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Especiação: Um processo de diversificação das espécies T@ti/bio Evolução e ... Novas espécies Desde a origem da vida no planeta Terra, os seres vivos existentes sofreram diferenciação através de variações genéticas com a ocorrência de recombinações, mutações gênicas e seleção natural. A seleção natural possibilita a sobrevivência de indivíduos que possuem caracteres que melhor os adaptam às diferentes condições ambientais. Com alterações ambientais, são mudadas as formas de seleção natural sobre as populações, provocando, consequentemente, alterações na composição genética das populações. As contínuas alterações ambientais, ao longo dos tempos, provocam alterações dos seres vivos, que podem levar a três fatos principais: Extinção da espécie Adaptação das populações às condições ambientais. Formação de novas espécies a partir das pré-existentes (especiação). Mas, afinal, o que é uma ESPÉCIE na biologia? São populações em que os indivíduos, em condições naturais, são capazes de cruzar entre si e gerar descendentes férteis! (Ernst Mayr 1942) ...E QUANTO AS DIFERENTES RAÇAS? Raças são populações isoladas com características diferentes entre si, mas pertencentes a uma mesma espécie. Os indivíduos de uma mesma raça ou subespécie possuem capacidade de se cruzarem, produzindo descendentes férteis. O que é especiação? É o processo evolutivo pelo qual as espécies se formam, esse processo pode ser uma transformação gradual de uma espécie em outra (anagênese) ou pela divisão de uma espécie em duas (cladogênese). Modos principais de especiação: Especiação Alopátrica Especiação Simpátrica Especiação Parapátrica Obs.: a especiação também pode ser induzida através de cruzamentos selecionados ou experiências laboratoriais. Aê profe! Me explica isso de cladogênese e anagênese? Moleza Jackie! Esse é um exemplo de CLADOGÊNESE e ANAGÊNESE VAMOS LÁ! FAZ UM ESFORÇO! VOCÊ É CAPAZ DE ENTENDER! Caraca! E a evolução ainda tem que levar em conta o tempo para ocorrerem essas alterações genéticas! Tecnico (T) - No gradualismo as mudanças ocorrem de forma lenta, enquanto no equilíbrio pontuado as mudanças acontecem de forma muito acentuada. Estratificação das rochas I. Gradualismo filético: teoria evolutiva proposta por Charles Darwin no seu livro “A Origem das Espécies”, publicado em 1859. Segundo o gradualismo filético, a evolução ocorre através do acúmulo de pequenas modificações sucessivas ao longo de várias gerações e não por grandes saltos, sendo, portanto, um processo anagênico. As novas adaptações evoluem em pequenos passos, a partir de órgãos, padrões de comportamento, células ou moléculas preexistentes. Dessa forma, as diferenças entre os organismos, mesmo naqueles dotados de diferenças radicais, envolvem o incremento de pequenos passos através de formas intermediárias, como mostra a figura anterior. O gradualismo resulta, portanto, do acúmulo de pequenas diferenças genéticas ao longo de várias gerações, sob a influência da seleção natural. II. Equilíbrio pontuado: teoria evolutiva proposta pelos paleontólogos norte-americanos Stephen Jay Goulde e Niles Eldredge, em 1972. O equilíbrio pontuado, ao contrário do gradualismo darwiniano, supõe que as espécies se formam a partir de um ancestral comum por mudanças rápidas, pouco se modificando, depois, ao longo de sua existência. Nele há, portanto, longos períodos de “estase”, no qual ocorre acúmulo de mutações genéticas, “pontuados” por “booms” de especiação. Desse modo, a especiação não ocorre de forma constante, mas alternada em período de escassas mudanças, com súbitos saltos que caracterizam alterações estruturais ou orgânicas adaptadas e selecionadas. Não sendo graduais, como propõe o gradualismo, as mudanças levam a eventos que pontuam ou interrompem um longo período de estabilidade evolutiva Um caso de especiação no Brasil Isolamento geográfico levou ao surgimento de nova espécie de jararaca que só existe em ilha do litoral paulista Uma pequena ilha rochosa, escarpada, sem praias e de difícil acesso, localizada a 35 km do litoral de São Paulo, entre as cidades de Peruíbe e Itanhaém, tem chamado a atenção ao longo dos último cinco séculos por uma característica insólita: é habitada quase que exclusivamente por uma espécie de cobra, a jararaca-ilhoa (Bothrops insularis). Jararaca- ilhoa