Buscar

Copia de agravo de instrumento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS – TJ/GO.
Maria Gonçalves de Almeida, brasileira, absolutamente incapaz, nesse ato representada por sua mãe Cárita Gonçalves, brasileira, estudante, solteira RG 8762349 SSP/GO, CPF 654.890.765-88, domiciliada na Rua T-15, n. 567, St. Bueno, Goiânia, GO, por intermédio de seus procuradores Danielle Cristina e Monissa Fernandes, inscritos na OAB GO n xxx e xxx, respectivamente com escritório profissional na Rua x, n x, Bairro x, vem à presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 1015, I , CPC, diante do inconformismo com a decisão interlocutória que negou a majoração de alimentos provisórios nos autos da ação revisional de alimentos n. 234587-88, movida em desfavor de Marlos de Almeida, brasileiro, médico, solteiro, RG 223098 SSP/GO, CPF 223.980.786-99, domiciliado na Rua C-123, n. 234, Jardim América, Goiânia, GO, interpor Agravo de Instrumento, conforme razões abaixo:
DA TEMPESTIVIDADE
O presente Agravo de Instrumento é tempestivo, visto que a decisão foi publicada no
DJe do dia 25/3/2023, sexta-feira. Assim, é tempestivo, uma vez que o prazo para interposição do recurso em espécie é de 15 dias úteis e fora obedecido.
DO PREPARO
O presente recurso, Agravo de Instrumento é tempestivo, o mesmo é adequado a situação processual nos termos do artigo 1.015, inciso I e XIII, do CPC, a recorrente tem legitimidade e interesse processual para estar perante a este elevado Juízo, tempestiva é a interposição - assim estão preenchidos os pressupostos da admissibilidade do presente recurso.
O presente recurso visa a combater e modificar a decisão dos autos eletrônicos “a quo”, que rejeitou o pedido de majoração dos alimentos para 3 salários mínimos, o que não corresponderia sequer a 10% do salário do recorrido. A recorrente pediu alimentos provisórios justificando a necessidade da majoração imediata. O MM Juiz negou a majoração dos alimentos provisórios, uma vez que diante da pandemia a situação houve a diminuição da renda de inúmeros profissionais, não havendo prova contundente acerca da possibilidade econômica do agravado. Foi juntado documentos que comprovam que o agravado é odontólogo, cirurgião buco-maxilo, cuja renda certamente ultrapassa o montante de R$ 20.000,00, contracheque no portal da transparência do Estado de Goiás, de R$ 10.000,00, além dos atendimentos particulares.
Desta feita, a decisão ora recorrida não fez julgamento meritório, ampara-se a admissibilidade do presente recurso com fulcro do texto constitucional. Outrossim, requer que seja o presente recurso autuado, e, procedendo-se com a intimação do agravado, e que no mérito seja dado provimento ao pedido desta recursal, o que já requer.
DO CABIMENTO
De acordo com as disposições inseridas no Código de Processo Civil, o Recurso de Agravo de instrumento se mostra cabível contra as decisões interlocutórias que versarem sobre o rol taxativo do artigo 1.015:
“Art. 1.015 - Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;” 
No caso em apreço é indiscutível que a decisão agravada trata-se da aplicação das medidas necessárias à garantir a efetivação / cumprimento da tutela provisória – frise-se – capaz de ensejar perigo de lesão grave e de difícil reparação a agravante, sendo imperioso, portanto que este Agravo de Instrumento seja admitido e processado por esse Egrégio Tribunal.
Isto porque a decisão agravada penaliza a agravante, eternizando os prejuízos impingidos pelo agravado e beneficia a esta última mesmo frente o flagrante prejuízo da autora. Portanto, inquestionável a necessidade de imediata reforma da decisão recorrida, especialmente para impor as medidas coercitivas a fim de compeli-la a cumprir a ordem judicial exarada, e se não faz, deve se aplicar o disposto do artigo 399, I c/c artigo 400 II, ambos do CPC. Desta forma, e por todo o exposto, de rigor o processamento do presente recurso de agravo de instrumento, para o imediato conhecimento da matéria aqui exposta por este Egrégio Tribunal de Justiça.
DO RELATÓRIO FÁTICO 
A agravante teve um relacionamento amoroso de 2 anos com o agravado, desse relacionamento nasceu Maria Gonçalves de Almeida, em 14/8/2011. Depois do nascimento de Maria, houve o fim do relacionamento e consequentemente a propositura de ação de regulamentação de guarda, convivência e alimentos, em dezembro de 2011, distribuída para 4 Vara de Família de Goiânia, onde acordaram pela guarda unilateral de Cárita, convivência em finais de semana alternados e alimentos no valor de 30% do salário mínimo.
Entretanto,, o custo de vida de Cárita aumentou , a mensalidade escolar e demais despesas com plano de saúde, medicamentos, vestimentas, alimentação, moradia e esporte, da criança é R$ 2.500,00. Cárita foi demitida do restaurante onde trabalhava em razão da pandemia do COVID-19 e atualmente quem arca com os custos da criança são os avós.
Diante da modificação da condição econômica do pai, odontólogo, cirurgião buco-maxilo, cuja renda certamente ultrapassa o montante de R$ 20.000,00, contracheque no portal da transparência do Estado de Goiás, de R$ 10.000,00, além dos atendimentos particulares, foi proposta ação revisional de alimentos, pedindo a majoração dos alimentos. A petição inicial foi instruída com cópia do contracheque do requerido e imagens da rede social, demonstrando as inúmeras viagens internacionais, restaurantes e aquisição de bens de luxo. Na inicial, proposta em agosto de 2021, a agravante pediu alimentos provisórios justificando a necessidade da majoração imediata. A ação foi distribuída para 4 Vara de Família, sob protocolo n. 234587-88, em decisão inicial, o MM Juiz negou a majoração dos alimentos provisórios, uma vez que diante da pandemia a situação houve a diminuição da renda de inúmeros profissionais, não havendo prova contundente acerca da possibilidade econômica do requerido. A decisão foi publicada no DJE do dia 25/3/2023. Insatisfeita com a decisão a agravante entra com o presente recurso.
DO MÉRITO 
A agravante demonstra de maneira respeitosa, técnica, clara e insofismável, que a decisão “a quo” foi por demais zelosa, formalista e genérica, quando rejeita os fundamentos para a majoração dos alimentos , quanto existe a necessidade comprovada. Assim impõe-se a reforma da decisão agravada, devendo a mesma ser reformada, e de consequência retificar o decidium singular, posto que, não pode prosperar a negativa de jurisdicional para evitar grave lesão e dano irreparável ou de difícil reparação. Logo, é justo, portanto, que seja reformada a determinação do ilustre juízo ‘a quo’, bem como logra do nobre Relator (a), os preceitos do artigo 1.019, I, do CPC, que assim dispõe:
“Art. 1.019 – Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;” sem destaque.
DO PEDIDO DA TUTELA URGENCIA – ORA TUTELA ANTECIPADA
É importante dizer, que quando o jurisdicionado procurar o Estado Juiz é para os fins de obedecer um conjunto de normas e evitar o uso da justiça pelas próprias mãos. Contudo, quanto este Estado Juiz deixar de aplicar o conjunto de normas na equidade nasce para o indivíduo que procurar o Estado Juiz um sentimento de injustiça, o que nunca se espera deste Egrégio Tribunal, que por sua vez Cássio Scarpinella Bueno ensina que:
“[...] Assim, por exemplo, quando o autor pede a tutela antecipada e o juiz de
primeiro grau de jurisdição nega a ele, autor, tem de agravar de instrumento.
Quando a situação é de urgência, é possível que esse agravo de instrumento antecipe os efeitos de seu provimento, é dizer, antecipe a tutela do próprio recurso (do mérito do recurso), que, por definição, coincide com o pedido negado em primeiro grau de jurisdição.” (In: Tutela Antecipada.São Paulo: Saraiva, 2004. p. 93).
 
