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05_CAVEIRA - PRF_GABARITO

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PROJETO CAVEIRA - V4 05º SIMULADO COMPLETO 
 
1 www.projetocaveira.com.br 
Português 
No que se refere às ideias do texto CB2A1AAA, julgue os itens a seguir. 
01. Conclui-se do texto que a aplicação do princípio da transparência no âmbito da auditoria permite tornar públicos aspectos 
como gastos e a forma de prestação dos serviços. 
 
CERTO. 
Linhas 21 a 23. 
 
02. O texto defende que o processo de auditoria, por se vincular à análise dos contratos e por levar em conta o princípio da 
equidade entre as partes, deva alhear-se da opinião de quem presta os serviços e de quem os recebe. 
 
ERRADO. 
Há extrapolação das ideias do texto. 
 
03. Ao afirmar que “A auditoria seria o primeiro capítulo da transparência na gestão” (l. 32 e 33), o autor presume que, sem a 
auditoria, é impossível a legitimação social dos atos decisórios dos administradores. 
 
ERRADO. 
Outra extrapolação das ideias do texto, na parte final afirma que a auditoria é o PRIMEIRO capítulo da transparência, mas 
não o único. 
 
04. Infere-se do texto que o sucesso de uma empresa ou organização está relacionado a sua credibilidade perante a sociedade, o 
que, quanto à auditoria, se fundamenta na preservação da idoneidade ética. 
 
CERTO. 
Linhas 37 a 40 e linhas 10 e 11. 
 
05. Depreende-se do texto que o princípio da equidade pressupõe que, tendo toda pessoa a mesma dignidade, ninguém pode ser 
discriminado. 
 
CERTO. 
Linhas 16 a 20. 
 
06. Conforme o texto, a auditoria deve aferir a verdade dos fatos contábeis, devendo, assim, adotar uma política que favoreça 
precipuamente o interesse de empresas e organizações e dos particulares. 
 
ERRADO. 
Primeiro parágrafo, linhas 1 a 9. 
 
07. De acordo com os fundamentos filosóficos da auditoria, o gestor, no que se refere ao quesito transparência, deve agir de 
modo que a motivação de sua ação possa se tornar pública e a norma que inspira essa ação possa se tornar universal, 
passível de ser aproveitada por todos os cidadãos. 
 
CERTO. 
Linhas 20 a 24. 
 
08. O sentido original e a correção gramatical do texto seriam preservados caso o trecho “O princípio da equidade, uma 
ampliação do princípio da dignidade feita pela Organização das Nações Unidas, em sua Carta de 1946, diz que todo ser 
humano possui a mesma dignidade e deve ser tratado com igual consideração e respeito” (l. 16 a 20) fosse assim reescrito: 
Em sua Carta de 1946, a Organização das Nações Unidas ampliou o princípio da dignidade ao estabelecer o princípio da 
equidade, segundo o qual todo ser humano tem a mesma dignidade e deve ser tratado igualmente com consideração e 
respeito. 
 
PROJETO CAVEIRA - V4 05º SIMULADO COMPLETO 
 
2 www.projetocaveira.com.br 
CERTO. 
Não há erros ou alteração de sentido na proposta. 
 
09. No segundo período do primeiro parágrafo, a oração introduzida pela preposição “para” (l.6) introduz a finalidade da 
cobrança de valores nos contratos analisados na auditoria. 
 
ERRADO. 
Introduz a finalidade pela qual os contratos são acompanhados. 
 
10. No período “Assim, os negócios escusos, a corrupção, a gatunagem, os procedimentos ilícitos fogem da luz da divulgação 
como os vampiros da luz do Sol” (l. 24 a 27), a expressão “da luz”, em ambas as ocorrências, exerce funções gramaticais 
distintas, embora tenha sido empregada com o mesmo sentido. 
 
ERRADO. 
Não foram empregadas com o mesmo sentido, porém possuem a mesma função gramatical, objetos indiretos. 
 
11. O sentido original e a correção gramatical do texto seriam preservados caso a expressão “em vigor” (l.3) fosse substituída 
por vigente. 
 
CERTO. 
São palavras sinônimas. 
 
12. Sem prejuízo da correção gramatical do texto e das informações nele veiculadas, a forma verbal “seja” (l.7) poderia ser 
substituída por seria. 
 
ERRADO. 
As duas formas verbais estão em tempos distintos o que levaria a uma alteração das ideias do texto. 
 
13. Seriam mantidos a correção gramatical e os sentidos originais do texto caso o trecho “o princípio da dignidade, o da 
equidade e o da transparência” (l. 12 e 13) fosse reescrito da seguinte forma: o princípio da dignidade, equidade e 
transparência. 
 
ERRADO. 
A nova reescritura faria com que houvesse apenas um princípio, o da dignidade, tendo em vista que o sujeito da oração foi 
posto no singular. 
 
14. Os sentidos originais do texto seriam alterados caso fosse suprimida a vírgula empregada imediatamente após “serviços” 
(l.5). 
 
CERTO. 
É caso obrigatório de vírgula que alteraria o sentido e a correção gramatical do texto. 
 
15. A correção gramatical e as relações de coesão do texto seriam mantidas caso o pronome “essa” (l.37) fosse substituído por 
ela. 
 
CERTO. 
Não há erro ou alteração de sentido na alteração. 
 
Matemática 
O código de acesso consiste em uma seqüência de três letras distintas do alfabeto, gerada automaticamente pelo sistema e 
informada ao cliente. Para efetuar transações a partir de um terminal de auto-atendimento, esse código de acesso é exigido 
do cliente pessoa física, conforme explicado a seguir. 
É apresentada ao cliente uma tela em que as 24 primeiras letras do alfabeto estão agrupadas em 6 conjuntos disjuntos de 4 
letras cada. Para entrar com a primeira letra do seu código de acesso, o cliente deve selecionar na tela apresentada o único 
PROJETO CAVEIRA - V4 05º SIMULADO COMPLETO 
 
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conjunto de letras que a contém. Após essa escolha, um novo agrupamento das 24 primeiras letras do alfabeto em 6 novos 
conjuntos é mostrado ao cliente, que deve então selecionar o único conjunto que inclui a segunda letra do seu código. Esse 
processo é repetido para a entrada da terceira letra do código de acesso do cliente. A figura abaixo ilustra um exemplo de 
uma tela com um possível agrupamento das 24 primeiras letras do alfabeto em 6 conjuntos. 
 
Com base nessas informações, julgue os itens a seguir. 
 
16. Utilizando-se as 24 primeiras letras do alfabeto, é possível formar um conjunto de 4 letras distintas de mais de 10.000 
maneiras diferentes. 
 
CERTO. 
C(n,r) = n! / (n-r)!r! 
São 24 elementos (n=24) tomados 4 a 4 (r=4), sem repetição e não importando a ordem. 
C(24,4) = 24! / (24-4)!4! = 24! / 20!4! = 10.626 
Como são mais de 10.000 maneiras diferentes (10.626). 
 
17. Para um cliente do BB chamado Carlos, a probabilidade de que todas as letras do seu código de acesso sejam diferentes das 
letras que compõem o seu nome é inferior a 0,5. 
 
CERTO. 
São 24 letras (espaço amostral), mas não podem ser C A R L O S, portanto, são 18 eventos possíveis para o código (18 
letras possíveis). 
Como não podem ser repetidas, sempre se retira um evento possível do numerador e 1 elemento do espaço amostrar no 
denominador. Assim: 
P = 18/24 X 17/23 X 16/22 = 0,3583 (que é inferior a 0,5) 
 
18. Para um cliente do BB chamado Carlos, a probabilidade de que todas as letras do seu código de acesso estejam incluídas no 
conjunto das letras que formam o seu nome é inferior a 0,01. 
 
CERTO. 
6/24 * 5/23 * 4/22 = 120/12144 = 0,00988 
Pouca coisa menor do que o dito no enunciado. 
No numerador, temos o conjunto das 6 letras do nome; no dividendo, todas as 24 possíveis. Como não há letras repetidas, 
tira-se 1 do número de eventos na probabilidade de cada valor da sequência.Um grupo de amigos fez, em conjunto, um jogo em determinada loteria, tendo sido premiado com a importância de R$ 
2.800.000,00 que deveria ser dividida igualmente entre todos eles. No momento da partilha, constatou-se que 3 deles não 
haviam pago a parcela correspondente ao jogo, e, dessa forma, não faziam juz ao quinhão do prêmio. Com a retirada dos 3 
amigos que não pagaram o jogo, coube a cada um dos restantes mais R$ 120.000,00. 
 
