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Lesões Cervicais Não Cariosas Clínica I

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Feito por: Beatriz Bastos 
Lesões cervicais não-cariosas são representadas pela 
perda de tecido dentários duro decorrente de 
mecanismos não relacionados ao processo carioso. 
 ABRASÃO 
 EROSÃO 
 ABFRAÇÃO 
- Suas possíveis interações têm sido consideradas como 
as principais causas das lesões cervicais não-cariosas! 
Etiologia 
- Possuem caráter MULTIFATORIAL tanto endógenos 
como exógenos! 
Endógenos 
✓ Defeitos na junção cemento-esmalte 
✓ Defeitos na formação dentária 
✓ Doenças periodontais 
✓ Doenças sistêmicas 
(Bulimia, anorexia nervosa, hipertireoidismo) 
✓ Distúrbios gástricos 
 
Exógenos 
 
✓ Técnicas de escovação incorretas 
✓ Hábitos alimentares 
✓ Trauma oclusal 
✓ Procedimentos clínicos iatrogênicos (Tratamento 
ortodôntico, cirurgias periodontais, retração 
gengival e desgaste dentário) 
Erosão 
Perda de substância dentária devido a dissolução 
química por ácidos não bacterianos! 
- 3 tipos de erosão: 
 Extrínseca 
 Intrínseca 
 Idiopática 
Extrínseca 
- Ação de ácidos exógenos 
- Dieta (Refrigerantes, medicamentos, cloro de piscina 
em nadadores profissionais) 
- Aparência de “prato raso” 
 
Intrínseca 
- Ação de ácidos endógenos 
- Vômito nervoso, anorexia nervosa, bulimia, gravidez, 
alcoolismo e desordens gastrointestinais 
Idiopática 
- Ação de ácidos de origem desconhecida 
Características Clínicas 
✓ Lesão ampla 
✓ Sem borda definida 
✓ Não ultrapassa a gengiva marginal 
✓ Generalizada 
✓ Perda de brilho normal dos dentes 
✓ Exposição de dentina 
✓ Sensibilidade 
✓ Incisivos encurtados 
✓ Concavidades dentinárias 
✓ Exposição pulpar 
✓ Restauração de amálgama salientes 
Em resumo... 
Fatores Biológicos 
- Saliva (Fluxo, capacidade tampão), movimentos de 
tecidos moles, anatomia e estrutura dental 
Fatores Químicos 
- pH, capacidade tampão, tipo de ácido, adesão, (Ca, P 
e F) 
Fatores Comportamentais 
- Escovação, alimentação, regurgitação, vômitos, 
drogas, trabalho, ingestão de bebidas 
 
 
 
Lesões Cervicais Não-Cariosas (Clínica I) 
Como identificar em Anamnese? 
✓ Pesquisa e análise dos hábitos alimentares 
✓ Pesquisa de distúrbios gástricos 
✓ Pesquisa do uso de drogas e/ou radioterapia 
✓ Pesquisa de disfunção de glândulas salivares 
✓ Pesquisa e análise dos hábitos de higiene oral 
✓ Pesquisa da exposição profissional e ambientes 
acídicos 
Medidas Preventivas 
✓ Aumentar a defesa do organismo (Salivação) 
✓ Diminuir a frequência e severidade dos ácidos 
✓ Aumentar a resistência do dente aos ácidos 
✓ Remineralização e endurecimento 
✓ Aumentar a proteção química 
(Exemplo: Ingestão de leite e iogurtes) 
✓ Diminuir a força abrasiva 
✓ Proteção mecânica (Restauração) 
✓ Monitoramento 
Abrasão 
Lesões recorrentes do desgaste patológico do tecido 
dental duro por meio dos processos MECÂNICOS 
anormais que envolvem substâncias ou objetos 
estranhos introduzidos repetidamente na boca e que 
entram em contato com os dentes! 
- Lesão mecânica 
- Principal causa: ESCOVAÇÃO (Técnica, pressão e 
frequência), ESCOVAS (Tipo em diâmetro, forma, e 
qualidade em dureza), DENTIFRÍCIOS (Quantidade, 
tamanho e abrasividade das partículas) 
Características Clínicas 
✓ Lesão rasa 
✓ Superfície lisa e polida 
✓ Acomete face vestibular/ região cervical 
✓ Contorno regular com aspecto de “pires” 
✓ Dentes contíguos (Escovação) 
- Obs: 
EROSÃO + ABRASÃO = 
Superfície amolecida + Extrema perda de tecido duro 
Abfração 
Perda de estrutura dentária proveniente de FORÇAS 
OCLUSAIS excêntricas ou exageradas, que resultam em 
microfraturas do esmalte! 
- Lesão em forma de “V” ou cunha 
- Oclusão ideal: Cúspide superior encaixada no sulco 
principal inferior, onde a força é distribuída de forma 
homogênea no longo eixo do dente! 
Características Clínicas 
✓ Destruição profunda em dentina 
✓ Margens bem definidas 
✓ Localizada 
✓ Pode acometer faces vestibular ou lingual/ palatina 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tratamento 
1. Identificar os fatores etiológicos e controlá-los. 
Pode incluir: Apenas o controle dos fatores etiológicos; 
- O controle dos fatores etiológicos e o emprego de um 
dessensibilizante; 
- O controle dos fatores etiológicos e a restauração da 
lesão; 
2. Quando restaurar? Em último caso! 
- Quando a lesão estiver ATIVA 
- Integridade dental ameaçada 
- Risco de exposição pulpar 
- Problemas estéticos 
- Hipersensibilidade 
- PPR (Prótese parcial removível) 
- Lesão cariosa associada

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