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ESTUDO DA VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E AMBIENTAL DO MÉTODO CONSTRUTIVO LIGHT STEEL FRAME

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Arapongas 
2021 
MARLON HENRIQUE BIAZOTTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DA VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E 
AMBIENTAL DO MÉTODO CONSTRUTIVO LIGHT STEEL 
FRAME 
 
 
Arapongas 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DA VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E 
AMBIENTAL DO MÉTODO CONSTRUTIVO LIGHT STEEL 
FRAME 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade Norte do Paraná, como requisito 
parcial para a obtenção do título de graduado 
em Engenharia Civil. 
Orientador: Vitor Tanno 
 
 
 
MARLON HENRIQUE BIAZOTTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARLON HENRIQUE BIAZOTTO 
 
ESTUDO DA VIABILIDADE TÉCNICA, ECONÔMICA E 
AMBIENTAL DO MÉTODO CONSTRUTIVO LIGHT STEEL 
FRAME 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade Norte do Paraná, como requisito 
parcial para a obtenção do título de graduado 
em Engenharia Civil. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(a). Me. Álisson Franco do Couto 
 
 
Prof(a). Esp. Davi de Souza Cezario 
 
 
 
 
Arapongas, 08 de dezembro de 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a minha família, e 
especialmente a minha mãe, Janete, 
devido a todo seu apoio e incentivo para 
que meus objetivos fossem alcançados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eu sou o que me cerca. Se eu não preservar o que me 
cerca, eu não me preservo. 
José Ortege y Gasset 
 
BIAZOTTO, Marlon Henrique. Estudo da viabilidade técnica, econômica e 
ambiental do método construtivo Light Steel Frame. 2021. f 44. Trabalho de 
Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Universidade Norte do 
Paraná, Arapongas, 2021. 
 
RESUMO 
O método construtivo Light Steel Frame é uma construção a seco, onde sua estrutura 
é composta por perfis de aço galvanizado formado a frio. O objetivo do presente 
trabalho foi avaliar possíveis vantagens ou desvantagens do sistema, sendo dado 
prioridade para o aspecto técnico, econômico e ambiental. Para a realização do 
mesmo, foi realizado uma revisão de literatura, para que fosse atingido os objetivos. 
De acordo com o estudo, foi possível observar, que o aspecto técnico possui grande 
vantagem, sendo sua principal a redução de até 50% do período de execução. As 
condições ambientais foram favoráveis, sendo possui obter uma de até 86,7% de 
resíduos gerados e uma redução de 93,5% do uso de água potável. Por outro lado, a 
condição econômica demonstrou ser relativa, onde na maior parte dos estudos o 
sistema demonstrou um valor superior, desta forma se mantendo entre 1,87% a 20% 
superior em relação aos métodos tradicionais. Dessa forma, mesmo que o sistema 
possua um valor relativamente superior, quando observado todos os seus aspectos, 
o mesmo passa a ser um método viável para aplicação. 
 
Palavras-chave: Light Steel Frame; Método construtivo; Vantagens ambientais; 
Viabilidade técnica; Viabilidade econômica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BIAZOTTO, Marlon Henrique. Study on the technical, economic and 
environmental feasibility of the Light Steel Frame construction method. 2021. f 
44. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Universidade 
Norte do Paraná, Arapongas, 2021. 
 
ABSTRACT 
The Light Steel Frame constructive method is a dry construction, where its structure is 
composed of cold-formed galvanized steel profiles. The objective of the present work 
was to evaluate possible advantages or disadvantages of the system, giving priority to 
the technical, economic and environmental aspects. To carry out the same, a literature 
review was carried out, in order to achieve the objectives. According to the study, it 
was possible to observe that the technical aspect has a great advantage, its main one 
being the reduction of up to 50% of the execution period. The environmental conditions 
were favorable, with a reduction of up to 86.7% of generated waste and a 93.5% 
reduction in the use of drinking water. On the other hand, the economic condition 
proved to be relative, where in most studies the system showed a higher value, thus 
remaining between 1.87% and 20% higher compared to traditional methods. Thus, 
even if the system has a relatively higher value, when all its aspects are observed, it 
becomes a viable method for application. 
 
 
 
 
Keywords: Light Steel Frame; Constructive method; Environmental advantages; 
Technical viability; Economic viability. 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
Figura 1- Estrutura em Light Steel Frame ................................................................. 16 
Figura 2 - Comparação do desempenho térmico ...................................................... 18 
Figura 3 - Painel de LSF feito em fábrica .................................................................. 20 
Figura 4 - Radier ....................................................................................................... 21 
Figura 5 - Sapata corrida ........................................................................................... 22 
Figura 6 - Equilíbrio para a sustentabilidade ............................................................ 32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///C:/Users/marlo/OneDrive/Área%20de%20Trabalho/Faculdade%202/TCC%202/MARLON_HENRIQUE_BIAZOTTO_TCC2_ATIVIDADE2_TENT1.docx%23_Toc86941121
file:///C:/Users/marlo/OneDrive/Área%20de%20Trabalho/Faculdade%202/TCC%202/MARLON_HENRIQUE_BIAZOTTO_TCC2_ATIVIDADE2_TENT1.docx%23_Toc86941122
file:///C:/Users/marlo/OneDrive/Área%20de%20Trabalho/Faculdade%202/TCC%202/MARLON_HENRIQUE_BIAZOTTO_TCC2_ATIVIDADE2_TENT1.docx%23_Toc86941125
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1 - Comparação técnica entre Light Steel Frame e sistemas tradicionais ..... 19 
Tabela 2- Comparação entre sistema LSF e sistemas tradicionais ........................... 25 
Tabela 3 - Comparação dos custos das etapas construtivas ................................... 26 
Tabela 4 - Comparação dos sistemas tradicionais em relação ao LSF ..................... 27 
Tabela 5 - Comparação dos custos finais dos sistemas ........................................... 28 
Tabela 6 - Comparação entre o LSF e os métodos convencionais ........................... 33 
Tabela 7 - Emissão de CO2 dos diferentes materiais ............................................... 34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
file:///C:/Users/marlo/OneDrive/Área%20de%20Trabalho/Faculdade%202/TCC%202/MARLON_HENRIQUE_BIAZOTTO_TCC2_ATIVIDADE2_TENT1.docx%23_Toc86941130
file:///C:/Users/marlo/OneDrive/Área%20de%20Trabalho/Faculdade%202/TCC%202/MARLON_HENRIQUE_BIAZOTTO_TCC2_ATIVIDADE2_TENT1.docx%23_Toc86941131
file:///C:/Users/marlo/OneDrive/Área%20de%20Trabalho/Faculdade%202/TCC%202/MARLON_HENRIQUE_BIAZOTTO_TCC2_ATIVIDADE2_TENT1.docx%23_Toc86941132
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
LSF Light Steel Frame 
CBCA Centro Brasileiro da Construção em Aço 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
CUB Custo Básico Unitário 
NBR Norma Brasileira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 13 
2. VIABILIDADE TÉCNICA DO SISTEMA LIGHT STEEL FRAME ...................... 15 
3. ANÁLISE ECONÔMICA DO MÉTODO LSF ..................................................... 23 
3.1 COMPETITIVADE NA CONTRUÇÃO CIVIL .......................................................................................................... 24 
3.2 ANALISE DE ORÇAMENTAÇÃO ......................................................................................................................... 25 
4. PESQUISA AVALIATIVA SOBRE O CONTEXTO AMBIENTAL ...................... 30 
4.1 EMISSÃO DE CO2 ..............................................................................................................................................34 
4.2 REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA ................................................................................................................. 34 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 36 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
1. INTRODUÇÃO 
 
