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Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) Prof. Juliana – UE III INTRODUÇÃO • Obstrução da artéria pulmonar ou algum dos seus ramos por algum material (trombo, ar, tumor, gordura) oriundo de outra parte do corpo • Tromboembolismo venoso é comum e por vezes é fatal - Fatal na primeira hora - Mortalidade 6-8% se diagnosticada e tratada - Sem tratamento - até 30% de mortalidade • Apresentação variável e pouco específica - Atentar-se aos fatores de risco • Avaliação eficiente para diagnóstico precoce e terapêutica rápida CLASSIFICAÇÃO • PADRÃO TEMPORAL Agudo – até 7-14 dias Subagudo – 7-14 dias até 3 semanas Crônico – mais de 3-4 semanas • PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE INSTABILIDADE HEMODINÂMICA Maciço ou alto risco Submaciço ou risco intermediário Baixo risco - maioria • LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA Em sela Lobar Segmentar Subsegmentar • PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE SINTOMAS EPIDEMIOLOGIA • 112 casos por 100.000 habitantes – mundo • Mais comum em homens • Proporção um pouco maior em asiáticos • Incidência aumenta com a idade • 100.000 óbitos por ano nos EUA • 300.000 óbitos por ano na Europa • O número de óbitos é desconhecido no Brasil FISIOPATOLOGIA • Semelhante ao da trombose venosa profunda – TRÍADE DE VIRCHOW (soma de fatores, não necessariamente os 3, mas mais de 1 deles) estase (dificuldade circulatória do sangue) + lesão endotelial (trauma, reação inflamatória dos vasos) + hipercoagubilidade (fatores hereditários e adquiridos / desarmonia entre fatores coagulantes e anticoagulantes) => TROMBOSE FATORES DE RISCO • GENÉTICOS Fator V de Leiden Mutação no gene da protrombina • ADQUIRIDOS - provocados e não provocados • Provocados: cirurgia recente, trauma, imobilização, início de terapia de reposição hormonal, câncer ativo Apresentação variável e pouco específica - Atentar-se aos fatores de risco Não provocados: obesidade e tabagismo • Classificação dos fatores de risco: risco alto, intermediário e baixo RISCO ALTO – risco relativo >10: antecedente de trombose venosa, IAM até 3 meses, cirurgia de quadril ou joelho, fratura de membros inferiores, lesão medular, politrauma, internação recente por insuficiência cardíaca ou fibrilação atrial RISCO INTERMEDIÁRIO – risco relativo de 2-9: insuficiência cardíaca descompensada, artroscopia de joelho, AVE com sequela motora significativa, insuficiência respiratória aguda, pneumonia comunitária, infecção urinária, HIV, infecções significativas, cateter venoso central, neoplasias (risco maior de metástases), quimioterapia, parto e puerpério, uso de ACO, uso de eritropoetina, doenças autoimunes, trombofilias, trombose venosa superficial, hemotransfusão e doença inflamatória intestinal RISCO BAIXO – risco relativo <2: idade avançada, HAS, viagem prolongada ou outro fator de imobilidade (>6 horas sentado), obesidade, DM, gravidez, cirurgia laparoscópica, veias varicosas e repouso no leito por mais de 3 dias FISIOPATOLOGIA • Maior parte dos êmbolos de veias proximais das extremidades inferiores (ilíaca, poplítea e femoral) Tromboembolismo pulmonar Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) Prof. Juliana – UE III • Menos comuns - coração direito, veia cava inferior, veias pélvicas renais ou dos membros superiores (acesso venoso central, quimioterapia) • Êmbolos tipicamente múltiplos – geralmente atingindo lobos inferiores • INFARTO PULMONAR – 10% dos casos, dor pleurítica e hemoptise – predominantemente na periferia do pulmão • ALTERAÇÃO DA TROCA GASOSA – obstrução mecânica e funcional do leito vascular – alteração V/Q; inflamação – disfunção de surfactante; atelectasias – shunt intrapulmonar funcional; hipoxemia – até 80% dos casos (depende da extensão do pulmão acometido) – perpetua a vasoconstrição (piora os sintomas do paciente); hipercapnia/acidose – se choque presente (8-10% dos casos) • COMPROMETIMENTO CARDIOVASCULAR – aumento da resistência vascular pulmonar; obstrução física do leito vascular; vasoconstrição do sistema arterial pulmonar por hipóxia • REDUÇÃO DO DÉBITO VENTRICULAR DIREITO – dilatação do VD, desvio do septo interventricular • REDUÇÃO DA PRÉ-CARGA DO VE – redução do volume sistólico e DC – hipotensão ESPIRAL DA MORTE – TEP QUADRO CLÍNICO • A TRÍADE clássica do TEP (dispneia, dor torácica pleurítica e hemoptise) ocorre na minoria dos casos DOR PLEURÍTICA – ocorre devido ao acometimento da pleura (a pleura movimenta todas as vezes que respiramos, desse modo, a dor pleurítica é uma dor torácica que piora quando o paciente expira profundamente ou tosse) • Grande espectro de sintomas – paciente pode ser assintomático, apresentar choque ou até mesmo evoluir com morte súbita • Dispneia é o sintoma mais comum, seguido por dor torácica, tosse e sintomas de TVP TEP PERIFÉRICO E TEP PROXIMAL TEP PERIFÉRICO – hemoptise, dor pleurítica, dispneia leve, infarto pulmonar TEP PROXIMAL – dispneia grave, dor retroesternal, lipotimia, sincope, choque obstrutivo EXAME FÍSICO • Sinais de TEV periférico (edema assimétrico, empastamento de panturrilha) • Achados sugestivos de hipertensão pulmonar como B2 hipofonética e sopro em foco tricúspide também podem estar presentes • Sinais vitais anormais, como taquicardia, taquipneia, pulso fino, baixa SatO2 na oximetria e, às vezes, febre baixa, sugerem estresse cardiorrespiratório agudo • TEP não altera os sinais vitais de forma previsível e cerca da metade dos pacientes com TEP comprovado têm FC <100 bpm no momento do diagnóstico e, por volta de um terço têm sinais vitais anormais que se normalizam ainda no departamento de emergência Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) Prof. Juliana – UE III • Instabilidade hemodinâmica (PAS <90mmmHg ou queda de mais de 40mmHg da PAS por um período maior do que 15 minutos) deve ser detectada precocemente e define o subgrupo de maior mortalidade • ~10%dos pacientes com EP apresentam temperatura >38 oC e <2% dos pacientes com EP têm temperatura >39 oC • A maioria dos pacientes com TEP têm pulmões limpos na ausculta • Sibilos ou estertores bilaterais tornam possível um diagnóstico alternativo de broncoespasmo ou de pneumonia, mas não excluem o TEP • O infarto pulmonar pode produzir estertores sobre o segmento pulmonar afetado ESCORES DE PROBABILIDADE PRÉ-TESTE Baixa probabilidade pelos escores de Wells - ESCORE PERC - descartar TEP sem investigação Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) Prof. Juliana – UE III REGRA DE CHARLOTTE PARA EXCLUIR O DIAGNÓSTICO DE TEP EXAMES LABORATORIAIS • HEMOGRAMA – leucocitose leve, elevação discreta de VHS, DHL e AST • CREATININA – imagem contrastada • GASOMETRIA ARTERIAL – normal em até 18% dos pacientes, hipoxemia (74%), gradiente alvéolo arterial aumentado (62-86%), alcalose respiratória e hipocapnia (41%) • PEPTÍDEO NATRIURÉTICO CEREBRAL (BNP) E TROPONINA – avaliar prognóstico (estratificação de risco) e preditores de mortalidade D-DÍMERO Degradação de fibrina Alta sensibilidade e baixa especificidade Alto valor preditivo negativo Usar apenas em pacientes com baixa ou intermediária probabilidade pré-teste ELISA - >500mg/ml, MAS se >50 anos de idade – valor de referência é a idade x 10 FALSO NEGATIVO – sintomas >3 dias, paciente já em uso de anticoagulante, uso de aglutinação pelo látex FALSO POSITIVO – CA ativo, trombose arterial recente/sangramento ECG Usado para avaliar isquemia como diagnóstico diferencial Taquicardia sinusal (40%) Alterações inespecíficas do segmento ST Alterações mais sugestivas (10%) – padrão S1Q3T3, sobrecarga de VC, bloqueio de ramo direito PIOR PROGNÓSTICO – arritmias atriais, novo BRD, onda Q em parede inferior, alteração de ST em parede inferior e inversão da onda T, S1Q3T3RX DE TÓRAX Diagnóstico diferencial – excluir outras causas de dispneia e dor torácica Normal em 12-22% dos pacientes Alterações inespecíficas– atelectasias e derrame pleural Achados sugestivos – Sinal de Westermark e Corcova de Hampton (representados pelas imagens abaixo, respectivamente) Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) Prof. Juliana – UE III ANGIOTOMOGRAFIA DE TÓRAX Exame de escolha para pacientes com alta probabilidade pré-teste ou baixa/intermediária com D-dímero elevado Sensibilidade e especificidade variáveis de acordo com a probabilidade pré-teste Avaliações adicionais: medidas de VD e artéria pulmonar Venografia sem evidência de para realização de rotina CINTILOGRAFIA PULMONAR Cada vez menos utilizada Usada quando a angio TC é contraindicada ou inconclusiva - gestantes, alergia a contraste, DRC (ClCr <45), mieoloma múltiplo Boa validade