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1 CNEC – CAMPANHIA NACIONAL DAS ESCOLAS DA COMUNIDADE FACOS – Faculdade Cenecista de Osório Jefferson Justin da Rosa Relatório de Estágio Supervisionado em Ciências II Osório, 2014 2 Jefferson Justin da Rosa Relatório de Estágio Supervisionado II Faculdade Cenecista de Osório – FACOS Curso de Ciências Biológicas Professora Msc. Isabel Cristina Brandão Taufer Osório, 2014 3 Sumário Introdução ................................................................................................................................... 4 1. Relatório de Observação ......................................................................................................... 5 2. Relatório de Monitoria ........................................................................................................... 9 3. Planejamento Geral do Estágio............................................................................................ 10 3.1. Conteúdos ...................................................................................................................... 10 3.2. Justificativa .................................................................................................................... 10 3.3. Objetivo Geral ............................................................................................................... 10 3.4. Metodologia ................................................................................................................... 10 3.5. Avaliação ....................................................................................................................... 11 3.6. Distribuição da carga horária ......................................................................................... 11 4. Cronograma das aulas ........................................................................................................... 13 4.1. Primeira aula .................................................................................................................. 13 4.2. Segunda aula .................................................................................................................. 14 4.3. Terceira aula .................................................................................................................. 15 4.4. Quarta aula ..................................................................................................................... 15 4.5. Quinta aula ..................................................................................................................... 16 4.6. Sexta aula ...................................................................................................................... 17 4.7. Sétima aula .................................................................................................................... 18 4.8. Oitava aula ..................................................................................................................... 19 7. Referências Bibliográficas .................................................................................................... 24 8. Anexos .................................................................................................................................. 27 4 Introdução O Estágio Supervisionado em Ciências II é uma das etapas obrigatórias para a formação de professores em licenciatura. O Artigo 61 da Lei nº 9394/96 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) (PLANALTO, 1996), alterado pela Lei nº 12.014 de 6 de agosto de 2009, discorre sobre os profissionais da educação. A modificação realizada pela Lei nº 12.014, teve como intuito descrever quem poderá ser considerado um profissional da educação. Essa Lei fundamenta a associação entre a teoria e a prática para a capacitação dos profissionais da educação, mediante estágio supervisionado (PLANALTO, 2009). Durante o estágio será procurado cumprir o que o Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola exige, assim como o Parâmetro Curricular Nacional (PCN). Segundo (FERREIRA, 2009) o PPP constitui-se em um documento produzido como resultado do diálogo entre os diversos segmentos da comunidade escolar a fim de organizar e planejar o trabalho administrativo-pedagógico, buscando soluções para os problemas diagnosticados. Para (PROFIRIO, 2013) o PCN foca nos objetivos, na organização dos conteúdos, nos processos avaliativos e nas práticas de ensino, ou seja, remetendo à Didática. O estágio supervisionado como uma formação inicial pretende ser completa, mas tem caráter de introdução sobre determinada área de conhecimento ou grau de ensino, dessa forma essa formação inicial precisa continuar, ser superada e completada no exercício da profissão, pelos futuros licenciados (ROSSO, 2007). Nos cursos de graduação, o estágio supervisionado de licenciaturas, oferecem uma importante oportunidade para que o acadêmico vivencie a realidade, aprofunde habilidades e conhecimentos em sua área de estudo, além de conhecer o futuro ambiente profissional (CARDOSO, 2011). O Estágio Supervisionado II terá 60 horas/períodos como carga horária total, sendo distribuído entre observação, monitoria e docência. A observação terá duração de 30 horas/período, a monitoria 15 horas/período e a docência terão 15 horas/período. Esse relatório aqui redigido tem como objetivo trazer os relatos da minha observação, monitoria e docência na Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Cláudio Magnante na turma do 8º ano, antiga 7ª série, tentando mostrar como é a realidade dos alunos e professores no meio do âmbito escolar; assim como também diferentes metodologias empregadas durante o Estágio Supervisionado em Ciências II. 5 1. Relatório de Observação Caracterização da escola O Estágio Supervisionado em Ciências II ocorreu na Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Cláudio Magnante. O mesmo está localizado na Avenida Arco Íris, nº 615, bairro Arco Íris, no município de Capão da Canoa/RS. É uma escola que tem atualmente 624 alunos, 26 professores, a equipe diretiva é formada pela diretora Andréia Luvielmo, vice-diretora (manhã) Gisele de Almeida, vice-diretora (tarde) Isabel Michels, supervisora (manhã) Liana Likoski, supervisora (tarde) Maria Luiza Floriano da Silveira, orientadora (manhã) Eliana Korupski, orientadora (tarde) Claudete Pegoraro e secretário Maicon Wilian Novaski. Posso dizer que a escola tem um tamanho médio-grande, com um prédio central onde a subida é feita por escada, tem secretaria, sala da direção, sala de supervisão, sala de orientação, sala de informática, biblioteca, banheiros masculino e feminino, banheiro para professores, refeitório, deposito, sala de multiuso, sala de recursos multifuncionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE) e 11 salas de aula. O pátio é