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PAPER ESTÁGIO III

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A INFÂNCIA COMO PALCO DOS DIREITOS HUMANOS
Autor: Ester dos Santos Ruas Kaizer¹
Tutor externo: Ádila Lúcio Santos¹
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia (PED 3190) – Estágio curricular obrigatório III – Gestão Educacional
16/04/2022
RESUMO 
Esta pesquisa desenvolveu-se em torno da temática a infância como palco dos direitos humanos, o qual tem como eixo de análise o relacionamento entre a infância e a cidadania. Nesse sentido, propõe-se estudar a cidadania na infância e contribuir com uma análise mais aprofundada da questão dos direitos da criança. Do ponto de vista da metodologia foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica, elaborada principalmente através de uma análise de livros e artigos de periódicos. Em conformidade com o objetivo central desta pesquisa, recorre-se a análise documental como forma de coleta das informações necessárias ao estudo pretendido para as possíveis reflexões e propostas. Foi definido como problema de pesquisa a possibilidade ou não de um perfeito entrelaçamento da cidadania com a infância e o conceito de cidadania inserido no Estatuto da Criança e do Adolescente. A partir da implantação dos Estados democráticos a proteção da criança começa a ser projetada em textos normativos. A Convenção dos Direitos da Criança, a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente introduziram, na cultura jurídica brasileira, um novo paradigma: a criança como sujeito de direitos e em condição peculiar de desenvolvimento que fomenta a doutrina da proteção integral e consagra a prevalência e a primazia do interesse superior da criança
Palavras-chave: Infância. Direitos Humanos. Educação.
 1 INTRODUÇÃO 
Após muitas pesquisas e leituras optou- se em delimitar o Estágio Curricular Obrigatório III Gestão Educacional, na graduação de Licenciatura em Pedagogia, com o programa de extensão: Educação em Direitos Humanos, visando a área de concentração: educação, escola e políticas públicas, pois direciono os meus estudos voltados para a relação entre educação e sociedade. O meu interesse de estudo é analisar a influência da situação de acolhimento institucional sobre a forma como as crianças se percebem e se posicionam como sujeito de direitos. Esse trabalho tem como objetivo: Colaborar com a disseminação de conhecimento da área, fomentar a capacidade de articulação de ideias sobre os direitos das crianças, aplicar o conhecimento para benefício da comunidade, apresentar políticas nacionais e/ou regionais voltadas ao direito das crianças.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
Ultimamente, a temática dos direitos das crianças tem ganhado cada vez mais destaque, principalmente após a aprovação da Convenção dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU) e promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no Brasil. Neste estatuto, as crianças são concebidas como sujeitos de direitos e não como "menores", como vigorava na legislação brasileira anterior. No âmbito dos direitos, percebe-se que o mais recentemente discutido é o direito de participação e isso inclui a valorização e a defesa da participação infantil na realização de pesquisas com crianças. Desta forma, o objetivo desta pesquisa é analisar a influência da situação de acolhimento institucional sobre a forma como as crianças se percebem e se posicionam como sujeito de direitos.
A história dos direitos das crianças se encontra vinculada à história dos direitos do homem. Sua origem está pautada nos princípios de liberdade, igualdade e fraternidade que se propagaram com as correntes filosóficas da Revolução Francesa (1789-1799).
A partir da sua iniciativa na luta social e política pelos direitos das crianças, Janusz Korczak (1878-1942), considera a infância como os "longos e importantes anos na vida de um homem" (KORCZAK, 1984, p. 45) e sob uma conjuntura profundamente adversa,Korczak (1981) ousou afirmar que a criança tem o direito de ser o que ela é e que o seu indiscutível e primeiro direito é aquele que permite que expresse suas ideias livremente.
