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DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE Eu Luiz Gabriel Biano Marciano, estudante de Direito da Universidade Salgado de Oliveira, venho por meio deste DECLARAR: Que todos os trabalhos aqui enviados foram feitos por minha pessoa. LUIZ GABRIEL BIANO MARCIANO ASSINATURA AO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DE VITÓRIA - ES. PROCESSO Nº 001234 Acácia, brasileira, xxxxx, xxxxx, portadora da cédula de RG nº XXX, inscrito no CPF nº XXX residente e domiciliada na Rua XXX, Qd. XXX, Lt. XXX, Goiânia – Goiás, com endereço eletrônico XXX, por intermédio de seu advogado devidamente constituído, vem a presença de Vossa Excelência, tempestivamente e recolhido os devidos preparos, com fundamento no Art. 1.009, do CPC, INTERPOR O RECURSO DE APELAÇÃO Em face do Apelado Banco XXG, devidamente qualificada nos autos em epígrafe, para que possa ser reanalisada a matéria exaurida na sentença publicada por este juízo. Assim, Requer que seja recebido o presente recurso por este juízo, sendo aplicado o efeito suspensivo e devolutivo, e que seja intimado o Apelado para que apresente no prazo legal as contrarrazões recursais no prazo legal, conforme Art. 1.009, §2, do CPC. Por fim, recebido o recurso e apresentado as contrarrazões, caso entenda este juízo em se retratar da sentença no prazo de 05 dias, ou que sejam os autos remetidos ao Tribunal de Justiça, para que seja processada e julgada. N.T.P.D Goiânia-GO, 19 de outubro de 2021. Luiz Gabriel Biano Marciano RAZÕES RECURSAIS Apelante: Acácia Apelado: Banco XXG Processo nº: 001234 EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO. COLENDA CÂMERA NOBRES JULGADORES Dos Pressupostos de Admissibilidade: O Apelante é parte legítima para interpor o presente recurso de apelação, vez que, o mesmo é detentor da devida reparação pelos danos sofridos, danos estes em que o juiz de primeiro grau não se atentou a norma em vigor e indeferiu seu pedido. Assim, restam comprovado os requisitos objetivos e subjetivos de admissibilidade. Da Tempestividade: Sabe-se que o recurso de apelação possui o prazo de 15 (quinze) dias da publicação da sentença, ou seja, a sentença deste processo foi publicada no dia 03 de MAIO de 2021 deste modo, seu prazo se finda no dia 24 de MAIO de 2021, assim, resta comprovada a tempestividade desta apelação. Dos Fatos: O Requerente, ora Apelante em sua inicial a requerente Acácia celebrou com o Banco XXG contrato de empréstimo, no valor de R$ 480.000,00 (quatrocentos e oitenta mil reais), a ser quitado em 48 parcelas mensais de R$ 10.000,00 (dez mil reais), para aquisição de um apartamento situado na cidade de Vitória, Espírito Santo, concedendo em garantia, mediante alienação fiduciária, o referido apartamento, avaliado em R$ 420.000,00 (quatrocentos e vinte mil reais). Após o pagamento das primeiras 12 parcelas mensais, totalizando R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), Acácia parou de realizar os pagamentos ao Banco XXG, que iniciou o procedimento de execução extrajudicial da garantia fiduciária, conforme previsto na Lei nº 9.514/97. Acácia foi intimada e não purgou a mora, e o imóvel foi a leilão em duas ocasiões, não havendo propostas para sua aquisição, de modo que houve a consolidação da propriedade do imóvel ao Banco XXG, com a quitação do contrato de financiamento. Acácia ajuizou, em seguida, ação condenatória em face do Banco XXG, distribuída para a 1ª Vara Cível de Vitória e autuada sob o nº 001234, sob a alegação de que, somados os valores do imóvel e das parcelas pagas, o Banco XXG teria recebido R$ 540.000,00 (quinhentos e quarenta mil reais), mais do que o valor concedido a título de empréstimo. Acácia formulou pedido condenatório pretendendo o recebimento da diferença, ou seja, R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), assim como postulou a concessão dos benefícios da justiça gratuita, alegando não possuir condições financeiras para arcar com as custas processuais e os honorários sucumbenciais. O Banco XXG, citado, apresentou sua contestação, afirmando que a pretensão não encontraria respaldo jurídico, à luz do regime previsto na Lei nº 9.514/97, requerendo a improcedência da pretensão. Demonstrou que Acácia possuiria 4 (quatro) imóveis, além de participação societária em 3 (três) empresas, e condição financeira apta ao pagamento das custas e dos honorários, requerendo o indeferimento da justiça gratuita à Acácia. O