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Relatorio - Estagio Hibrido - Extensao 1

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21
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
xxxxxxxxxxxxxxxxx, RU xxxxxxx, TURMA xx/xxxx
RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DE ENSINO FUNDAMENTAL: HÍBRIDO EM EXTENSÃO
CURITIBA
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
xxxxxxxxxx, RU xxxxxx
RELATÓRIO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ENSINO FUNDAMENTAL: HÍBRIDO EXTENSÃO
Relatório do Estágio Híbrido em Ensino Fundamental - modalidade Extensão apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário Internacional Uninter.
Orientador/a presencial: xxxxxxxxx
Centro Associado: xxxxxxxxx
	
CURITIBA
2021
	SUMÁRIO	
1 INTRODUÇÃO	4
2.1 Estado da arte	5
2.2 Campo externo remoto – Análise imagética	7
2.3 Material: criação e reflexão	10
2.4 Práxis e relatório de evidências	12
2.4.1 Práxis	13
ATORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM	25
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	26
4 REFERÊNCIAS	27
1 INTRODUÇÃO 
O estágio é uma atividade fundamental para formação, já que possibilita o contato com a prática profissional docente, e agrega ao aprendizado. Em razão da pandemia da covid 19, e do isolamento imposto por tal, não sendo autorizado a realização do estágio no modo presencial. Em decorrência desta circunstância, foi nos oportunizado a prática de forma híbrida, sendo permitido escolher na modalidade extensão, ensino e iniciação cientifica.
A escolha pelo formato em extensão se deu pelo interesse em ampliar o conhecimento sobre o assunto, além de ter a possibilidade de ensinar sobre o tema, já que o aprendizado acontece de forma abrangente, quando repassamos e o discutimos. Também, pela procura de aperfeiçoamento com as tecnologias e plataformas da internet, que podem ser usadas no trabalho docente, que o formato escolhido permite.
O desenvolvimento deste trabalho aconteceu com apoio do Polo Catedral, do Centro Universitário Uninter, localizado em Curitiba – Paraná. De fácil acesso, encontra-se no centro da cidade.
A Alfabetização tem sido um tema que demostra fragilidades no Brasil. O assunto tem impulsionado pesquisas, e a criação de leis e normas, que influenciam a educação do país. Por isso, a formação do professor alfabetizador é uma temática que ganha espaço, apesar do desenvolvimento e divulgação de conhecimentos, alfabetizar se mostra uma atividade complicada. Como meio de superar esta realidade, e na responsabilidade que ela exige, surgiu este projeto de extensão. Onde serão expostos conceitos, metodologias e instrumentos que visam levar conhecimento, e aprimoramento aos que desejam alfabetizar.
A temática debatida tem o papel de habilitar o futuro professor, para que ele seja um agente protagonista facilitador no processo de alfabetizar, com atividades práticas conceituais. Bem como direcionar a busca pela autonomia, e consequentemente fortalecer o aprendizado das crianças. Compreender o passado da profissão, para que não sejam cometidos os mesmos erros e costumes das gerações anteriores. Assim, o alfabetizador poderá refletir e elaborar seus próprios métodos e estratégias. Identificando e confeccionando recursos didáticos, tal como saber utiliza-los no cotidiano de uma sala de aula de alfabetização.
2 DESENVOLVIMENTO 
O presente Estágio Supervisionado Híbrido em Extensão, promoveu o projeto: Alfabetização nos anos Iniciais dos Ensino Fundamental – Uma orientação para futuros professores. Esta proposta de extensão, perpassa por todas as fases de construção, idealização, para os períodos de confecção, coleta de provas, até a construção deste vigente relatório de estágio supervisionado.
Este projeto surgiu do desejo de alfabetizar, e para tal, demanda de responsabilidade e comprometimento por parte do professor. E para isso, é indispensável um profissional preparado para o ensino da leitura e escrita, e que seja capaz de enfrentar os desafios deste ciclo de ensino.
Diante destas reflexões, nasceu a vontade de buscar por novas informações e ferramentas que auxiliem o futuro alfabetizador, a desenvolver estratégias, refletir sua prática e aprender a enfrentar situações do cotidiano de uma sala de aula de alfabetização. 
2.1 Estado da arte 
A educação básica vem se tornado objeto de estudo em diversas esferas das políticas públicas educacionais do Brasil. Assim sendo, o âmbito da formação inicial de professores é importante, principalmente a formação do professor alfabetizador, pois mesmo que sejam empregados esforços e avanços metodológicos no que diz respeito a alfabetização, ensinar a leitura e a escrita é um desafio. Somente a formação inicial não é satisfatória para transformar o quadro de problemas da alfabetização. Mas, uma formação sólida se mostra como imprescindível para vencer efetivamente essa realidade.
