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resumo de anatomia - artrologia, sistema respiratório e angiologia

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Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
ARTROLOGIA 
Suturas: ossos na região da cabeça, permitem com que o osso se desenvolva, ocorra crescimento 
durante o crescimento do animal. 
articulação verdadeira: Possui presença de líquido sinovial se for uma articulação que gera movimento 
Articulação falsa: são articulações onde permite certo movimento (pouco) durante o desenvolvimento 
do animal e num determinado momento ocorre a ossificação dessa articulação. 
Conceitos: 
 Junturas, união entre as partes rígidas (formando o esqueleto) 
União entre as estruturas proporcionando o movimento. 
Classificação das articulações: 
 São conhecidas devido seu meio da união (ou superfície) que elas se unem. 
Articulações fibrosas: Suturas, Sindesmoses e Gonfose (FALSAS) 
Características das articulações fibrosas: A união é constituída por tecido conjuntivo fibroso que 
impedem o movimento, são conhecidas como articulações fixas ou imóveis. 
Não apresentam cavidade articular, a maioria dessas articulações são temporárias (até o completo 
desenvolvimento do animal e possui certa mobilidade nos animais jovens) e o meio de união é 
substituído pelo processo de ossificação (vida adulta). 
Suturas (ossos da cabeça/ rachaduras): podem ser subclassificadas dependendo do formato de encontro 
entre os ossos. Sendo: 
planas (tem bordas retilíneas, a sutura nasal por exemplo) 
escamosas - Bordas em bisel, uma sobrepõe a outra (ex: sutura entre o osso temporal e o zigomático) 
serreadas/ denteada: permite que parte do osso adentre a outro osso, é mais evidente que a folheada. 
(Ex: sutura do interfrontal) 
folheadas – uma borda em folhas, um pouco mais plana que a serreada e se encaixa com outro osso (ex: 
sutura frontolacrimal) 
Sidesmoses: articulação fibrosa, localizada nos membros pélvicos e torácicos. NÃO é encontrada na 
região da cabeça. 
EX: rádio, ulna, metacarpo e metatarso e inserção das cartilagens intercostais. 
Gonfose: Articulação da raiz do dente com seu alvéolo, não é considerada articulação verdadeira, (locais 
dessa articulação: osso incisivo, maxila e mandíbula 
A fixação do dente se dá pelo ligamento periodontal ligado ao semento, que contribui para fixação do 
dente na raiz do dente 
Articulações cartilaginosas: Sincondrose e Sínfise (FALSAS) 
As articulações cartilaginosas são fibrocartilaginosas, e são a combinação de duas estruturas que é a 
cartilagem fibrosa e hialina, com presença de colágeno e ácido hialurônico que permitem certa 
mobilidade (pequena). 
Sincondrose – o meio de união é a cartilagem hialina, é uma articulação temporária e pode ocorrer um 
processo de ossificação antes da vida adulta. 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
Ex: articulação cartilaginosa no osso da mandíbula, esterno do equino, 
Sínfise – é uma articulação cartilaginosa que tem meio de união fibrocartilaginoso que também confere 
certo grau de mobilidade. 
Ex: linha mediana dos ossos da pelve, sínfise pélvica e também discos intervertebrais) 
 
Articulações sinoviais: verdadeiras, propriamente ditas. 
Possui presença de líquido sinovial se for uma articulação que gera movimento, são conhecidas como 
articulação verdadeira ou articulação propriamente dita. 
Ela tem função de junção de dois ou mais ossos, que permitem deslocamento e movimento (exemplo: 
articulação coxofemoral, femotíbio patelar, escápula umeral, são sinoviais). 
O que constitui articulação sinovial? As estruturas: 
✓ superfície articular 
✓ cartilagem articular 
✓ cápsula articular 
✓ ligamentos 
✓ discos e meniscos articulares 
✓ cartilagem marginal em alguns pontos 
✓ A presença do líquido sinovial em todas elas. 
O que é uma superfície articular? Uma superfície articular é uma estrutura óssea que vai estar apoiando 
a cartilagem articular ou outras estruturas adjacentes que permitem que essa articulação forme uma 
articulação sinovial. 
Característica: Geralmente possui formato mais uniforme, tendendo a ser liso e a forma pode variar de 
acordo com o formato do osso. Sua constituição é formada de osso compacto. 
Após a superfície articular é encontrada a 
cartilagem articular composta de cartilagem hialina, 
não possui vascularização e nem enervação, tem a 
função de diminuir o atrito (impacto) e reduzir a 
fricção dos ossos com a presença do líquido sinovial. 
Desgaste na cartilagem dá uma artrite, ou desgaste 
profundo gerando uma artrose. 
 
