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Carla Bertelli – 3° Período Leucemia Problema 23 1 – Compreender as causas da Proliferação Neoplásica dos Leucócitos 2 – Entender a fisiopatologia, manifestações clínicas e diagnóstico das leucemias mieloides e linfoides *lembrar de analisar o resultado dos exames Leucócitos Os Leucócitos, são também chamados de glóbulos brancos, e são as células responsáveis por defender o organismo contra infecções, doenças, alergias e resfriados, fazendo parte da imunidade de cada um. Os principais leucócitos são neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos. Eles surgem da linhagem mieloide e podem ser divididos em granulócitos e monócitos: Granulócitos – Basófilos, Neutrófilos e Eosinófilos Monócitos – Macrófagos e células dendríticas Lembrar também das células linfoides (Linfócitos B, T e células NK) podem s O valor normal de leucócitos no sangue varia de 4500 a 11000. Devemos considerar as leucemias como cânceres que acometem as células sanguíneas, e elas podem afetar tanto crianças quanto adultos, e tem como principal característica o acumulo de células jovens ou imaturas anormais, denominadas blastos, na medula óssea, alterando, desta forma, a produção de células sanguíneas. Esse acúmulo de blastos (mieloblasto, linfoblasto) inibe o crescimento e a boa funcionalidade das células normais, causando sintomas como: → Fraqueza e Falta de Ar resultantes da presença de um número pequeno de glóbulos vermelhos e consequente anemia → Infecção e Febre resultantes de uma quantidade e função inadequada de leucócitos → Sangramentos ou hemorragias resultantes de uma quantidade baixa de plaquetas Para esclarecer os distúrbios ou alterações dos leucócitos, é importante entender que eles podem ser divididos em leucopenia (quando há deficiência das células), ou leucocitose (quando há proliferação excessiva de células) podendo ser reativa ou neoplásica. Leucocitose Significa o aumento no número de leucócitos no sangue e ocorre geralmente por uma variedade de condições inflamatórias. As citocinas inflamatórias são responsáveis pela maior saída das células da medida e também Carla Bertelli – 3° Período pelo aumento da proliferação e diferenciação dos percursores envolvidos. Todavia, as leucocitoses podem ser divididas em um estado reacional ou neoplásico, dependendo apenas das linhagens que foram acometidas. Nos quadros reacionais, ocorre um aumento no número de células de um subtipo específico, e é caracterizado por ser uma alteração organizada, ou seja, homogênea em que todas as células sofrem alterações Já as condições neoplásicas, ocorre um aumento da proliferação de células mutantes de alguma linhagem e o estadiamento da célula em um estágio de maturação. Esses quadros se caracterizam por serem uma alteração desorganizada. Uma forma de diagnóstico de leucocitose é a presença de células jovens na circulação sanguínea, fato que, em situações normais não ocorre. Quando há presença de células jovens na circulação periférica pode-se dizer que houve um desvio à esquerda que pode ser classificado em 2 subtipos: Escalonada – Quando é mais organizada e com baixa quantidade de células jovens no sangue, geralmente ocasionada por infecções ou reações leucemóides. Não Escalonada – Quando há presença de diversas células jovens e desorganizadas, caracterizada pela presença de blastos, geralmente ocorrendo em casos de neoplasias. Pode-se dizer então que as leucemias são neoplasias marcadas pela proliferação descontrolada das células hematopoiéticas. Quanto as características histopatológicas da leucemia, podemos notar maior proliferação de células jovens, aumento anormal da produção de células sanguíneas e agrupamento anormal de células. Em contrapartida, a medula óssea normal contém gordura fisiológica, e na medula óssea com leucemia os espaços preenchidos