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FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Perguntas elaboradas das aulas 1 a 10

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FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. 
AULA 1 
1. O que Platão e Aristóteles tinham em comum? FL 
R. Platão e Aristóteles possuíam em comum algo muito importante: 
eles entendiam a linguagem, especialmente, como uma forma de 
representar o mundo e as coisas dele. Antes de ela existir, já existiam 
o mundo e as coisas que nele há. Dessa forma, a linguagem apareceu 
para nomear as coisas, classificá-las, agrupando ou separando em 
grupos semelhantes – em suma, representando nossa realidade. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
 
2. Qual a obra mais importante de Platão sobre Linguagem? FL 
 R. Crátilo 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
3. Como é desenvolvida a obra Crátilo de Platão? FL 
R. O Crátilo é uma obra que inaugura a dicotomia natural x 
convenção, no âmbito da linguagem. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
4. O que apregoava o ponto de vista natural sobre a linguagem? FL 
R. O ponto de vista natural sobre a linguagem apregoava que não 
se pode cortar alguma matéria com o objeto que bem entendermos. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
5. O que afirma o ponto de vista convencional acerca da linguagem? FL 
R. afirma que os significados das palavras são definidos por uma 
convenção das partes, e não por uma imposição da natureza. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
6. Do que trata “interpretationes” de Aristóteles? FL 
R. Neste tratado de Aristóteles sobre a interpretação, 
o estagirita1 dedica muitas linhas às questões linguísticas (nome e 
verbo, enunciado e status de verdade), ratificando o ponto de vista 
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0113/aula1.html
platônico – já observado no Crátilo – sobre a função 
representacionista da linguagem. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
7. O que é metáfora? FL 
R. A metáfora é a transposição do nome de uma coisa para outra, 
transposição do gênero para a espécie, ou da espécie para o gênero, 
ou de uma espécie para outra, por analogia.(ARISTÓTELES, 2019, 
XXII-7) 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
8. Como analisar a metáfora de Aristóteles? FL 
R. Ao afirmar que metáfora é a transposição “do nome de uma coisa” 
para outra, Aristóteles parte do princípio de que cada palavra possui 
seu significado intrínseco, próprio, particular. Assim, a metáfora – para 
os pensadores gregos – adquire um aspecto de metáfora fundada, 
pois ela só existe graças a essa transferência do sentido literal 
(original) para um figurado (emprestado). 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
 
9. De maneira fácil, como entender a metáfora de Aristóteles? FL 
 R. EXEMPLO: 
 Se digo que minha namorada é uma flor, tal palavra está 
empregada metaforicamente, pois “flor” possui um significado original 
e literal. 
A metáfora, segundo Aristóteles, é possível porque pegamos as 
características da espécie “flor” (frágil e bela) e as transferimos a uma 
menina (no caso, minha namorada). 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
10. Para Platão o que significa “Linguagem como representação”? FL 
R. Platão é um expoente da concepção de linguagem como um 
elemento cuja função primordial é representar as coisas do mundo. Não 
há linguagem sem um mundo para ela nomear; portanto, ela é 
subserviente às coisas externas. Para Platão, 
 Toda coisa recebe um nome determinado pela sua natureza; 
 Quem conhece a natureza das coisas para lhes dar um nome é o 
legislador de nomes. 
Nós não podemos decidir por que nome chamar as coisas, pois elas já 
possuem um nome natural, já de acordo com sua essência. Este é o 
ponto de vista naturalista, contrário ao convencional. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
11. O que é a arte poética de Aristóteles sobre a metáfora? FL 
R. 7. A metáfora é a transposição do nome de uma coisa para outra, 
transposição do gênero para a espécie, ou da espécie para o gênero, 
ou de uma espécie para outra, por analogia. 
8. Quando digo do gênero para a espécie, é, por exemplo, “minha nau 
aqui se deteve”, pois lançar ferro é uma maneira de deter-se; 
9. Da espécie ao gênero: “Certamente Ulisses levou a feito milhares e 
milhares de belas ações”, porque “milhares e milhares” está por 
“muitas”, e a expressão aqui é empregada em lugar de “muitas”; 
10. Da espécie para a espécie: “Tendo-lhe esgotado a vida com o 
bronze” e “de cinco fontes cortando com o duro bronze”; aqui “esgotar” 
equivale a “cortar”, e “cortar” equivale a “esgotar”; são duas maneiras 
de tirar. 
(ARISTÓTELES, 2019, XXII-7, 8, 9, 10). 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1 
12. Sócrates sustenta no diálogo com Hermógenes um ponto de vista 
convencional sobre a linguagem: podemos dar nomes às coisas de acordo 
com o que convencionarmos ser de melhor uso. Verdadeiro ou Falso? 
 R. Falso 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1-Teste 
 