O Brasil possui alta carência de tecnologias nos métodos construtivos mais 
utilizados, o que faz com que obtenha baixa eficiência no controle dos desperdícios, 
gastos econômicos e com o meio ambiente. Dentre vários métodos construtivos se 
destaca o Light Steel Frame (LSF) que, por se tratar de um sistema altamente 
industrializado, ocasiona um maior controle do seu processo construtivo. Pelo fato de 
ser um método pouco popular, gera-se grande preconceito à sua implementação, 
portanto, buscou-se vantagens para que fosse aprovado pela população, sendo uma 
das primeiras a ser analisada é a econômica, em que à primeira vista aparenta-se 
possuir valor maior que os métodos comumente implantados. 
Por ser um método que possui grande vantagem técnica devido a sua alta 
industrialização, possui um menor período de construção, reduzindo assim o gasto 
com a mão de obra. O sistema garante um maior controle e gestão do projeto, pois 
cada etapa de sua construção pode ser prevista com exatidão em seu período de 
elaboração, reduzindo assim imprevistos que poderiam gerar maiores gastos e 
desperdícios. Com a redução dos desperdícios, o método LSF se torna um grande 
parceiro do meio ambiente. Vale destacar o baixo consumo de água por se tratar de 
uma construção a seco, o que gera também a redução do uso de cimento, diminuindo 
assim a liberação de CO2 na atmosfera em seu processo de fabricação. 
Com o inevitável crescimento das construções, a sociedade passa a necessitar 
de processos construtivos mais eficientes, com destaque para os que sejam mais 
sustentáveis e que zelem pelo meio ambiente. Porém, para que sejam reconhecidos 
pela população, tais métodos devem obter uma série de vantagens para tornarem-se 
atrativos, levando também em consideração as vantagens técnicas e econômicas. O 
LSF, por exemplo, vem sendo alvo de muito preconceito por se tratar de um sistema 
ainda pouco popular. Assim, a análise das informações trará um melhor 
esclarecimento sobre o assunto, o que ocasionará uma melhor aceitação. Como o 
sistema possui um menor tempo de construção, contribui com a redução do gasto com 
a mão de obra, juntamente com a minimização do uso de água potável e do baixo 
consumo de cimento, o qual é o maior responsável pela liberação de CO2 na 
construção civil. 
 
 
14 
Atualmente, o método mais empregado possui na sua maior parte a 
predominância artesanal, o que gera grande descontrole de sua qualidade e 
previsibilidade durante a construção, provocando assim desperdícios e afetando o 
meio ambiente em vários aspectos. Nos tempos atuais, o método Light Steel Frame 
demonstra-se ser um progresso na construção civil. Todavia, de que maneira a 
implementação do LSF poderá viabilizar o avanço técnico, econômico e ambiental na 
construção civil? 
O objetivo geral desse trabalho foi pesquisar a viabilidade técnica, econômica 
e ambiental do sistema construtivo Light Steel Frame, baseando-se em pesquisas e 
artigos. Tem-se como objetivos específicos: analisar a viabilidade econômica do 
método construtivo; discutir sobre a viabilidade técnica do método LSF; compreender 
as vantagens ambientais no sistema Light Steel Frame. 
Esse trabalho foi elaborado com base em uma revisão de literatura, na qual 
foram realizadas consultas a livros, dissertações e artigos científicos selecionados 
através de busca nas seguintes bases de dados: Google Acadêmico, SciELO e 
CAPES. O período dos artigos pesquisados foram os trabalhos publicados nos últimos 
34 anos. As palavras-chaves utilizadas na busca foram: Light Steel Frame, método 
construtivo, vantagens ambientais, viabilidade técnica, viabilidade econômica. 
 
 
 
