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PROJETOS INTERNACIONAIS - AULA 1

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CCDD — Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Elaboração e Análise de Projetos 
Internacionais 
 
 
 
 
Aula 1 
 
 
Prof. João Alfredo Lopes Nyegray 
 
 
 
 
 
CCDD — Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
Conversa inicial 
Vamos pensar por um instante: quantos países existem hoje? São em 
torno de 196 países, mais alguns territórios, como o Vaticano e a Palestina. 
Arredondemos para 200. Agora, imagine quantas línguas diferentes são faladas 
em cada um desses 200 países!! Ok, alguns deles podem falar a mesma língua, 
com poucas diferenças, como Brasil, Portugal e Angola ou Estados Unidos, 
Austrália, Canadá e Inglaterra. Outros, como a África do Sul, possuem vários 
idiomas e dialetos oficiais. Cada um desses países, quer fale apenas um idioma, 
quer se expresse em vários idiomas e dialetos, pode ser berço de diversas 
culturas. Cada uma destas, por sua vez, manifesta-se em hábitos, costumes e 
padrões do que é ou não considerado “normal”, de acordo com sua própria 
lógica. 
 
Figura 1 — O mundo e suas diversas nações são como peças de um grande quebra cabeças 
 
 
Fonte: Barros, 2016. 
 
Nesses múltiplos países, berços de diferentes culturas, encontram-se as 
maiores empresas de cada nação. Algumas expandiram-se para o exterior, 
outras dominam apenas os mercados nacionais. Estas obedecem às regras e 
leis de seus respectivos países, com as quais devem estar bem familiarizadas. 
Quando buscam internacionalizar-se, por outro lado, precisam se adaptar às 
culturas, idiomas, leis e regulamentos dos países hospedeiros. Permeando todo 
esse cenário complexo, existem organizações e leis internacionais, que buscam 
 
CCDD — Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
normatizar um pouco o sistema financeiro mundial. Você percebe como esse 
pequeno mundo onde vivemos é complexo? 
 
Contextualizando 
Estima-se que, quando estourou a crise da bolsa de valores de Nova York, 
em 1929, a notícia levou pelo menos uma semana para chegar aos negociadores 
paulistas de café, em São Paulo. Naquele tempo, nas primeiras décadas do 
século XX, a informação não se propagava como hoje, de forma instantânea. 
Levava-se tempo para se ficar sabendo o que havia ocorrido em outros lugares, 
e ainda mais tempo para medir o impacto de tais acontecimentos sobre os 
negócios. 
 
Figura 2 Queda do muro de Berlim, em 1989 e invasão do Afeganistão em 2001: eventos de 
impacto internacional transmitidos ao vivo para todo o mundo, de forma instantânea 
 
 
Fontes: Altman, 2016; Unama, 2016. 
 
E nos dias de hoje? Quanto tempo depois dos fatos nós ficamos sabendo 
de sua ocorrência? Nós recebemos a notícia imediatamente. As tecnologias da 
informação, que evoluíram a passos largos no decorrer do século XX, 
aproximaram os países e, de certa forma, removeram as fronteiras impostas pela 
distância. Você já parou para pensar no impacto que essa nova realidade tem 
para o mundo dos negócios? É um impacto imenso! A sua empresa não concorre 
mais apenas com rivais locais; ela passa a concorrer com qualquer outra 
empresa do planeta que produza os mesmos bens. 
 
CCDD — Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
Se a concorrência aumentou, porém, aumentaram também as 
possibilidades de escolha dos consumidores, que já não compram mais como 
antigamente. Isso pode ser tanto uma oportunidade — para as empresas e 
profissionais bem preparados —, quando uma ameaça — para aqueles que não 
têm conhecimentos sólidos na sua área de atuação. 
Hoje, o comércio virtual está plenamente difundido, e nós compramos 
tanto de sites nacionais quanto internacionais. Além disso, os produtos que 
muitas grandes empresas oferecem aqui são exatamente os mesmos oferecidos 
no exterior. Nike, Ford, Fiat, Toyota, Tommy Hilfiger, Levi’s, Ralph Lauren, Calvin 
Klein, Absolut Vodka, Apple, Samsung, Microsoft e tantas outras empresas, de 
vários segmentos, estão absolutamente difundidas pelo mundo. 
Como você pode perceber, é fácil lembrarmos dessas grandes marcas, 
plenamente globalizadas e internacionalizadas. Mas, e as pequenas e médias 
empresas, como podem entrar no ciclo do comércio e das relações 
internacionais? De várias maneiras, e uma delas é através de projetos 
internacionais, que você passará a ver a partir de agora! 
 
