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Psicologia social

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ-UECE
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO-PROGRAD
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE-CCS
CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL
Nome: Jandielly Virginia Marques Alves de Sousa
Disciplina: Psicologia Geral 
PSICOLOGIA SOCIAL
Fortaleza-CE
21 de Abril de 2020
O estudo da Psicologia Social trouxe consigo diversas vertentes que atual colaboram com diversos estudos e profissionais que se interessam pelo modo como a sociedade se movimenta. Em síntese, junto a esse contexto trás consigo a Cognição Social, é um estudo da forma como organizamos a informação. Neste preparativo está incluída a forma como codificamos, guardamos e resgatamos informações de situações sociais. A cognição social é também o modelo que tem grande destaque na psicologia social. Que é a forma como as pessoas constituem como acreditam que o outro é e a partir disso criam julgamentos.
 De acordo com Ecléa Bosi (2003, pág. 13): 
A história que estudamos na escola não aborda o passado recente e pode parecer aos olhos do aluno uma sucessão unilinear de lutas de classe ou de tomadas de poder por diferentes forças. Ela afasta, como se fossem de menor importância, os aspectos de quotidiano, os microcompotamentos, que são fundamentais para a Psicologia Social.
 Desse modo, os psicólogos sociais perceberam que as pessoas adquiriram um esquema altamente desenvolvido, um conjunto de cognições acerca dos indivíduos adotarem experiências sociais. Além disso, os esquemas são importantes, pois eles constituem a forma como lembramos, constatamos e identificamos as informações sobre as outras pessoas e também nos ajudam prever como os outros são com base em pouquíssimas informações, porque tendemos a enquadrar as pessoas nos esquema mesmo quando não temos muitas provas concretas para continuar.
Ademais, existe também o estudo sobre como a persuasão pode mudar atitudes e tudo isso vai partir de variados fatores que são utilizados para obter esse resultado. Atitude são aviações de uma pessoa, de um comportamento, uma crença ou um conceito, um exemplo disto é, o posicionamento em relação a legalização do aborto (comportamento), a religião (uma crença) ou à arquitetura (conceito). A facilidade das pessoas modificarem suas atitudes depende de alguns fatores, como: 
· Fonte da mensagem: O comunicador de determinada informação for fisicamente e socialmente atraente produzem maior mudanças de atitudes do que aqueles que são menos atraentes.
· Características da mensagem: São mensagens que produzem medo costumam ser mais eficazes quando fornece aos indivíduos uma maneira de reduzir o medo. 
· Características do alvo: Depois que o comunicador transmitir a mensagem, as características do individuo que a recebeu determinara se a mensagem for aceita. Por exemplo, as mulheres são um pouco mais fáceis de serem persuadidas do que os homens, porém quando elas possuem menos conhecimento sobre o conteúdo daquela informação.
Contudo, os psicólogos sociais descobriram que existem dois tipos de receptores de mensagens e que eles se relacionam com o tipo de processamento da informação, que são: processamento pela rota central e pela rota periférica. O processamento pela rota central ocorre quando o individuo considera consideravelmente as questões e os argumentos envolvidos na persuasão, neste caso as pessoas são influenciadas pela força do argumento ou lógica. Além disso, o processamento pela rota periférica ocorre quando as pessoas são convencidas com base em fatores não relacionados à natureza ou a qualidade do conteúdo de uma mensagem persuasiva, neste caso as pessoas são influenciadas por a quantidade de argumentos ou pelo emocional do argumento.
Igualmente, existe um grande levantamento a respeito da relação entre atitudes e comportamentos, com isso os psicólogos descobriram a dissonância cognitiva, que é o conflito mental que acontecem quando um individuo demonstra duas atitudes ou pensamentos contrários (designados como cognição). Por exemplo, um fumante que sabem que fumar causa câncer de pulmão tem cognições contrarias: (1) Eu fumo e (2) fumar me causa câncer de pulmão. Na teoria esses pensamentos levam a um estado de dissonância cognitiva, pois ele pode acreditar que não fuma tanto ou que vai parar de fumar (modificando a cognição), que a comprovações sobre o câncer são pequenas (mudança a importância de um cognição), que a quantidade de exercícios que faz compensa o tabagismo (acrescenta cognição) ou que não existe evidencias relacionando o câncer com o tabagismo (negação).
Por outro lado, existe a questão da conformidade e da obediência que no caso a conformidade é uma mudança no comportamento ou nas atitudes causadas por um desejo de seguir as crenças ou os padrões de outras pessoas e já a obediência é a mudança de comportamento em resposta ao comando dos outros. Associando o conteúdo em destaque com o filme “A onda” de 2009, pode-se perceber essas teorias como na parte em que o professor colocar aos alunos um projeto na qual os alunos se interessam por diversos fatores, mas também segundo a teoria eles tem um momento de obediência, pois a solicitação vinha em uma pessoa que carrega consigo uma imagem de autoridade. Além disso, o grupo que se formou com essa atividade solicitada pelo professor eram pessoas com muitas diversidades e mesmo assim todos viraram comuns em relação a diversos aspectos e isso se pode dizer que esta relacionado com a conformidade, pois o individuo deixa sua singularidade para seguir o padrão de outras pessoas, e muitas vezes isso não acontece de forma voluntaria e sim por pressão social implícita. 
Ademais, pode-se a associar com o experimento feito por Milgram com uma parte do filme, onde os alunos passaram a defender o grupo ou movimento com unhas e dentes, inclusive das intimidações de grupos anarquistas, divulgando a logo do movimento por toda a cidade, segundo a teoria, isso pode esta relacionado tanto com a questão do inicio do projeto ter vindo de alguém com uma imagem de autoridade, como também pelo fato de acreditarem que determinada atitude houvesse consequência eles teriam a justificativa do projeto ou até mesmo a proteção do professor. Contudo, no experimento de Milgram, acontece muito das pessoas que estão acionando o choque continuarem por acreditarem no instrutor fielmente de que aquilo não acusaria nenhum dano a vitima que estava recebendo o choque,
REFERÊNCIAS
BOSI, Ecléa. O tempo vivo da memória: Ensaios de psicologia. Ateliê editorial: São Paulo, 2009

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