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Termo de Referência PSA - Piatã

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
INSTITUTO DE BIOLOGIA 
 
 
 
 
 
João Victor Cruz Correia 
 
 
 
 
TERMO DE REFERÊNCIA SIMPLIFICADO 
 
 
PROPOSTA DE POLÍTICA DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS 
AMBIENTAIS (PSA) DO MUNICÍPIO DE PIATÃ, BAHIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador - BA 
2021 
TERMO DE REFERÊNCIA SIMPLIFICADO DA PROPOSTA DE POLÍTICA 
MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS (PSA) DO 
MUNICÍPIO DE PIATÃ, BAHIA 
 
 
 
DISPOSIÇÕES GERAIS DA POLÍTICA MUNICIPAL DE 
PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS 
 
 
1. OBJETIVO GERAL E ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA POLÍTICA 
 
Art. 1º. Estabelecer a Política e o Programa Municipal de Pagamento 
por Serviços Ambientais (PSA) para o Município de Piatã, Bahia. 
 
 
2. DEFINIÇÕES 
Art. 2º. Para os fins desta Lei, consideram-se: 
 
I - Agroecologia: ciência que estabelece as bases para a construção de 
estilos de agriculturas sustentáveis e de estratégias de desenvolvimento 
rural sustentável. 
 
II - Alíquota: percentual ou um valor fixo aplicado sobre uma quantia de 
dinheiro na hora de calcular diversos tipos de impostos; 
 
III - CEFIR - Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais: programa que 
apoia a implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no estado da 
Bahia (Lei Estadual Nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006). 
 
IV - Comodato: é ação acordada entre as partes, podendo ser firmada por 
meio de contrato, em que ocorre o empréstimo gratuito de bens não 
fungíveis (que não podem ser substituídos por outro bem de mesma 
espécie), cabendo ao comodatário (quem recebe) a devolução do bem no 
prazo combinado e nas mesmas condições que recebeu. 
 
V - Conservação: manejo do uso humano da natureza, compreendendo a 
preservação, a manutenção, a utilização sustentável, a restauração e a 
recuperação do ambiente natural, para que possa produzir o maior 
benefício, em bases sustentáveis, às atuais gerações, mantendo seu 
potencial de satisfazer às necessidades e aspirações das gerações futuras 
e garantindo a sobrevivência dos seres vivos; 
VI - Corredores ecológicos: porções de ecossistemas naturais ou 
seminaturais, que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimento 
da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas 
degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam para 
sua sobrevivência áreas com extensão maior do que aquela das unidades 
individuais; 
 
VII - Desertificação: a degradação da terra, nas zonas áridas, semiáridas e 
subúmidas secas, resultantes de vários fatores e vetores, incluindo as 
variações climáticas e as atividades humanas; 
 
VIII - Diversidade biológica ou biodiversidade: a variabilidade de 
organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os 
ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os 
complexos ecológicos de que fazem parte. Compreende ainda a 
diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas. 
 
IX - Ecossistema: complexo dinâmico de condições, leis, influências e 
interações de ordem física, química e biológica que se sucedem entre os 
fatores bióticos e abióticos que existem em um espaço territorial definido e 
que interagem como unidade funcional; 
 
X - Manejo: todo e qualquer procedimento que vise assegurar a 
conservação da diversidade biológica e dos ecossistemas; 
 
XI - Pagador de serviços ambientais: poder público, organização da 
sociedade civil ou agente privado, pessoa física ou jurídica, de âmbito 
nacional ou internacional, que provê o pagamento dos serviços ambientais. 
 
XII - Pagamento por serviços ambientais: transação de natureza voluntária, 
mediante a qual um pagador de serviços ambientais transfere a um 
provedor desses serviços recursos financeiros ou outra forma de 
remuneração, nas condições acertadas, respeitadas as disposições legais 
e regulamentares pertinentes; 
 
XIII - Patrimônio genético: informação de origem genética de espécies 
vegetais, animais, microbianas ou espécies de outra natureza, incluindo 
substâncias oriundas do metabolismo destes seres vivos; 
 
XIV - Povos e Comunidades Tradicionais: grupos culturalmente 
diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas 
próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos 
naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, 
ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas 
gerados e transmitidos pela tradição; 
 
XV - Preservação: conjunto de métodos, procedimentos e políticas que 
visem a proteção a longo prazo das espécies, habitats e ecossistemas, 
além da manutenção dos processos ecológicos, prevenindo a simplificação 
dos sistemas naturais. 
 