grande, com pracinha, quadra de vôlei, quadra de basquete, quadra de futebol e entre outros espaços de circulação para realização de atividades físicas. Segundo o PPP da escola, a clientela que freqüenta pertence, predominantemente, à classe baixa, abrangendo famílias com renda mensal de aproximadamente, um a dois salários mínimos. A maioria dos alunos vem à escola de ônibus escolar, fornecido gratuitamente pela prefeitura. A maior parte dos alunos vive no próprio distrito de Arco Íris, sendo que também há alunos do distrito da Praia do Barco, Zona Norte, Guarani, Jardim Beira Mar e município de Capão da Canoa 6 Relato das observações Para MARCONI et.al. (2002), a observação é uma técnica de coleta de dados usada para conseguir informações, e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Segundo GIL, (1999), a observaçãopode ser tratada como um método de investigação, isto por ser utilizada para a obtenção de dados que serão utilizados nas pesquisas. “A observação também possui dois pontos interessantes. O primeiro se trata de que essa técnica possui a vantagem de que os fatos são percebidos pelo observador diretamente, ou seja, não há uma intermediação. O segundo trás uma desvantagem, na qual as pessoas que são observadas podem mudar seus comportamentos pelos fatos de estarem sendo observadas, já que elas podem achar que suas privacidades estão em ameaça” (GIL, Antonio, 1999, p. 110). Antes de iniciar a descrição da observação feita, devo informar que a professora junto com a supervisão permitiu-me de realizar o estágio de muito bom grado, me permitindo que eu escolhesse uma de suas turmas. O tipo de observação realizado foi do tipo simples. As observações foram realizadas na turma do 8º ano A, antiga 7ª série; no qual é composta de 27 alunos, sendo 11 meninas e 16 meninos, e tem como professora de Ciências a professora Ivangela Borges Hendler Schefer. A sala de aula é de tamanho médio. Pela manhã a turma que utiliza a sala é o 3º ano; a turma do 8º ano possui um quadro branco, um armário (apenas para a turma da tarde), a classe do professor fica na parede e as classes dos alunos ficam em fileiras um atrás do outro como segue o mapa da sala. Foram observadas as disciplinas de Ciência, Matemática, Inglês, Ensino Religioso, Português, Educação Física, Historia, Artes, Geografia e Espanhol num determinado tempo de 30 horas/período. Será comentado um pouco da observação em cada disciplina, mas o foco maior será na disciplina de ciências. Na disciplina de Inglês, pude observar que a professora é calma e possui uma ótima relação com os alunos com brincadeiras limitadas; a sua metodologia foi um pouco 7 tradicional, utilizando o quadro para passar conteúdos, no entanto em determinados momentos a professora praticava aulas orais com a turma. Quando os alunos passam dos limites, a professora se torna uma pouco mais rígida. Durante a observação, em uma determinada aula foi realizado uma prova com consulta e em dupla; ao finalizar a prova os alunos deveriam realizar as atividades colocadas no quadro. Na disciplina de Religião, observei que a professora não possui um grande ânimo para realizar a aula. Não tem grande domínio sobre a turma, no tempo de observação teve apresentação de trabalhos, mas muita falta de organização, professora sem rigidez. No entanto a relação dos alunos com a professora é boa, a professora de vez em quando fazia pausas nas apresentações parra fazer uma breve explicação. Na disciplina de Espanhol, a professora em bastante rígida, devido a isso os alunos não aceitam sua rigidez; houve discussões entre professor e aluno, a professora às vezes fala palavras inadequadas aos alunos, alunos conseguem facilmente ser perder durante a aula. Durante as aulas observadas teve prova, mas muita desordem. Na disciplina de História, a relação do professor com os alunos é ótima, professor é um pouco rigoroso, durante suas aulas ele utiliza somente aparelho audiovisual para os alunos copiaram o conteúdo, utiliza palavras inadequadas, mas os alunos aceitam bem. Este professor se comunica apenas no momento de dar uma breve explicação do conteúdo, relacionado e comparando com informações passadas. Na disciplina de Português, a metodologia do professor foi ótima, utilizando em todas as suas aulas fotocópias, professor é rígido, rigoroso em relação com entregas de trabalhos, professor treina leitura coletiva com a turma, e possui uma grande facilidade de fazer relações interdisciplinares com disciplinas de Geografia, História, Matemática e Ciências. A relação do professor com os alunos é ótima. Na disciplina de Matemática, a professora é super rígida, utiliza ironia para dar sermões aos alunos; utilização ser metodologia tradicional, usando quadro. Os alunos não têm uma ótima relação com a professora e tem muita dificuldade na disciplina. Na disciplina de Geografia, o professor é super calmo, no entanto rígido. Ótima relação professor-aluno, professor relaciona aula com situações ocorridas nos meios de comunicação, utiliza mapas geográficos e faz a turma participar e interagir. Na disciplina de Educação Física, a professora é rígida, não pude observar sua metodologia, pois ela se ausentou a aula toda para fazer outras atividades, e liberou a turma nas quadras de esporte; alguns alunos jogavam, outros não. 8 Na disciplina de Ciências, a professora Ivangela Borges Hendler Schefer é bastante rígida, no entanto interage bastante com a turma; nas aulas observadas, a sua metodologia foi através de pesquisa em grupo com utilização de livros e internet para produção de maquetes na próxima aula. Os grupos foram feitos por afinidade dos alunos. O método avaliativo desse trabalho em grupo foi dado através uma tabela de desenvolvimento do grupo na atividade. Quanto ao comportamento dos alunos na disciplina de Ciências, às vezes não era tão recíproca, muitas vezes a professora ao virar as costas começava as conversas paralelas, mas bastava a professoras pedir para ficar em silêncio que a turma obedecia; esta situação deve se ao alto nível de companheirismo, amizade e educação um pelo outro. Sendo assim, posso concluir que diferentes comportamentos são assumidos pela turma diante das posturas dos professores. Pelas observações por mim realizadas, percebo que neste período de tempo a professora de ciências e os demais professores possuem poucas metodologias educativas, não desvalorizando uma aula a base de giz e quadro; o resultado disso é o grande empenho da turma nas diferentes aulas. Por fim, vale ressaltar que tudo que foi por mim observado e descrito não pode ser levado com grande consideração tentando definir o aprendizado da turma, pois é apenas uma pequena amostra do ano letivo inteiro, no qual foi visto por apenas 30 horas/período. 