Os cursos de Pedagogia na formação inicial, ao qual os estudantes têm acesso a um copilado de fundamentos e reflexões a respeito da docência, para atuar de forma crítica e responsável em funções que lhe são atribuídas. Dentre elas, a complexa tarefa de alfabetizar. Para Pimenta e Lima (2004), “lacunas podem ser identificadas no ensino da formação inicial, principalmente na relação entre teoria e prática, tendo em conta, que esses cursos visam os estudos da teoria durante a graduação, e apenas ao final, apresentam os estágios obrigatórios, permanecendo uma formação generalista. ”
Sabemos que existem lacunas na formação inicial deste graduando, e para assegurar a qualidade do ensino é necessário repensar os saberes específicos da alfabetização. Requer um trabalho que oportunize a instrumentalização de aspectos didático-metodológicos para os estudantes, preparando-os para uma prática eficaz. 
A formação inicial em pedagogia para o alfabetizador não atende o processo de alfabetização. Como as exigências de sua prática, o que demonstra os currículos dos cursos, e a diferença da realidade do cotidiano de uma sala de aula. 
Em relação ao analfabetismo no Brasil, os dados instituem um panorama complicado, e os avanços são difíceis de serem visualizados. De acordo com o senso do IBGE de 2016, existem no país 7,2 de analfabetos que em resumo, são 11,8 milhões de pessoas. Dada estas circunstâncias, e a formação deficiente dos docentes, só prejudica o progresso desta situação.
Portanto, diante das falhas dos cursos de formação inicial já mencionadas, são necessárias que existam possibilidades de desenvolver experiências de aprendizagem. Favorecendo a construção de conhecimentos que associem a teoria e prática, para o futuro alfabetizador.
Analisando tais carências, o campo da formação continuada é assunto que precisa estar em debate contínuo. Uma vez que, estudando esta área, mudanças importantes e práticas podem acontecer, ocasionando em melhorias da educação. Conforme, Grosch e Lorenzini (2017, p. 1048):
 [...] o processo de formação continuada não pode ser concebido como um acúmulo de informações, nem pode limitar-se à veiculação de novas teorias ou disseminação de novas políticas educacionais, mas como um processo de construção de conhecimento a partir de um coletivo pensante, onde a teoria seja a base das discussões numa metodologia que possibilite a reflexão sobre as experiências dos professores à luz de concepções teóricas, que não sejam descoladas dos conflitos enfrentados pelos professores em sala de aula.
A formação continuada para futuros alfabetizadores será concreta se tornar viável a esses profissionais, a concepção de bases consistentes que contribuirão para as demandas dos alunos. Com o desenvolvimento da independência do professor, e da mesma maneira apoderamento por ele, de conhecimentos, habilidades e princípios essenciais da cultura vigente, assim como de instruções necessárias para garantir aos alunos o domínio efetivo e criativo desta cultura (GROSCH, 2011). Este ciclo de aprendizagem vai determinar o êxito escolar ao longo da trajetória estudantil, bem como a transformação social. Alfabetizar com qualidade necessita de conhecimentos estruturados, e técnicas para que aconteça mudanças nas situações mencionadas.
Na prática de alfabetizar, é relevanteque os alunos e os professores sejam solidários na concepção de noções, por meio da participação nos processos de aprendizagem.
2.2 Campo externo remoto – Análise imagética 
O documentário caminhos da educação procura apresentar a alfabetização pela perspectiva da interação social nos processos de ensino aprendizagem. Apontando caminhos para constituir uma escola sem fronteiras, que se relacione com a comunidade, e que utilize o afeto como agente de respeito e igualdade de ensino. 
Um questionamento é levantado durante a exibição do documentário: se a educação é a impulsionadora da sociedade, como podemos torná-la transformadora? Para responder essa indagação, um conjunto de especialistas, educadores e pensadores da educação foram convidados, e se propuseram a responder.
Contexto:
A temática central deste documentário é de mostrar que a alfabetização é plural, que são necessários diversos agentes para que ela aconteça, não somente os indivíduos que são personagens pré-determinados de uma escola, mas sim que a comunidade se envolva também com os processos educacionais. Que sem amor não se ensina, e não se aprende.