Para garantir a igualdade e a equidade entre os indivíduos, o Estado estabeleceu ao longo da história várias políticas sociais de proteção às crianças e adolescentes. De certa forma, as escolas se sentem reféns dessas legislações, não conseguindo, em muitos casos, estabelecer relações de parceria para enfrentar as suas dificuldades. (ZLUHN, 2013, p.11).
Esses direitos são divididos em: direitos de provisão, de proteção e de participação, não havendo uma hierarquia entre os mesmos, ou seja, teoricamente não haveriam direitos que deveriam ser garantidos prioritariamente a outros na garantia integral da criança. Os direitos de provisão estão relacionados ao acesso que as crianças podem e devem ter à educação, saúde, segurança social, vida familiar, cultura, lazer e cuidados físicos. Já os direitos de proteção se baseiam em uma atenção distinta que deve ser dada às crianças, por estarem mais expostas às situações de vulnerabilidade social e, consequentemente, à violação de seus direitos. Por fim, os direitos de participação estão relacionados à ideia da criança como um sujeito ativo em seu próprio desenvolvimento e, por isso, têm acesso a direitos civis e políticos, ou seja, a criança tem liberdade de expressão e opinião, deve ser consultada e ouvida, pode ter acesso à informação e tem o direito de tomar decisões. 
A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Crianças, ratificada pelo Brasil em 24 de setembro de 1990, além de garantir a crianças e adolescentes o direito à proteção e cuidados especiais, acresce a esse direito os direitos à liberdade de opinião, à liberdade de expressão, à liberdade de pensamento, de consciência e de religião e à liberdade de associação, ou seja, direitos que só podem ser exercidos pelos próprios sujeitos como seres autônomos. Disponivel:https://politicaspublicas.almg.gov.br/temas/crianca_adolescente/entenda/informacoes_gerais.html?tagNivel1=6005&tagAtual=6005. Acesso:09Abril.2022.
A prevenção especial diz respeito à regulação do acesso por parte de crianças e adolescentes à informação, a diversões e espetáculos, em razão de sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, bem como a produtos e serviços. Trata, ainda, da autorização para viajar. No que diz respeito especificamente ao acesso a produtos e serviços, o ECA proíbe a venda e a oferta a crianças e adolescentes, entre outros produtos, de armas, munições e explosivos, de bebidas alcoólicas e demais produtos que possam causar dependência física ou psíquica; além disso, proíbe a hospedagem de criança e de adolescente em hotel, motel, pensão e estabelecimentos congêneres, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais (arts. 81 e 82). Quanto à autorização para viajar, a criança (pessoa de até 12 anos) só poderá viajar desacompanhada dos pais ou responsáveis para fora da comarca onde resida com expressa autorização judicial; em se tratando de viagem para o exterior, essa determinação atinge também os adolescentes (art. 83).
A proteção às crianças e aos adolescentes que se encontram em situação de risco pessoal ou social é operacionalizada por meio da política de atendimento. Segundo o ECA, a política de atendimento às crianças e aos adolescentes em situação de risco inclui três tipos de medidas:
· As medidas protetivas (art. 101), destinadas a crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social;
· As medidas socioeducativas (art. 112), destinadas a adolescentes a quem se atribua o cometimento de ato infracional;
· As medidas pertinentes aos pais e responsáveis (art. 129), destinadas aos pais e responsáveis que não estejam cumprindo seus deveres em relação a suas crianças e adolescentes.
 Sabemos da importância da transmissão da cultura entre gerações. Sabemos também que:
Esta cultura não só se transmite, como também se transforma pela vivência, pela compreensão do mundo e pela forma particular como cada indivíduo apreende esse mundo. Crianças também são indivíduos. O que as crianças aprendem não éo resultado automático do que lhes é ensinado. Uma criança protagonista ativa aprende como consequência de suas próprias realizações, ou seja, pelo diálogo, pela interação com os outros, pela experiência da vida coletiva com seus pares, com a cultura e com os adultos significativos.