 
15 
2. VIABILIDADE TÉCNICA DO SISTEMA LIGHT STEEL FRAME 
 
A contar do século XIX, a confecção de produtos era observada de uma 
maneira simplista, contando apenas com a transformação da matéria prima em seu 
produto final. Desta forma a melhor definição se trata do valor de um bem estar 
atrelado diretamente ao custo da matéria prima e do trabalho para a finalização do 
produto, assim deixando de ser observado custos durante seu processo de produção 
(KOSKELA, 1992). 
De acordo com Formoso et al (2000), o método de produção tradicional, o qual 
é artesanal em sua maior parte, sofre uma série de problemas, dentre eles se 
destacam os seguintes: é dada atenção apenas em cada processo da construção, não 
levando em consideração o processo como um todo; não são observadas ações que 
não agregam valor na construção, deixando desta maneira de gerar valor para o 
cliente, visto que se deixa de lado as necessidades do mesmo, o que faz com que 
suas expectativas não sejam alcançadas. 
Com o avanço das construções, Koskela (1992) se tornou a peça chave para a 
criação do modelo da Construção Enxuta (Lean Construction) (GLAUCHE, 2005; 
LEAN CONSTRUCTION INSTITUTE, 2009). Como característica deste modelo está 
a grande preocupação com a expectativa e desejos dos clientes, para que desta forma 
o produto final obtenha grande valor agregado, pois se extingue todas as 
necessidades do cliente (BARROS, 2005). Para tanto, a Construção Enxuta envolve 
uma preocupação em cada processo, desde da aquisição dos insumos até a 
finalização do produto, em que todas as etapas passam por inspeções de seus 
processos (FORMOSO, 2002). 
O método Light Steel Frame está inserido em meio às construções enxutas 
devido ao fato de que seus insumos são totalmente industrializados, desta forma ele 
possui um elevado grau de controle na qualidade, além de ser internacionalmente 
conhecido e possuir a simplicidade na montagem dos perfis de aço (FREITAS; 
CRASTO, 2006; LEAN CONSTRUCTION INSTITUTE, 2009). Para Womack e Jones 
(1998), ao se falar do modo de operação enxuto busca-se especificar valor e desta 
maneira organizar as ações para que gerem algum valor, evitando imprevistos e 
executando as etapas de maneira mais eficiente. Com a intenção de promover a 
compreensão sobre o método construtivo Light Steel Frame, observe a Figura 1. 
 
 
16 
 
Figura 1- Estrutura em Light Steel Frame 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Engenharia 360 (2015). 
 
Tal sistema possui inúmeras características que ajudam no desenvolvimento 
do projeto com uma boa qualidade, segundo Koskela (1992) os principais são: 
• Atenção no controle por inteiro: deve ser dada a devida atenção em todos 
aspectos para que se obtenha geração de valor; 
• Diminuição de atividades que não agregam valor: ao observar atividades 
irrelevantes para o processo pode-se reduzir os custos; 
• Facilitação dos processos das partes e componentes: ao reduzir a 
quantidade de etapas na construção acaba-se excluindo atividades que não 
agregam com o projeto; 
• Agregação de valor: observar as necessidades e expectativas dos clientes 
para que sejam sanados, assim gerando valor ao produto; 
• Redução da variação: por se tratar de um único produto qualquer variação 
pode afetar de forma significativa, ao reduzir essa variabilidade pode-se 
alcançar uma maior qualidade ao produto final; 
 
 
17 
• Adição de melhorias constantemente: ao se preocupar com as melhorias o 
produto reduz as perdas e mantém seu valor agregado; 
• Grande transparência do processo: ao externar todas as informações 
durante o processo de construções, facilita para a identificação de 
problemas, fazendo com que possam ser solucionados, reduzindo 
problemas futuros, desperdícios e atividades que não agregam valor; 
• Menor tempo de ciclo:ao reduzir o período de produção, o produto pode ser 
entregue antes ao cliente, facilitando a gestão e aumentando o aprendizado, 
pois pelo fato de o ciclo durar menos tempo a obra não fica vulnerável as 
mudanças de demandas que poderiam acarretar em imprevistos. 
 
O sistema Light Steel Frame se trata de um sistema industrializado, onde sua 
estrutura é constituída por perfis de aço galvanizado formado a frio, assim 
possibilitando um processo construtivo com grande eficiência e agilidade (CRASTO, 
2005). Segundo Rodrigues (2006), ao comparar o Light Steel Frame com os sistemas 
construtivos usualmente utilizados, pode-se observar a grande velocidade para sua 
execução, podendo assim ser reduzido em até 50% em relação ao método 
convencional. Como benefício, pode obter umas das grandes vantagens do sistema, 
que se trata do seu desempenho termoacústico, visto que possui séries de camadas 
para essa questão, não obstante, possui a praticidade de sua execução, ótima 
durabilidade e fácil manuseio pelo fato do sistema ser extremamente leve. 
Quando comparado o desempenho térmico do LSF aos sistemas tradicionais, 
pode-se observar que a lã de rocha, o poliuretano e o poliestireno que comumente 
utiliza- se no sistema Light Steel Frame são excelentes métodos de vedação térmica 
e acústica quando comparados com os blocos utilizados tradicionalmente. Dessa 
maneira, obtém-se uma maior economia de energia e um maior conforto térmico no 
interior da construção, ficando mais clara essa comparação quando observado a 
Figura 2. 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Yamashiro (2011) 
 
A construção civil se destaca pelo uso de métodos artesanais, sendo causadora 
de um enorme desperdício de matéria prima e possuindo ainda baixa produtividade. 
Como vem sendo analisado, esse setor passa por uma série de atualizações, contudo, 
a utilização de novas tecnologias possibilita atingir níveis jamais vistos na 
industrialização e racionalização dos processos (SANTIAGO; FREITAS; CRASTO, 
2012). Segundo, Hass e Martins (2011), por se tratar de um sistema altamente 
artesanal, os métodos tradicionais são reconhecidos pela baixa produtividade e pelo 
excesso de desperdícios de materiais, dado pelo fato de todos os processos 
produtivos serem realizados no canteiro de obra manualmente. 
Um dos métodos que melhor se encaixa para a evolução da construção civil é 
o Light Steel Frame, altamente conhecido e consolidado em vários países do globo, 
pelo fato de que após o término da Segunda Grande Guerra Mundial, países da 
Europa, América do Norte e Ásia buscavam modelos de construção mais eficientes 
que pudessem proporcionar maior produtividade e facilitação em sua execução 
(FARIA, 2008). 
Figura 2 - Comparação do desempenho térmico 
 
 
19 
O Light Steel Frame apresenta grandes vantagens como um curto tempo de 
produção, racionalização da mão de obra, melhor controle do canteiro de produção, 
menor carga sobre a fundação e a grande facilidade para reciclar seus componentes 
(CBCA 2014). Para que se torne claro as vantagens do método LSF, a seguir mostra-
se a Tabela 1, a qual elenca algumas de suas vantagens em relação aos métodos 
convencionais. 
 
