidos pela fusão de dois ou mais
metais e em alguns casos por elementos não
metálicos. 
Metal – elemento químico eletropositivo,
brilhante, bom condutor de calor e eletricidade.
Propriedades: dureza, resistência mecânica e
ductibilidade. 
*Mudanças na estrutura cristalina ocorrem com
alteração de temperatura, adição de elemento liga
ou por tensão. 
 Ligas de ferros 
Empregado na Odontologia -> fabricação dos
instrumentos endodônticos a partir de 1961.
 Possuem boa resistência à corrosão, à fratura,
grande tenacidade e dureza -> permitem ao
instrumento resistir aos carregamentos adversos
encontrados durante a instrumentação dos
canais.
Aço inoxidável:
 Níquel titânio: 
A liga de NiTi é uma liga com memória -> efeito de
memória de forma e superelasticidade -> facilmente
deformável.
 Usinagem:
 A haste metálica, com secção transversal circular,
desenhada no formato idealizado pelo fabricante, a
fim de que sua conformação final preencha os
requisitos necessários. 
 
Parte de trabalho ou Área ativa
- Mede 16mm e corresponde à porção do
instrumento em que as lâminas de corte se
encontram;
- Seu menor diâmetro -> extremidade inicial = D0
- Extremidade onde os espirais terminam = D16
 
Ponta
Pode apresentar secção reta transversal diferentes:
Quadrada, Triangular, Circular;
- Serve de guia e facilita a penetração do
instrumento;
 
Vértice da ponta;
- Base da ponta: Região entre a ponta e a haste de
corte. (Ângulo de transição ou curva)
 
Haste de corte
- Porção da parte de trabalho que se estende da
base da ponta até o intermediário do
instrumento;
- Geralmente, forma cônica, pode apresentar
secção reta transversal com diferentes formas;
- Constituída pelas arestas de corte.
Nomenclatura – Partes dos instrumentos
 Cabo
Plástico ou silicone colorido -> conforme a
numeração padronizada.
- Parte que serve de acionamento por meio de
dispositivos;
- Existem anéis e/ou ranhuras correlacionadas à
conicidade da haste de corte heleicodal e ao
diâmetro em D0 do instrumento
 Haste de fixação e acionamento
 Intermediário
Se localiza entre o cabo ou haste a parte de trabalho
(ponta).
Cabo
Haste
Intermediaria Parte ativa
Número de série
Cursor/stop
Ponta do instrumento
Padronização
Comprimento do instrumento:
- Em mm é dado pelo comprimento do corpo,
desprezando o cabo ou haste de fixação;
- Fabricadas com comprimento: 21mm, 25mm,
31mm;
- Muda para os alargadores.
 
°Conicidade do instrumento:
- É a relação entre o aumento no diâmetro por
unidade de comprimento da parte de trabalho;
- Para instrumentos da série ISSO = 0,02mm
- D0 -> aumento crescente para cada um -> D16
 Diâmetro do instrumento
 Gera o n° do instrumento.
D0= Dinicial -> 0,06 a 1,40mm -> Instrumentos
(ISSO) 06 a 140
D16- Dfinal
- D0 e D16: diferente para cada instrumento
D0= 0,02 mm
D16= 0,32mm
EX: D0= 0,15mm
D16= 0,15 + 0,32
D16= 0,47mm
 Numeração do instrumento 
- De acordo com o diâmetro inicial -> D0=
número
 Series
 Cor
 Definido pela numeração 
Limas
- São fabricadas obedecendo a diversos critérios com
base nas especificações ISSO 3630-1
(1992) e ANSIADA n°58 (1997);
Tipos de Lima
 Limas tipo K
- Desenvolvidas por Kerr Manufacturing (1915)
- Instrumentos mais utilizados -> hastes metálicas
de aço, com secção transversal quadrangular
(06-40) ou triangular (45-140), fabricação por torção
de usinagem.
- Parte de trabalho= 16mm, com conicidade=
0,02mm, comprimento que varia de 21 a 31mm,
numeração ISSO (06 a 140).
 
