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Recurso de Apelação em Processo Cível

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DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE 
 
Eu Luiz Gabriel Biano Marciano, estudante de Direito da Universidade Salgado de Oliveira, venho 
por meio deste DECLARAR: 
 
Que todos os trabalhos aqui enviados foram feitos por minha pessoa. 
 
 
 
LUIZ GABRIEL BIANO MARCIANO 
ASSINATURA 
 
 
 
AO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DE VITÓRIA - ES. 
 
 
PROCESSO Nº 001234 
 
 
 
Acácia, brasileira, xxxxx, xxxxx, portadora da cédula de RG nº XXX, 
inscrito no CPF nº XXX residente e domiciliada na Rua XXX, Qd. XXX, Lt. XXX, Goiânia – Goiás, 
com endereço eletrônico XXX, por intermédio de seu advogado devidamente constituído, 
vem a presença de Vossa Excelência, tempestivamente e recolhido os devidos preparos, 
com fundamento no Art. 1.009, do CPC, INTERPOR O RECURSO DE APELAÇÃO 
 
 
Em face do Apelado Banco XXG, devidamente qualificada nos autos em 
epígrafe, para que possa ser reanalisada a matéria exaurida na sentença publicada por 
este juízo. 
Assim, Requer que seja recebido o presente recurso por este juízo, sendo 
aplicado o efeito suspensivo e devolutivo, e que seja intimado o Apelado para que 
apresente no prazo legal as contrarrazões recursais no prazo legal, conforme Art. 1.009, 
§2, do CPC. 
Por fim, recebido o recurso e apresentado as contrarrazões, caso 
entenda este juízo em se retratar da sentença no prazo de 05 dias, ou que sejam os autos 
remetidos ao Tribunal de Justiça, para que seja processada e julgada. 
 
 
N.T.P.D 
Goiânia-GO, 19 de outubro de 2021. 
Luiz Gabriel Biano Marciano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAZÕES RECURSAIS 
 
 
Apelante: Acácia 
 Apelado: Banco XXG 
Processo nº: 001234 
 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPIRITO 
SANTO. 
COLENDA CÂMERA NOBRES JULGADORES 
 
 
Dos Pressupostos de Admissibilidade: 
O Apelante é parte legítima para interpor o presente recurso de 
apelação, vez que, o mesmo é detentor da devida reparação pelos danos sofridos, danos 
estes em que o juiz de primeiro grau não se atentou a norma em vigor e indeferiu seu 
pedido. Assim, restam comprovado os requisitos objetivos e subjetivos de 
admissibilidade. 
Da Tempestividade: 
Sabe-se que o recurso de apelação possui o prazo de 15 (quinze) dias da 
publicação da sentença, ou seja, a sentença deste processo foi publicada no dia 03 de 
MAIO de 2021 deste modo, seu prazo se finda no dia 24 de MAIO de 2021, assim, resta 
comprovada a tempestividade desta apelação. 
Dos Fatos: 
O Requerente, ora Apelante em sua inicial a requerente Acácia celebrou 
com o Banco XXG contrato de empréstimo, no valor de R$ 480.000,00 (quatrocentos e 
oitenta mil reais), a ser quitado em 48 parcelas mensais de R$ 10.000,00 (dez mil reais), 
para aquisição de um apartamento situado na cidade de Vitória, Espírito Santo, 
concedendo em garantia, mediante alienação fiduciária, o referido apartamento, 
avaliado em R$ 420.000,00 (quatrocentos e vinte mil reais). Após o pagamento das 
primeiras 12 parcelas mensais, totalizando R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), Acácia 
parou de realizar os pagamentos ao Banco XXG, que iniciou o procedimento de execução 
extrajudicial da garantia fiduciária, conforme previsto na Lei nº 9.514/97. Acácia foi 
intimada e não purgou a mora, e o imóvel foi a leilão em duas ocasiões, não havendo 
propostas para sua aquisição, de modo que houve a consolidação da propriedade do 
imóvel ao Banco XXG, com a quitação do contrato de financiamento. Acácia ajuizou, em 
seguida, ação condenatória em face do Banco XXG, distribuída para a 1ª Vara Cível de 
Vitória e autuada sob o nº 001234, sob a alegação de que, somados os valores do imóvel 
e das parcelas pagas, o Banco XXG teria recebido R$ 540.000,00 (quinhentos e quarenta 
mil reais), mais do que o valor concedido a título de empréstimo. Acácia formulou pedido 
condenatório pretendendo o recebimento da diferença, ou seja, R$ 60.000,00 (sessenta 
mil reais), assim como postulou a concessão dos benefícios da justiça gratuita, alegando 
não possuir condições financeiras para arcar com as custas processuais e os honorários 
sucumbenciais. O Banco XXG, citado, apresentou sua contestação, afirmando que a 
pretensão não encontraria respaldo jurídico, à luz do regime previsto na Lei nº 9.514/97, 
requerendo a improcedência da pretensão. Demonstrou que Acácia possuiria 4 (quatro) 
imóveis, além de participação societária em 3 (três) empresas, e condição financeira apta 
ao pagamento das custas e dos honorários, requerendo o indeferimento da justiça 
gratuita à Acácia. O juiz concedeu o benefício da justiça gratuita que havia sido postulado 
na inicial em decisão interlocutória e, após, julgou procedentes os pedidos, condenando 
o Banco XXG a restituir o valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) e a arcar com as custas 
processuais e os honorários sucumbenciais em 10% do valor da condenação. A sentença 
foi publicada em 03/05/2021, segunda-feira, sendo certo que não possui omissão, 
obscuridade ou contradição. 
Do Mérito: 
O Banco XXG seguiu estritamente o procedimento previsto no Art. 26 
e no Art. 27, ambos da Lei nº 9.514/97, que prevê expressamente o “perdão legal” no 
Art. 27, §§ 5º e 6º, in verbis: § 5º Se, no segundo leilão, o maior lance oferecido não for 
igual ou superior ao valor referido no § 2º, considerarse-á extinta a dívida e exonerado 
o credor da obrigação de que trata o § 4º. § 6º Na hipótese de que trata o parágrafo 
anterior, o credor, no prazo de cinco dias a contar da data do segundo leilão, dará ao 
devedor quitação da dívida, mediante termo próprio. 
 