Tabela 1 - Comparação técnica entre Light Steel Frame e sistemas tradicionais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Construseco (2014) 
 
No LSF todos seus componentes estruturais e não estruturais podem ser 
produzidos em fábricas previamente, como a laje, tesoura e os contraventamentos, 
tais peças possuem sua fabricação longe do canteiro de obra, bastando apenas a sua 
montagem no local definido em projeto. Dessa maneira, obtém-se uma alta velocidade 
em sua instalação, atingindo ainda um grande controle de qualidade e 
dimensionamento, o que se observa na Figura 3, a qual traz um exemplo de painel 
de LSF (BRASILIT, 2014). 
 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Lambiase (2016) 
 
Segundo Gorgolewski (2006), o sistema LSF possui inúmeras vantagens, 
podendo citar a alta resistência, grande precisão do projeto, o fato dos materiais serem 
facilmente recicláveis permitindo uma obra de acordo com o meio ambiente e, por fim, 
baixo peso da estrutura e de todos seus componentes. O método LSF deve dispor de 
componentes leves em seu fechamento, sendo assim a estrutura dimensionada é 
capaz de suportar vedações com o peso próprio, propiciando uma obra mais limpa em 
todos aspectos, visto que a utilização dos painéis substitui o uso do cimento 
(SANTIAGO; FREITAS; CRASTO, 2012). 
Segundo Terni, Santiago e Pianheri (2008), por se tratar de uma estrutura leve, 
o LSF possibilita a utilização de fundações mais simples, fazendo com que seja 
possível reduzir ainda mais seu tempo de duração. Salienta-se o uso de radier e 
sapatas corridas (OLIVEIRA, 2012). Segundo Santiago, Freitas e Crasto (2012), pelo 
fato de a estrutura dissipar sua carga de forma igual em toda sua extensão, a fundação 
deverá acompanhá-la para que se obtenha uma base adequada. 
 
Figura 3 - Painel de LSF feito em fábrica 
 
 
21 
 
O radier se trata de uma fundação de fácil implementação, pois é um tipo de 
fundação superficial, dado o fato de ser uma laje de concreto armado bem próxima ao 
nível do solo, segundo a Figura 4. Desta forma, serve de base para a estrutura do 
Light Steel Frame, pois transmite suas cargas de forma uniforme (TERNI; SANTIAGO; 
PIANHERI, 2008). 
Figura 4 - Radier 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: AEC Web (2017) 
 
As sapatas corridas, diferente do radier, ocupam apenas as linhas das paredes 
de uma forma contínua, possibilitando assim a transmissão da carga da estrutura 
através de toda sua extensão, conforme a Figura 5 (BRITO, 1987). A sapata corrida, 
como o radier, trata-se de uma fundação superficial, em que recebe as cargas dos 
painéis e manifesta para o solo de forma distribuída (TERNI, SANTIAGO E PIANHERI, 
2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
Figura 5 - Sapata corrida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Chalé de Madeira 
 
Além da facilitação com as fundações, podem ser citados os painéis estruturais, 
que além de comportarem como vedação interna e externa da edificação, também 
participam do sistema estrutural da mesma. (SANTIAGO; FREITAS; CRASTO, 2012). 
Os painéis possuem a possibilidade de serem executados na vertical, onde são 
alocados nas paredes, como também na horizontal, com partes dos pisos. Na maior 
parte das vezes, os painéis verticais são portantes, trabalhando assim como partes 
da estrutura (TERNI, SANTIAGO E PIANHERI, 2008) 
 
 
 
23 
3. ANÁLISE ECONÔMICA DO MÉTODO LSF 
 
Quando comparado o sistema construtivo Light Steel Frame com os modelos 
tradicionais, observa-se inúmeras vantagens, sendo elas a maior resistência ao fogo, 
menor quantidade de resíduos, maior portabilidade estrutural e como maior diferencial 
a velocidade na construção (MILIAN; NOVELLO; REIS, 2011). Por possuir um cunho 
altamente industrializado o sistema LSF carece de baixa mão de obra, causando desta 
forma, benefícios econômicos juntamente com melhor controle de qualidade em 
canteiro de obra (SLACK, 1993). 
Pelo fato do sistema LSF possuir menor tempo de duração, possibilita alcançar 
um maior número de obras realizadas ocupando menor tempo em relação a obras que 
possuem métodos tradicionais (OLIVIERI et al 2017). De acordo com Rodrigues 
(2006), o LSF se destaca por sua velocidade de construção, possibilitando reduzir seu 
tempo de produção em até 50% quando comparado aos sistemas tradicionais. Isso 
se deve ao fato de possuir a facilidade para sua montagem, se tratando de uma obra 
com fácil manuseio, devido baixo peso em seus componentes. 
A redução do período de construção do projeto em relação aos modelos 
tradicionais se torna a principal característica do LSF, desta forma pode-se obter 
construção de 5,0 m² ou mais da áreada edificação por dia, já os métodos tradicionais 
possuem a média de 1,5 m² por dia. Para ser demonstrada a diferença, pode ser citado 
que enquanto uma construção em LSF demandaria 7 dias para sua execução, uma 
construção tradicional demoraria 24 dias para ser totalmente realizada (ALVARENGA; 
CALMON, 2014) 
Como seu sistema possui a idealização racional e industrial, sendo constituída 
por perfis de aço galvanizado formado a frio, onde se destaca pelo baixo peso e 
grande resistência, possibilitando desta forma eficiência e agilidade (CRASTO, 2005). 
Desta maneira de acordo com CBCA (2014), além da vantagem do menor prazo de 
produção, o sistema LSF possuem também, maior área útil, maior sintonia com outros 
materiais, redução da mão de obra, controle do canteiro de obras, maior capacidade 
de reciclagem e alivio de carga em suas fundações. Segundo Hass e Martins (2011), 
pelo fato de a estrutura de aço serem mais leves, tornam possível a redução de até 
30% o custo da fundação. 
 