9 2. Relatório de Monitoria A monitoria representa a segunda etapa do Estágio Supervisionado em Ciências II, tendo uma carga horária de 15 períodos, divididos em sete aulas e meia, cada uma com dois períodos. Ela se passou na turma do 8º ano A no e 8° ano B da turma da tarde da Escola Municipal de Ensino fundamental Luiz Cláudio Magnante. A monitoria é uma etapa muito importante no estágio, pois, ela representa uma etapa de transição entre as observações e a docência. Dessa forma a monitoria nos prepara para a docência, já que anteriormente nós realizamos um papel muito passivo de observadores, e na docência teremos que nos tornar sujeitos ativos das atividades de aula. Através da mesma, eu pude me ambientar melhor na sala, e bem com os alunos, já que nessa etapa eu podia interagir com eles, e de fato devia interagir. Primeiramente comecei minha monitoria na turma do 8°ano A, no qual praticarei minha docência. O tempo de monitoria nesta turma foi de 8 horas/aula, procurei ajudar os alunos na produção de maquetes sobre os cincos sentidos, manuseando argilas, isopor, tintas e outros; quando faltava algum material sempre trazia da secretaria o que faltava. Em meio da monitoria passava-lhe dicas sobre como apresentar, como deixar a maquete mais bonita, e também ajudava os alunos nas pesquisas bibliográficas feitas no laboratório de informática. Quando a professora se ausentava, ficava responsável pela turma. Nos últimos períodos da monitoria feita nessa turma, foi realizada a apresentação das maquetes, no qual não pude fazer muita coisa, apenas organizar a sala. Na turma do 8°ano B, completei minha carga horária de monitoria, 7 horas/aula. Esta turma em todo o período de monitoria não puder realizar muitas coisas; nos primeiros períodos a professora se ausentou, e os alunos ficaram fazendo algumas atividades com a professora substituta. Nos outros períodos, os alunos olharamum filme que servia de embasamento para o conteúdo que eles iriam aprender; nas outras aulas eles tinham que montar um texto e uma apresentação sobre o filme observado; somente neste momento que pude auxiliá-los um pouco na produção das atividades. Todos esses períodos de monitoria me permitiram ter mais confiança com a turma, também em saber aonde que as conversas paralelas começam e principalmente descobrir que são os alunos que necessitam de uma atenção especial. A turma é de modo geral bem brincalhona, e me fizeram sentir bem à vontade com eles, apesar de conhecer alguns deles; assim foi fácil de me ambientar com a turma, e de pedir também que eles colaborassem com a professora quando eu pedisse. 10 3. Planejamento Geral do Estágio 3.1. Conteúdos Sistema Esquelético Sistema Nervoso 3.2. Justificativa Na educação atual uma das questões principais é a participação efetiva dos alunos no processo de aprendizagem. Cada vez mais vem sendo discutido no ambiente escolar e não escolar a respeito da participação dos alunos nas práticas realizadas no espaço escolar, e a importância de participar nestas práticas junto com as aulas teóricas faz com que os mesmos possam construir conhecimentos a respeito de determinada área de estudo. É importante estudar o corpo humano e sua complexidade, pois ajuda a entender a organização dos sistemas fundamentais do ser humano. Contribui, também, para responder a certas questões relacionadas à diversidade de funções destes sistemas e para a sua influência com a vida no cotidiano. Muitos poucos sabem que o sistema nervoso e o sistema esquelético são muito importantes para a manutenção da vida e para possibilitar o perfeito funcionamento desse sistema, pois possibilita a realização das atividades do dia a dia. O sistema esquelético tem muitas funções além de proporcionar forma e configuração, ele também protege e sustenta o corpo humano; e em relação com o sistema nervoso, o sistema esquelético protege o cérebro que é responsável por todo o nosso organismo. Até o movimento de nossos ossos juntamente com outras estruturas dependem do sistema nervoso. Devido a isso, deve-se ter um entendimento melhor sobre estes dois sistemas, não menosprezando os demais. 3.3. Objetivo Geral Compreender a constituição e o funcionamento dos sistemas nervoso e esquelético no corpo humano. 3.4. Metodologia Diferentes metodologias foram utilizadas, já que terá a intenção de que os alunos possam expor suas idéias e opiniões sobre o conteúdo que foi abordado através dos materiais didáticos e do conhecimento adquirido ao longo das aulas. Os conteúdos foram trabalhados através de diferentes meios de aprendizagem praticada na docência escolar, 11 como a utilização do quadro negro, bem como materiais redigidos por mim, como textos e atividades, em algumas aulas foi utilizado o equipamento audiovisual para a visualização de vídeos; uma aula antes do dia da realização da prova de Sistema Nervoso houve uma revisão de conteúdo através de um bingo e jogos disponibilizados na internet. Foram utilizados livros como: Ciências Naturais – Aprendendo com o Cotidiano, de Eduardo Leite do Canto; Corpo Humano, de Demétrio Gowdak; Projeto Araribá Ciências, de Vanessa Shimabukuro. Foi utilizado como meio de aprendizagem vídeo documentário como sobre sistema nervoso disponíveis no DVD Ciência e Tecnologia: Presente e Futuro, fundamentos da biologia da editora Barsa Planeta. 3.5. Avaliação A avaliação se deu de forma abrangente, através de observações diárias onde foi considerado o envolvimento, interesse, participação e desempenho dos alunos nas atividades propostas; também foi feito uma avaliação com consulta somente no caderno sobre o conteúdo e uma avaliação prática. 3.6. Distribuição da carga horária 15 horas/aula (15 períodos), 2 períodos por semana Data Carga horária semanal Conteúdo/Atividade 18/09 2 horas/aula Introdução do Sistema Esquelético. 25/09 2 horas/aula Término do conteúdo de Sistema Esquelético, debates de pesquisas, aula prática, entrega de questionário avaliativo. 02/10 2 horas/aula Explicação e realização da prova prática 09/10 2 horas/aula Recolhimento dos questionários, introduzir Sistema Nervoso através de uma reportagem e 12 questões problematizadoras. 16/10 2 horas/aula Continuação do conteúdo de Sistema Nervoso, demonstração de sinapse através de material EVA, imagens de ilusão de ótica, entrega de questionário avaliativo. 23/10 2 horas/aula Bingo Nervoso e utilização de aplicativos tecnológicos da sala de informática para revisão de conteúdo. 30/10 2 horas/aula Prova sobre Sistema Nervoso, e recolhimento do questionário avaliativo. 06/11 1 ou 2 horas/aula Considerações finais, confraternização, avaliação do professor. 