juiz concedeu o benefício da justiça gratuita que havia sido postulado na inicial em decisão interlocutória e, após, julgou procedentes os pedidos, condenando o Banco XXG a restituir o valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) e a arcar com as custas processuais e os honorários sucumbenciais em 10% do valor da condenação. A sentença foi publicada em 03/05/2021, segunda-feira, sendo certo que não possui omissão, obscuridade ou contradição. Do Mérito: O Banco XXG seguiu estritamente o procedimento previsto no Art. 26 e no Art. 27, ambos da Lei nº 9.514/97, que prevê expressamente o “perdão legal” no Art. 27, §§ 5º e 6º, in verbis: § 5º Se, no segundo leilão, o maior lance oferecido não for igual ou superior ao valor referido no § 2º, considerarse-á extinta a dívida e exonerado o credor da obrigação de que trata o § 4º. § 6º Na hipótese de que trata o parágrafo anterior, o credor, no prazo de cinco dias a contar da data do segundo leilão, dará ao devedor quitação da dívida, mediante termo próprio. Das Razões Recursais: Segundo o Art. 1.009, do CPC, cabem o recurso de apelação quando houver uma sentença, ou seja, já houve toda fase instrutória e que a mesma coloca um fim nesta demanda, dando a favor ou não das partes um resultado, neste intuito resguardado na constituição o direito ao duplo grau de jurisdição, é permitido também uma reanalise da matéria julgada, conforme o Art. 5º, LV, da CF. Sendo assim, acácia tem totais condições de arcar com as custas e honorários, pois possui 4 imóveis e 3 participações societárias em empresas, dessa forma, demonstra totais condições de arcar com custas processuais, ou seja, não sendo hipótese de incidência do art. 98 do CPC. Dos Pedidos: Ante todo o exposto, Requer: a) Que seja reconhecido o cabimento ao recurso de apelação de forma tempestiva e que seja reformulada a decisão que conecedeu a justiça gratuita e da sentença; b) Que seja julgado improcedente o pedido da exordial; C) Que seja a requerente condenada ao pagamento integral das custas e honorários, majorados para fase recursal. N.T.P.D Luiz Gabriel Biano Marciano OAB GO Nº XXXX AO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RECORRENTE: SERAFIM RECORRIDA: INCORPORADORA X APELAÇÃO Nº: XXXXXXXXXXXXXXXXX SERAFIM, apelante nos autos da Apelação Cível que figura como Apelada INCORPORADORA X, inconformada com o Acórdão que negou provimento ao recurso de apelação, vindo perante Vossa Excelência propor o presente RECURSO ESPECIAL que faz com fundamento no artigo 105, III, alíneas a e c da Constituição Federal e do artigo 1029 do CPC 2015, conforme podemos analisar abaixo: Art. 105 CF. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.” Art. 1.029 CPC. O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão: I - a exposição do fato e do direito; II - a demonstração do cabimento do recursointerposto; III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão recorrida” N.T.P.D xxxxxxxx-xx, 20 de outubro de 2021 Luiz Gabriel Biano Marciano OAB XXXX AO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA RECORRENTE: SERAFIM RECORRIDA: INCORPORADORA X O Acórdão recorrido merece integral reforma, eis que infringiu dispositivos de leis federais. 1. DAS RAZÕES RECURSAIS 1.1) DA TEMPESTIVIDADE O presente recurso é tempestivo de acordo com o 1003, parágrafo 5º do CPC 2015 Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão. § 5º Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.” 1.2) DO PREPARO E RECOLHIMENTO DAS CUSTAS RECURSAIS. Cumprindo as exigências para o recebimento do presente recurso, ao custo referente ao preparo já foram recolhidas conforme guias e comprovantes em anexo. 1.3) DO CABIMENTO O acórdão recorrido foi julgado em última instância pelo Tribunal Regional. O acórdão caminhou em sentido contrário à lei federal, afrontando, contradizendo e negando-lhe vigência. 1.4) DO PREQUESTIONAMENTO Exige o acolhimento do Recurso Especial, que a matéria tenha sido indagada, este requisito deveria ser cumprido já no julgamento dos embargos de declaração, o competente Tribunal a que se manifestou sobre a matéria. Art. 1.025 CPC. Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré- questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.” 