Problematizando 
Leia o texto abaixo: 
A economia nos últimos anos não está sendo fácil. Crise econômica, retração de 
investimentos e o aumento da inadimplência em diversos setores tem assustado 
empresários do país todo. Diante desse cenário, a Fral Consultoria, [...] está 
buscando a internacionalização de seus negócios. A estratégia parece uma saída 
inteligente para o atual momento da economia brasileira. 
Contudo, esse movimento não é comum no país. Um estudo realizado pela 
consultoria Maksen recentemente, mostrou que das 50 maiores empresas do Brasil, 
apenas 56% delas tem negócios no exterior. Nos Estados Unidos são 90%. Cerca 
de 70% dos executivos entrevistados disseram que o mercado interno é suficiente 
para o crescimento da empresa. Outro motivo é a baixa competitividade das 
empresas brasileiras, além das estruturas de custo muito pesadas. 
Para expandir os negócios, a empresa investe em relacionamento com os países 
vizinhos. A Fral promove e participa de congressos nos principais players da 
América Latina. (...) A intenção da empresa é intensificar relações e buscar negócios 
 
CCDD — Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
principalmente no México, Colômbia e Chile, porque possuem melhores estruturas. 
[...] (Cajano, 2016) 
 
Considere as afirmações a seguir: 
1) em tempos de crise, a internacionalização pode ser uma saída para as 
empresas brasileiras; 
2) a internacionalização e a busca pelas relações internacionais só deve 
ocorrer em tempos de crise; 
3) as empresas brasileiras são pouco internacionalizadas, e isso pode ser 
uma oportunidade para o profissional de relações internacionais mudar as 
perspectivas do empresariado nacional; 
4) as empresas brasileiras são suficientemente internacionais, tal qual as 
estadunidenses. 
 
Tendo em vista o texto acima, assinale a alternativa verdadeira: 
a) ( ) As afirmações (i) e (ii) são falsas 
b) ( ) As afirmações (i) e (iii) são falsas 
c) (X) As afirmações (ii) e (iv) são falsas 
d) ( ) Somente a afirmação (iii) é falsa 
e) ( ) Somente a afirmação (ii) é falsa 
 
Comentário: Na introdução da presente aula, vimos que a globalização 
representa uma excelente oportunidade de negócios, visto que hoje o mundo 
está mais integrado. Para o profissional de relações internacionais, trata-se de 
uma excelente oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Se as 
empresas brasileiras estão passando por um momento de crise interna, a 
internacionalização pode ser um caminho natural para o crescimento, visto que 
ela diminui a dependência das organizações do cenário nacional. Buscar 
mercados de melhor desempenho econômico pode ser uma saída para reduzir 
a sazonalidade das vendas no mercado interno. Investir em relacionamento com 
países vizinhos e buscar novos negócios e relações é essencial! 
 