13. Inicialmente, Hermógenes está inclinado para uma compreensão 
convencional da linguagem e dos atos de nomeação, mas, após debate 
com Sócrates, convence-se de que os nomes são dados às coisas de 
acordo com sua natureza. Esse ponto de vista se fundamenta sob o 
paradigma da linguagem como representação do mundo. Verdadeiro ou 
Falso Fl 
 R. Verdadeiro. 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1-Teste 
14. Platão, em muitas obras, vale-se do personagem Sócrates para 
referendar o próprio pensamento filosófico. Em Crátilo, usa o seu mestre 
como veículo de autoridade para estabelecer um pensamento sobre a 
origem dos nomes. Verdadeiro ou Falso? FL 
 R. Verdadeiro 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1-Teste 
15. Os nomes podem ser dados às coisas por qualquer pessoa, da mesma 
forma que qualquer profissional saberia confeccionar uma boa arma ou 
uma boa roupa. Verdadeiro ou Falso FL 
 R. Falso 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1-Teste 
16. A linguagem, para Platão, vem para dar nome às coisas do mundo 
externo; portanto, serve, preponderantemente, para representar esse 
mundo e seus objetos. Verdadeiro ou Falso? FL 
 R. Verdadeiro 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 1-Teste 
AULA 2 
17. O que significa “estudos onomásticos”? FL 
 R. Estudos sobre os nomes 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
18. Em termos gerais, como foi o diálogo entre Deus e Abrão? FL 
R. Abrão prostrou-se com o rosto em terra, e falou Deus com ele: 
Quanto a mim, a minha aliança é contigo, e serás pai de uma multidão 
de nações. O teu nome não se chamará mais Abrão, mas Abraão será 
o teu nome; pois te hei posto por pai de uma multidão de nações. [...] 
(Gênesis, 17:3,4,5) 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
19. Em termos gerais (conhecimento da maioria), como foi o diálogo entre 
Deus e Jacó? FL 
R. “Seu nome é Jacó, mas você não será mais chamado Jacó; seu 
nome será Israel”. Assim, Deus lhe deu o nome de Israel. 
(Gênesis, 35:10) 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
20. Por qual motivo Deus mudava o nome de seus fiéis? FL 
R. A mudança de nome se dá especialmente pela mudança de 
essência. 
21. Qual era o significado do nome Abrão? FL 
 R. o nome “Abrão” quer dizer “pai elevado” 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
22. Qual o significado do nome Abraão? FL 
 R. que significa “pai de muitos”. 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
23. O que quer dizer o nome Jacó? FL 
 R. “aquele que segura no calcanhar 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
24. Qual o significado do nome Israel? FL 
R. Israel. Esta palavra significa “aquele que luta e prevalece com 
Deus”. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
25. O que significa dizer “A Torá não é apenas um livro sagrado? FL 
R. No meio cabalístico, acredita-se que a Torá não é apenas um livro 
sagrado composto por nomes sagrados ou divinos, mas que ela 
própria também é o grande nome deDeus. Neste livro, Deus expressa 
seu ser transcendente ou um aspecto daquilo que se pode revelar à 
criação. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
26. O significa dizer “A Torá é um símbolo de comunicação divina? FL 
R. A Torá não seria somente uma obra que rege as relações sociais e 
religiosas entre os cidadãos judeus. Ela é um símbolo da 
comunicação divina: uma metáfora de Deus. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
27. A Torá é metafórica? FL 
R. Acredita-se que a linguagem não nasce de forma literal, e sim 
metafórica, já que jamais poderíamos ter acesso à linguagem da 
verdade, mas somente a partes dela materializadas no livro sagrado 
hebreu. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
28. A metáfora é a primeira linguagem, conforme “fala” a Cabala? FL 
R. Para os cabalísticos, então, a metáfora não seria um ato de 
transferência, deslocamento ou desvio – como vimos em Aristóteles 
na aula anterior –, mas a primeira linguagem propriamente, pois o 
nosso acesso a ela se deu por um ato de metaforização. Estudioso da 
onomástica em âmbito judaico-cristão, o professor Guilherme Cardozo 
esclarece: 
Se antes da criação do mundo já havia a Torá, e se ela emanou da 
essência oculta de Deus, isso fez com que alguns cabalistas, como 
Menahem Recanati, chegassem à conclusão, através de um antigo 
ditado que ‘‘antes que o mundo fosse criado, só Deus e o Seu nome 
existiram’’, de que Deus, Ele mesmo, é a Torá, ‘‘pois a Torá não é 
algo além d’Ele, Ele não está além da Torá’’. (Zohar, II 60ª) Para eles, 
as letras representam o corpo místico de Deus, enquanto Deus é a 
alma das letras. 
(CARDOZO, 2016, p. 53) 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
29. Como os cabalistas entendem a Cabala? FL 
R. Na tradição dos cabalistas – a ponto de eles acreditarem que a 
Torá é um organismo vivo, possuindo, entre outros órgãos, uma 
cabeça, um corpo, uma boca e um coração. Para eles, o coração é a 
Torá escrita; a boca, a Torá oral (os cabalistas referem-se às 
chamadas ‘‘narrativas metafóricas’’, cujo nome em hebraico é 
mashal). 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
30. Qual o significado de “machal”? FL 
R. É a primeira manifestação comunicativa existente, sendo 
materializada através das narrativas metafóricas (mashal). 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
31. Qual o significado do nome Pedro? FL 
 R. que significa “pedra”, “rocha firme” 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
32. Qual o significado do nome Saulo? FL 
 R. “Grande” 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
33. Qual o significado do nome “Paulo”? FL 
 R. quer dizer “pequeno” 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
34. O que significa a frase de Paulo: “A letra mata”? FL 
R. Aqui ele combate a literalidade da lei pois ele mesmo, nunca 
conseguiu entender completamente a Lei. Apesar de ter estudado a lei 
por anos, nunca compreendeu Ela de fato, já que seu verdadeiro 
sentido estava por trás da letra, além da letra, naquilo que ele chama 
de espírito d Lei 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
35. Como explicar a tendência metafórica nas cartas de Paulo? FL 
R. Portanto, se Paulo insistia, no decorrer de suas cartas, em ensinar 
por figuras algo que pela literalidade talvez fosse compreendido com 
menor facilidade, é devido a esse caráter didático da metáfora [...] 
Paulo reutiliza figuras já trabalhadas por ele em outros contextos, mas 
sempre aparece com novas metáforas conceituais. 
- CARDOZO, 2016, p. 107 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
36. Quais as novidades que a obra de Paulo traz para o ponto de vista 
linguístico? FL 
 Resposta: 
 Tira a literalidade de seu posto superior, atribuindo-lhe um sentido 
duplo, controverso; 
 Elege a metáfora como ferramenta de instrução; 
 Introduz uma espécie de ponto de vista pragmático sobre a letra da 
lei. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
37. Como entender a frase “a letra mata, mas o espírito vivifica? 
R. Paulo quer ir além da literalidade, buscando uma linguagem mais 
ligada à práxis do que à representação. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 2 
(Atividade 3) 
FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. 
AULA 3 
1-FILOSOFIA DA LINGUAGEM: O que significa discurso apofático? Fl3 
 R. Em linhas gerais, significa uma espécie de discurso que reconhece a 
indizibilidade de determinados temas: um discurso negativo. Um dos temas que mais 
aparecem nesse tipo de linguagem é o questionamento sobre Deus ou a natureza 
criadora – em suma, tudo o que esteja além da física. 
 Fonte:Filosofia da Linguagem-Aula 3 
2- FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como é formado o discurso apofático? Fl3 
R. Discurso apofático é aquele formado por situações em que nada pode ser 
dito sobre uma experiência2, um ser ou um estado. 
Fonte:Filosofia da Linguagem-Aula 3 
3- FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Qual a contribuição de Agostinho? 
R. No que concerne à interpretação das letras e dos signos convencionais, 
dentro, da Bíblia, temos a sólida contribuição de Santo Agostinho, tanto no 
campo metafórico quanto no apofático; todavia, para que possamos estabelecer 
uma ponte com as aulas anteriores (e até para relembrar alguns pontos que 
você já viu), abordaremos a temática desta aula sob o ponto de vista da 
seguinte tensão: Representação x práxis. 
Fonte:Filosofia da Linguagem-Aula 3 
4- FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Qual é o dilema de Paulo entre a vontade e o 
dever? Fl3 
R. Para Agostinho tinha um sentido figurado e sentido próprio. 
Sentido figurado>Com efeito, para Agostinho, se uma palavra ou parte do texto 
bíblico indicasse algum significado que não conduzisse à caridade e à moral 
cristã, ela deveria ser tomada figuradamente. 
Sentido próprio> No entanto, se uma palavra ou parte do texto bíblico 
evocasse a caridade e a moral cristã, devíamos tomá-la em sentido próprio: 
“Tudo o que na palavra divina não puder se referir ao sentido próprio, nem à 
honestidade dos costumes, nem à verdade da fé, está dito que devemos tomar 
em sentido figurado”. (AGOSTINHO, 1991, Livro III, § 14º) 
Fonte:Filosofia da Linguagem-Aula 3 
 
5- FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como Agostinho interpreta o “A letra mata, o 
espírito vivifa”(2Cor: 3,6)? Fla3 
R. O filósofo pontuava que nosso cuidado deveria ser ainda maior para que não 
tomássemos em sentido literal uma expressão figurada, pois seria isso um modo 
carnal de pensamento. Segundo ele, “coisa alguma pode ser chamada com 
maior exatidão de morte da alma do que a submissão da inteligência à carne, 
segundo a letra” (AGOSTINHO, 1991, Livro III, § 9º). 
Fonte:Filosofia da Linguagem-Aula 3 
6- FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Segundo Agostinho, qual a finalidade das 
interpretações bíblicas? Fla3 
 R. A interpretação bíblica deveria passar por: Exaltar o triunfo do reino da 
caridade e Interpretar tudo pelo critério da caridade. 
 Fonte:Filosofia da Linguagem-Aula 3 
 
7- FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como Agostinho entende as expressões das 
Escrituras sobre delito ou proibições?FL3 
R. Caso nos deparemos com alguma expressão dentro das Escrituras que ordene 
um delito ou proíba uma benevolência, ela encontra-se em sentido figurado; por 
outro lado, se ela nos ordena uma benevolência ou nos proíbe uma ignomínia, 
está em seu sentido próprio. (AGOSTINHO, 1991, Livro III, § 24º). 
Fonte:Filosofia da Linguagem-Aula 3 
 
8- FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como Tomás de Aquino interpreta a visão da 
linguagem metafórica? Fl3 
R. Ao falar sobre as metáforas no texto bíblico foi um tanto diverso do trilhado por 
Agostinho, pois ele admitia a linguagem metafórica sobre Deus, embora 
criticasse, ao mesmo tempo, uma teologia simbolista, reconhecendo o estatuto 
científico da Teologia pelo uso analógico do conceito e da linguagem: 
“precisamente porque d’Ele é mais o que não sabemos do que o que sabemos, e 
a metáfora, por suacarga imaginativo-afetiva sensível, mostra mais claramente a 
inadequação de nossa linguagem humana com respeito a Deus”. (AQUINO, 1973, 
I, q. I, a IX, obj. III). 
Fonte:Filosofia da Linguagem-Aula 3 
 
9- FILOSOFIA DA LINGUAGEM: O que Tomas de Aquino ensinava sobre a 
transmissão do conhecimento divino por comparações? Fl3 
R O filósofo reconhecia que convém às Escrituras nos transmitir o conhecimento 
divino por intermédio das comparações, que, segundo ele, são próprias dos 
homens. 
“[...] e, do mesmo modo, o nome leão, aplicado a Deus, não significa senão que 
Deus age fortemente, nas suas obras, como o leão nas suas. Por onde é claro 
que tais nomes, aplicados a Deus, não podem ser definidos senão por 
comparação com o sentido que têm quando atribuído às criaturas.” (AQUINO, 
1973, q. XIII, a. VI, sol. I). 
 Fonte:Filosofia da Linguagem-Aula 3 
 
10- FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Quals as ideias que Tomás de Aquino tinha em 
comum com Agostinho? Fl3 
 R. Tomás de Aquino comungava com Agostinho das seguintes ideias: 
 Não se pode chegar a Deus pelo intelecto; 
 O que se conhece pela metáfora não pode ser totalmente concebido pelo 
intelecto. 
Fonte:Filosofia da Linguagem-Aula 3 
 
11- FILOSOFIA DA LINGUAGEM: O que Tomás de Aquino pensa sobre: 
Indescritibilidade e anonimato como intrínsecos a Deus? Fl3 
R. Para Tomás de Aquino, a indescritibilidade e o anonimato são essenciais a 
Deus. Ele não é algo de que teremos ciência ao fim de uma busca: portanto, 
nomes como “bom”, “sábio” e “verdadeiro” apenas significam que, aplicados à 
perfeição de Deus, representam algo além de nosso entendimento. Os nomes — 
bom, sábio e semelhantes — são impostos como derivados das perfeições que 
procedem de Deus para as criaturas. São, porém, aplicados para significar não a 
natureza divina, mas as perfeições mesmas, absolutamente falando; e, portanto, 
mesmo na verdade das coisas, são comunicáveis a muitos. Mas o nome de Deus 
é imposto como tendo a sua origem na operação própria a Deus — e que nós 
experimentamos continuamente — para significar a natureza divina. (AQUINO, 
1973, q. XIII, a. 9, obj. 3). 
Fonte:Filosofia da Linguagem-Aula 3 
 