Considerando a situação hipotética apresentada, julgue os itens que se seguem. 
PROJETO CAVEIRA - V4 05º SIMULADO COMPLETO 
 
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19. Se x é a quantidade de elementos do "grupo de amigos", então . 
 
ERRADO. 
Partindo das informações dadas nas questões, temos duas equações: 
1ª) 2.800.000/x = y 
2ª) 2.800.00 / (x-3) = y + 120.000 
Logo, substituindo o valor de y da 1ª equação na 2ª teremos: 
2.800.000 / (x-3) = 2.800.000 / x + 120.000 
Tira-se o mmc entre (x-3) e x e simplificamos, cortando os zeros: 
280x = (280 + 12x) (x-3) 
280x = 280x - 840 + 12 x 2 - 36x 
12 x 2 - 36x -840= 0 
Calcula-se o delta = 1296 + 40320 = 41616 
Logo: 
x = 36 + 204 / 24 = 10 apostadores 
 
Conferindo: 
 
2.800.000/10 = 280.000 para cada apostador 
2.800.000/ 7 = 400.000 para cada apostador 
400.000 - 280.000 = 120.000 a mais para cada um 
 
20. Considerando que, em uma função da forma f(x) = Ax2 + Bx + C, em que A, B, e C são constantes bem determinadas, a 
equação f(x) = 0 determina a quantidade de elementos do "grupo de amigos", então é correto afirmar que, para essa função, 
o ponto de mínimo é atingido quando x =3/2. 
 
CERTO. 
Dividindo-se o prêmio por todos os amigos temos 2800000 / X = Y 
Como 3 dos amigos saem fora, temos 2800000 (X - 3) / X + 120000 (X - 3) = 28000000 
Substituindo o Y na equação de baixo chegamos a x2 - 3x - 70 = 0 
S: 3 P: -70 X1: -7 (ignorar o negativo) X2: 10 
O ponto mínimo aparece nas equações cujo A>zero (parábola para cima) e refere-se ao vértice da função 
Vx = -b/2a logo= -3/2 
 
A CAIXA criou as Cestas de Serviços com o compromisso de valorizar o relacionamento com seus clientes e oferecer cada 
vez mais vantagens. 
 Você paga apenas uma tarifa mensal e tem acesso aos produtos e serviços bancários que mais se adequarem ao seu 
relacionamento com a CAIXA. 
 Alguns dos itens disponíveis têm seu uso limitado. Caso você exceda as quantidades especificadas ou utilize um item 
não incluso na sua cesta, será cobrado o valor daquele produto ou serviço discriminado na Tabela de Tarifas vigente. 
 A seguir apresentam-se outras informações acerca das Cestas de Serviços da CAIXA. 
 
Cestas de Serviços 
 
 Possibilidade de escolha entre os dias 10, 15, 20 ou 25 para débito da tarifa. 
 Desconto de 25% a 100% no valor da tarifa, de acordo com a pontuação obtida, calculada a partir do perfil do cliente. 
 Pontos obtidos: 0 a 24 Descontos: 0% 
 Pontos obtidos: 25 a 49 Descontos: 25% 
 Pontos obtidos: 50 a 74 Descontos: 50% 
 Pontos obtidos: 75 a 99 Descontos: 75% 
 Pontos obtidos: 100 ou mais Descontos: 100% 
 
PROJETO CAVEIRA - V4 05º SIMULADO COMPLETO 
 
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Com base nas informações do texto e sabendo que, a cada R$ 100,00 de saldo médio no trimestre em aplicação na 
poupança, o cliente acumula 1 ponto para o cálculo do desconto na tarifa mensal de serviços, julgue os itens 21 e 22.: 
 
21. A sequência numérica formada pelos dias que podem ser escolhidos para débito da tarifa constitui uma progressão 
aritmética cuja razão é um número racional. 
 
CERTO. 
Número racional é todo o número que pode ser obtido da divisão (razão) entre 2 numeros inteiros. tem-se 25-20= 5; 20-15= 
5; e o número 5 pode ser obtido por exemplo da razão 20/4 (que são 2 números inteiros)20/4=5. 
 
22. Considerando-se apenas os títulos de R$ 200,00 a R$ 800,00, são equivalentes as frações de numerador igual ao valor do 
título e denominador igual ao valor do prêmio especial correspondente. 
 
CERTO. 
Bastaria ver que a razão "valor do título/prêmio especial" é a mesma para os dois títulos:$200/222 = $800/888 = 100/111 
= 1/1,11CERTO 
 
 
 
 
De acordo com dados do IBGE, em 2007, 6,4% da população brasileira tinha 65 anos de idade ou mais e, em 2050, essa 
parcela, que constitui o grupo de idosos, corresponderá a18,8% da população.Com base nessas informações e nas 
apresentadas na tabela acima, julgue os itens seguintes. 
 
23. Considere-se que os anos de idade estejam distribuídos de forma equiprovável na faixa de15 a18 anos. Nessa situação,a 
média e a mediana das idades nessa faixa serão ambas iguais a 16,5 anos. 
 
CERTO. 
usaremos a fórmula da Média aritmética ponderada: 
x=x1⋅n1+x2⋅n2+…+xk⋅nk/n1+n2+…+nkx 
onde x é variável quantitativa e n a frequência absoluta 
Dado que os anos de idade estejam distribuídos de forma eqüiprovável na faixa de 15 a 18 anos, primeiro, calcular a média 
(M): 
M=15+16+17+18/4 
M=16,5 
Agora,para calcular a Mediana Me destas idades, considerando n = 4: 
Me=x(n/2)+x(n/2)+1/2 
Me=16+17/2 
Me=16,5 
Portanto, 
M=Me. 
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24. Segundo o IBGE, em 2007,para cada idoso com 65 anos de idade ou mais,havia, em média, pelo menos, quatro crianças de 
0 a 14 anos de idade. Em 2050, para cada idoso com 65 anos de idade ou mais, haverá, em média,no máximo, uma criança 
de 0 a14 anos de idade. 
 
CERTO. 
Em 2007 6,4% tinha 65 ou mais, e 27,5% tinha de 0 a 14, 27,5/6,4 = 4,29, ou seja, pelo menos quatro crianças para cada 
idoso. 
Em 2050 18,8% tinha 65 ou mais, e 17,7 tinha de 0 a 14, 17,7/18,8 = 0,9, ou seja, no máximo uma criança para cada idoso. 
 
 
 
25. Entre as reservas apresentadas no gráfico, apenas as da Rússia e da China superam a média aritmética das reservas de 
todos eles. 
 
ERRADO. 
1500 + 480 + 290 + 260 + 190 = 2720 
Dividimos por 5, porque tem 5 países 
 
2720/5 = 544 ( que e a média aritmética ) 
Portanto, somente a China tem as reservas ( 1500 ) maior que a média aritmética 
Informática 
26. Para a proteção do conteúdo contra leituras não autorizadas, os documentos ODT e ODS, respectivamente do Writer e do 
Calc, possibilitam atribuir uma senha para a abertura do arquivo, todavia não permitem a atribuição de senha para 
modificar e (ou) alterar o conteúdo do documento. 
 
ERRADO. 
Assim como nos demais aplicativos do LibreOffice, é possível definir a senha para impedir a leitura, outra para impedir a 
modificação do conteúdo do documento/planilha. 
 
27. Em um texto ou imagem contido em eslaide que esteja em edição no programa Libre Office Impress é possível, por 
meio da opção Hyperlink, criar um link que permita o acesso a uma página web. 
 
CERTO. 
É possível inserir um link para uma página web em uma apresentação por meio do item Hyperlink. 
 
Acerca de serviços Internet para a plataforma Windows, julgue o item subsequente. 
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28. Uma grande vantagem do serviço oferecido pelo One Drive for Businessé a possibilidade de sincronização e 
compartilhamento de arquivos tanto corporativos quanto pessoais, desde que estejam armazenados no One Drive. 
 
ERRADO. 
O serviço de armazenamento de arquivos OneDrive, da Microsoft, permite o armazenamento, sincronização e 
compartilhamento de dados corporativos e pessoais. 
As informações não precisam estar armazenadas no OneDrive, e podem ser carregadas como itens de anexo de mensagens 
eletrônicas. 
 
29. Em uma rede que utiliza o modelo cliente/servidor, um computador com atributos de servidor pode atender a diversos 
clientes em uma mesma empresa. 
 
CERTO. 
O servidor oferece serviços para que os clientes possam acessar. Eles possuem IP fixo enquanto que os clientes podem ter 
IP dinâmico. 
 