Das Razões Recursais: 
Segundo o Art. 1.009, do CPC, cabem o recurso de apelação quando 
houver uma sentença, ou seja, já houve toda fase instrutória e que a mesma coloca um 
fim nesta demanda, dando a favor ou não das partes um resultado, neste intuito 
resguardado na constituição o direito ao duplo grau de jurisdição, é permitido também 
uma reanalise da matéria julgada, conforme o Art. 5º, LV, da CF. 
Sendo assim, acácia tem totais condições de arcar com as custas e 
honorários, pois possui 4 imóveis e 3 participações societárias em empresas, dessa forma, 
demonstra totais condições de arcar com custas processuais, ou seja, não sendo hipótese 
de incidência do art. 98 do CPC. 
 
 
 
Dos Pedidos: 
Ante todo o exposto, Requer: 
 
a) Que seja reconhecido o cabimento ao recurso de apelação de 
forma tempestiva e que seja reformulada a decisão que conecedeu a justiça gratuita e 
da sentença; 
 
b) Que seja julgado improcedente o pedido da exordial; 
 
C) Que seja a requerente condenada ao pagamento integral das 
custas e honorários, majorados para fase recursal. 
N.T.P.D 
Luiz Gabriel Biano Marciano 
OAB GO Nº XXXX 
AO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
 
RECORRENTE: SERAFIM 
RECORRIDA: INCORPORADORA X 
APELAÇÃO Nº: XXXXXXXXXXXXXXXXX 
 
SERAFIM, apelante nos autos da Apelação Cível que figura como Apelada 
INCORPORADORA X, inconformada com o Acórdão que negou provimento ao 
recurso de apelação, vindo perante Vossa Excelência propor o presente RECURSO 
ESPECIAL que faz com fundamento no artigo 105, III, alíneas a e c da Constituição 
Federal e do artigo 1029 do CPC 2015, conforme podemos analisar abaixo: 
Art. 105 CF. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única 
ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos 
tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando 
a decisão recorrida: 
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; 
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja 
atribuído outro tribunal.” 
Art. 1.029 CPC. O recurso extraordinário e o recurso especial, 
nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos 
perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, 
em petições distintas que conterão: 
I - a exposição do fato e do direito; 
II - a demonstração do cabimento do recursointerposto; 
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão 
recorrida” 
 
N.T.P.D 
xxxxxxxx-xx, 20 de outubro de 2021 
Luiz Gabriel Biano Marciano 
OAB XXXX 
 
AO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
 
RECORRENTE: SERAFIM 
RECORRIDA: INCORPORADORA X 
 
O Acórdão recorrido merece integral reforma, eis que infringiu dispositivos de leis 
federais. 
 
1. DAS RAZÕES RECURSAIS 
 
1.1) DA TEMPESTIVIDADE 
 
O presente recurso é tempestivo de acordo com o 1003, parágrafo 5º do CPC 2015 
Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data 
em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia 
Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são 
intimados da decisão. 
§ 5º Excetuados os embargos de declaração, o prazo para 
interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.” 
 
1.2) DO PREPARO E RECOLHIMENTO DAS CUSTAS RECURSAIS. 
Cumprindo as exigências para o recebimento do presente recurso, ao custo referente ao 
preparo já foram recolhidas conforme guias e comprovantes em anexo. 
 