12- FILOSOFIA DA LINGUAGEM: O que Tomás de Aquino pensa sobre: 
Compreensão limitada sobre Deus por analogias? Fl3 
R. As analogias de Santo Tomás de Aquino davam apenas a impressão de que 
Deus se tornaria palpável por meio delas, embora somente Ele pudesse tornar 
uma analogia dotada de sentido em sua infinitude, haja vista nossas limitações. 
Seus princípios não podem por nós ser conhecidos, mas somente por Ele e por 
aqueles que o contemplaram em uma beatificada visão conforme sua sacra 
doutrina. 
 Fonte:Filosofia da Linguagem-Aula 3 
ATIVIDADE DENTRO DESSA AULA: 
 1 - Podemos afirmar que uma das inovações de Santo Agostinho, ao falar das 
interpretações do texto bíblico, é: 
a) Ele avança na perspectiva de uma linguagem sob o ponto de vista pragmático, abandonando a 
abordagem clássica representacionista. 
b) Ele adota um critério para que a leitura e a interpretação do cânone sagrado sejam feitas de 
forma adequada: o princípio da caridade. Se pautados por esse princípio, os signos ficarão claros e 
não haverá ambiguidade. 
c) Ele apresenta a possibilidade de se falar de Deus somente por metáforas, dispensando as 
palavras em seu sentido literal. 
d) Santo Agostinho não acredita no gênero apofático, e sim que Deus pode ser falado e explicado 
com muita facilidade por qualquer pessoa, seja ela estudada ou não. 
e) Nenhuma das respostas acima. 
 
RESPOSTA: ALTERNATIVA B> Santo Agostinho estabelece um critério para a 
interpretação dos Textos Sagrados: o da caridade. Dessa forma, nos livraremos das 
interpretações pessoais e obscuras, encontrando os signos próprios com seus significados 
essenciais. 
 
 
2 - Acerca do gênero discursivo denominado apofático (ou discurso negativo), qual frase 
de Santo Agostinho melhor define este ato? 
a) “Não se pode falar de Deus, mas ai daqueles que assim não o fizerem!” (Confissões, Livro XXI, § 
3º). 
b) “A caridade é o critério mais bem-sucedido para se interpretar as Escrituras.” (A doutrina cristã, 
Livro XI, § 6º). 
c) “O conhecimento das línguas, especialmente a grega e a hebraica, fornecem subsídio teórico 
para a compreensão dos signos próprios nas Escrituras.” (A doutrina cristã, Livro XX, § 4º). 
d) Todas as afirmativas acima estão corretas. 
e) Nenhuma das afirmativas acima está correta. 
 
RESPOSTA: ALTERNATIVA A> Santo Agostinho é peremptório ao afirmar que não 
podemos falar de Deus por faltar-nos real conhecimento de sua natureza. Mas não 
podemos nos acomodar com o silêncio; mesmo a linguagem sendo imperfeita, ela, ainda 
sim, é linguagem – e é melhor que o silêncio. 
 
3 - A grande característica da linguagem, ao descrever a natureza de Deus, segundo 
Santo Tomás de Aquino, é: 
a) Sua marca pragmática, criando mundos. 
b) A linguagem, sagrada ou profana, não possui marcas. 
c) Ser científica e metafórica ao mesmo tempo. 
d) Ser metafórica – e isso mostra nossa imperfeição ao falar das coisas perfeitas. 
e) Ser literal, pois o homem integrado em Deus conhece e O vê de forma perfeita. 
 
RESPOSTA: ALTERNATIVA D> Santo Tomás de Aquino afirma que os homens não 
possuem capacidade epistemológica para falar das coisas divinas literalmente, pois seu 
conhecimento da natureza de Deus é parcial. Portanto, admite-se que a característica da 
linguagem, ao se falar de Deus, é ser metafórica e simbólica. No entanto, há uma crítica 
quanto a isso, pois, para o filósofo, o homem deve buscar a Deus através do discurso 
científico. 
 
AULA 4 
1.Quais os conceitos da linguagem que Platão e Aristoteles consideravam? Fl4 
R. Consideravam que a linguagem tinha uma função premente: nomear as 
coisas existentes no mundo de acordo com a essência de cada elemento. 
Tratava-se da teoria naturalista, um retrato de uma linguagem concebida sob o 
prisma da representação. Você deve se lembrar de que não era qualquer um 
que poderia dar nome às coisas do mundo. Platão apresentava o diálogo entre 
Sócrates, Hermógenes e Crátilo, no qual o príncipe dos filósofos convencia a 
todos por meio de argumentos racionais. 
Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 4 
 
2.Quais os conceitos da linguagem que Giambattista Vico defendia? Fl4 
R. Para o filósofo italiano, a linguagem nem sempre foi fruto do raciocínio e da 
razão pura a ponto de friamente representar os elementos existentes no mundo, 
nomeando-os e classificando-os. Vico vaticinava que, somente em uma era 
chamada de idade dos homens, isso se tornaria natural, mas, antes disso, já 
havia humanidade e, portanto, comunicação. Todavia, nas eras anteriores, 
especialmente no período em que ele chamará de idade dos deuses, a 
linguagem era extremamente pragmática: ela simplesmente acontecia. 
Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 4 
 
3.Em Vico, quais os períodos pelos quais a humanidade passou em sua história até 
chegar às ideias e concepções de hoje? Fl4 
 R. 1.Idade dos Deuses>2.Idade dos heróis>3.Idade dos homens. 
 Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 4 
 
4.Em Vico, o que prevalece na idade dos deuses? Fl4 
 R. Idade em que prevalece o sentido. 
A primeira fase histórica tem na emoção, no sentimento e nas experiências 
físicas o cerne de seu conhecimento sobre as coisas e, portanto, a linguagem. É 
dominado pelos instintos e pelas paixões; por intermédio deles, cria deuses e 
mitos. 
Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 4 
 
5.Como Giambattista Vico, explica a idade dos heróis? Fl4 
R. Idade em que aparece a fantasia como fator dominante das paixões 
humanas. 
Agora, defende Vico, o homem se deixa levar pelas fantasias, o que, de certa 
forma, diminui o caos vivido por ele na era anterior – extremamente instintiva –, 
ordenando a sobrevivência e as coisas do mundo. No entanto, este homem 
considera sua natureza (formada por um misto de deus e homem) heroica. A 
partir daí,os sentimentos de comunidade começam a prosperar, dando origem 
às organizações sociais em famílias, tribos etc. 
Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 4 
 
6.O que significa “idade dos homens”, em Vico? Fl4 
 R. Idade na qual, finalmente, a razão será o norte do conhecimento humano. 
A última era elencada por Giambattista Vico tem muito a ver com o que temos 
visto em nossos estudos sobre a linguagem, pois é nesta fase que a razão, a 
racionalidade e a ciência pura do intelecto começam a construir as civilizações. 
Se a linguagem, os nomes e os atos de comunicação são vistos como uma 
representação de ideias, coisas e experiências, essa noção não poderia ter lhe 
surgido primeiramente. Ao contrário: ela foi iniciada, defende o filósofo, na era 
da razão, ou seja, na idade dos homens. Antes, em seus primórdios, a 
racionalidade não existia. Dessa forma, a manifestação poética (metafórica e 
simbólica) goza de primogenitura. 
 Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 4 
 
7.Quais os tópicos da linguagem poética que Vico descreve? Fl4 
Resposta: 
 Tropos como fundamentos de nossas vidas; 
 Metáforas como expressão de sentimentos e impressões; 
 O processo de nomeação por sentido figurado. 
Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 4 
 
8.Qual a importância de Vico para a filosofia moderna? Fl4 
R. Para ilustrar a importância do pensamento de Vico para a filosofia moderna, 
Friedrich Nietzsche (1844–1900), com um espírito semelhante, afirmou, algum 
tempo depois, em Da retórica: “Se os poetas (diz Aristóteles, Retórica, III, 1), 
malgrado pensamentos comuns, parecem ter conseguido, pelo encanto da sua 
linguagem, uma tal nomeada, é porque o primeiro discurso foi poético”. 
(NIETZSCHE, 1995, p. 63). 
Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 4 
 
ATIVIDADE DENTRO DESSA AULA 
1. Pode-se afirmar o seguinte em relação às teorias presentes nos estudos de Vico sobre 
a linguagem: 
a) Há similaridade teórica com a filosofia da Antiguidade Clássica. 
b) Não há qualquer relação epistemológica com os temas vistos no universo judaico-cristão, em 
que a metáfora goza de status de primeiridade. 
c) Indicam um caminho rumo à concepção de metáfora como elemento fundado, fruto de um desvio 
de sentido. 
d) Indicam um caminho rumo à concepção de metáfora como elemento fundante de linguagem 
devido à sua primeiridade na comunicação humana. 
e) Apontam um caminho em que a metáfora não tem vez e tampouco se pode falar em uma idade 
que não seja lógica. 
 