Limas tipo K-FlexoFile 
- Alta capacidade de corte, associado ao aumento de
flexibilidade (pela diminuição da massa metálica); -
-Secção transversal triangular, fabricadas por
torção; 
- Encontra-se apenas ISSO de 15-40, nos
comprimentos de 18, 21, 25 e 31mm, com conicidade
de 0,02mm 
- Indicada para preparo de canais retilíneos e
curvos -> tendem a passar nos segmentos curvos
com mais facilidade, reduzindo desvios, degraus e
perfurações.
 Limas Hedstroem 
- Formadas por usinagem; 
- Parte de trabalho (ativa) se dispõe sob forma de
cones superpostos com base voltada para o cabo–
com a lâmina cortante na base destes cones
; - Elevada capacidade de corte -> Manobras:
pulpectomia, regularização das paredes, processo
de desobturação.
 - Ponta cônica, lisa e sem atividade cortante; -
Pouca resistência à torção – movimento de limagem
- Secção transversal em formato de vírgula; 
- ISSO de 08 a 140 – comprimento de 21, 25, 28 e
31mm.
 C-pilot (VDW) 
- Fabricadas por torção, comprimentos 19, 21 e
25mm; números 06-15, parte de trabalho com 17mm;
- Ponta: cone circular, com secção reta transversal
quadrangular e conicidade 0,02mm/mm - Maior
resistência à flambagem – usada para exploração de
canais atrésicos
Alargadores Cervicais
Gates Gliden
- Fabricadas por usinagem;
- Parte de trabalho -> ponta e haste de corte – é
curta e forma elíptica com três arestas de corte.
 
 Largo
- Montados no contra-ângulo, sentido de corte
horário – movimento contínuo – em baixarotação –
preparo de segmento cervical-médio dos canais;
- Resistente à fratura, maior superfície de corte e
maior rigidez quando comparado as Gates;
- Utilizar sempre no longo eixo -> evitar
deformações.
°
Brocas
 