 
A cápsula articular que vai envolver toda a parte de um osso a outro osso, formando uma cavidade para 
o líquido sinovial. (tem a cápsula articular e dentro dela a cartilagem articular) 
Características da capsula articular: delimitar a cavidade articular onde tem a presença do líquido 
sinovial (espaço entre as duas superfícies articulares), possui duas estruturas membranosas, duas 
túnicas uma interna (membrana sinovial) e outra externa (membrana fibrosa). 
Membrana/túnica fibrosa: Constituída por tecido conjuntivo denso, tem função de conferir resistência, 
e colabora na participação dos ligamentos articulares para estabilização. 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
Membrana/túnica sinovial: lisa, brilhante, grande vascularização e nervos, pregas e vilos que adentram 
essa cavidade articular, é onde temos a parte de excretas (liberação) como resíduos de celulares de 
dentro da cavidade articular do líquido sinovial e a produção deste. 
Cartilagem articular: nutrida pelo líquido sinovial que é produzido pela membrana sinovial. Isso é 
característico com relação a essa capsula articular. 
Líquido sinovial: é produzido pela membrana sinovial, fluido claro e viscoso pela presença de 
substâncias (albumina, sais, gotículas de gordura, resíduos celulares). 
Funções: preencher a cavidade articular, lubrificar as superfícies articulares, redução do atrito, 
redução do desgaste articular, transporte de nutrientes e remoção de catabólitos (resíduos 
celulares). 
Ligamentos: confere a junção entre os ossos, contribuem no reforço da cápsula articular. Não 
está presente em todas as articulações. São divididos em: 
Ligamentos intra-articulares: dentro da cápsula fibrosa, dentro da cavidade articular, 
encobertos pela membrana sinovial não permitindo que esses ligamentos tenham contato 
direto com o líquido sinovial. 
Extra-articulares: Frequentemente fusionados na cápsula articular fibrosa, contribuindo na 
proteção da cavidade sinovial. 
Tendões: Junção do músculo ao osso. 
Discos e meniscos articulares: estão presentes nas articulações verdadeiras, são estruturas 
fibrocartilaginosas. 
A função dessas estruturas são: amortecer presões sobre a articulação, melhor adaptação 
entre as superfícies articulares, facilitam o deslizamento entre as articulações. 
Os meniscos são mais rígidos e tem suporte maior para regiões de grande impacto (articulações 
do joelho), já os discos são regiões onde possui menor impacto e mais macios (articulação 
temporomandibular). 
Cartilagem marginal: ela é de um anel fibrocartilaginoso que contribui para ampliar a 
profundidade da cartilagem articular, previnindo que ocorra fratura nas regiões das bordas 
articulares. Encontrado: 
Lábio glenoidal (encontrado entre a escápula e o úmero) 
Lábio acetabular (encontrado entre o acetábulo e o fêmur) 
Vasos e nervos: anastomose seria toda a junção próxima daquela região, união de estruturas 
com ramos nas extremidades dos ossos que não adetram a cartilagem articular. Tanto na parte 
dos ligamentos quanto a porção das cápsulas (sinovial e fibrosa) temos uma grande 
participação da vascularização e enervação. 
Grande número de parte do sistema nervoso na membrana sinovial, e isso contribui na 
propriocepção desse animal (a forma que esse animal vai se locomover em ambientes 
diferentes). 
 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
1- O que é a respiração? 
É um processo químico e osmótico. Qúmico porque envolvegases e o osmótico é a troca desses gases 
dentro do alvéolo, que ocorre pela inspiração e expiração. 
2- Qual a função do sistema respiratório? 
O sistema respiratório é um mecanismo de bombeamento com uma parte condutora e uma parte 
respiratória, tem função troca gasosa, ou seja, de absorver oxigênio e eliminar os produtos formados 
pelas atividades oxidativas dos tecidos (dióxido de carbono). 
A parte condutora é a parte na qual o ar passa 
para atingir a porção respiratória, onde ocorre 
a troca de oxigênio e dióxido de carbono. Ela 
compreende o Nariz, a cavidade nasal, parte da 
faringe, a laringe, a traquéia e dentro dos 
pulmões, os brônquios e bronquíolos, até aos 
bronquíolos respiratórios. 
Ocasionalmente, a cavidade oral serve como 
trajeto para que o ar passe para a faringe e 
desta para os pulmões. 
Componentes do aparelho de bombeamento 
(mecanismo de ventilação): Dois sacos 
pleurais que abarcam os pulmões e formam 
câmaras de vácuo ao redor deles, o esqueleto 
do tórax (conhecido como caixa torácica) e 
seus músculos associados e o diafragma. 
Como ocorre? Os movimentos da caixa 
torácica e do diafragma resultam numa 
alteração no volume torácico. Este por sua 
vez, afeta a pressão negativa dentro dos sacos 
pleurais e, como resultado, o ar é conduzido 
(expelido) para fora dos pulmões. 
 