1.3) DO CABIMENTO 
O acórdão recorrido foi julgado em última instância pelo Tribunal Regional. 
O acórdão caminhou em sentido contrário à lei federal, afrontando, contradizendo e 
negando-lhe vigência. 
 
1.4) DO PREQUESTIONAMENTO 
Exige o acolhimento do Recurso Especial, que a matéria tenha sido indagada, este 
requisito deveria ser cumprido já no julgamento dos embargos de declaração, o 
competente Tribunal a que se manifestou sobre a matéria. 
Art. 1.025 CPC. Consideram-se incluídos no acórdão os 
elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-
questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam 
inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere 
existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.” 
 
2) DOS FATOS 
 
Serafim propôs ação indenizatória na capital do rio de janeiro, em face da incorporada X, 
requerendo a condenação ao pagamento de quantias indenizatórias a título de lucros 
cessantes em razão da demora exacerbada na entrega da unidade imobiliária e danos 
morais. 
Na contestação, a RECORRIDA suscitou preliminar de ilegitimidade passiva, dizendo 
como devedora de eventual indenização a sociedade Construtora Y contratada para a 
execução da obra. 
Alegando, no mérito, o descabimento de danos morais por inadimplemento contratual e 
transferiu a situação casuística não demonstramdo a ocorrência dos lucros cessantes 
alegados pelo autor. 
O juízo de primeira instância acolheu a preliminar de ilegitimidade passiva, o 
RECORRENTE interpôs recurso de apelação, mas o acórdão no Tribunal de Justiça 
correspondente manteve a decisão pelos seus próprios fundamentos, sem motivar 
específica e casuisticamente a decisão. 
 
3) MÉRITO 
O acórdão ao acolher a ilegitimidade passiva da incorporadora X, infringiu as normas 
constantes nos artigos 942 do CC 2002 e os artigos 7 parágrafo único, bem como o 25 
parágrafo 1º ambos do CDC, visto que é ela a RECORRIDA responsável solidária pelos 
danos causados ao RECORRENTE. 
O recorrente sofreu danos pelo inadimplemento contratual da construtora recorrida. O 
artigo 389 do CC 2002 dispõe que não cumprida a obrigação responde o devedor por 
perdas e danos, bem como lucros cessantes. 
O acórdão esgrimado não fundamentou especificamente a decisão, , ausente assim a 
essencialidade prevista no artigo 489, parágrafo 1º do NCPC, razão pela qual deve a 
mesma ser invalidada. 
A multa aplicada em razão do entendimento do Tribunal de que os embargos de 
declaração interpostos consistiram meramente protelatórios, também deve ser rechaçada, 
visto que a aplicabilidade do artigo 1026 parágrafo 2º viola entendimento jurisprudencial 
de que embargos de declaração manifestados com notório propósito de 
prequestionamento não possui caráter protelatório conforme disposto na súmula 98 do 
STJ. 
 
4) PEDIDOS 
 
Ante todo exposto, vem o recorrente requerer: 
I) Que o presente recurso seja julgado procedente. 
II) Que seja anulado o acordão a quo. 
III) O requerimento para a exclusão de multa. 
 
N.T.P.D 
Goiânia-GO, 20 de outubro de 2021. 
Luiz Gabriel Biano Marciano 
OAB XXXX 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE 
DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE XXXX 
 