 1) Broca Endo-Z
- Formato tronco-cônico, com área ativa de 9mm,
com extremidade inativa e com diâmetro de
0,9 mm;
- Utilizada durante o acesso -> forma de contorno e
conveniência.
 2) Broca Esférica
- Diamantadas e Carbide/ Utilizadas durante o
acesso.
Medicação em endodontia 
Eliminar MO que sobreviveram ao preparo
químico-mecânico;
Impedir a proliferação dos MO que sobreviveram;
atuar como barreira físico-química contra a
infecção ou reinfecção por bactérias da saliva;
reduzir a inflamação perirradicular;
controlar exsudação persistente,
solubilizar matéria orgânica
estimular a reparação por tecido mineralizado,
controlar reabsorçãodentária inflamatória
externa;
Neutralização
Objetivos Classificação Química
Derivados Fenólicos
-Eugenol, PMC, PMCC, Cresatina, Cresol e
timol(medicamentos usados no passado, exceto
PMCC);
- Potentes Antimicrobianos;
-Liberação de vapores
Aldeídos
-Fixadores teciduais;
-Formaldeído-Tricresol formalina ou formocresol;
-Potentes antimicrobianos
-Vapores ativos
Halógenos
-Cloro ou Iodo
-NaOcl
-Efeitos destrutivos sobre vírus e bactéris;
-CH13
-Iodeto de potássio iodetado
Corticosteróides
-Atuam sobre o processo inflamatório
-Efeito sobre a exsudação e vasodilatação
-Aplicação tópicas-controle da RI
-Hidrocortisona, predmisolona e dexametasona-exsudato = ambiente úmido = impede selamento
adequado;
-proliferação bacteriana;
-PQM revisado
ELIMINAÇÃO DO MICROORGANISMO 
-ação antimicrobiana; 
- microorganismo resistentes ao PQM; 
- infecção intratubular; 
- istmos, ramificações, delta, irregularidades.
-selamento coronário – anaerobiose;
-fluxo de fluidos ricos em nutrientes (proteínas,
glicoproteínas). 
IMPEDIR A PROLIFERAÇÃO DE MICROORGANISMOS
BARREIRA FÍSICO QUÍMICA
-- redução da intensidade da resposta inflamatória;
-analgésico;
- corticosteróides são os mais efetivos
CONTROLE DA EXSUDÇÃO 
SOLUBILIZAÇÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA
-- PQM somente no canal principal;
-permanência de resíduos = proliferação bacteriana;
- SQA, fluxo de irrigação – aspiração e MIC.
SQA = substância químicas auxiliares
MIC = medicamento intracanal
REPARAÇÃO POR TECIDO MINERALIZADO
- perfurações, reabsorções, rizogênese; 
-deposição de tecido mineralizado.
Bases ou Hidróxidos
-Ca(OH)2
-Pó branco
-Alcalino (neutraliza o meio)
-Atividades antimicrobiana por contato direto
-Formação de barreira mineralizada
Medicamentos utilizados
PMC=PMCC
-Diminuir a toxicidade e potencializar a ação
antimicrobiana
-Mecha de algodão-48 horas
 mas ainda hoje, não é utilizada
Tricresol formalina ou formocresol
-Tricresol - 90% formalina
-Formocresol - 19 a 43% de formalina
-Ação antimicrobiana;
-Irritante aos tecidos vivos
 também não é mais utilizado (mais ainda é possível ver
alguns lugares utilizando)
Associação
-Atenua a intensidade da reação inflamatoria;
Ostoporin-Hidrocortisona+sulfato de polimixina B e
sulfato de Neomicina;
-Grande poder de penetração tecidual
-rápida eliminação e eficiente atuação
Propriedades do Hidróxido de cálcio
-Ação anti-inflamatória
-Ação Antimicrobiana
-Neutralização de endotoxinas
-Indução de reparo por tecido mineralizado
-Barreira física e química
Emprego dos Medicamentos 
BIOPULPECTOMIA
-Infecção de dentes com vitalidade pulpar
-Restrita a polpa coronária
-Meio asséptico
-Obturação imediata
-Objetivo da MIC-impedir a contaminação entre
sessões;
-Ostoporin (age por liberação de vapores) ou Callen
(age por contato direto com as paredes).
PQM incompleto-Otosporin
-Acesso e remoção da polpa-medicamento em
mecha de algodão na polpa coronária
-PQM parcial- inunda-se o canal bombeando com
lima de pequeno diâmetro;
-Reduz a inflamação do remanescente pulpar
PQM completo
-Callen
-Evita ou retarda a contaminação do canal
-7 a 30 dias
Hidróxido de cálcio
-pó branco; 
- alcalino; 
- pouco solúvel em água; 
- VEICULO: 
- inertes: soro, água, glicerina, polietilenoglicol; --
biologicamente ativos: PMCC, clorexidina e iodeto
de potássio iodetado; 
- propriedades biológicas, físicas e químicas.
NECROPULPECTOMIA e RETRATAMENTO
-Impõe-se o uso de MIC