Além da função respiratória, o sistema respiratório está relacionado com a produção de voz, papel em 
que a laringe desempenha parte importante. Esse sistema também está relacionado com a provisão de 
firme base contra a qual os músculos abdominais podem construir um aumento na pressão intra-
abdominal, e em algumas espécies, contra a qual os músculos extrínsecos do ombro podem agir. 
A laringe também desempenha importante papel nestas funções porque, na primeira, ela atua como 
uma válvula na retenção do ar nos pulmões após a inspiração; na última, ela impede que o ar entre nos 
pulmões após a expiração. 
O sistema respiratório também está associado ao sistema olfatório. Parte da túnica mucosa nasal 
contém as células sensoriais olfativas e é conhecida como a região olfativa. 
Ele também está relacionado a regulagem de temperatura corporal, como exemplo os cães. 
Percurso respiratório: 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
A primeira parte é a cavidade nasal, que é contida em grande parte, dentro do nariz e é dividida em 
duas metades laterais, direita e esquerda, por um septo mediano. Ocupando um espaço dentro das 
cavidades nasais encontram-se as conchas nasais (ossos turbinais), e abrindo-se para fora das cavidades 
nasais estão os seios paranasais. 
As cavidades nasais comunicam-se com o exterior através das narinas e com a faringe através das 
coanas (narinas caudais). Dentro da cavidade nasal, o ar inspirado é aquecido e umedecido de modo que 
os intercâmbios gasosos possam ser facilitados dentro dos pulmões, a olfação é melhorada na região 
olfatória da cavidade nasal e a ação ciliar é mantida. 
RESUMO: 
O sistema respiratório desempenha uma série de funções. 
O nariz inclui receptores olfativos, os quais fornecem informações sobre o ambiente que podem ser 
usadas para orientação e para proteção contra substâncias nocivas. 
A cavidade nasal e as conchas aquecem e umedecem o ar e filtram corpos estranhos. 
A laringe protege a entrada para a traqueia, regula a inspiração e expiração de ar e desempenha uma 
função essencial para a vocalização, auxiliada por outros órgãos como a língua. 
Todas as vias respiratórias facilitam a troca de água e calor, o que é particularmente importante para o 
cão. 
A traqueia se divide em brônquios do tronco principal, os quais se subdividem até as divisões terminais, 
os alvéolos, o local principal de troca gasosa. 
3- O que é hematose? 
Hematose é o nome dado às trocas gasosas que ocorrem nas superfícies respiratórias dos seres vivos. 
Ela faz o intercâmbio do oxigênio com os produtos oxidativos (CO²) de todos os órgãos e tecidos. 
Para que o oxigênio entre nas nossas células é necessário que ocorra o processo de hematose, que são 
trocas gasosas que ocorrem nos capilares sanguíneos dos alvéolos pulmonares através da difusão dos 
gases: oxigênio e dióxido de carbono. 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
Ela acontece da seguinte 
maneira: o gás carbônico 
existente no plasma 
sanguíneo vai sair 
livremente por difusão 
simples para o alvéolo 
pulmonar e vai embora 
junto com a respiração 
dos pulmões. 
 
 
4- Quais são as características anatômicas do nariz externo dos animais? 
 
Nos animais o nariz está incorporado nos ossos da face. O ar entra no trato respiratório através das 
narinas que são duas aberturas no nariz logo após flui pelas cavidades nasais, revestidas por mucosa 
respiratória e divididas pelo septo nasal. 
Possui pelos que tem função de filtração do ar, retendo as maiores partículas. Diferentes tipos de 
narinas podem ser observadas nos animais, principalmente devido a função que vão exercer. 
Ápice: Representa a entrada pra cavidade nasal e apresenta duas narinas. 
Nariz externo: Narinas, filtro, comissuras nasais e vestíbulos nasais. 
Cães, gatos e ruminantes tem cartilagem nasal em formato de âncora. 
Nos equinos duas cartilagens alares sustentam as narinas e possui Divertículo nasal com bolsa de fundo 
cego. 
Nariz interno: formado pelos ossos, cavidade nasal, septo nasal, conchas nasais, meatos nasais e seios 
paranasais. 
Por exemplo, suínos possuem narinas em formato redondo para maior apuração do olfato. Bovinos, 
cães, gatos e equino possuem narinas em formato de vírgula, caprinos e ovinos em fenda e assim 
de acordo com as necessidades de cada espécie. 
Os equinos possuem pelos finos e curtos ao redor das narinas, já as demais espécies possuem pele 
diferente na região do nariz. 
O plano nasal é a parte brilhosa que recobre o nariz de cães, gatos, caprinos e ovinos. 
O plano rostral é a parte que recobre o focinho e sua borda em suínos e pode possuir alguns pelos 
curtos. É substituído pelo osso rostral em formato de cunha. 
O plano nasolabial tem pele estendendo-se do lábio superior e pode ser encontrado em bovinos. 
SEM PLANO 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
O equino é considerado sem plano. 
 
5- O que é o sulco mediano, philtrum e rimo? 
O philtrum ou sulco mediano é uma demarcação que divide o lábio superior, e é bem desenvolvido no 
ovino, caprino, cão e gato, e estende-se dorsalmente dentro do plano nasal. Equino não possui sulco 
mediano. 
6- O que são os seios paranasais e qual sua função? 
Seios paranasais: Os seios paranasais são normalmente denominados apenas seios. Eles são divertículos 
(espaços no interior) das passagens nasais e estão localizados dentro de espaços em determinados 
ossos do crânio. 
Cada seio recebe o nome do osso em que está localizado: maxilar, frontal, etmóide e esfenóide do 
crânio, contínuos com a cavidade nasal. 
Várias funções foram atribuídas aos seios paranasais. 
Os seios têm o mesmo tipo de revestimento ciliado que as passagens nasais. Os cílios varrem 
constantemente o muco produzido nos seios para as passagens nasais, ajudando a prevenir o acúmulo 
de fluidos e detritos nos seios e a obstrução das aberturas para as passagens nasais. 
Uma função olfatória pode ser atribuída aos seios frontal e esfenoidal quando eles possuem extensões 
no epitélio olfatório. 
O seio maxilar pode representar o espaço que se tornou necessário na maxila para o desenvolvimento e 
crescimento dos dentes molares, ou juntamente com o seio palatino, ele pode representar o espaço 
dentro da parte facial do crânio não exigido para a cavidade nasal. 
Uma explicação possível das extensões supracraniais do seio frontal é que elas contribuem para a 
proteção do crânio nas espécies que atacam com a cabeça ao lutarem. 
Eles sofrem uma expansão significativa após o nascimento e continuam a aumentar de tamanho com oavançar da idade. Os seios paranasais são bastante desenvolvidos no bovino e no equino e respondem 
pela conformação da cabeça nessas espécies. Supõe-se que os seios paranasais forneçam proteção 
térmica e mecânica à órbita, à cavidade nasal e às cavidades cranianas; eles também alargam as áreas 
para fixação muscular sem aumentar consideravelmente o peso do crânio. 
 