XVI - Provedor de serviços ambientais: pessoa física ou jurídica, de direito 
público ou privado, ou grupo familiar ou comunitário que, preenchidos os 
critérios de elegibilidade, mantém, recupera ou melhora as condições 
ambientais dos ecossistemas. 
 
XVII - Recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população 
silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser 
diferente de sua condição original; 
 
XVIII - Restauração: restituição de um ecossistema ou de uma população 
silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original; 
 
XIX - Serviços ambientais: ações humanas de conservação e recuperação 
dos ambientes naturais ou agroecossistemas e, por consequência, dos 
serviços ecossistêmicos. 
 
XX - Serviços ecossistêmicos: benefícios relevantes para a sociedade 
gerados pelos ecossistemas, em termos de manutenção, recuperação ou 
melhoria das condições ambientais, nas seguintes modalidades: 
 
a) serviços de provisão: os que fornecem bens ou produtos ambientais 
utilizados pelo ser humano para consumo ou comercialização, tais como 
água, alimentos, madeira, fibras e extratos, entre outros; 
 
b) serviços de suporte: os que mantêm a perenidade da vida na Terra, tais 
como a ciclagem de nutrientes, a decomposição de resíduos, a produção, 
a manutenção ou a renovação da fertilidade do solo, a polinização, a 
dispersão de sementes, o controle de populações de potenciais pragas e 
de vetores potenciais de doenças humanas, a proteção contra a radiação 
solar ultravioleta e a manutenção da biodiversidade e do patrimônio 
genético; 
 
c) serviços de regulação: os que concorrem para a manutenção da 
estabilidade dos processos ecossistêmicos, tais como o sequestro de 
carbono, a purificação do ar, a moderação de eventos climáticos extremos, 
a manutenção do equilíbrio do ciclo hidrológico, a minimização de 
enchentes e secas e o controle dos processos críticos de erosão e de 
deslizamento de encostas; 
 
d) serviços culturais: os que constituem benefícios não materiais providos 
pelos ecossistemas, por meio da recreação, do turismo, da identidade 
cultural, de experiências espirituais e estéticas e do desenvolvimento 
intelectual, entre outros. 
DA POLÍTICA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS 
 
 
1. PRINCÍPIOS 
 
Art. 3º. Será assegurado o estímulo e a recompensa de todo aquele que, 
em virtude de suas práticas de manejo, recuperar, manter ou incrementar a 
produção de um serviço ecossistêmico. Desse modo, tem-se como 
norteadores legislativos as Políticas Nacionais (Lei Federal nº 14.119, de 
13/01/21) e estadual (Lei Estadual 13.223, de 12/01/15) de PSA 
acompanhados da análise dos elementos reguladores desta prática, a 
saber: transação voluntária, que resulta na transferência de um incentivo 
positivo condicional à recuperação, manutenção ou melhora na provisão 
de um serviço ecossistêmico. Ratificam-se aqui, portanto, os seguintes 
princípios: 
I - do provedor-recebedor; 
II - do poluidor-pagador; 
III - do usuário-pagador; 
IV - da responsabilidade intra e intergeracional; 
V - da proporcionalidade e equidade; 
VI - da eficiência e transparência da Administração Pública; 
VII - das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, na proteção dos 
ecossistemase dos serviços por eles fornecidos; 
VIII - do respeito aos valores das comunidades tradicionais do município 
de Piatã. 
 