-Desobstrução da smear layer para facilitar o acesso
da MIC
PQM incompleto-Otosporin
-Mecha de algodão com tamanho compativel com
CP;
-Umedece em NaOcl 2,5%
-Desinfecção parcial
-Barreira química contra recontaminação
PQM completo
-EDTA- 3min;
-Lava com NaOcl- seca
-Pasta HPG= Callen+ PMCC 
-Mínimo 7 dias
Selamento coronario 
- impedir que a salina e microorganismos adentrem
o canal;
- evitar passagem do medicamento intracanal para o
meio
-bucal;
- estabilidade dimensional;
- boa adesividade;
- elevada resistência mecânica;
- preparo incorreto;
- material mal adaptado;;
- resíduos;
- deterioração pelo tempo;
- 3 a 5min;;
- cimento de OZE – pó/liquido;
- prontos para o uso: coltosol, cavit, cimpat.
CAVIDADES DE ACESSO SIMPLES:
- todas as paredes constituídas de estrutura;
- pronto para uso: coltosol ou cavit.
CAVIDADE DE ACESSO COMPLEXA:
- ausência de uma ou mais paredes dentárias;
- restauração do dente antes da realização do
tratamento
endodôntico.
Materiais em 
estado sólido
Materiais em 
estado plástico
Composição 
Óxido de zinco Outros 20% 1,5 a 15% 60 a 70%
Outros: Carbonato de cálcio, sulfato de bário, sulfato
de estrôncio, ceras, resinas, corantes, óleo de cravo,
etc
Obturação dos Canais Radiculares
Obturar um canal radicular significa preenche-lo em
toda sua extensão com um material inerte ou anti-
séptico, selando hermeticamente o mesmo, não
interferindo e, de preferência, estimulando o
processo de reparo apical e periapical que deve
ocorrer após o tratamento endodôntico radical.
Objetivo
Selamento de toda a extensão da cavidade
endodôntica, desde sua abertura coronária até seu
término apical. Em outras palavras, o material
obturador deve ocupar todo o espaço outrora
ocupado pelo tecido pulpar, promovendo um
selamento adequado nos sentidos apical, lateral e
coronário
PROPRIEDADES IDEAIS 
PROPRIEDADES BIOLOGICAS
Ação antimicrobiana 
Estimular ou permitir a reparação tecidual 
Ser reabsorvido no periápice ( extravasamento
acidental) 
Não ser mutagênico ou carcinogênico
PROPRIEDADES FISICO-QUIMICAS
Facilidade de inserção 
Ser plástico no momento da inserção tornando-se
solido posteriormente. 
 Selamento mais hermético possível do canal
radicular 
 Não deve ser permeável 
Bom escoamento 
Não ser solúvel no interior do canal 
Ser passível de desinfecção 
 Fácil remoção 
MATERIAIS OBTURADORES 
Cones de guta-percha Cimentos endodônticos
Guta-Percha 
Introduzida primeiramente na endodontia, como
material obturador, por Bowman em 1867, sendo
ainda hoje o material mais popular e mais utilizado
na obturação dos canais radiculares
1,5 
a
15%
20%
60 a 70%
Adaptam facilmente às irregularidades do canal
São bem toleradas pelos tecidos periapicais
São radiopacos
Podem ser facilmente plastificados
Possuem estabilidade dimensional
Não alteram a cor do dente
Podem ser facilmente removidos do canal
Vantagens
Pequena resistência mecânica-dificulta o uso em
canais curvos ou atresiados
Pouca adesividade-Exige complementação da
obturação com cimentos endodônticos
Podem ser deslocados pela pressão-
sobreobturação
Desvantagens
Imersão em hipoclorito de sódio a 2,5% por 1 min
Lavagem em solução salina estéril 
Desinfecção
Cimentos endodonticos
FINALIDADE
Ocupar os espaços entre a guta-percha e as paredes do
canal radicular, assim como aqueles entre os próprios
cones de guta-percha
Adesividade às paredes do canal
Força coesiva
Insolúvel nos fluidos teciduais e na saliva
Solúvel ou reabsorvível nos tecidos periapicais 
Impermeável no canal
Biocompatibilidade
Atividade antimicrobiana
Propriedades
Cimentos à base de óxido de zinco e
eugenol
Cimentos à base de ionômero de vidro
Endofill(Dentsply)
Pulp fill(Biodinâmica)
Fill canal(Technew)
Intrafill (SS White)
Pulp Canal Sealer (SybronEndo)
Tubli-seal (SybronEndo)
Endométhasone
Ketac-Endo (3M-ESPE)
Cimentos à base de silicone
Roeko Seal(Roeko)
Gutta-flow(colténe whaledent)
Cimentos Resinosos
AH 26 (Dentsply)
AH Plus(Dentsply)
EndoRez (Ultradente)
Epiphany (Pentron)
Sealer 26 (Dentsply)
Cimentos contendo Hidróxido de cálcio
Sealapex(SybronEndo)
CRCS (Coltène Waledent0)
