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6 @ju.raminelli – ATM 2026.2 FARMACOLOGIA 1. A colina entra no neurônio por um cotransportador de sódio 2. Colina acetiltransferase junta colina + acetilcolina A = acetilcolina 3. A acetilcolina vai para uma vesícula por TVAch - Ela fica esperando o potencial de ação vir, abrir o canal de cálcio cálcio desencadeia a fusão da vesícula 4. Ach é liberada da vesícula com ATP e proteoglicano para a fenda sináptica - A toxina botulínica é capaz de bloquear a liberação na fenda sináptica e a toxina da viúva negra libera tudo A acetilcolina pode se ligar a... Receptores muscarínicos (M2) no próprio neurônio pré-sináptico que a liberou retroalimentação negativa diminui a liberação de si mesmo = INIBIÇÃO Receptores nicotínicos pré-sinápticos retroalimentação positiva aumenta a liberação de si mesmo = ESTÍMULO Receptores muscarínicos pós-sinápticos Receptores nicotínicos pós-sinápticos 5. Acetilcolinesterase catabolisa a Ach em colina + acetato novamente e joga na fenda sináptica 6. A colina é recaptada e juntada a acetato novamente Ach Colinoreceptores Muscarínicos: o Acoplados a proteína G – metabotrópicos o Reconhecem muscarina (cogumelo venenoso) o Gânglios SNP Coração, músculo liso, glândulas exócrinas o M1 também nas células parietais gástricas o M2 também nas células cardíacas e células musculares lisas o M3 também na bexiga, músculo liso e glândulas exócrinas o Em concentrações elevadas, fármacos para receptores muscarínicos agem também nos receptores nicotínicos o M1 e M3: interação com proteína Gq ativa fosfolipase C segundos mensageiros ↑ Ca estimular ou inibir enzimas ou hiperpolarizar, secretar ou contrair o M2: Gi inibe adenilciclase e ↑K contratilidade e FR o Agonistas de M1 Alzheimer o Antagonistas M3 DPOC Nicotínicos: o Ligam Ach alteração conformacional entra Na despolarização o Muita nicotina bloqueio o Pouca nicotina estímulo o SNC suprarrenais, gânglios autônomos, junção neuromuscular (NM) Os agonistas colinérgicos mimetizam os efeitos da ACh ligando-se diretamente aos colinoceptores a ação direta é pouco específica Acetilcolina o FR e débito cardíaco (mimetizam estimulação vagal) o PA (M3 NO pela arginina) o Não é muito liberada no sangue o Atropina bloqueia receptores M e impede vasodilatação o Faz miose o ↑ motilidade e secreções o ↑ micção (contratilidade do detrusor) Betanecol o Não é hidrolisado pela AchE o Estimula receptores muscarínicos o Músculo liso e TGI + relaxa esfíncter e trígono micção o Bexiga atônica e atonia neurogênica o Efeitos adversos gerais de agonistas colinérgicos Carbacol o Ação muscarínica e nicotínica o Liberação de epinefrina da suprarrenal o Miose o Ação ambígua cardiovascular e gastrointestinal o Tratamento de glaucoma o Raramente há efeito adverso Pilocarpina o Estimulação muscarínica o Penetra no SNC, porém menos potente o Miose o Salivação, lacrimação e sudorese (inespecificidade) o Atropina: ação oposta; bloqueador muscarínico o Xerostomia e Síndrome de Sjögren o Glaucoma: pressão intraorbital em emergência o Efeitos adversos: visão turva, cegueira noturna e dor na testa o Intoxicação efeitos parassimpáticos 7 @ju.raminelli – ATM 2026.2 FARMACOLOGIA Ação indireta (reversíveis): anticolinesterásticos Inibição da AChE, previne degradação da Ach Edrofônio o Duração: 10 – 20 min o Eliminação renal rápida o Adm IV rápido aumento da força muscular o Miastenia grave Fisostigmina o Estimula receptores muscarínicos e nicotínicos do SNA e os receptores nicotínicos da JNM, também pode entrar no SNC o Duração: 0,5 – 2h o ↑ Motilidade intestino e bexiga o Efeitos adversos: relacionados a toxicidade (bradicardia, hipotensão, convulsões, paralisia dos músculos esqueléticos, miose) o Pralidoxima não reverte Neostigmina o Miastenia grave o Estimula bexiga e TGI o Pouco absorvida no TGI e não entra no SNC o Duração: 0,5 – 2h o Não