Processo n XXXXX 
Partido Político Frente Brasileira Ubida, já qualificado nos autos de Ação Direta de 
Inconstitucionalidade nº... que tramita perante o Tribunal de Justiça de XXXX, que 
move em face do Decreto n. 1968 editado pelo Governador do Estado Senhor..., também 
qualificado, vem respeitosamente e tempestivamente, por intermédio de seu advogado 
que ao final assina, interpor RECURSO EXTRAORDINÁRIO com fundamento no 
artigo 102, III, a e c da Constituição Federal (CF) e artigo 1.029 e seguintes do Código 
de Processo Civil (CPC) pelas razões que seguem. 
Requer o recebimento e processamento do presente recurso, com a intimação da parte 
recorrida para apresentar contrarrazões no prazo de 15 dias na forma do 
artigo 1.030 do CPC, após que seja admitido com seu envio ao Supremo Tribunal 
Federal (artigo 1.034 do CPC). 
Requer ainda a juntada das custas nos moldes do artigo 1.007 do CPC. 
Nestes termos, pede deferimento. 
Goiânia 20 de Outubro de 2021. 
Luiz Gabriel Biano Marciano 
OAB Nº XXXX 
RAZÕES DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 
Recorrente: Frente Brasileira Unida 
Recorrido: Governador do Estado de XXXX 
Origem do processo: Tribunal de Justiça de XXXX 
N. origem: XXXX 
Excelso Supremo Tribunal Federal 
Colenda Turma 
Ínclitos Ministros 
Em que pese o respeitável saber jurídico do Plenário do Tribunal de XXX, a decisão 
proferida não foi acertada, apesar de não haver obscuridade, omissão ou contradição, é 
equivocada, e que não apenas as disposições do Decreto são inconstitucionais como 
também a própria interpretação dada pelo Tribunal de Justiça é incompatível com o 
ordenamento jurídico nacional, por não restar nenhuma medida judicial pertinente é que 
se interpõe o Recurso Extraordinário. 
I- Síntese fática 
Por conta de intensa movimentação popular, em protestos que chegaram a reunir mais 
de UM MILHÃO de pessoas nas ruas de diversas cidades do Estado, e que culminaram 
em atos de violência, vandalismo e depredação de patrimônio público e particular. 
O Governador do Estado de XXX edita o Decreto nº 1968. A pretexto de disciplinar a 
participação da população em protestos de caráter público, e de garantir a finalidade 
pacífica dos movimentos, o Decreto dispõe que, além da prévia comunicação às 
autoridades, o aviso deve conter a identificação completa de todos os participantes do 
evento, sob pena de desfazimento da manifestação. 
Além disso, prevê a revista pessoal de todos, como forma de preservar a segurança dos 
participantes e do restante da população. 
Desse modo, foi ajuizada Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o Tribunal de 
Justiça do Estado, alegando a violação a normas da Constituição do Estado referentes a 
direitos e garantias individuais e coletivos que são de reprodução obrigatória 
pela Constituição Federal. 
Ocorre que o Plenário do Tribunal de Justiça local, por maioria, julgou improcedente o 
pedido formulado, de declaração de inconstitucionalidade dos dispositivos do Decreto 
estadual, por entender compatíveis as previsões constantes daquele ato com a 
Constituição do Estado, na interpretação que restou prevalecente na corte. Alguns dos 
Desembargadores registraram em seus votos, ainda, a impossibilidade de propositura 
de ação direta tendo por objeto um decreto estadual. 
Apesar de não haver obscuridade, omissão ou contradição, a decisão proferida em única 
instância é equivocada, por não restar nenhuma medida judicial pertinente é que se 
interpõe o presente Recurso Extraordinário. 
II – DO CABIMENTO, DA TEMPESTIVIDADE E DO PREPARO 
Conforme dispõe o artigo 1.029 do CPC é cabível recurso extraordinário nos casos 
previstos na Constituição Federal, artigo 321 do Regimento Interno do STF e também 
oartigo 102, III, alínea a e c, prevê que o Supremo Tribunal Federal é o competente 
para processar e julgar, “mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única 
ou última instância quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo 
desta constituição e c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta 
Constituição”, tendo em vista que o Plenário do Tribunal de Justiça de Minas Gerais 
julgou improcedente ADI estadual n. ..., e pelo princípio da unirrecorribilidade, por 
haver apenas um tipo recursal para cada decisão, por não haver outro meio eficaz, é 
perfeitamente cabível o Recurso Extraordinário sendo o Supremo Tribunal Federal 
competente para processar e julgar. 
Quanto a tempestividade, tem-se que o recurso extraordinário é tempestivo visto que o 
prazo de interposição dos recursos é de 15 dias (artigo 1.003, § 5º do CPC), sendo 
contados na forma do artigo 219 do CPC, em dias úteis. 
O recuso encontra-se devidamente preparado, conforme guia de custas e recibos anexos, 
preenchendo o requisito disposto no artigo 1.007 do CPC. 
Preenchidos todos os pressupostos recursais de admissibilidade, tem-se que o presente 
recurso deve ser recebido e processado. 
III - PRELIMINAR: PREQUESTIONAMENTO E REPERCUSSÃO GERAL 
Sabe que o recurso extraordinário é recurso de fundamentação vinculada, devendo haver 
comprovação de prequestionamento e repercussão geral que deve ser demonstrada 
conforme dispõe artigo 1.035, § 2º do CPC. 
O prequestionamento se dá pelo esgotamento das medidas judiciais e instâncias 
recursais, em que pese a decisão do Plenário não haver obscuridade, omissão ou 
contradição, a decisão proferida em única instância é equivocada, e afronta não só a 
Constituição Estadual como fere diretamente a Constituição Federal, pois são normas 
de reprodução obrigatória, e toda essa questão foi ventilada na Ação Direta de 
Inconstitucionalidade, pressupondo assim que o tema já foi diretamente questionado. 
Em relação a Repercussão Geral, na forma do artigo 1.035, § 1º do CPC, tem-se que 
todo o tema debatido refleti diretamente com uma questão relevante do ponto de vista, 
político, social e jurídico, pois o objeto da ação visa proteger direito 
constitucionalmente e em pactos que o Brasil faz parte que é o direito de Reunião e 
liberdade de manifestação e pensamento. 
IV - DAS RAZÕES 
O objeto da ação direta de inconstitucionalidade estadual é Decreto nº 1968 que foi 
editado pelo Governador do Estado de xxxx a pretexto de disciplinar a participação da 
população em protestos de caráter público, e de garantir a finalidade pacífica dos 
movimentos, o Decreto dispõe que, além da prévia comunicação às autoridades, o aviso 
deve conter a identificação completa de todos os participantes do evento, sob pena de 
desfazimento da manifestação. Além disso, prevê a revista pessoal de todos, como 
forma de preservar a segurança dos participantes e do restante da população. 
Ocorre que, é direito tutelado pela Constituição Federal, e como norma de reprodução 
obrigatória também é tutelado pela Constituição Estadual, primeiramente o direito de 
reunião previsto como direitos e garantias individuais e coletivos não 
pela Constituição (artigo 5º XVI da CF) como pelo Pacto de São José da Costa Rica em 
seu artigo 15 do (Decreto 678/1992)é norma de eficácia plena e não depende de 
regulamentação, os requisitos é que deve ser pacifico, sem armas, que não frustre outra 
marcada anteriormente para mesmo local e data, e é independente de autorização, e para 
isso a única exigência é o prévio aviso, o Decreto editado pelo governador traz outras 
exigências como forma de inibir as manifestações, não há como saber quantas e quais 
pessoas participarão dos movimentos, que em sua maioria tem sua chamada por meio 
das redes sociais. 
O Supremo Tribunal entende que pode haver revista pessoal, desde que seja á indivíduos 
suspeitos, não é humanamente possível revistar todos os manifestantes que queiram 
aderir ao movimento, dessa forma tal Decreto visa inibir, coibir e até mesmo negar o 
direito constitucional de reunião e liberdade de expressar o pensamento e opinião 
(artigo 5º inciso IV da CF), portanto, o Decreto 1968 e nem mesma a decisão do 
plenário do Tribunal de Justiça não razoável e muito menos proporcional, referindo o 
princípio da razoabilidade e proporcionalidade, e ainda o direito de liberdade previsto 
no caput do artigo 5º da CF. 
Ademais, o artigo 15 do Decreto 678/1992 prevê que as restrições ao direito de reunião 
se dará por lei, e a Constituição Federal já prevê os momentos que é permitida essa 
restrição que é em Estado de Sítio e em Estado de Defesa (artigos 139, IV e 136, I, a 
da CF). 
E por fim a dignidade da pessoa humana (artigo 1º, III da CF) dos manifestantes estão 
sendo violadas, pois esse Decreto visa impedir, cercear o direito dos cidadãos em 
manifestar seus direitos de pensamento e reunião. Portanto, deve ser declarado 
inconstitucional. 
V- DOS REQUERIMENTOS 
Diante de todo o exposto, requer-se a Vossa Excelência o recebimento e o provimento 
do presente recurso extraordinário para declarar a inconstitucionalidade do Decreto 
1968 do Estado de xxxx, por afrontar a Constituição Federal que garante o direito de 
liberdade, liberdade de pensamento, e o direito de reunião que está sendo cerceado, 
coibido através do referido Decreto. 
Nestes termos pede deferimento. 
Goiânia, 20 de outubro de 2021 
Luiz Gabriel Biano Marciano OAB Nº XXXX 
 
