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O corpo na história

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Sabrina Feitosa de Sousa 
 
O Corpo 
• Toda experiência que temos é mediada 
pelo nosso corpo. 
• O corpo é biológico e histórico. 
• Corpo histórico: os conceitos a respeito 
do corpo conforme o tempo passa. 
Antiguidade ocidental 
• Grécia: 
o O corpo era relacionado ao 
divino; 
o A beleza seria uma ligação com o 
divino; 
o O corpo masculino olímpico era 
valorizado; 
o O corpo feminino era valorizado 
pela fertilidade – produtora de 
guerreiros: mulheres carnudas 
eram as mais bonitas; 
o O ruivo era muito valorizado; 
o A moral relacionada ao corpo era 
menos rígida, pois a sexualidade 
era tratada de forma diferente. 
Período Medieval 
• O corpo feminino era visto como 
naturalmente pecaminoso; 
• O ruivo foi estigmatizado; 
• O corpo foi extremamente rechaçado. 
Iluminismo 
• O corpo foi extremamente naturalizado, 
deixando de ser divino. 
Modernidade 
• Com a revolução industrial, o corpo era 
visto como força de trabalho para o 
início do capitalismo. 
 
Contemporaneidade 
• Lipovetsky afirmou que o 
contemporâneo é a intensificação de 
questões que já foram vivenciadas no 
período moderno – hipermodernidade. 
• Não tem mais a igreja falando o que é 
certo a se fazer, em teoria, estamos 
livres para escolher o que fazer. 
Portanto, se não alcançamos a 
felicidade, a culpa é nossa. 
• Bauman fala sobre a modernidade 
líquida: nos relacionamos com as 
pessoas, como se nos relacionamos com 
nossos objetos. Nesse sentido, somos 
corpos que somos consumidos, mas 
também consumimos corpos – 
objetificação do corpo. 
• Em o mito da beleza, Wolf demonstra 
que o mito da beleza está sempre 
mudando. O conceito de beleza é 
impalpável, não é algo concreto. Fala 
também que as mulheres sempre foram 
as que mais sofreram pela beleza. O 
ideal de beleza responde a uma ordem 
financeira que movimenta a mídia. 
Conforme as ondas do feminismo 
passavam, o ideal de beleza aparecia 
mais forte como uma forma de tirar o 
foco da mulher do que realmente 
importa que são os direitos da mulher e 
que os papeis sociais masculinos e 
femininos não precisam ser rígidos. 
• Adoecimento: o adoecimento não está 
desligado do contexto. 
O Corpo N a h i s t ó r i a 
Sabrina Feitosa de Sousa 
 
o Adoecimento relacionado à 
sociedade do consumo. 
o Ideais de beleza inalcançáveis e 
de status que são cruéis por fazer 
o sujeito se culpar por não 
alcançar, sendo que tem 
liberdade para alcançar. Do 
mesmo modo, os produtos são 
consumidos mais pelo status do 
que pela utilidade. 
o Comportamentos bulímicos: 
pessoas se restringem e realizam 
exercícios físicos em exagero, 
mas são vistas como saudáveis. 
o A forma de lidar com o corpo, 
também se reflete nas outras 
áreas da vida. 
• Contradição entre sofrimento e 
liberdade: 
o O sofrimento não é aceito na 
contemporaneidade; 
o Ao mesmo tempo que a mídia 
fala sobre o corpo belo, fala sobre 
fast food. 
o Ao mesmo tempo que incita o 
sujeito a trabalhar, incita o 
sujeito a se divertir. 
o O número de obesidade só 
cresce. 
Referências 
Este material foi produzido com base na 
videoaula do grupo de estudos sobre 
Transtornos Alimentares. 
Veja Também: 
A identidade em questão

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