 
CCDD — Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
Tema 1: Globalização e a Nova Forma de Fazer Negócios 
Globalização é um daqueles termos muito comentados, mas de fato 
pouco entendidos. Existem os que acham que a globalização é algo novo, 
recente, ligado ao avanço da internet. Mas não é. A globalização é um fenômeno 
antigo: o próprio Alexandre, o Grande, rei da Macedônia, buscou propagar pelo 
mundo conhecido de então aspectos diversosda vida e da cultura helênica da 
época. Depois, os romanos antigos buscaram levar suas leis e culturas para fora 
de sua bela cidade, e expandiram as fronteiras do império romano pela Europa 
de então. 
Como você pode ver, não é de hoje que a globalização existe. Justamente 
por isso é tão difícil traçar sua história. O que podemos perceber com alguma 
clareza, é que a globalização, como a conhecemos hoje, com inegável impacto 
nos negócios, tem seu início com as Grandes Navegações dos séculos XV e 
XVI, que acabam por alterar a balança comercial da época. Mais tarde ainda, é 
com a primeira revolução industrial, e com a nova tecnologia do motor à vapor, 
que se aprimoram os transportes, especialmente o marítimo e o ferroviário. 
A partir desse momento, uma série de tecnologias vão aprimorando não 
só os transportes, mas também os processos de produção e de manufatura. A 
partir do momento em que as Revoluções Industriais alteraram os paradigmas 
produtivos — da fabricação artesanal, passou-se a um modo de produção em 
escala industrial —, começa a haver uma maior oferta de uma série de produtos. 
Com isso, além de uma redução geral de preços motivada pela maior oferta de 
produtos, passa a haver um excedente exportável. Por volta do início do século 
XX, o uso corrente da eletricidade e do aço se difundem, colaborando ainda mais 
para a globalização. 
Concomitantemente, a humanidade desenvolver tecnologias cada vez 
mais novas, como o telefone, o avião, o telégrafo e tantos outros facilitadores da 
vida. Após 1945, surgem Organizações Internacionais interessadas em regular 
o ambiente internacional, seja para assuntos de paz e guerra, seja para assuntos 
financeiros e de comércio. Por fim, as telecomunicações experimentam uma 
revolução a partir da década de 1980, e as tecnologias bancárias tornam-se 
progressivamente mais modernas. 
 
CCDD — Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
Todos esses fatores e aspectos contribuíram para a integração do mundo 
através do processo de globalização. E quais foram os impactos disso? 
Os impactos são vários: os meios de transporte mais eficientes 
proporcionados por navios e aviões maiores e mais rápidos; as comunicações; 
as transferências financeiras; os acordos internacionais e tantos outros 
aspectos, acabam por industrializar, integrar e desenvolver o mundo cada vez 
mais. Por conta disso, as economias tornam-se mais integradas e os estilos de 
vida em muitos lugares — principalmente no Ocidente — convergem para a 
adoção de gostos e preferências semelhantes. Tudo isso colabora para que 
muitas empresas tornem-se globais. Basta que vejamos um símbolo, um 
logotipo, em qualquer lugar do mundo, para sabermos a qual empresa e a qual 
produto tal marca se refere. 
 
Figura 3 – Um mundo globalizado 
 
Fonte: Ruas, 2016. 
 
É por conta de todos esses fatores que podemos dizer: 
A globalização dos mercados abriu inúmeras oportunidades de negócios às 
empresas que se internacionalizaram. Ao mesmo tempo, ela implica a adaptação 
das empresas a novos riscos e uma acirrada concorrência de competidores 
estrangeiros. A globalização resulta em compradores mais exigentes, que buscam 
as melhores ofertas de fornecedores mundiais. [...] Os gestores das empresas 
devem, cada vez mais, adotar uma orientação global em vez de um foco local. 
(Cavusgil, Knight, Riesenberger, 2010) 
E você, está preparado para adotar uma orientação global no seu 
trabalho? 
 