13 4. Cronograma das aulas 4.1. Primeira aula Objetivos específicos Ampliar o senso crítico através de questionamentos feitos em aula. Compreender a anatomia do sistema esquelético. Entender o funcionamento deste sistema. Metodologia Primeiro momento: Neste momento realizei a chamada escolar e propus algumas regras que deveriam ser respeitadas em aula; e também foi comentado sobre como seria minhas aulas e minhas diferentes metodologias. Segundo momento: Comecei a aula pedindo que fizessem grupos de 4 a 5 pessoas e que escrevessem em uma folha separada para entregar as respostas dos seguintes questionamentos sobre o sistema esquelético, tais como: O que vocês entendem por ossos? Como nós seríamos se não tivéssemos ossos? E qual é a importância dos ossos? E o que vocês desejam aprender sobre o sistema esquelético? Terceiro momento: Com os questionamentos respondidos, fui relacionando com o conteúdo que seria estudado através de um aparelho audiovisual que continha imagens e texto (Texto 1, anexo IV) sobre a constituição dos ossos, função, e importância; e também através de fotocópias (Texto 2, anexo IV) que foi disponibilizado aos alunos; sempre fazendo questionamento e comparações. Quarto momento: Ao final da aula, marquei quando seria a prova prática (02/10), sendo que uma aula antes terá aula prática (25/09). Ainda neste momento foi pedido aos alunos que trouxessem nas aulas alguma informação ou noticia retirada da internet, revista ou outros meios de comunicação para ser debatido em aula, valendo nota por participação. Avaliação A avaliação se dará através da participação, cooperação e interesse em aula e na atividade proposta. Reflexão A primeira aula de estágio foi muito boa, pois os objetivos que queria que eles alcançassem foram cumpridos, de modo que a aula foi bem fundamental e participativa; pois 14 os alunos traziam fatos de suas vidas cotidianas a respeito do conteúdo estudado e fazendo comparações, fazendo com que a aula tivesse um melhor rendimento. 4.2. Segunda aula Objetivos específicos Compreender a anatomia do sistema esquelético Identificar os principais ossos do corpo humano Familiarizar com aulas práticas. Metodologia: Primeiro momento: Realizei a chamada escolar, e pedi aos alunos que lessem as suas pesquisas sobre o sistema esquelético como foi combinado na aula anterior, e juntamente foi debatido. Segundo momento: Após o debate das pesquisas; através de um aparelho audiovisual para visualização de slides (Texto 1, anexo IV) foi passado à anatomia do sistema esquelético através de imagens e pequenos textos; juntamente foram dadas aos alunos duas fotocópias (Texto 3, anexo IV) contendo a imagem do sistema esquelético e da caixa craniana mostrando os principais ossos constituintes que foram estudados em aula, e que seria cobrado na prova prática. Terceiro momento: Com o auxilio das fotocópias e do modelo de esqueleto disponibilizado pela escola, foi procuradorealizar uma aula prática com os alunos. Os alunos foram unidos em apenas um círculo onde seriam mostrados os ossos do corpo; através do modelo de esqueleto anatômico; após esta etapa deixei que os alunos utilizassem o esqueleto para um melhor aprendizado e convívio; com o decorrer da aula prática, fazia questionamento simulando uma prova prática para eles se familiarizarem. Quarto momento: No final da aula, entreguei uma fotocópia contendo questões (Atividade 1, anexo IV) sobre o sistema esquelético para ser respondido e entregue no dia 09/10, informando também que as questões poderiam servir de apoio para a prova pratica. Avaliação A avaliação realizada foi através da participação, interesse, cooperação, assim como também o debate realizado sobre as noticias trazido pelos alunos. Reflexão O dia foi um pouco agitado; no entanto os objetivos propostos foram alcançados. Durante a aula prática, houve um pouco de agitação, por ser a primeira vez dos alunos ao 15 entrarem em contato com uma aula deste nível; mas mesmo assim os alunos conseguiram entender e se familiarizar com este tipo de metodologia. 4.3. Terceira aula Objetivos específicos Relatar que estrutura óssea está sendo mostrada na prova prática. Identificar a estrutura óssea que está sendo pedida na prova prática. Metodologia Primeiro momento: Foi realizada a chamada escolar. Logo após foi explicado como seria realizado a prova da seguinte maneira: os alunos teriam que descobrir que tipo de osso estava sendo indicado no esqueleto e escrever na sua ficha de avaliação (Avaliação 1, anexo IV) que foi entregue. Antes de começar a prova, verifiquei cada colinha feita para a prova no qual foi permitido. Segundo momento: Após o término da prova, por haver pouco tempo restante de aula; foi dedicado na correção das provas e já foram passadas as notas para o caderno de chamada e aos alunos, sempre debatendo com os alunos sobre os seus erros. Avaliação A avaliação realizada neste dia foi a prova prática sobre Sistema Esquelético; como também a participação e presença em aula. Reflexão Essa aula foi um pouco mais cansativa, mas muito gratificante. Os alunos por serem a primeira vez que estariam realizando uma prova prática tiveram uma pouco de dificuldade de entender como realizá-la, no entanto ao término da prova pude observar que grande parte da turma atingiu os objetivos aqui propostos e adquiriram uma boa nota. 4.4. Quarta aula Objetivos específicos Debater sobre as informações que os alunos trouxeram sobre o conteúdo que seria abordado. Resolver questões problematizadoras. Debater sobre um texto básico sobre Sistema Nervoso. 16 Metodologia Primeiro momento: Foi realizada a chamada escolar. Se possível debater sobre as noticias trazidas pelos alunos sobre o conteúdo abordado. Segundo momento: Logo após foi perguntado três questões problematizadoras aos alunos, são elas: O que tem no cérebro? O que faz a gente pensar? Como conseguimos lembrar tantas coisas? Terceiro momento: Com base nas respostas das questões anteriormente, na analise do texto retirado da Revista Ciências Hoje sobre Sistema Nervoso (Texto 4, anexo IV) e conteúdo através de slides (Texto 5, anexo IV) foi feita a introdução do conteúdo. Avaliação A avaliação foi encima de critérios como habilidade de debater e analisar sobre o conteúdo; assim como também a habilidade de lidar com questões problematizadoras. Foi levada em conta também a participação e respeito aos colegas. Reflexão Esta aula foi um pouco mais cansativa, não só a mim, como também para os alunos; pois foi uma aula em que deveria pensar bastante e saber analisar e debater, devido a esse tipo de metodologia tiver que ser um mediador de opiniões, controlando as respostas dos alunos. Os alunos alcançaram os objetivos e conseguiram entender a importância da metodologia empregada. 4.5. Quinta aula Objetivos específicos Compreender como o Sistema Nervoso funciona através de visualizações de vídeos.. Entender a anatomia do Sistema Nervoso. Compreender como ocorre a sinapse. Metodologia Primeiro momento: Foi realizada a chamada escolar e entregar os questionários sobre Sistema Esquelético (Atividade 1, anexo IV). Segundo momento: Continuidade do conteúdo de Sistema Nervoso através do aparelho audiovisual para a visualização de slides (Texto 5, anexo IV) e de uma fotocópia (Texto 6, anexo IV) que foi entregue aos alunos. Terceiro momento: Neste momento foi feita uma demonstração através de material EVA de como que ocorre a sinapse nos neurônios (Foto 1, anexo VI), explicando passo a passo. 