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CONTROLADORIA AVANÇADA Aline Alves Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094 A474c Alves, Aline. Controladoria avançada / Aline Alves, Cláudia dos Santos Farias ; revisão técnica: Lilian Martins. – Porto Alegre : SAGAH, 2017. 154 p. : il. ; 22,5 cm. ISBN 978-85-9502-092-4 1. Controladoria - Contabilidade. I. Farias, Cláudia dos Santos. II. Título. CDU 657 Revisão técnica: Lilian Martins Especialista em Controladoria e Planejamento Tributário (UNIFIN) Professora do Curso de Ciências Contábeis (Faculdades São Judas Tadeu, FAPA e UniRitter) Coordenadora do Núcleo de Assessoramento Fiscal (NAF) das Faculdades São Judas Tadeu Controladoria Avançada_Iniciais_Impressa.indd 2 28/06/2017 15:19:43 EVA, MVA e EBITDA Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: n De� nir o conceito do Economic Value Added (EVA). n Explicar o método de cálculo do EVA. n Analisar os métodos de cálculo do Market Value Added (MVA). Introdução Você conhece bem os métodos EVA, MVA e Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (EBITDA)? Vários métodos foram elaborados, partindo dos tradicionais e chegando aos mais recentes usados na avaliação de gestão, como o EVA, que avalia a performance das organizações e o MVA, técnica usada para medir o desempenho financeiro que permite analisar o resultado, os recursos investidos e a estrutura do capital. Já o EBITDA, corresponde à geração de caixa da empresa e é muito usado por empresas que possuem capital aberto. Neste texto, você irá estudar sobre os métodos EVA, MVA e EBITDA e entender os critérios utilizados para calcular cada um deles. Economic Value Added (valor econômico agregado ou adicionado) O signifi cado do EVA se refere ao conceito de custo de oportunidade ou lucro residual, estabelecido atualmente. Corresponde a um conceito clássico de teoria econômica. Esse conceito afi rma que de fato existe um valor adicionado à organização, caso o lucro líquido posterior ao imposto de renda (IR) seja maior que um determinado custo de oportunidade de capital. O custo de oportunidade de capital se refere ao lucro mínimo que a orga- nização deveria possuir para remunerar, de modo apropriado, o investimento do acionista. Essa rentabilidade mínima do acionista corresponde a um custo de oportunidade. Controladoria Avançada_U4_C12.indd 122 29/06/2017 13:38:31 Caso um acionista invista recursos em outro negócio ou em outra organização, ele possuirá ao menos esse rendimento, ou seja, o valor adicionado só deve ser considerado se o lucro adquirido pelo acionista for superior que um rendimento mínimo de mercado. A aplicação do EVA é sugerida tanto para a rentabilidade do acionista como para a rentabilidade do ativo total. Para que você possa realizar o cálculo do EVA, é necessário observar a seguinte fórmula: EVA = NOPAT – C%(TC) Onde: NOPAT = lucro operacional líquido após os impostos C% = custo percentual do capital TC = capital total Dessa forma, o EVA é caracterizado por representar um conceito de lucro residual. Pode-se considerar lucro ou valor adicionado, todo o valor que exceder uma rentabilidade mínima sobre o investimento. As ferramentas EVA e MVA possuem o intuito de ajustar o conflito de agência e seus custos, levando o proprietário a agir como acionista, ajudando, assim, nas decisões relacionadas aos investimentos. O EVA é divulgado como os 4Ms: measurement, management, motivation and mindset, que correspondem à medição, gestão, motivação e atitude. Veja o detalhamento desse conceito a seguir: n Medição: mostra o acompanhamento mensal do EVA, transformando parâmetros contábeis em econômicos. n Gestão: aponta a precisão de vincular o EVA à tomada de decisão. 123EVA, MVA e EBITDA Controladoria Avançada_U4_C12.indd 123 29/06/2017 13:38:31 n Motivação: aponta a precisão de conversão da conduta dos gestores na conduta de empreendedores. n Atitude: mostra a necessidade de ações e da divulgação de informações referente ao EVA para os acionistas. O EVA, portanto, assim como os outros instrumentos de avaliação e con- trole, é decorrente da estrutura de gestão da organização, segundo a qual a medição, o gerenciamento, a motivação e a atitude podem ser extensamente elaborados ou limitados. O EVA corresponde a um método de uso financeiro, no entanto, sua di- vulgação pode contemplar toda a organização visando à atuação conjunta e sistêmica de todos os que estão envolvidos com a empresa e que buscam o mesmo objetivo. Agregar valor a um negócio somente é possível com a ocorrência de ao menos um dos elementos a seguir: n A taxa de retorno sobre o capital existente é aprimorada, ou seja, são produzidos mais lucros operacionais sem que seja preciso realizar mais investimentos. n O capital adicional é aplicado em