SR. DR. JUIZ DESEMBARGADOR, DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE 
SÃO PAULO 
 
 
 
 
Processo nº: xxxxxxx 
Agravante: EDITORA CRUZEIRO 
Agravado (a): JAQUELINE 
 
 
 
 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL 
COLENDA CÂMARA 
ÍNCLITOS JULGADORES 
 
 
 
EDITORA CRUZEIRO, já qualificada nos autos do processo em epígrafe, 
através de seu advogado que a esta subscreve, vem à presença desta Colenda Turma, 
inconformado com a decisão , nos autos da AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS 
MATERIAIS C/C OBRIGAÇÃO DE FAZER E COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, em 
trâmite perante a 1ª Vara Cível da Comarca da Capital do Estado de São Paulo, proposta 
por JAQUELINE, também qualificada, interpor o presente AGRAVO DE INSTRUMENTO 
COM PEDIDO LIMINAR EM CARÁTER DE URGÊNCIA devidamente instruído com as 
peças obrigatórias ao final , interposto tempestivamente, com base nos artigos 1015 do 
Código de Processo Civil, consubstanciada nos motivos de fato e de direito a seguir 
articulados. E, com fundamento no disposto no art. 1016, do Código de Processo Civil, 
consigna o nome e o endereço do advogado da Agravante: 
 