17 Quarto momento: Foi passado aos alunos 3 vídeos de um DVD (5 min cada) sobre o sono, drogas, sinapse e debatido (segue referência). Ao final da aula foi entregue um questionário avaliativo (Atividade 2, anexo IV) para ser entregue no dia da prova, no qual foi marcado para o dia 30 de outubro de 2014. Avaliação A avaliação foi realizada através da participação, respeito, envolvimento, debates e interesse. Reflexão Aula muito gratificante; os alunos conseguiram entender bem o conteúdo; foi uma aula que gerou muitos questionamentos, ainda mais na visualização dos vídeos. Esta aula atingiu os objetivos propostos. 4.6. Sexta aula Objetivos específicos Relembrar do que foi estudado nas aulas anteriores através do Bingo Nervoso e de aplicativos jogáveis. Tirar dúvidas sobre o conteúdo. Metodologia Primeiro momento: Foi realizada a chamada escolar. E explicado como seria realizado o bingo nervoso, que seria de tal forma: foram passadas no quadro 30 palavras chaves (Texto 7, anexo IV) sobre o conteúdo estudado e supostamente 30 questões (Texto 8, anexo IV) sobre estas palavras; cada aluno deveria escolher 9 palavras do quadro e montar sua cartela. Conforme as perguntas iam sendo realizadas, o aluno deveria visualizar se a resposta continha em sua tabela e marcá-la. Os dois primeiros alunos a completarem a tabela receberiam o prêmio. Segundo momento: Após o término do Bingo Nervoso; os alunos foram levados a Sala de Informática para revisar o conteúdo através de aplicativos jogáveis (segue referência) encontradas na internet; conforme os alunos terminavam de estudar/jogar foi permitido que eles pudessem pesquisar qualquer coisa relacionada ao conteúdo e tirar suas últimas dúvidas. 18 Avaliação Por ser uma aula de revisão, a avaliação foi feita através da participação e interesse nas atividades empregadas. Reflexão Aula um pouco agitada, mas bem legal; os alunos adoraram estes tipos de revisão de conteúdo; foram bem interessados na aula, por mais que alguns não davam valor; eles atingiram os objetivos e conseguiram tirar suas dúvidas. 4.7. Sétima aula Objetivos Avaliar o desempenho da turma; Mostrar os conhecimentos adquiridos; Metodologia Primeiro momento: Foi realizada a chamada escolar e explicado como seria feito a realização da prova dissertativa (Avaliação 2, anexo IV) com consulta apenas no caderno. Segundo momento: Foi entregue a prova composta de cinco questões com sub-questões e analise de imagens toda dissertativa. Conforme os alunos iam realizando a prova, fui recolhendo e corrigindo o questionário (Atividade 2, anexo IV) sobre Sistema Nervoso. Avaliação Foi utilizada como avaliação a realização da prova dissertativa e o questionário de Sistema Nervoso. Reflexão Foi um pouco cansativo, pois os alunos ao realizarem a prova reclamavam que entendiam e não sabiam responder determinadas questões; devido a isso procurei explicar como era algumas questões. Alguns alunos acabaram não trazendo algumas partes do material escolar que poderia ser utilizado como consulta. Para concluir, ao final da prova dando apenas uma olhada por cima das respostas, posso dizerque a maioria foi bem e com certeza irá ganhar uma nota eficiente. 19 4.8. Oitava aula Objetivos específicos Analisar as respostas obtidas nas provas que lhe foram entregues. Avaliar a metodologia do professor que foi utilizada nas aulas. Metodologia Primeiro momento: Foi feita a chamada escolar. Após isso foi realizado a correção das questões da prova, buscando os alunos a analisar suas respostas e arrumá-las. Segundo momento: Neste momento, a sala foi organizada para a confraternização de final de estágio. Enquanto os alunos e a professora degustavam os comes e bebes, tiramos diversas fotos, e logo após procurei contar o que achei da turma, definindo pós e contras. Terceiro momento: Por final, expliquei para a turma que eles deveriam fazer uma avaliação (Parecer descritivo do professor, anexo V) em cima de minhas ações e métodos educativos como professor estagiário por meio de folhas que distribui a eles. A avaliação foi simples, era citar aspectos positivos e negativos; como também algumas possíveis dicas. Quarto momento: Logo após a avaliação agradeci a turma, e conforme iam saindo da sala recebiam um bombom com uma lembrancinha (Foto 2, anexo VI), e ao final a professora recebeu um buquê de flor, para agradecê-la por deixar a sala em meus poderes. Avaliação Mesmo sendo o último dia de estágio, a turma foi avaliada por meio de realização de atividades, participação e respeito. Reflexão Este dia foi bem empolgante, a turma foi bem calorosa comigo, tudo ocorreu como planejado. É uma turma que vai dar falta, mesmo que teve alguns imprevistos nas aulas anteriores. 20 6. Considerações Finais Desenvolvido com toda a dedicação, o estágio trouxe novas e boas experiências. Durante o período de estágio, ouvi muito falar sobre como ensinar, e tudo parecia muito vago e distante. Este meu primeiro Estágio Supervisionado em Ciências II me proporcionou uma grande experiência com a atividade de docência. Com a duração de quarenta (60) horas totais, sendo divididas em quinze (30) horas de observação, dez (15) horas de monitoria e quinze (15) de docência, o estágio me permitiu adquirir uma nova perspectiva sobre o que esperar dentro de uma sala de aula. Este relatório apresenta todo um planejamento elaborado por mim das atividades desenvolvidas em aula, que foram extremamente importantes para o aprimoramento dos conhecimentos adquiridos durante a graduação. Conforme (GANDIN, pg. 16) em sua obra “Planejamento como prática educativa”, ele afirma que “O planejamento e um plano ajudam a alcançar a eficiência. Isto é, elaboram-se planos, implanta-se um processo de planejamento a fim de que seja bem-feito aquilo que se faz dentro dos limites previstos para aquela execução.” O Estágio Supervisionado em Ciências II foi um momento onde pude integrar o aprendizado teórico com a prática em sala de aula na Escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Cláudio Magnante. Além de todas as expectativas, ansiedades, apreensões e até onde minhas forças me permitiram, desempenhei o papel de um verdadeiro professor educador me proporcionado condições para realização do estágio com maior segurança. Além de tudo, os alunos foram ótimos, pois colaboraram oportunizando-me a aplicar os meus conhecimentos de biologia e ampliar um pouco a minha experiência obtida em outros estágios; foi muito significativa, atingindo meus objetivos. Na fase de docência pude entender plenamente o que é o fazer pedagógico, passando a compreender o papel de ensinar e, o mais importante, como ensinar