Acerca dos sistemas de entrada, saída e armazenamento em arquiteturas de computadores, julgue o item que se segue. 
 
30. Os dispositivos de entrada e saída do tipo caractere utilizam operações bufferizadas a fim de otimizar o desempenho 
da transferência de dados. 
 
ERRADO. 
De acordo com o tipo de transmissão da informação do periférico para o barramento de dados, eles podem ser classificados 
em: 
- dispositivos de caractere - sua comunicação feita através do envio e recebimento de um fluxo de caracteres. As operações 
não são bufferizadas, porque são enviadas em sequência, em fluxo. Impressoras e mouses são exemplos. 
- dispositivos de bloco - modo de transmissão dos dados, que é feita na forma de blocos. As operações são bufferizadas, 
para otimizar o desempenho. Unidades de armazenamento são exemplos. 
Ética 
Julgue o item a seguir, a respeito da ética nas organizações. 
 
31. Comportamento eticoprofissional compreende o conjunto de regras, normas e valores da cultura organizacional que 
mudam com o tempo, devem ser praticados cotidianamente e retratam os costumes estabelecidos por determinado 
grupo social. 
 
ERRADO. 
A questão traz o conceito de moral. 
MORAL: Incorpora as regras que temos que seguir para viver em sociedade, regras estas determinadas pela própria 
sociedade. Quem segue as regras é uma pessoa moral, agora que não as seguem é uma pessoa imoral. 
ÉTICA: Estuda a moral, isto é reflete sobre as regras morais. A reflexão ética pode inclusive contestar as regras vigentes, 
entendê-las por exemplo, ultrapassadas. 
 
32. Os valores morais refletem decisões tomadas no seio da sociedade acerca do conceito comum de vida boa. Esses 
valores acarretam um conjunto de proibições e permissões que determinam o que é moralmente importante não 
apenas para aqueles que partilham e reconhecem esses comandos éticos, mas, universalmente, para todos os seres 
humanos. 
 
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ERRADO. 
Ética é a parte da filosofia que estuda os fundamentos da moral e os princípios ideais da conduta humana. Ela é teórica, 
abrangente e universal, ao contrário da moral que é normativa, específica e varia de cultura para cultura. 
Logo o item encontra-se errado pois afirma que o valores morais determinam o que é moralmente importante 
universalmente, para todos os seres humanos. O correto seria valores éticos. 
 
33. De acordo com a ética individualista, as ações são consideradas morais quando promovem os interesses individuais ao 
longo do tempo. 
 
CERTO. 
Pode-se afirmar que, diante de um problema, a decisão ética pode ser tomada sob uma abordagem individualista, 
utilitarista, dos direitos morais e da justiça. Com relação à ética sob uma abordagem individualista ou simplesmente ética 
individualista, as ações são morais quando promovem os interesses individuais ao longo do tempo e, em última instância, o 
maior bem. 
 
34. Suponha que um servidor utilize, às vezes, o veículo da repartição para resolver problemas particulares. Isso constitui 
ilícito no serviço público mesmo que a resolução desses problemas proporcione melhoria do desempenho do servidor 
no exercício de suas funções. 
 
CERTO. 
XV - E vedado ao servidor público; 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para 
si ou para outrem; 
 
35. A ética no serviço público exige que seus servidores tratem o serviço como parte de sua carreira profissional, 
separando-o, portanto, de sua vida privada, e que abdiquem de seus interesses pessoais em função dos interesses 
públicos, sempre que necessário. 
 
ERRADO. 
A conduta do servidor no serviço público se integra à sua vida privada, nos termos do inciso VI do Código de Ética. 
VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor 
público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu 
bom conceito na vida funcional. 
Direito Constitucional 
36. Conforme a CF, algumas atribuições privativas do presidente da República podem ser delegadas aos ministros de Estado, 
ao procurador-geral da República ou ao advogado-geral da União, os quais devem observar, no exercício dessas 
atribuições, os limites constantes nas respectivas delegações. 
 
CORRETO. 
O parágrafo único do artigo 84 da CRFB informa que, no caso de expedição de decreto para organização e funcionamento 
da administração federal, em que não importe em aumento de despesas ou criação e extinção de cargos públicos; expedição 
de decreto para extinção de função ou cargo vago (VI, art. 84 CRFB); no caso de decreto de concessão de indulto e 
comutação de pena (XII, art. 84 CRFB); e para prover e extinguir cargos públicos federais, na forma da lei (XXV. art. 84 
CRFB), o Presidente da República poderá delegar a prática de tais atribuições aos Ministros de Estados, ao Procurador-
Geral da República ou ao Advogado-Geral da República. 
 
PROJETO CAVEIRA - V4 05º SIMULADO COMPLETO 
 
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37. Na vigência de seu mandato, o presidente da República goza de imunidades processuais, podendo, por isso, ser processado 
pela prática de crimes de responsabilidade praticados no exercício de suas funções, mas não pela prática de infrações penais 
comuns. 
 
ERRADO. 
Segundo o professor Marcelo Novelino ( in Manual de direito constitucional. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: 
MÉTODO, 2014. Págs.1392 à 1393): 
 “A irresponsabilidade penal relativa (CF, art. 86, § 4.°) inibe que o Estado exerça o seu poder de persecução criminal 
contra aquele que estiver na titularidade da Presidência da República. Durante a investidura, portanto, o Presidente da 
República não poderá ser responsabilizado penalmente por infrações cometidas antes do mandato ou durante o seu 
exercício, mas que não tenham relação com as funções inerentes ao cargo. 
A impossibilidade de responsabilização se restringe ao âmbito penal, não abrangendo a responsabilidade civil, tributária, 
nem infrações político-administrativas. Ademais, a irresponsabilidade penal é apenas relativa, uma vez que o Presidente 
poderá ser responsabilizado por crimes praticados in officio ou cometidos propter officium, desde que obtida a autorização 
de dois terços dos membros da Câmara dos Deputados (CF, art. 51, I). 
Obs: Crimes de responsabilidade é julgado pelo Senado Federal 
Nos crimes comuns é julgado pelo STF. 
 
38. É de competência privativa do presidente da República a celebração de tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos 
a referendo do Congresso Nacional. 
 
CORRETO. 
Art. 84. Compete privativamente aoPresidente da República: 
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; 
 
39. As ações afirmativas do Estado na área da educação visam garantir o direito social do cidadão, direito fundamental de 
segunda geração, e assegurar a isonomia material. 
 
CORRETO. 
Direitos de 1ª Geração: Direitos CIVIS e POLÍTICOS; 
Direitos de 2ª Geração: Direitos SOCIAIS, ECONÔMICOS e CULTURAIS. Direitos SOCIAIS engloba EDUCAÇÃO; 
Direitos de 3ª Geração: SOLIDARIEDADE e FRATERNIDADE; 
 Direitos de 4ª Geração: Direito à DEMOCRACIA e INFORMAÇÃO; 
Direitos de 5ª Geração: Direito à PAZ. 
Art 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência 
social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 
 
40. A casa é um asilo inviolável, no entanto, a busca domiciliar, mediante mandado judicial, poderá ser feita durante o dia ou à 
noite. 
 
ERRADO. 
CF, ART. 5 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso 
de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 
 
41. Em virtude do princípio da aplicabilidade imediata das normas definidoras dos direitos e das garantias fundamentais, tais 
normas podem ser de eficácia plena ou contida, mas não serão de eficácia limitada. 
 
ERRADO. 
As normas de eficácia plena e contida são aquelas de aplicabilidade imediata e as normas de eficácia limitada são normas 
de aplicabilidade mediata. Contudo, deve-se lançar um olhar ao art. 5º, §1º da CRFB que aduz o seguinte: 
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. 
Dessa forma, todos o direitos e garantias fundamentais, têm aplicação imediata e isso é independente de ser de eficácia 
plena, contida ou limitada. Segundo José Afonso da Silva aplicação imediata é diferente de aplicabilidade imediata. 
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Aplicabilidade diz respeito à norma produzir efeitos diretamente. Assim, essa aplicabilidade imediata diz respeito tão-
somente às normas de eficácia plena ou contida, no sentido de que não dependem de regulamentação infraconstitucional 
para produzirem totalmente os seus efeitos, ao contrário das normas de eficácia limitada, que têm aplicabilidade mediata, 
necessitando de legislação infraconstitucional para produzir efeitos. 
Agora, aplicação imediata significa a aplicação desses direitos e garantias fundamentais por parte do poder público na 
medida das suas capacidades institucionais, portanto, NADA tem a ver com a produção de efeitos. Sempre que o CESPE 
faz uma questão desse tipo ele erra, ao misturar conceitos de aplicação e aplicabilidade imediata, induzindo o candidato ao 
erro e não volta atrás, mas tenham em mente que todos os direitos e garantias fundamentais, têm aplicação imediata, 
embora nem todos tenham aplicabilidade. 
 