	O contexto do documentário é essencialmente urbano, alternando com paisagens da natureza. Onde professores, sociólogos e secretários da educação, expõem o triste cenário da alfabetização do Brasil. Estes especialistas questionam as metodologias antiquadas que ainda são usadas, a formação inicial dos docentes, a falta de investimentos na educação e no professor. Todos os episódios da educação que necessitam de atenção, para que seja desenvolvido o ensino da leitura e escrita de qualidade. Mas por outro lado, promovendo a esperança, e a busca por soluções, por meio da revolução na maneira de ensinar, e estabelecendo medidas efetivas.
Roteiro:
O documentário Caminhos da Educação se inicia com dados de estatísticas dos índices chocantes de alfabetização no Brasil. 
Segundo a Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), mostram que o índice de leitura dos alunos do terceiro ano são insuficientes. Usando esta informação, o professor da UNB, Pedro Demo, caracteriza o ensino brasileiro como aula/ prova e repasse. Nomeando esse sistema de Instrucionista, onde o professor não ensina, mas sim deposita o conhecimento no aluno. E faz duras críticas a universidade, e ao perfil do professor, dizendo que os cursos de Pedagogia precisam ser reformulados, bem como a cultura do professor. Ele levanta toda a questão da militarização das escolas, que é medida implementada para suprir os déficits de aprendizado, no entanto, esse regime educacional não é eficaz, já que pela sua rigidez, os resultados obtidos são pela submissão. José Pacheco, também professor, complementa, e diz que aprendemos com o outro, pela imitação. Na sua visão o docente é um transmissor do ensino, e o aluno somente repete os conteúdos para ser aprovado nas avaliações, não obtendo uma aprendizagem concreta. 
Após todos estes apontamentos das falhas educacionais, a temática central do documentário é identificada pelo exemplo da professora de robótica Débora Garofalo, criadora da metodologia onde a criança aprende com trabalhos manuais, e resolve os problemas coletivamente, instrumentalizando o lúdico e o emocional. Segundo ela, a escola só funciona em comunidade, quando vários atores a constituem, que é necessário abrir o espaço da escola, de maneira que facilite atividades que envolvam a família, e a comunidade. 
Tião Rocha, também educador, diz que o sujeito professor é aquele que ensina, já o educador é aquele que aprende. Ele, nos dá outro lampejo de esperança, na afirmação de que crianças podem aprender com alegria e brincando. Também cria em Minas Gerais, a escola Sementinha, que acredita que o aprendizado acontece, ao ar livre, por meio da diversidade das pessoas, e com o outro. 
O documentário é feito por relatos simultâneos de especialistas que trabalham efetivamente na educação do nosso país, então os fatos narrados são reais, e ocorrem no presente. Com episódios que são apresentados de uma forma lógica, a partir de diversas visões dos profissionais em educação e alfabetização citados anteriormente.
Ambiente/Espaço:
Os cenários são diversos lugares que vão aparecendo conforme são relatas as visões dos profissionais, onde é possível perceber que os aspectos emocionais e psicológicos têm mais evidência, uma vez que, o documentário fala da construção de uma educação de qualidade.
Personagens:
	As particularidades psicológicas dos personagens são de pessoas persistentes, e que conduzem todo o documentário, pois são opiniões de profissionais experientes que buscam o progresso e a recuperação do aprendizado no nosso país. São estas falas que ganham visibilidade, e dá o prosseguimento a problemática.
Reflexões interdisciplinares
	É um documentário impactante, já que ele escancara informações negativas acerca da alfabetização, e é empregado um olhar crítico, tanto na formação, como na individualidade e cultura do professor. Possibilitou criar uma conexão com outro documentário, chamado Nunca me sonharam, que também é sobre da educação.
Relações com a sua formação acadêmica-pedagógica:
Os profissionais que lá estão, são revolucionários. Desta maneira, são exemplos de agentes transformadores da pratica escolar.
	Este documentário me motivou a imaginar uma escola diferente dos moldes tradicionais. Um espaço de ensino onde as crianças possam se desenvolver em todos os aspectos, em meio a natureza. Por fim, nos incentiva, a reinventar o ensino da leitura e da escrita, e a buscar romper paradigmas que adquirimos ao longo da nossa trajetória.
FICHA TÉCNICADO DOCUMENTÁRIO/FILME
	Nome/título do filme ou documentário ou espaço cultural: 
Documentário Caminhos da Educação.
	Ano (produção do filme/documentário ou inauguração do espaço cultural):
2020 
	País de origem: Brasil.