por essa gordura são substituídos por células neoplásicas, devido a sua intensa proliferação. As causas dessas alterações neoplásicas podem estar associadas a fatores ambientais, agentes quimioterápicos e exposição à radiação ionizante e derivados do benzeno. Esses fatores podem ocasionar mutações nas células progenitoras de sangue. Além disso, a idade pode causar mutações e consequentemente neoplasias. Em relação a patogênese, as células mais comuns são os blastos, que perdem a sua capacidade natural de maturação e caem na corrente sanguínea, esse fato ocorre devido a fatores de transcrição responsáveis pela diferenciação celular, sofrerem mutações genéticas em seus genes, ocasionando a imortalização, bloqueio do apoptose e ativação da proliferação massiva. Observa-se anormalidades como: → Imaturidade do Núcleo → Presença de Nucléolo → Aumento do Tamanho Celular → Cromatina sem Condensação → Basofilia → Contorno Nuclear e celular irregular → Vacuolização do citoplasma Carla Bertelli – 3° Período Leucemias são um grupo de doenças caracterizadas pelo acúmulo de leucócitos malignos na medula óssea e no sangue. Essas células anormais causam sintomas como: insuficiência da medula óssea (causando anemias, neutropenia, trombocitopenia) e infiltração de órgãos (como por exemplo fígado, baço, linfonodo, meninges, pele ou testículos) A leucemia é um tipo de câncer maligno, que causa o acúmulo de células doentes na medula óssea, substituindo as saudáveis. É uma doença dos glóbulos brancos (leucócitos), e muitas vezes, sua origem é desconhecida Classificação das Leucemias São classificadas em 4 tipos – leucemias agudas e crônicas, que, por sua vez, se subdividem em linfoides ou mieloides. As leucemias agudas são doenças geralmente, mas agressivas, nas quais a transformação maligna ocorre em células tronco da hematopoese ou em progenitores primitivos. Acredita-se que o dano genético envolva vários passos bioquímicos básicos, resultando em aumento da velocidade da produção, diminuição do apoptose e bloqueio na diferenciação celular. Juntos esses eventos causam acumulo de células hematopoiéticas primitivas, chamadas de células blásticas, ou apenas blastos. O aspecto clínico dominante da leucemia aguda é a insuficiência da medula óssea, causada pelo acumulo de blastos, embora também costume ocorrer infiltração tecidual. Se não forem tratadas as leucemias agudas são, via de regra, rapidamente fatais, porém com o tratamento moderno, a maioria dos pacientes jovens consegue a cura da doença. Diagnóstico de Leucemia Aguda A leucemia é definida pela presença de mais de 20% de blastos na medula óssea e na apresentação clínica. Entretanto, pode ser diagnosticada com menos de 20% de blastos se houver anormalidade genético- moleculares especificamente associadas a leucemias. A linhagem de blastos é definida por exame ao microscópio (morfologia), imunofenotipagem (citometria em fluxo), análise citogenética e análise molecular. Isso definirá a origem mieloide ou linfoide dos blastos e localizará o estágio da diferenciação celular. O Imunofenótipo Mieloide típico é CD13, CD33 e TdT. Análises citogenética e molecular são essenciais e, em geral, são feitas em células da medula óssea, embora possa ser usado o sangue periférico quando houver alta contagem de blastos. A citoquímica pode ser útil na determinação da linhagem dos blastos, porém não é mais feita em centros com disponibilidade dos testes mais recentes e definitivos. Patogênese O genoma da LMA contém em média de 10 mutações dentro dos genes codificadores de proteína, número que está entre os menores nos canceres do adulto. Foram identificadas muitas mutações condutoras de LMA, as mais comuns são em FLT3, NPM3 e DNMT3A. As mutaçõesocorrem em apenas um dos dois alelos para o gene podem ser de ‘’perda de função’’ ou de ‘’ganho de função’’ Carla Bertelli – 3° Período Incidência É a forma mais comum de leucemia aguda em adultos e a sua incidência aumenta com a idade, com começo mediano aos 65 anos. Classificação É classificada de acordo com a OMS. 1 – LMA com anormalidades genéticas recorrentes: reúne subtipos com translocações cromossômicas ou mutações genéticas específicas. A detecção dessas anormalidades define o tumor como LMA. 2 – LMA com alterações relacionadas a mielodisplasia 3 – Neoplasias Mieloides relacionadas a tratamento 4 – LMA não específica separadamente: ausência de anormalidades citogenéticas. 