 
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Tema 2: Estados como Atores Internacionais 
Anteriormente, vimos que algumas grandes empresas estão presentes no 
mundo todo. Vimos, também, que a globalização age de forma a padronizador 
os estilos de vida em muitos lugares — principalmente no Ocidente — o que gera 
uma convergência de gostos e preferências semelhantes. Mas, e os países, os 
Estados, como ficam nesse cenário? Eles são entes passivos? 
Não! Os Estados continuam participando ativamente. A grande diferença 
é que, antigamente, os países eram os grandes atores das relações 
internacionais, os principais, mais importantes e mais ativos participantes. Hoje, 
as empresas, os indivíduos e as organizações internacionais também ganharam 
voz. Essa alteração ocorre, principalmente, após a Segunda Guerra Mundial. Foi 
a partir desse evento histórico que se consolidaram organizações internacionais, 
como a Organização das Nações Unidas (ONU). Ademais, a Declaração 
Universal dos Direitos Humanos, de 1948, dá ao indivíduo proteção internacional 
e alguns direitos fundamentais, independentemente de onde essa pessoa tenha 
nascido. 
Assim, a progressiva integração mundial que se verifica a partir da 
segunda metade do século XX fez com que outros entes internacionais 
ganhassem importância. Isso não significa, no entanto, que os Estados hoje 
sejam meros entes passivos, pelo contrário. Numa tentativa de gerar segurança 
e ordem internacional, cabe aos Estados participar de fóruns e reuniões 
internacionais, redigir e aprovar acordos e normas, firmar tratados e estabelecer 
alianças. 
É de se lembrar, porém, que, no caso brasileiro, qualquer acordo 
internacional com o qual nosso país se comprometa deve ser submetido à 
aprovação do Congresso Nacional, para que, então, passe a fazer parte de 
nosso ordenamento jurídico. Esse exemplo é mais uma mostra do papel que o 
Estado desempenha nas relações internacionais da atualidade. Mas existem, 
obviamente, outros fatores que merecem atenção. 
Ao buscar a internacionalização, as empresas devem seguir as leis dos 
países hospedeiros. Nesse caso, pode haver leis e normas no país de destino 
de uma empresa que não existam no seu país de origem. Além das empresas, 
 
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os profissionais de relações internacionais devem estar atentos também às 
condições legais impostas pelos Estados às organizações estrangeiras: 
Muitas nações impõe restrições à entrada de investimento direto estrangeiro (IDE). 
Por exemplo, no Japão, o daitenhoo (lei das lojas de varejo de grande escala) coibiu 
estrangeiros de abrir lojas no estilo atacadista como Walmart [...], restringindo as 
operações de gigantes varejistas [...]. Na Malásia, as empresas que desejam investir 
em negócios locais devem obter a permissão do Malaysian Industrial Development 
Authority, que examina as propostas para garantir que se adequem às metas da 
política nacional. Os Estados Unidos restringem investimentos estrangeiros que 
julgam afetar a segurança nacional; os de grande porte devem ser examinados pelo 
U.S. Committee on Investments. (Cavusgil, Knight, Riesenberger, 2010) 
 
Perceba como os Estados desempenham um papel importante, não só no 
sistema internacional, mas também na normatização de uma série de atividades. 
É de extrema importância que, para o sucesso dos projetos internacionais e dos 
profissionais neles envolvidos, haja atenção detalhada às mais variadas 
regulamentações. Obviamente, você não precisa tornar-se um aprofundado 
conhecedor das leis de todos os países, mas apenas daquelas leis que possam 
afetar o seu projeto, no país que você pretende abordar. 
 
 
CCDD — Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
Figura 4 – Mapa-múndi do risco político: quanto mais clara a cor do país, menor o risco. 
Quanto mais vermelha, maior. 
 
 
Fonte: Folgoso, 2016. 
 
Além das leis que tratam de investimento estrangeiro direto, existem 
outras que regulamentam marketing, distribuição, repatriação de lucro, meio 
ambiente e contratos. Por fim, existe uma série de riscos que os estados podem 
impor aos projetos internacionais. O risco-país, por exemplo,tenta alertar a 
respeito dos perigos de se fazer negócio em determinados locais. Algumas 
nações são conhecidas por confiscar propriedades privadas, sobretaxar 
empresários e não respeitar contratos ou propriedade intelectual. Nesses locais, 
raramente se farão grandes negócios. Assim, vale à pena atentar para o mapa 
de risco político acima! 
 
Tema 3: Organizações Internacionais 
No decorrer do século XIX, os estados europeus digladiaram-se para 
dividir a África, aumentar suas colônias e o poder de seus impérios. Uma 
complicada política de alianças, somada aos conflitos decorrentes do 
imperialismo, acabou levando à Primeira Guerra Mundial. No decorrer desse 
primeiro conflito, enquanto os estados europeus estavam envoltos em 
 
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hostilidades, os Estados Unidos tornaram-se o grande produtor e fornecedor 
mundial de bens. 
Com o fim da guerra, em 1918, os estadunidenses mantiveram seu 
elevado ritmo de produção, o que gerou a crise da superprodução de 1929. Após 
a deflagração da crise, os países afetados adotaram políticas protecionistas, 
discursos nacionalistas e de ódio. Os ânimos ferveram e, em 1939, os alemães 
invadiram a Polônia, dando início à Segunda Guerra Mundial. 
 
