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TRABALHO METODOLOGIA CIENTÍFICA - FICHAMENTO

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LUCAS FELICIO PIRES
TRABALHO DA DISCIPLINA PENSAMENTO CIENTÍFICO
FICHAMENTO DAS SEÇÕES 1.1; 1.2;1.3 
Trabalho elaborado na Disciplina de Pesquisa Científica, 1º Período do Curso de Enfermagem da Faculdade Pitágoras de Uberlândia, como requisito parcial para aprovação.
Orientador: Prof. Ms. Wendel Lima de Freitas
Uberlândia
202
5
Sumário
SEÇÃO 1.1 - QUAL A DIFERENÇA ENTRE O SENSO COMUM E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO?	1
DOXA, O CONHECIMENTO VULGAR DA SOCIEDADE	1
O CONHECIMENTO CIENTÍFICO	1
Exemplificando	3
SEÇÃO 1.2 - QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO?	3
Exemplificando	4
SEÇÃO 1.3 - COMO AGIR COM ÉTICA NA PESQUISA CIENTÍFICA?	4
PRATICAR PARA APRENDER	4
A ÉTICA NA PESQUISA CIENTÍFICA: A QUESTÃO DOS VOLUNTÁRIOS	5
ÉTICA COM OS DADOS DA PESQUISA	5
ÉTICA COM O RIGOR CIENTÍFICO	6
EXEMPLIFICANDO	6
Referência Bibliográfica	8
SEÇÃO 1.1 - QUAL A DIFERENÇA ENTRE O SENSO COMUM E O CONHECIMENTO CIENTÍFICO?
DOXA, O CONHECIMENTO VULGAR DA SOCIEDADE
Para começar nossa jornada, vamos entender um pouco o conceito de conhecimento vulgar, também chamado senso comum ou saber popular. Etimologicamente, refere-se ao conceito aristotélico de doxa, ou simplesmente opinião. 
O conhecimento vulgar trata-se de um conhecimento que não quer nenhum tipo de exercício crítico, também não envolve nenhum tipo de verificação experimental. Geralmente, ele é transmitido culturalmente, de gerações a gerações, muitas vezes preservando mitos que eram aceitos em determinada época. Por exemplo, o mito de que o chinelo virado com a sola para cima traz azar, ou a ideia de que um trevo de quatro folhas traz sorte. No entanto, também é verdade que alguns ensinamentos transmitidos pelo conhecimento vulgar possam ser verdadeiros, como a ideia de não colocar a mão no fogo para não se queimar, ou mesmo não entrar em uma lagoa se não souber nadar, porque é possível se afogar. 
O conhecimento vulgar também pode se enriquecer do conhecimento científico, especialmente quando este último se torna bastante popularizado ao ponto de seu entendimento se tornar familiar por quase toda população. Por exemplo, a ideia de que certos alimentos, como carnes, são mais bem preservados quando congelados, evitando sua contaminação e exposição a microrganismos no ambiente aberto. 
Apesar de estabelecer uma pequena relação com o conhecimento científico, o conhecimento vulgar não é suficiente para explicar a realidade, exatamente por preservar em seu núcleo ensinamentos que podem ser falsos ou simplesmente mitos.
	O conhecimento vulgar (ou senso comum) é o tipo de saber transmitido ao longo de gerações, independente de sua validade, preservando em seu núcleo crenças e mitos culturalmente aceitos entre nossos antepassados. De forma lenta, ele absorve elementos e ideias de outros tipos de conhecimentos, sobretudo do religioso, do filosófico (empírico e racionalista) e do científico. 
O CONHECIMENTO CIENTÍFICO
O conhecimento científico é um tipo de conhecimento sui generis, ou seja, uma classe de conhecimento único em sua forma. Esse tipo de conhecimento levou séculos para que fosse desenvolvido e teve a participação de diversos filósofos ao longo da história, especialmente o egípcio Ibn al-Haytham e o filósofo inglês Robert Grosseteste, além de figuras notoriamente conhecidas como Francis Bacon, Galileu Galilei e David Hume. 
Haytham é considerado o primeiro cientista, porque aplicou métodos empíricos de investigação para estudar a óptica, sobretudo os efeitos da luz. Grosseteste, por outro lado, é uma figura comumente negligenciada em livros históricos, mesmo tendo importância central no desenvolvimento das bases do método científico. Por outro lado, a literatura vigente considera apenas as contribuições de Bacon, Galileu, Hume e Descartes. 