 
24 
3.1 COMPETITIVADE NA CONTRUÇÃO CIVIL 
De acordo com CBCA (2014), o método construtivo Light Steel Frame nos 
tempos atuais vem passando por um período de aceitação por parte da população, 
sendo observada inúmeros incentivos para atrair uma maior implementação de 
projetos em LSF, podendo ser citado a definição dos requisitos para a realização do 
financiamento das obras feito pela Caixa Econômica Federal. Para que se obtenha 
maior confiança no sistema, foi instaurado pelo Centro Brasileiro da Construção em 
Aço (CBCA) manuais capazes de regular as edificações de LSF por meio de 
especificações de uso, e acompanhado da normatização dos principais componentes 
utilizados no método LSF, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
Desta forma a fabricação da estrutura acontece em sua totalidade dentro de 
uma indústria, também contando com mão de obra qualificada e especializada, 
possibilitando com que o cliente possua maior garantia em relação a sua qualidade, 
dado pelo alto grau de controle durante sua produção (HASS; MARTINS, 2011). 
De acordo com Slack (2013), para que seja atingido um maior nível de 
competividade necessita de uma série de critérios, sendo elas as seguintes: 
• Ganhadores de pedidos: se tratando do principal indicador buscado 
pelos clientes. 
• Qualificadores: estar dentro de certos valores, assim obtendo a decisão 
na escolha. Caso esteja muito abaixo no nível qualificador o produto não 
será escolhido pelo cliente. 
De acordo com Porter (1990), a criação de valor para o cliente se torna uma 
vantagem competitiva, visto que o valor do produto é o quanto os compradores estão 
dispostos para que a empresa entregue o produto desejado, assim o cliente valoriza 
o produto de acordo com o atendimento de seus desejo e expectativas com o produto 
final. 
De acordo com Masterwall (2016), o LSF possui poucas desvantagens, sendo 
uma delas o custo relativamente mais alto que as construções tradicionais na maior 
parte do país, o que se deve a carência de profissionais qualificados, juntamente com 
a baixa popularização do sistema, assim dificultando a variedade de produtores de 
seus componentes. Entretanto a produção em larga escala de edificações em LSF 
pode reduzir o custo unitário, desta forma possibilitando a redução em 15% a cada 10 
 
 
25 
unidades produzidas, ao final alcançando o valor médio de R$500,00/m² por 
edificação (CBCA, 2014). 
3.2 ANALISE DE ORÇAMENTAÇÃO 
Segundo Domarascki e Fagiani (2009), a estrutura, fechamento interno e 
externo são as etapas construtivas que possuem a maior predominância no LSF, visto 
que necessitam maior trabalho, material e tempo, desta forma sendo empregado um 
maior número de recursos financeiros para sua produção. Pode-se observar que tais 
etapas são responsáveis por volta de 44% do valor para a produção do mesmo, porém 
a alta velocidade em sua execução promove vantagens para o custo total da obra, 
pelo fato de que ocasiona a redução da mão de obra para a concretização do projeto. 
Quando comparado o custo de uma construção em LSF com os métodos 
tradicionais pode ser observado a diferença em seu custo total, para que possa obter 
melhor esclarecimento, será feito a comparação com uma construção hipotética que 
possui 261m² de área, dentro dessa comparação foi possível observar que a 
construção em LSF possui o custo 2,7% superior em relação as construções 
tradicionais. Será melhor exposto tal resultado na Tabela 2 (MILIAN et al. 2011). 
 
Tabela 2- Comparação entre sistema LSF e sistemas tradicionais 
 
 
 
 Fonte: Milian et al. (2011) 
 
De acordo com Prudêncio (2013), o sistema LSF possui aproximadamente um 
custo 20% superior quando comparado com sistemas convencionais, tais dados foram 
obtidos por meio de um estudo realizado em uma edificação hipotética de 
aproximadamente 100m², sendo desconsiderado apenas o tempo de produção da 
obra, pode ser observado com maior detalhamento na Tabela 3. 
 
 
 
 
 
 
26 
Tabela 3 - Comparação dos custos das etapas construtivas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Prudêncio (2013) 
 
Segundo Teófilo e Carvalho (2020), o custo total do método LSF e dos 
sistemas convencionais podem ser parecidos, onde o Light Steel Frame pode ter um 
custo menor em obras com mais de 100m², sendo assim em construções de médio e 
alto padrão, através de pesquisa foi obtido custo de R$1.400,00 por metro quadrado. 
De acordo com SINDUSCON (2020), construções realizadas no mesmo padrão, 
porem por meio dos sistemas convencionais teve um custo de R$ 1.862,49 o metro 
quadrado. Logo foi possível observar que a construção em LSF obteve 24,8% menos 
custos que os sistemas convencionais (Teófilo, Carvalho 2020). 
Os custos da uma edificação pode variar de inúmeras formas, dado ao fato de 
cada projeto possuir suas características, como responsáveis pela maior parte da 
variabilidade do custo pode ser citados as seguintes etapas: pintura, revestimento, 
paredes e painéis, cobertura, estrutura. Tais etapas passam a ser os responsáveis 
por determinar a viabilidade do sistema, podendo ser observado na Tabela 4, que o 
custo com parede e painéis (item 4) da estrutura alvenaria obtém um valor 
consideravelmente menor que o LSF, por outro lado o serviço de estrutura (item 3) no 
sistema de alvenaria passa a ter um custo maior em relação ao LSF (HASSA; 
MARTINS, 2011) 
 
 
27 
Tabela 4 - Comparação dos sistemas tradicionais em relação ao LSF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Hass, Martins (2011) 
 
Através da comparação de custo dos sistemas convencionais com o Light Steel 
Frame, pode ser observado a diferença entre ambos métodos, mostrando destas 
formas a competividade econômica dos sistemas LSF. A diferença entre os sistemas 
é de aproximadamente R$1.000,00, percentualmente representado por 1,87% do 
custo total da obra, pode ser visto de forma clara na Tabela 5 os valores totais para 
cada edificação (HASSA; MARTINS, 2011). 
 