Assim sendo, a obrigação do Estado de tutelar de forma concreta do direito conferido pela ordem jurídica de forma abstrata, não pode ser meramente técnica e formal. Para tanto, a tutela jurisdicional deve estar preocupada com o resultado perfeito do processo, com sua efetividade: “A tutela jurisdicional efetiva não está nas sentenças, mas nos resultados práticos que elas venham efetivamente a produzir na vida das pessoas.” - DINAMARCO, Cândido Rangel. Fundamentos do processo civil moderno. v. I. 5. ed. São Paulo: Malheiros, 2002, p.600.
Diante disso, requer a concessão de tutela provisória que majore os alimentos da menor, para evitar grave lesão e dano irreparável ou de difícil reparação.
DOS PROCURADORES
Advogado da Agravante:
MONISSA FERNANDES E DANIELLE CRISTINA, OAB-GO.xxxxx e OAB-GO xxx com escritório profissional à Rua x, no x, bairro x, Goiânia – Goiás, CEP. 74.00000
A Agravante declara a inexistência de contestação, nos termos do inciso II do Art. 1.017 do CPC.
DA AUTENTICIDADE DOS DOCUMENTOS 
Justifica a interposição do presente recurso na modalidade de instrumento em virtude da verificação de dano de difícil e incerta reparação, e que com fulcro no artigo 1.017 do CPC, vem indicar que junta, as peças obrigatórias para instruir o presente recurso, quais sejam: a) petição inicial; b) decisão agravada; c) certidão DJe da respectiva publicação e intimação; d) procurações outorgadas ao advogado do agravante; e) demais documentos - enfim coleciona todo processo principal digital.
Por último, invoca o § 5o do artigo 1.017 do CPC, ou seja: quaisquer copias obrigatória e de punho necessário ao recurso e que encontra-se disponível nos autos eletrônicos, o que já requer. Reitera, que procederá com a juntada, aos autos do processo principal, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação de documentos que instruíram o recurso, conforme disposição do art. 1.018 do CPC de 2015.
PEDIDO
Isto posto, requer:
a- concessão da tutela provisória recursal para majorar alimentos liminar no valor de 3 salários mínimos;
b- intimação do recorrido para apresentar contrarrazões;
c- conhecimento e provimento do recurso para reformar para a decisão a quo.
Almeja deferimento.
Monissa Fernandes 
OAB XXXX
Danielle Cristina Moreira
OAB XXXX

Continue navegando