	Palavras-chave: Alfabetização, interação social, escola sem muros.
	Idade recomendada filme/documentário ou público e tipo de interação possível com o acervo do espaço cultural: Para todas as idades
	Gênero filme/documentário: Expositório.
	Cor filme/documentário: Em cores.
	Direção filme/documentário: Diogo Ramos.
	Idioma filme/documentário: Português do Brasil e Português de Portugal.
	Elenco principal filme/documentário: Carlos Nadalim – Secretário da alfabetização do MEC, Jânio Macedo – Secretário da Educação Básica do MEC, Pedro Demo – Professor emérito da UNB, Miguel Gonzalez Arroyo – Sociólogo, José Pacheco – Professor e educador da Escola da Ponte, em Portugal, Tião Rocha – Antropólogo e educador, Débora Garofalo – Professor de tecnologia da Rede Estadual de Ensino de São Paulo, Vandete Pereira – Professora do Ensino Fundamental de Brasília, Renata Resende – Diretora da Comunidade de Aprendizado de Paranoá (CAP) – DF, Jociele Soares da silva – Aluna de 10 anos, e o Advogado Volpatti – Advogado especialista em educação.
	Identificação – imagem e categoria do espaço visitado: Documentário gratuito disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tsvDLtxMD5A&t=1292s
	Importância local/regional/nacional/mundial do espaço visitado: Nacional.
	Duração do filme/documentário ou da visita ao espaço cultural: 28 Minutos. 
	Restrições: Por ser um documentário sem restrições de idade, no qual crianças podem assistir, não é possível fazer comentários e interagir, por causa das políticas de segurança da plataforma.
	Sinopse filme documentário ou resumo do que é possível conhecer no espaço cultural: Visa expor os altos índices das dificuldades de aprendizado na alfabetização, e também toda a problemática que envolve estes dados. No entanto, propõe soluções por meio de exemplos reais de professores que recriaram sua forma de lecionar, mostrando que o processo de ensino-aprendizagem acontece na interação com o outro, em um ambiente que seja fora dos muros da escola.
	Conteúdos Explícitos:
Os dados estatísticos sobre os índices de alfabetização das crianças, e informações sobre o ensino em geral, possibilita que os especialistas critiquem a forma como os professoresconduzam seu ensino. Propondo que a formação dos docentes em Pedagogia seja reestrutura, e que alguns paradigmas da educação sejam quebrados.
	Conteúdos Implícitos:
 A citação do criador da inteligência artificial Kai- Fu- Lee traz reflexões sobre a teoria do Empirismo, que vê o indivíduo como uma tábula rasa, e tudo que ele sabe será aprendido durante a sua vida. Conhecimento esse, que é adquirido por suas experiências e pelo meio em que vive. Isso, nos diz o quanto nós, estamos falhando em diversos aspectos, pela omissão de saberes dos alunos, por vezes não os consideremos como seres pensantes. O professor não é um sujeito detentor de todo o conhecimento, assim como os alunos não são meros espectadores, que só reproduzem o que foi passado.
	Interdisciplinaridade com outras áreas: A psicologia da educação é um campo explorado pelo documentário, uma vez que, tem o papel de verificar como os processos educacionais acontecem, para que o professor possa entender o comportamento dos alunos e das pessoas que fazem parte do ambiente educacional. Desta maneira é possível fazer intervenções, melhorando os métodos de ensino, fazendo com que a acessibilidade ao conhecimento, o diálogo e as estruturas do processo de aprendizagem funcionem.
	Observações: O documentário não fala só de alfabetização, mas fala dos problemas de ensino em geral.
2.3 Material: criação e reflexão 
Refletindo sobre melhores estratégias para o ensino da leitura e da escrita, os jogos são reconhecidos como uma atividade própria da infância, e é imprescindível sua articulação na alfabetização de crianças. Desta maneira, é fundamental oportunizar o jogo como atividade essencial. Assim, foi elaborado o Vídeo 12 – Jogos para alfabetização, que pode ser visualizado clicando aqui. O jogo que será apresentado neste relatório encontra-se no minuto 18:06 do vídeo.