projetos nos quais os retornos são superiores ao custo do capital. n O capital é afastado das operações em que os retornos atingidos são menores ao custo de oportunidade do investimento efetuado. Quando se pretende avaliar a organização, é preciso recorrer à extensão de monitoramento de dados e informações, que contempla todos os casos que ocorreram no ambiente empresarial, de essência econômica, financeira ou de produtividade, que estão acumuladas na contabilidade. A empresa que escolher a avaliação pelo método EVA passa a possuir um meio de comunicação extensivo entre os agentes internos e externos e um comprometimento maior da empresa com as ações que adicionam valor ao acionista. O que significa EBITDA? LAJIDA ou EBITDA, como também é denominada, corresponde a um método de análise empresarial, no entanto, se utilizado de modo isolado e sem métodos, não é satisfatório para a análise de uma organização. A sigla EBITDA corres- Controladoria avançada124 Controladoria Avançada_U4_C12.indd 124 29/06/2017 13:38:31 ponde a Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, ou seja, lucro antes dos juros, impostos sobre o lucro, depreciação e amortização. A partir da década de 1990, o EBITDA vem sendo cada vez mais usado no momento de avaliar uma empresa, pois esse método apresenta o potencial referente à geração de caixa de um negócio, mostrando a quantia de dinheiro gerado resultante dos ativos operacionais. É importante ressaltar, contudo, que o EBITDA não considera os gastos financeiros. O EBITDA representa um conceito que surgiu devido à grande quantidade de negociações entre as empresas, fusões, cisões, aquisições, entre outras, em diversos ramos, inclusive empresas estatais que são privatizadas, ocorridas nos últimos anos. EBITDA é um indicador que busca mensurar os ativos em longo prazo e o valor econômico agregado, podendo ainda ser usado como indicador facilitador dentro das expectativas financeiras da organização. Trata-se de um método utilizado para mensurar o desempenho das ações empresariais relativas a fluxo de caixa, a fim de auxiliar de modo prático no processo de medir, verificando a capacidade de geração de recursos dos ativos da organização. O plano de internacionalização das empresas por meio de aquisições fora do Brasil, deixou a situação mais complexa. Os métodos de contabilizar de- preciação, dívidas e impostos só podem ser equiparados dentro do mesmo país. Na economia globalizada, os mesmos números apresentam informações diferentes. A depreciação de ativos no Brasil é contabilizada dentro de um período de até dez anos, já nos Estados Unidos esse período é bem menor. O EBITDA não sofre reflexo por variáveis determinadas conforme cada país, como taxas de juros, normas de depreciação e especialmente, as diferenças entre leis tributárias. Esses fatores deixam mais complexas as projeções sobre o futuro da empresa. O EBITDA representa uma variável operacional e se modifica pouco, considerando um ano para outro e de um país para outro também. Por esse fator, corresponde a ummétodo de extrema utilidade quando uma empresa decide comparar-se com um concorrente ou ainda globalizar suas operações. Seu indicador possibilita utilizar o passado para presumir o futuro, o que é algo complexo na contabilidade. Pode-se conciliar as previsões futuras de fluxo de caixa com o resultado alcançado em exercícios passados. Foi devido a essa capacidade de análise que o EBITDA ganhou tanta importância nos últimos tempos. Cálculo do EBITDA A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) prevê na Instrução nº 527/2012 como as organizações devem efetuar o cálculo do EBITDA para fi ns de pu- 125EVA, MVA e EBITDA Controladoria Avançada_U4_C12.indd 125 29/06/2017 13:38:31 blicação. Essa instrução foi desenvolvida em função dos diversos métodos que estavam sendo utilizados no mercado para calcular este valor. Ela é válida para empresas de capital aberto. De acordo com Instrução CVM nº 527, arts. 1º a 10º, alguns aspectos devem ser observados para fins de cálculo do EBITDA (Comissão de Valores Mobiliários, 2012): • Art. 1º Esta Instrução rege a divulgação voluntária pelas companhias abertas de informações denominadas LAJIDA (EBITDA) – Lucro Antes dos Juros, Impostos sobre Renda incluindo Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Depreciação e Amortização e LAJIR (EBIT) – Lucro Antes dos Juros e Impostos sobre a Renda incluindo Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. • Art. 2º O cálculo do LAJIDA e do LAJIR deve ter como base os números apresentados nas demonstrações contábeis de propósito geral previstas no Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis. § 1º Não podem compor o cálculo do LAJIDA e do LAJIR divulgados ao mercado, valores que não constem das demonstrações