Bacon advogava pela noção de conhecimento intuitivo, ou seja, a ideia de que, com base em observações particulares, era possível realizar generalizações. Galileu, por outro lado, é conhecido por realmente ter aplicado um método científico para a investigação de objetos celestes, indo além do que os empiristas defendiam, ao usar o raciocínio abstrato, a imaginação e a instrumentalização adequada para ultrapassar suas experiências sensíveis. Hume, porém, limitava-se a propor um método atrelado à percepção, de modo que se fôssemos levar ao pé da letra sua posição, não seria possível algo como biologia molecular, cosmologia e principalmente mecânica quântica, já que essas disciplinas transcendem a pura percepção do investigador científico. 
Descartes, no entanto, conciliou um aspecto importante que Hume também defendia, o chamado ceticismo metodológico. O ceticismo metodológico é a posição que nos permite duvidar de certas conjecturas ou hipóteses que não foram submetidas à prova. 
Essa posição é basicamente uma dúvida razoável, nunca absoluta, na falta de boas evidências. Em resumo, essa é a posição que norteia toda a atividade científica ainda hoje. 
Com base numa compreensão mais profunda da realidade, os filósofos do século XX tentaram caracterizar de forma objetiva o conhecimento científico, buscando delimitá-lo de outras formas de conhecimentos, sendo a figura mais importante dessa atitude o filósofo austríaco Karl Popper.
EXEMPLIFICANDO
1. O conhecimento vulgar (ou senso comum) absorve todos os tipos de conhecimentos ao longo dos anos. No entanto, ele pode conservar em seu núcleo crenças falsas sobre a realidade. Por sua vez, o conhecimento religioso possui, ao menos, duas abordagens principais, como a que é baseada na iluminação religiosa e a interpretacionista, advogada por teólogos ou hermeneutas. De forma semelhante ao conhecimento vulgar, esse tipo de conhecimento pode manter ideias falsas em seu núcleo, sobretudo por focar sua abordagem mais no indivíduo subjetivo do que na investigação da realidade externa. 
2. O conhecimento filosófico é amplo em sua forma, sendo difícil delimitá-lo. Por essa razão, ele pode ser desenvolvido em um a relação de dependência do conhecimento científico, como também é possível fazê-lo de forma independente. No entanto, sua característica mais fundamental tem sido a clarificação dos conceitos utilizados em diversos tipos de conhecimentos. Além disso, ele é um tipo de conhecimento que permite fazer certas generalizações sobre a realidade. Por exemplo: todos os objetos existentes são mate riais; todos os objetos reais possuem propriedades físicas, como energia; a realidade é um grande sistema emergente e material; as leis da natureza revelam a impossibilidade da existência de entidades desencarnadas, como almas, espíritos, inconsciente freudiano o u cérebros dualísticos. 
3. O conhecimento científico é único em sua forma. É o tipo de conhecimento que produz o entendimento mais profundo e verdadeiro sobre a realidade, indo além das percepções empiristas, a partir do momento que destaca o importante papel da teorização e modelagem para representar a realidade com base nas evidências. Sua característica mais fundamental é o mecanismo de autocorreção, que permite corrigir imprecisões e, então, refinar cada vez mais as explicações sobre o mundo. Por sua natureza particular, é um conhecimento antidogmático por princípio. 
SEÇÃO 1.2 - QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO?
EXEMPLIFICANDO
O conhecimento científico é único em sua forma. É o tipo de conhecimento que produz o entendimento mais profundo e verdadeiro sobre a realidade, indo além das percepções empiristas, a partir do momento que destaca o importante papel da teorização e modelagem para representar a realidade com base nas evidências. Sua característica mais fundamental é o mecanismo de autocorreção, que permite corrigir imprecisões e, então, refinar cada vez mais as explicações sobre o mundo. Por sua natureza particular, é um conhecimento antidogmático por princípio. 
SEÇÃO 1.3 - COMO AGIR COM ÉTICA NA PESQUISA CIENTÍFICA?
PRATICAR PARA APRENDER
Provavelmente, em algum momento de sua vida, você já pensou sobre as possíveis consequências éticas do uso de animaisna pesquisa científica, ou mesmo sobre os experimentos nazistas com humanos. Com base nesses exemplos, é possível que você tenha considerado que a ciência poderia estar isenta de princípios éticos, ao menos é o que algumas pessoas defendem.
Será que a ética representa um empecilho para o desenvolvimento pleno da ciência? Até que ponto devemos estar cientes da importância dos postulados éticos que norteiam a pesquisa científica?
Além disso, a ética, enquanto campo de investigação, tem conseguido acompanhar a ciência com o objetivo de enriquecê-la ao estudar seus potenciais problemas éticos. 