2. OBJETIVOS 
 
Art. 4º. São objetivos da Política Municipal de Pagamento por Serviços 
Ambientais: 
 
I - conduzir a ação do poder público, das organizações da sociedade civil e 
dos agentes privados quanto ao pagamento por serviços ambientais, a fim 
de recuperar ou melhorar os serviços ecossistêmicos em todo o município 
de Piatã; 
II - incitar a conservação e preservação dos ecossistemas, da 
biodiversidade, do patrimônio genético e dos recursos hídricos e promover 
o desenvolvimento sustentável, a partir da valorização econômica, social e 
cultural dos serviços ecossistêmicos; 
III - promover a normatização do uso dos recursos naturais com o intuito de 
atenuar os impactos oriundos da exploração antrópica destes; 
IV - reconhecer e recompensar iniciativas que suscitem na preservação, 
recuperação e/ou melhoria dos serviços ecossistêmicos, através de 
retribuição monetária, prestação de serviços ou outra forma de 
recompensa; 
V - incentivar o desenvolvimento e aplicação de projetos privados 
voluntários de provimento e pagamento por serviços ambientais elaborados 
por empresas privadas, de interesse público ou de OSCIP (Organização da 
Sociedade Civil de Interesse Público); 
VI- assegurar a transparência das informações acerca da prestação de 
serviços ambientais através de mecanismos de gestão de dados e 
viabilizar a participação da sociedade civil; 
VII- favorecer a continuidade do sustento econômico das comunidades 
tradicionais e garantir sua permanência em seus territórios. 
 
 
3. DIRETRIZES 
 
Art. 5º. São diretrizes da Política Municipal de Pagamento por Serviços 
Ambientais: 
 
I - a observância e acatamento aos princípios e objetivos acima citados; 
II - o entendimento de que a preservação, a recuperação e a melhoria dos 
serviços ecossistêmicos são favoráveis às condições de vida, moradia e 
trabalho da população; 
III - alinhar o pagamento por serviços ambientais a outras políticas a fim de 
propiciar o bom desenvolvimento social, ambiental, econômico e cultural da 
sociedade em zona rural e urbana; 
IV - o pagamento por serviços ambientais integrará os instrumentos de 
comando e controle voltados à preservação ambiental; 
V - o reconhecimento dos setores público, privado, OSCIP, e demais 
instituições como financiadores e intendentes de propostas e projetos de 
pagamento por serviços ambientais; 
VI - a observância dos imóveis rurais e urbanos às legislações ambientais; 
VII - o desenvolvimento de técnicas e sistemas de monitoramento e de 
certificação dos serviços ambientais prestados, bem como seu 
aperfeiçoamento; 
VIII - a garantia de paridade e equilíbrio no tocante ao pagamento por 
serviços ambientais prestados. 
 
 
DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA MUNICIPAL DE PAGAMENTO 
POR SERVIÇOS AMBIENTAIS 
 
 
1. INSTRUMENTOS DA POLÍTICA DE PSA 
 
Art. 6º. São instrumentos da Política de Pagamento por Serviços 
Ambientais do município de Piatã: 
 
I - Programa Municipal de Pagamento por Serviços Ambientais; 
II - Projetos privados de pagamento por serviços ambientais 
desenvolvidos no município; 
III - Mecanismos de valoração econômica ecológica dos serviços 
ambientais e ecossistêmicos; 
IV - Captação, gestão e transferência de recursos, monetários ou não, 
de natureza pública ou privada, para pagamento por serviços 
ambientais; 
V - Incentivos econômicos para a preservação de vegetação nativa, do 
patrimônio arqueológico, histórico e cultural, restauração florestal, 
proteção das nascentes, recuperação de áreas degradadas e áreas 
passíveis de incêndio, e demais serviços de suporte, de regulação ou 
culturais, por meio das modalidades: 
a) Pagamento em dinheiro; 
b) Selos, certificações e premiações; 
c) Assistência técnica e extensão rural; 
d) Fornecimento de insumos e mão de obra. 
e) Fornecimento de sementes e mudas de espécies nativas do 
município; 
VI - Incentivos fiscais para o desenvolvimento de atividades 
relacionadas ao Programa Municipal de Pagamento por Serviços 
Ambientais; 
VII - Assistência técnica e capacitação voltadas à promoção de serviços 
ambientais; 
VIII - Inventário de áreas potenciais para a implantação de projetos de 
pagamento por serviços ambientais; 
IX - Cadastro Municipal de Pagamento por Serviços Ambientais. 
X - Plano de Monitoramento e Verificação dos projetos de pagamento 
por serviços ambientais e da Política Municipal de Pagamento por 
Serviços Ambientais PSA; 
XI - Sistema de Informação da Política Municipal de Pagamento por 
Serviços Ambientais; 
XII - Vínculos com instituições de pesquisa e desenvolvimento 
relacionados aos objetivos desta Lei. 
Parágrafo único: Os incentivos fiscais a que se refere o inciso VI deste 
artigo poderão abranger, dentre outros, isenção de tributos, redução de 
alíquota, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, 
anistia, repasse de valores recolhidos por meio do Imposto sobre 
Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de 
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação 
ICMS, e serão objeto de norma específica. 
 
DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PAGAMENTO 
POR SERVIÇOS AMBIENTAIS 
 
1. PROGRAMA MUNICIPAL DE PSA 
 
Art. 7º. Fica criado o Programa Municipal de Pagamento por Serviços 
Ambientais de Piatã (PMPSA-Piatã), com o objetivo de implementar o 
pagamento por serviços ambientais pelo município. 
 
§ 1° Para atendimento ao que consta no caput, serão consideradas as 
ações de preservação, conservação, recuperação, restauração e/ou de 
melhoria dos ecossistemas que geram serviços ecossistêmicos, de 
cobertura vegetal nas áreas prioritárias para a conservação, de combate 
à fragmentação de habitats, de formação de corredores ecológicos e de 
conservação dos recursos hídricos, da paisagem cênica, histórica e 
arqueológica. 
 
§ 2º As ações para o pagamento por serviços ambientais previstas no 
PMPSA-Piatã não impedem a identificação de outras, com novos 
potenciais provedores. 
 
§ 3º Para a contratação do pagamento por serviços ambientais no 
âmbito do PMPSA-Piatã, observada a importância ecológica da área, 
serão priorizados provedores que se enquadrem como comunidades 
tradicionais, povos quilombolas, povos indígenas, agricultores familiares, 
empreendedores familiares rurais, definidos nos termos da Lei nº 
11.326, de 24 de julho de 2006, e/ou os serviços que sejam 
desenvolvidos em áreas prioritárias. 
 
§ 4º Na execução do PMPSA-Piatã, respeitadas as prioridades acima 
definidas, o órgão gestor dará preferência à realização de parcerias com 
cooperativas, associações civis e outras formas associativas que 
permitam dar escala às ações a serem implementadas. 
 
§ 5º São requisitos gerais para a participação no PMPSA-Piatã: 
 
I- Enquadramento em, pelo menos, uma das ações definidas para o 
Programa; 
 
II- Comprovação do uso ou ocupação regular do imóvel a ser 
contemplado no âmbito do PMPSA-Piatã por meio de inscrição no 
Cadastro Estadual Florestal de Imóveis Rurais (CEFIR); 
 
III- Estar de acordo com o uso e ocupação do solo previsto no código 
florestal brasileiro Lei 12.651/2012, de 25 de maio de 2012; 
 
IV- Formalização de instrumento contratual específico; 
VI - Outros estabelecidos em regulamento. 
§ 6º Para efeitos do PMPSA-Piatã, não serão enquadradas como áreas 
aptas ao PSA aquelas que se encontram localizadas em áreas de 
preservação permanentes e/ou reserva legal conforme previsto no 
código florestal Lei 12.651/2012, de 25 de maio de 2012, à exceção de 
áreas que demandem ações de recuperação e/ou restauração, com 
preferência para aquelas localizadas em bacias hidrográficas 
consideradas críticas para o abastecimento público de água, definidas 
pelo órgão competente, ou em áreas prioritárias para conservação da 
diversidade biológica em processo de desertificação avançada.§ 7º Serão considerados potenciais provedores a pessoa física ou 
jurídica que se enquadre nos critérios de elegibilidade no caput 5 do 
artigo 7º desta lei, tais como: comunidades tradicionais, povos 
quilombolas, povos indígenas, agricultores familiares, empreendedores 
familiares rurais, cooperativas, associações civis. 
 
§ 8º Os requisitos específicos de participação no PMPSA-Piatã, bem 
como as condições para a sua implantação, monitoramento e avaliação 
serão definidos em Regulamento, atendidas as disponibilidades 
orçamentárias. 
 