 
 
 
 
28 
Tabela 5 - Comparação dos custos finais dos sistemas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Hass, Martins (2011) 
 
De acordo com Hass e Martins (2011), o LSF demonstrou sua capacidade de 
competitividade econômica em relação aos métodos tradicionais, mesmo que em 
custo possua um leve acréscimo em relação aos modelos convencionais, porém 
quando se observa o menor tempo de duração da obra e maior precisão e qualidade 
final passa a ser escolhido pelos clientes. Tendo em vista também que a produção em 
larga escala possibilita a redução dos custos, devido ao fato de que é realizado a 
produção em grande quantidade de matéria prima. Desta forma, ao considerar todos 
os fatores presentes o sistema passa a ser atrativo tanto para investidores quando 
para usuários. Pode ser observado que a construção em LSF, possui menor consumo 
de energia e também a baixa utilização de água,podendo dessa forma reduzir os 
custos totais da obra em relação aos métodos tradicionais ( MILIAN et al. 2011). 
Os custos da produção da edificação podem possuir inúmeras repartições, 
porém existe dois principais modos de separar tais custos, um deles conhecido como 
os itens de gasto direto, no qual é destinado para a aquisição de materiais, 
equipamentos e mão de obra, o outro modo é conhecido como gastos indiretos, é 
responsável por custos de componentes secundários, porém altamente necessários 
para a conclusão da edificação. Pode ser citado como gasto indireto os custos 
tributários, assessorias financeiras e recursos financeiros. Desta forma para que seja 
mesurado é necessário considerar os gastos da administração central, margem de 
incerteza e a carga tributária entre outros (LIMMER, 1997). 
 
 
 
29 
De acordo com Mattos (2006), ao ser realizado o orçamento não 
necessariamente possui a obrigação de ser assertivo no valor total da obra, porém 
deve buscar um valor próximo. Para que seja feito de maneira correta o orçamento 
deve contar com uma série de fatores que garantem melhor qualidade, dentro desses 
fatores será necessário demonstrar que o orçamento é único, sendo assim não existe 
a possibilidade de existir um orçamento igual para outro projeto, pois cada um possui 
características especificas. Também vale ressaltar que o orçamento deve ser 
temporal, desta forma depende da época que foi realizado, ou seja, ao passar do 
tempo os valores dos custos terá variações. 
Em situações onde não é possível obter dados específicos para a realização 
do orçamento, pode ser usado dados genéricos para sua elaboração, como exemplo 
pode ser citado o Custo Básico Unitário (CUB), se trata de um índice de custo médio 
das construções, por unidade de área, realizado dessa forma por meio de um projeto 
padrão definido pela NBR 12721 (MATTOS, 2006). 
 
 
30 
4. PESQUISA AVALIATIVA SOBRE O CONTEXTO AMBIENTAL 
 
Segundo estudos na indústria da construção civil foi observado que o principal 
sistema utilizado são os métodos artesanais, onde o mesmo é constituindo pela 
alvenaria convencional. Este mesmo sistema é responsável pela maior parte dos 
desperdícios dentro da construção civil, visto que a maior parte da obra é realizada no 
local e assim possuindo grande variabilidade na sua execução, assim causando 
grande desperdício (HASS; MARTINS, 2011). 
Desta forma, a busca pelo aprimoramento das etapas e industrialização da 
construção civil demonstra-se possuir relevância para que aja uma reestruturação dos 
modelos construtivos já conhecidos. Mediante desta informação, pode ser observado 
que ambos seguimentos são implementados aos poucos para que seja possível 
alcançar maior produtividade e redução dos desperdícios em meio ao canteiro de obra 
( MOURA; SÁ, 2012). 
Dentro de tais parâmetros o Light Steel Frame se destaca como um sistema 
com alta industrialização e extremamente racional, sendo constituindo desta forma por 
perfis de aço galvanizado formado a frio, onde sua totalidade é realizado dentro de 
uma indústria com o máximo de controle de qualidade possível, desta forma 
alcançando o maior eficiência e velocidade para a sua produção (CRASTO 2005). 
De acordo com Pomaro (2011), o LSF se demonstra ser a melhor opção, assim 
possuindo eficiência e sendo um sistema ambientalmente sustentável, onde é 
empregado em grande parte dos países. Sendo possível observar o destaque do Chile 
na América do Sul, onde vem sendo implementado em alta escala, obtendo cerca de 
35% das construções em LSF. Por outro lado, no Brasil, a maior parte dos sistemas 
implementado são artesanais, possuindo a característica de baixa produtividade e 
grande desperdício de matéria prima, fazendo assim, com que a construção civil 
possua má reputação quando se trata de meio ambiente (RODRÍGUEZ; HEINECK, 
2002). 
Em estudo realizado sobre a geração de resíduos nos canteiros de obras, foi 
possível esclarecer a diferença de desperdícios entre os sistemas tradicionais e o 
LSF. Ao realizar o estudo foi alcançado a estimativa de um consumo de 450,06 t de 
materiais para a execução de uma fachada em LSF, representando nesse estudo 
56,04 kg/m² de fachada. Ao ser aplicado a mesma metodologia ao sistema tradicional 
 
 
31 
se obteve o volume de 1.865,45t de materiais para a execução, sendo assim 
232,26kg/m² de fachada. Foi utilizado uma taxa de perda para cada sistema, desta 
maneira o LSF sendo considero 4% e o sistema tradicional foi utilizado uma taxa 
ponderada de 14,1%, visto que além do uso de materiais sólidos também existe a 
grande utilização de água. Ao fim do estudo a massa de resíduos do LSF foi de 34,86t 
enquanto o sistema tradicional atingiu 262,47t, chegando desta maneira a uma 
redução de 86,7% quando comparado o LSF com os sistemas tradicionais (OLIVIERI 
et al. 2017). 
Vale ressaltar que o pouco resíduo gerado pelo LSF pertence à Classe B 
(Conama nº 307, 2002), desta maneira sendo possível alcançar a reciclagem de todos 
componentes e assim voltando para a rede produtiva. Por outro lado, o resíduo gerado 
pelos sistemas tradicionais se encontra na Classe A (Conama nº307, 2002), que 
presume a sua utilização como agregado reciclado em argamassa ou concreto não 
estrutural. Para que seja possível sua utilização deve ser submetida a uma série de 
processos rigorosos, como o peneiramento e britagem. Deste modo, deve ser 
observado as várias maneiras diferentes para a sua destinação, dado a característica 
de cada resíduo segundo a lei nº12.305/2010 (BRASIL, 2010). 
O sistema LSF obteve maior alavancagem logo após a proibição do uso de 
madeira das florestas, principalmente a mais antigas. Desta forma a qualidade da 
madeira utilizada reduziu e também ouve flutuação no preço da matéria prima, 
passando assim ser mais viável a utilização do aço nas construções (JARDIM; 
CAMPOS, 2005). 
De acordo com Parrish (2007), para que seja feito um avanço verdadeiramente 
sustentável, será necessário manter um equilíbrio dentro do ambiente físico, no qual 
irá interagir com a sociedade e a economia, sendo melhor visualizado na Figura 6. 
Para que desta forma seja possível manter boa qualidade de vida dentro dos limites 
suportado pelo planeta. A sustentabilidade deve respeitar o clico do meio ambiente, 
desta forma sabendo que o ser humano é apenas um dos seres vivos no planeta e 
tem o dever de respeitar seu ciclo de renovação ( PEDROSO; ZWICKER, 2007). 
 