42. Aos juízes federais compete processar e julgar, entre outros crimes, os que atentem contra a organização do trabalho e os de 
ingresso ou permanência irregular de estrangeiro no território nacional, bem como as disputas sobre direitos indígenas. 
 
CORRETO. 
Conforme a Constituição Federal, Art. 109 – “Aos juízes federais compete processar e julgar: [...] VI - os crimes contra a 
organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira; 
[...]X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e 
de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à 
naturalização; XI - a disputa sobre direitos indígenas”. 
 
43. A alimentação tem, no ordenamento jurídico nacional, o estatuto de direito fundamental, o que obriga o Estado a garantir a 
segurança alimentar de toda a população. 
 
CORRETO. 
Art 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência 
social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 
 
Antônio, brasileiro naturalizado, médico de formação e ex-senador da República, foi escolhido pelo presidente da 
República para o cargo de ministro das Relações Exteriores. Após tomar posse, auxiliou o presidente na assinatura de um 
tratado internacional. Alguns anos depois, foi requerida a sua extradição por ter, antes da sua naturalização, praticado crime 
contra o sistema financeiro de seu país de origem. 
 
Com base na situação hipotética apresentada, julgue o item a seguir. 
 
44. Mesmo que cumpridos os demais requisitos legais, Antônio não poderia ocupar o cargo de ministro das Relações 
Exteriores, já que esse cargo é privativo de brasileiro nato. 
 
ERRADO. 
Nos termos da Constituição Federal, de 1988, no §3º do art. 12, são privativos de brasileiro nato os seguintes cargos: 
Presidente e Vice da República; 
Presidente do Senado e da Câmara dos Deputados; 
Ministros do STF; 
Carreira diplomática; 
Oficial das Forças Armadas; e 
Ministro de Estado da Defesa. 
Perceba que, no item, a ilustre organizadora fez alusão ao Ministro das Relações Exteriores e não da Defesa, daí a 
incorreção do quesito. 
 
45. No exercício de atividade investigatória, caso se deparem com a necessidade de quebra do sigilo fiscal de alguém, as 
comissões parlamentares de inquérito deverão requerer tal quebra ao Poder Judiciário, pois elas não possuem poderes de 
investigação próprios das autoridades judiciais. 
 
ERRADO. 
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O que a CPI pode fazer: 
convocar ministro de Estado; 
tomar depoimento de autoridade federal, estadual ou municipal; 
ouvir suspeitos (que têm direito ao silêncio para não se autoincriminar) e testemunhas (que têm o compromisso de dizer a 
verdade e são obrigadas a comparecer); 
ir a qualquer ponto do território nacional para investigações e audiências públicas; 
prender em flagrante delito; 
requisitar informações e documentos de repartições públicas e autárquicas; 
requisitar funcionários de qualquer poder para ajudar nas investigações, inclusive policiais; 
pedir perícias, exames e vistorias, inclusive busca e apreensão (vetada em domicílio); 
determinar ao Tribunal de Contas da União (TCU) a realização de inspeções e auditorias; e 
quebrar sigilo bancário, fiscal e de dados (inclusive telefônico, ou seja, extrato de conta e não escuta ou grampo). 
Direito Administrativo 
46. A permissão, que não se confunde com a concessão ou a autorização, é o ato administrativo por meio do qual a 
administração pública consente que o particular se utilize privativamente de um bem público ou execute um serviço de 
utilidade pública. Tal ato é classificado como declaratório, na medida em que o poder público apenas reconhece um direito 
do particular previamente existente. 
 
ERRADO. 
Primeiro erro os serviços de utilidade publica são formalizados por contratos de adesão e não por atos administrativos e o 
segundo erro é que as permissões são ato discricionários com efeitos constitutivos e não declaratórios. Os atos declaratórios 
apenas são reconhecedores de direitos já existentes. São exemplos: admissão em Hospital Público, licença para dirigir e 
anulação. 
Como aprendemos, os atos enunciativos apenas atestamou reconhecem situação de fato ou de direito, são atos de juízo, de 
conhecimento e de opinião. A doutrina os enquadra como meros atos administrativos, isso porque dependem de outros atos 
(declaratórios ou constitutivos, conforme o caso) para a geração de efeitos. São exemplos: certidões, vistos, atestados e 
pareceres. 
Por fim, os atos constitutivos, os quais criam, modificam e extinguem direitos e obrigações. São exemplos: permissão, 
aplicação de penalidade, revogação e autorização. 
 
47. Conforme jurisprudência recente do STF e do Superior Tribunal de Justiça, a aposentadoria é um ato complexo que se 
aperfeiçoa com o registro no TCU. 
 
CORRETO. 
Processo: AgRg no REsp 1068703 SC 2008/0136386-2 
Relator(a): Ministra LAURITA VAZ 
Julgamento: 19/02/2009 
Órgão Julgador: T5 - QUINTA TURMA 
Publicação: DJe 23/03/2009 
ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA. ATO COMPLEXO. CONFIRMAÇÃO PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA 
UNIÃO. DECADÊNCIA ADMINISTRATIVA QUE SE CONTA A PARTIR DESSE ÚLTIMO ATO. NÃO-
CONFIGURAÇÃO. 
1. Nos termos da jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça e da Suprema Corte, o ato de aposentadoria constitui-
se ato administrativo complexo, que se aperfeiçoa somente com o registro perante o Tribunal de Contas, razão pela 
qual o março inicial do prazo decadencial para Administração rever os atos de aposentação se opera com a 
manifestação final da Corte de Contas. 
"Atos complexos decorrem de dois orgãos ou mais, em que as vontades se fundem para formar um unico Ato."(Wander 
Garcia). 
 
48. A licença é um ato administrativo que revela o caráter preventivo da atuação da administração no exercício do poder de 
polícia. 
 
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CORRETO. 
O poder de polícia pode ser exercido em caráter preventivo ou repressivo. O exercício é preventivo quando visa a evitar 
que o ilícito ocorra. Por outro lado, é repressivo quando o exercício ocorre após a ocorrência de dano ao interesse público. 
São exemplos de exercício preventivo do poder de polícia: a edição de atos normativos pela Administração, 
regulamentando as condições e restrições estabelecidas em lei; a fiscalização do cumprimento destas normas; concessão de 
licença (ato vinculado) e autorização (ato discricionário). 
São exemplos de exercício repressivo do poder de polícia: interdição de atividade, demolição de obra irregular, 
apreensão/destruição de mercadorias e aplicação de multa. 
 
Uma servidora do DPF solicitou concessão de licença à adotante em virtude de ter adotado uma criança de oito anos de 
idade e essa solicitação foi deferida pela autoridade competente. 
 
49. Nessa situação, a concessão da referida licença é um ato administrativo vinculado. 
 
CORRETO. 
Lei nº 12.873 que garante salário-maternidade de 120 dias para o segurado ou segurada da Previdência Social que adotar 
um filho, independente da idade da criança. A nova regra também equipara homem e mulher no direito ao benefício em 
caso de adoção. 
 
50. Incluem-se na classificação de atos administrativos discricionários os praticados em decorrência da aplicação de norma que 
contenha conceitos jurídicos indeterminados. 
 
CORRETO. 
Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, a doutrina mais Tradicional entende que atos discricionários são aqueles 
que a administração pode praticar com certa liberdade de escolha, nos termos e limites da lei, quanto ao seu conteúdo, seu 
modo de realização, sua oportunidade e sua conveniência administrativas. A doutrina mais moderna, hoje majoritária, 
entende que além da situação citada, TAMBÉM há discricionariedade quando a lei usa conceitos jurídicos indeterminados 
(tais como "boa-fé”, "conduta escandalosa", "moralidade pública", etc) na descrição do motivo que enseja a prática do ato 
administrativo. 
 
51. Motivação, finalidade, competência, forma e objeto constituem elementos obrigatórios do ato administrativo e requisitos de 
validade da sua prática, de modo que a ausência de qualquer um desses elementos implica a nulidade do ato praticado. 
 