Art. 8º Podem ser objeto do PMPSA-Piatã: 
I - áreas cobertas com vegetação nativa; 
 
II - áreas sujeitas a restauração ecossistêmica, a recuperação da 
cobertura vegetal nativa ou a plantio agroflorestal; 
 
III - unidades de conservação de proteção integral, reservas extrativistas 
e reservas de desenvolvimento sustentável, nos termos da Lei nº 9.985, 
de 18 de julho de 2000; 
 
IV - territórios quilombolas, indígenas, e outras áreas legitimamente 
ocupadas por populações tradicionais, mediante consulta prévia, nos 
termos da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho 
(OIT) sobre Povos Indígenas e Tribais; 
 
V - áreas que integrem patrimônio arqueológico, histórico e cultural; 
 
VI - paisagens de grande beleza cênica, prioritariamente em áreas 
especiais de interesse turístico; 
 
VIII - nascentes degradadas, assoreadas, com perda total ou parcial de 
vegetação nativa e/ou que contenham águas contaminadas por esgoto, 
agrotóxicos, resíduos químicos e/ou outros poluentes; 
 
IX - áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade, assim 
definidas por ato do poder público. 
 
Parágrafo único: Os recursos decorrentes do pagamento por serviços 
ambientais pela conservação de vegetação nativa em terras quilombolas 
e indígenas serão aplicados em conformidade com os planos de gestão 
territorial e ambiental de terras quilombolas e indígenas, ou documentos 
equivalentes, elaborados pelos povos que vivem em cada terra. 
 
Art. 9º. É vedada a aplicação de recursos públicos para pagamento por 
serviços ambientais: 
 
I - a pessoas físicas e jurídicas inadimplentes em relação a termo de 
ajustamento de conduta ou de compromisso firmado com os órgãos 
competentes com base nas Leis n os 7.347, de 24 de julho de 1985, e 
12.651, de 25 de maio de 2012; 
 
II - referente a áreas embargadas pelos órgãos do Sisnama, conforme 
disposições da Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012. 
 
Art. 10º. O PMSA-Piatã é constituído pelos seguintes subprogramas, 
sem prejuízo de outros a serem definidos em Regulamento: 
I - Subprograma de Captura e Sequestro de Carbono SCSC; 
II - Subprograma de Serviços Hidrológicos SSH; 
III - Subprograma de Serviços da Biodiversidade SSB; 
IV - Subprograma de Serviços de Beleza Cênica; 
V - Subprograma de Serviços Arqueológicos, Históricos e Culturais; 
VI - Subprograma de incentivo à Agroecologia e outras práticas de 
agricultura sustentável; 
VII - Subprograma de Serviços de fortalecimento das comunidades 
tradicionais; 
VIII - Subprogramas de Serviços de contenção e prevenção a incêndios 
florestais; 
Art. 11º. As metodologias para a valoração e precificação dos serviços 
ambientais, objeto deste programa, assim como as fórmulas de cálculo 
dos valores monetários a serem pagos pelo município de Piatã aos 
beneficiários do Programa, serão elaboradas pela Secretaria Municipal 
de Meio Ambiente e Turismo, conforme definido em Regulamento. 
 
Art. 12º. Ficam isentos do ISS os serviços diretamente relacionados ao 
PMPSA-Piatã ou a projetos privados de pagamento por serviços 
ambientais reconhecidos pelo poder público municipal e executados no 
município de Piatã, tais como: 
 
I- A produção de sementes e mudas de espécies nativas; 
II- O plantio de espécies nativas em imóveis rurais e/ou em nascentes 
beneficiados pelo PMPSA-Piatã ou por projetos privados de pagamento 
por serviços ambientais reconhecidos pelo poder público municipal e 
executados no âmbito de seu território; 
III- Produtos agroecológicos ou demais atividades desenvolvidas em 
alinhamento às boas práticas produtivas associadas à conservação e 
preservação ambiental; 
§1º O sujeito passivo do imposto deverá comprovar que o serviço está 
diretamente relacionado ao PMPSA-Piatã ou por projetos privados de 
pagamento por serviços ambientais reconhecidos pelo poder público 
municipal e executados no município de Piatã. 
 