 
 
 
 
 
32 
Figura 6 - Equilíbrio para a sustentabilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Brasil Ambiente 
 
O Light Steel Frame possuí uma série de vantagens quando comparado aos 
sistemas tradicionais (RODRIGUES, 2006). De acordo com Gorgolewski (2006), pode 
ser citado várias vantagens no LSF, sendo elas, o baixo peso em todos os aspectos, 
alta resistência, grande precisão no seu dimensionamento, devido a sua 
industrialização e ao rigoroso processo de fiscalização de qualidade, resistente contra 
ataques de insetos e o fato de quase que a totalidade dos materiais a serem utilizados 
são recicláveis, contribuindo desta maneira com a sustentabilidade do projeto. Para 
CBCA (2014), o LSF possui grandes vantagens, sendo uma delas a sua alta 
reciclabilidade, sendo uma de seus grandes destaques. 
O LSF trata-se de um sistema altamente industrializado, sendo mais destacado 
quando comparado com sistemas convencionais, tornando evidente a sua grande 
agilidade para execução. Sendo conhecida como uma construção a seco, por possuir 
um evidente baixo consumo de água e baixo desperdício (RODRIGUES, 2006). 
Para que seja obtido maior entendimento do assunto pode ser observado na 
Tabela 6, uma comparação entre o LSF e o método convencional, sendo levado em 
consideração apenas os recursos ambientais. 
 
 
33 
Tabela 6 - Comparação entre o LSF e os métodos convencionais 
 
Fonte: Dogonski (2016) 
De acordo com Coelho(2004), o LSF possui inúmeras vantagens ambientais, 
sendo uma delas o baixo consumo de água, seguido pela redução de partículas e 
ruídos em sua execução. Ao possuir a otimização dos recursos naturais juntamente 
com o aumento do desempenho, pode-se ser obtido a redução dos recursos naturais, 
também possuindo uma grande vantagem na utilização do aço, onde é possível ser 
reciclado inúmeras vezes, assim sendo capaz de manter suas propriedades intactas 
(SOUZA, 2014). De acordo com Gervásio (2008), o aço pode ser forjado com o minério 
de ferro ou com o ferro já utilizado, isso se dá pelo fato de que, ele é composto por 
uma ligação de ferro e carbono. 
De acordo com Yamashiro (2011), o LSF possui um desempenho térmico 
superior aos sistemas convencionais, dado ao fato de que, as vedações da edificação 
são realizadas por lã de rocha, poliestireno e poliuretano, que são matérias que 
possuem melhor desempenho térmico do que os blocos cerâmicos normalmente 
utilizado nos sistemas convencionais, sendo assim o LSF é capaz de possuir maior 
economia no uso de energia ao logo da sua existência. 
De acordo com Agopyan et al. (2008), as obras tradicionais apresentam uma 
perca de 23% de materiais que foram adquiridos para o uso em obra, da mesma forma 
o segue o desperdício de água potável advinda das concessionárias, pois tal recuso 
natural é amplamente aplicado para a confecção da argamassa e concreto. Desta 
forma, sendo possível observar que o setor da construção civil pouco evoluiu de 
maneira ecológica e sustentável (ARAUJO, 2002). Portando acaba criando um dos 
maiores inimigos do meio ambiente, o gás CO2, que é liberado pelo processo de 
fabricação do cimento Portland (SILVA, 1994). 
 
 
34 
4.1 EMISSÃO DE CO2 
De acordo com Vito et al. (2001), os materiais com maior participação na 
construção civil são cimento, areia, brita, tijolo, cal, madeira entre outros. Onde tais 
matérias são responsáveis pela maior parcela da emissão de gases na atmosfera, 
sendo desde a sua extração na natureza, confecção e uso final em obras. A 
construção civil dada aos matérias utilizados emite uma grande quantidade de CO2 
na atmosfera, causando dessa forma o efeito estufa ( STACHERA; CASAGRANDE, 
2006). 
Para que seja observado a diferença de liberação de CO2 dos materiais, foi 
utilizado dados obtidos por Cybis e Santos (2000), onde demonstram a emissão de 
CO2 causados pela construção de paredes de alvenaria. Cruz et al. (2003) utiliza o 
método de área construída para obter valores da emissão de CO2. Vito (2000), busca 
emissões em construções com área de 200m², após obtenção dos dados eles são 
adaptados para atingir resultados para construções menores. Isaia e Gastaldini 
(2004), fazem sua pesquisa focando na emissão causada principalmente pela brita e 
pela areia. Para que seja observado a emissão de CO2 dos diferentes materiais em 
relação ao aço foi exposto na Tabela 7. 
Tabela 7 - Emissão de CO2 dos diferentes materiais 
 
Fonte: Lima, Fernandes e Dantas (2018) 
4.2 REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA 
O Light Steel Frame é altamente industrializado, possuindo desta forma a 
concepção racional sobre os recursos naturais, onde o mesmo dispõe como principal 
característica o uso de perfis de aço galvanizado formado a frio em sua estrutura. Pelo 
fato de ser um sistema onde a maior parte de seus componentes são confeccionados 
em industrias, ele é dotado de um alto controle de qualidade e precisão, desta forma 
 