Figura 5 – Desempregados fazem fila para uma xícara gratuita de café em Nova York 
 
Fonte: MiniWeb Educação, 2016. 
 
Por mais difícil que seja conjecturar o que não foi, mas poderia ter sido, 
vamos fazer um exercício de imaginação: e se, na época da Primeira e da 
Segunda Guerra Mundial, houvesse Organizações Internacionais (OIs) capazes 
de recorrer ao diálogo como fonte de resolução de controvérsias? Neste 
momento, os mais atentos dirão: mas havia a Sociedade das Nações (SDN), 
fundada em 1919! De fato, havia, mas a SDN não contava com a participação 
dos Estados Unidos e de vários outros países. Se, à época dos Conflitos 
Mundiais, houvesse organizações internacionais mais fortes, talvez os 
acontecimentos do século XX tivessem sido diferentes. 
Hoje, no entanto, existem várias dessas organizações, caracterizadas por 
possuir personalidade jurídica própria, “constituídas através de um Tratado, com 
a finalidade de buscar interesses comuns através de uma permanente 
cooperação entre seus membros” (Seitenfus, 2005, p. 27). 
A partir do final da Segunda Guerra, em 1945, e com a fundação da 
Organização das Nações Unidas, esse tipo de iniciativa internacional 
 
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“populariza-se”, e criam-se OIs especializadas — como a agência internacional 
da energia atômica — e também regionais — como a Organização dos Estados 
Americanos (OEA). Na década de 1940, juntamente com a ONU, surge o Fundo 
Monetário Internacional (FMI), encarregado de prestar socorro financeiro aos 
países em crise e monitorar o sistema financeiro e monetário; e também o Banco 
Mundial, encarregado de fornecer fundos para a reconstrução da Europa. 
 
Figura 6 – Assinatura da Carta de São Francisco, durante a fundação da ONU, em 1945 
 
 
Fonte: ONU Brasil, 2016. 
 
Atualmente, essas organizações atuam não só como fórum de diálogo 
para temas mundialmente relevantes, como meio ambiente, terrorismo, recursos 
hídricos, alimentação e mudanças climáticas, mas servem também como 
organismos fomentadores de pesquisa e entendimento de áreas relevantes e 
complexas, que necessitam de pareceres e estudos realizados por especialistas. 
A cooperação internacional encontra nas organizações internacionais uma forte 
aliada na busca por normas comuns, pesquisas conjuntas e prestação de 
serviços sincronizados. 
 
Tema 4: Empresas Multinacionais 
Por diversas vezes, no decorrer dessa aula, você se deparou com nomes 
e exemplos de grandes empresas. Internacionalmente, existem vários tipos de 
empresas, que atuam em diversas áreas. Logística, navegação, finanças e 
 
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tantas outras, podem servir de exemplo. Um tipo específico de empresas com 
forte atuação internacional são as multinacionais. Essas organizações 
caracterizam-se por seu tamanho, sua capacidade financeira e seus recursos, e 
também por terem uma matriz em determinado país e filiais espalhadas pelo 
mundo. 
A revista Fortune classifica, ano a ano, as maiores empresas do planeta. 
Em edição recente (Global 500, 2016), ocupam o topo dessa classificação as 
empresas Walmart, Royal Dutch Shell, Exxon, British Petroleum, Volkswagen, 
Toyota, entre várias outras empresas e marcas altamente conhecidas. Muitas 
vezes, essas grandes empresas possuem um faturamento anual maior do que o 
PIB de diversas nações, o que lhes confere grande poder de negociação. Por essa 
razão, é possível afirmar que “atividade da Empresa Multinacional moderna é 
essencialmente diferente da de sequer trinta anos atrás. A globalização 
impulsionou os processos de internacionalização e, hoje, estas corporações cada 
vez mais se parecem com Estados independentes” (Sarfati, 2007). 
 