com 21 qualidade. Tudo isso foi feito com foco na criação e formação de competências e habilidades para o público específico, que procurei conhecer bem durante as etapas de observação e monitoria. Através dessas diversas etapas do estágio no qual foi supervisionado por profissionais extremamente qualificados e empenhados na transmissão dos conhecimentos e orientação da prática de ensino pude aplicar os inúmeros conhecimentos adquiridos nas disciplinas ao longo da graduação. Assim, pude aplicar e desenvolver todas as informações e experiências adquiridas de forma árdua, porém com extrema gratificação, pois hoje posso tirar uma breve conclusão em que me considero apto e capaz de poder assumir a responsabilidade de estar na posição de educador. Durante o estágio procurei melhorar a relação professor-aluno. É uma relação que deixa marcas na vida. Através desta nova experiência, percebi que há vários meios em que o professor pode proporcionar maior e melhor trabalho docente e discente. O professor deve agir como mediador, suas atitudes e comportamento devem-se colocar como um facilitador, incentivador ou motivador da aprendizagem que se apresenta com a disposição de ser uma ponte entre o aprendiz e sua aprendizagem que colabora para que o aluno chegue aos seus objetivos (MASETTO, 2000, pg. 75). Foi procurado propor um ambiente de aula agradável, para que as aulas fossem menos monótonas, e para uma melhor reflexão, como afirma Freire: Também é dever do professor assegurar um ambiente do qual os alunos possam refletir sobre suas próprias idéias, aceitar que outras pessoas expressem seus pontos de vista diferentes dos seus e que possam avaliar numa comparação com as teorias apresentadas pelo professor (FREIRE, 1996, pg. 42). A tomada de consciência é fundamental no processo de ensino-aprendizagem. É neste momento, que a mediação pedagógica torna-se o elemento chave (PIAGET, 1984, pg. 58). Sei que ficar na posição de observador, só criticando a qualidade do ensino sem conhecer a realidade das escolas, é fácil. Mas, essa oportunidade que tive de vivenciar o ensino colocando-me no lugar dos profissionais que lidam diariamente com essa realidade 22 permitiu que eu identificasse as várias causas que contribuem para a repetência e evasão escolar que se presencia nas escolas, além de confirmar a existência de tal problema no ensino fundamental da escola que tive minha docência. De acordo com Gandin (BRASIL, 1993, pg. 47); os altos índices de reprovação se dá devido ao sistema de notas como avaliação; pois as notas são atribuídas através de critérios vagos e confusos, havendo uma valorização somente do valor intelectual, sem priorizar o desenvolvimento das atitudes; a promoção individual deve prevalecer acima de qualquer outro valor. Gandin ainda afirma que com este tipo de avaliação, apenas ajuda a contribuir na separação das classes sociais e a exclusão de crianças da participação. Pude perceber que já existem algumas iniciativas bem sucedidas com objetivo de reduzir os índices de reprovação, contudo constatei também que ainda não há uma percepção clara por muitos profissionais sobre o que se deve fazer para mudar esse cenário escolar. A didática consiste em uma atividade de cunho de mediação entre os objetivos de ensino e os conteúdos do ensino, abrangendo, assim, os mais diversos componentes dos processos de ensino e de aprendizagem (LIBÂNEO, 2011, pg. 138). Os conceitos de metodologias e formas de trabalhar em sala de aula que nos é apresentado na faculdade, em diversas disciplinas, se mostraram bem eficazes para mim no momento que comecei a exercer a etapa de docência do estágio. Algumas coisas que foram ditas sobre como agir com os alunos, e de que forma passar os conteúdos me fez revisar as minhas aulas, de modo que passei a diversificar os meus métodos de ensino e também debatendo mais com os meus alunos. Baseando-se nesta metodologia de ensino que foi iniciada a minha observação, onde o aluno participa da aula e juntamente com o professor constrói o conhecimento, pude notar que os conhecimentos e o senso crítico circundantes durante as aulas foram realizadas devido à relação professor-aluno, conforme o trecho a seguir: A partirda ação e reflexão, o educando e o educador vão construindo o conhecimento juntos, permitindo que ambos se tornem investigadores críticos (MASETTO, 2000, pg. 67). Foi utilizado um pouco do método tradicional em quase todas as aulas e do método construtivista em determinadas aulas, no qual considero mais eficiente na questão de ensino, pois, promove o diálogo e a construção do conhecimento. 23 O professor deve mostrar as relações entre os conceitos de forma a conectar esses assuntos sempre que necessário, os professores devem construir seus próprios pontos de referência e lembrar que os alunos também construirão os seus, porém isso se tornará mais fácil sob a orientação do professor (KRASILCHILK, 2004, pg. 34). Compreende-se que é dever de todo o educador tornar as aulas mais descontraídas fazendo com que os alunos aprendam sem obrigação, deixando-as mais prazerosas, tanto para o aluno como para o professor e sempre lembrando a importância de uma aula interdisciplinar. Pois o ato de ensinar é tão prazeroso quanto o de aprender. Contudo, após a conclusão do estágio é percebível quão prazeroso é dar aula e que o prazer não esta apenas no ato de ensinar, mas também em ver que os alunos são participativos e interagem nas aulas compreendendo que o ensino de ciências é de suma importância e que é um assunto muito interessante e que está sempre presente em nossas vidas. Sou grato ao apoio que recebi de todos os profissionais da escola que dispôs de todo material solicitado bem como a biblioteca ficou a disposição para atender ao meu trabalho como estagiário em tudo que foi solicitado. Considero que todos os objetivos propostos foram atingidos com sucesso tendo em vista que todas as condições foram disponibilizadas, todas as atividades foram realizadas e não houve nenhuma falta grave. Alguns poucos problemas levantados durante a realização das atividades foram sanados satisfatoriamente. Chegando ao final do estágio, a aceitação pela professora regente como estagiário foi comprovado, pelas avaliações realizadas com os alunos. Através desta nova experiência, percebi que há várias técnicas, meios, habilidades e recursos que um professor pode utilizar para despertar o interesse do educando. Conclui-se através do Estágio Supervisionado em Ciências II que para ser um bom educador é necessário ter paciência, domínio do conteúdo, dinâmica para não deixar que as aulas tornem-se cansativas e repetitivas, atraindo a atenção dos alunos com assuntos atuais que possam servir como exemplo do conteúdo dado em sala de aula comparando com o dia-a-dia dos alunos. Pretendo me envolver com todo coração nessa vida de profissional de educação, pois quero com compromisso sério construir uma educação de qualidade. 