O jogo aqui referido é a trilha de palavras, um jogo de tabuleiro com regras, para jogar, definir qual criança vai iniciar o jogo. O aluno vai arremessar o dado, e o número que cair será correspondente ao de casas que ela avançará, em seguida vai depositar o pino que pode ser uma tampinha de garrafa, na casa equivalente. Exemplo: A criança tirou o número cinco no dado. Ela vai colocar o pino na quinta casa do jogo. A partir daí existem duas possibilidades: a primeira é do aluno encontrar e ler a palavra, na caixa de palavras. E a palavra o jogador guarda para si. A segunda é usar a lousa de papel, em lugar da criança identificar e ler a palavra, ela terá de escreve-la na lousa. Será o professor que determinará em qual momento poderá utilizar as possibilidades. Depois a vez de jogar é do colega. O Jogo se encerra quando terminar a trilha. O professor pode fazer interferências nas situações de dificuldade de leitura, assim como os demais alunos. As regras são determinadas ao acaso, pois no tabuleiro existem algumas casas e o seu comando vai determinar sua ação. Por exemplo: volte uma casa.
A segunda fase do jogo é o de classificação. As crianças terão que organizar as palavras, e categoriza-las corretamente, na cartilha. Os setores são de alimentos, animais, objetos e transportes. 
O jogo pode ser imprimido, pois é de fácil acesso na internet. Ou confecciona-lo. Outra opção é reproduzir o jogo no chão, onde a criança será o próprio pino. A lousa é feita em sulfite colado papel cartão, e encapado com adesivo transparente. Para escrever é recomendado o uso de caneta hidrográfica, para poder apagar os erros. 
Como os jogos são concretizações do lúdico, e fazem-se importante no processo de aprendizagem sendo articulados à educação, pois são caracterizados naturais a criança. Os jogos devem ser introduzidos nas práticas educativas, e usados no espaço escolar como estratégia pedagógica, contribuindo para o aprendizado da criança.
Promover jogos não significa irresponsabilidade docente. Pelo contrário, introduzir jogos na escola é vantajoso para o processo de ensino e aprendizagem, já que brincar é um aspecto natural para as crianças. O jogo tem caráter pratico, como diz Kishimoto (1996) ao citar Piaget:
Por ser livre de pressões e avaliações cria um clima de liberdade, propício a aprendizagem e estimulando a moralidade, o interesse, a descoberta e a reflexão, propiciando o êxito através da experiência, pois é significativo e possibilita a autodescoberta, a assimilação e a integração com o mundo por meio de relações e de vivências. (Piaget apud Kishimoto, 1996, p.39)
Jogando se aprende, no entanto, o jogo não ensina sozinho, é necessário que o professor dê intencionalidade e significado ao introduzi-lo na alfabetização. Como o educador é mediador no processo de aprendizagem, compete a ele dirigir seu planejamento, com objetivos especificados em uma proposta clara. Sem desassociar o jogo do cunho prazeroso, e da curiosidade. A RCNEI estabelece a intenção do professor ao fazer o uso de jogos, e do papel mediador.
A livre manipulação de peças e regras por si só não garante a aprendizagem. O jogo pode tornar-se uma estratégia didática quando as situações são planejadas e orientadas pelo adulto visando a uma finalidade de aprendizagem, isto é, proporcionar à criança algum tipo de conhecimento, alguma relação ou atitude. Para que isso ocorra, é necessário haver uma intencionalidade educativa, o que implica planejamento e previsão de etapas pelo professor, para alcançar objetivos predeterminados e extrair do jogo atividades que lhe são decorrentes. (BRASIL, 1998, p.vol3).
2.4 Práxis e relatório de evidências 
O tema da alfabetização é frequente na educação brasileira, já que pertence ao cotidiano das escolas dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, e inclusive é uma das diretrizes do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014 - 2024 é a “erradicação do analfabetismo” (BRASIL, 2001). É importante ressaltar que esta diretriz não é nova, e já era apontada como meta na Constituição Da República Federativa do Brasil de 1988.
A formação básica do ser humano é o principal objetivo do Ensino Fundamental, e conforme o artigo 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) 9.394/96, ele deve assegurar:
I- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III- o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV- o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (BRASIL, 1996).
Para que estes direcionamentos sejam colocados na prática, é fundamental uma orientação para professores que atuam com crianças, de forma que sua formação proporcione buscar por recursos e instrução, garantindo manter tais objetivos conciliados com a prática.
A primeira formação dos professores, na maioria dos casos não consegue abranger todos os aspectos do trabalho com alfabetização, sendo necessário procurar por aperfeiçoamento.
Diante destas informações, para que se possa atuar como professor alfabetizador é necessário mostrar novos conhecimentos sobre alfabetização. Na reflexão destas afirmações surgiu o desejo de criar o curso de extensão em alfabetização. Que é fundamentado a partir dos conceitos do letramento, do uso social da escrita, e da consciência fonológica.