Apexit(Ivoclar/Vivadent)
Acroseal(Septodont)
Sealer 26 (Dentsply)
 Obturação
A umidade interfere nas propriedades
Em casos onde o exsudato é persiste,
1. Após o PQM completo:
Limpeza + desinfecção + modelagem
2. O dente não deve apresentar dor
espontânea ou provocada.
A dor indica a existência de inflamação e/ou
infecção dos tecidos periapicais, e a
obturação poderia exacerbar o quadro.
3. O canal deve estar seco:
físicas do material obturador deficiência no
selamento
deve-se reavaliar o preparo realizadoe
preencher o canal com uma pasta de
hidróxido de cálcio.
4. Ausência de odor
Permanência de infecção com proliferação de
micro-organismos
5. O canal modelado não deve ter ficado
aberto à cavidade bucal por rompimento da
restauração provisória
Quando um dente apresentar TODOS esses
requisitos, a obturação deve ser concretizada.
 Passo a passo da Obturação
Baseada em no calibre do último
Na falta de estandardização deve-se
Conimetria: prova do cone, onde serão
PASSO 1 - Escolha do cone principal
instrumento da modelagem e no CT da
modelagem
O cone deve ter forma e dimensões muito
próximas do último instrumento utilizado na
modelagem do terço apical e deve ser
correlacionado com o número da lima memória;
recorrer a cones de numeração inferior.
feitos 3 tipos de testes:
1. Avaliação visual
2. Avaliação tátil – travamento do cone
3. Avaliação radiográfica
Depositar as pastas cimento com uma
Quantidade: depende da amplitude e número
Misturar as pastas
Consistência: pastosa e homogênea
PASSO 2 - Preparo do cimento obturador
espátula flexível na placa de vidro estéril
de canais
PASSO 3 - Obturação
1. Com o último instrumento da modelagem,
calibrado 2 ou 3 mm aquém do CT, levar
cimento ao canal.
2. Repetir a operação até recobrir as paredes
do canal por uma delgada camada de cimento.
3. Com uma pinça clínica estéril, apanhe o cone
principal, lave com soro ou detergente e seque com
uma compressa de gaze estéril e besunte o no
cimento, deixando sua extremidade livre, e introduza
o lentamente no canal até que penetre em toda a
extensão do CT. 
4. Selecione o espaçador digital Calibre compatível
ao espaço do canal radicular Calibragem com
cursor no CT 
5. Com movimento firme em direção apical e pequenas
rotações de ¼ de volta, para a direita e para a
esquerda, introduzir o espaçador no canal
pressionando o cone principal lateralmente. O
espaçador nunca deve penetrar em todo o CT devido
ao travamento do cone
6. Manter o espaçador no canal 
7. Com uma pinça clínica apanhe um cone secundário
(imerso em solução antisséptica), seque o com gaze,
besunte o no cimento (inclusive sua extremidade) 
8. Enquanto uma das mãos segura a pinça com o cone
acessório, a outra retira o espaçador do canal,
girando o no sentido anti-horário. 
9. Imediatamente introduza o cone acessório no espaço
deixado pelo espaçador, alcançando seu nível de
profundidade. 
10. Repita o procedimento procurando levar a maior
quantidade de cones acessórios possíveis. 
11. A colocação dos cones acessórios deverá ser feita até
o momento em que se observa que tanto o espaço
quanto os cones não penetrem no canal além do limite
entre os terços médio e cervical. 
12. Concluída a condensação lateral, faz-se uma
radiografia periapical para avaliar a qualidade da
obturação.
13. Constatada radiograficamente a adequação
da obturação, com o auxílio de uma cureta
aquecida na chama de uma lamparina, corte todos
os cones no nível da entrada do canal (depois do
colo clínico) e remova os excessos
14. Utilizando um calcador pequeno pressione os
cones de guta-percha ao nível da entrada do canal
fazendo uma condensação vertical e procurando
regularizar a superfície.
15. Com uma bolinha de algodão embebida em
álcool e com o auxílio de uma pinça clínica, limpe a
câmara pulpar adequadamente, eliminando todo o
remanescente do material obturador empregado.
16. Seque a cavidade com uma bolinha de algodão
e restaure o dente com um cimento provisório
17. Radiografia final: faça uma radiografia periapical
do dente obturado

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