7- Quais são as estruturas encontradas na cavidade nasal? 
A cavidade nasal é dividida em metades (direita e esquerda) pelo septo nasal mediano. As metades era 
antigamente denominadas fossas, mas atualmente o termo cavidade nasal refere-se a toda a cavidade 
ou a uma das metades (esq. ou dir.) , depende do contexto. As cavidades nasais são constituídas de um 
vestíbulo externo que se estende até a fossa nasal interna. 
As partes caudal e ventral do septo são ósseas e formadas pela placa perpendicular do osso etmóide e 
pelo vômer, respectivamente (formando a parte óssea). O restante do septo é composto de cartilagem 
hialina e é conhecido como a parte cartilaginosa. Nos animais idosos uma ossificação parcial da 
cartilagem pode ocorrer. 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
A borda dorsal do septo nasal está 
relacionada aos ossos frontal e 
nasal, e rostralmente ela é 
expandida em cada lado para 
formar as cartilagens laterais 
dorsais. A borda ventral do septo 
enquadra-se dentro do estreito 
sulco do vômer. 
No ruminante o vômer não se 
articula com o assoalho da cavidade 
nasal caudal ao nível do terceiro 
dente molar superior; no cão e no 
gato ele não se articula com o 
assoalho da cavidade nasal causal ao nível do quarto dente molar superior. No equino e no suíno o 
vômer divide a coana em duas coanas. 
As coanas marcam a divisão entre a parte caudoventral da cavidade nasal e a parte nasal da faringe 
(nasofaringe). 
As conchas nasais (ossos turbinais) representam grande parte de cada cavidade nasal (esquerda e 
direita). 
A projeção das conchas nasais dentro da cavidade nasal produz quatro meatos, ou passagens, através 
da cavidade nasal. 
O meato dorsal é a passagem entre o teto da 
cavidade nasal e a concha nasal dorsal. 
O meato médio é a passagem entre a concha nasal 
dorsal e a concha nasal ventral. A entrada rostral 
ao meato médio é denominada o átrio do méato 
médio. 
O meato ventral é uma passagem maior localizada 
entre a conhca nasal ventral e o assoalho da 
cavidade nasal. 
O meato comum é uma passagem paramediana 
estreita situada entre o septo nasal e as conchas nasais. 
A parte rostral da cavidade nasal, inediatamente dentro das narinas é denominada vestíbulo. A parte 
caudal da cavidade nasal, que conduz para dentro da parte nasal da faringe é conhecida como meato 
nasofaríngeo. 
A túnica mucosa que cobre as conchas nasais continua rostralmente ao longo da parede lateral da 
cavidade, no sentido da narina e na forma de pregas. 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
A prega reta estende-se rostralmente da concha 
nasal dorsal. A prega alar estende-se rostralmente 
da conhca nasal ventral e circunda a cartiglagem 
acessória medial da narina. Além das pregas reta e 
alar, também há uma prega nasal ventral 
denominada prega basal. (no equino, essa prega é 
formada pela t´tunica mucosa que cobre a parte 
nasal do osso incisivo; ela pode ser observada na 
parede lateral que se estende rostralmnte da 
extremidade rostral da concha nasal ventral até o assoalho do vestíbulo. Ela contém o ducto 
nasolacrimal. 
 
As glândulas nasais laterais: Em todas as espécies, 
exceto no bonvino, há uma glândula nasal lateral em 
cada cavidade nasal. 
Ducto incisivo: O ducto incisivo, ou nasopalatino, é 
um ducto bilateral que liga a cavidade nasal com a 
cavidade oral. Ele desemboca na cavidade oral ao 
nível das papilas incisivas, exceto no equino, onde a 
extremidade oral é cega. Ela é parcialmente 
circundada por uma camada de cartilagem hialina. 
Órgão vomeronasal: (órgão de jacobson) consiste 
num par de divertículos tubulares, cegos, forrado 
com a membrana mucosa e situado no assoalho da cavidade nasal em ambos os lados do septo nasal e 
relacionado com os processos palatinos do osso incisivo e com o vômer. 
Óstio nasolacrimal: é a abertura externa do ducto nasolacrimal e está localizado no vestíbulo da 
cavidade nasal. 
Os seios paranasais são divertículos da cavidade do nariz que adentram os ossos do crânio. Possuem 
importância desconhecida, porém sabe-se que oferecem certa proteção térmica e mecânica às órbitas 
nasal e cranial, afetam a voz a aumentam as áreas para inserção muscular sem aumentar o peso. 
Vasos e nervos: O sangue é conduzido para a cavidade nasal essencialmente pela artéria esfenopalatina 
e pelos ramos etmoidais da rede etmoidal na fossa olfatória. 
A mucosa nasal é extremamente vascular, particularmente na parte respiratória da cavidade com as 
veias sendo mais numerosas e de maior capacidade do que as artérias. 
Adicional** 
Descrição detalhada dos limites esqueléticos da cavidade nasal: 
O teto, ou parede dorsal é formado pelas cartialgens laterais (parietais) dorsais, pelos ossos nasais e 
parte dos ossos frontais. O assoalho (ou parede ventral) que também forma o teto da cavidade oral, é 
formado pelas cartilagens laterais (parietais) ventrais e por partes dos ossos incisivo, maxilar e palatino. 
As paredes lateriais, irregulares, são formadas pelas partes laterais das catilagens laterais (parietais) 
dorsal e ventral e por partes do ossos incisivo, maxilar, palatino, etmoidal e lacrimal. O limite caudal é 
formado pela placa cribriforme do osso etmóide. 
 