2.4.1 Práxis
A primeira concepção que será esclarecida neste presente relatório será sobre letramento.
Para isso é preciso relatar brevemente sobre o ensino tradicional. As cartilhas que eram usadas nesta época, foram mantidas durante um período significativo. O método das cartilhas que era centralizado na apropriação do código alfabético (a técnica da leitura e escrita) era suficiente, perante o contexto histórico deste aprendizado. Porém essa metodologia é vista hoje como insuficiente, porque não existiam ferramentas melhores para se ensinar a ler eescrever.
Contudo com o grande crescimento da globalização, e das relações sociais, de diferentes comunidades e países, percebeu-se a necessidade de criar novas formas de comunicação. Esses novos processos de comunicação, surgiram rápido, paralelamente com entrada do vasto número informações. Tudo isso, começou a exigir novos estágios de leitura e escrita que passou a ser chamada pelos estudiosos de letramento. Como afirma Soares (2003 p. 20): 
Só recentemente passamos a enfrentar esta nova realidade social em que não basta apenas saber ler e escrever é preciso também saber fazer o uso do ler e escrever, saber responder as exigências de leitura e escrita que a sociedade faz continuamente. 
Na década de 1980 com o livro Psicogênese da Língua Escrita, (1986) de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky, apresenta uma nova forma de se pensar a alfabetização. Em uma visão de que é a criança que constrói seu conhecimento sobre a escrita, por meio de hipóteses elaboradas para que consigam entender a alfabetização. Assim contatou-se que a alfabetização não é somente um sistema de codificação e decodificação da língua, mas que abrange um conjunto complexo de criação de hipóteses sobre a língua.
Além disso as pesquisadoras, definem que a língua deve ser entendida como um sistema de representação da linguagem, proposta essa que confronta aquela que afirma que a escrita é codificação e decodificação. 
Esta aprendizagem então considera o pensamento de “aprendizagem conceitual” que ocorre pela interatividade entre o objeto de conhecimento de alfabetização, e a criança.
Do ponto de vista da diversidade de comunicação, é imprescindível um leitor capaz de entender os significados da linguagem, interpretando aspectos históricos científicos e ideológicos. Na sociedade que vivemos exige que sejamos sujeitos letrados. Por este motivo a criança se encontra cedo com a escrita. Encontra-se com Leontiev (1978, n.p.) “um sistema de significados já preparado, historicamente conformado, que vai assimilando da mesma forma como vai dominando um instrumento, esse portador material do significado. ” E complementa:
 E o sentido consciente, psicologicamente concreto, é criado pela relação objetiva, que se reflete na mente do sujeito, daquilo que o impulsiona a agir com aquilo para o que está orientada sua ação como resultado imediato desta. Em outras palavras, o sentido expressa a relação do motivo da atividade com a finalidade imediata da ação.
Desta forma, a criança determina sua escrita pelas suas vivências, assim ela cria um conceito sobre a escrita. Desse ponto de vista Vygotsky, destaca a importância do emocional causados pelo ambiente em que se vive, conforme é possível examinar nos seus estudos:
Os casos de crianças que temos estudado nos permitem dizer com mais precisão que os fatores essenciais que explicam a influência do meio sobre o desenvolvimento psicológico das crianças e sobre o desenvolvimento de sua personalidade consciente são suas experiências emocionais. (VIGOTSKY apud MELLO, 2010, p. 331)
O sentido da escrita é construído da forma como as crianças observam e experimentam as situações em que tem contato com a escrita, e esse sentido conduzirá sua relação com a linguagem. Assim compreende-se que a dificuldade de aprendizado pode estar associada as primeiras interações da mesma, seja pelas suas experiências sócias, ou sua relação com seu professor.
Se o educando usar da escrita em sua função social para escrever histórias ou bilhetes, ele aprenderá a enxergar sua função social, como ferramenta para criação e expressão. Isso conduz o interesse e a curiosidade pelos textos. Mas, por outro lado, se suas vivências com a escrita condicionarem os alunos a pensar que a escrita é algo que se faz para executar uma exigência do professor, sua convivência com a escrita será induzida a ser ao contrário que a sua função social propõe, artifício esse alicerce para o processo de alfabetização.
O uso social da escrita, estabelece que um leitor e escritor são elementos fundamentais para se tornar cidadão. Os seres humanos precisam construir suas possibilidades para o uso da linguagem, atendendo as necessidades coletivas e pessoais de comunicação, e a pesquisa de informações para o pleno desempenho da cidadania. O sujeito alfabetizado pode ser um agente crítico na sociedade, e no seu aprendizado. Para isso, é necessário compreender e experimentar o mundo da escrita.