A ÉTICA NA PESQUISA CIENTÍFICA: A QUESTÃO DOS VOLUNTÁRIOS 
A ética é um campo de conhecimento filosófico que estuda os princípios éticos. No entanto, existe também uma ética científica, que é o enfoque multidisciplinar que, em conjunto com a ciência, busca avaliar a plausibilidade da adoção de certos princípios éticos e normas sociais. No geral, esse campo pode ser visto como o estudo do comportamento moral com base na antropologia, na psicologia, n a sociologia e na história, tratando de abordar o surgimento, a manutenção, a reforma e o declínio das normas sociais, enquanto a ética filosófica analisa conceitos éticos, como altruísmo, bondade e cooperação, bem como filosofias éticas ou simplesmente preceitos morais, ou seja, ações justificadas por princípios éticos filosóficos que podem ser benéficas ou nocivas para outras pessoas.
Além disso, a ética está interessada no comportamento inadequado durante o desenvolvimento de uma pesquisa – principalmente, na motivação do cientista em fraudar resultados. De fato, a ética é uma disciplina abrangente por conta de sua ampla gama de problemas estudáveis, sobretudo da ciência. 
Entre os diversos problemas éticos que advém da atividade científica, três merecem atenção: a questão do consentimento dos voluntários para o desenvolvimento de uma pesquisa, o problema da preservação d e identidade e integridade e, por último, a relação entre voluntários e pesquisadores no decorrer da investigação científica. 
ÉTICA COM OS DADOS DA PESQUISA 
A ética também está relacionada à forma como o trabalho científico é produzido e apresentado na hora da avaliação pelos pares, de modo que plágios, manipulações de dados estatísticos e falsificações não são tolerados quando descobertos pelos revisores. 
Um trabalho científico orientado eticamente é original, com dados normalmente refletindo as consequências reais do estudo. De fato, podem ocorrer casos em que os revisores independentes encontram falhas, mas um cientista que preza pela ética buscará corrigir o trabalho que apresentar problemas. Também é possível a violação dessas condutas éticas durante a investigação científica, mas quando isso acontece, os pesquisadores são punidos, em vez de recompensados – por exemplo, na pseudociência, como nos casos de Däniken e de Freud, eles são considerados revolucionários, em vez de charlatões, pelo grande público. 
ÉTICA COM O RIGOR CIENTÍFICO 
A atitude ética na investigação científica representa o cuidado que os pesquisadores devem ter ao elaborarem seus projetos de pesquisa, pois existem órgãos reguladores que avaliam as consequências sobre certos tipos de estudos que usam animais e humanos – por exemplo, estudos com impactos nocivos à saúde dos indivíduos geralmente não são aprovados.
A orientação ética na pesquisa científica destaca que o cientista também deve ter cuidado durante a coleta de dados, de modo a evitar possíveis contaminações e/ou enviesamento cognitivo, pois poderiam prejudicar a qualidade do trabalho. Resultados obtidos de forma duvidosa levam ao desperdício de recursos essenciais – às vezes, dinheiro público –, que poderiam ser usados em pesquisas mais bem projetadas. 
A ética revela o nível de responsabilidade do cientista com sua produção intelectual, de modo que negligenciá-la só contribuirá para a justificação ideológica de corte orçamentário da pesquisa científica – pelo menos, é o pretexto mais frequentemente utilizado por governos anticientíficos, pois não enxergam a ciência como um investimento vital para o progresso social, mas como um gasto desnecessário, sob a desculpa do suposto excesso de fraudes, vieses cognitivos e erros ao longo da história da ciência. 
EXEMPLIFICANDO
EXEMPLIFICANDO 
1. A ética orienta os cientistas na produção de pesquisas mais sofisticadas, proporcionando o conhecimento dos impactos que afetariam sua qualidade. 
2. A ética é um incentivo na busca pela verdade, porque contribui para a rejeição de atitudes que possam levar ao comportamento fraudulento. 
3. Existem órgãos e comissões de ética responsáveis por avaliar um projeto de pesquisa, tendo a cautela de olhar para a questão do cuidado animal e humano na investigação científica. 
A ética é o princípio norteador da investigação científica, contribuindo não apenas para a elaboração de pesquisas mais bem executadas, mas também para que os cientistas mantenham um elevado nível de responsabilidade com seus projetos experimentais. 
Sem ética, a ciência não seria possível, pois a preocupação coletiva com a saúde dos indivíduos, sobretudo dos voluntários de pesquisa, seria substituída pelo interesse individual. O princípio ético humanista, cultivado nas ciências da saúde e na prática da medicina, seria substituído pelo comercialismo. A preocupação com a verdade daria cada vez mais espaço para a necessidade de ganho financeiro elevado. Portanto, uma disciplina ausente de princípios éticos, principalmente em nível de comunidade, não pode ser considerada uma ciência, mas uma pseudociência em sua mais pura essência.
Referência Bibliográfica
OLIVEIRA, ; MELO, Amanda Soares. Pensamento Científico (Livro Didático Digital). Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2022.
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