§2º O contribuinte ou o responsável pelo recolhimento sujeito passivo do 
imposto deverá informar no documento fiscal emitido ou no documento 
de arrecadação respectivo o valor total do serviço, o valor do tributo 
dispensado, calculado pela aplicação da alíquota do imposto que 
incidiria sobre a operação e, ainda, o valor recebido ou devido em 
consequência da prestação do serviço. 
Art. 13º. Ao município fica responsável a condição de auxiliar na 
implementação do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais 
(PMPSA-Piatã), através de: 
 
I - Estímulo à divulgação do PMPSA-Piatã nos diversos veículos de 
comunicação; 
 
II - Propostas de atividades, áreas de interesse e práticas a serem 
beneficiadas pelo PMPSA-Piatã, de acordo com a realidade social, 
ambiental e econômica do município; 
 
III - Auxílio na identificação de áreas prioritárias; 
 
IV - Estímulo a potenciais interessados em participar das atividades 
relacionadas aos objetivos desta Lei. 
 
Art. 14º. O processo de monitoramento e avaliação Programa de 
Pagamento por Serviços Ambientais (PMPSA-Piatã) será realizado pelo 
órgão executor do programa no município através de um plano de 
monitoramento específico para cada atividade que se enquadre no 
programa. O Plano de Monitoramento e avaliação deverá conter, 
minimamente: 
 
I - Definição processual do local que delineie as relações de causa e 
efeito ocorridas dentro do ambiente, bem como a identificação das 
características específicas a serem monitoradas; 
 
II - Seleção dos locais de monitoramento através de técnicas de 
amostragem aleatória estratificada que deverão refletir a distribuição 
geral da área, além de assegurar o monitoramento suficientemente 
abrangente; 
 
III - Estabelecimento de indicadores que sejam mensuráveis e 
confiáveis; 
 
IV - Definição da frequência, do tempo, da metodologia e dos custos 
inerentes ao monitoramento e avaliação. 
 
Art. 15º. O regulamento definirá as cláusulas essenciais para cada tipo 
de contrato de pagamento por serviços ambientais, consideradas 
obrigatórias aquelas relativas: 
I - aos direitos e às obrigações do provedor, incluídas as ações de 
manutenção, de recuperação e de melhoria ambiental do ecossistema 
por ele assumidas e os critérios e os indicadores da qualidade dos 
serviços ambientais prestados; 
II - aos direitos e às obrigações do pagador, incluídos as formas, as 
condições e os prazos de realização da fiscalização e do monitoramento; 
III - às condições de acesso, pelo poder público, à área objeto do 
contrato e aos dados relativos às ações de manutenção, de recuperação 
e de melhoria ambiental assumidas pelo provedor, em condições 
previamente pactuadas e respeitados os limites do sigilo legal ou 
constitucionalmente previsto. 
§1º. No caso de propriedades rurais, o contrato pode ser vinculado ao 
imóvel por meio da instituição de servidão ambiental. 
 
§2º. É de responsabilidade do Município a inserção do contrato de 
pagamento por serviços ambientais também no Sistema de Informação 
da Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais, de modo a 
fortalecer o Cadastro Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais. 
 
§3º Os contratos de pagamento por serviços ambientais, que envolvam 
recursos públicos ou que sejam objeto dos incentivos tributários, estarão 
sujeitos à fiscalização pelos órgãos competentes do poder público. 
 
§4º Os serviços ambientais prestados podem ser submetidos à 
validação ou à certificação por entidade técnico-científicaindependente, 
na forma do regulamento. 
 
 
2. ASPECTOS ECONÔMICOS-FINANCEIROS 
 
Art. 16º São modalidades de pagamento por serviços ambientais, entre 
outras: 
I - pagamento direto, monetário ou não monetário; 
II - prestação de melhorias sociais a comunidades rurais e urbanas; 
III - compensação vinculada a certificado de redução de emissões por 
desmatamento e degradação; 
IV - títulos verdes (green bonds); 
V - comodato; 
VI - Cota de Reserva Ambiental (CRA), instituída pela Lei nº 12.651, de 
25 de maio de 2012. 
 