2) DOS FATOS Serafim propôs ação indenizatória na capital do rio de janeiro, em face da incorporada X, requerendo a condenação ao pagamento de quantias indenizatórias a título de lucros cessantes em razão da demora exacerbada na entrega da unidade imobiliária e danos morais. Na contestação, a RECORRIDA suscitou preliminar de ilegitimidade passiva, dizendo como devedora de eventual indenização a sociedade Construtora Y contratada para a execução da obra. Alegando, no mérito, o descabimento de danos morais por inadimplemento contratual e transferiu a situação casuística não demonstramdo a ocorrência dos lucros cessantes alegados pelo autor. O juízo de primeira instância acolheu a preliminar de ilegitimidade passiva, o RECORRENTE interpôs recurso de apelação, mas o acórdão no Tribunal de Justiça correspondente manteve a decisão pelos seus próprios fundamentos, sem motivar específica e casuisticamente a decisão. 3) MÉRITO O acórdão ao acolher a ilegitimidade passiva da incorporadora X, infringiu as normas constantes nos artigos 942 do CC 2002 e os artigos 7 parágrafo único, bem como o 25 parágrafo 1º ambos do CDC, visto que é ela a RECORRIDA responsável solidária pelos danos causados ao RECORRENTE. O recorrente sofreu danos pelo inadimplemento contratual da construtora recorrida. O artigo 389 do CC 2002 dispõe que não cumprida a obrigação responde o devedor por perdas e danos, bem como lucros cessantes. O acórdão esgrimado não fundamentou especificamente a decisão, , ausente assim a essencialidade prevista no artigo 489, parágrafo 1º do NCPC, razão pela qual deve a mesma ser invalidada. A multa aplicada em razão do entendimento do Tribunal de que os embargos de declaração interpostos consistiram meramente protelatórios, também deve ser rechaçada, visto que a aplicabilidade do artigo 1026 parágrafo 2º viola entendimento jurisprudencial de que embargos de declaração manifestados com notório propósito de prequestionamento não possui caráter protelatório conforme disposto na súmula 98 do STJ. 4) PEDIDOS Ante todo exposto, vem o recorrente requerer: I) Que o presente recurso seja julgado procedente. II) Que seja anulado o acordão a quo. III) O requerimento para a exclusão de multa. N.T.P.D Goiânia-GO, 20 de outubro de 2021. Luiz Gabriel Biano Marciano OAB XXXX EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE XXXX Processo n XXXXX Partido Político Frente Brasileira Ubida, já qualificado nos autos de Ação Direta de Inconstitucionalidade nº... que tramita perante o Tribunal de Justiça de XXXX, que move em face do Decreto n. 1968 editado pelo Governador do Estado Senhor..., também qualificado, vem respeitosamente e tempestivamente, por intermédio de seu advogado que ao final assina, interpor RECURSO EXTRAORDINÁRIO com fundamento no artigo 102, III, a e c da Constituição Federal (CF) e artigo 1.029 e seguintes do Código de Processo Civil (CPC) pelas razões que seguem. Requer o recebimento e processamento do presente recurso, com a intimação da parte recorrida para apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias na forma do artigo 1.030 do CPC, após que seja admitido com seu envio ao Supremo Tribunal Federal (artigo 1.034 do CPC). Requer ainda a juntada das custas nos moldes do artigo 1.007 do CPC. Nestes termos, pede deferimento. Goiânia 20 de Outubro de 2021. Luiz Gabriel Biano Marciano OAB Nº XXXX RAZÕES DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Recorrente: Frente Brasileira Unida Recorrido: Governador do Estado de XXXX Origem do processo: Tribunal de Justiça de XXXX N. origem: XXXX Excelso Supremo Tribunal Federal Colenda Turma Ínclitos Ministros Em que pese o respeitável saber jurídico do Plenário do Tribunal de XXX, a decisão proferida não foi acertada, apesar de não haver obscuridade, omissão ou contradição, é equivocada, e que não apenas as disposições do Decreto são inconstitucionais como também a própria interpretação dada pelo Tribunal de Justiça é incompatível com o ordenamento jurídico nacional, por não restar nenhuma medida judicial pertinente é que se interpõe o Recurso Extraordinário. I- Síntese fática Por conta de intensa movimentação popular, em protestos que chegaram a reunir mais de UM MILHÃO de pessoas nas ruas de diversas cidades do Estado, e que culminaram em atos de violência, vandalismo e depredação de patrimônio público e particular. O Governador do Estado de XXX edita o Decreto nº 1968. A pretexto de disciplinar a participação da população em protestos de caráter público, e de garantir a finalidade pacífica dos movimentos, o Decreto dispõe que, além da prévia comunicação às autoridades, o aviso deve conter a identificação completa de todos os participantes do evento, sob