8- Qual a função da cavidade nasal? 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
A cavidade nasal possui função olfativa, umidificação e limpeza do ar. O ar, ao ser inalado, passa sobre a 
mucosa vascular e é umidificado por secreções serosas e vaporização das lágrimas, logo em seguida é 
limpo por entrar em contato com glândulas mucosas. O muco resultante é deglutido. 
Em animais com senso de olfato apurado, como o cão, as conchas nasais são mais complexas e 
aumentam ainda mais a superfície olfativa. Esse aumento, juntamente com uma quantidade maior de 
células olfativas receptoras, é responsável pelo excelente sentido de olfato do cão em comparação aos 
humanos. 
Caudoventralmente, a cavidade nasal se comunica com a porção nasal da faringe pelas coanas. 
9- Qual a função da faringe? Cite suas características anatômicas. 
A faringe é um órgão de dupla função, onde concentrará esforços no encaminhamento de alimento 
para o tubo digestório e ar para o respiratório. 
Primordialmente é constituído por um mecanismo valvular, composto por músculos, ossos e cartilagens. 
A faringe possui três porções: 
nasofaringe (responsável pela 
passagem exclusiva de ar); 
orofaringe (responsável pela 
passagem facultativa de ar e 
alimento) e laringo-faringe (ponto de 
encontro entre os dois sistemas). 
A nasofaringe apresenta no seu teto, 
as tonsilas faríngeas e um óstio 
faríngeo da tuba auditiva, onde a 
pressão atmosférica poderá entrar 
em equilíbrio entre orelha média e 
ambiente externo, evitando rupturas do tímpano. 
10- Qual a função da laringe e como são chamadas as cartilagens que a compõem? 
A laringe é um órgão cartilaginoso que tem como função fazer a ligação entre a faringe e a traquéia. 
Situa-se abaixo da faringe e também pode ser usada para fonação. 
O formato da cartilagem e algumas estruturas menores podem mudar de espécie para espécie. Esse 
órgão é formado por quatro tipos de cartilagem: 
Cartilagem epiglótica- é predominantemente rostral, composta de cartilagem elástica e flexível, ela 
pode se inclinar para proteger a entrada da laringe durante a deglutição; (que abre e que fecha para 
fechar a traqueia no momento de “engolir” e faz com que o alimento vá para o esôfago). 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
Cartilagemtireóidea- é maior dentre os quatro tipos, forma a maior parte do assoalho da laringe, sua 
parte mais rostral corresponde ao “pomo de Adão”, é hialina e susceptível a alterações da idade; 
Cartilagem cricóide- também é hialina e sujeita a alterações da idade, ela consiste de uma lâmina e um 
arco; 
Cartilagem aritenóide- possui formato irregular, é predominantemente hialina mas possui processo 
corniculado elástico. (É onde tem as pregas vocais.) 
Alguns animais possuem ainda cartilagens corniculadas, exceto os gatos, e cuneiforme, presentes 
apenas em cães e equinos. 
11- O que é o vestíbulo da laringe, cavidade da glote e a cavidade infra-glótica? 
A abertura para a cavidade laríngea é 
delimitada pela epiglote, pela prega 
ariepiglótica e pelas cartilagens 
aritenóideas. 
 A abertura laríngea conduz à ampla 
antecâmara ou vestíbulo da laringe. 
A parte média é conhecida como glote 
e compõe-se das cartilagens 
aritenóideas pares dorsalmente e 
pelas pregas vocais pares 
ventralmente que formam uma 
passagem estreita para a faringe 
denominada rima da glote. 
Caudal à glote, o lúmen se torna mais amplo e forma a cavidade infraglótica, a qual se prolonga até a 
traqueia. 
12- Quais são as características anatômicas da traqueia? 
A traquéia é um tubo flexível, com anéis 
cartilaginosos. Ela faz a condução do ar entre a 
laringe e os bronquíolos nos pulmões. Esse órgão 
termina por bifurcar-se em dois brônquios, sendo 
um direito e um esquerdo, que penetram nos 
pulmões ramificando-se. 
A traquéia é dividida em duas partes, a cervical e 
a torácica, de acordo com a região do corpo que 
atravessa. 
É composto por anéis cartilaginosos para evitar 
dobras na via aérea traqueal devido à esforços do 
animal. Esses anéis são gradualmente 
substituídos ao longo do percurso por placas 
irregulares de tamanho menor. 
A parede da traquéia é composta de quatro 
lâminas principais. De dentro para fora elas são a 
lâmina mucosa, a lâmina submucosa, a lâmina fibrocartilaginosa e a camada adventícia. Possui glândulas 
mucosas que produzem uma camada protetora. O muco resultante é deglutido. 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
Lâmina mucosa: forma numerosas pregas longitudinais baixas. É revestida por epitério 
pseudoestratificado cilíndrico ciliado que contém numerosas células caliciformes e repousa numa 
membrana basal. 
Submucosa: é rica em fibras elasticas e também contém células adiposas. 
Lâmina musculocartilaginosa ou fibrocartilaginosa: é composta das placas cartilaginosas, tecido 
fibrelástico e pelo músculo traqueal. 
A CARINA é o nome dado à bifurcação da traquéia que dará origem aos brônquios principais direito e 
esquerdo. 
Brônquios: são em número de dois brônquios principais, um direito e outro esquerdo. Ruminantes e 
suínos apresentam um brônquio acessório mais cranial, chamado brônquio traqueal. O brônquio 
traqueal vai para o pulmão direito, sendo ausente no pulmão esquerdo. Os brônquios são constituídos 
de anéis cartilaginosos assim como a traquéia. 
 