ERRADO. 
Requisitos de validade/Elementos - Competência, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto. 
Regra - Se estiver em desacordo com a lei – nulidade 
Exceção - Competência e Forma - Anuláveis - Estão sujeitos à convalidação (desde que não afete ao interesse 
público/terceiros). 
 
52. A empresa pública tem personalidade de direito privado e suas atividades são regidas pelos preceitos comerciais, podendo 
ela revestir-se da forma societária econômica convencional ou especial. 
 
CORRETO. 
Pode-se conceituar a empresa pública como a pessoa jurídica de direito privado integrante da administração pública indireta 
de qualquer dos entes políticos, cuja criação é autorizada por lei específica, constituída sob qualquer forma jurídica e com 
capital exclusivamente público, destinando-se à exploração de atividade econômica ou à prestação de serviços públicos. 
 
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53. O controle legislativo é a prerrogativa atribuída ao Poder Legislativo de fiscalizar e controlar os atos praticados pelas 
entidades integrantes da administração direta, não sendo cabível este tipo de controle em face dos entes que compõem a 
administração indireta. 
 
ERRADO. 
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de 
receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada 
Poder. 
 
54. Um dos princípios do processo administrativo, a oficialidade refere-se às formalidades legais adotadas pela administração 
pública, a fim de garantir segurança jurídica ao administrado. 
 
ERRADO. 
A oficialidade é, de fato, um princípio do processo administrativo, no entanto, refere-se ao poder-dever da Administração 
Pública de instaurar e impulsionar o processo administrativo independentemente de provocação do particular. Assim, a 
finalidade desse princípio é atender o interesse público, e, não, garantir segurança jurídica ao particular ou administrado. 
 
55. As normas que descrevem os atos de improbidade administrativa são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não 
sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma 
direta ou indireta. 
 
CORRETO. 
Lei 8429/92- Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, 
induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. 
 
Direito Penal 
Em 18/2/2011, às 21 horas, na cidade X, João, que planejara detalhadamente toda a empreitada criminosa, Pedro, Jerônimo 
e Paulo, de forma livre e consciente, em unidade de desígnios com o adolescente José, que já havia sido processado por 
atos infracionais, decidiram subtrair para o grupo uma geladeira, um fogão, um botijão de gás e um micro-ondas, 
pertencentes a Lúcia, que não estava em casa naquele momento. Enquanto João e Pedro permaneceram na rua, dando 
cobertura à ação criminosa, Paulo, Jerônimo e José entraram na residência, tendo pulado um pequeno muro e utilizado 
grampos para abrir a porta da casa. Antes da subtração dos bens, Jerônimo, arrependido, evadiu-se do local e chamou a 
polícia. Ainda assim, Paulo e José se apossaram de todosos bens referidos e fugiram antes da chegada da polícia. Dias 
depois, o grupo foi preso, mas os bens não foram encontrados. Na delegacia, verificou-se que João, Pedro e Paulo já 
haviam sido condenados anteriormente pelo crime de estelionato, mas a sentença não havia transitado em julgado e que 
Jerônimo tinha sido condenado, em sentença transitada em julgado, por contravenção penal. 
Com base na situação hipotética apresentada, julgue o item: 
56. Tendo sido a subtração dos objetos praticada na companhia de menor de dezoito anos de idade, João, Pedro e Paulo 
praticaram o crime de furto qualificado em concurso formal com o delito de corrupção de menores, ainda que José já 
houvesse praticado outros delitos à data do crime. 
 
CORRETO. 
O crime de furto qualificado está previsto no artigo 155, §4º, do Código Penal: 
Furto 
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: 
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
§ 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. 
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§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de 
detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. 
§ 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. 
Furto qualificado 
§ 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: 
I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; 
II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; 
III - com emprego de chave falsa; 
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. 
§ 5º - A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para 
outro Estado ou para o exterior. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) 
 
O crime de corrupção de menores está previsto no artigo 244-B da Lei 8069/90 (ECA): 
Art. 244-B. Corromper ou facilitar a corrupção de menor de 18 (dezoito) anos, com ele praticando infração penal ou 
induzindo-o a praticá-la: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009). 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009). 
§ 1o Incorre nas penas previstas no caput deste artigo quem pratica as condutas ali tipificadas utilizando-se de quaisquer 
meios eletrônicos, inclusive salas de bate-papo da internet. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009). 
§ 2o As penas previstas no caput deste artigo são aumentadas de um terço no caso de a infração cometida ou induzida estar 
incluída no rol do art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009). 
 
O concurso formal de crimes está previsto no artigo 70 do Código Penal: 
Concurso formal 
Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a 
mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até 
metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes 
resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Parágrafo único - Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra do art. 69 deste Código. (Redação dada pela Lei 
nº 7.209, de 11.7.1984). 
 
Sobre a configuração do crime de corrupção de menor quando o menor já praticou outros atos infracionais, o STJ pacificou 
o entendimento por meio do enunciado de Súmula 500: "A configuração do crime do art. 244-B do ECA independe da 
prova da efetiva corrupção do menor, por se tratar de delito formal". 
Logo, no caso descrito na questão, João, Pedro e Paulo praticaram, mediante uma só ação, dois crimes (ou seja, em 
concurso formal), quais sejam, o de furto qualificado e o de corrupção de menor, pouco importando que José já tivesse 
praticado outros atos infracionais à data do furto, de modo que o item está CERTO. 
 
X, funcionário público, mediante prévio concerto de vontades e unidade de desígnios com Y, advogado, apropriou-se da 
importância de R$ 100.000,00, que havia recebido e da qual tinha a posse em razão do ofício e de mandamento legal. Em 
face disso, a autoridade policial instaurou inquérito policial, com base no qual o Ministério Público apresentou denúncia, 
que foi recebida de pronto pelo magistrado competente. 
 
Julgue o item a seguir, relativo à situação hipotética apresentada. 
 
57. X e Y deveriam responder pelo crime de peculato, pois a qualidade de funcionário público comunica-se ao particular que 
seja partícipe. 
 
CORRETO. 
Trata-se de crime de concurso necessário, pois reclama a presença de ao menos 2 pessoas: o particular e o funcionário 
público. Há a necessidade de imputação do peculato a todos os sujeitos que de qualquer modo concorram para o crime, 
sejam eles funcionários públicos ("intraneus") ou particulares ("extraneus"). Apesar de a qualidade de funcionário público 
ter natureza pessoal, comunica-se a todos os agentes, por se tratar de elementar do delito (CP, art. 30). 
Obs: caso a atitude do funcionário público ocorra de forma culposa (negligência, imperícia), haverá peculato culposo para o 
funcionário público (CP, art. 312, par. 2) e furto para o particular (CP, art. 155), não havendo neste caso concurso de 
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pessoas. Ex: funcionário público esquece de trancar a porta e particular entra e subtrai bens.(Adaptado de: Direito Penal 
Esquematizado - parte especial - Vol. 3 - 2 edição - Cleber Masson - pág. 590). 
 
58. Considere a seguinte situação hipotética. Uma jovem de 20 anos de idade, brasileira, residente em Brasília, engravidou do 
namorado, tendo mantido a gestação em segredo. Dois dias após o nascimento do seu filho, recebeu alta hospitalar e, no 
caminho para casa, abandonou-o na portaria de um prédio residencial para ocultar de seus familiares sua própria desonra, já 
que moravam em outra cidade e não sabiam da gravidez. Nessa hipótese, a jovem em tela praticou o delito de abandono de 
incapaz. 
 
ERRADO. 
Exposição ou abandono de recém-nascido 
Art. 134 CP. - Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar desonra própria: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
 
59. A pena do agente que pratica o delito de roubo é majorada na hipótese de o infrator empregar arma de fogo ou de 
brinquedo durante a ação delituosa. 
 