pena de desfazimento da manifestação. Além disso, prevê a revista pessoal de todos, como forma de preservar a segurança dos participantes e do restante da população. Desse modo, foi ajuizada Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o Tribunal de Justiça do Estado, alegando a violação a normas da Constituição do Estado referentes a direitos e garantias individuais e coletivos que são de reprodução obrigatória pela Constituição Federal. Ocorre que o Plenário do Tribunal de Justiça local, por maioria, julgou improcedente o pedido formulado, de declaração de inconstitucionalidade dos dispositivos do Decreto estadual, por entender compatíveis as previsões constantes daquele ato com a Constituição do Estado, na interpretação que restou prevalecente na corte. Alguns dos Desembargadores registraram em seus votos, ainda, a impossibilidade de propositura de ação direta tendo por objeto um decreto estadual. Apesar de não haver obscuridade, omissão ou contradição, a decisão proferida em única instância é equivocada, por não restar nenhuma medida judicial pertinente é que se interpõe o presente Recurso Extraordinário. II – DO CABIMENTO, DA TEMPESTIVIDADE E DO PREPARO Conforme dispõe o artigo 1.029 do CPC é cabível recurso extraordinário nos casos previstos na Constituição Federal, artigo 321 do Regimento Interno do STF e também oartigo 102, III, alínea a e c, prevê que o Supremo Tribunal Federal é o competente para processar e julgar, “mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta constituição e c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição”, tendo em vista que o Plenário do Tribunal de Justiça de Minas Gerais julgou improcedente ADI estadual n. ..., e pelo princípio da unirrecorribilidade, por haver apenas um tipo recursal para cada decisão, por não haver outro meio eficaz, é perfeitamente cabível o Recurso Extraordinário sendo o Supremo Tribunal Federal competente para processar e julgar. Quanto a tempestividade, tem-se que o recurso extraordinário é tempestivo visto que o prazo de interposição dos recursos é de 15 dias (artigo 1.003, § 5º do CPC), sendo contados na forma do artigo 219 do CPC, em dias úteis. O recuso encontra-se devidamente preparado, conforme guia de custas e recibos anexos, preenchendo o requisito disposto no artigo 1.007 do CPC. Preenchidos todos os pressupostos recursais de admissibilidade, tem-se que o presente recurso deve ser recebido e processado. III - PRELIMINAR: PREQUESTIONAMENTO E REPERCUSSÃO GERAL Sabe que o recurso extraordinário é recurso de fundamentação vinculada, devendo haver comprovação de prequestionamento e repercussão geral que deve ser demonstrada conforme dispõe artigo 1.035, § 2º do CPC. O prequestionamento se dá pelo esgotamento das medidas judiciais e instâncias recursais, em que pese a decisão do Plenário não haver obscuridade, omissão ou contradição, a decisão proferida em única instância é equivocada, e afronta não só a Constituição Estadual como fere diretamente a Constituição Federal, pois são normas de reprodução obrigatória, e toda essa questão foi ventilada na Ação Direta de Inconstitucionalidade, pressupondo assim que o tema já foi diretamente questionado. Em relação a Repercussão Geral, na forma do artigo 1.035, § 1º do CPC, tem-se que todo o tema debatido refleti diretamente com uma questão relevante do ponto de vista, político, social e jurídico, pois o objeto da ação visa proteger direito constitucionalmente e em pactos que o Brasil faz parte que é o direito de Reunião e liberdade de manifestação e pensamento. IV - DAS RAZÕES O objeto da ação direta de inconstitucionalidade estadual é Decreto nº 1968 que foi editado pelo Governador do Estado de xxxx a pretexto de disciplinar a participação da população em protestos de caráter público, e de garantir a finalidade pacífica dos movimentos, o Decreto dispõe que, além da prévia comunicação às autoridades, o aviso deve conter a identificação completa de todos os participantes do evento, sob pena de desfazimento da manifestação. Além disso, prevê a revista pessoal de todos, como forma de preservar a segurança dos participantes e do restante da população. Ocorre que, é direito tutelado pela Constituição Federal, e como norma de reprodução obrigatória também é tutelado pela Constituição Estadual, primeiramente o direito de reunião previsto como direitos e garantias individuais e coletivos não pela Constituição (artigo 5º XVI da CF) como pelo Pacto de São José da