 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887392/artigo-1015-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887339/artigo-1016-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
1. DOS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL 
A Agravante declara, que são autênticas as peças que instruem o 
presente recurso e as custas devidamente pagas, sob os termos da regra prevista nos 
arts. 231, inciso II; e 1.017 do CPC. Cabe aqui destacar que o presente agravo é 
tempestivo, cumprindo assim o prazo de 15 dias para a interposição do recurso, 
contados da data da juntada aos autos do mandado de intimação. 
A agravante acosta o comprovante de recolhimento do preparo, 
atendendo à tabela de custas deste Tribunal, conforme o artigo 1.007 do CPC. Desse 
modo, desde já, faz-se a menção dos documentos obrigatórios de acordo o artigo 1.017 
do CPC e que estes estão disponíveis no processo: cópia da petição inicial; cópia da 
contestação; cópia da petição que ensejou a decisão agravada; cópia da certidão da 
intimação que comprova a tempestividade; e, cópia da procuração outorgada ao 
advogado da agravante e agravado. 
Em conformidade com o art. 1.015, I do CPC; o agravo de instrumento 
é cabível tanto no caso de tutela de urgência, antecipada ou cautelar,quanto no caso 
de tutela da evidência, quer quando concessiva, quer quando denegatória a decisão 
interlocutória. 
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões 
interlocutórias que versarem sobre: 
I — Tutelas provisórias (...) 
 
A agravante informa que recebe intimações na pessoa de seu 
advogado ..... inscrito na OAB .... sob o nº ...., com endereço .... Tendo sido cumpridas 
os requisitos legais, requer a Agravante, com fundamento no art. 1019, I do CPC, o 
deferimento do pedido de antecipação da tutela recursal, de modo a reformar 
integralmente a decisão interlocutória proferida, dada a relevância da fundamentação 
exposta nas razões anexas, e a evidente certeza do dano de difícil ou incerta reparação 
que decorrerá da sua manutenção. 
 
2. SÍNTESE FÁTICA 
Cuida-se de Agravo de Instrumento que se interpõe contra a Decisão 
que deferiu a concessão da tutela antecipada pleiteada, sob pena de multa diária, na 
venda dos exemplares da biografia da Agravada. 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894740/artigo-231-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894735/inciso-ii-do-artigo-231-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887313/artigo-1017-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887567/artigo-1007-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887313/artigo-1017-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887392/artigo-1015-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887390/inciso-i-do-artigo-1015-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887249/artigo-1019-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887247/inciso-i-do-artigo-1019-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
A Agravante, lançou uma biografia da cantora Jaqueline, que fez 
grande sucesso nas décadas de 1980 e 1990, e , por conta do consumo exagerado de 
drogas , dentre outros excessos , acabou por se afastar da vida artística , vivendo reclusa 
em uma chácara no interior de Minas Gerais, há quase 20 anos . 
Poucos dias após o início da venda dos livros, e alguns dias antes de 
um evento nacional organizado para a sua divulgação, por meio de oficial de justiça, a 
editora foi citada para responder a uma ação de indenização por danos morais cumulada 
com obrigação de fazer , ajuizada por Jaqueline . 
No mesmo mandado, a editora foi intimada a cumprir decisão do Juízo 
da 1ª Vara Cível da Comarca da Capital Estado de São Paulo, que deferiu a antecipação 
de tutela para condenar a ré a não mais vender exemplares da biografia, bem a recolher 
todos aqueles que já tivessem sido remetidos a pontos de venda e ainda não tivessem 
sido comprados, no prazo de setenta e duas horas, sob pena de multa diária de R$ 
50.000,00. 
A decisão acolheu os fundamentos da petição inicial , no sentido de 
que a obra revela fatos da imagem e da vida privada da cantora sem que tenha havido 
sua autorização prévia , o que gera lesão à sua personalidade e dano moral, nos termos 
dos artigos 20 e 21 do Código Civil , e que sem a imediata interrupção da divulgação da 
biografia , essa lesão se ampliaria e se consumaria de forma definitiva, revelando o 
perigo de dano irreparável e o risco ao resultado útil do processo. 
 