 
35 
evitando imprevistos que poderia acarretar em desperdícios durante a execução da 
obra (CRASTO, 2005). 
Pelo fato de o LSF ser um sistema amplo em suas aplicações, permite-lhe 
integrar inúmeros componentes e subsistemas ecologicamente corretos, dado a 
razão de que a totalidades de seus componentes podem ser reutilizados e reciclados, 
como exemplo o aço. Também pode ser destacado a característica do LSF ser 
reconhecido como construção a seco, pois a ausência do uso de concreto acarreta no 
baixo uso de água em obra (LIMA, 2013). 
Em um estudo realizado por Olivieri et al. (2017), foi constatado a diferença 
quantitativa do uso de água nas construções tradicionais e no sistema LSF. Para as 
construções tradicionais foi levado em consideração o uso da água para a execução 
da argamassa e do gesso liso, chegando à totalidade de 405.600L de água, por outro 
lado o sistema LSF faz a utilização da água apenas para o tratamento de juntas e no 
revestimento, obtendo assim, a quantidade de 26.550L de água, alcançando dessa 
forma 93,5% de redução no volume de água ao ser comparado com os sistemas 
convencionais. 
De acordo com Olivieri et al. (2017), em outro método de pesquisa utilizado foi 
possível obter um resultado satisfatório, onde ele usou como premissa o volume de 
água indicado pelo fabricante de cada material para executar o mesmo, desta forma 
foi possível chegar ao consumo de 142.111L no sistema tradicional e 29.803L no LSF. 
Desta maneira sendo possível observar uma redução de 79% do volume de água 
utilizado quando comparado ambos sistemas. Portanto sendo visto a grande 
vantagem do sistema LSF quando falado sobre consumo de água, ainda mais levando 
em consideração que esse recurso natural possui uma escassez cada vez maior, 
ainda mais quando se trata de grandes cidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Todos métodos construtivos possuem suas vantagens técnicas, desta forma foi 
possível observar os principais destaques do Light Steel Frame. O sistema está 
inserido em meio as construções enxutas, sendo visível a sua prioridade em satisfazer 
o desejo dos clientes, gerando dessa forma valor agregado ao produto final. O 
desempenho térmico e acústico do LSF também é considerado uma de suas grandes 
vantagens, visto que é utilizado matérias que possuem excelente desempenho em 
suas funções. 
Acompanhado dessa característica foi observado que seu tempo de duração 
em obra é inferior em relação aos métodos tradicionais, assim fazendo com que o 
sistema obtenha vantagens na hora de sua escolha, por possibilitar a execução de 
mais obras em um menor período de tempo. O LSF mostrou-se possuir alta qualidade 
e precisão em seus componentes, fato esse que deixa evidente sua vantagem em 
relação a métodos onde todos os processos são realizados em obra, desta maneira 
possuindo baixo controle de qualidade. 
Por se tratar de uma estrutura relativamente leve, possibilita melhor manuseio 
de seus componentes e melhor execução, assim facilitando até mesmo no momento 
da realização da fundação, pelo fato de possui menor peso, não sendo necessário 
uma fundação muito robusta, sendo possível a redução do custo da mesma e a 
redução de seu tempo de execução. Desta maneira sendo visível que o LSF possui 
grande vantagem técnica quando comparado aos sistemas normalmente utilizados. 
A grande velocidade de execução da obra possibilita possuir menor uso de mão 
de obra, pelo fato de ter uma execução de maneira mais eficiente, assim reduzindo 
parte do custo total da edificação. Ao se tratar de sua velocidade de construção, pode 
ser agregado também a possibilidade da execução de um maior número de obras em 
um mesmo período, desta forma fazendo com que empresas possam desta forma 
garantir maior desempenho em seus investimentos. Ao ser realizado um maior 
número de obras, se torna possível ser feito a fabricação de grandes quantidades de 
materiais, garantindo menor custo total para a produção. 
Por outro lado, por se tratar de um método pouco conhecido e pouco 
implementado, faz com que alguns de seus componentes e etapas possuam valores 
relativamente mais alto quando comparado as obras tradicionais, passando a possuir 
 
 
37 
maior vantagem econômica apenas quando realizado a comparação entre obras de 
alto padrão e com uma metragem quadrada relativamente alta. O local onde está 
concentrado os custos que podem inviabilizar a obra são os componentes utilizadosem e seus painéis e paredes. 
O LSF possui valor relativamente maior quando comparado com as 
construções tradicionais, podendo ser um fator que possa inviabilizar sua escolha, 
porém quando observado suas vantagens técnicas e ambientais e sua alta qualidade, 
passa a ser um grande concorrente, mesmo possuindo um valor relativamente maior 
que os sistemas tradicionais. 
O sistema LSF demonstrou possuir vantagens significativas quando 
comparado com os sistemas convencionais, um grande fato que pode ser observado 
é que por ser uma sistemas industrializado, o LSF possui menor variabilidade e maior 
precisão na sua execução, desta forma reduzindo a quantidade de resíduos gerados, 
onde até mesmo a pouca quantidade de resíduo gerado pode ser totalmente reciclado, 
desta forma fazendo com que o LSF seja um grande aliado do meio ambiente. 
 Por se tratar de uma construção a seco, o LSF não necessita do uso de 
cimento em sua execução, assim fazendo com que, o sistema passe a ter baixa 
emissão de CO2 na atmosfera, deste modo a construção civil passa a ter uma menor 
contribuição com o aquecimento global. Por tanto, consequentemente com a redução 
do cimento, pode-se observar a atenuação do uso da água potável, assim sendo 
possível ver a grande diferença quando comparado com os sistemas tradicionais, 
tornado desta forma uma de suas maiores vantagens ambientais, visto que a água 
potável se trata de um recurso natural limitado. 
Quando levado em consideração os aspectos ambientais do Light Steel Frame, 
podemos observar suas grandes vantagens perante os sistemas tradicionais, 
transformando dessa maneira o LSF um dos sistemas mais sustentáveis, também 
fazendo com que ela possua um diferencial competitivo em relação ao demais 
métodos. 
 
 
38 
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