Costa Rica em seu artigo 15 do (Decreto 678/1992)é norma de eficácia plena e não depende de regulamentação, os requisitos é que deve ser pacifico, sem armas, que não frustre outra marcada anteriormente para mesmo local e data, e é independente de autorização, e para isso a única exigência é o prévio aviso, o Decreto editado pelo governador traz outras exigências como forma de inibir as manifestações, não há como saber quantas e quais pessoas participarão dos movimentos, que em sua maioria tem sua chamada por meio das redes sociais. O Supremo Tribunal entende que pode haver revista pessoal, desde que seja á indivíduos suspeitos, não é humanamente possível revistar todos os manifestantes que queiram aderir ao movimento, dessa forma tal Decreto visa inibir, coibir e até mesmo negar o direito constitucional de reunião e liberdade de expressar o pensamento e opinião (artigo 5º inciso IV da CF), portanto, o Decreto 1968 e nem mesma a decisão do plenário do Tribunal de Justiça não razoável e muito menos proporcional, referindo o princípio da razoabilidade e proporcionalidade, e ainda o direito de liberdade previsto no caput do artigo 5º da CF. Ademais, o artigo 15 do Decreto 678/1992 prevê que as restrições ao direito de reunião se dará por lei, e a Constituição Federal já prevê os momentos que é permitida essa restrição que é em Estado de Sítio e em Estado de Defesa (artigos 139, IV e 136, I, a da CF). E por fim a dignidade da pessoa humana (artigo 1º, III da CF) dos manifestantes estão sendo violadas, pois esse Decreto visa impedir, cercear o direito dos cidadãos em manifestar seus direitos de pensamento e reunião. Portanto, deve ser declarado inconstitucional. V- DOS REQUERIMENTOS Diante de todo o exposto, requer-se a Vossa Excelência o recebimento e o provimento do presente recurso extraordinário para declarar a inconstitucionalidade do Decreto 1968 do Estado de xxxx, por afrontar a Constituição Federal que garante o direito de liberdade, liberdade de pensamento, e o direito de reunião que está sendo cerceado, coibido através do referido Decreto. Nestes termos pede deferimento. Goiânia, 20 de outubro de 2021 Luiz Gabriel Biano Marciano OAB Nº XXXX SR. DR. JUIZ DESEMBARGADOR, DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Processo nº: xxxxxxx Agravante: EDITORA CRUZEIRO Agravado (a): JAQUELINE EGRÉGIO TRIBUNAL COLENDA CÂMARA ÍNCLITOS JULGADORES EDITORA CRUZEIRO, já qualificada nos autos do processo em epígrafe, através de seu advogado que a esta subscreve, vem à presença desta Colenda Turma, inconformado com a decisão , nos autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER E COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, em trâmite perante a 1ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, proposta por JAQUELINE, também qualificada, interpor o presente AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO LIMINAR EM CARÁTER DE URGÊNCIA devidamente instruído com as peças obrigatórias ao final , interposto tempestivamente, com base nos artigos 1015 do Código de Processo Civil, consubstanciada nos motivos de fato e de direito a seguir articulados. E, com fundamento no disposto no art. 1016, do Código de Processo Civil, consigna o nome e o endereço do advogado da Agravante: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887392/artigo-1015-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887339/artigo-1016-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15 1. DOS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL A Agravante declara, que são autênticas as peças que instruem o presente recurso e as custas devidamente pagas, sob os termos da regra prevista nos arts. 231, inciso II; e 1.017 do CPC. Cabe aqui destacar que o presente agravo é tempestivo, cumprindo assim o prazo de 15 dias para a interposição do recurso, contados da data da juntada aos autos do mandado de intimação. A agravante acosta o comprovante de recolhimento do preparo, atendendo à tabela de custas deste Tribunal, conforme o artigo 1.007 do CPC. Desse modo, desde já, faz-se a menção dos documentos obrigatórios de acordo o artigo 1.017 do CPC e que estes estão disponíveis no processo: cópia da petição inicial; cópia da contestação; cópia da petição que ensejou a decisão agravada; cópia da certidão da intimação que comprova a tempestividade; e, cópia da procuração outorgada ao advogado da agravante e agravado. Em conformidade com o art. 1.015, I do CPC; o agravo de instrumento é cabível tanto no caso de tutela de urgência, antecipada ou cautelar,quanto no caso de tutela da evidência, quer quando concessiva, quer quando denegatória a decisão interlocutória. Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: I — Tutelas provisórias (...) A agravante informa que recebe intimações na pessoa de seu advogado ..... inscrito na OAB .... sob o nº ...., com endereço .... Tendo sido cumpridas os requisitos legais, requer a Agravante, com fundamento no art. 1019, I do CPC, o deferimento do pedido de antecipação da tutela recursal, de modo a reformar integralmente a decisão interlocutória proferida, dada a relevância da fundamentação exposta nas razões anexas, e a evidente certeza do dano de difícil ou incerta reparação que decorrerá da sua manutenção. 2. SÍNTESE FÁTICA Cuida-se de Agravo de Instrumento que se interpõe contra a Decisão que deferiu a concessão da tutela antecipada pleiteada, sob pena de multa diária, na venda dos exemplares da biografia da Agravada. https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894740/artigo-231-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894735/inciso-ii-do-artigo-231-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887313/artigo-1017-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887567/artigo-1007-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887313/artigo-1017-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887392/artigo-1015-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887390/inciso-i-do-artigo-1015-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887249/artigo-1019-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887247/inciso-i-do-artigo-1019-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15 A Agravante, lançou uma biografia da cantora Jaqueline, que fez grande sucesso nas décadas de 1980 e 1990, e , por conta do consumo exagerado de drogas , dentre outros excessos , acabou por se afastar da vida artística , vivendo reclusa em uma chácara no interior de Minas Gerais, há quase 20 anos . Poucos dias após o início da venda dos livros, e alguns dias antes de um evento nacional organizado para a sua divulgação, por meio de oficial de justiça, a editora foi citada para responder a uma ação de indenização por danos morais cumulada com obrigação de fazer , ajuizada por Jaqueline . No mesmo mandado, a editora foi intimada a cumprir decisão do Juízo da 1ª Vara Cível da Comarca da Capital Estado de São Paulo, que deferiu a antecipação de tutela para condenar a ré a não mais vender exemplares da biografia, bem a recolher todos aqueles que já tivessem sido remetidos a pontos de venda e ainda não tivessem sido comprados, no prazo de setenta e duas horas, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00. A decisão acolheu os fundamentos da petição inicial , no sentido de que a obra revela fatos da imagem e da vida privada da cantora sem que tenha havido sua autorização prévia , o que gera lesão à sua personalidade e dano moral, nos termos dos artigos 20 e 21 do Código Civil , e que sem a imediata interrupção da divulgação da biografia , essa lesão se ampliaria e se consumaria de forma definitiva, revelando o perigo de dano irreparável e o risco ao resultado útil do processo. 3. DAS RAZÕES DE REFORMA DA DECISÃO. Em que pese o saber jurídico do ilustre magistrado a quo, no presente caso não agiu com habitual acerto, pois, na verdade, a Decisão por ele proferida relega o Agravante ao arcabouço da ilegalidade, sendo medido de rigor a sua reforma, pelas razões que a seguir passo a expor. Da Tutela Antecipada, Egrégio Tribunal, estamos diante de um caso em que houve um lapso na antecipação de tutela. A agravada alega que a biografia não teve sua autorização, mas a Constituição federal de 1988 discorre em seu artigo 5º, IX, sobre a liberdade de expressão . A agravada é uma pessoa pública e as informações que contém nos exemplares são verdadeiras, e ademais a censura é proibida no Brasil. https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10729559/artigo-20-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10729483/artigo-21-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028078/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730738/inciso-ix-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988 Também devemos nos atentar que o recolhimento das obras e o cancelamento do evento de divulgação causará um enorme prejuízo à parte Agravante, pois esta já pactuou contratos com terceiros para a realização do evento. Neste conceito, o art. 5º, IX nos traz os seguintes dizeres: Art. 