contábeis referidas no caput, em especial da demonstração do resultado do exercício. § 2º A divulgação do cálculo do LAJIDA e do LAJIR deve ser acompanhada da conciliação dos valores constantes das demonstrações contábeis referidas no caput. • Art. 3º O cálculo do LAJIDA e do LAJIR não pode excluir quaisquer itens não recorrentes, não operacionais ou de operações descontinuadas e será obtido da seguinte forma: I – LAJIDA - resultado líquido do período, acrescido dos tributos sobre o lucro, das despesas financeiras líquidas das receitas financeiras e das depreciações, amortizações e exaustões; INSTRUÇÃO CVM Nº 527, DE 04 DE OUTUBRO DE 2012 II – LAJIR – resultado líquido do período, acrescido dos tributos sobre o lucro e das despesas financeiras líquidas das receitas financeiras. • Art. 4º A companhia pode optar por divulgar os valores do LAJIDA e do LAJIR excluindo os resultados líquidos vinculados às operações descontinuadas, como especificado no Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, e ajustado por outros itens que contribuam para a informação sobre o potencial de geração bruta de caixa. § 1º Os valores referidos no caput devem ser divulgados em conjunto com os valores calculados de acordo com o art. 3º desta Instrução. § 2º Os outros itens referidos no caput somente podem ser usados para ajuste quando constarem dos registros contábeis que serviram de base para a elaboração das demonstrações contábeis do período. § 3º A divulgação dos valores referidos no caput deve ser acompanhada da descrição de sua natureza, bem como da forma de cálculo e da respectiva justificativa para a inclusão do ajuste. Controladoria avançada126 Controladoria Avançada_U4_C12.indd 126 29/06/2017 13:38:31 127EVA, MVA e EBITDA • Art. 5º A divulgação prevista no art. 4º desta Instrução deve ser sempre identificada pelo termo “ajustado”. • Art. 6º Os administradores da companhia devem dispensar à divulgação das informações de natureza não contábil tratadas nesta Instrução o mesmo tratamento dado à divulgação das informações contábeis. • Art. 7º Toda a divulgação relativa ao LAJIDA ou LAJIR deve ser feita de forma consistente e comparável com a apresentação de períodos anteriores e, em caso de mudança, deve ser apresentada justificativa, bem como a descrição completa da mudança introduzida. • Art. 8º A divulgação dos valores do LAJIDA ou do LAJIR deve ser feita fora do conjunto completo de demonstrações contábeis previsto no pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis. • Art. 9º A divulgação do cálculo do LAJIDA ou do LAJIR, conforme previstos nos arts. 3º e 4º desta Instrução, devem ser objeto de verificação por parte do auditor independente da companhia nos termos da norma NBC TA 720 emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade. INSTRUÇÃO CVM Nº 527, DE 04 DE OUTUBRO DE 2012. • Art. 10 Esta instrução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos nas divulgações relativas ao LAJIDA e ao LAJIR efetuadas a partir de 1º de janeiro de 2013. O percentual adquirido por meio do EBITDA apresenta aos investidores de uma organização específica se ela foi competente ou, ainda, se conseguiu elevar a sua produtividade. O indicador é relevante porque apresenta o valor real de geração de caixa da organização, apontando a quantidade de dinheiro que é de fato gerado pela sua principal atividade. Assim, demonstra o total de recurso gerado por meio da atividade fim da empresa e se ele é satisfatório para investir, saldar os juros sobre capital de terceiros, pagar os tributos que são de responsabilidade da empresa e, também, remunerar os acionistas. Por esse motivo, nas publicações de informações de companhias abertas, normalmente encontramos o indicador EBITDA. Market Value Added (MVA) O MVA corresponde a um método de avaliação de desempenho econômico e de gestores, representando a diferença entre o valor de mercado da organização, ou seja, o quanto seria recebido com a sua venda e o capital aplicado pelo empreendedor. O MVA busca mensurar o valor acumulado de uma organização em todo o seu percurso de acordo com um período específi co. O MVA corresponde ao nível de eficácia da atuação dos gestores na administração dos recursos que eles possuem controle. Na ocorrência da organização evidenciar um MVA positivo, significa que os gestores agregaram valor ao negócio. No entanto, se o MVA for negativo, aponta que o capital aplicado está sendo consumido. O MVA representa, portanto, uma medida de desempenho corporativo acumulado. Demonstra como a empresa aplicou de forma eficiente o capital em um período passado e como estão suas expectativas de evolução e de investimentos futuros, pois demonstra as aplicações realizadas, os resultados e a expectativa do valor que será gerado. O MVA demonstra