13- Desenhe os pulmões dos animais e diferencie anatomicamente cada um deles 
A lobação pulmonar pode variar entre as espécies de 
animais. 
Em equinos: pulmão direito com lobos cranial e caudal 
com lobo acessório e pulmão esquerdo com lobos 
cranial e caudal, não contendo lobo médio. 
 
 
 
Em ruminantes: o pulmão esquerdo é dividido em 
lobos cranial e caudal.O pulmão direito é dividido em 
4 lobos: lobos cranial, caudal, médio e acessório. 
Presença do brônquio traqueal; 
 
 
 
 
Em suínos: o pulmão esquerdo é dividido em lobos cranial e 
caudal, o pulmão direito é dividido em 4 lobos: lobos 
cranial, caudal, médio e acessório. No pulmão direito o lobo 
cranial possui porção cranial e caudal. Presença do brônquio 
traqueal; 
 
 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
 
 
Em carnívoros: o pulmão esquerdo é dividido em 
lobos cranial e caudal, o pulmão direito é dividido 
em 4 lobos: lobos cranial, caudal, médio e 
acessório. No pulmão direito o lobo cranial possui 
porção cranial e caudal. 
 
 
 
14- O que é o hilo pulmonar e a raíz pulmonar? 
A área de cada pulmão que recebe o brônquio principal, acompanhado pelos vasos pulmonares (artéria 
e veia pulmonares, artéria e veia brônquicas, vasos linfáticos) e nervos é conhecida como raiz do pulmão 
(radix pulmonis) ou hilo pulmonar. 
O hilo pulmonar é por onde as vias aéreas, sangue, vasos linfáticos e nervos entram e saem do órgão. 
Os pulmões são mantidos no lugar devido à sua fixação à traqueia, aos vasos sanguíneos, ao mediastino 
e à pleura, a qual emite o ligamento pulmonar dorsomedialmente para conectar os pulmões com o 
mediastino e o diafragma. 
 
15- O que é a pleura? Qual sua função? Descreva sobre a cavidade pleural. 
 
A pleura é uma túnica serosa, brilhante e 
escorregadia, consiste de mesotélio situado 
numa fina lâmina de tecido conjuntivo, a 
lâmina própria, que está disposta na forma de 
dois sacos denominados sacos pleurais. 
A área entre os sacos pleurais é conhecida 
como o espaço mediastinal, que contém 
outras estruturas ou então o mediastino, que 
é representado em determinadas partes da cavidade torácica, pelos sacos pleurais localizados em 
aposição um ao outro. 
Cada saco é invaginado em sua superfície mediastinal por um pulmão, incluindo as fissuras interlobares, 
está intimamente investida pela pleura. A pleura mediastinal está refletida sobre a superfície do 
pulmão e continua com a pleura pulmonar. 
O termo pleura pulmonar, ou visceral, é o termo usado para descrever a pleura que cobre os pulmões, 
e o termo pleura parietal refere-se à pleura que forma o resto do saco. 
A pleura parietal é subdividida de acordo com a região da cavidade torácica com a qual está associada, 
temos portanto a pleura costal, a pleura diafragmática e a pleura mediastinal. A parte relacionada ao 
pericárdio é chamada de pleura pericárdica. 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
 O espaço entre as duas pleuras forma a cavidade pleural. Normalmente, tudo que a cavidade pleural 
contém é uma película de fluído seroso de espessura capilar. Esta fina película permite que as pleuras 
parietal e pulmonar deslizem facilmente uma contra a outra durante a respiração. 
 
16- De quê é formada a porção respiratória de troca gasosa? 
Pulmão: São em número de dois, cada um é invaginado por um saco pleural e unidos pela raiz ao 
mediastino. É um órgão cônico que se apoia contra o lado cranial do diafragma. O pulmão direito é mais 
lobado e maior que o esquerdo, devido ao fato do coração estar ligeiramente inclinado à esquerda. 
A inspiração se dá por controle voluntário e involuntário. Os músculos intercostais externos atuam na 
inspiração, músculos abdominais e intercostais internos agem na expiração. O diafragma é uma lâmina 
músculo tendínea em forma de cúpula inervado pelo nervo frênico, ele é o principal musculo 
respiratório. 
 