5 – Sarcoma Mieloide 6 – Proliferação Mieloide relacionada à síndrome de Down. Leucemia Aguda de Fenótipo Misto – Casos raros que expressam marcadores tanto de diferenciação mieloide como linfoide, ou nos mesmos blastos ou em duas diferentes populações. Em geral há mau prognóstico. Manifestações Clínicas Os aspectos clínicos são dominados pelo quadro de insuficiência hematopoiética global, causado pelo acúmulo de células malignas na medula óssea. Infecções são frequentes, anemia e trombocitopenia quase sempre são muito acentuadas. Uma tendência a sangramento decorrente de trombocitopenia e coagulação intravascular disseminada é característica da variante promielocítica da LMA. As células tumorais podem infiltras vários tecidos. Ocorre hipertrofia da gengiva e acometimento da pele e do SNC, sendo estas características dos subtipos mielomonocítico e monocítico. Exames Laboratoriais Os exames hematológicos mostram casos de anemia normocítica e normocrônica e trombocitopenia. Costuma haver leucocitose e a microscopia da distensão sanguínea mostra número variável de blastos. A medula óssea é hipercelular por infiltração de blastos leucêmicos caracterizados pela morfologia e por análise imunológicas, citogenética e molecular indispensáveis para confirmar o diagnóstico e avaliar o prognóstico e desenvolver o plano de tratamento. Carla Bertelli – 3° Período Exemplos morfológicos de leucemia mieloide aguda. (a) Blastos sem diferenciação mostra poucos grânulos, mas podem apresentar bastões de Auer. (b) Células em diferenciação mostram múltiplos grânulos citoplasmáticos. (c) Blastos de leucemie promielocítica aguda com grânulos proeminentes ou múltiplos bastões de Auer. (d) Os blastos mielomonocíticos têm alguma diferenciação. (e) Leucemia monoblástica, emque mais de 80% dos blastos são monoblastos. (g) Leucemia eritroide aguda, mostrando preponderância de eritroblastos. (h) Leucemia megacarioblástica São distintas das agudas por terem progressão mais lenta. É possível subdividir em mieloide e linfoide. A leucemia mieloide crônica é um distúrbio clonal de uma célula tronco pluripotente. A doença é responsável por cerca de 15% das leucemias e pode ocorrer em qualquer idade. O diagnóstico de LMC raramente é difícil, é confirmado pela presença característica do cromossomo Filadélfia. Ele resulta de uma translocação entre os cromossomos 9 e 22, em que parte da oncogênese ABLI é transferida para o gene BCR no cromossomo 22, e a parte do cromossomo 22 é transferida para o cromossomo 9. Esse cromossomo 22 anormal é o cromossomo Ph. Manifestações Clínicas As doenças ocorrem em ambos os sexos, com mais frequência entre 40 e 60 anos de idade. No entanto pode ocorrer em crianças e recém nascidos, assim como em pessoas idosas. Em cerca de 50% dos casos, o diagnóstico é notado incidentalmente ao fazer-se um hemograma por outra causa. Nos casos em que a doença já se apresenta com sintomas/sinais clínicos, os aspectos gerais são: → Sintomas relativos a hipermetabolismo (perda de peso, anorexia e suores noturnos) → Esplenomegalia, isso se associa a considerável desconforto abdominal, dor ou indigestão → Sintomas de anemia como palidez, dispneia e taquicardia → Equimoses, epistaxe, menorragia e hemorragia em outros locais devido ao defeito funcional das