Freire (1989, p. 9) nos ensina que “alfabetizar significa preparar as pessoas para leitura de mundo”. Isso demanda de um leitor e escritor capaz, que entenda diversos gêneros textuais. Para tal é preciso recuperar o uso social da escrita, utilizando-a no cotidiano. Desta forma a leitura e a escrita são ferramentas essenciais para conhecer o mundo, para a acessibilidade da cultura, e para a introdução na sociedade letrada. 
A tarefa de aprender a ler e a escrever é um processo complexo, uma vez que não acontece de maneira instintiva, como a fala. É uma ação que exige habilidades psicolinguísticas, cognitivas, grafomotoras, emocionais e afetivas. Por isso, uma das etapas fundamentais para contribuir na introdução da alfabetização nas crianças, se estrutura em estímulos ao raciocínio. Um deles é na oralidade, e na prática do conhecimento em dividir a fala em frases, das palavras em sílabas, e assim os sons que constituem a língua. 
Para que o aluno compreenda o código alfabético, que é a associação de grafemas (as letras) com fonemas (os sons), é preciso saber que a fala é constituída por unidades linguísticas mínimas. E que estas unidades são os caracteres do alfabeto.
Alto é o nível de dificuldade que se dá a tarefa de se fazer combinar um som da língua falada a um grafema porque a criança tem de dividir e juntar a palavra pronunciada, em unidades mínimas. Já que, para se aprender o código alfabético é necessário mobilizar unidades fónicas para a escrita. Então por este motivo, é primordial proporcionar o desenvolvimento da consciência fonológica.
Este conceito é um dos temas vinculados para a elaboração deste estágio. Pois é a capacidade de refletir sobre a estrutura sonora da fala, bem como manipula-la. 
Nos estudos da neuropsicologia cognitiva, é evidente que para a assimilação do código escrito em um sistema alfabético, é indispensável conhecer os sons da linguagem, que são caracterizados pelas letras.
O tema é objeto de estudo por profissionais da ciência cognitiva desde a década de 1970. E conforme foi evoluindo o conhecimento sobre o assunto, os pesquisadores perceberam uma relação entre a consciência fonológica e a alfabetização. E uma dúvida permeou a pesquisa: é a consciência fonológica que melhora o desenvolvimento da aprendizagem da leitura e escrita, ou se o desenvolvimento da leitura e escrita que aprimora esta consciência. 
Concluiu-se, que a aprendizagem da leitura e escrita beneficia a consciência fonológica, assim como o seu desenvolvimento melhora a alfabetização. Portanto, o docente deve inserir a consciência fonológica nas atividades escolares. Quanto maior for a intensidade do trabalho com letras, sílabas e fonemas, melhor será o progresso. Assim sendo, esses são conceitos conectados, e devemos como futuros professores, proporcionar tarefas que abranjam o desenvolvimento do ler e escrever, juntamente com a consciência fonológica.
2.4.2 Relatório de evidência
Este projeto de ação em formato de extensão chama-se: Alfabetização nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Uma orientação para futuros professores. Que tem como principal objetivo encaminhar estudantes de pedagogia, a procurar caminhos para proporcionar uma alfabetização plena. Iniciou-se em 03 de Maio de 2021, e finalizou dia 20 de Maio de 2021. Participaram 10 alunos.
	Participantes
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Estes são os prints do Vídeo 1 – Uma breve apresentação. Neste momento era somente para divulgação do projeto, e para gerar engajamento. Para assistir clique aqui. 
O Vídeo 2 sobre a história da alfabetização foi necessário segmentar em algumas postagens. Nesta aula, é possível conhecer a jornada da alfabetização no Brasil, desde a época do Brasil Colonial até a atualidade. Para assistir clique aqui. 
Vídeo – 3 Os conceitos, métodos e teorias que contribuem para o trabalho do professor. Aqui foram apresentados conceitos e teorias fundamentais que os docentes precisam conhecer antes de alfabetizar uma criança. Para assistir clique aqui.
O Vídeo sobre Alfabetização e Letramento é onde estes termos foram fundamentados, e a importância do letramento no nosso cotidiano foi levantada. Para assistir clique aqui.