RESPOSTA: ALTERNATIVA: D> Em Vico, vemos, pela primeira vez, uma teoria, com 
base na história, para descobrir que a linguagem é um elemento resultante de 
procedimentos metafóricos; por isso, temos a metáfora como elemento fundante da 
linguagem. 
2. Em Vico, também há uma abordagem da linguagem como representação. Sobre isso, 
podemos afirmar que: 
a) Vico compreende a linguagem da mesma forma que Platão e toma Crátilo como obra de 
referência da sua Ciência nova. 
b) Há, na obra de Vico, a evidência de que a linguagem se fundamenta sob o modelo de 
representação pautado na razão. No entanto, esse modelo é vigente na idade dos homens, em que 
impera a racionalidade. 
c) Vico é tido como um filósofo representacionista quando o assunto é linguagem. Ele acredita que 
ela nasce a partir das essências e que os nomes são creditados às coisas por um profissional 
chamado legislador. 
d) Todas as respostas acima estão corretas. 
e) Nenhuma das respostas acima está correta. 
 
RESPOSTA: ALTERNATIVA D> Apesar de Vico não ser um filósofo representacionista, 
ele admite que a linguagem é a representação do mundo na idade dos homens, na era 
moderna, em que ciência e razão forjam a compreensão das coisas, dando origem às 
concepções logocêntricas, inclusive na linguagem. 
 
. Assinale a alternativa que corresponda ao que Vico chama de primeiridade poética, em 
que os homens, “não conhecendo as coisas, projetavam-se nelas, nomeando-as”: 
a) Alto do pico 
b) Montanhas verdes 
c) Braço da mulher 
d) Braço do rio 
e) Pé do homem 
 
RESPOSTA: ALTERNATIVA D> O processo linguístico, que hoje se chama 
catacrese, retoma este conceito: atribuir às coisas propriedades humanas, como pé, braço, 
cabeça etc. 
 
4. Quando se fala em metáfora, vem à mente o procedimento de atribuição de sentido 
pertencente a uma palavra e deslocado a outra, formando o sentido figurado. Mas 
também vimos, no decorrer das aulas, outra concepção sobre metáfora: aquela que 
funda os conceitos por meio de nomes projetados nas concepções do homem sobre si 
mesmo, para a natureza externa e para o mundo. 
Estamos falando, respectivamente, dos conceitos de: 
a) Metáfora fundante e metáfora fundada 
b) Metáfora fundada e metáfora fundante 
c) Metáfora fundada e metáfora instrutiva 
d) Metáfora predicativa e metáfora fundante 
e) Metáfora fundada e metáfora predicativa 
 
RESPOSTA: ALTERNATIVA B> Aristóteles traz o modelo de metáfora fundada pelo 
sentido literal, enquanto Vico a sedimenta como primeira manifestação de linguagem sobre 
o mundo. 
 
AULA 5 
1.O que significa referência e sentido de Gottlob Frege (1848-1925)? Fl5 
 R. É o sentido e a referência, ser plausível a existência, junto a um nome ou a 
uma combinação de palavras. 
 Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 5 
 
2.Como explicar referência de Gottlob Frege? Fl5 
R. Referência (a coisa que é designada pelo nome ou pela frase); 
Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 5 
 
3.Como Gottlob Frege explicar: sentido? Fl5 
 R. Em que está contido o modo de apresentação do objeto 
 Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 5 
 
4.Como Gottlob Frege explicar sua teoria de referência e sentido? Fl5 
R. Todo nome possui um sentido certo. Ao sentido, seria desejável, pelo menos 
na esfera da ciência, que correspondesse sempre uma referência certa. 
Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 5 
 
5.Em Frege como explicar a representação? Fl5 
R. Para Frege, por mais que cada um possua uma experiência própria e, por 
isso, associe diferentes representações mentais ao mesmo sinal, a referência de 
um nome não passa por essa instabilidade, pois ela continua sendo o objeto que 
designamos por meio desse nome. 
Além disso, mesmo admitindo que a representação que tivermos dele será 
inteiramente subjetiva, o sentido, para o filósofo, não flutua da mesma forma: ele 
está entre a representação e a referência, porém não é tão subjetivo quanto 
aquela nem tão exato quanto esta. 
Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 5 
 
6.O que significa estudos lógicos? Fl5 
R. Para os lógicos do séc. XIX, a verdade das frases poderia ser transcrita em 
uma fórmula lógica. Interpretações que as pessoas atribuem a um mesmo 
objeto. 
 Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 5 
 
7.Em estudos lógicos o que significa: pensamento da sentença? fl5 
R São as sentenças (frases ou orações) que, segundo o filósofo alemão, contêm 
um conteúdo objetivo próprio comum a muitos. 
Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 5 
 
8.Em estudos lógicos o que significa: valor de verdade? Fl5 
 R. É a referência que tais sentenças possuem. 
 
9.Qual a contribuição que Frege nos dá sobre os juízos que cada pessoa possui das 
coisas? Fl5 
R. "Se, em geral, julgamos que o valor cognitivo de “a=a” e “a=b” é diverso, isto 
se explica pelo fato de que, para determinar o valor cognitivo, é tão relevante o 
sentido da sentença, isto é, o pensamento por ela expresso, quanto sua 
referência, a saber, seu valor de verdade. Se a=b, então realmente a referência 
de “b” é a mesma que a de “a”, e, portanto, também o valor de verdade de “a=b” 
é o mesmo que o de “a=a”. Apesar disso, o sentido de “b” pode diferir do de “a” 
e, portanto, o pensamento expresso por “a=b” pode diferir do expresso por 
“a=a”; nesse caso, as duas sentenças não têm o mesmo valor cognitivo. Se, 
como anteriormente, entendemos por “juízo” a trajetória do pensamento para 
seu valor de verdade, podemos também dizer que os juízos são diferentes." 
Frege (1978). 
Fonte:FILOSOFIADA LINGUAGEM-Aula 5 
 
10.Qual é o objetivo de Alfred Tarski (1901-1983), em verdade das sentenças? Fl5 
R. Seu objetivo é desvendar o sentido verdadeiro que cada frase possui, ponto 
este que nos interessa no tocante à resolução do problema da diversidade 
interpretativa de um texto, como é o caso de nosso estudo. Para Tarski (2006), 
uma sentença é verdadeira “se, e somente se, ela for verdadeira”. 
Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 5 
 
11.O que significa tabelas da verdade de John I.Saeed? fl5 
R. Uma teoria que, hipoteticamente, resolverá o problema da deriva 
interpretativa e até mesmo da ambiguidade nas sentenças declarativas – as 
únicas passíveis de um juízo de verdade. Aqui, as chamadas semânticas 
formais trabalham com a hipótese de que os instrumentos da lógica podem 
capturar parcelas do significado das línguas naturais; no entanto, há um 
reconhecimento de que a lógica não dá conta de todos os fenômenos. 
Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 5 
 
12.Estudos cognitivos: a mente computacional, como explicar? 
R. A abordagem cognitivista sobre o significado nos remete a essa metáfora da 
mente tal qual um computador, que, ao receber as informações (input) do 
mundo, as processa a fim de transformá-las em linguagem (output). 
Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 5 
 
13.O que significa: Teoria computacional da mente? Fl5 
R. A teoria computacional da mente não é uma simples analogia do cérebro com 
o computador, embora adote os mesmos princípios de entrada de informações, 
processamento delas e tradução dessas representações do mundo para o 
mentalês. 
Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 5 
 
14.Como Fodor explica o mentalês? Fl5 
R. O pensamento é autônomo à linguagem, possuindo uma estrutura de 
sentidos própria. 
"Acredito que o sistema de representações mentais constitua uma língua 
(“Mentalês”); assim, o entendimento proposto sobre o que é semântica pretende, 
dentre outros aspectos, dar conta de representações mentais (em particular, de 
conceitos e construções que são consideradas necessárias, e ambos são vistos, 
para esses propósitos, como fórmulas do Mentalês). [...] As fórmulas das línguas 
naturais herdam suas propriedades semânticas daquelas das representações 
mentais que as línguas naturais expressam. Por exemplo, “a neve é branca” 
significa que a neve é branca em inglês porque é a forma das palavras que os 
falantes do inglês usam para expressar a crença da neve sendo branca.” 
(FODOR, 2007, p. 2) 
Fonte:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 5 
 
ATIVIDADE DESSA AULA 
 
1. Nos estudos do filósofo Gottlob Frege, percebe-se uma preocupação muito grande, no 
que diz respeito à linguagem, com a: 
a) Questão do sentido e da referência. 
b) Questão da verdade; para isso, desenvolveu as tabelas de verdade. 
c) Questão da metáfora como essência da comunicação. 
d) Questão do pós-estruturalismo como solução ao problema do essencialismo. 
e) Questão do raciocínio lógico nas provas de concurso público. 
 