ERRADO. 
STJ - HABEAS CORPUS HC 191171 SP 2010/0215863-5 (STJ) 
Data de publicação: 27/04/2012 
Ementa: HABEAS CORPUS. PROCESSO PENAL. ROUBO DUPLAMENTE CIRCUNSTANCIADO. AMEAÇA 
EXERCIDA COM ARMA DE BRINQUEDO.AFASTAMENTO DA CAUSA DEAUMENTO QUE SE IMPÕE. REGIME 
DE CUMPRIMENTO DE PENA. RÉURECONHECIDAMENTE REINCIDENTE, COM PENA SUPERIOR A QUATRO 
ANOS DERECLUSÃO. ART. 33, § 2º , A, DO CÓDIGO PENAL . REGIME INICIAL FECHADO. ORDEM 
PARCIALMENTE CONCEDIDA. 1. Com o cancelamento da Súmula n.º 174 do Superior Tribunal de Justiça, ficou 
assentado o entendimento segundo o qual a simples atemorização da vítima pelo emprego da arma de brinquedo NÃO mais 
se mostra suficiente para configurar a causa especial de aumento de pena, dada a ausência de incremento no risco ao bem 
jurídico, servindo, apenas, para caracterizar a grave ameaça já inerente ao crime de roubo. 2. Ainda que a pena seja inferior 
a 8 anos de reclusão, mas superiora 4 anos, sendo o réu reincidente,o regime inicial de cumprimento de pena deve seguir a 
estipulação da alínea a do § 2º do art. 33 do Código Penal, sendo obrigatório o regime inicial fechado para o cumprimento 
da condenação imposta. 3. Habeas corpus parcialmente concedido para, mantida a condenação, reduzir a reprimenda do 
Paciente para 6 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão, mais 15 dias-multa, restando mantido, entretanto, o regime prisional 
inicial fechado. 
 
60. Lívia, mãe de um recém-nascido, decidida a não mais cuidar da criança, deixou de amamentá-la, vindo o bebê a falecer por 
inanição. Nessa situação, Lívia responderá por omissão de socorro. 
 
ERRADO. 
Crime comissivo por omissão: homicídio doloso. 
 
61. Leonardo ameaçou matar Guilherme, o qual, para se defender, adquiriu um revólver e, assim que avistou Leonardo na rua, 
alvejou-o por duas vezes, provocando-lhe a morte. Nessa situação, não se configurou hipótese de legítima defesa. 
 
CORRETO. 
CP, Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, 
atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
OBS: Agressão futura (ou remota) e a agressão passada (ou pretérita) não abrem espaço para a legitima defesa. 
62. Roberto invadiu o escritório profissional de Juliana e furtou modernos computadores lá existentes. Nessa situação, Roberto 
responderá apenas pelo crime de furto. 
 
CORRETO. 
Responderá por furto podendo ser qualificado caso: 
1 - Usou de violência contra obstáculo: quebrou a fechadura, cadeado, janela....; ou 
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2- Abusou da confiança de Júlia; ou; 
3- Usou de fraude para acessar o escritório, como exemplo, fingiu ser da manutenção da internet; ou; 
4- Escalou um muro ou entrou por meio anormal no ambiente; ou; 
6- Empregou uso de chave falsa (mixa, grampo...). 
 
63. Há distinção entre co-autores e partícipes, pois, enquanto a co-autoria é a realização da conduta principal, descrita no tipo 
penal, por dois ou mais agentes com identidade de desígnios, a participação consiste em concorrer de qualquer forma para o 
crime sem realizar o núcleo da figura típica. 
 
CORRETO. 
Concurso de Pessoas: é a colaboração de mais de uma pessoa para a prática de uma infração penal, havendo vínculo 
psicológico entre elas. 
Coautor: é a pessoa, que juntamente com outra(s), ingressa no tipo penal, em qualquer dos seus aspectos. 
Partícipe: é a pessoa, que auxiliando (material ou moralmente) à pratica do tipo penal , neste não ingressa. 
Fonte: Manual de Direito Penal; Guilherme de Souza Nucci. 
 
64. A embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior é causa de exclusão da imputabilidade penal, afastando 
a culpabilidade do agente. A conduta é típica e antijurídica, mas, em razão da embriaguez, o agente será isento de pena. 
 
CORRETO. 
Art. 28, CP (...) 
§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo 
da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento. 
 
65. A culpabilidade, entendida como a reprovação da ordem jurídica em face de um fato típico e ilícito, é integrada pela 
imputabilidade, possibilidade de conhecimento da ilicitude e exigibilidade de conduta diversa. 
 
CORRETO. 
São elementos da culpabilidade: potencial consciência da ilicitude + imputabilidade + exigibilidade de conduta diversa. 
Estando preenchidos esses três elementos, está configurada a culpabilidade. Assim, se estiver faltando um desses três 
elementos não há que se falar em culpabilidade e consequentemente não há crime de acordo com a teoria finalista da ação, 
esta adotada pelo Código Penal. 
 
66. O fato de o agente ser preso em flagrante de posse do produto de um furto, após a subtração, necessariamente desclassifica 
o delito de furto para a sua forma tentada, pois o agente permaneceu por pouco tempo com a res furtiva em seu poder. 
 
ERRADO. 
Teoria da Amotio (apreehensio) 
A consumação se dá quando a coisa subtraída passa para o poder do agente. O proprietário perde a disponibilidade da coisa. 
Atenção: dispensa posse mansa e pacífica. 
STF/STJ: adotam a teoria da amotio. 
67. A teoria finalista adota o conceito clássico de ação, entendida como mero impulso mecânico, dissociado de qualquer 
conteúdo da vontade. 
 
ERRADO. 
O conceito trata-se da Teoria Causalista. Entende-se nessa teoria que crime é fato típico + ilicitude + culpabilidade = 
tripartide. A conduta para o causalista, conduta é movimento corporal voluntário que causa modificação no mundo exterior. 
A conduta é objetiva desprovida de dolo e culpa (pois estes estão na culpabilidade), não admitindo valoração. 
Direito Processual Penal 
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68. Se, após decisão que tiver concedido liberdade provisória a determinado preso, entrar em vigor nova lei que proíba a 
concessão do benefício para condenados por crime da espécie do cometido por esse preso, deverá o juiz da causa revogar a 
liberdade provisória, em razão da superveniente proibição legal. 
 
ERRADO. 
As leis processuais penais que possuem aspectos processuais e penais, assim chamadas de híbridas ou mistas, não 
retroagirão para prejudicar o réu. Segue o art. 5º, XL, da CF: a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. 
 
69. A autoridade policial poderá mandar arquivar os autos de inquérito policial, se verificar que há causa de exclusão de 
ilicitude que acoberte a ação do indiciado. 
 
ERRADO. 
CPP, Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. 
Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a 
autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. 
 
70. Os agentes de polícia devem preservar durante o inquérito sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse 
da sociedade. 
 
CERTO. 
CPP, Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da 
sociedade. 
 
71. A representação, condição de procedibilidade exigida nos crimes de ação penal pública condicionada, só se aperfeiçoa com 
a inequívoca manifestação de vontade, formal e escrita, da vítima ou de seu representante legal no sentido de que se 
promova a responsabilidade penal do agente. 
 
ERRADO. 
Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante 
declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial. 
§ 1o A representação feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente autenticada do ofendido, de seu 
representante legal ou procurador, será reduzida a termo, perante o juiz ou autoridade policial, presente o órgão do 
Ministério Público, quando a este houver sido dirigida. 
§ 2o A representação conterá todas as informações que possam servir à apuração do fato e da autoria. 
 
72. Considera-se perempta a ação penal pública condicionada quando, após o seu início, o MP deixa de promover o andamento 
do processo durante trinta dias seguidos. 
 
ERRADO. 
Perempção é um instituto exclusivo da ação privada. 
CPP, Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á perempta a ação penal: 
I - quando, iniciada esta, o querelantedeixar de promover o andamento do processo durante 30 dias seguidos; 
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não comparecer em juízo, para prosseguir no 
processo, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 
36; 
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a qualquer ato do processo a que deva estar 
presente, ou deixar de formular o pedido de condenação nas alegações finais; 
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar sucessor. 
 
73. A ação penal por injúria consistente na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou condição de 
pessoa idosa ou portadora de deficiência, se não configurar crime de racismo, é pública condicionada. 
 
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CERTO. 
CP, Art. 140, § 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a 
condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência. 
 
74. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, inclusive no concurso entre a jurisdição comum e 
a militar. 
 
ERRADO. 
CPP, Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo: 
I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar. 
 
75. É prova lícita a busca pessoal, realizada sem mandado judicial, quando houver fundada suspeita de flagrante. 
 
CERTO. 
CPP, Art. 240. A busca será domiciliar ou pessoal. 
§ 1o Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a autorizarem, para: 
a) prender criminosos; 
b) apreender coisas achadas ou obtidas por meios criminosos; 
c) apreender instrumentos de falsificação ou de contrafação e objetos falsificados ou contrafeitos; 
d) apreender armas e munições, instrumentos utilizados na prática de crime ou destinados a fim delituoso; 
e) descobrir objetos necessários à prova de infração ou à defesa do réu; 
f) apreender cartas, abertas ou não, destinadas ao acusado ou em seu poder, quando haja suspeita de que o conhecimento do 
seu conteúdo possa ser útil à elucidação do fato; 
g) apreender pessoas vítimas de crimes; 
h) colher qualquer elemento de convicção. 
§ 2o Proceder-se-á à busca pessoal quando houver fundada suspeita de que alguém oculte consigo arma proibida ou objetos 
mencionados nas letras b a f e letra h do parágrafo anterior. 
 