Disponivel:https://www.unoeducacao.com/2019/03/12/a-crianca-como-sujeito-ativo-de-direitos/. Acesso:11 mar.2022.
O reconhecimento desses direitos não garante o seu cumprimento, havendo um avanço desigual na defesa dos mesmos, sendo que o direito de participação foi o que menos avançou a nível mundial. Dessa forma, a educação precisa ser um desafio social e intelectual com interações ricas e complexas, e não uma somatória de técnicas que vise a incorporação de saberes resultantes de um trabalho desprovido de sentido e baseado em mera repetição, pronto a ser reproduzido em escala.
Sabemos que no Brasil ainda temos avanços e recuos, progressos e retrocessos quanto à implantação dos direitos de cidadania e democracia, devido a uma herança histórica que estabelece distinções, discriminações e preconceitos, não só no plano material, mas também cultural, social, de raça, sexo e idade. O princípio de que todos são iguais perante a lei não suprime os problemas sociais que ainda vivemos em nosso país. (ZLUHN, 2013, p.31).
Somos conscientes de que as crianças são capazes, de um modo muito peculiar, de extrair significado de suas experiências cotidianas, envolvendo processos mentais de planejamento, coordenação de ideias e abstrações. O papel primordial de nós adultos é ativar nas crianças, de forma indireta, a competência de extrair significados, interpretar gestos, palavras e ações que formarão as bases para suas futuras aprendizagens. O modo como o adulto se relaciona com a criança influencia o que as motiva e o que elas aprendem. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
Em meio a pandemia da corona vírus, estratégias de estágio tiveram de ser reorganizadas para beneficiar a todos. Foi o caso das disciplinas de estágio curricular do curso de Pedagogia da Uniasselvi, que utilizou da tecnologia para aproximar estudantes e campos de estágio.
 Devido à pandemia, não foi possível fazer o estágio presencial, o nosso estágio foi feito online, através da internet. O trabalho foi realizado através de pesquisas e leituras com base na metodologia de ensino do Colégio São João Evangelista, O produto virtual é um INFORMATIVO. Este é um material informativo sobre “Infância como Palco de Direitos” foi utilizado, como base, documentos e/ou políticas públicas passadas ou vigentes em território nacional. Esse material digital é uma pesquisa realizada individualmente com a supervisão do tutor on-line. Um dos importantes diferenciais da presente pesquisa é a utilização de metodologias participativas, que partem da premissa de que as crianças são sujeito de direitos.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
 Diante do contexto, onde o mundo todo se encontrou tomado pela situação emergencial provocada pela COVID-19 e o consequente isolamento físico, foi necessário que o estágio supervisionado Gestão Educacional ocorresse de forma remota. Essa condição se deu tendo em vista que a escola tanto pública quanto privada estava fechada para a realização da regência de classe presencialmente. Dessa forma foi preciso reinventar a vivencia dos licenciados, realizando experiências pedagógicas apenas por meio de pesquisas, colocando em pratica outros conhecimentos, habilidades e consequências do educador.
REFERÊNCIAS 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2359-07692014000200013
 http://www.anpedsul2016.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2015/11/Eixo-5_GISELE-
GON%C3%87ALVES.pdf
https://www.unoeducacao.com/2019/03/12/a-crianca-como-sujeito-ativo-de-direitos/ 
https://trilhaaprendizagem.uniasselvi.com.br/PED92_estagio_curricular_obrigatorio_iii/docs/infancia_como_palco_de_direito__Anexo_31_.pdf
Zluhn, Mara Regina, Educação em direitos humanos na educação básica / 
 Mara Regina Zluhn. Indaial : Uniasselvi, 2013.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/polinaci.pdf
file:///C:/Users/Ruas/Downloads/2008%20-%20ROSSI%20Roberto%20de.pdf
https://politicaspublicas.almg.gov.br/temas/crianca_adolescente/entenda/informacoes_gerais.html?tagNivel1=6005&tagAtual=6005

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