§ 1º Outras modalidades de pagamento por serviços ambientais 
poderão ser estabelecidas por atos normativos do órgão gestor do 
PMPSA-Piatã. 
 
§ 2º As modalidades de pagamento deverão ser previamente pactuadas 
entre pagadores e provedores de serviços ambientais. 
 
Art. 17º. Fica instituído o Fundo Municipal de Pagamento por Serviços 
Ambientais (FMPSA-Piatã), de natureza contábil, com a finalidade de 
financiar as ações do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais, 
dentro dos critérios estabelecidos nesta Lei e em seu Regulamento com 
recursos advindos de: 
I - recursos oriundos do Fundo Municipal de Meio Ambiente; 
II - destinação de recursos de fontes próprias do tesouro municipal; 
III - os recursos provenientes de acordos, convênios, contratos ou 
consórcios; 
IV - Recursos advindos de compensações ambientais; 
V - Editais de órgãos externos, públicos ou privados. 
VI - Doações de pessoas física ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras; 
VII - Convênios com OSCIP, consórcios, cooperativas, associações e 
outras entidades destinadas a fins ambientais; 
VIII - Recursos provenientes de acordos bilaterais ou multilaterais sobre 
o clima, meio ambiente, recursos hídricos, dentre outros. 
 
§ 1º As receitas oriundas da cobrança pelo uso dos recursos hídricos de 
que trata a Lei nº 9.433, de 8 dejaneiro de 1997, poderão ser destinadas 
a ações de pagamento por serviços ambientais que promovam a 
conservação e a melhoria da quantidade e da qualidade dos recursos 
hídricos e deverão ser aplicadas conforme decisão do comitê da bacia 
hidrográfica. 
 
§ 2º A utilização dos recursos que irão financiar as ações do Programa 
será orientada com base no plano de aplicação de recursos, devendo 
este compatibilizar os recursos disponíveis com o número de 
beneficiários e os respectivos serviços prestados, tendo como princípios 
a publicidade, a isonomia e a impessoalidade. 
 
Art. 18º. Os recursos auferidos como previsto nesta lei poderão ser 
utilizados pelo órgão executor do PMPSA-Piatã para: 
I - a elaboração das metodologias para valoração econômica ecológica 
dos serviços ambientais e ecossistêmicos, assim como para estabelecer 
as fórmulas de cálculo dos valores monetários; 
II - a execução das funções de monitoramento e verificação dos serviços 
ambientais e ecossistêmicos do PMPSA-Piatã; 
III - capacitação técnica dos contribuintes em vistas da execução do 
programa; 
IV - construção e melhoria do Sistema de Informação; 
V - subsídio para as pesquisas a respeito da implantação, coordenação 
e execução da Política; 
VI - subsídio para realizar levantamento de áreas prioritárias; 
VII - outras ações a serem definidas em Regulamento. 
Parágrafo único: Fica definido como 10% o percentual máximo para os 
custos de transação. 
 
3. TRANSPARÊNCIA E COMUNICAÇÃO 
 
Art. 19º. Visando estabelecer mecanismos para garantir a transparência 
da administração pública em face da aplicabilidade dos recursos 
destinados ao Programa de Pagamentos por Serviços Ambientais e a 
necessidade de ampla divulgação, as ações serão divulgadas por meio 
de: 
 
I - Sistema de Informação Municipal de Pagamentos por Serviços 
Ambientais, o qual deverá estar vinculado ao Sistema de Informação de 
Política Estadual de Pagamento por Serviços Ambientais, visando 
integrar o Cadastro Nacional; 
II - Diário Oficial do Município; 
III - Veículos de comunicação locais. 
Art. 20º. O PMPSA-Piatã contará com um órgão colegiado, vinculado à 
Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Turismo. 
 
 
 
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ARRANJO INSTITUCIONAL 
DA POLÍTICA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS 
AMBIENTAIS 
 
1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ARRANJO INSTITUCIONAL 
 
Art. 21º. O Programa Municipal de Pagamento por serviços ambientais 
será gerido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo 
juntamente com o órgão colegiado do PMPSA-Piatã, que terá a função 
de acompanhar a implementação e propor aperfeiçoamentos ao 
PMPSA-Piatã, bem como avaliar o cumprimento das metas 
estabelecidas nos projetos. 
 