se suspeição com angioTC Menor radiação Desvantagens: pouco disponível, falso positivo Métodos: perfusão (albumina + tecnécio-99); ventilação: substância radioativa; ventilação normal em áreas hipoperfundidas ARTERIOGRAFIA Historicamente padrão ouro Exame invasivo Reservado para raras circunstâncias: alta suspeição com angioTC e/ou cintilografia não diagnóstica Ajuda a guiar o tratamento percutâneo ANGIO RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Baixa sensibilidade, elevado número de testes inconclusivos e pequena disponibilidade ECOCARDIOGRAMA Diagnóstico – trombo visualizado em AP proximal (raro) Coágulo em coração direito ou novos sinais de sobrecarga do coração direito Maior relevância em pacientes instáveis – ECO beira leito Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) Prof. Juliana – UE III Útil para o prognóstico Achados sugestivos: aumento de VD, redução na função tricúspide e sinal de McConnels DOPPLER VENOSO DE MMII Alta sensibilidade e especificidade se clínica de TVP TVP presente em 30-50% dos casos – suficiente p indicar a anticoagulação Achado: incompleta compressibilidade da veia em fossa poplítea ou região inguinal Pode ser útil para complementar outros estudos de imagem Alternativa para baixa probabilidade que não pode usar D- dímero INVESTIGAÇÃO • Pacientes com probabilidade pré-teste alta, a primeira dose de anticoagulação deve ser realizada antes da confirmação diagnóstica • Se TEP não puder ser excluído com a regra PERC, deve-se realizar um teste diagnóstico que possa reduzir a probabilidade pós-teste para < 2% • D-dímero de metodologia ELISA é capaz de excluir TEP em pacientes com probabilidade pré-teste baixa ou moderada com sensibilidade de 95% • A regra de Charlotte é uma proposta de excluir TEP em pacientes de baixa probabilidade pré-teste • Em pacientes de baixo risco e com a presença de um dos critérios PERC ou em que não foi possível descartar TEP com a regra de Charlotte, o próximo exame recomendado é a dosagem do D-dímero • Se o exame vier negativo não é recomendado continuar com a investigação Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) Prof. Juliana – UE III TRATAMENTO ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO • Parâmetros clínicos – hipotensão, taquicardia, idade e comorbidades • Escore de PESI (Pulmonary Embolism Severity Index) Relação com mortalidade em 30 dias Deve ser realizado para todos os pacientes Escore mais estudado e validado Principal força: identificação confiável do paciente de baixo risco Classe I e II – baixo risco Tratamento domiciliar ou alta precoce Classe III e IV Dosagem de troponina e BNP – mau prognóstico Avaliar disfunção de VD (ecocardiograma ou tomografia computadorizada com contraste) Caso apenas um dos dois acima venha alterado, o paciente é classificado como de risco intermediário baixo SUPORTE CLÍNICO INICIAL • Falência de VD com hipoperfusão – 500ml de cristaloide 15-30min • Evitar expansão excessiva (pode levar a edema pulmonar e maior dilatação de VD) • Vasopressores se necessário Noradrenalina – efeito inotrópico, melhora a perfusão coronariana Dobutamina – considerar em índice cardíaco reduzido - inicialmente reduz PA • Suporte respiratório Oxigenoterapia se SatO2<90% Se possível cânula nasal de alto fluxo ou VNI (reduzir risco de hipotensão) devem ser tentadas antes da IOT • Ventilação mecânica Evitar altas pressões intratorácicas/diminuição do retorno venoso Usar baixo VC (6ml/kg) ANTICOAGULAÇÃO • Esteio do tratamento • Todos os pacientes (exceto aqueles que possuem contraindicações) Redução da mortalidade precoce Prevenção da extensão da embolia Prevenção da recorrência • Alta ou intermediária probabilidade de TEP (Wells ou Genebra) – início imediato • Principais complicações Sangramento grave <1% Embolia recorrente Trombocitopenia induzida pela heparina (principalmente pela HNF) Forma benigna: reversível, mais comum, precoce, não imune, reverte após suspensão Forma grave: autoimune, tardia (5-15 dias), trombose paradoxal FATORES DE RISCO PARA SANGRAMENTO Idade >65 anos, idade >75 anos (2 pontos), sangramento prévio, câncer, câncer metastático (2 pontos), insuficiência renal, insuficiência hepática, plaquetopenia, AVC prévio, diabetes, anemia, terapia antiplaquetária, controle de anticoagulação ruim, comorbidades e perda de capacidade