24 7. Referências Bibliográficas BARBOSA, Carlos. Jogo que utiliza diferentes áreas do cérebro. Disponível em: <http://www.pensarciencias.com/news/jogo-que-utiliza-diferentes-areas-do-cerebro/>. Acesso em: 23 out. 2014. BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. O desafio da repetência na educação básica: proposta metodológica para a sua superação. Brasília: MEC, 1993. 108 pg. BRASIL, 1996. PLANALTO. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm> Acessado em 24 de setembro de 2013. BRASIL, 2009. PLANALTO. LEI Nº 12.014, DE 6 DE AGOSTO DE 2009. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12014.htm#art1> Acessado em 24 de setembro de 2013. CANTO, Eduardo. Ciências naturais: aprendendo com o cotidiano. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2012. CARDOSO et al. Estágio Supervisionado em Unidades de Produção Agrícola. Editora da UFRGS. Porto Alegre/RS, 2011. 100p. Ciências e Tecnologia: Fundamento de biologia. Manaus: Barsa Planeta, 2010. Son., color. FERREIRA, Isaac. Projeto Político Pedagógico. Santa Catarina: Secretaria do Estado da Educação. 2009. Disponível em: http://www.sed.sc.gov.br/secretaria/ppp> Acesso em 20 de Maio de 2014. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia, Saberes necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra: 7ª Ed. 1996. GANDIN, Danilo. Planejamento: como prática educativa. 3 ed. São Paulo: Loyola, 1986. 105 pg. 25 GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Editora Atlas, 5ª edição, pag. 110-11, 1999. GOWDAK, Demétrio. Ciências novo pensar: Corpo Humano. São Paulo: FTD, 2012. Jogo da Forca: Sistema Nervoso. Disponível em: <http://www.ocorpohumano.com.br/img/jdf/open.htm?nervoso.swf>. Acesso em: 23 out. 2014. Jogo educativo: Sistema Nervoso. Disponível em: <http://artevivenciaprofportela.blogspot.com.br/2012/07/jogo-educativo-sistema- nervoso.html>. Acesso em: 23 out. 2014. KRASILCHIK, Myriam. Prática de ensino de biologia. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2008. 197p. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2011. Pg 263. LIMA, João da Silva. Corpo Humano: Sistema Nervoso. Disponível em: <http://rachacuca.com.br/quiz/29094/corpo-humano-sistema-nervoso/>. Acesso em: 23 out. 2014. LOPES, Plínio Carvalho. O ambiente biológico. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 1996. 109 p. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva. Técnicas de Pesquisa. Editora Atlas: São Paulo, 7ª edição, 2008. MASETTO, M., T., 2000. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. Campinas, Papirus:110p. PIAGET, J. 1984. A construção do Homem. Rio de Janeiro. 7ºed. Editora Summus: 151p. PROFÍRIO, Silvio. Didática e Prática de Ensino: o que dizem os PCN sobre a Prática Docente de Língua Portuguesa? Pernambuco. UFRPE, 2013. Disponível em:< http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/portugues/0056.html> Acesso em 20 de Maio de 2014. 26 ROSSO, J. A. Avaliação dos significados atribuídos pelos estagiários à metodologia e Prática de Ensino de Biologia. Práxis Educativa, Ponta Grossa PR. V.2, n.2, p.131- 144, 2007. SERFATY, Cláudio et al. À procura de uma boa conversa. Ciências Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, p.8-9, 2006. SHIMABOKURO, Vanessa. Projeto Araribá: Ciências. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2010. 27 8. Anexos Anexo I: Parecer descritivo da escola: carta do(a) professor(a) titular 28 Anexo II: Formulário de estágio devidamente preenchido e assinado 29 Anexo III: Controle de freqüência e Atestado de freqüência devidamente assinados 30 31 32 33 34 Anexo IV: Textos utilizados em aula Texto1: Texto adaptado de (CANTO, 2012; GOWDAK, 2012; SHIMABOKURO, 2010). 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 Texto 2: Texto adaptado de (CANTO, 2012; GOWDAK, 2012; SHIMABOKURO, 2010). SISTEMA ESQUELÉTICO O esqueleto é o conjunto de ossos responsável pela sustentação e pelo apoio dos músculos do corpo, possibilitando a locomoção. Tecido ósseo O tecido ósseo é o principal componente dos ossos do esqueleto. É composto principalmente de osteócitos de matriz óssea. Osteócitos: são células ósseas (adultas) vivas e nutridas por vasos sanguíneos. Matriz óssea: é rígida e se encontra ao redor dos osteócitos. É composta de sais minerais e proteínas. Os sais minerais; principalmente sais de cálcio e fósforo, são responsáveis pela rigidez do osso. As proteínas conferem certa flexibilidade e sua falta torna o osso quebradiço. A parte externa dos ossos é maciça e formada por tecido ósseo compacto. O interior é formado pelo tecido ósseo esponjoso e apresenta inúmeras cavidades. Além do tecido ósseo, o osso também é formado por periósteo, medula óssea vermelha e medula óssea amarela. Periósteo: membrana de tecido conjuntivo que envolve externamente o osso. Apresenta vasos sanguíneos que penetram no osso por pequenos orifícios. Medula óssea vermelha: encontrada nas vértebras e costelas e nos ossos longos, é capaz e originar células do sangue. Medula óssea amarela: armazena alguns tipos de gordura. O corpo humano tem um total de 206 ossos, cujas funções principais são: sustentação, proteção, movimento, produção de células do sangue, armazenamento e liberação de substancias, como o cálcio e o fósforo. 45 Principais ossos do corpo humano Cabeça: possui 2 ossos parietais, 2 temporais, 1 esfenóide, 1 occipital, 1 frontal, 1 mandíbula, 2 maxila, 2 zigomático, 2 nasal e outros. Coluna vertebral: é formada por 33 ossos, chamados vértebras. No interior da coluna existe um canal onde passa a medula espinhal. Se divide em 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 4 lombares, 5 sacrais e 4 coccigeas. Caixa torácica: é formada por 12 pares de costelas e pelo osso esterno. As costelas, com exceção dos dois últimos pares, prendem-se a coluna vertebral e ao osso esterno. A caixa torácica protege órgãos como o coração e os pulmões. Cíngulo superior: ou ombro, é formado pela clavícula e pela escápula. Cíngulo inferior: ou cintura pélvica, é formada pelos ossos do quadril e pelo osso do sacro. O sacro é uma fusão de 5 vértebras e também faz parte da coluna vertebral. A cintura pélvica tem o osso ílio, ísquio, sacro e púbis. Braço: tem um único osso chamado de úmero. Antebraço: é composto pelo osso rádio e ulna. Coxa: tem o único osso chamado fêmur. Perna: constituída pela tíbia e fíbula. E no joelho pela patela. Mão: é formada pelos ossos carpais, metacarpais e falanges. Possui 27 ossos. Pé: tem 26 ossos, distribuídos em tarsais, metatarsais e falanges. 46 Texto 3: FONTE: Google\imagens 47 Atividade 1: Atividade de autoria própria 48 Avaliação 1 com respostas: Avaliação de autoria própria 49 Texto4: Fonte: Revista Ciências Hoje das Crianças\ SERFATY, 2006. 50 Fonte: Revista Ciências Hoje das Crianças\ SERFATY, 2006. 