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença; Dessa forma, os exemplares não deverão ser recolhidos, pois estará contrariando os disciplinados na Constituição Federal, sendo que especialmente em se tratando de pessoa notória, cabível somente, em caso de abuso, a responsabilização posterior, mas não a censura prévia. A Agravante já imprimiu vários exemplares da biografia e o recolhimento delas causará um enorme prejuízo, especialmente com o cancelamento do evento de divulgação programado para ser realizado em 30 dias. É nesta direção que se requer a reforma da decisão prolatada devido ser ela arbitrária, como visto anteriormente a censura é vedada no país. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI 4815, teve a interpretação conforme a Constituição Federal de 1988 aos artigos 20 e 21 do Código Civil, declarando ser inexigível a autorização prévia para a publicação de biografias. Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4815 e declarou inexigível a autorização prévia para a publicação de biografias. Seguindo o voto da relatora, ministra Carmen Lúcia, a decisão dá interpretação conforme a Constituição da República aos artigos 20 e 21 do Código Civil, em consonância com os direitos fundamentais à liberdade de expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença de pessoa biografada, relativamente a obras biográficas literárias ou audiovisuais (ou de seus familiares, em caso de pessoas falecidas). https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10729559/artigo-20-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10729483/artigo-21-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028078/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028078/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10729559/artigo-20-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10729483/artigo-21-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028078/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 A ministra Carmen Lúcia destacou que a Constituição prevê, nos casos de violação da privacidade, da intimidade, da honra e da imagem, a reparação indenizatória, e proíbe “toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”. Assim, uma regra infraconstitucional (o Código Civil) não pode abolir o direito de expressão e criação de obras literárias. “Não é proibindo, recolhendo obras ou impedindo sua circulação, calando-se a palavra e amordaçando a história que se consegue cumprir a Constituição”, Afirmou, ainda, que “A norma infraconstitucional não pode amesquinhar preceitos constitucionais, impondo restrições ao exercício de liberdades”.1 No caso em tela, a agravante não agiu contra a lei sendo que à luz da Constituição e em razão do entendimento do STF, que decretaram que as biografias não necessitam de autorização da pessoa biografada e sem contar que os fatos apresentados nelas são verdadeiros e que a Agravada é uma pessoa pública. Por esta razão, requer a reforma da Decisão de 1ª instância para permitir a venda dos exemplares. 4. DO EFEITO SUSPENSIVO A manutenção da decisão gerará vários danos, de difícil reparação dada a dimensão da sanção econômica e logística imposta a Editora Cruzeiro. Por ter fundamento constitucional e entendimento reconhecido no STF, o recurso tem grande probabilidade de provimento, a ensejar para esse Agravo de Instrumento o efeito suspensivo, na forma do art. 955, parágrafo único do CPC, in verbis: Art. 955. O relator poderá, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, determinar, quando o conflito for positivo, o sobrestamento do processo e, nesse caso, bem como no de conflito negativo, designará um dos juízes para resolver, em caráter provisório, as medidas urgentes. Parágrafo único. O relator poderá julgar de plano o conflito de competência quando sua decisão se fundar em:(...) 1 ADI 4815. STF https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028078/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28888189/artigo-955-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28888187/par%C3%A1grafo-1-artigo-955-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15 O art. 1019, I, do CPC, deduz pedido de concessão de efeito suspensivo ao agravo, de forma a evitar risco de dano grave ao Agravante, tendo que arcar com grande prejuízo, vejamos: Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I — Poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; (...) Ante o exposto, requer desde já a parte Agravante que seja a decisãodo juízo a quo suspensa, ante o grave perigo de que seja o Agravante prejudiciado. 