	Já no vídeo 5 – Como alfabetizar uma criança (como se aprende a ler e escrever), para assistir basta clicar aqui. É uma aula prática, que são apresentados instrumentos que podem ser utilizados em sala de aula. Neste espaço busquei sugerir caminhos para o futuro docente. 
Vídeo 6 – A importância do lúdico no processo de alfabetização das crianças, aprendemos sobre esta importante e necessária ferramenta da alfabetização, que desperta o interesse dos alunos. Além de entender a diferença entre o jogar e o brincar, o jogo e o brinquedo. Cliquei aqui para assistir.
A aula sobre consciência fonológica de número 7 possibilitou conhecer sobre o tema, que vem a facilitar o trabalho com alfabetização, já que determina uma ligação entre as letras (grafemas) e os sons (fonemas). Veja a aula aqui.
	
A aula 8 é prática, e trata-se de ensinar de uma forma lúdica as letras para as crianças, com algumas sugestões de atividades. O vídeo se encontra. 
Nesta etapa é transmitido aspectos sobre o uso social da escrita. A escrita é usada para comunicação, e é preciso explicar esta função para que a alfabetização tenha sentido no universo infantil. Vídeo 9 – xxxxxxx
 
Vídeo 10: A professora convidada para esta aula esclareceu algumas dúvidas da docência, e pudemos saber de informações de um cotidiano de uma sala de aula, e de como é a alfabetização nos tempos de pandemia. A entrevista xxxxx
Os participantes aprenderam a produzir recursos para alfabetização na aula 11, e neste momento, demonstro que não são necessárias habilidades aprimoradas para confeccionar estes materiais, e com baixo custo. 
 
Nesta outra etapa, é onde são apresentadas sugestões de jogos de alfabetização, e como utilizar com as crianças, e como fabricá-los. Vídeo 12 – xxxxxx
 Na aula como planejar atividades para alfabetização, trata-se de como criar um planejamento, bem como aspectos que necessitam reflexões prévias. Cliquei aqui para assitir o vídeo 13. 
 
Vídeo 14 – O que propor em sala de aula? Nesta última aula são de sugestõesde gêneros literários adequados para crianças. Assista aqui. 
FICHA DE FREQUÊNCIA – PROJETO DE EXTENSÃO
AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Diante do relatório apresentado, observou-se que para ser um professor alfabetizador é necessário tornar-se um profissional capacitado, para que possa atender crianças e desenvolver a aprendizagem. Para isso, requer propor uma educação que utilize de diferentes metodologias, conceitos e ferramentas que possuam diversas intencionalidades. Nesse cenário, não se mostra suficiente, alfabetizar para dominar o sistema de escrita alfabético. Mas sim, é fundamental ensinar a partir da compreensão de habilidades de leitura, que proporcionem a identificação de múltiplas situações, em gêneros textuais variados, com interlocutores e bases diversificadas. Deste modo, concluímos que é imprescindível que o futuro docente entenda, na sua formação inicial, a importância de se alfabetizar na perspectiva do letramento, viabilizando a teoria e a prática.
Alfabetizar é uma tarefa difícil. Porém, perante os tristes índices de analfabetismo e déficits do aprendizado, é preciso saber o que já constituiu as maneiras de pensar das gerações de professores passadas, para que nós, no futuro, não reproduzamos os erros cometidos, que por vezes, insistem em permanecer. E por meio desta afirmação, criar novas possibilidades de mudança. Para que possamos oportunizar o direito das crianças de introduzir-se na cultura letrada, ao qual algumas vem sendo proibidas de forma camuflada, ou simplesmente não conseguem ler e escrever. Enfim, neste projeto a partir de todos os artifícios apresentados, a conclusão é de que a alfabetização não é somente uma disciplina que se deve absorver para uma possível aprovação, mas sim um conhecimento que usaremos e aperfeiçoaremos ao longo de nossas vidas. E é um importante instrumento para atuar de forma crítica na sociedade, para obter conhecimento em qualquer área de interesse, nas relações cotidianas, bem como no papel de cidadão.
Pelo percurso deste presente estágio, alguns entraves foram enfrentados. Um deles foi na dificuldade de engajamento, tanto na adesão de alunos, como na participação dos mesmos. Outro, foi na complexidade e divergência que acontece na teoria e prática do assunto, e no manuseio das diversas plataformas de divulgação e edição do material produzido, para as videoaulas. No entanto, o conhecimento e experiência alcançados é significativo para o trabalho com alfabetização, ou outro campo educacional, que a diversidade da Pedagogia possa vir a encaminhar.
4 REFERÊNCIAS
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