RESPOSTA: ALTERNATIVA A> A preocupação de Frege concentrou-se nas questões 
relativas ao sentido e à referência a fim de que as ambiguidades ou mal-entendidos fossem 
evitados. Para isso, pesquisou, por fórmulas lógicas, meios de fazer com que a cada 
referência houvesse apenas um sentido. 
 
3. Uma sentença claramente verdadeira pode ser exposta logicamente pela fórmula p → 
q (em que “p” implica “q” se “p” é verdadeiro e “q” também o é), de forma que uma 
proposição só pode ser irrefutavelmente verdadeira se as razões que a compõem 
também o forem. 
Esta fórmula representa que teoria de qual filósofo? 
a) Equivalência das formas, de Tarski. 
b) Referenciação, de Frege. 
c) Lógica proposicional, de Saeed. 
d) Teoria da verdade, de Pinker. 
e) Neorracionalismo, de Fodor. 
 
RESPOSTA: ALTERNATIVA C> Saeed é o autor do método de raciocínio chamado 
lógica proposicional, em que, graças a fórmulas lógicas, ele analisa partes de sentenças, 
afirmando que só será verdadeira uma oração ou uma frase se cada parte integrante dela 
também o for. 
 
5. J. Fodor, em suas teorias sobre a linguagem, elabora, levando em conta os estudos 
cognitivos e a metáfora da mente computacional, a teoria do neorracionalismo como: 
a) Uma nova forma de Renascimento científico, misturando com as doutrinas inerentes ao 
Iluminismo. 
b) Teoria que concebe a mente humana como espelho do mundo devido ao nexo causal existente 
entre ambos. 
c) Teoria que adota os computadores como a inteligência artificial. 
d) Um Racionalismo às avessas, como visto em Vico. 
e) Uma fórmula matemática que acentua as ambiguidades, não resolvendo o problema do sentido e 
da referência. 
 
RESPOSTA: ALTERNATIVA B> Essa nova forma de Racionalismo vai ver a mente 
humana não somente como representação do mundo, mas também como seu espelho, 
tendo em vista não haver acaso, e sim um nexo causal muito forte, entre os fatos da mente 
e os do mundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. 
AULA 6 
1. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: O século XX trouxe para o pensamento 
filosófico, diversas inovações, quais são elas? FLa6 
R. EXEMPLO: As publicações polêmicas de Friedrich Nietzsche, as 
ideias revolucionárias de Sigmund Freud, as mudanças ideológicas 
em diversas nações, o nascimento de uma ciência chamada 
Linguística, com os escritos de Ferdinand de Saussure e o período 
entreguerras. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
2. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Em 1916 houve um sistema 
independente, apto a estudos científicos e analises precisas qual foi? 
TLa6 
R. Curso de Linguística Geral de Saussure. Quando começa a 
aparecer o que chamaria de Estruturalismo. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
3. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: A quem caberia o rompimento definitivo 
com o modelo representativo da língua? FLa6 
R. Essa tarefa coube principalmente ao filósofo Ludwig Joseph 
Wittgenstein – em particular, na segunda fase de seu pensamento. 
Em 1953, seu livro Investigações filosóficas trouxe conceitos 
inovadores, como os de jogos de linguagem e função social inerente à 
língua- diferentemente de Saussure, que excluiu a fala de sua ciência 
linguística exatamente por ser ela social, e não individual. 
 FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
4. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Para Wittgenstein, de que forma a 
linguagem consegue representar o mundo? FLa6 
R. Em seu livro Tractatus logico-philosophicus ele desenvolveu 
diversas metáforas para explicitar sua teoria: em uma delas, retrata o 
pensamento como o espaço da linguagem, tal uma maquete, 
enquanto a língua seria a representação figurativa dos fatos. 
 FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
5. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: O que Wittgenstein pensa sobre a 
linguagem? FLa6 
R. Ela não é portadora de uma essência, tampouco de estruturas e 
regras fixas. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
6. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como Wittgenstein pensava a 
linguagem? FLa6 
R. Wittgenstein pensava a linguagem enquanto práxis da mesma 
forma como é a vida: algo que acontecia espontaneamente, não 
portando em si uma essência, estruturas prontas ou uma regularidade 
sem ligação com os fatores históricos e sociais 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
7. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Para Wittgenstein o que a linguagem 
significava? FLa6 
 R. Um organismo vivo e pulsante. 
 FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
8. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como funciona a tese naturalista nos 
dias atuais? FLa6 
R. Palavras com significados aceitos pelos diversos grupos sociais, é 
porque esses mesmos grupos convencionam que assim deve ser e, 
dentro do jogo da linguagem, vão construindo os sentidos. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
9. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como Wittgenstein divide a filosofia? 
FLa6 
 R. 1º-Desvenda a essência da linguagem. 
2º-Refuta o anterior ao afirmar que as tentativas de se desvelar a 
essência da linguagem estão fadadasao fracasso. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
10. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: O que Wittgenstein chama de 
“semelhança de família” FLa6 
R. Resumidamente, podemos explicar esse conceito da seguinte 
forma: existem inúmeras palavras em uma língua, assim como infinitas 
frases podem ser construídas com elas. 
No entanto, algumas palavras guardam certa semelhança de 
significado entre si, como, por exemplo, sal e salgado. Isso pode gerar 
alguns mal-entendidos, pois elas vão ganhando novos significados à 
medida que são usadas pelos falantes. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
11. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como explicar o conceito de 
Wittgenstein: “semelhança de família” FLa6 
 R.EXEMPLO: 
Posso entrar em uma padaria com uma amiga e dizer: “Não gosto 
dessa padaria, tudo é muito salgado”. E ela pode me responder: “Ah, 
mas eu prefiro desse jeito. Vou comprar um”. Após se deliciar com 
uma coxinha maravilhosamente gostosa, ela vai pagar a conta no 
caixa e se surpreende com seu preço absurdamente caro. Em 
seguida, esbraveja: “Por que você não me disse que aqui tudo era 
caro? É loucura pagar essa fortuna por uma coxinha!”. Aí eu lhe 
respondo, sem entender: “Mas eu te falei que aqui os preços eram 
salgados!”. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 6 
 
12. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Analisando a disciplina Filosofia da 
linguagem e os pensadores estudados no decorrer do curso, com que 
pensamento a teoria do segundo Wittgenstein guarda semelhança? FLa6 
 R. Vico 
FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. 
AULA 7 
1.FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como Saussure descreveu a língua? 
FLa7 
R. Ao analisar a língua, Saussure descreveu-a como um sistema de 
signos organizados, formando um todo. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
2. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como Saussure explica o significado do 
signo linguístico? FLa7 
R. O signo linguístico – associação entre significante e significado – 
de forma alguma se relaciona com a racionalidade ou a lógica do 
mundo das representações humanas: esse laço unificador entre 
ambos é arbitrário e imotivado, não havendo, assim, razão para que 
as coisas existentes à nossa volta possuam nome próprio. 
Trata-se da imagem acústica somada ao conceito – e isso é feito em 
contraste com outro signo em vez de ser tomado isoladamente. 
 FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
3. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: O que Saussure diz sobre o valor do 
signo? FLa7 
R. Sobre o valor do signo, Saussure nos diz que ele é relativo e 
negativo, pois ele constitui o sistema linguístico por intermédio das 
diferenças existentes entre eles. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
4. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Na teoria de Saussure, como explicar 
uma cor? FLa7 
R. Ele entende que o azul, por exemplo, só é azul não por uma 
essência natural da história dessa cor, e sim por simplesmente não 
ser verde, nem possuir qualquer outra coloração. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
5. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Saussure, no seu livro Curso de 
Linguística Geral, desenvolveu um método para a pesquisa da língua, qual 
é ele? FLa7 
R. Desenvolveu seu pensamento em quatro dicotomias principais a 
fim de explicar o motivo de ela ser um objeto da ciência linguística e 
de que modo essa metodologia de pesquisa se daria. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
6. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como Saussure explica: Sincronia X 
diacronia? FLa7 
R. Saussure vai preferir uma visão sincrônica do estudo linguístico a 
uma abordagem diacrônica. Por quê? 
A abordagem sincrônica garantia a Saussure e aos pesquisadores da 
Linguística um objeto de estudo próprio, com características e 
funcionamento pormenorizado, para que fosse realizada uma análise 
fiel e atualizada. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
7. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Qual o motivo que leva Saussure a 
estudar a língua ao invés da fala? FLa7 
R. Para Saussure, ambos significam coisas muito diferentes. A fala 
não pode ser objeto de estudo da Linguística, pois está sujeita a 
muitos fatores externos, já que, para o linguista, ela é um ato 
individual. 
Por essas e outras, a língua será o seu objeto de estudo, pois ela se 
trata de uma construção coletiva depositada no imaginário do grupo 
como um sistema de valores com função social. Dessa forma, ao 
contrário da fala, ela possui, segundo Saussure, homogeneidade e 
mais resistência à mudança por influências individuais. Afinal, ela não 
irá variar entre os sujeitos da mesma forma que a fala o faz. 
Esses motivos dão à língua um status de objeto de estudo científico 
da Linguística. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
8. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como Saussure explica: significante X 
significado? FLa7 
R. Pense em dois lados de uma moeda… era assim que Saussure 
caracterizava o signo linguístico. Ele é um elemento dentro da 
estrutura linguística composto por um: 
 Significante: Plano da forma. Possui uma imagem acústica – ou 
seja, uma cadeia de sons e de combinação de letras – que irá 
constituir aquele novo elemento da língua; 
 Significado: Plano do conteúdo. É a outra face do signo linguístico: 
seu conceito está relacionado àquela imagem acústica. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
9. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Qual o significado de sintagma e 
paradigma, de Saussure? FLa7 
Resposta: 
o Paradigmático: Diversas possibilidades de se construir uma 
frase; 
o Sintagmático: Feito a partir da construção do eixo anterior. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
10. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Em Saussure como é composto o eixo 
sintagmático? FLa7 
R. Para Saussure, o eixo sintagmático é composto por uma 
combinação de formas mínimas em uma unidade linguística. 
Exemplo: A frase Este menino é muito inteligente significa não ser 
possível dizer, ao mesmo tempo, que ele é mimado e inteligente, pois 
uma palavra já foi escolhida dentro do sintagma 2. No lugar desta 
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0113/aula7.html
frase, você poderia dizer Este homem é bastante malandro, mas 
acabou fazendo algumas escolhas linguísticas dentro do sistema que 
resultaram na sentença anterior. 
 FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
11. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Em Saussure, que ocorre nos eixos 
paradigmático e no eixo sintagmático? FLa7 
R. No eixo paradigmático, ocorrem as associações; no sintagmático, 
as combinações. Isso irá gerar as frases de nossa língua. 
 FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
12. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Quais são as três vertentes da pesquisa 
de Saussure, que chamaram a atenção de renomados críticos? FLa7 
R. (A linguagem determina o pensamento; a língua enquanto forma, e 
não substância; e a ideia negativa) 
 FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
13. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como explicar o estruturalismo em 
Saussure? FLa7 
R. Segundo Saussure o signo linguístico só adquire seu valor dentro 
do sistema da língua em oposição a outro. O sistema nomeado por 
Saussure se chamará estrutura nesse novo movimento, em que cada 
elemento dela só adquire valor na sua relação com o todo do qual faz 
parte. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
14. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Qual foi o intuito do Estruturalismo 
Norte-americano? FLa7 
R. Seu intuito era oferecer uma metodologia estrutural para análise 
dos ameríndios, remontando às primeiras civilizações, cujo arcabouço, 
totalmente desprovido de escrita, precisava, portanto, de uma 
abordagem antropológica e etnológica. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
15. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Qual era a intenção dos filósofos do 
Pós-Estruturalismo? FLa7 
R. Acabar com qualquer radicalismo na questão da significação dela. 
A partir dos estudos de Ludwig Wittgenstein, outros pensadores 
(especialmente Jacques Derrida) partiram de uma premissa radical 
acerca das palavras, da linguagem humana e do que ela podesignificar: não há um ponto de parada para os significados. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
16. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: O que significa Estudos pragmáticos-
discursivos? FLa7 
R. A obra investigações filosóficas, de Wittgenstein, recusa uma 
linguagem concebida por estruturas. Tomando como fundamento os 
estudos pragmático-discursivos de Wittgenstein, podemos observar 
uma ruptura muito forte com as ideias vistas nas linhas teóricas 
anteriores. Técnicas e vieses novos são incorporados a seu escopo 
analítico. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
 
17. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como Wittgenstein explica o problema 
do significado? TLa7 
R. Para Wittgenstein, uma frase compreendida não existe em algum 
lugar, pronta e infalível, pois não há uma forma ideal de decodificação. 
Não há uma uniformidade nas letras e nos sons: o que existe é uma 
bagunça generalizada, pois a linguagem, sob o ponto de vista da 
práxis, é tida como forma de vida para Wittgenstein. 
FONTE:FILOSOFIA DA LINGUAGEM-Aula 7 
FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. 
AULA 8 
1.FILOSOFIA DA LINGUAGEM: O que significa “interpretação onírica” de 
Freud? FLa8 
R. É o método pelo qual pelo qual a atividade mental inconsciente se 
expressa.(sonhos) 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8 
2. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: O que são os sonhos? FLa8 
R. Sonhos são fundamentos reveladores dos traumas, desvelando 
informações linguísticas que as linguagens verbal e escrita não são 
capazes de exprimir por conta da seguinte ação de nosso aparelho 
psíquico: evitar o desprazer. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8 
 
3. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Em quantas e quais são as partes que 
Freud divide a mente humana? FLa8 
 R. São três partes a saber>1-ID>2-EGO>3-SUPEREGO 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8 
 
4. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: O que significa Id, Ego e Superego? 
FLa8 
R. Todos eles são o resultado das tensões do inconsciente em 
contraste com as castrações da consciência. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
5. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Quais curas Freud descobre através do 
ato de deixar falar? FLa8 
R. Freud descobrirá que a cura para diversas doenças psíquicas (e 
até físicas) está na própria linguagem, no ato de deixar falar, pois, 
quanto mais o ser humano se expressa e põe para fora as suas 
melancolias, mais se aproxima da causa das suas patologias. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
6. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: O que significa “talking cure” de Freud? 
FLa8 
R. É o método, no qual o divã se torna o laboratório de análise da fala, 
cuja expressão pode assumir diferentes formas. 
Exemplo: Interpretar sonhos e contar histórias pretéritas. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
7. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como Freud explica a linguagem 
onírica? FLa8 
R. De acordo com Freud, a linguagem onírica pode ser encarada 
como o método pelo qual a atividade mental inconsciente se expressa. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
8. FILOSOFIA DA LINGUAGEM Como saber, ao interpretar um sonho, se o 
seu conteúdo possui um sentido positivo ou negativo? FLa8 
R. "O modo pelo qual os sonhos tratam a categoria de contrários e 
contradições é bastante singular. Eles simplesmente a ignoram. O 
“não” parece não existir no que se refere aos sonhos. Eles mostram 
uma preferência particular para combinar os contrários numa unidade 
ou para representá-los como uma e mesma coisa. Os sonhos tomam, 
além disso, a liberdade de representar qualquer elemento por seu 
contrário de desejo; não há, assim, maneira de decidir, num primeiro 
relance, se determinado elemento que se apresenta por seu contrário 
está presente nos pensamentos do sonho como positivo ou negativo. " 
 (FREUD, 1976a) 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
9. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Na significação antitética como explicar 
um trecho onde uma representação possa ter interpretação diferentes? 
FLa8 
 R. EXEMPLO: 
 “Se a palavra egípcia ken devia significar forte, seu som, que 
fosse alfabeticamente escrito, seguia-se da figura de um homem em 
pé, armado; se a mesma palavra tinha de expressar fraco, as letras 
que representavam o som se seguiam da figura de um corcunda, 
coxo”. (FREUD, 1970). 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
10. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como uma palavra com significação 
antitética pode ser concebida positiva ou negativamente? 
R. Graças a outro elemento – ou seja, devido às imagens atreladas à 
palavra. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
11. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Qual a explicação de Freud para os 
sonhos não serem interpretados na sua inteireza? FLa8 
R. O que sonhamos – já dissemos – não deve necessariamente ser 
interpretado na inteireza de seus elementos nem ordenados 
linearmente, foi porque, ao analisá-los, Sigmund Freud também 
percebeu que a linguagem onírica não obedecia a uma ordem espaço-
temporal. 
EXEMPLO: Alguns elementos que apareciam no início do sonho 
teriam sentido mais contundente se figurassem em seu fim. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
12. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como Freud explica o motivo da 
linguagem onírica ser desprovida de sentido negativo? FLa8 
R. Seria necessário, em alguns casos, inverter o sentido de seu 
conteúdo manifesto para ressignificar o que realmente quer comunicar 
o inconsciente. Isso também ocorre na já referida língua egípcia 
(assim como na ariana e semita), como bem observa Freud – baseado 
nos estudos do filólogo Karl Abel – n’A significação antitética das 
palavras primitivas. Exemplo: as línguas germânica e inglesa ratificam 
isso: hurry (pressa, em inglês) e ruhe (descanso, em alemão). 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
13. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: O que Freud fala do desenvolvimento 
da linguagem? FLa8 
R. “não podemos escapar à suspeita de que melhor entenderíamos e 
traduziríamos a língua dos sonhos se soubéssemos mais sobre o 
desenvolvimento da linguagem”. (FREUD, 1970) 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
14. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Como Freud explica o “estranho”? 
FLa8 
 R. Estranho é precisamente aquilo não conhecido, nem familiar. 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
15. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: O que Freud discorre sobre o 
inconsciente? FLa8 
R. O aparecimento do inconsciente representava, conforme o próprio 
Sigmund Freud relata em Uma dificuldade no caminho da psicanálise, 
a terceira ferida narcísica da humanidade, pois ele abalava a crença 
humana no domínio do eu e da razão sobre suas ações e sua vida ao 
demonstrar quem reinava soberano no funcionamento psíquico. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
 
16. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Ao escrever suas primeiras linhas sobre 
o inconsciente, Freud estabeleceu que um ato psíquico, quanto ao seu 
estado, passa por duas fases, quais são elas? FLa8 
R. Há entre elas uma espécie de censura, que pode se tornar um ato 
psíquico reprimido, dando origem ao recalque. Vejamos a seguir quais 
são essas duas fases:1-Inconsciente(Ics) e 2-Consciente(Cs) caso 
não seja reprimido 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 
 
17. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Pode-se dizer que há muitas razões 
para que a Psicanálise se aproxime dos estudos da linguagem e mereça 
certo destaque, exceto? FLa8 
R. Por dispensar as colaborações dos estudos linguísticos anteriores 
e criar um ponto de vista contrário a interface Psicologia e linguagem. 
FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8 
(atividade 1) 
 
18. FILOSOFIA DA LINGUAGEM: Se traçarmos um paralelo entre as 
teorias de Freud e as de alguns pensadores da linguagem, podemos 
afirmar que? FLa8 
R. Freud contrapõe-se a Saussure em algumas teorias estruturalistas, 
aproximando-se em alguma medida das ideias pós-estruturalistasde 
Derrida. 
 FONTE-TEOLOGIA-FILOSOFIA DA LINGUAGEM-AULA 8 
(atividade 4) 
FILOSOFIA DA LINGUAGEM - Perguntas da matéria. 
AULA 9 
1.Qual a proposta de Beckett para a linguagem? FLa9 
R. Sua proposta da linguagem não oferece soluções como vimos nos 
pós-estruturalistas. Ela é mais radical: há uma recusa total de artifícios 
e ornamentos para melhorá-la. Pelo contrário: deve ser caótica como 
caótico é o pensamento – e já vimos isso em Freud por conta do seu 
estudo do inconsciente. Caótica é própria existência. 
A proposta clara de Samuel Beckett é tornar visível nas letras de suas 
obras a impossibilidade de uma harmonia entre palavras e 
significados, inviabilizando o projeto-matriz dos filósofos favoráveis à 
linguagem como representação do mundo. Destacamos a frase do 
próprio Beckett sobre seu projeto literário: 
 
2. Em Beckett como será possível identificar a linguagem? FLa9 
R. Pelos silêncios, pelos intervalos entre uma coisa e outra, pela não 
representação – em suma, pela não palavra. Isso parece soar como a 
mais completa loucura: afinal, como um escritor, um literato, que 
se vale das palavras para veicular suas ideias, pretende desfazer-
se tanto assim das letras? A resposta está na citação: “o mundo real 
não é um romance, não está ordenado como a sintaxe de nossa 
língua. Ele é a bagunça, a explosão e o caos generalizado”. Eis a 
primazia de Beckett com a linguagem: captar esse real. 
 
3. O que há na relação do homem com a linguagem? FLa9 
R. Há a busca implacável por uma ponte perfeita entre as coisas do 
mundo e as palavras, as quais deveriam representar com exatidão o 
que existe em nossa realidade. 
 
4. Em Beckett como funciona a linguagem? FLa9 
R. No texto beckettiano, a linguagem, da mesma forma que o 
pensamento e o próprio homem, tropeça o tempo todo: ela diz e não 
diz, silencia e interrompe o silêncio – muitas vezes, sem haver tal 
necessidade. Ela é provisória e mutável. Seus significados não dão 
conta da velocidade dos fatos. 
 
5. Como Beckett explica a contradição? FLa9 
R. A contradição é um fato na literatura de Samuel Beckett, já que ela 
é o fator mais contundente da realidade, extremamente contraditória e 
inatingível por si só. Sua escrita se compõe de alguns movimentos de 
negação: nega-se a cultura e a história num movimento de 
autoexílio sem início, meio e fim. 
 
6. Em Beckett o que é a língua? FLa9 
R. A língua não é mais um elemento unificador; ao contrário, ela é o 
retrato de um mundo – equivocadamente pautado na ilusão da 
racionalidade – caótico e cheio de mal-entendidos. 
 
7. O que o personagem principal na obra de Beckett fala em “O 
Inominável”? FLa9 
R. "Não direi mais eu, não o direi mais nunca, é besta demais. 
Colocarei em seu lugar, cada vez que o ouça, a terceira pessoa, se 
pensar nisso. Se isso os diverte. Isso não mudará nada. Há apenas 
eu, eu que não sou, ali onde estou. E só. Palavras, ele diz que sabe 
que são palavras. Mas como pode saber, ele que nunca ouviu outra 
coisa". - (BECKETT, 2009, p. 110) 
 
8. Qual é o melhor meio de pensar a obra Beckettiana? FLa9 
R. Não há como pensar a obra beckettiana senão como uma radical 
crítica ao método representacionista da linguagem, tanto na literatura 
quanto na realidade, pois, como afirma Ulisses Maciel (2017, p. 45), o 
fracasso dela habita toda e qualquer experiência de comunicação 
entre nós, habitando, inclusive, a própria realidade. Assim, fica claro 
que, tomando Beckett como referência, as palavras não equivalem 
aos eventos que nomeiam. Sobre essa tentativa infundada de 
representar as coisas pelas palavras, afirma o personagem Malone na 
obra homônima: 
 
9. Falar em linguagem também pode ser silenciosa, como? FLa9 
R. Ao falarmos sobre a linguagem, é bom você saber que não nos 
referimos somente àquelas articuladas, mas também às sequências 
de imagens e cenas, aos silêncios, além de outras características da 
indústria cinematográfica. 
 
10. Como o autor Oswald de Andrade consegue retratar a nova linguagem 
do cinema? FLa9 
R. Na obra Memórias sentimentais de João Miramar, as cenas e os 
capítulos se dão como cortes de cenas, muito rapidamente, como 
vemos a seguir: 
"Papai estava doente na cama e vinha um carro e um homem e o 
carro ficava esperando no jardim. Levaram-me para uma casa velha 
que fazia doces e nos mudamos para a sala do quintal onde tinha uma 
figueira na janela. No desabar do jantar noturno a voz toda preta de 
mamãe ia me buscar para a reza do Anjo que carregou meu pai. " 
(ANDRADE, 1971, p. 30) 
 
11. 1. Na literatura pós-moderna, a partir da segunda metade do século XX, 
contemplamos um movimento de radicalização extrema contra a eficiência 
da palavra como modelo de representação do pensamento humano e do 
mundo. A falência natural e o fracasso intrínseco das palavras refletem o 
mundo caótico em que a humanidade vive; por isso, a única certeza que as 
palavras nos podem dar é exatamente a incerteza. 
O autor que representa esse modo de pensar é? 
 R. Samuel Beckett 
 
 
12. 2. Ao assumir que, na maioria das vezes, seria melhor o não dizer em 
vez do uso das milhões de palavras de que nos valemos para comunicar, 
Samuel Beckett aproximava-se de um gênero que antecede até mesmo os 
filósofos socráticos, retomado, em alguma medida, pelo apóstolo Paulo em 
parte de suas cartas. Estamos nos referindo ao? 
 R. Gênero Apofático. 
 
13. 3. Sobre as características da literatura de Samuel Beckett, pode-se 
afirmar que: 
I. A linguagem utilizada é linear, com as ideias concatenadas de forma 
racional e de fácil compreensão; 
II. Os elementos textuais são harmônicos entre si: contêm sempre início, 
meio e fim, trabalhando suas obras com uma linguagem teleológica; 
III. Na maioria de suas obras, destaca o valor insubstituível da palavra 
escrita. 
Estão corretas as alternativas: 
a) I e II 
b) II e III 
c) I e III 
d) III 
e) Nenhuma das respostas acima 
Resposta: A letra C 
 
14. 4. Nas obras de Samuel Beckett, podemos afirmar que à palavra são 
dados diversas marcas e outros tantos adjetivos. Isso é fruto do seu ponto 
de vista sobre a representatividade que ela possui diante do caos 
generalizado que é a vida humana. 
Abaixo estão algumas dessas características da palavra em 
Beckett, exceto: 
a) Propensa ao fracasso 
b) Retrata a falência da racionalidade 
c) Caótica 
d) Incompetente para representar as coisas 
e) Fiel às essências 
 Resposta: A Letra E 
 
15. 5. A partir do século XX, a linguagem sofre transformações 
indeléveis devido, em grande parte, à influência direta de algumas 
formas de arte. Marcas como objetividade, rapidez e dinamicidade 
chegam à língua escrita literária muito por conta das influências do: 
a) Cinema Moderno 
b) Positivismo 
c) Teatro francês 
d) Movimento pós-estruturalista 
e) Neorromantismo 
 
 Resposta: A letra A 
 
 
 
 
AULA 10 
1.Quem preconizou que a linguagem pode servir como forma de conhecer a si 
mesmo? Fl10 
R. Sigmundo Freud, quando ele trouxe a ciência psicanalítica à tona, no final do 
século XIX, apontando tanto ela quanto os atos de fala como o mecanismo 
central do processo de tratamento de pacientes com patologias psíquicas. 
Fonte: Filosofia da Linguagem-Aula 10 
 