funcional, cirurgia recente, quedas frequentes, abuso de álcool e uso de anti-inflamatórios não esteroidais BAIXO RISCO: 0; FATOR MODERADO: 1 fator de risco; ALTO RISCO: 2 ou mais fatores ANTICOAGULAÇÃO INJETÁVEL • HEPARINA NÃO FRACIONADA Pacientes com ClCr <30, instabilidade hemodinâmica, extremos de idade e peso e pacientes com alto risco de sangramento Requer monitorização de TTPA 80 UL/Kg endovenosa (5000 U) ataque, infusão contínua 18 UI/Kg e ajuste pelo TTPA (1,5 – 2,5) TTPA 6/6 horas, depois 1x ao dia; suspender quando RNI 2-3 por 3 dias com ACO Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) Prof. Juliana – UE III • HEPARINA DE BAIXO PESO MOLECULAR Inibidor fator Xa Preferencialmente 1x ao dia 1,5 mg/Kg enoxaparina (ou 1 mg/Kg 12/12h) Função renal normal e peso 40 – 120kg ANTICOAGULAÇÃO ORAL • WARFARINA Iniciada em associação com a Heparina Associação por pelo menos 5 dias RNI 2-3 por 2 dias consecutivos Pacientes frágeis, desnutridos, muito idosos, disfunção hepática: 2,5 mg • NOVOS ANTICOAGULANTES: alternativa ao tratamento • Não inferioridade e menor risco de sangramento • DABIGRATANA (PRADAXA) – inibidor de Fator IIa Início após 5-7 dias de heparina 150mg 12/12 horas • ENDOXABANA (LIXIANA) – inibidor de Fator Xa Iniciar após 5-7 dias de heparina 60mg 1x ao dia • RIVAROXABANA (XARELTO) – inibidor de Fator Xa Não necessita de anticoagulantes parenterais – monoterapia 15mg 12/12 horas por 3 semanas depois 20mg 1x ao dia • APIXABANA (ELIQUIS) – inibidor de Fator Xa Não necessita de anticoagulantes parenterais – monoterapia 10mg durante 7 dias, depois 5mg 12/12 horas TROMBOLÍTICO • Indicado no paciente de alto risco: hipotensão ou choque • Restaura a perfusão pulmonar mais rapidamente • >90% respondem favoravelmente (clínica e ecocardiografia) • Janela terapêutica até 14 dias Maior benefício iniciado dentro de 48h do início dos sintomas • Recomendações Avaliar contraindicações Infusão periférica TROMBOLÍTICO – CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS: antecedente de AVE hemorrágico ou de etiologia desconhecida, AVE isquêmico nos últimos 6 meses, neoplasia de SNC, politrauma, TCE ou cirurgia nas últimas 3 semanas, hemorragia digestiva alta no último mês e coagulopatia. RELATIVAS: AIT nos últimos 6 meses, uso de anticoagulantes, gestação ou puerpério na primeira semana, punção venosa em sítio não compressivo, RCP traumática, PAS>180mmHg, insuficiência hepática, endocardite e úlcera péptica. • Paciente em PCR – escolha rtPAOUTRAS OPÇÕES PARA REPERFUSÃO • INDICAÇÕES: contraindicação a trombólise e insucesso da trombólise • EMBOLECTOMIA CIRÚRGICA: boa opção, principalmente, para TEP crônico • TERAPIA PERCUTÂNEA: contraindicação absoluta a trombólise (fragmentação ou sucção do trombo) e trombólise direcionada por cateter FILTRO DE VEIA CAVA • INDICAÇÕES: contraindicação a anticoagulação plena e embolia recorrente apesar de anticoagulação efetiva • Geralmente colocado na porção infrarrenal da veia cava • COMPLICAÇÕES: trombose sítio de inserção, trombose recorrente MMII e síndrome pós trombótica TRATAMENTO AMBULATORIAL PARA PACIENTES COM: • Baixo risco de morte precoce: PESI I e II • Estável, ausência de taquipneia, taquicardia e hipoxemia • Bom suporte social e entendimento completo da doença • Disponibilidade de medicações e reavaliação precoce • Ausência de alto risco de sangramento Gabriela Bordignon – UFMS CPTL (T5) Prof. Juliana – UE III • Ausência de comorbidades significativas DURAÇÃO DO TRATAMENTO Duração mínima de 3 meses (causado por cirurgia ou fator de risco transitório) Diretrizes recentes – 3 meses para pacientes com alto risco de sangramento e períodos maiores com risco pequeno/moderado de sangramento Câncer – principal fator de risco para recorrência (20% em 12 meses); >3 meses independentemente do risco de sangramento (além de 6 meses ou até a neoplasia maligna ser controlada); heparina de baixo peso molecular é a medicação de escolha, mas o endoxaban e o rivaroxaban podem ser considerados, exceto em pacientes com neoplasia gastrointestinal TEV sem fator provocativo claro – aspirina após a interrupção da anticoagulação TEP subsegmentar e sem TVP proximal – baixo risco de TEP recorrente (podem ser observados clinicamente); alto risco – iniciar a anticoagulação
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