Bronquíolos: Nos pulmões encontram-se os bronquíolos, ramificações dos brônquios que adentram 
nesse órgão.Os bronquíolos ramificam-se até que passam a se chamar ductos alveolares. Eles formam a 
primeira parte da porção respiratória e são caracterizados como condutos longos que terminam em 
alvéolos. 
Alvéolos: Os alvéolos pulmonares são encontrados no interior dos pulmões. São estruturas 
vascularizadas em formato de favo de mel. O conjunto desses alvéolos forma os sacos alveolares. São os 
alvéolos que dão a textura esponjosa de pequenas bolhas aos pulmões. O alvéolo é a estrutura 
morfofuncional do pulmão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
ANGIOLOGIA 
Angiologia é a descrição dos órgãos da circulação do sangue e da linfa. 
Coração: ocupa a maior parte do 
espaço mediastínico médio, sua 
forma é comparável à de um cone 
irregular e algo achatado. Está 
ligado pela sua base aos grandes 
vasose o restante inteiramente 
livre dentro do pericárdio. 
O coração é o órgão central do 
sistema circulatório. Ele é 
composto principalmente de 
músculo cardíaco, o miocárdio 
(myocardium), o qual forma uma 
bolsa dividida em quatro câmaras: 
átrio direito, átrio esquerdo, 
ventrículo direito e ventrículo 
esquerdo. O coração é envolvido 
pelo pericárdio e forma parte do mediastino, a divisão que separa as duas cavidades pleurais. 
A parede do lado esquerdo é muito + desenvolvida. 
1. O que é o Pericárdio? 
O pericárdio é a cobertura fibrosserosa do coração. Trata-se essencialmente de um saco com 
invaginação profunda com seu lúmen, a cavidade pericárdica (cavum pericardii), que se reduz a uma 
fenda capilar. Essa fenda contém uma pequena quantidade de um fluido seroso, o líquido pericárdico 
(liquor pericardii), o qual facilita o movimento do coração contra o pericárdio. 
O pericárdio pode ser dividido em uma parte fibrosa central e uma parte serosa interna e externa. 
A camada parietal do pericárdio seroso se fusiona firmemente ao pericárdio fibroso, o qual é composto 
por fibras colágenas entrelaçadas. A base do pericárdio fibroso é contínua com as grandes artérias e 
veias que deixam e que penetram o coração e une-se à adventícia desses vasos. 
 
2. Como é chamado o músculo do coração? 
Miocárdio: a camada intermediária do coração e a principal camada muscular responsável pela 
contração durante a sístole. 
O miocárdio, ou músculo cardíaco, compõe a maior parte da parede cardíaca. Ele consiste em fibras 
de músculo estriado modificado, as quais se caracterizam por possuírem núcleos basais. Essas fibras 
formam anastomoses umas com as outras através de suas extremidades, o que resulta em um 
padrão de entrelaçamento com faixas mais leves que marcam a junção entre as células, os discos 
intercalares (disci intercalares). 
 
3. Quais são as cavidades encontradas no coração? 
Átrios Direito e Esquerdo: Responsáveis por transportar o sangue do coração para os tecidos. 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
Ventrículos Direito e Esquerdo: sua contração garante que o sangue siga para os pulmões e outras 
partes do corpo. A contração do ventrículo direito impulsiona-o em direção aos pulmões, enquanto a 
do esquerdo garante o seu impulso ao restante do corpo. 
1. Valvas Atrioventriculares: Permitem a passagem de sangue dos Átrios para os Ventrículos 
Válvula Tricúspide Direita 
Válvuda Mitral/ Biscúpide Esquerda 
2. Valva Semilunares: Permitem a saída de sangue dos ventrículos 
Valva Semilunar Aórtica: Saída de sangue do VE para a Aorta 
Valva Semilunar Pulmonar: Saída de sangue do VD para Tronco Pulmonar 
 
4. Qual é a função do coração? 
O coração é o órgão central muscular oco que funciona como uma bomba de sucção e pressão: as 
diferenças de pressão causadas pela sua contração e relaxamento, principalmente, determinam a 
circulação do sangue e da linfa. Está situado no meio do espaço mediastínico do tórax e contido em 
um saco fibrosseroso (pericárdio). 
• Bombear sangue: artérias 
• Retorno Sanguíneo: vasos sanguíneos. 
Parede formada por 
- Pericárdio: Saco Fibrosseroso 
- Epicárdio: Camada visceral do pericárdio seroso; Firmemente ligado ao músculo cardíaco. 
- Miocárdio: músculo do coração. 
Endocárdio: Revestimento endotelial liso das cavidades do coração. 
Sistema Cardiovascular: Envolve o coração e todos os vasos sanguíneos. 
Artéria: Conduz o sangue do coração para os tecidos 
Veias: Conduz o sangue dos tecidos para o coração. 
Micro Capilares: Vão permitir que ocorra a troca de sangue entre os tecidos. (fazem a comunicação 
entre artérias e veias) 
Humor: Sangue circulante dentro do vaso sanguíneo (que preenche o vaso). 
 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
5. O que é a sístole e diástole? 
Cada ciclo de contração e relaxamento completo do coração é denominado ciclo cardíaco. 
Sístole: contração cardíaca (a parte do ciclo cardíaco associada com a contração dos ventrículos e 
átrios e com a ejeção de sangue para o sistema arterial). Durante a sístole, o músculo cardíaco 
contrai e o sangue é ejetado dos átrios para os ventrículos e então dos ventrículos para as artérias. 
Diástole: relaxamento (a parte do ciclo cardíaco associada com o relaxamento dos átrios e 
ventrículos e preenchimento das câmaras com sangue. Durante a diástole, o coração relaxa e 
preenche-se com sangue para ser ejetado na próxima contração sistólica. 
6. Qual é a função do pericárdio fibro seroso e sua característica anatômica? 
O pericárdio é o saco fibrosseroso que envolve o coração (como se fosse uma sacolinha) e, em 
parte, os grandes vasos conectados com ele. Sua forma é, geralmente, similar àquela do coração. É 
composto de um tecido conjuntivo membranoso, rico em fibras elásticas, e sua superfície livre esta 
coberta por uma camada de células mesoteliais. É constituído por 2 camadas: 
Pericárdio Fibroso: externo. É constituído de tecido conectivo fibroso resistente que protege o 
coração e frouxamente o adere ao diafragma. 
Pericárdio Seroso: interno. É realmente constituído de duas camadas: 
Camada visceral: Pericárdio Seroso Visceral – Epicárdio: voltada para a parte interna. Ligada ao 
coração. Interna, também denominada epicárdio, que é intimamente aderida ao músculo 
subjacente, e a 
Camada Parietal: Pericárdio Seroso Parietal: voltada para o meio externo, ligada ao pericárdio 
fibroso. Externa, que repousa entre o epicárdio e o pericárdio fibroso 
 