2.Como Freud explica a comunicação como linguagem? Fl10 
R. Se for plena e clara, ela nos dá condições de ser mais bem compreendidos, 
facilitando os relacionamentos com diferentes grupos. 
Fonte: Filosofia da Linguagem-Aula 10 
 
3.Como Freud explica a escrita e leitura como linguagem? Fl10 
R. Fornecem um material epistemológico capaz de nos ensinar diversas formas 
de enxergar o mundo e suas questões. 
Fonte: Filosofia da Linguagem-Aula 10 
 
4.Como explicar a linguagem como forma de inserção ou exclusão social? Fl10 
R. Estamos excluso quando nos sentimos “deslocados” em um determinado 
grupo o qual tem um linguajar ou assuntopróprio, e não dominamos ele. 
Estamos inclusos quando sabemos sobre o assunto que está sendo 
conversado. 
Isso tem uma razão: ou o grupo possui um jargão bem próprio e você não faz 
parte dele, ou suas capacidades linguísticas estão bastante engessadas. 
 Fonte: Filosofia da Linguagem-Aula 10 
5. O norte-americano William Labov dividiu as variações linguísticas em três grandes 
tipos. Quais são? Fl10 
 R. Geográficas>Sociais>diafásicas. 
 Fonte: Filosofia da Linguagem-Aula 10 
6.Quais são as opções possíveis para você ser excluído de um grupo? Fl10 
 R. Há duas opções possíveis: 
 Um grupo fala muito bem a língua e você não pode participar do diálogo 
graças ao desconhecimento de muitas palavras usadas no diálogo; 
 Você conhece muito bem a norma culta, mas não está familiarizado com as 
formas mais populares do seu uso. 
Fonte: Filosofia da Linguagem-Aula 10 
 
7.Qual o grande segredo para inserção social? Fl10 
R. O grande segredo da inserção social em grupos diversos está no domínio 
das variantes linguísticas disponíveis em nosso universo comunicativo: aliás, 
dominar algo constitui um grau de expectativa avançada; suficiente já seria 
respeitar essas variações, considerando-as uma comunicação plena, além de, 
com o ouvido treinado, aprender aos poucos a forma ideal de se comunicar com 
variados grupos. 
Fonte: Filosofia da Linguagem-Aula 10 
 
8.O que Jean Piaget fala sobre interação social? Fl10 
R. O pensador da linguagem, Jean Piaget afirmava que a “constante interação 
entre o sujeito e o mundo exterior é o processo pelo qual se dá o 
desenvolvimento intelectual humano”. (PIAGET, 1978, p. 59) 
Fonte: Filosofia da Linguagem-Aula 10 
 
9.Na linguagem, o que significa variação diafásica? Fl10 
 R. É aquela que nos torna capaz de mudar nosso tipo de linguagem de acordo 
com as situações (contextos) de fala. 
 Fonte: Filosofia da Linguagem-Aula 10 
 
10.Como devemos compreender, ensinar e viver a língua? Fl10 
 Resposta: 
 Fator social; 
 Instrumento de inserção e libertação; 
 Fonte de interação e comunicação plenas. 
Fonte: Filosofia da Linguagem-Aula 10 
 
ATIVIDADES DESSA AULA 
 Atividade 
1. A linguagem como forma de autocompreensão é um conceito que vem crescendo 
atualmente, pois as pessoas percebem que, falando de suas experiências vividas, seus 
problemas e suas questões, conseguem auxiliar os outros e a si mesmo. Sigmund Freud 
fundamentava sua ciência psicanalítica no procedimento talking cure, colocando como 
ponto central a conversação. 
Sobre a função subjetiva da linguagem, assinale a alternativa correta: 
a) Segundo pesquisadores, para a maioria das pessoas, ir a psicólogos era coisa de problemáticos; 
no entanto, atualmente, falar da expe¬riência parece ser um bom jeito de engatar conversas, fazer 
amigos, o que fez com que o preconceito com as terapias diminuísse. 
b) No Brasil, por ser um país com um povo muito tímido, pouco falante, esses procedimentos 
terapêuticos que exploram a fala não deram certo. 
c) O Brasil, país sistematicamente de cultura europeia, não se adaptou a práticas como Psicanálise, 
terapia de casal e psicologia para crianças devido a seu extremo conservadorismo. 
d) Em recentes pesquisas, comprovou-se que as terapias não fornecem nenhuma espécie de ajuda 
aos pacientes, sendo a linguagem um objeto específico somente da Linguística. 
e) Nenhuma das respostas acima. 
 
RESPOSTA: ALTERNATIVA A 
Os preconceitos acerca da efetividade de procedimentos que se valem da linguagem e da 
comunicação, como as terapias e a Psicanálise, estão diminuindo. A utilização desses 
serviços vem auxiliando mais pessoas no processo de autoaceitação, autocompreensão e 
reflexão sobre os desafios do mundo. 
 
2. Algumas ciências se valem da linguagem para alcançar melhores resultados em seus 
objetos de estudo. Esse fator ocorre não somente nas ciências linguísticas, mas também 
nas médicas, jurídicas etc. Isso comprova: 
a) O caráter extremamente limitado da linguagem no que diz respeito aos estudos científicos. 
b) Que a linguagem não é objeto de estudo multidisciplinar, sendo objeto apenas da Linguística e 
de áreas afins, como a Linguística Aplicada. 
c) Que cada ciência deve possuir um objeto de estudo próprio, sem qualquer intercessão. 
d) Que o Direito e a Medicina têm os mesmos objetos de estudo da Linguística. 
e) O caráter interdisciplinar da linguagem, objeto de estudo de várias ciências e instrumento de 
procedimentos variados, não somente no campo de Letras. 
 
Resposta correta: letra e. 
A linguagem rege o comportamento humano; por isso, ela é objeto de estudo e 
instrumento de diversas ciências, não só daquelas ligadas à Linguística ou às Letras. 
3. Sobre as características da linguagem, pode-se afirmar que: 
I. É objeto de estudo somente da Linguística, não possuindo qualquer intercessão com 
outras ciências ou artes. 
II. É meio de interação social. Por intermédio dela, podemos aumentar nossa rede de 
amigos, fazer contatos profissionais, mas também é possível, por seu mau uso ou 
uso restrito, perder muitas oportunidades no mercado. 
III. A linguagem é forma de autocompreensão, mas também é valiosa para a interação 
social, especialmente quando o falante souber se valer das variações diafásicas da 
língua, o que lhe permite ingressar nos diversos mundos linguísticos existentes 
nos contextos sociais. 
Estão corretas as alternativas: 
a) I e II 
b) II e III 
c) I e III 
d) III 
e) Nenhuma das opções acima 
Resposta correta: letra b. 
Vimos que a linguagem não é objeto somente da Linguística. Por ela nortear a 
comunicação humana, muitas outras ciências a usam como instrumento de saber. 
 
4. Uma forma de ser um bom falante não é somente utilizar a norma culta da língua, mas 
saber que tipo de variação linguística se deve aplicar em diversos contextos sociais, 
inclusive uma norma mais popular ou coloquial da língua. Essa variante, segundo W. 
Labov, chama-se: 
a) Variante diastrática 
b) Variante diafísica 
c) Variante diatópica 
d) Variante diafásica 
e) Nenhuma das alternativas 
 
Resposta correta: letra d. 
Esta é a variação linguística que permite ao falante selecionar a melhor linguagem de 
acordo com o contexto. 
 
 
5. Sobre o ensino de língua nas escolas, o modelo atual encontra muitos problemas por 
uma série de causas. Uma delas é: 
a) A valorização de variações populares nas escolas. 
b) O reconhecimento das diversas linguagens produzidas em âmbito escolar. 
c) O desprezo à norma culta da língua. 
d) A adoção do modelo normativo tradicional como única forma de ensino da língua, prescindindo 
das outras abordagens linguísticas. 
e) Nenhuma das respostas acima. 
 
Resposta correta: letra d. 
Diante de tanta pluralidade no Brasil, não há como se adotar um único modelo como o 
adequado para o ensino da língua. É preciso que os docentes e aqueles que elaboram os 
currículos entendam que a norma culta, para a maioria dos alunos, é uma língua estranha; 
por isso, é preciso que sejam reconhecidas as variações populares nas escolas a fim de 
que se possa ensinar a norma culta como uma outra língua. 
 
6. A linguagem pode ser usada como forma de segregação entre pessoas de grupos 
diferentes, principalmente quando: 
a) A variação diafásica é usada para inclusão do receptor. 
b) O jargão profissional é usado mesmo que o receptor da mensagem não pertença ao grupo. 
c) Não há linguagem utilizada. 
d) Palavrões são usados. 
e) Não é respeitada a norma culta da língua portuguesa. 
 
Resposta correta: letra b. 
Quando um grupo usa jargões, ele exclui automaticamente as pessoas que não usam o 
tipo de linguagem pertencente àquele grupo.

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