Parágrafo Único: Para efetividade do programa, a administração 
pública poderá se valer de: 
 
I - Parcerias Público-Privadas; 
II - Convênios de Cooperação técnica com instituições de ensino; 
III - Convênio com entidades de assistência técnica; 
IV - Contratos temporários e/ou continuados para assistência técnica e 
educação ambiental; 
 
Art. 22º. Fica criado o órgão colegiado, com atribuição de: 
 
I - Propor questões prioritárias e critérios de aplicação dos recursos do 
PMPSA-Piatã; 
 
II - Monitorar todas as conformidades dos investimentos realizados pelo 
PMPSA-Piatã com os objetivos e as diretrizes do próprio, bem como 
propor os ajustes necessários à implementação do Programa; 
 
III - Avaliar, a cada 4 (quatro) anos, o PMPSA-Piatã e sugerir as 
adequações e intervenções necessárias ao Programa; 
 
IV - Manifestar-se, anualmente, sobre o plano de aplicação de recursos 
do PMPSA-Piatã e sobre os critérios de métrica de valoração, de 
validação, de monitoramento, de verificação e de certificação dos 
serviços ambientais utilizados pelos órgãos competentes. 
 
§1º. O órgão colegiado será composto, de forma paritária, por 
representantes do poder público, do setor produtivo e da sociedade civil. 
 
§2º. A participação no órgão colegiado é considerada de relevante 
interesse público e não será remunerada. 
 
§3º. O regulamento definirá a composição da presidência, do colegiado, 
e os representantes do setor produtivo e da sociedade civil deverão ser 
escolhidos entre seus pares, por meio de processo eletivo. 
 
§4º. Comporão o colegiado as organizações da sociedade civil que 
trabalham em prol da defesa do meio ambiente, bem como as que 
representam provedores de serviços ambientais, como povos 
quilombolas, comunidades tradicionais, agricultores familiares e 
empreendedores familiares rurais. 
 
§5º. Demais especificidades do órgão colegiado do PMPSA-Piatã 
constará em regulamento específico. 
 
 
 
 
DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
1. DISPOSIÇÕES FINAIS 
Art. 23º. As atividades de manutenção das Áreas de Preservação 
Permanente, de Reserva Legal e de Uso Restrito são elegíveis para 
pagamentos ou incentivos por serviços ambientais, desde que 
configurem adicionalidade ao serviço ambiental provido. 
Art. 24º. As obrigações de contratos de pagamento por serviços 
ambientais, quando se referirem à conservação ou restauração da 
vegetação nativa em imóveis particulares, ou mesmo à adoção ou 
manutenção de determinadas práticas agrícolas têm natureza propter 
rem e devem ser cumpridas pelo adquirente do imóvel nas condições 
estabelecidas contratualmente. 
Art. 25º Para o cumprimento do disposto nesta Lei, o Município poderá 
firmar convênios com União, Estados, com o Distrito Federal, com outros 
municípios e com entidades de direito público, bem como termos de 
parceria com entidades qualificadas como organizações da sociedade 
civil de interesse público, nos termos da Lei nº 9.790, de 23 de março de 
1999. 
Art. 26º. Fica a cargo do poder executivo municipal editar o 
Regulamento contendo as especificações que se façam necessárias 
para a aplicação desta Lei. 
Art. 27º. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação. 
	TERMO DE REFERÊNCIA SIMPLIFICADO DA PROPOSTA DE POLÍTICA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS (PSA) DO MUNICÍPIO DE PIATÃ, BAHIA
	1. OBJETIVO GERALE ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA POLÍTICA
	2. DEFINIÇÕES
	DA POLÍTICA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS
	2. OBJETIVOS
	3. DIRETRIZES
	DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS
	DO PROGRAMA MUNICIPAL DE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS
	2. ASPECTOS ECONÔMICOS-FINANCEIROS
	3. TRANSPARÊNCIA E COMUNICAÇÃO
	1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E ARRANJO INSTITUCIONAL
	DISPOSIÇÕES FINAIS

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