plaquetas → Gota ou insuficiência renal causada pela hiperuricemia do catabolismo excessivo de purina → Sintomas raros incluem distúrbios visuais e priapismo Achados Laboratoriais Leucocitose é o principal aspecto. Aumento de basófilos no hemograma Anemia normocítica normocrônica é comum Carla Bertelli – 3° Período Contagem de plaquetas aumentadas, normal ou diminuída Medula óssea hipercelular com predominância granulocitopoiética Ácido úrico sérico aumentado É causada pelo acúmulo de linfoblastos na medula óssea e é a doença maligna mais comum na infância. A incidência máxima é entre 3 a 7 anos, com 75% dos casos ocorrendo antes dos 6 anos de cidade. Há uma elevação secundária de incidência após os 40 anos. Predominam os casos da linhagem de células B, 85% com incidência igual em ambos os sexos, nos 15% dos casos de linhagem de células T há predominância masculina. A patogênese é variada. Uma proporção de casos de LLA de primeira infância se inicia de mutações genéticas ocorridas durante o desenvolvimento in útero. Estudos em gêmeos idênticos mostram que ambos podem nascer com a mesma anormalidade cromossômica. Presume-se que essa anormalidade tenha surgido espontaneamente em uma célula progenitora, que passou de um gêmeo para o outro pela circulação placentária. É possível que a exposição ambiental durante a gestação seja importante para o primeiro evento. Um dos gêmeos pode desenvolver LLA precocemente devido a um outro evento transformador, afetando o número de cópia de diversos genes, incluindo os de desenvolvimento de células B. Outro gêmeo permanece bem ou desenvolve LLA mais tarde. O mecanismo do segundo golpe genético dentro da célula tumoral ainda não está claro, porém estudos sugerem que possa decorrer de uma resposta anormal do sistema imune à infecção. Em outros casos, a LLA parece surgir da mutação pós-natal em uma célula progenitora linfoide primitiva. As crianças com alto nível de atividade social, principalmente as que são precocemente mantidas em creches durante o dia, têm uma indecência reduzida de LLA, ao passo que as crianças que vivem em comunidades mais isoladas e tem pouca exposição às infecções comuns nos primeiros anos de vida têm risco de vida mais alto. Certos polimorfismos da linha germinal em um grupo de genes envolvidos no desenvolvimento de células B, parece predispor a LLA, pois são mais comuns em pacientes com LLA-B do que em controles. Em geral, o aspecto genômico na LLA é caracterizado por anormalidades cromossômicas primárias e por um amplo leque de deleções secundárias e mutações envolvendo vias-chave implicadas na leucemogênese. Carla Bertelli – 3° Período Classificação A leucemia linfoblastica aguda de células B ou T, é subclassificada pela MS de acordo com os defeitos genéticos subjacentes. Na classificação da LLA-B há vários subtipos geneticamente caracterizados, como os casos com as translocações ou rearranjo no gene MLL ou alterações no número de cromossomos. O subtipo é um guia importante para a escolha do melhor protocolo de tratamento e para o prognóstico. Na LLA-T, um cariótipo anormal é encontrado em 50 a 70% dos casos, e a via sinalizadora de NOTCH está ativada na maioria dos casos. Manifestações Clínicas Os aspectos clínicos decorrem de duas consequências principais Insuficiência da Medula Óssea – Anemia, Neutropenia (febre, mal estar, infecções da boca, da garganta, pele e vias aéreas), Trombocitopenia (equimoses espontânea, púrpura, sangramento gengival e menorragia) Trombocitopenia = Redução no número de plaquetas no sangue Infiltração deórgãos – A infiltração de órgãos causa dor óssea, linfonodopatia, esplenomegalia moderada, hepatomegalia, síndrome meníngea (cefaleia, náuseas, vômitos, visão turva). Há febre na maioria dos pacientes, em geral, melhora após o começo da quimioterapia. O exame do fundo de olho pode mostrar edema de