76. De acordo com a jurisprudência firmada no STJ, o MP está autorizado, desde que para fins de instrução processual penal, a 
requerer, diretamente, sem prévia autorização judicial, a quebra de sigilo bancário ou fiscal dos agentes envolvidos em 
delitos sob investigação. 
 
ERRADO. 
“é defeso ao Ministério Púbico requisitar documentos fiscais e bancários sigilosos diretamente ao Fisco e às instituições 
financeiras.” Vide: STJ, 5ªT., HC 160.646/SP. 
 
77. A liberdade provisória com fiança pode ser concedida independentemente da oitiva do Ministério Público. 
 
CERTO. 
CPP, Art. 333. Depois de prestada a fiança, que será concedida independentemente de audiência do Ministério Público, 
este terá vista do processo a fim de requerer o que julgar conveniente. 
Legislação Especial 
À luz da jurisprudência e doutrina dominantes, julgue o item quanto aos crimes de abuso de autoridade. 
78. Nos termos da lei que incrimina o abuso de autoridade, o sujeito ativo do crime é aquele que exerce cargo, emprego 
ou função pública, de natureza civil ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração. À vista disso, afasta -
se a possibilidade de concurso de pessoas em tais delitos, quando o co-autor ou partícipe for um particular. 
 
ERRADO. 
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Lei 4898. Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de 
natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração. 
Como crime próprio que é somente é possível o concurso de agentes na modalidade participação. 
 
79. Quando uma pessoa dificulta o acesso de idoso a determinado meio de transporte por motivo de sua idade, incide em 
crime previsto no Estatuto do Idoso. Nessa situação, para que o Ministério Público proponha a ação penal 
correspondente, haverá a necessidade da representação do ofendido. 
 
ERRADO. 
O crime está previsto no artigo 96 do Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003): 
Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao 
direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade: 
Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa. 
§ 1o Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo. 
§ 2o A pena será aumentada de 1/3 (um terço) se a vítima se encontrar sob os cuidados ou responsabilidade do agente. 
Contudo, nos termos do artigo 95 do mesmo diploma legal, a ação penal é pública incondicionada, sendo, portanto, 
desnecessária a representação do ofendido: 
Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do 
Código Penal. 
 
80. Mévio, de forma livre e consciente, disponibilizou, por meio de publicação em seu site na internet, vídeo contendo 
cena de sexo explícito envolvendo adolescente. De acordo com o ordenamento jurídico, João cometeu crime previsto 
no Estatuto da Criança e do Adolescente, cuja pena é de reclusão de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
CERTO. 
LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. 
Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por 
meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou 
pornográfica envolvendo criança ou adolescente: 
Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
 
81. Segundo a Lei do Desarmamento, As armas de propriedade de empresa de segurança privada e de transporte de valores, 
legalmente constituídas, somente poderão ser utilizadas por seus funcionários quando em serviço, sendo da empresa a 
responsabilidade e guarda das armas registradas em seu nome. 
 
CERTO. 
Art. 7° da lei 10.826/03 
As armas de fogo utilizadas pelos empregados das empresas de segurança privada e de transporte de valores, constituídas 
na forma da lei, serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas empresas, somente podendo ser utilizadas 
quando em serviço, devendo essas observar as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, 
sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedida pela Polícia Federal em nome da empresa. 
 
Considerando, por hipótese, que, devido ao fato de estar sendo investigado pela prática de latrocínio, José tenha 
contratado um advogado para acompanhar as investigações, julgue os itens a seguir. 
 
82. Se surgirem indícios contra José, ele deverá ser indiciado e identificado pelo processo datiloscópico, pois, na hipótese 
em apreço, o referido crime é hediondo, fato que torna obrigatória a identificação criminal. 
 
ERRADO. 
O civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; 
I – o documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação; 
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II – o documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado; 
III – o indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes entre si; 
IV – a identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da autoridade judiciária 
competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa; 
V – constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações; 
VI – o estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do documento apresentado 
impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais. 
 
83. Em observância ao princípio da individualização da pena, segundo o entendimento pacificado do STF, em se tratando 
do delito de tráfico ilícito de entorpecentes, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por pena restritiva de 
direitos, preenchidos os requisitos previstos no Código Penal. 
 
CERTO. 
Na lei 11.343/06, em seu art. 33, §4°, veda-se a conversão em pena restritiva de direito, porém essa expressão foi suspensa 
pelo Senado - Art. 1° da resolução 5/2012. 
Art. 1º É suspensa a execução da expressão "vedada a conversão em penas restritivas de direitos" do § 4º do art. 33 da Lei 
nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal nos 
autos do Habeas Corpus nº 97.256/RS. 
Tendo em vista que, de acordo com legislação especial, a tutela da criança e do adolescente e da mulher recebe tratamento 
específico, julgue os itens a seguir. 
84. Com a finalidade de proteger patrimônio comum ou particular de mulher vitimada por violência, o juiz deverá impor, 
em caráter liminar, a separação de corpos. 
 
ERRADO. 
LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006. 
Art. 23. Poderá o juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas: 
I - encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento; 
II - determinar a recondução da ofendida e a de seus dependentes ao respectivo domicílio, após afastamento do agressor; 
III - determinar o afastamento da ofendida do lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos; 
IV - determinar a separação de corpos. 
Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o 
juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras: 
I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida; 
II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo 
expressa autorização judicial; 
III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor; 
IV - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais decorrentes da prática de 
violência doméstica e familiar contra a ofendida. 
 
85. No crime de tortura, quando praticado por agente público, a condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego 
público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. 
 
CERTO. 
LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997. 
Art. 1º Constitui crime de tortura: 
§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do 
prazo da pena aplicada. 
 
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A respeito de aspectos penais e processuais penais da Lei dos Crimes Ambientais (Lei n.° 9.605/1998), julgue o 
seguinte item. 
 
86. Considere que Jorge tenha sido preso por pescar durante a piracema, o que o tornou réu em processo criminal. Nessa 
situação hipotética, se a lesividade ao bem ambiental for ínfima, segundo o entendimento do Superior Tribunal de 
Justiça, o juiz poderá aplicar o princípio da insignificância. 
 
CERTO. 
A aplicação do princípio da insignificância, como causa de atipicidade da conduta, especialmente em se tratando de crimes 
ambientais, é cabível desde que presentes os seguintes requisitos: conduta minimamente ofensiva, ausência de 
periculosidade do agente, reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e lesão jurídica inexpressiva. 
 
87. A respeito da colaboração premiada prevista na Lei n.º 12.850/2013, que trata das organizações criminosas, é correto 
afirmar que as partes não podem mais se retratar da proposta no caso de o acordo de colaboração já ter sido homologado 
pelo juiz, sob pena de se ferir o princípio da estabilidade das decisões judiciais e as preclusões consumativas e pro judicato. 
 
ERRADO. 
Art. 4º, § 10, Lei 12.850/2013: § 10. As partes podem retratar-se da proposta, caso em que as provas autoincriminatórias 
produzidas pelo colaborador não poderão ser utilizadas exclusivamente em seu desfavor. 
Direitos Humanos 
88. A Corte Interamericana de Direitos Humanos é competente para emitir parecer, a pedido de Estado-membro da 
Organização dos Estados Americanos, sobre a compatibilidade entre quaisquer das leis internas desse Estado e a 
Convenção Americana de Direitos Humanos. 
 
CERTO. 
Artigo 64, inciso 2, Conversão Americana sobre Direitos Humanos. 
2. A Corte, a pedido de um Estado membro da Organização, poderá emitir pareceres sobre a compatibilidade entre 
qualquer de suas leis internas e os mencionados instrumentos internacionais. 
 
89. O Estatuto de Roma, que criou o Tribunal Penal Internacional, exige que o acusado esteja presente durante o seu 
julgamento. 
 
CERTO. 
Artigo 63, Estatuto de Roma. 
 Presença do Acusado em Julgamento 
1. O acusado estará presente durante o julgamento. 
2. Se o acusado, presente em tribunal, perturbar persistentemente a audiência, o Juízo de Julgamento em Primeira Instância 
poderá ordenar a sua remoção da sala e providenciar para que acompanhe o processo e dê instruções ao seu defensor a 
partir do exterior da mesma, utilizando, se necessário, meios técnicos de comunicação. Estas medidas só serão adotadas em 
circunstâncias excepcionais e pelo período estritamente necessário, após se terem esgotado outras possibilidades razoáveis. 
 