 
CCDD — Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
Figura 7 – Lista de grandes multinacionais, contendo, em azul escuro, seus bens e recursos no 
exterior e, em azul claro, seus bens nos países de origem 
 
 
Fonte: Almas, 2016. 
 
A semelhança, apontada por Sarfati, entre empresas multinacionais e 
países deve-se ao seu porte, à quantidade de pessoas que elas empregam e 
aos recursos que movimentam. Multinacionais como “Exxon, Honda e Coca Cola 
obtêm uma parcela significativa de suas vendas e lucros totais, geralmente mais 
da metade, de operações transnacionais” (Knight, Cavusgil, Riesenberger, 
2010). Além disso, outras tantas grandes empresas acabam por desempenhar 
atividades diferentes em países diferentes: pesquisa e desenvolvimento no 
Japão e Estados Unidos, suprimentos vindos da China e Índia, manufatura no 
Leste Europeu ou México, e assim por diante. Isso é o que se chama de 
internacionalização da cadeia produtiva ou da cadeia de valor. 
 
CCDD — Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
Muitas nações subdesenvolvidas acabam, por pressão dessas grandes 
empresas, alterando leis nacionais para permitir a exploração de mão de obra, 
remissão de lucros ao exterior ou flexibilização de normas ambientais. Mesmo 
com esses aspectos negativos, é igualmente frequente que empresas sejam 
responsabilizadas em seus países de origem por malfeitos praticados no 
estrangeiro. 
Assim como a globalização não é um processo recente, a 
multinacionalização de empresas também não é: 
O processo de internacionalização (na verdade, multinacionalização das empresas) 
passou a tomar um grande impulso a partir da aceleração do processo de 
globalização, conforme discutido no capítulo passado. Segundo o World Investment 
Report 2002 produzido pela UNCTAD, o crescimento das EMNs é bastante 
significativo: em 1992 havia cerca de 35.000 EMNs com 150.000 empresas 
afiliadas. Já em 2001, havia 65.000 EMNs com 850.000 empresas afiliadas, 
empregando 54 milhões de pessoas (contra 24 milhões em 1990). (Sarfati, 2007) 
Atualmente, com a difusão e melhoria das tecnologias da informação as 
empresas estão se internacionalizando de maneira mais rápida e ágil. Um 
exemplo são as born globals — empresas nascidas globais. Trata-se de empresas 
jovens que, num curto intervalo de tempo, conseguem obter uma boa 
porcentagem de suas vendas do exterior — 25 ou 30% —, proveniente de dois ou 
três continentes diferentes. Essas empresas são, normalmente, criadas por 
profissionais de espírito empreendedor com alguma experiência internacional. 
Tem sido frequente o surgimento de empresas nascidas globais no segmentode 
tecnologia, as quais criam ou difundem algum tipo de inovação. 
 
Tema 5: Cultura e Gestão Intercultural 
Em relações internacionais é comum que o profissional ingresse em 
diferentes ambientes, em diferentes países, caracterizados por diferentes 
culturas e hábitos. Consequentemente, cada um desses ambientes traz diversos 
padrões de comportamento considerados normais. Com esses comportamentos, 
vêm os hábitos do consumidor, as leis e diretrizes, e uma série de outras 
dimensões que devem chamar a atenção dos profissionais de relações 
internacionais. 
 
CCDD — Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
O próprio termo cultura pode ter uma acepção ampla: frequentemente se 
diz que esta ou aquela pessoa é uma pessoa “culta”, referindo-se aos seus 
conhecimentos e comportamentos. No entanto, para as relações e projetos 
internacionais, cultura “refere-se aos padrões de orientação aprendidos, 
compartilhados e duradouros em uma sociedade. As pessoas demonstram sua 
cultura por meio de valores, ideias, atitudes, comportamentos e símbolos” 
(Knight, Cavusgil, Riesenberger, 2010). Por isso, um gesto que para você pode 
parecer comum, quando feito em um ambiente que não seja o seu pode ser um 
grande insulto! A figa, por exemplo, que para alguns significa sorte, na Itália 
representa uma ofensa. Quando levamos essa lógica ao mundo dos negócios, é 
fácil compreender que temos de tomar muito cuidado na hora de prospectar um 
produto ou elaborar um projeto: 
A cultura influencia uma gama de intercâmbios interpessoais, bem como operações 
de cadeia de valor, como desenvolvimento de produto e serviço, marketing e 
vendas. Os administradores devem criar produtos e embalagens levando em conta 
os aspectos culturais, inclusive em relação a cores. Se por um lado o vermelho pode 
ser bonito para os russos, por outro é símbolo de luto na África do Sul. (Knight, 
Cavusgil, Riesenberger, 2010) 
 