3. DAS RAZÕES DE REFORMA DA DECISÃO. 
Em que pese o saber jurídico do ilustre magistrado a quo, no presente 
caso não agiu com habitual acerto, pois, na verdade, a Decisão por ele proferida relega 
o Agravante ao arcabouço da ilegalidade, sendo medido de rigor a sua reforma, pelas 
razões que a seguir passo a expor. 
Da Tutela Antecipada, Egrégio Tribunal, estamos diante de um caso em 
que houve um lapso na antecipação de tutela. A agravada alega que a biografia não teve 
sua autorização, mas a Constituição federal de 1988 discorre em seu artigo 5º, IX, sobre 
a liberdade de expressão . 
A agravada é uma pessoa pública e as informações que contém nos 
exemplares são verdadeiras, e ademais a censura é proibida no Brasil. 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10729559/artigo-20-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10729483/artigo-21-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028078/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10641516/artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730738/inciso-ix-do-artigo-5-da-constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-de-1988
Também devemos nos atentar que o recolhimento das obras e o 
cancelamento do evento de divulgação causará um enorme prejuízo à parte Agravante, 
pois esta já pactuou contratos com terceiros para a realização do evento. 
Neste conceito, o art. 5º, IX nos traz os seguintes dizeres: 
Art. 5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer 
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros 
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, 
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, 
científica e de comunicação, independentemente de censura ou 
licença; 
Dessa forma, os exemplares não deverão ser recolhidos, pois estará 
contrariando os disciplinados na Constituição Federal, sendo que especialmente em se 
tratando de pessoa notória, cabível somente, em caso de abuso, a responsabilização 
posterior, mas não a censura prévia. 
A Agravante já imprimiu vários exemplares da biografia e o 
recolhimento delas causará um enorme prejuízo, especialmente com o cancelamento 
do evento de divulgação programado para ser realizado em 30 dias. 
É nesta direção que se requer a reforma da decisão prolatada devido 
ser ela arbitrária, como visto anteriormente a censura é vedada no país. 
O Supremo Tribunal Federal, no julgamento da ADI 4815, teve a 
interpretação conforme a Constituição Federal de 1988 aos artigos 20 e 21 do Código 
Civil, declarando ser inexigível a autorização prévia para a publicação de biografias. 
Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal julgou 
procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4815 e declarou inexigível a 
autorização prévia para a publicação de biografias. Seguindo o voto da relatora, ministra 
Carmen Lúcia, a decisão dá interpretação conforme a Constituição da República aos 
artigos 20 e 21 do Código Civil, em consonância com os direitos fundamentais à 
liberdade de expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, 
independentemente de censura ou licença de pessoa biografada, relativamente a obras 
biográficas literárias ou audiovisuais (ou de seus familiares, em caso de pessoas 
falecidas). 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10729559/artigo-20-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10729483/artigo-21-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028078/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028078/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10729559/artigo-20-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10729483/artigo-21-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028078/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
A ministra Carmen Lúcia destacou que a Constituição prevê, nos casos 
de violação da privacidade, da intimidade, da honra e da imagem, a reparação 
indenizatória, e proíbe 
“toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e 
artística”. Assim, uma regra infraconstitucional (o Código Civil) 
não pode abolir o direito de expressão e criação de obras 
literárias. “Não é proibindo, recolhendo obras ou impedindo sua 
circulação, calando-se a palavra e amordaçando a história que 
se consegue cumprir a Constituição”, 
 
Afirmou, ainda, que “A norma infraconstitucional não pode 
amesquinhar preceitos constitucionais, impondo restrições ao exercício de liberdades”.1 
No caso em tela, a agravante não agiu contra a lei sendo que à luz da 
Constituição e em razão do entendimento do STF, que decretaram que as biografias não 
necessitam de autorização da pessoa biografada e sem contar que os fatos apresentados 
nelas são verdadeiros e que a Agravada é uma pessoa pública. 
Por esta razão, requer a reforma da Decisão de 1ª instância para 
permitir a venda dos exemplares. 
 
4. DO EFEITO SUSPENSIVO 
A manutenção da decisão gerará vários danos, de difícil reparação 
dada a dimensão da sanção econômica e logística imposta a Editora Cruzeiro. 
Por ter fundamento constitucional e entendimento reconhecido no 
STF, o recurso tem grande probabilidade de provimento, a ensejar para esse Agravo de 
Instrumento o efeito suspensivo, na forma do art. 955, parágrafo único do CPC, in verbis: 
Art. 955. O relator poderá, de ofício ou a requerimento de 
qualquer das partes, determinar, quando o conflito for positivo, 
o sobrestamento do processo e, nesse caso, bem como no de 
conflito negativo, designará um dos juízes para resolver, em 
caráter provisório, as medidas urgentes. 
Parágrafo único. O relator poderá julgar de plano o conflito de 
competência quando sua decisão se fundar em:(...) 
 
 
1 ADI 4815. STF 
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1028078/c%C3%B3digo-civil-lei-10406-02
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/155571402/constitui%C3%A7%C3%A3o-federal-constitui%C3%A7%C3%A3o-da-republica-federativa-do-brasil-1988
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28888189/artigo-955-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28888187/par%C3%A1grafo-1-artigo-955-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
O art. 1019, I, do CPC, deduz pedido de concessão de efeito suspensivo 
ao agravo, de forma a evitar risco de dano grave ao Agravante, tendo que arcar com 
grande prejuízo, vejamos: 
Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e 
distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: 
I — Poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em 
antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão 
recursal, comunicando ao juiz sua decisão; 
(...) 
 
Ante o exposto, requer desde já a parte Agravante que seja a 
decisãodo juízo a quo suspensa, ante o grave perigo de que seja o Agravante 
prejudiciado. 
 