7. Diferencie artérias e veias. 
 
ARTÉRIAS VEIAS 
(sentido contrário das artérias) 
 
+ Elásticas - Elásticas 
Não colaba – são tubulares (parece um caninho 
duro) 
Colaba (fecha) 
Parede espessa Parede fina 
Sem válvulas Com válvulas 
Localização mais profunda Localização mais superficial 
Tem força/ pulso Não tem força/ sem pulso 
Pressão constante Não tem pressão 
Poucos vasos Muitos vasos 
Vai sair bem calibrosa e depois ela vai para 
vários ramos distribuindo para vários pontos 
Vão começar bem fininhas nas extremidades e 
vão aumentando o calibre, e vai aumentando 
até chegar ao coração. 
 
Veias: As veias que vão receber sangue que vão entrar no coração são chamadas de 
• Veia cava Cranial 
• Veia cava Caudal 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
 
8. Descreva sobre a grande circulação, que é a chamada de circulação sistêmica. 
Circulação Sistêmica - É o transporte do sangue a todo o organismo. 
A grande circulação (sistêmica) inicia-se no ventrículo esquerdo, onde o sangue é bombeado para a 
artéria aorta, cujas ramificações que reduzem seu calibre em artérias, arteríolas e capilares chegam a 
todos os tecidos. 
O sangue, rico em oxigênio e em nutrientes, é distribuído às células, que liberam suas excretas e gás 
carbônico, tornando o sangue rico nessas substâncias. Nesse momento, o sangue é capturado pelos 
capilares, pelas vênulas e pelas veias que desembocam no átrio direito. 
 
 
 
9. Descreva sobre a pequena circulação. 
Circulação Pulmonar 
Pequena circulação consiste na circulação sanguínea na qual o sangue é bombeado para os pulmões 
e retorna rico em oxigénio de volta ao coração. Em síntese, é uma circulação coração-pulmão-
coração. 
Inicia-se no ventrículo direito e termina na aurícula esquerda do coração. 
O sangue, pobre em O2 e rico em CO2, entra no ventrículo direito e é bombeado para as artérias 
pulmonares dirigindo-se para os pulmões. Nestes, percorre as arteríolas pulmonares e capilares 
pulmonares, onde se realiza a hematose pulmonar, processo de trocas gasosas que eliminam o 
CO2 do sangue e o tornam rico em oxigénio. 
 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
 
 
Em ambos os circuitos, o sangue distribui nutrientes e recolhe substâncias residuais. 
 
 
Anastomose: junção de vasos (veias ou artérias). É a intercomunicação de ramos de artérias adjacentes. 
Anastomose arteriais: Encontradas nos membros; Vísceras e basedo encéfalo. 
Anastomose entre arteríola e vênula: Algumas partes da pele; Intestino; Mecanismo de desvio 
sanguíneo e é acionado quando da necessidade de conservação de energia. 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
Válvula Aórtica: Tem ar com a aórtica, esse ar vai permitir que o sangue venha se direcionando para 
região do tórax, da cabeça e dos membros e também permite que aórtica siga na direção do tórax e dos 
membros pélvicos. 
Veias 
Funções: Permite que o sangue chegue no coração. Quando ele chega no coração, chega sem oxigênio, 
vai sempre realizar uma troca gasosa chamada de Hematose. Realiza a hematose no pulmão, volta para 
o coração e distribui para o organismo. 
 
 
Seios Venosos 
Estruturas revestidas internamente por endotélio 
Possuem cavidade ampla 
Encontradas no curso de sistemas venosos 
Repletas de sangue venoso 
Auxiliam na termorregulação do testículo 
Plexo Pampiniforme: Emaranhado de vasos sanguíneos; São buraquinhos. 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
 
 
 
 
CAPILARES 
 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas 
 
 
Arco Aórtico: no cão e suíno a subclavia esquerda vai emergir do arco aórtico. 
No equino é na subclávia direita 
Resumo produzido por: Amanda Rodrigues e Fabiana Dantas

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