trata toxicidade da atropina! o Efeitos adversos: comuns a agonistas colinérgicos Piridostigmina e ambenônio o Miastenia grave – tratamento crônico o Duração P: 3 – 6h o Duração A: 4 – 8h o Efeitos adversos similares a neostigmina Tacrina, donepezila, rivastigmina e galantamina o Focados para Alzheimer, mas sem grandes avanços clínicos o Efeitos adversos: distúrbio GI Os anticolinesterásticos indiretos irreversíveis impossibilitam que o receptor seja utilizado novamente então são tóxicos o Presentes em inseticidas e venenos o Ecotiofato o Paralisia motora, convulsões, estímulo colinérgico generalizado o Tratamento raro de glaucoma aberto. Risco de catarata o A atropina pode reverter alguns efeitos o Crise colinérgica o Agrotóxicos e terrorismo químico o A pralidoxima reativa a AchE, mas não consegue entrar no SNC, é um inibidor fraco de AchE O diazepam também é bom pra dar uma baixada nas convulsões OBS.: O Carneiro disse que não vai cobrar cada fármaco, mas é importante saber a ideia geral de cada tipo. 8 @ju.raminelli – ATM 2026.2 FARMACOLOGIA Antimuscarínicos Antimuscarínicos ou parassimpaticolíticos são os mais utilizados Vários anti-histamínicos e antidepressivos (principalmente os tricíclicos) também têm atividade antimuscarínica Atropina Midríase persistente Ação no SNP e SNC Duração de 4h quando a adm não é tópica Reduz a atividade do TGI (antiespasmódico) Xerostomia (boca seca) Menor secreção lacrimal de suor também Retenção de urina Dose baixa FR (bloqueio de M1 ↑ Ach) Dose alta ↑ FR (bloqueio de M2 no NSA) Midríase bem prolongada, portanto, não muito usada clinicamente para isso Dá uma neutralizada em envenenamentos por anticolinesterásticos e vice-versa Escopolamina Famigerado buscopam, só que sem dipirona Difere-se da atropina por ser predominante no SNC Duração maior Anticinetótico (enjoo por movimentação) Bloqueia memória de curta duração Dose baixa: sedação Dose alta: excitação/euforia Sujeita a abuso Ioratrópio e tiotrópio Broncodilatadpres para DPOC Adm inalação nasal Efeitos isolados no sistema pulmonar Tropicamina e ciclpentolato Midríase e ciclopegia Famoso dilata pupila Duração: 6 – 24h Benzotropina e triexifenidila Antiparkinsoniano Darifenacina, fesoterodina, oxibutinina, solifenacina, tolterodina e cloreto de tróspio Doença da bexiga superativa Bloqueia receptores M pressão intravesical, ↑ capacidade, frequência das contrações Oxibutinina: adesivo transdérmico; diminui xerostomia Bloqueadores ganglionares Bloqueiam completamente os impulsos do sistema nervoso autônomo (SNA) nos receptores nicotínicos São antagonistas competitivos não despolarizantes resposta imprevisível o A nicotina é uma exceção Nicotina Estimulação paralisia dos gânglios Nada de bom, mas é usada pra cessar o tabagismo Gangorra entre ações no SNS e SNP Bloqueadores neuromusculares Bloqueiam a transmissão colinérgica entre o terminal nervoso motor e o receptor nicotínico no músculo esquelético Ajuda na intubação endotraqueal, relaxa músculo liso Vecurônio, rocurônio IV ou IM, VO não funciona Excreção na bile e eliminação renal Competitivos: não despolarizantes Curare Anestesia cirúrgica Uso de inibidores da colinesterase para diminuir a duração de ação Dose alta: com o bloqueio completo, o músculo não responde à estimulação elétrica direta Antimicrobianos aminoglicosídeos e bloqueadores no canal de cálcio aumentam o bloqueio na JNM Despolarizantes Succinilcolina Resistentes a degradação da AchE O fármaco se liga ao receptor nicotínico e atua como Ach despolariza JNM Fase I: liga-se aoreceptor nicotínico abre o canal de sódio despolarização do receptor Fase II: fasciculações repolarização gradual resistência a depolarização e paralisia flácida Os músculos respiratórios são paralisados por último Duração curta Efeitos adversos: hipertermia, apneia e hiperpotassemia
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