a expressão monetária, referente à evolução da riqueza dos que estão sob posse do capital, definido pela capacidade operacional da organização em gerar resultados elevados ao seu custo de oportunidade. Corresponde a uma avaliação futura, calculada com base na perspectiva do mercado referente à capacidade apresentada pelo empreendimento em gerar valor. Dessa forma, o MVA pode ser calculado pela diferença entre o valor de mercado da organização e o total de capital aplicado pelos acionistas e credores. O valor evidenciado pelo MVA está vinculado ao futuro potencial do EVA de uma organização, da mesma maneira que, quando o valor concedido às pers- pectivas dos credores e acionistas atinge o valor dos investimentos realizados, pode-se afirmar que há uma geração de riqueza, ou também MVA positivo. Entendendo melhor o Market Value Added O MVA é a diferença entre o valor de mercado da organização (considerando o capital próprio e também o de terceiros) e o capital total aplicado pela organização. Veja a fórmula utilizada: MVA = VALOR DE MERCADO – CAPITAL APLICADO Controladoria Avançada_U4_C12.indd 127 29/06/2017 13:38:31 Controladoria avançada128 O MVA contempla a riqueza em termos monetários. A fim de um melhor entendimento sobre o MVA, quando o EVA for positivo, em consequência o MVA será reduzido. Assim, as perspectivas futurasde EVA positivo, isto é, a evolução da riqueza dos acionistas, induz ao MVA positivo atual da organização. Há sete anos, uma organização aplicou R$ 200 milhões em outra empresa que possuía risco semelhante. Se o custo do capital próprio era de 15%, isso resultaria em uma probabilidade de renda de 15% ao ano, ou seja, no término dos sete anos, o investidor aguardaria ter R$ 200 × (1,15)7 = 532.004 milhões. Imagine que a empresa valia R$ 160 milhões conforme o mercado. Seria correto afirmar que após a situação apresentada houve geração de valor? A resposta é não, pois para remunerar o capital investido nesta empresa, ela deveria valer pelo menos R$ 200 milhões que é o valor investido. Portanto, considerando a fórmula do MVA, não contempla o custo de oportunidade do capital aplicado na organização De todo modo, o MVA é considerado um importante instrumento de medida de desempenho, desde que usado adequadamente. O gestor que o utilizar esse método deve ter bem claro o objetivo que pretende atingir, fazendo uso ou tomando suas decisões com o mesmo embasamento. A controladoria disponibiliza informações para a tomada de decisão, assim como o uso de um instrumento específico para a avaliação e acompanhamento (o MVA), especificando o quanto o seu uso pode ser benéfico. Não sendo tão vantajoso, é necessário verificar outras técnicas, que combinadas a ela poderão possibilitar opções que direcionem a decisões saudáveis para organização. Na escolha pelo método MVA, a organização estará também verificando a expectativa do mercado relacionado aos esforços efetuados pela organização. Entretanto, vale ressaltar que esses métodos de avaliação tendem a modificar a conduta da empresa, a direcionando para um aspecto sistêmico econômico, de modo que a fixação pela evolução empresarial desconsidere qualquer outro objetivo. Por meio da análise do controle empresarial, o modelo de gestão deve per- mitir situações apropriadas para que exista um ambiente propício à efetivação e à elaboração de sistemas e outros métodos de controle. A controladoria pode agir de modo sistêmico, tendo como atividade principal a comunicação de informações aos gestores na ocasião conveniente, em que estas forem solici- tadas e com alto grau de credibilidade, conforme é esperado. Controladoria Avançada_U4_C12.indd 128 29/06/2017 13:38:31 128EVA, MVA e EBITDA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS. Instrução CVM 527. Rio de Janeiro: CVM, 2012. Disponível em: <http://www.cvm.gov.br/legislacao/inst/inst527.html>. Acesso em: 02 jun. 2017. Leituras recomendadas BLATT, A. Análise de balanços: estrutura e avaliação das demonstrações financeiras e contábeis. São Paulo: Makron, 2001. CHING, H. Y.; MARQUES, F.; PRADO, L. Contabilidade e finanças para não especialistas. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. CREPALDI, S. A. Contabilidade gerencial: teoria e prática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. MARTELANC, R.; PASIN, R.; CAVALCANTE, F. Avaliação de empresas: um guia para fusões e aquisições e gestão de valor. São Paulo: Prentice Hall, 2005. NASCIMENTO, A. M.; REGINATO, L. Controladoria: um enfoque na eficácia organiza- cional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. PADOVEZE, C. L. Controladoria básica. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. Referência Controladoria Avançada_U4_C12.indd 130 29/06/2017 13:38:33 Controladoria avançada129 Página em branco