Imagine o que aconteceria se você lançasse um produto embalado em 
vermelho na África do Sul. A chance de sucesso diminui se a cultura é 
desconsiderada; consequentemente, ela aumenta à medida que a empresa 
preocupa-se com o fator cultural. Essas questões chegam a configurar um risco: 
o da gestão intercultural, o qual, quando ignorado, pode trazer sérias 
consequências aos envolvidos. 
Da mesma forma, porém, que você não precisa tornar-se amplamente 
versado nas questões legais dos mais diferentes países do mundo, também não 
precisa tornar-se um grande antropólogo e conhecedor de todas as culturas 
existentes. Basta que, ao elaborar um projeto, ao viajar ou fazer negócios em 
outro país, você se inteire dos hábitos, gostos e do que pode ser considerado ou 
não uma ofensa. 
É importante frisar que uma cultura não é algo herdado geneticamente, 
mas sim um comportamento aprendido. Ou seja: se você precisar ir morar em 
 
CCDD — Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
outro país, poderá aprender a comportar-se como os nativos. Todo profissional 
de relações internacionais deve também saber que nenhuma cultura é melhor 
ou pior do que a outra, mesmo porque esse tipo de comparação e afirmação não 
faz sentido. Chama-se etnocêntrico aquele que considera sua cultura melhor do 
que as demais. 
Pense, por um instante, nas questões gastronômicas; elas podem auxiliá-
lo a entender as questões culturais: aquilo que para nós é comum, como comer 
carne de porco, para os israelenses é pecaminoso. Enquanto os chineses 
utilizam insetos e ovos fecundados em sua gastronomia, essa ideia pode não 
nos apetecer tanto quanto a eles... 
 
Na Prática 
Considere a notícia abaixo: 
 
Levy defende aumento da presença do Brasil no cenário internacional 
Ministro também afirma que parte do governo tem disposição de apoiar os 
empresários que estão querendo conquistar o mercado internacional. 
Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu, por meio de nota à 
imprensa, a ampliação da presença do Brasil no cenário internacional. "O Brasil é 
uma economia que tem muitas vantagens; deve ser uma companhia que tem que 
competir pra ganhar", afirmou Levy. 
Segundo o ministro, a aprovação de hoje do Senado Federal do Acordo Constitutivo 
do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o banco dos BRICS (Brasil, Rússia, 
Índia, China e África do Sul), e do Acordo Contingente de Reservas (CRA), além do 
fato de o Brasil ter se tornado integrante do Banco de Investimento Asiático, refletem 
a vontade do governo brasileiro e da presidente, de estar presente no cenário 
internacional. A nota também afirma que parte do governo tem disposição de apoiar 
os empresários que estão querendo conquistar o mercado internacional. 
Rússia e Índia também já aprovaram processos internos de ratificação para criação 
do banco. China e África do Sul indicaram que estão processando e que devem 
concluir em breve. Assim, o NBD poderá entrar em vigor para a efetiva criação do 
Novo Banco de Desenvolvimento. 
De acordo com a nota divulgada pelo Ministério da Fazenda, o Banco deverá 
contribuir de forma concreta e agrupar os desafios relacionados ao desenvolvimento 
internacional. "A nova instituição representará fonte alternativa de investimentos, 
 
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aumentando a oferta de recursos para os entes públicos e privados do Brasil", 
afirmou o comunicado. O NBD deverá mobilizar recursos para projetos de 
infraestrutura e de desenvolvimento sustentável nos países membros do bloco e em 
outras economias emergentes ou em desenvolvimento e contemplar as ações dos 
bancos multilaterais. (Estadão Conteúdo, 2016) 
 
Depois de analisar a notícia acima, responda: qual ou quais devem ser as 
preocupações do empresário que gostaria de atuar internacionalmente? Nesse 
sentido, qual seria o papel do profissional de relações internacionais? 
 