51 Texto5: Texto adaptado de (CANTO, 2012; GOWDAK, 2012; SHIMABOKURO, 2010). 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 Texto: 6: Texto adaptado de (CANTO, 2012; GOWDAK, 2012; SHIMABOKURO, 2010). 66 67 68 69 Atividade 2: Atividade de autoria própria. 70 Texto 7: Texto de autoria própria Neurônio – SNP – SNC – Axônio – Dendritos – Núcleo - Neurônio sensorial - Neurônio motor – Bainha de Mielina – Neurônio associativo – Órgãos receptores – Órgãos efetores – Sinapse – Neurotransmissores – Nervos – Gânglios nervosos – SNP voluntário – SNP autônomo – Simpático – Parassimpático – Encéfalo – Meninges – Líquor – Cérebro – Tronco encefálico – Medula espinhal – Reflexo – Sinapse neuromuscular – Arco reflexo – Cerebelo. Texto 8: Texto de autoria própria 1) Líquido nutritivo que fica entre as meninges? 2) Pequenas dilatações que contém corpos celulares nos neurônios? 3) Comunicação entre um neurônio e outro? 4) É a maior estrutura de integração de controle do SNC? 5) São elaboradas ordens para a realização de atividades vitais e involuntárias, como a respiração? 6) É protegido pela coluna vertebral e dele saem 31 pares de nervos? 7) Ato de sentir algo ter uma reação rapidamente? 8) O que são a dura máter, pía máter e aracnoide? 9) Substância química liberada das ramificações do axônio pelas vesículas sinápticas? 10) Pesa 1220 gramas, coordena os movimento voluntários e a memória? 11) Fica atrás do tronco encefálico, coordena os músculos, o equilíbrio e a postura do corpo? 12) É formado pelo encéfalo e medula espinhal? 13) É formado por nervos e gânglios nervosos, que sistema é esse? 14) Qual a célula do sistema nervoso? 15) Parte do neurônio que tem a bainha de mielina? 16) Parte do neurônio que recebe os neurotransmissores? 17) O que podemos encontrar no corpo celular do neurônio? 71 18) Tipo de neurônio que leva informação dos órgãos dos sentido? 19) Tipo de neurônio que leva informação do SNC para os músculos e glândulas? 20) Estrutura que protege o axônio e faz o impulso nervoso ficar mais rápido? 21) Sinapse entre neurônio e musculo? 22) Caminho que a informação de um reflexo leva do neurônio sensorial – SNC – neurônio efetor? 23) Neurônio que liga neurônio sensorial aos neurônios efetores? 24) Que tipo de órgão sãos os órgãos sensoriais? 25) Músculos e glândulas são órgãos de que tipo? 26) É o que não podemos controlar, exemplo o coração? 27) Tipos de SNP autônomo que se ativa em situação de emergência, coração acelera e soamos muito como exemplo? 28) SNP autônomo que ativa após emergência, batimento do coração reduz e ficamos calmo? 29) É o que a gente pode controlar como levantar o braço? 30) O conjunto de axônios forma? 72 Avaliação 2: Avaliação de autoria própria 01. Podemos dividir nosso sistema nervoso em voluntário e autônomo. O voluntário atua nos nervos que coordenam nossas atividades voluntárias. Já o autônomo coordena as atividades do nosso organismo que não dependem da nossa vontade para acontecer. Existem dois tipos de sistema nervoso autônomo: simpático e parassimpático. No quadro abaixo relacione as principais atividades que cada um deles coordena. Sistema Nervoso Autônomo Simpático Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático _________________________________ ________________________________ ________________________________ _________________________________ _________________________________ _________________________________ _________________________________ _________________________________ 02. O neurônio é a célula nervosa considerada unidade básica do sistema nervoso. A respeito dessa célula responda o que se pede: a) No desenho abaixo indique o nome das estruturas indicadas. A:____________________________________ B:____________________________________ C:____________________________________ b) No desenho anterior represente com uma seta o sentido do impulso nervoso que percorre o neurônio. c) O que é a sinapse? _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Avaliação sobre Sistema Nervoso - Ciências 7ª série / 8º ano Ensino Fundamental Nome: _________________________________________ Data: ___/___/___ BOA SORTE!!! PESO: 30 NOTA: 73 _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ d) Qual o nome das substâncias químicas que são liberadas na fenda sináptica? _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 03. Nosso sistema nervoso é dividido em Central e Periférico. Analise o desenho abaixo e responda. a) Os órgãos representados pertencem ao Sistema Nervoso Central ou Periférico? ________________________________________________________ b) Dê o nome de cada uma das estruturas indicadas na figura: A:________________________________________________ B:________________________________________________ C:_______________________________________________ D:_______________________________________________ c) Quais são as funções da estrutura indicada pela letra B? _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ d) Dê o nome daestrutura óssea e das membranas que revestem e protegem a estrutura indicada pela letra D. _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 04. Nosso organismo pode executar algumas ações antes mesmo de termos consciência, como por exemplo, a retirada da mão ao encostarmos em um objeto quente. a) Qual o nome dado a este tipo de reação do nosso organismo? _________________________________________________________________________________ b) Qual o órgão envolvido neste tipo de resposta? _________________________________________________________________________________ 05. Com as seguintes frases abaixo, elabore uma frase criativa, correta, sem copiar o que já foi listado na prova e de acordo com o que foi estudado para cada palavra. 74 a) neurônios sensitivos _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ b) medula espinhal _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ c) órgãos efetores _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ d) cérebro _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 75 Anexo V: Avaliação dos alunos encima do professor 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 Anexo VI: Fotos de autoria própria 86 Anexo VII: Ficha de avaliação do Relatório de Estágio Desempenho Valor esperado Valor Observado Criatividade nos métodos, recurso, avaliação. 2,0 Coerência e clareza na redação 1,0 Estrutura do documento, descrições dos momentos, avaliação, reflexão da prática docente. 2,0 Conexão entre objetivos, método, avaliação. 2,0 Subtotal 7,0 Formatação do documento Margens, parágrafos, fonte, alinhamento, entrelinhas. 1,0 Normatização das referências no texto 1,0 Normatização das referências no final do documento, em item específico. 1,0 Subtotal 3,0 Média final Observações:________________________________________________________ Assinatura do prof. supervisor
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