90. A eleição de juízes da Corte Internacional de Justiça ocorre por maioria simples de votos na Assembleia Geral e no 
Conselho de Segurança das Nações Unidas. 
 
ERRADO. 
Estatuto da Corte Internacional de Justiça, art. 10: 
“Os candidatos que obtiverem maioria absoluta de votos na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança serão 
considerados eleitos. 
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Nas votações do Conselho de Segurança, quer para a eleição dos juízes, quer para a nomeação dos membros da comissão 
prevista no Artigo 12, não haverá qualquer distinção entre membros permanentes e não permanentes do Conselho de 
Segurança. 
 
Acerca da Declaração Universal dos Direitos do Homem, julgue os itens a seguir. 
 
91. De inspiração iluminista, encontra raízes no liberalismo e no enciclopedismo do período de transição entre a idade moderna 
e a idade contemporânea. 
 
CERTO. 
A Declaração Universal, apesar de abordar direitos sociais e culturais, tem um cunho claramente liberal,valorizando os 
direitos de primeira geração, que requerem a abstenção do Estado em favor das liberdades do homem. Essa ideia surgiu 
com os filósofos iluministas que defendiam os direitos do homem contra o Estado absolutista. Fonte: Professor do QC. 
 
92. Corresponde ao tratado firmado no âmbito da Organização das Nações Unidas, após a Segunda Guerra Mundial. 
 
ERRADO. 
A Declaração Universal não possui os requisitos para ser considerada um tratado, ou seja, não é um documento jurídico 
integralmente vinculante. Em 1948, possuía apenas força moral, indicando as diretrizes que os Estados deveriam perseguir. 
Fonte: Professor do QC. 
 
93. Possui natureza jurídica de ato de organização internacional e, como tal, é fonte não-codificada de direito internacional 
público. 
 
CERTO. 
A Declaração é considerada fonte de direito internacional público. Atualmente, a maioria dos princípios contidos neste 
documento são obrigatórios para os Estados na medida em que são parte integrante do atual costume internacional. Fonte: 
Professor do QC. 
 
94. Conforma declaração de princípios que, apesar de serem respeitados pela comunidade internacional, não integram o 
ordenamento jurídico brasileiro. 
 
ERRADO. 
A Declaração Universal integra o ordenamento jurídico brasileiro por força de uma interpretação sistemática e teológica do 
art 5º §2º, da CF/88. Essa visão decorre do entendimento da expansão dos valores da dignidade humana e dos direitos 
fundamentais, assim como do processo de globalização, que fomenta a incorporação da normatividade internacional ao 
bloco constitucional. Fonte: Professor do QC. 
 
95. Como norma de direito internacional, gera obrigações jurídicas apenas para Estados que a tenham subscrito e ratificado. 
 
ERRADO. 
Como a Declaração tem valor de costume internacional, suas obrigações se estendem a toda comunidade internacional. 
 
Ao tratar da tutela dos direitos humanos, o art. 5.º da CF aborda uma série de questões de natureza internacional. Nesse 
sentido, julgue os itens que se seguem. 
 
96. O referido artigo reconhece hierarquia constitucional a tratados de direitos humanos firmados pelo Brasil, estando estes, 
portanto, acima das normas infraconstitucionais, como os demais tratados. 
 
CERTO. 
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Sim de acordo com hierarquia da legislação brasileira, ilustrada pela pirâmide de Kelsen, nos temos primeiro as normas 
constitucionais, depois emendas constitucionais ou tratados internacionais de direitos humanos aprovados no congresso 
nacional de acordo com o parágrafo terceiro, e depois ai sim temos os tratados supra-legais ou infraconstitucionais, que não 
são aprovados em ambas as casas, com dois turnos de votação mas qualquer Quórum que não seja o de três quintos. Fonte: 
Comentários do QC. 
 
97. Qua A República Federativa do Brasil reconhece a jurisdição de tribunais internacionais com vocação penal, desde que 
tenha aderido a seus instrumentos fundacionais. 
 
CERTO. 
CF, artigo 5º, § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado 
adesão. 
Legislação Relativa ao DPRF 
98. O DPRF não é competente para exercer, isoladamente, a fiscalização por excesso de peso nas rodovias federais. 
 
ERRADO. 
Podemos subentender do artigo 20 essa competência da PRF: “... objetivo de preservar a ordem, incolumidade das pessoas, 
o patrimônio da União” 
Um veículo com excesso de peso danifica o pavimento das rodovias federais, logo, o patrimônio da União, por isso a PRF é 
competente para exercer a fiscalização por excesso de peso nas rodovias federais. Contudo, essa função não é exclusiva à 
PRF, visto que o DNIT e a ANTT também poderão exercer essa atribuição. 
 
99. O policial rodoviário que presenciar infração à legislação de trânsito, deverá analisar as circunstâncias do ocorrido e decidir 
se deve ou não lavrar o correspondente auto de infração. 
 
ERRADO. 
A lavratura do auto de infração é um ato vinculado, e não discricionário. Por esta razão, ao presenciar uma infração, o 
agente DEVE lavrar o auto, independentemente das circunstâncias. 
 
100. As câmaras temáticas, órgãos técnicos vinculados ao CONTRAN, são constituídas por especialistas de diversas áreas, 
como, por exemplo, educação, saúde e meio ambiente. 
 
CERTO. 
Art. 13. As Câmaras Temáticas, órgãos técnicos vinculados ao CONTRAN, são integradas por especialistas e têm como 
objetivo estudar e oferecer sugestões e embasamento técnico sobre assuntos específicos para decisões daquele colegiado. 
 
Motorista que atropelou três crianças é liberado após prestar depoimento O motorista do caminhão que, no último dia 14, 
atropelou três meninas e bateu em casas da avenida Almir Dehar, na Zona Norte de São Paulo, foi indiciado por lesão 
corporal culposa, tendo sido liberado após prestar depoimento. Ele deixou a delegacia sem falar com os jornalistas. O 
veículo estava sem licenciamento havia três anos e o motorista não era habilitado. Internet: (com adaptações). 
Considerando os fatos narrados no texto acima. 
101. Por ter causado acidente grave, caso fosse habilitado e desejasse voltar a conduzir veículo automotor, o condutor seria 
obrigado a fazer novos exames de saúde, psicológicos e de direção, sumariamente, a critério da autoridade executiva 
estadual de trânsito. 
 
ERRADO. 
Art. 268. O infrator será submetido a curso de reciclagem, na forma estabelecida pelo CONTRAN: 
 I - quando, sendo contumaz, for necessário à sua reeducação; 
 II - quando suspenso do direito de dirigir; 
 III - quando se envolver em acidente grave para o qual haja contribuído, independentemente de processo judicial; 
 IV - quando condenado judicialmente por delito de trânsito; 
 V - a qualquer tempo, se for constatado que o condutor está colocando em risco a segurança do trânsito; 
 VI - em outras situações a serem definidas pelo CONTRAN. 
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102. Para dirigir o caminhão, o condutor que provocou o acidente deveria ser habilitado e sua CNH deveria pertencer a uma 
das seguintes categorias: C, D ou E. 
 
ERRADO. 
A assertiva realmente está errada. A justificativa é simples: há a possibilidade do condutor de veículo enquadrado na 
categoria B migrar para a categoria D, o que não faria dele um condutor habilitado para veículos da categoria C. 
Tomemos como exemplo um motorista de van escolar. Para conduzir tal veículo, além de outros pressupostos, o condutor 
deverá estar habilitado na categoria D. Levemos em consideração que um condutor com apenas dois anos de CNH B venha 
a se habilitar em CNH D para exercer tal atividade. De acordo com o CTB, ele não estará habilitado para conduzir veículos 
de categoria C. Vejam: 
Art. 145. Para habilitar-se nas categorias D e E ou para conduzir veículo de transporte coletivo de passageiros, de 
escolares, de emergência ou de produto perigoso, o candidato deverá preencher os seguintes requisitos: 
 I - ser maior de vinte e um anos; 
 II - estar habilitado: 
a) no mínimo há dois anos na categoria B, ou no mínimo há um ano na categoria C, quando pretender habilitar-se na 
categoria D; e 
Art. 143. Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias de A a E, obedecida a seguinte gradação: 
 I - Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral; 
II - Categoria B - condutor de veículo

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