papila e algumas vezes hemorragia. Vários pacientes têm febre, que cessa com o começo da quimioterapia. Manifestações menos comuns influem tumefação testicular ou sinais de compressão do mediastino na LLA-T. Se houver predomínio de massas sólidas linfonodais ou extranodais com menos de 20% de blastos na medula óssea, a doença é denominada linfoma linfoblástico, mas tratado como LLA. Achados Laboratoriais O hemograma, na maioria dos casos mostra anemia normocítica e normocrônica e trombocitopenia. A contagem de leucócitos pode estar diminuída, normal ou aumentada devido ao número de blastos. A microscopia de distensão sanguínea costuma mostrar blastos em número variável. A medula óssea é hipercelular, com mais de 20% de blastos leucêmicos. Os blastos são caracterizados pela morfologia, por exames imunológicos e por análise citogenética. A identificação de rearranjo dos genes de imunoglobulina ou do receptor de células T, do imunofenótipo e da genética molecular das células leucêmicas é importante para a escolha do tratamento e para detecção. Punção lombar para exame do líquido cerebrospinal não é mais feita rotineiramente, pois foi constado que pode causar transferência de células leucêmicas para o SNC. A avaliação inicial do LCS deve ser combinada com a administração simultânea de quimioterapia intratecal. A bioquímica do sangue costuma mostrar aumento de ácido úrico, desidrogenase láctica e as vezes hipercalcemia. São feitas provas de funções hepáticas e renal antes do inicio do tratamento para comparação posterior. Exames radiológicos podem mostrar lesões ósseas líticas e massa mediastinal causada por aumento do timo e/ou linfonodos mediastinais. O diagnóstico diferencial inclui LMA, anemia aplásica, infiltração da medula óssea por outras células malignas, infecções como mononucleolose infecciosa e coqueluche, artrite reumatoide infantil. Carla Bertelli – 3° Período A LLC é a mais comum das leucemias linfoides crônicas e tem um pico de incidência entre 60 e 80 anos de idade. A etiologia é desconhecida, mas há variações geográficas na incidência. É a leucemia mais comum na Europa e EUA, mas menos frequente no resto do mundo. O risco de apresenta-la é sete vezes maior em familiares próximos do paciente com a doença, o que indica uma predisposição genética, embora os genes que carreiam esse risco sejam desconhecidos. A célula tumoral é um linfócito B maduro com fraca expressão de imunoglobulina na superfície (IgM ou IgD). As células LLC, em geral, exibem diminuição da apoptose e sobrevida prolongada, o que se reflete em acúmulo no sangue, na medula, no fígado, baço e linfonodos. Anormalidades citogenéticas e moleculares podem estar presentes ao diagnóstico, e estão listadas adiante. Múltiplos clones de evolução linear ou ramificada podem ser evidenciados inicialmente e, em estágios ulteriores após a quimioterapia, podem ser dominados por subclones de células resistentes. Manifestações Clínicas A idade média ao diagnóstico é 72 anos, com apenas 15% dos casos antes dos 50 anos de cidade. Predomina no sexo masculino Mais de 80% dos casos são diagnosticados em hemograma de rotina, feito por outro motivo. O aumento simétrico de linfonodos cervicais, axilares ou inguinais é sinal clássico mais frequente Podem estar presentes sinais e sintomas de anemia, e os pacientes com trombocitopenia podem ter manifestações purpúricas Esplenomegalia e, menos vezes, hepatomegalia são comuns em estágios tardios. Imunossupressão é um problema significativo que resulta da hipogamaglobulinemia e disfunção da imunidade celular. No início do curso da doença predominam infecções bacterianas como sinusite e infecções pulmonares, na doença avançada predominam infecções fúngicas e virais, sobretudo herpes zoster Achados Laboratoriais Carla Bertelli – 3° Período
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