5. DOS PEDIDOS 
Ante o exposto, requer que Vossas Excelências, atribuam o efeito 
suspensivo ao presente recurso, provendo-o, ao final, revogando a tutela antecipada 
concedida em decisão interlocutória em 1ª instancia, autorizando a livre venda das 
biografias, por ser medida de Justiça. 
N.T.P.D 
 
Goiânia, 15 de Outubro de 2021 
 
Luiz Gabriel Biano Marciano 
XXXX/GO 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887249/artigo-1019-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28887247/inciso-i-do-artigo-1019-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
AO DOUTO JUÍZO DA xxª VARA CÍVEL DA COMARCA DE GOIÂNIA – GOIÁS 
 
 
Processo nº: xxxxxxxxxxxx 
Embargante: Márcio Antônio Soares 
Embargado: Banco Hsbc Bank Brasil S/A 
 
 
Márcio Antônio Soares, já devidamente qualificada nos autos do 
processo de número em epígrafe, cuja parte adversa é O Banco Hsbc Bank Brasil 
S/A, também devidamente qualificado, vem, respeitosamente, por seu advogado 
subscritor, à Vossa Excelência, com fundamento no art. 1.022 do Código de Processo 
Civil (Lei 13.105/2015), OPOR: 
 
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
 
Em face da SENTENÇA proferida no evento núm. XX pelas razões 
de fato e de direito a seguir aduzidas. 
 
 
DA TEMPESTIVIDADE 
 
Salienta-se que os presentes embargos são tempestivos, tendo 
em vista que a publicação da sentença se deu no dia xx/xx/xx (segunda-feira), e o início 
do prazo se deu em xx/xx/xxxx (terça-feira), de modo que o prazo final para oposição 
dos embargos se dá no dia xx/xx/xxxx (segunda-feira). 
 
 Dessa forma, requer-se o seu acolhimento. 
 
 
 
DOS FATOS/ CABIMENTO 
 
Primeiramente, cumpre salientar que os presentes Embargos de 
Declaração são plenamente cabíveis, conforme art. 1022 do CPC, senão vejamos: 
 
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer 
decisão judicial para: 
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; 
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se 
pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; 
III - corrigir erro material. 
 
 
A embargante promoveu ação revisional com pedido de 
antecipação de tutela, cujo um contrato de abertura de crédito em conta corrente de livre 
movimentação de nº 00037-20 (cheque especial, empréstimos, financiamentos, cartão de 
crédito etc). Alega que a instituição financeira fez incidir taxas de juros e demais encargos 
de forma abusiva, razão pela qual requer a revisão das cláusulas do contrato em questão. 
DECIDO 
A antecipação dos efeitos da tutela de urgência exige a 
demonstração de elementos que evidenciem a 
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao 
resultado útil do processo, conforme dispõe o artigo 300, 
do CPC. Desta forma, o pedido não merece acolhida, uma 
vez que, ao que se verifica, o autor não demonstrou a 
quitação do contrato em discussão, bem como não requereu 
a consignação do valor que entende correto, a fim de ilidir 
a mora. Com efeito, a simples discussão judicial da dívida 
não impede a negativação nos bancos de dados conforme 
entendimento pacificado na jurisprudência dominante do 
STJ e STF. 
Como podemos observar, houve erro material na sentença 
proferida, uma vez que, o montante a ser devolvido encontra-se com o valor numérico 
equivocado, além de omissão dos danos materiais. 
 
Deste maneira, venho respeitosamente opor os presentes 
embargos. 
 
DA OMISSÃO E DO ERRO MATERIAL 
 
Ao analisar a sentença proferida, podemos encontrar o erro, 
uma vez que a sentença determinou o Embargado ao pagamento do montante de R$ 
20.000,00 (VINTE MIL REIAS), porém o valor escrito por dígitos encontra-se 
equivocado apresentando o valor de R$ 13.000,00 (TREZE MIL REAIS). 
 
Deste modo, pugna-se pelo saneamento do presente equívoco 
para que conste na sentença o valor deferido por extenso e numericamente de R$ 
20.000,00 (VINTE MIL REAIS). 
 
Acerca da omissão dos danos materiais, o presente juízo não 
retratou-se acerca de tal pedido, desta maneira, pugna-se pela apreciação do 
montante de R$ 10.000,00 (DEZ MIL REIAS), tido como danos materiais. 
 
 
DO REQUERIMENTO
 
Diante de todo o exposto, requer sejam acolhidos os presentes 
embargos de declaração para suprimento da omissão / contradição apontadas, para o 
fim de que a sentença seja aplicada de forma justa e eficiente paraa presente 
embargante. 
 
N.T.P.D. 
 
Goiânia, 19 de Outubro de 2021. 
 
Luiz Gabriel Biano Marciano 
Advogado - OAB/GO xx.xxx 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	Dos Pressupostos de Admissibilidade:
	Da Tempestividade:
	Dos Fatos:
	Das Razões Recursais:
	Dos Pedidos:

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