A princípio, uma das preocupações dos empresários que pretendem atuar 
internacionalmente deve ser a maior concorrência. Para vender em um país que 
não é o seu, deve-se atentar a quem são os concorrentes e entender como 
enfrentá-los. Afinal, se uma empresa brasileira busca negócios em outros 
países, nada impede as empresas de outros países de fazerem o mesmo. A 
segunda preocupação é com a dimensão Estado: deve-se entender como as 
normas do país de destino podem afetar os negócios. Por fim, deve-se ter em 
mente que, dependendo de qual seja o país escolhido para as primeiras vendas 
internacionais, pode haver a necessidade de adaptação do produto ou serviço, 
por conta de questões culturais. 
Considerando todas essas preocupações, o papel do profissional de 
relações internacionais deve ser o de posicionar as empresas e organizações nas 
quais trabalham de modo a melhor compreender os desafios e oportunidades da 
atuação internacional. Entender os riscos políticos e financeiros na dimensão do 
Estado, as normas internacionais, e como as diferenças culturais podem acabar 
por afetar os planos da empresa, são questões essenciais a serem abordadas 
pelo profissional de relações internacionais. 
 
Síntese 
As tecnologias da informação, que evoluíram a passos largos no decorrer 
do século XX, aproximaram os países e, de certa forma, removeram as fronteiras 
impostas pela distância. A sua empresa deixou de concorrer apenas com os 
 
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rivais locais, e passou a concorrer com qualquer outra empresa do planeta que 
produza os mesmos bens. Se a concorrência aumentou, aumentaram também 
as possibilidades de escolha dos consumidores, que já não compram mais da 
mesma forma como antigamente. Isso pode constituir tanto uma oportunidade, 
para as empresas eprofissionais bem preparados, quando uma ameaça para 
aqueles que não têm conhecimentos na área. 
A globalização agiu, então, como padronizadora de estilos de vida em 
muitos lugares — principalmente no Ocidente — o que gerou uma convergência 
para gostos e preferências semelhantes. Os Estados continuam participando 
ativamente nesse cenário. A grande diferença é que, antigamente, os países 
eram os grandes atores das relações internacionais, os principais, mais 
importantes e mais ativos participantes. Hoje, as empresas, os indivíduos e as 
organizações internacionais também ganharam voz. 
Ao buscar a internacionalização, porém, as empresas devem seguir as 
leis dos países hospedeiros. Nesse caso, pode haver leis e normas no país de 
destino que não existam no país de origem. Além das empresas, os profissionais 
de relações internacionais devem estar atentos também às condições legais 
impostas pelos Estados às empresas estrangeiras. Além das leis sobre 
investimento estrangeiro direto, existem outras sobre marketing, distribuição, 
repatriação de lucro, meio ambiente e contratos. Por fim, existe uma série de 
riscos que os Estados podem impor aos projetos internacionais. O risco-país, por 
exemplo, tenta alertar a respeito dos perigos de se fazer negócio em 
determinados locais. 
A partir do final da Segunda Guerra, em 1945, e com a fundação da 
Organização das Nações Unidas, um outro tipo de ator participante das relações 
internacionais surge: as Organizações Internacionais. A partir de então, esse tipo 
de iniciativa internacional “populariza-se”, e criam-se OIs especializadas — como 
a agência internacional da energia atômica — e também regionais — como a 
OEA, participantes ativos do cenário internacional de negócios. 
Além das organizações internacionais, há tipos específicos de empresas 
com forte atuação internacional: as multinacionais. Essas organizações 
caracterizam-se por seu tamanho, capacidade financeira e recursos, e por terem 
 
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uma matriz em determinado país, e filiais espalhadas pelo mundo. Além da 
existência de diversos países, empresas e organizações internacionais, o 
cenário internacional tem como um de seus principais panos de fundo uma série 
de culturas nacionais, às quais os profissionais que atuam internacionalmente 
devem estar atentos para garantir o sucesso de seus empreendimentos no 
exterior. 
 
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