Jararaca- comum Especiação Alopátrica Rios mudando seus cursos d’água; Formação de cadeias de montanhas; Movimentos de blocos de gelo; Pontes de terra surgindo, onde anteriormente era tudo coberto por água; Grandes lagos diminuindo para formar vários lagos pequenos; Ação antrópica, modificando as paisagens naturais (ex: fragmentação de habitats). Exemplos de barreiras geográficas Especiação Alopátrica População original – 2 ou mais populações Isolamento geográfico (barreira física) Isolamento reprodutivo – impedimento do fluxo gênico entre as populações Seleção natural diferenciada (pressão de seleção – de acordo com cada ambiente) Formação de raças Aumento da diversidade genética e seleção natural Isolamento reprodutivo – espécies diferentes Especiação Simpátrica Tempo Inicia com uma única população Diferenças entre indivíduos levam à escolha de diferentes habitats Cruzamentos não aleatórios resultam em duas populações geneticamente distintas, que irão formar espécies distintas As populações divergem quando ainda estão ocupando a mesma área (não há isolamento geográfico) Comum em insetos que se tornam dependentes de plantas hospedeiras diferentes numa mesma área. Isolamento reprodutivo – formação de novas espécies Especiação Simpátrica Especiação Parapátrica Nesse tipo de especiação, verificam-se duas populações vivendo em áreas contíguas com diferenças ecológicas, sem a existência de nenhuma barreira geográfica. Pode-se perceber, nesse caso, uma região de contato em que há cruzamento, levando ao surgimento de indivíduos híbridos e à falta de intercruzamento nos extremos da população. A zona híbrida pode funcionar como barreira, impedindo o fluxo gênico entre as populações que estão se diferenciando. z Mecanismos de isolamento reprodutivo Pré-zigóticos são aqueles que impedem a fecundação entre indivíduos de espécies diferentes e, consequentemente, a formação do zigoto. Relacionamos a seguir os principais tipos: Isolamento estacional ou sazonal Isolamento de habitat ou ecológico Isolamento etológico ou comportamental Isolamento mecânico ou incompatibilidade anatômica Mortalidade gamética Mecanismos de isolamento reprodutivo Pós-zigóticos São aqueles que inviabilizam a sobrevivência do híbrido ou a sua fertilidade. Mesmo ocorrendo a cópula, esses mecanismos impedem ou reduzem seu sucesso. Neste caso, o desenvolvimento do zigoto é inviável, ou se ocorrer, a progênie pode ser frágil e morrer rapidamente ou ainda ser infértil. Em alguns casos, a geração F1 é fértil, mas seus filhos, geração F2 é infértil. Hibridação Ocorre entre indivíduos que pertençam a complexos gênicos adaptativos diferentes Alguns exemplos de hibridação animal: Mula = égua + jumento Zebralo = zebra + cavalo Ligre = leão + tigresa Tambacu = peixes tambaqui + pacu-aranha Leopon = leoa + leopardo Huarizo = um lhama + uma alpaca Égua Mula ou burro Jumento Cavalo Zebralo Zebra Tigresa Leão Ligre (Hércules) Os ligres são animais extremamente raros, já que a probabilidade de que nasçam em liberdade é quase nula. Os tigres vivem na Ásia, e o hábitat dos leões fica na África. Por essa razão, atualmente, há apenas cerca de 20 ligres no mundo. Os machos são estéreis, porém as fêmeas podem acasalar. Existem também os tigreões, que resultam do cruzamento de uma leoa e um tigre, mas são bem menores que os pais. Leopardo Leoa Leopon É um híbrido entre uma leoa e um leopardo do sexo masculino. A cabeça do animal tem caracteristica de um leão, enquanto o resto do corpo carrega semelhanças dos leopardos. Seu corpo é moreno, quase cor de ouro, e tem uma infinidadede pequenas manchas marrons e rosetas. Estes híbridos são produzidos em cativeiro, mas pode ocorrer na natureza. O Tambacu é um peixe híbrido, obtido a partir do cruzamento do Tambaqui com o Pacu. Toleram baixos teores de oxigênio dissolvido na água; atingem maturidade sexual por volta do quarto ano de idade, com cerca de 55 cm de comprimento; não se reproduzem naturalmente em viveiros; possuem boa adaptação ao cativeiro, rusticidade, grande habilidade de ganho de peso, alta taxa de reprodução e bom sabor e consistência de sua carne. "Mas, possuem baixa resistência ao frio e às mudanças bruscas de temperatura", Plantas híbridas Orquídeas híbridas Rosas híbridas Café híbrido milho híbrido Violetas híbridas Lírio híbrido
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