5. DOS PEDIDOS Ante o exposto, requer que Vossas Excelências, atribuam o efeito suspensivo ao presente recurso, provendo-o, ao final, revogando a tutela antecipada concedida em decisão interlocutória em 1ª instancia, autorizando a livre venda das biografias, por ser medida de Justiça. N.T.P.D Goiânia, 15 de Outubro de 2021 Luiz Gabriel Biano Marciano XXXX/GO https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887249/artigo-1019-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887247/inciso-i-do-artigo-1019-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15 AO DOUTO JUÍZO DA xxª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GOIÂNIA – GOIÁS Processo nº: xxxxxxxxxxxx Embargante: Márcio Antônio Soares Embargado: Banco Hsbc Bank Brasil S/A Márcio Antônio Soares, já devidamente qualificada nos autos do processo de número em epígrafe, cuja parte adversa é O Banco Hsbc Bank Brasil S/A, também devidamente qualificado, vem, respeitosamente, por seu advogado subscritor, à Vossa Excelência, com fundamento no art. 1.022 do Código de Processo Civil (Lei 13.105/2015), OPOR: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Em face da SENTENÇA proferida no evento núm. XX pelas razões de fato e de direito a seguir aduzidas. DA TEMPESTIVIDADE Salienta-se que os presentes embargos são tempestivos, tendo em vista que a publicação da sentença se deu no dia xx/xx/xx (segunda-feira), e o início do prazo se deu em xx/xx/xxxx (terça-feira), de modo que o prazo final para oposição dos embargos se dá no dia xx/xx/xxxx (segunda-feira). Dessa forma, requer-se o seu acolhimento. DOS FATOS/ CABIMENTO Primeiramente, cumpre salientar que os presentes Embargos de Declaração são plenamente cabíveis, conforme art. 1022 do CPC, senão vejamos: Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material. A embargante promoveu ação revisional com pedido de antecipação de tutela, cujo um contrato de abertura de crédito em conta corrente de livre movimentação de nº 00037-20 (cheque especial, empréstimos, financiamentos, cartão de crédito etc). Alega que a instituição financeira fez incidir taxas de juros e demais encargos de forma abusiva, razão pela qual requer a revisão das cláusulas do contrato em questão. DECIDO A antecipação dos efeitos da tutela de urgência exige a demonstração de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, conforme dispõe o artigo 300, do CPC. Desta forma, o pedido não merece acolhida, uma vez que, ao que se verifica, o autor não demonstrou a quitação do contrato em discussão, bem como não requereu a consignação do valor que entende correto, a fim de ilidir a mora. Com efeito, a simples discussão judicial da dívida não impede a negativação nos bancos de dados conforme entendimento pacificado na jurisprudência dominante do STJ e STF. Como podemos observar, houve erro material na sentença proferida, uma vez que, o montante a ser devolvido encontra-se com o valor numérico equivocado, além de omissão dos danos materiais. Deste maneira, venho respeitosamente opor os presentes embargos. DA OMISSÃO E DO ERRO MATERIAL Ao analisar a sentença proferida, podemos encontrar o erro, uma vez que a sentença determinou o Embargado ao pagamento do montante de R$ 20.000,00 (VINTE MIL REIAS), porém o valor escrito por dígitos encontra-se equivocado apresentando o valor de R$ 13.000,00 (TREZE MIL REAIS). Deste modo, pugna-se pelo saneamento do presente equívoco para que conste na sentença o valor deferido por extenso e numericamente de R$ 20.000,00 (VINTE MIL REAIS). Acerca da omissão dos danos materiais, o presente juízo não retratou-se acerca de tal pedido, desta maneira, pugna-se pela apreciação do montante de R$ 10.000,00 (DEZ MIL REIAS), tido como danos materiais. DO REQUERIMENTO Diante de todo o exposto, requer sejam acolhidos os presentes embargos de declaração para suprimento da omissão / contradição apontadas, para o fim de que a sentença seja aplicada de forma justa e eficiente paraa presente embargante. N.T.P.D. Goiânia, 19 de Outubro de 2021. Luiz Gabriel Biano Marciano Advogado - OAB/GO xx.xxx Dos Pressupostos de Admissibilidade: Da Tempestividade: Dos Fatos: Das Razões Recursais: Dos Pedidos:
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